quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Lição 05 - 1º Trimestre 2017 - No pecado, um Problema - Adolescentes.

Lição 5

No pecado, um problema
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:I - A CONSEQUÊNCIA DO PECADO
II - O PECADO É UM GRANDE PROBLEMA
OBJETIVOSConceituar o pecado;
Descrever a conseqüência do Pecado para a humanidade;
Afirmar quão grave é o problema do pecado.

Na lição desta semana, a fim de contextualizar de maneira prática o tema do Pecado, a seção “Quebrando a Rotina” traz uma proposta pedagógica em relação ao Bullying. Os adolescentes, direta ou indiretamente, vivenciam esse problema na família, na escola, e também, na igreja local. Por isso, os professores da Escola Dominical devem estar atentos a essa realidade. Seguindo a orientação da seção, o professor é estimulado a criar rodas de discussão, debate e exposições sobre o tema. Neste sentido, é importante pesquisar o assunto em sites especializados, revistas especializadas e outras fontes seguras. Pensado nisso, indicamos um texto do sociólogo Orson Camargo sobre o problema do Bullying, no site do Brasil Escola:
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho (CAMARGO, Orson. "Bullying"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm>. Acesso em 26 de janeiro de 2017).
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor da Revista Adolescentes Vencedores

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 1º Trimestre 2017 - Obadias - A Soberana Vontade de Deus - Juvenis.

Lição 5

Obadias – A soberana vontade de Deus
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE OBADIAS
OBJETIVOS
Enfatizar a importância da comunhão;
Justificar a vontade soberana de Deus;
Mostrar que a soberba conduz à destruição.
DEUS E SUA EXTRAORDINÁRIA SOBERANIA
Prezado professor, prezada professora, a lição desta semana tratará do tema da soberania de Deus na profecia de Obadias. A Palavra de Deus, a Bíblia, ao longo de seu conteúdo, mostra um Deus soberano que criou todas as coisas. Um Deus que jamais perdeu, nem perderá, o controle da história humana. Por isso, para aprofundar mais essa reflexão, reproduza em cópias o trecho do texto extraído da obra O Plano de Deus Para Você, editada pela CPAD, do respeitado teólogo evangélico, J.I. Packer:
“O que descobrimos quando lemos a Bíblia como um todo singular e unificado, com a mente alerta para observar seu foco real?
Descobrimos simplesmente isto: A Bíblia não é prioritariamente sobre o homem. Seu tema é Deus. Ele (se a frase for permitida) é o ator principal da história no drama, o herói da história. A Bíblia é uma visão factual do seu trabalho nesse mundo – passado, presente e futuro, com comentários explanatórios de profetas, salmistas, sábios, e apóstolos. O seu tema principal não é a salvação do homem, mas a obra de Deus vindicando seus propósitos e glorificando-o num cosmos pecaminoso e desordenado. Ele faz isto estabelecendo o seu reino e exaltando o seu filho, criando um povo para adorá-lo e servi-lo, e enfim, desmantelando e reagrupando esta ordem de coisas, erradicando o pecado deste mundo.
É dentro desta larga perspectiva que a Bíblia ajusta a obra de Deus de salvar homens e mulheres. Ela descreve Deus como mais do que um arquiteto cósmico distante, ou um titio celestial onipresente, ou uma força de vida impessoal. Deus é mais que qualquer deidade inferior substituta que habita as mentes do século XX. Ele é o Deus vivo, presente, ativo em toda parte, ‘glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas’ (Êx 15.11). Ele dá a si mesmo um nome − Yahweh (Jeová [Senhor]; veja Êx 3.14,15; 6.2,3), o qual seja traduzido por ‘Eu sou o que sou’, ou ‘Eu serei o que serei’ (o hebraico significa ambas as coisas), é uma proclamação de sua auto-existência e auto-suficiência, sua onipotência e sua liberdade ilimitada de agir.
Este mundo é de Deus; Ele o fez e Ele o controla. Ele ‘faz todas as coisas, segundo o conselho de sua vontade’ (Ef 1.11). Seu conhecimento e domínio estendem-se às menores coisas: ‘E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados’ (Mt 10.30). ‘O Senhor reina’ – os salmistas fazem desta verdade imutável o começo de seus louvores, repetidas vezes (veja Sl 93.1; 96.10; 97.1; 99.1). Embora assolem forças hostis e ameace o caos, Deus é rei. Por conseguinte, seu povo está a salvo” (PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.22,23).

