quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lição 9 - 1º Trim. 2014 - Jovens e Adultos.

LIÇÃO 09
UM LUGAR DE ADORAÇÃO
A DEUS NO DESERTO

02 de março de 2014
Professor Alberto

TEXTO ÁUREO

 “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8)

VERDADE PRÁTICA


Deus deseja habitar entre nós, para que Ele seja o nosso Deus e para que nos sejamos o seu povo.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“E me farão um santuário, e habitarei no meio deles” (Êx 25.8)
 
Nosso texto áureo está inserido no capítulo 25.1-9 de Êxodo, quando o SENHOR ordena ao povo trazer ofertas para a edificação do tabernáculo. Todas as orientações a respeito do Tabernáculo estão descritas nos capítulos 25 a 27 de Êxodo.
Moisés subiu no Monte Horebe e recebeu do SENHOR as orientações a respeito do Tabernáculo, ele ficou quarenta dias e quarenta noites sendo orientado pelo SENHOR a respeito de várias ordenanças entre elas a construção do Tabernáculo (Êx 24.18).
Portanto, o Tabernáculo ou Santuário, foi uma ordenança do próprio Deus, de acordo com sua orientação ele deveria ser construído (Êx 25.9,40; 26.30; 27.8), toda a sua área seria sagrada e consagrada ao SENHOR, e a Sua divina presença estaria no meio dos filhos de Israel.
A palavra tabernáculo deriva da palavra latina tabernaculum, que é diminutivo de taberna, um barraco, e refere-se a uma moradia transitória, como uma barraca. Na língua hebraica é Mishkan, uma residência, local de moradia, usado cerca de 140 vezes no Antigo Testamento, no hebraico há também outras palavras para tabernáculo.
O tabernáculo era uma tenda portátil que o povo de Israel carregou no deserto por quarenta anos e após a conquista de Canaã até a construção do primeiro Templo edificado pelo rei Salomão, possivelmente durante 500 anos (1450 a 950 a.C.).
De acordo com a história bíblica houve três tabernáculos, um sucedendo ao outro, sendo os dois seguintes, como local para a Arca da Aliança. O primeiro tabernáculo foi um santuário provisional, ele foi edificado após o terrível incidente da apostasia israelense com a construção do bezerro de ouro (Êx 33.7), era chamada de tenda da congregação, não se fazia nenhuma cerimônia de sacrifícios, mas era um local onde se buscava ao SENHOR: “E tomou Moisés a tenda, e a estendeu para si fora do arraial, desviada longe do arraial, e chamou-lhe a tenda da congregação. E aconteceu que todo aquele que buscava o Senhor saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial”.
O segundo tabernáculo foi o tabernáculo sinaítico, foi edificado de acordo com as instruções dadas por Deus (Êx 25.9,40; 26.30; 27.8).
O terceiro tabernáculo foi o tabernáculo provisional edificado por Davi quando tirou a Arca da Aliança da Casa de Obede-Edom, ele foi edificado em Jerusalém como o predecessor do Templo de Deus em Jerusalém (2 Sm 6.12).
Claro que o Tabernáculo sinaítico permaneceu como altar de adoração e sacrifícios ao SENHOR, a Bíblia faz menção dele em Siló no período dos juízes, período em que Elí, julgava Israel : “Enviou, pois, o povo a Siló, e trouxeram de lá a arca da aliança do Senhor dos Exércitos, que habita entre os querubins; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca da aliança de Deus” (1 Sm 4.4), o tabernáculo ficou sem a Arca da Aliança com a derrota de Israel para os filisteus por volta de 1050 a.C. (1 Sm 4). Parece que o tabernáculo saiu de Siló e foi montado em Mizpá  durante o período do último líder a jugar a Israel, o profeta Samuel: “Disse mais Samuel: Congregai a todo o Israel em Mizpá; e orarei por vós ao Senhor. E congregaram-se em Mizpá, e tiraram água, e a derramaram perante o Senhor, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o Senhor. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mizpá”.
No início da fulga de Davi da corte do rei Saul, parece que o tabernáculo havia se movida para Nobe: “Então veio Davi a Nobe, ao sacerdote Aimeleque; e Aimeleque, tremendo, saiu ao encontro de Davi, e disse-lhe: Por que vens só, e ninguém contigo? E disse Davi ao sacerdote Aimeleque: O rei me encomendou um negócio, e me disse: Ninguém saiba deste negócio, pelo qual eu te enviei, e o qual te ordenei; quanto aos moços, apontei-lhes tal e tal lugar. Agora, pois, que tens à mão? Dá-me cinco pães na minha mão, ou o que se achar. E, respondendo o sacerdote a Davi, disse: Não tenho pão comum à mão; há, porém, pão sagrado, se ao menos os moços se abstiveram das mulheres. E respondeu Davi ao sacerdote, e lhe disse: As mulheres, na verdade, se nos vedaram desde ontem e anteontem; quando eu saí, os vasos dos moços eram santos; e de algum modo é pão comum, sendo que hoje santifica-se outro no vaso. Então o sacerdote lhe deu o pão sagrado, porquanto não havia ali outro pão senão os pães da proposição, que se tiraram de diante do Senhor, para se pôr ali pão quente no dia em que aquele se tirasse” (1 Sm 21.1-6).
Na época do reinado de Davi e Salomão, o local onde estava era o alto de Gibeão: “E deixou a Zadoque, o sacerdote, e a seus irmãos, os sacerdotes, diante do tabernáculo do Senhor, no alto que está em Gibeom,...” e “E foi Salomão, e toda a congregação com ele, ao alto que estava em Gibeom, porque ali estava a tenda da congregação de Deus, que Moisés, servo do Senhor, tinha feito no deserto” (1 Cr 16.39; 2 Cr 1.3).
Alguns teólogos entendem que partes do Tabernáculo Sinaítico se espalhou para esses locais, Siló, Mizpá, Nobe e Gibeão, é plausível que isso tenha ocorrido, não sabemos o certo o que aconteceu para essas mudanças, o que sabemos é que quando o rei Salomão edificou o Templo do SENHOR, os móveis do antigo Tabernáculo Sinaítico que restavam e que haviam sido preservados foram ali colocados, e o local santo e o santo dos santos, foram incorporados no estrutura do novo edifício dedicado ao SENHOR, dessa forma o antigo Tabernáculo tomou-se o centro do Templo.  


