quarta-feira, 12 de abril de 2017

Lição 2 - 2º Trimestre 2017 - Sal da Terra e Luz do Mundo - Jovens.

Lição 2

Sal da Terra e Luz do Mundo
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃOI - A INSIPIDEZ E A SALINIDADEII - A DISCRIÇÃO E NOTORIEDADEIII - EXEMPLO E CLARIDADE
CONCLUSÃO  


“O Cristão como Sal da Terra

1. Informe aos alunos que o cristão é comparado ao sal, porque este produto é o principal tempero utilizado na culinária para dar um sabor agradável aos alimentos. Assim deve proceder o crente, mediante o seu testemunho e modo de proceder diante dos homens.
2. Diga-lhes que se o sal for insípido, não mais presta senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Assim é o mau crente que perdeu o temor de Deus e procede desonestamente no seio da comunidade em que vive.
3. Esclareça-lhes que o cristão também reflete a luz de Cristo. Por isso, deve dar bom testemunho, para que todos os homens vejam as suas boas obras e o Filho de Deus seja glorificado pelas excelentes atitudes evidenciadas por este crente.
1. O sal é preservador. Ele conserva e preserva; daí ser figura da pureza. Sua cor alva também fala disso. Ele evita a deterioração. No caso da destruição da decaída Sodoma, Deus disse: ‘Não a destruirei por amor dos dez justos’ (Gn 18.32). Era o sal que estava impedindo a destruição. Concluímos que quando a Igreja sair daqui, a destruição do mundo começará.
2. O sal é invisível quando em ação. O sal antes de ser aplicado é visível, mas ao começar a agir, temperando, preservando, etc., torna-se invisível. O sal age invisivelmente, mas sua ação é claramente sentida. O pecador oculta-se ao pescar; do contrário os peixes fugirão. Jesus tanto compara o crente ao sal como ao pescador (Mt 4.19).
3. O sal ajuda a flutuar. Sim, o sal ajuda a subir. Quanto mais salgada for a água, maior flutuação proporcionará aos corpos. É assim no mar Morto, a massa de água mais salgada do mundo. Se prestasse para o banho, nenhum banhista ali pereceria afogado, pois, que de tão salgada, a água devolve à superfície o que nela é lançado. De tão densa, ela diminui o peso específico dos corpos, fazendo-os flutuar. Um corpo afunda mais rápido na água doce do que na água salgada.
O cristão como a luz do mundo
1. A luz não tem preconceito. Ela tanto brilha sobre o criminoso como sobre uma criança inocente. Ela tanto brilha sobre uma poça de lama, como sobre uma imaculada flor. Assim deve ser o crente no desempenho de sua missão de luz no mundo, esparzindo a luz do Evangelho de Cristo sobre todos os povos, raças, culturas, tribos e indivíduos.
2. A luz tem que ser alimentada. A luz que iluminava as casas nos tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através de um pavio mergulhado em azeite. O tipo de material da lâmpada variava, mas o combustível era um só — o azeite. A lâmpada tendo o azeite é este que arde ao luzir. Caso contrário é o pavio que se queima e danifica a lâmpada. O mesmo ocorre ao verdadeiro cristão. Ele depende sempre do óleo do Espírito Santo para difundir a luz de Cristo, a luz do Evangelho; se ele mesmo quiser brilhar espiritualmente, isto logo acabará, porque ele se ‘queimará’. Um pavio seco queima em pouco tempo.
Jesus disse de João: ‘Ele era a candeia que ardia’ (Jo 5.35). Isto revela que João era um homem que tinha fogo, poder, fervor e luz da parte de Deus. Herodes apagou aquela candeia, mas não a sua luz, que ficou registrada nas Escrituras Sagradas.
3. A luz não se mistura. Mesmo que ela ilumine um monte de lixo, ou cenas repugnantes, ela prossegue incontaminada na sua missão de iluminar. Assim deve ser o crente: viver neste mundo tenebroso a difundir a luz de Cristo, e não se contaminar com o pecado e as obras infrutuosas das trevas. Ver o que Jesus disse sobre isso em Lucas 11.33-36.
4. A luz é progressiva. A luz de lenha foi a primeira que o homem utilizou. A seguir, ele desenvolveu a luz de óleo. Aqui houve acentuado progresso, e a luz atingiu um grande desenvolvimento. A seguir o homem desenvolveu a luz de gás e agora a iluminação ficou bastante diversificada pelo avanço científico de então. Surge nesse tempo a luz incandescente, a luz elétrica que trouxe inestimável contribuição para o melhoramento da vida na Terra, de muitas maneiras. A seguir veio a luz fluorescente superando todas as outras formas de iluminação. E a luz continua a progredir à medida em que as pesquisas avançam e a ciência se multiplica. Assim deve o crente crescer na comunhão com a luz do mundo, Cristo, e luzir mais e mais, conforme Provérbios 4.18: ‘Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito’. Qual a intensidade da nossa luz perante o mundo? Luz de pleno sol, sem nuvens? Ou luz de eclipse?
Por que o Senhor nos salva e ao mesmo tempo nos deixa neste mundo de pecado e maldade, quando poderia nos conduzir imediatamente para o eterno lar celestial? É porque o seu propósito é que homens e mulheres salvos por sua infinita graça, sejam aqui ‘sal da terra’ e ‘luz do mundo’, para salvação dos perdidos” (GILBERTO, Antonio. O Cristão como Sal da Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, 7-9).
Sugestão didática:
Faça um debate com os alunos. Divida a turma em grupos e discuta com eles as seguintes questões:
1. O que Jesus desejou dizer com os termos “sal da terra e luz do mundo” (Mateus 3.13,14)?
2. O que pode contribuir para que o sal se torne insípido?
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

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