Para concluir a aula em seguida, distribua as cópias do texto e dê pelo menos cinco minutos para os alunos fazerem a leitura do texto. Depois, destaque o seguinte trecho texto:
“A Bíblia não é prioritariamente sobre o homem. Seu tema é Deus. Ele (se a frase for permitida) é o ator principal da história no drama, o herói da história. A Bíblia é uma visão factual do seu trabalho nesse mundo – passado, presente e futuro, com comentários explanatórios de profetas, salmistas, sábios, e apóstolos. O seu tema principal não é a salvação do homem, mas a obra de Deus vindicando seus propósitos e glorificando-o num cosmos pecaminoso e desordenado.”
Mostre a classe que não só a profecia de Obadias, mas todos os livros da Bíblia têm o objetivo de mostrar o plano de Deus agindo soberanamente num processo que culminará no envio de Jesus Cristo, “a imagem do Deus invisível” (Cl 1.15). Eis o objetivo maior da Bíblia.

Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 05 - 1º Trimestre 2017 - Ordenanças da Igreja - Jovens.

Lição 5

Ordenanças da Igreja
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
I-INTRODUÇÃOII - O QUE SÃO ORDENANÇAS?III - O BATISMOIV - SANTA CEIAV - CONCLUSÃO


Prezado professor, no próximo domingo estudaremos “as ordenanças da igreja”. A palavra-chave da lição é ordenança. Mas o que significa este termo? Segundo o Dicionário Houaiss, significa ordem, lei ou decisão que provém de autoridade. De acordo com Stanley Horton1 “o termo ordenança também se deriva do latim (ordo – ‘uma fileira’, ‘uma ordem’). Relacionada ao batismo nas águas e à Santa Ceia, a palavra ‘ordenança’ sugere que essas cerimônias sagradas foram instituídas por mandamentos, ou ‘ordem’, de Cristo. Ele ordenou que fossem observadas na Igreja, não porque transmitem algum poder místico ou graça salvífica, mas porque simbolizam o já aconteceu na vida de quem aceitou a obra salvífica de Cristo”.
O Senhor Jesus deixou duas ordenanças para a sua igreja. Estas ordenanças independem de denominação, são para todas as igrejas de Cristo. Vejamos:
  • Ceia do Senhor. Foi instituída por Jesus, quando na sua última ceia aqui na Terra com os seus discípulos. Todos os anos os judeus comemoravam a festa da Páscoa. Jesus, como judeu enviou seus discípulos a Jerusalém para que preparassem ali a ceia. O Salvador se reuniu em um grande salão e ali tomou o pão e pediu que o Pai o abençoasse. Em seguida, Jesus partiu o pão e deu aos discípulos dizendo: “Este é o meu corpo. Tomai e comei dele.” Em seguida Jesus agradeceu ao Pai pelo cálice de vinho. Cada um bebeu um pouco e o Senhor Jesus declarou: “Este é o meu sangue.” Quando terminaram de ceiar, Jesus e os discípulos foram para o monte das Oliveiras (Mc 14.12-26). O que a Santa Ceia representa para você, professor? Ela não é somente uma cerimônia religiosa, mas é um memorial que nos lembra que Jesus foi ferido na cruz e ali derramou seu sangue por nós e que um dia Ele voltará. O pão que é oferecido na Santa Ceia aponta para Jesus. Certa vez, Ele afirmou: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome” (Jo 6.35). Precisamos nos alimentar deste pão divino diariamente. Sem Ele jamais poderíamos nos reconciliar com o Pai Celeste: “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Co 5.19). Outro elemento da Santa Ceia é o vinho. Jesus derramou na cruz o seu precioso sangue para nos salvar. Fomos redimidos por seu sangue: “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1.18,19). Sempre que participar da Santa Ceia faça com muito temor e humildade, pois não está diante de meros símbolos ou de um ritual religioso, mas do ilustre memorial da morte de nosso Senhor Jesus Cristo na cruz do Calvário.
  • Batismo. O batismo, assim como a Santa Ceia não tem poder para salvar. Somos salvos mediante a fé no sacrifício de Cristo. Porém, aqueles que receberam a Jesus Cristo como Salvador, ao serem batizados, estão dando um testemunho público que são novas criaturas. A Bíblia nos ensina que o batismo em águas deve ser feito por imersão (At 8.36) e “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19). O batismo também é um memorial que lembra a morte da nossa vida de pecados e o surgimento para uma nova vida de santidade e comunhão com Deus.