RESUMO DA LIÇÃO 09


UM LUGAR DE ADORAÇÃO A DEUS NO DESERTO
I – AS INSTITUIÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
1. O propósito divino.
2. As ofertas.
3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8-9,40).

II – O PÁTIO DO TABERNÁCULO
1. O pátio.
2. O altar dos holocaustos.
3. A pia de bronze (Êx 30.17-21).

III – O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS
1. O castiçal de ouro (Êx 25.31-40).
2. Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30).
3. O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 25.1-9
1 - ENTÃO falou o Senhor a Moisés, dizendo:
2 - Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada.
3 - E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, e prata, e cobre,
4 - E azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pelos de cabras,
5 - E peles de carneiros tintas de vermelho, e peles de teixugos, e madeira de cetim,
6 - Azeite para a luz, e especiarias para o óleo da unção, e especiarias para o incenso,
7 - Pedras sardônicas, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral.
8 - E me farão um santuário, e habitarei no meio deles.
9 - Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus vasos, assim mesmo o fareis.

INTERAÇÃO
O povo judeu viveu mais de quatrocentos anos no Egito.
Este reino era fundamentalmente idólatra.
Como era de se esperar em qualquer nação do mundo antigo, o Egito tinha templo, sacerdotes e todo um sistema religioso que funcionava vigorosamente.
Mas a nação de Israel ainda não possuía uma religião sedimentada.
Portanto, a influência egípcia na cultura dos judeus era inevitável — vide os exemplos dos deuses egípcios como fonte de apostasia para os judeus (Ez 20.5-9; 23.3,8,19-21,27), o Bezerro de Ouro construído no Monte Sinai e a posterior adoração do bezerro de Jeroboão I.
Por isso, assim como o fez no Decálogo, Deus revelou diretamente a Moisés um modelo para a construção do Tabernáculo.
Ele deixou claro que a sua habitação devia ser única, sem a mistura com o paganismo do Egito.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer as instruções para a construção do Tabernáculo.
Elencar os utensílios presentes para a construção do Tabernáculo.
Compreender que o Tabernáculo representava o lugar de habitação de Deus em pleno deserto.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
TABERNÁCULO:
Santuário portátil onde os hebreus guardavam e transportavam a arca da aliança e demais utensílios sagrados.  
Deus queria habitar no meio de Israel. Por isso, ordenou a Moisés que, juntamente com o todo o povo, construísse um lugar separado para adoração.
Trata-se do “Tabernáculo do Senhor”, um santuário móvel que acompanhou os hebreus durante sua longa peregrinação pelo deserto.
Na lição de hoje, estudaremos como ocorreu a construção desse lugar santo de adoração ao Senhor.