Sugestão didática:
Professor, introduza o tópico III da lição fazendo a seguinte indagação: “O que a Ceia do Senhor significa?” Ouça os alunos com atenção é explique que a Ceia do Senhor significa a libertação dos nossos pecados mediante a morte de Cristo. Diga que ela tem paralelo com a Páscoa judaica. Em seguida leia, juntamente com a turma, o texto bíblico de 1 Coríntios 11. 17-34 e discuta com os alunos o modo como a Ceia do Senhor deve ser celebrada.
Evidenciando a fé cristã e o meu sacerdócio ....
 1. Orando pelos não crentes.
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1 HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.  569. 

Por Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. HORTON, Stanley M. Teologia SistemáticaUma perspectiva pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 569.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Lição 05 - 1º Trimestre 2017 - Paz de Deus: Antídoto contra as Inimizades - Adultos.

Lição 5

Paz de Deus: Antídoto contra as Inimizades
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I- A PAZ QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO
II- INIMIZADES E CONTENDAS, AUSÊNCIA DE PAZ
III- VIVAMOS EM PAZ 
CONCLUSÃO

Prezado professor, na lição de número cinco estudaremos a paz, fruto do Espírito, antídoto contra as inimizades. Teremos duas palavras-chave: paz e inimizades. No hebraico, paz é shalom e significa primeiramente inteireza, pacífico. No grego a palavra é eirene e segundo o Dicionário Vine1 o termo serve para descrever: “(a) as relações harmoniosas, entre os homens (Mt 10.34; Rm 14.19); (b) entre as nações (Lc 14.32; At 12.20; Ap 6.4); (c) a amizade (At 15.33; 1 Co 16.11; Hb 11.31); (d) a isenção de incômodo (Lc 11.21); a ordem, no Estado (At 24.3); (f) as relações harmonizadas entre Deus e os homens, satisfeitas pelo Evangelho (At 10.36; Ef 2.17)”. Percebemos que o seu significado é bem amplo. Contudo a paz que Deus nos concede, fruto do Espírito, é impar e não é circunstancial. Ainda que estejamos vivendo em uma sociedade onde os índices de violência só aumentam, temos tranquilidade e não permitimos que a ansiedade e o medo venham nos dominar.
Quando falamos a respeito de paz, podemos destacar três aspectos importantes: a paz com Deus, de Deus e com os homens. Somos pecadores, então como podemos ter paz com o Deus Santo? A paz com Deus não é proveniente das boas obras, da religião ou do esforço humano. Só existe um meio pelo qual podemos alcançá-la: mediante a fé no Filho de Deus, o Príncipe da Paz. Quando reconhecemos os nossos pecados e entregamos, pela fé, nossas vidas a Jesus, desfrutamos da paz de Deus, pois fomos reconciliados com Ele mediante sua graça. Somente os filhos de Deus têm condições de desfrutar da sua paz; uma quietude interior colocada em nós pelo Espírito Santo (Jo 14.26,27). Segundo o pastor Antonio Gilberto, “sem a paz com Deus não pode haver a paz de Deus”.
Se alcançarmos, pela graça, a paz com Deus, temos que evidenciá-la mediante o nosso testemunho, nossas ações. Não adianta dizer que é crente e viver se metendo em contendas e confusões. A Palavra de Deus nos exorta que “se possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). Na Bíblia temos vários exemplos de pessoa que eram pacificadores e apregoaram a paz. Tomemos como exemplo, Isaque. Ele era um pacificador e preferiu cavar vários poços a se meter em uma confusão com seus vizinhos malvados. Isaque abriu mão do seu direito, da sua razão, em busca de paz. A sabedoria de Abigail e o seu temperamento livraram sua família da morte e a Davi de derramar sangue inocente.
Jesus, o Filho de Deus, também recebeu o título de “Príncipe da Paz” (Is 9.6). Diante dos seus algozes, Ele não abriu a sua boca, não lutou, não reivindicou nada. Jesus se deixou levar por aqueles que o foram prender e evitou naquele momento que a sua prisão se tornasse em uma revolta, o que poderia gerar várias mortes. Jesus, também declarou que Ele era o “Cordeiro de Deus”. O cordeiro é um animal manso, submisso ao seu pastor.
As inimizades e contendas são o posto da paz e do amor. De acordo com o Dicionário Vine2 a palavra inimizade no grego é echthra, “derivada do adjetivo echthros é encontrada em Lucas 23.12; Romanos 8.7; Gl 5.20; Ef 2.15,16; Tg 4.4. É o posto de agape, amor”. Como podemos viver em um mundo violente, mas em paz com todos, sem inimizades ou contendas? Como nos proteger dos “brigões”? A resposta é: andar, caminhar no Espírito. Precisamos entregar ao Espírito Santo o controle de nossas vidas. Se Consolador tiver o primeiro lugar, não mais viveremos segundo as concupiscências da carne.