I. AS INSTRUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO
1. O propósito divino. Depois da entrega da lei, Deus ordenou que o seu povo edificasse um lugar de adoração. O objetivo divino era aumentar e fortalecer os laços de comunhão com o seu povo Israel, que Ele libertara do poder de Faraó no Egito. O Senhor assim age para que o homem o conheça de forma pessoal e íntima (Jo 14.21,23).
2. As ofertas. O Tabernáculo seria construído pelo povo de Deus, com os recursos que receberam pela providência divina ao saírem do Egito (Êx 3.21,22; 12.35,36). Para a construção do Tabernáculo os israelitas ofertaram voluntariamente e com alegria.
A Palavra de Deus nos ensina que o fator motivante para a contribuição do crente é a alegria: “porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7). O Senhor não se agrada de quem entrega a sua oferta e dízimo contrariado ou por obrigação (Ml 3.10). De nada adianta contribuir com relutância e amargura.
3. Tudo segundo a ordenança divina (Êx 25.8,9,40).O Tabernáculo não foi uma invenção humana. Podemos ver que a partir de Êxodo 25, o próprio Deus instrui a Moisés quanto à planta e os objetos do templo móvel.
Moisés obedeceu a todas as instruções, pois todo o Tabernáculo apontava para o sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Simbolizava o plano perfeito de Deus para a redenção da humanidade (Hb 9.8-11).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
As instruções para a construção do Tabernáculo foram rigorosamente acatadas por Moisés segundo a ordenança divina.
II. O PÁTIO DO TABERNÁCULO
1. O Pátio. “Farás também o pátio do Tabernáculo” (Êx 27.9).  Os israelitas precisavam aprender a forma correta de se chegar à presença de Deus e adorá-lo.
O pátio tinha o formato retangular, e indicava que, na adoração a Deus, deve haver separação, santidade. Havia uma única porta de entrada, que apontava para um único caminho, uma única direção. Isso prefigura Jesus Cristo, que disse: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á” (Jo 10.9). Jesus é o caminho que nos conduz a Deus (Jo 14.6).