SUGESTÃO DIDÁTICA:
Para realizar a dinâmica você vai precisar de duas bolas de encher (bexiga). Peça que os alunos formem um círculo. Diga que você jogará as duas bolas para o alto e que eles não podem deixar que elas toquem o chão. Jogue as bolas e dê uns minutinhos para ver se elas vão cair logo no chão ou se vai demorar um tempinho. Diga que assim como todos se uniram e se esforçaram para não deixar a bola tocar o chão, precisamos também nos esforçar, fazer a nossa parte (ler a Bíblia, orar e jejuar), para desenvolvermos os vários aspectos do fruto do Espírito. Conclua enfatizando que o fruto do Espírito faz de nós embaixadores da paz.

Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos

1 Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14.ed.Rio de Janeiro: 2011, p. 857.
2 Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14.ed.Rio de Janeiro: 2011, p. 712.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Lição 4 - 1º Trimestre 2017 - O Ministério da Igreja - Jovens.

Lição 4

O Ministério da Igreja
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
I - INTRODUÇÃO
II - O QUE É UM MINISTÉRIO
III - O MINISTÉRIO SACERDOTAL DO CRENTE
IV - O MINISTÉRIO DA COMUNHÃO E DA RECONCILIAÇÃO
V - CONCLUSÃO


Prezado professor, no próximo domingo estudaremos “o ministério da igreja”. A palavra-chave da lição é ministério. Atualmente muitos utilizam esse termo, mas desconhecem o seu real significado. Segundo o Dicionário Vine1, esse vocábulo no grego é diakonos e significa “o cargo ou trabalho de um diakonos”. Contudo, o termo pode ser utilizado no Novo Testamento em diferentes situações e com significados distintos. Observe: pode ser utilizado para designar deveres domésticos; ministério religioso e espiritual, o serviço dos crentes e o serviço de uma igreja local. Na lição o vocábulo é utilizado para mostrar que todos os crentes são chamados para servir ao Senhor como sacerdotes e mediadores da mensagem da salvação.
O propósito de todo ministério cristão é tríplice: evangelização, discipulado e a edificação dos crentes. Como em um corpo, na igreja, existem vários membros e ministérios; todos são importantes e devem trabalhar em sincronia para que venhamos levar Jesus a todos os perdidos.
Vivemos em uma sociedade onde o lucro é sempre o mais importante e algumas pessoas acabam por colocar o dinheiro acima da própria vida e do bem-estar das pessoas. Essa sociedade faz com que muitos só queiram ser servidos. Mas, como igreja nossa missão é servir ou ser servido? Não podemos concordar com a filosofia desse mundo (Rm 12.2). Precisamos tomar como exemplo o Senhor Jesus. Ele afirmou que não veio ao mundo para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mc 10.45). Ele deve ser o nosso modelo de liderança servidora, de ministério.
Para uma melhor reflexão a respeito do tema é importante que você leia todo o texto de 1 Pedro 2, mesmo que o Texto Bíblico da lição seja somente do 1 ao 10. Precisamos, antes de iniciar a leitura do capítulo 2, dar uma olhadinha no que Pedro diz no início da carta (1.3-12). Veremos que ele faz uma síntese da doutrina da salvação para que no capítulo dois, possa exortar os crentes a demonstrarem a salvação mediante a uma conduta santa e ética. Fomos salvos pela fé em Cristo, mediante sua graça.  Agora somos povo de Deus e como povo santo temos um ministério sacerdotal. Segundo Stanley Horton 2, “uma das doutrinas mais importantes, ressaltadas durante a Reforma Protestante, foi o sacerdócio de todos os crentes: cada um dos fiéis tem acesso direto a Deus mediante o sacerdócio de Jesus Cristo”. Mas, qual era a função do sacerdote? O sacerdote era alguém devidamente designado para tal ministério e tinha como função aproximar o povo de Deus mediante as intercessões e sacrifícios de expiação pelo pecado (Êx 28; Hb 5.4). Em Cristo, fomos feitos sacerdócio real, o que significa que temos uma função.  Nosso ministério, de acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal 3, consiste em: proclamar tanto pela palavra quanto pelas obras, as misericórdias de Deus (1.3), sua santidade (1.16) e o próprio Salvador  (1.12,25).   Que venhamos buscar ao Senhor e cumprir com o ministério que nos foi entregue por Ele.
Sugestão didática:
Reproduza no quadro o esquema abaixo. Converse com os alunos explicando que todo crente é um sacerdote e tem como função proclamar a Cristo e promover a reconciliação da criatura com o Criado. Em seguida, juntamente com os alunos, preencha o quadro abaixo mostrando algumas atitudes pelas quais podemos evidenciar a nossa fé e exercer nosso ministério.