2. O altar dos holocaustos. “Farás também o altar de madeira de cetim” (Êx 27.1). Ao entrar no pátio, o israelita tinha a sua frente o altar do holocausto. Era uma caixa de madeira de cetim coberta de bronze.
Junto a esse altar o transgressor da lei encontrava-se com o sacerdote para oferecer sacrifícios a Deus a fim de expiar seus pecados e obter o perdão. O altar dos holocaustos tipificava Cristo, o nosso sacrifício perfeito que morreu em nosso lugar (Ef 5.2; Gl 2.20).
Sem um sacrifício expiador do pecado não há perdão de Deus (Lv 6.7; 2Co 5.21). A epístola aos Hebreus nos mostra que o sacrifício salvífico de Cristo foi único, perfeito e completo para a nossa salvação (Hb 7.25; 10.12).  
3.- A pia de bronze (Êx 30.17-21).  Na pia os sacerdotes lavavam suas mãos e pés antes de executarem seus deveres sacerdotais. Mãos limpas: trabalho honesto; pés limpos: um viver e um agir íntegros (Ef 5.26,27; Hb 10.22).
Precisamos nos achegar a Deus com um coração puro e limpo. Deus é santo e requer santidade do seu povo. Deus não aprova o viver e o servir do impuro. O servo de Deus deve ser “limpo de mãos e puro de coração” (Sl 24.4). Hoje somos lavados e purificados pelo precioso sangue de Cristo que foi derramado por nós (1Jo 1.7).  
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No pátio do Tabernáculo localizava-se o altar dos holocaustos e a pia de bronze.
III. O LUGAR DA HABITAÇÃO DE DEUS
1. O Castiçal de ouro (Êx 25.31-40).  Não havia janelas no Lugar Santo e a iluminação vinha de um castiçal de ouro puro e batido. Esta peça também apontava para Jesus Cristo, luz do mundo, e a quem seguindo, não andaremos em trevas, mas teremos a luz da vida (Jo 8.12). O castiçal, em Apocalipse, simboliza a Igreja (Ap 1.12,13,20).
As lâmpadas do castiçal ardiam continuamente e eram abastecidas diariamente de azeite puro de oliveira (Êx 27.20,21) a fim de que iluminassem todo o Lugar Santo.
O azeite é um símbolo do Espírito Santo. Se quisermos emanar a luz de Cristo para este mundo que se encontra em trevas, precisamos ser cheios, constantemente, do Espírito Santo de Deus. “Enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18) é a recomendação bíblica.
2. Os pães da proposição e o altar do incenso (Êx 25.30).   Havia uma mesa com doze pães e, todos os sábados, esses eram trocados. Estes pães apontavam para Jesus, o Pão da vida (Jo 6.35). Precisamos nos alimentar diariamente de Cristo, e não apenas no domingo.
Tem você se alimentado diariamente na mesa do Senhor Jesus? Além dos pães, próximo ao Santo dos Santos ficava o altar do incenso, um lugar destinado à oração e ao louvor a Deus.
Precisamos nos achegar ao Senhor diariamente com a nossa adoração e nossas orações: “Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e seja o levantar das minhas mãos como o sacrifício da tarde” (Sl 141.2).
3. O Santo dos Santos e a arca da aliança (Êx 25.10-22).  O Santo dos Santos era um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. A arca da aliança era a única peça deste compartimento sagrado.
Era uma caixa de madeira forrada de ouro. Durante a peregrinação pelo deserto os sacerdotes carregavam-na sobre os ombros. A arca simbolizava a presença de Deus no meio do seu povo. Erroneamente os israelitas a utilizaram como uma espécie de amuleto.
Em Hebreus 10.19,20, vemos a gloriosa revelação profética entre o Santo dos Santos, o Senhor Jesus e o povo salvo da atualidade. O termo “santuário”, no versículo 19, é literalmente, no original, “santo dos santos”.  
SINOPSE DO TÓPICO (III)
No interior do Tabernáculo ficava o castiçal de ouro, os pães da proposição, o altar do incenso, o Santo dos Santos e a arca da aliança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os israelitas, mediante o Tabernáculo, podiam aprender corretamente como achegar-se a Deus, adorá-lo, servi-lo e viver para Ele em santidade. Assim deve fazer a igreja, conforme Hebreus 10.21-23. O Senhor é Santo e sem santidade nosso louvor e adoração não poderão agradá-lo.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
COWER, Ralph. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos. 2ª ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2012.
MERRILL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
FONSECA, Alberto A. O Povo de Israel – Uma Perspectiva Bíblica e Histórica. Clárim – Campinas – SP, 2008.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teologia Pastoral
“Análise Teológica (do Tabernáculo)
Os materiais necessários para o Tabernáculo e as vestes sacerdotais deviam ser doados de bom grado pelo povo. A ninguém foi imposto uma dívida ou parte nos custos, mas a doação era voluntária (25.1-7, com destaque para o v.2). A resposta ao apelo de Moisés foi sensacional. Ao contrário de muitos ministros que várias vezes imploram e bajulam por dinheiro, Moisés teve de impedir que o povo continuasse doando. Foi, sem dúvida, uma grande demonstração de generosidade por parte do povo (36.2-7)!
A descrição do mobiliário do Tabernáculo começa pelas peças do centro e prossegue para as mais externas, mas não de forma sistemática. Já nos trechos que descrevem a efetiva construção, a ordem de execução difere da ordem das instruções.
[...] O próprio texto de Êxodo devia nos servir de alerta contra uma excessiva interpretação alegórica do Tabernáculo. Enxergar um significado oculto em cada mobiliário, tecido, corrediças e cores, em vez de exegético, não passa de especulação” (HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. 1 ed., RJ: CPAD, 2006, pp.249,50).