Evidenciando a fé cristã e o meu sacerdócio ....
1. Orando pelos não crentes.
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1 Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14.ed.Rio de Janeiro: 2011, p. 791.
2 HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal. 1ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p563.
3 Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 1707.

Por Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 4 - 1º Trimestre 2017 - Alegria, Fruto do Espírito; Inveja, Hábito da Velha Natureza - Adultos.

Lição 4

Alegria, fruto do Espírito; inveja, hábito da velha natureza 
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I-INTRODUÇÃOII-ALEGRIA, FELICIDADE INTERIOR
III-INVEJA, O DESGOSTO PELA FELICIDADE ALHEIA
IV-A ALEGRIA DO ESPÍRITO É PARA SER VIVIDA
V-CONCLUSÃO

Prezado professor, já estudamos a respeito do que são as obras da carne e o fruto do Espírito, o propósito do fruto do Espírito e o perigo das obras da carne. A partir da lição do próximo domingo, estudaremos de modo mais específico um aspecto do fruto do Espírito em oposição as obras da carne.
Na lição do dia 22 temos duas palavras-chave: alegria e inveja. É importante que você e seus alunos conheçam a definição destes vocábulos para que tenham uma compreensão melhor da lição. No hebraico a palavra alegria é sãmah e segundo o dicionário Vine1, significa uma emoção espontânea ou felicidade extrema. No grego a palavra é euphrainõ e significa estar feliz, regozijar-se, tornar-se alegre. É importante ressaltar que esta felicidade não é uma emoção passageira, resultado de um aumento de salário, uma premiação, a compra da casa própria, a posse de bens materiais ou do uso de alguma medicação. Essa alegria é produzida pelo Espírito Santo em nosso interior e vem diretamente de Deus, pois somente Ele é a fonte e a origem do verdadeiro contentamento. Vivemos em uma sociedade materialista e consumista, onde as pessoas associam alegria e bem-estar a compra de bens. Quando não se é possível (em tempos de crise econômica) comprar ou esse ato já não proporciona “felicidade”, muitos partem para o uso (indevido) dos remédios. Na década de 80 surgiu um medicamento chamado “prozac”. Ele foi considerado a pílula da felicidade. Logo depois veio à “fluoxetina” com a promessa de ajudar as pessoas a se sentirem alegres e motivadas. Sabemos que algumas pessoas, em especial as que sofrem de depressão, até precisam fazer uso desse tipo de medicação, mas não podemos nos deixar enganar: droga alguma é capaz de nos fazer realmente felizes. Nossa alegria vem de dentro para fora e é resultado da nossa comunhão com Deus, mediante a sua infinita graça. Jesus declarou que no mundo teríamos aflições (tristezas) (Jo 16.33), mas Ele também prometeu que daria uma alegria permanente aos súditos do Reino e que essa alegria não seria circunstancial.