                                              
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Um lugar de adoração a Deus no deserto
A planta do santuário, assim como os seus objetos, não seriam idealizados pelo homem, mas todo o projeto foi elaborado e entregue a Moisés pelo próprio Senhor.
Os recursos para a construção do local de adoração vieram do povo de Deus. Eles foram convidados a ofertarem e o fizeram com alegria (2Co 9.7). Tem você contribuído com alegria ou por constrangimento?
Segundo o Comentário Bíblico Moody o tabernáculo “simbolizava para Israel, como para nós também, grandes virtudes espirituais. Claramente ensinava o fato da presença de Deus no meio do Seu povo”.
O tabernáculo era dividido em três partes: o Átrio, o lugar Santo e o lugar Santíssimo.
O átrio era um pátio: “Farás também o pátio do tabernáculo” (Êx 27.9), um lugar cercado, reservado que mostrava os israelitas que a adoração a Deus exige sempre santidade, separação. O acesso ao átrio era feito por intermédio de uma única porta. Esta porta apontava para Jesus Cristo. Nosso Redentor, certa vez declarou: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á [...]” (Jo 10.9). Jesus é o único caminho que leva o homem até a presença do Todo-Poderoso (Jo 14.6).
No pátio havia duas peças principais, o altar do holocausto e a pia de bronze. Antes de realizar qualquer ação o sacerdote deveria ir até a pia e ali se purificar. Ao olhar na bacia, o sacerdote poderia ver a sua imagem ali refletida e se lembrar de que era pecador e que sem purificação não poderia se chegar diante de Deus. Somos imperfeitos e impuros, mas “o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado” (1Jo 1.7).
“Farás também o altar de madeira de cetim [...]” (Êx 27.1). Depois de passar pela pia, o sacerdote se dirigia até o altar do holocausto. O altar apontava para Cristo e o seu sacrifício na cruz. Vários animais eram mortos para cobrir os pecados, todavia o sacrifício de Jesus foi único e substitutivo: “mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos” (Is 53.6).
Depois de entrar no pátio, se purificar na bacia de lavar e oferecer sacrifícios pelo pecado, o sacerdote podia entrar em um lugar ainda mais reservado, o lugar Santo. Ali ele veria a luz do castiçal de ouro (Êx 25.31-40) que apontava para Jesus Cristo, a luz do mundo (Jo 8.12). No lugar santo também era colocada a mesa com os pães da proposição e o altar de incenso.
O terceiro e último compartimento era o Santo dos Santos, um local restrito, onde somente o sumo sacerdote poderia entrar uma única vez ao ano. Dentro deste compartimento secreto ficava a arca da aliança.


Lição 9 - 1º Trim. 2014 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 09 – Os dois grandes despertamentos

Texto Bíblico: 1 Tessalonicenses 5.16-19





CHARLES FINNEY: UM ÍCONE DO GRANDE DESPERTAMENTO
 
Charles G. Finney foi um dos principais evangelistas da América do Norte. Nasceu em 1792, num lar sem qualquer influência evangélica. A princípio, tornou-se professor de escola primária e, mais tarde, aprendiz num escritório de advocacia no Estado de Nova Iorque. Enquanto estudava para prestar exames na faculdade de Direito, descobriu que a Bíblia era o alicerce das leis norte-americanas. [...] Com idade de vinte e nove anos, Finney rendeu sua vida a Cristo e abandonou seus planos de se tornar advogado para pregar o Evangelho. 
 
Imediatamente, o reavivamento acompanhou a prédica de Finney. A oração era o principal ingrediente no sucesso de Finney. Tudo quanto fazia era precedido de oração. 
 
Contudo, Finney também acreditava na reforma social, em que indivíduos convertidos fariam uma grande diferença na cultura como um todo. Quando as pessoas vêm para Cristo não simplesmente aquecer-se em sua salvação recém-encontrada. Elas precisam investir sua energia na transformação da cultura, fazendo cessar as coisas que violam os princípios bíblicos. Foi exatamente neste ponto que a segunda carreira de Finney teve uma influência impressionante. Ele envolveu-se fortemente nos movimentos antiescravagista, de direitos da mulher e de abstinência (de alcoolismo). Donald Dayton escreve:
 
"O próprio Finney fez conversões fundamentais e nunca quis substituir o avivamento pela reforma, mas ele fez as reformas com um “complemento” ao avivamento. Por exemplo, ao discutir a questão do escravagismo, o evangelista desejava fazer da “abolição um complemento, exatamente como, em Rochester, fez a abstinência um complemento ao avivamento”. Com esta conexão, Finney preservou a centralidade dos avivamentos, ao mesmo tempo em que promovia as reformas e impelia seus convertidos a assumirem novas posições sobre questões sociais." 
 
Texto extraído da obra “Deus e seu Povo. A História da Igreja como Reino de Deus”. Rio de Janeiro: CPAD.   

Lição 9 - 1º Trim. 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 09 – Aprenda a perdoar

Texto Bíblico: Provérbios 18.19; 19.11





Ao perdoar alguém que nos ofende, devemos fazê-lo de coração, pois o perdão é um dos elementos vitais para a sobrevivência, indispensável para termos uma vida saudável, física, moral e espiritual.

Como já é de seu conhecimento, Pedro perguntou ao Mestre quantas vezes deveria perdoar o seu irmão. Cristo respondeu que deveria perdoar setenta vezes sete. Essa matemática, apresentada por Jesus como resposta a pergunta de Pedro, viria a revolucionar os sistemas de valores morais e espirituais existentes. A tradição estabelecia três ou sete vezes a quantidade para o perdão. Jesus quebrou a matemática legalista dos judeus e, numa linguagem hiperbólica, falou em setenta vezes sete, para indicar um número ilimitado para a capacidade de perdoar o ofensor 

Texto extraído da obra “Revista de Pré-Adolescentes: As Parábolas de Jesus”, 2º Trimestre 2010, editada pela CPAD.

Boa ideia!

Você vai precisar de cartolina branca, caneta hidrográfica vermelha e tesoura.

Recorte quadrados de cartolina branca e entregue aos adolescentes. Solicite que escrevam o versículo do dia nos quadrados. Depois peça que entreguem esse cartão a alguém que elas acreditam que precisa pedir perdão. Incentive os alunos a reconhecer que todos podem errar e que não é vergonhoso pedir perdão. Pedir perdão é uma atitude cristã e muito honrosa.

Lição 9 - 1º Trim. 2014 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Lição 09 - Não sou rebelde!

Texto Bíblico: Jonas 1.1-7





Professor, aproveite esta lição para conversar com os alunos acerca do chamado que o senhor Jesus lhes fez. Jesus os chamou das trevas para brilhar (Cl 1.12,13). A luz está sempre em posição de destaque, no alto (Mt 5.14).  E Deus quer que influenciemos, e não que sejamos influenciados. O mundo incentiva a rebeldia, jovens e adolescentes são chamados de rebeldes a todo instante, soando muitas das vezes como elogio. Mas os servos de Deus são chamados de luz, e ela é contagiante; ela dissipa as trevas (Jo 8.12).
 
É isso o que Deus espera dos adolescentes! Ele quer que sejam firmes, constantes e não adolescentes rebeldes. A luz só tem valor se for permanente. Imagine uma lâmpada que pisque ou oscile o tempo todo. Deus espera que os adolescentes brilhem sempre (Pv 4.18). Quanto maior a escuridão, mais brilho a luz irradia. Os adolescentes são astros nesse mundo tenebroso.
 
Como cristão eles devem demonstrar ao mundo a obediência a Deus. É importante que as pessoas perdidas vejam que eles não são rebeldes. Há uma grande diferença entre o que são de Deus e os que são do maligno, as ações são diferentes (Texto adaptado do livro Adolescentes S/A, CPAD).

Lição 9 - 1º Trim. 2014 - Juniores 9 e 10 anos.

Lição 09 - Jesus ensina sobre o amor ao próximo

Texto Bíblico: Lucas 10.25-37





Na parábola do bom samaritano podemos observar que ele esqueceu de si mesmo para ajudar o homem ferido. Tudo ficou para trás: a viagem, os negócios, o perigo de assaltantes, só para ajudar aquele homem ferido. Jesus também fez o mesmo por nós. Ele deixou o céu e veio a terra para salvar o que estava perdido, doente e ferido. O samaritano não quis saber quem era o necessitado, sua religião, sua nação. Quando temos o amor de Deus, servimos bem a todos, sem interesse em qualquer recompensa.
 
O bom samaritano foi movido pela compaixão. Sentiu o que se passava como se fosse com ele mesmo ou um dos seus conhecidos.
 
O samaritano era estrangeiro, porém generoso, servia com dedicação a qualquer um. Pagou do seu bolso ao hospedeiro com dois denários, uma quantia razoável, equivalente ao salário de dois dias. É maravilhosa a harmonia da revelação divina aqui. Dois denários era exatamente o resgate de uma pessoa quanto ao tributo do Templo, que era meio siclo (Êx 30.12,13). Ora, o meio siclo hebreu equivale a dois denários romanos do tempo de Cristo. Portanto, o ato do samaritano está relacionado figuradamente à redenção da alma (texto extraído da revista de Pré-adolescentes 6, CPAD).