O texto utilizado na Leitura Bíblica em Classe da lição (Jo 16.20-24) é parte de um diálogo entre Jesus e seus discípulos. Parece que a fala do Mestre nos versículos 17 e 18 deixam os discípulos confusos. Então, Jesus explica que ao presenciar a sua morte, eles ficariam tristes e desolados enquanto o mundo (os pecadores sobre o engano de Satanás) se alegraria. Mas, a tristeza dos discípulos seria momentânea e iria durar somente até a sua ressurreição, que ocorreu no terceiro dia. Nos versículos 21 e 22 Jesus se utiliza de uma ilustração, bem conhecida de todos, a respeito de dor e alegria para que não houvesse mais dúvidas a respeito do que estava sendo ensinando. Continuando com o diálogo e ensino, nos versículos 23 e 24, o Mestre instrui a respeito do orar em seu nome ao Pai. Os discípulos ainda não tinham ouvido nada a esse respeito, e nem mesmo orado a Deus em nome do Filho. Jesus esclarece que as orações em seu nome seriam ouvidas e atendidas: “tudo o que pedirdes em meu nome”. Contudo, segundo o Comentário Bíblico Pentecostal1, ‘“tudo” não é um cheque em branco. Jesus está exortando-os a pedir o Espírito; é Ele quem trará alegria. Jesus dará o Espírito, e eles o receberão”.
Em oposição à alegria do Espírito, veremos a inveja, ou seja, a tristeza, a dor, diante do sucesso e dos bens que o próximo possui. O invejoso deseja intensamente possuir o que o outro tem. Ele também fica pesaroso diante da felicidade de outrem. Tem pessoas que até choram com a dor do outro, mas se incomodam com a felicidade alheia. Como você se sente diante das conquistas e alegria do próximo?
Atualmente, as redes sociais têm ajudado a disseminar a inveja. Uma pesquisa recente, realizada por uma empresa russa de segurança digital, comprova que as redes sociais não somente aproxima as pessoas, mas também promovem a inveja e a tristeza. Pois, nas redes sociais, todos estão sempre felizes, arrumados, bem vestidos, em lugares especiais, etc. Os “amigos” virtuais, ainda que inconscientemente, ao verem as imagens passam a acreditar que suas vidas são ruins e querem ter o que o outro tem (cobiça, inveja). É claro que ninguém vai postar fotos limpando a casa, chorando, deprimido, ou seja, suas lutas e dores, o que passa a ideia de que vidas dos outros é o que diríamos “um mar de rosas”. Também tem aqueles que gostam de ostentar, exibir seus bens, pois segundo eles gera prestigio e mais ascensão social, porém essas pessoas estão de alguma forma contribuindo para o aumento da cobiça e da inveja. Por isso, temos visto tantas pessoas emocionalmente e espiritualmente doentes.
A Palavra de Deus recomenda que sejamos cheios do Espírito Santo para que não venhamos dar lugar as obras da carne (Gl 5.16). Sabemos que a inveja procede da nossa velha natureza pecaminosa. Precisamos nos encher constantemente do Espírito Santo para que possamos ter uma vida santa e justa, livre do pecado. Deus nos chamou para uma vida de santidade e pureza, por isso cuidado com o grave pecado que não deveria jamais encontrar lugar no coração dos crentes: a inveja. A Bíblia declara que os que cometem tais coisas, se não se arrependerem, “não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21).

SUGESTÃO DIDÁTICA:
Faça no quadro o esquema abaixo. Utilize-o para mostrar o que é a verdadeira alegria e a sua origem. Discuta com os alunos os tópicos.
 1. Salvação
 2. Atos poderosos de Deus.
 3. Espírito Santo. 
 4. A presença de Deus.
 5. A bênção de Deus.
Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 14.ed.Rio de Janeiro: 2011, pp. 33, 385
2 Comentário Bíblico Pentecostal. Vol I. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 591.

Por Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Lição 3 - 1º Trimestre 2017 - A Organização da Igreja - Jovens.