Boa ideia!
Você vai precisar de uma caixa de bombom, balas ou pirulito, cartolina vermelha, tesoura e caneta hidrográfica.
 
Procedimento:
 
1º Desenhe corações na cartolina e recorte.
 
2º Escreva o versículo do dia no coração.
 
3º Recorte aleatoriamente os corações, transformando-os em um quebra-cabeça.

Após ensinar o versículo às crianças, entregue os corações embaralhados e peça-lhes para montarem o versículo. Vence aquele que conseguir montar primeiro e falar o versículo em voz alta. Entregue o prêmio que você preparou ao vencedor. Aproveite e incentive a criança a dividir com os colegas o prêmio, demonstrando o amor ao próximo. 

Lição 9 - 1º Trim. 2014 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 09 - A história das sementes

Texto Bíblico: Mateus 13.1-23





I - De professor para professor
 
 Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a ter um coração preparado para receber a Palavra de Deus.
 
 A palavra-chave deste domingo é “Semente”. No decorrer da aula diga: “Eu semeio a Palavra de Deus”.
  
II - Saiba Mais 

O semeador é aquele que espalha as sementes, e apenas isso. Ele não precisa se preocupar com o preparo, o cultivo da terra ou da plantação. Depois  da semente lançada, a sua responsabilidade termina e então,o agricultor entra em ação. O lavrador que cuidará da planta é o nosso Deus (João 15.1). Jesus declarou que o homem da parábola “saiu a semear”. Ele não escolhia o lugar, simplesmente espalhava a semente. Da mesma forma é você!
 
Você é um semeador do Reino de Deus. A semente que está em suas mãos é as Boas-Novas de salvação, a Palavra de Deus. Todo cristão tem a responsabilidade de espalhar “semente”. O bom semeador do evangelho, além de ler, estuda e conhece a Palavra de Deus, a boa semente; e então a semeia.
 
III - Conversando com o professor

Para o professor é indispensável conhecer não somente a sua matéria, mas também seu campo de aplicação, que é o aluno. O semeador deve conhecer o terreno onde vai semear, e também como lançar a semente. O aluno é a matéria prima da Escola Dominical. O professor, se quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno. Conhecendo melhor o aluno isoladamente e no grupo, o professor planejará e aplicará o ensino adequadamente (Extraído do livro Manual da Escola Dominical, CPAD).
 
IV – Sugestão

Você vai precisar de sementes de girassol, cola branca, desenho de girassol e giz de cera.
 
Desenhe um bonito girassol, peça as crianças para colarem as sementes na flor (centro) e explique que o girassol nasce daquelas sementes. 

Lição 9 - 1º Trim. 2014 - Primários 7 e 8 anos.

Lição 09 - O filho de Deus é o Salvador

Texto Bíblico: Mateus 3.13-17; 4.1-11





O que as pessoas pensavam de João? A maioria pensava que era um herói. Alguns até achavam que poderia ser o Messias (ele foi direto sobre isto – contou-lhes que Jesus era o Messias). Até o governador Herodes, que não gostava da lista de coisas erradas feita, por João das o respeitava (Mc 6.20).
 
João Batista era um exemplo de bom rapaz. Obedecia a Deus, fazia o que era certo, contava sobre Jesus, ajudava as pessoas a mudar seu modo de ser e tinha uma atitude humilde a respeito de si próprio. Era um bom homem.
 
Professor, talvez as crianças questionem por que o Espírito Santo desceu sobre Jesus como uma pomba. Dê a seguinte explicação: Uma vez que o Espírito Santo não possui corpo, Ele tomou uma forma que as pessoas pudessem ver. A forma de pomba foi uma ótima escolha, porque sempre que as pessoas avistavam uma pomba pensavam em paz e pureza – e é exatamente isto que o Espírito Santo traz às pessoas. 
 
Depois que Jesus deixou a terra, enviou o Espírito Santo para viver aqui em seu lugar. Mas agora, em vez de tomar uma forma especial para que o vejamos, o Espírito Santo vive dentro dos cristãos. Quando uma pessoa confia em Jesus Cristo como Salvador, o Espírito Santo passa a viver dentro dela (Texto adaptado da Bíblia do Adolescente, Aplicação Pessoal. pp1160,1211. Rio de Janeiro: CPAD,2006).
 