Lição 03

A Organização da Igreja
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - A NECESSIDADE DE LIDERANÇA NA IGREJA
II - FORMAS DE GOVERNO NA IGREJA
III - OFICIAIS DA IGREJA
CONCLUSÃO
Prezado professor, no próximo domingo estudaremos a respeito da “organização da igreja”. A Igreja do Senhor é um organismo vivo, que produz vida, mas ao mesmo tempo também é uma organização, que possui uma estrutura e forma. A organização tem como objetivo fazer com que tudo funcione bem, levando a igreja a cumprir com a missão que lhe foi estabelecida pelo Senhor: adorar a Deus, edificar os salvos e evangelizar os não crentes (Mt 28.19,20). Para que tudo funcione a contento, o Senhor estabeleceu líderes para conduzir e ajudar seu povo. É importante ressaltar que propósito da liderança não é somente organizar, mas servir. Servir a Deus e a todos aqueles que fazem parte do Corpo de Cristo. O apóstolo Paulo tinha o costume de na introdução de suas cartas se apresentar como servo de Jesus Cristo (cf. Rm 1.1; Fp 1.1).
A figura da Igreja como “corpo de Cristo” é muito utilizada pelo apóstolo Paulo. Essa figura nos mostra que o “corpo” tem diferentes membros (talentos e dons), mas todos os membros precisam estar bem ajustados para que tudo funcione bem. A liderança tem como responsabilidade ajudar a promover esse ajustamento. É importante que você leia e reflita a respeito do Texto Bíblico da lição. Tito, um cooperador de confiança e filho na fé de Paulo (v. 4), foi enviado até Creta com a missão de colocar “em boa ordem” a Igreja do Senhor e estabelecer, “de cidade em cidade” presbíteros e bispos (pastores) (v. 5). A igreja em Creta era jovem e precisava de organização de alguns ajustes. Mas, também era preciso formar e treinar uma liderança a fim de que cuidasse dos crentes daquela região. Nos versículos 6 a 9, Paulo instrui Tito a respeito das qualidades dos presbíteros, despenseiros da casa de Deus. Ele apresenta a lista com as características que são essenciais e também aquelas que são negativas.
Observe:
O Bispo não pode ser: O Bispo deve ser:
Soberbo (dominador)Hospitaleiro
IracundoAmigo do bem, moderado
Dado ao vinhoJusto (íntegro)
Espancador (violento)Temperante (disciplinado)
Cobiçoso
Santo
Deus estabeleceu a Igreja e aqueles que vão ajudar na sua organização e governo. Segundo Stanley M. Horton1, “embora a maioria dos crentes não hesite em responder que Deus é a derradeira autoridade da Igreja, ainda precisam determinar como e através de quem Ele deseja administrar essa autoridade”. No decorrer da história da igreja, surgiram várias formas de governo. Algumas dessas formas de governo conferem aos líderes um maior ou menor grau de autoridade. A forma episcopal de governo é a mais antiga e de acordo com Stanley M. Horton2 “o próprio título é derivado da palavra grega episkopos, que significa “supervisor”.
É o supervisor que toma as decisões. Já no  modelo congregacional, mas democrático, a congregação tem a palavra final  nas questões eclesiásticas. No modelo presbiterial, é o presbitério (um grupo de líderes, agrupados em ‘colégio’) que toma as decisões.  Talvez, você deseje fazer a seguinte pergunta: “Qual o melhor modelo de governo?” Não existe um modelo perfeito, todos se forem analisados, terão seus prós e contra. O importante é que, independente da forma de governo, os líderes tenham consciência de que Deus é o único Senhor, que o poder pertence a Ele assim como a Igreja. É preciso que aqueles que estão no governo saibam que antes de qualquer coisa, eles foram estabelecidos pelo Senhor para servir o rebanho
SUGESTÃO DIDÁTICA:
Reproduza a tabela abaixo no quadro. Peça que os alunos formem três grupos. Cada grupo deverá ficar com uma forma de governo. Dê um tempo (5 minutos) para que cada grupo explique a sua forma de governo. Conclua ressaltando que não existe uma forma de governo perfeita que possa agradar a todos, todas têm seus prós e contra.
FORMAS DE GOVERNAR A IGREJA
EPISCOPAL
 CONGREGACIONAL
PRESBITERALL
Por Telma Bueno