Boa ideia 
 
Você vai precisar de tubos de papelão, cartolina branca, papel crepom branco, cola branca, tesoura, canetas hidrográficas, cartolina amarela e lástex.
Procedimento:
 
1º Na cartolina branca desenhe e recorte um par de asas. 
 
2º Entregue os tubos de papelão para as crianças, e peça para elas encaparem com o crepom branco e desenharem os olhinhos da pomba (no inicio do tubo). 
 
3°Solicite as crianças para desenharem e recortarem o bico da pomba na cartolina amarela.
 
4º Ensine as crianças a colarem as asas e o bico da pombinha no tubo. 
 
5º Com o auxílio da agulha, perfure o tubo de papelão e as asinhas para passar o lástex. 
 
Ao fazer o movimento do ioiô com o lástex, as crianças terão a sensação de que a pombinha está batendo asas.

Lição 9 - 1º Trim. 2014 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 09 - A história das sementes

Texto Bíblico: Mateus 13.1-23





I - De professor para professor
 
 Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a ter um coração preparado para receber a Palavra de Deus.
 
 A palavra-chave deste domingo é “Semente”. No decorrer da aula diga: “Eu semeio a Palavra de Deus”.
 
II - Saiba Mais 
 
O semeador é aquele que espalha as sementes, e apenas isso. Ele não precisa se preocupar com o preparo, o cultivo da terra ou da plantação. Depois  da semente lançada, a sua responsabilidade termina e então,o agricultor entra em ação. O lavrador que cuidará da planta é o nosso Deus (João 15.1). Jesus declarou que o homem da parábola “saiu a semear”. Ele não escolhia o lugar, simplesmente espalhava a semente. Da mesma forma é você!
 
Você é um semeador do Reino de Deus. A semente que está em suas mãos é as Boas-Novas de salvação, a Palavra de Deus. Todo cristão tem a responsabilidade de espalhar “semente”. O bom semeador do evangelho, além de ler, estuda e conhece a Palavra de Deus, a boa semente; e então a semeia.
 
III - Conversando com o professor
 
Para o professor é indispensável conhecer não somente a sua matéria, mas também seu campo de aplicação, que é o aluno. O semeador deve conhecer o terreno onde vai semear, e também como lançar a semente. O aluno é a matéria prima da Escola Dominical. O professor, se quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno. Conhecendo melhor o aluno isoladamente e no grupo, o professor planejará e aplicará o ensino adequadamente.
 
Extraído do livro: Manual da Escola Dominical, CPAD
 
IV – Sugestão
 
Você vai precisar de sementes de girassol, cola branca, desenho de girassol e giz de cera.
 
Desenhe um bonito girassol, peça as crianças para colarem as sementes na flor (centro) e explique que o girassol nasce daquelas sementes. 
 

Conteúdo adicional para as aulas de Maternal

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Lição 8 - 1º Trim. 2014 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 08 – O avivamento Wesleyano

Texto Bíblico: Efésios 5.14-21





Prezado professor, a Paz do Senhor! O Tema da lição 8 é                                                                       “O Avivamento Wesleyano”. Para introduzir a aula desta semana, faça uma recapitulação dos assuntos estudados até aqui. Enfatize as perseguições que a Igreja de Cristo sofreu nos primeiros séculos; a mundanização romana da Igreja; o movimento dos pré-reformadores; e a Reforma Protestante. 
Explique aos alunos, que até o surgimento da Reforma o Evangelho de Cristo fora deturpado pela tradição da Igreja romana. Os fundamentos básicos da nossa fé – a Bíblia como única regra de fé e prática; salvação pela fé somente – eram completamente ignorados pela Igreja medieval. Esses princípios básicos são reestabelecidos com o advento da Reforma Protestante. Agora, o avivamento da Igreja de Cristo seria uma questão de tempo. 


Num ambiente de formalismo e frieza espiritual, a Inglaterra do século 18 experimentou um profundo avivamento espiritual através de alguns jovens pregadores, John Wesley, Gerge Whitefield e o músico Carlos Wesley.

Esse avivamento na Inglaterra abriu portas, pela graça de Deus, para vários avivamentos no mundo. Deus levantava homens e mulheres para impactar o mundo e, também, reformar socialmente a sociedade. 

Todo país que passou por um avivamento autêntico teve as estruturas sociais profundamente influenciadas pelo Evangelho.