quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Lição 8 - 1º Trimestre 2017 - O Disciplinador - Pré - Adolescentes.

Lição 8

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O Disciplinador – 2 Samuel 12.1-15
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes. 1T17jpg
Prezado(a) professor(a)
O assunto que vamos tratar na aula de hoje é de suma importância para a formação do caráter cristão de seus alunos: a disciplina. O que significa disciplina? De acordo com o dicionário Houaiss, disciplina significa obediência às regras, aos superiores, a regulamentos; ordem, regulamento, conduta que assegura o bem-estar dos indivíduos ou o bom funcionamento de uma organização.
A disciplina é extremamente necessária em tudo quanto formos realizar. Sem disciplina há total desordem nas organizações e instituições. A disciplina também é uma qualidade individual muito necessária. Se quisermos alcançar algum objetivo na vida precisamos exercitar a autodisciplina, que é nada mais nada menos que a capacidade de impor um regulamento para si mesmo, organizando a utilização do tempo na realização de atividades visando o aprimoramento das habilidades pessoais.
De outro modo, há pessoas que não aceitam ser “disciplinadas”, isto é, repreendidas por motivo algum, sempre se ofendem quando são contrariadas em alguma questão que acreditam estarem certos. No entanto, a Palavra de Deus traz algumas recomendações a respeito de dar ouvidos à repreensão. Em Hebreus 12.5-11, o autor da Carta exorta aos cristãos judeus que aceitem a palavra de repreensão, pois o Senhor Deus corrige aqueles que Ele ama.
“A CORREÇÃO DO SENHOR. Vejamos vários feitos a respeito da disciplina que Deus aplica aos crentes, e as dificuldades e aflições que Ele permite que soframos.

1. São um sinal de que somos filhos de Deus (Hb 12.7,8).

2. São uma garantia do amor e cuidado de Deus por nós (v. 6).

3. A disciplina do Senhor tem dois propósitos: (a) que não sejamos, por fim, condenados com o mundo (1 Co 11.31,32), e (b) que compartilhemos da santidade de Deus e continuemos a viver uma vida santificada, sem a qual nunca veremos o Senhor (vv. 10,11,14).

4. Há dois possíveis resultados da disciplina do Senhor. (a) Podemos suportar as adversidades, às quais Deus nos leva, submeter-nos à sua vontade e continuarmos fiéis a Ele (vv. 5,6). Fazendo assim, continuaremos a viver como filhos espirituais de Deus (vv. 7-9), a compartilhar da sua santidade (v. 10); e produziremos então o fruto da justiça (v. 11). (b) Podemos desprezar a disciplina de nosso Pai (v. 5), rebelar-nos contra Ele por causa do sofrimento e da adversidade, e daí cairmos em apostasia (Hb 3.12-14; 12.25).

5. Andando na vontade de Deus, podemos sofrer adversidades: (a) como resultado da nossa guerra espiritual contra Satanás (Ef 6.11-18); (b) como teste para fortalecer a nossa fé (1 Pe 1.6,7) e as nossas obras (Mt 7.24-47; 1 Co 3.13-15); ou (c) como parte da nossa preparação para consolarmos o próximo (2 Co 1.3-5) e para manifestar a vida de Cristo (2 Co 4.8-10,12,16).

6. Em todos os tipos de adversidades, devemos buscar a Deus, examinar a nossa vida (2 Cr 26.5; Sl 3.4; 9.12; 34.17) e abandonar tudo quanto é contrário a sua santidade (vv. 10,44; Sl 66.18).”

(Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 1918-19).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 1º Trimestre 2017 - Na Igreja, a Família Espiritual - Adolescentes.

Lição 9

Na Igreja, a Família Espiritual
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:I - O QUE É IGREJA
II - A IGREJA É FORMADA POR PESSOAS, FUNDADA POR DEUS
III - COMO ME TORNAR MEMBRO DA IGREJA
OBJETIVOSConceituar a Igreja;
Mostrar os aspectos divino e humano da Igreja;
Conscientizá-los da importância de participar do Corpo de Cristo.
KOINONIA: A COMUNHÃO CRISTÃ NUMA DIMENSÃO TERRENA
Prezado professor, Prezada professora, você poderá iniciar a aula desta semana perguntando o que é igreja. Estimule aos alunos a ler o texto bíblico de Mateus 16.18, conforme as instruções da seção “Quebrando a Rotina” da revista do professor. Explique a Igreja do Senhor é uma só, onde por intermédio de Jesus Cristo, ela reúne pessoas de diversas localidades do mundo. Não há limite geográfico ou temporal para a verdadeira Igreja de Cristo.

Entretanto, uma igreja local dividida não terá êxito em sua jornada terrena e jamais alcançará o objetivo da evangelização mundial. Você tem a oportunidade de desenvolver, nesse domingo, de tocar num assunto que foi determinante para o crescimento da Igreja Primitiva em Atos dos Apóstolos: A COMUNHÃO CRISTÃ.

A palavra Comunhão, de acordo com o texto bíblico no original, tem um sentido bem amplo. Proveniente do grego koinê, o termo remetente a essa palavra é KOINONIA. Este expressa os seguintes significados: “participação, quinhão; comunicação, auxílio, contribuição; sociedade, comunhão, intimidade, ‘cooperação’; (nos papiros, da relação conjugal)”.1 A ideia da palavra é expressar o vínculo perfeito de unidade fraternal dentro de uma comunidade específica cujas características essenciais são a cooperação e o relacionamento mútuo.

A Igreja de Cristo é a reunião de diversas pessoas (diferentes classes sociais, sexos e etnias). Essas pessoas formam − seja no bairro, no município, no Estado ou até mesmo no país − a “assembleia” visível [a comunidade do Altíssimo] e convocada por Deus para proclamar o Evangelho da salvação a toda criatura. Para atingir esse alvo, a comunhão cristã tem um papel preponderante na divulgação das Boas Novas. 
Por intermédio da koinonia, a Igreja Cristã denotará a relevância do Evangelho de Jesus Cristo a uma sociedade, cuja paz e a verdadeira dignidade humana são seu objeto de busca frequente. A igreja local está estabelecida nessa sociedade. Aquela precisa ser relevante e autêntica no desenvolvimento de suas ações. Por isso, a comunhão do Corpo de Cristo deve transparecer uma realidade visível de amor ao próximo entre os irmãos. Só assim que a sociedade sem Deus reconhecerá a graça acolhedora da igreja local e atentará para a proclamação do Evangelho de Cristo Jesus (At 2.46,47).
1 TAYLOR, W. C. Dicionário do N T Grego. 10. ed. Rio de Janeiro: Imprensa Batista Regular, 2001, p. 119.

Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
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Lição 8 - 1º Trimestre 2017 - Na Atualidade dos Dons Espirituais - Adolescentes.

Lição 8

Na Atualidade dos Dons Espirituais
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:I -DONS DO ESPÍRITO
II - CONCEITUANDO OS DONS DO ESPÍRITO
III - EU CREIO NOS DONS E QUERO DESFRUTÁ-LOS
OBJETIVOSDefinir Dons Espirituais;
Destacar os Dons Espirituais;
Afirmar a atualidade dos Dons Espirituais.
A fim de auxiliar o prezado professor, a prezada professora, na preparação de sua aula para esta semana, disponibilizaremos um trecho da Teologia Sistemática:Uma Perspectiva Pentecostal, onde o autor faz uma profunda descrição da expressão dos dons na Igreja, com base na explicação teológica das principais cartas do apóstolo Paulo: Romanos, 1 Coríntios e Efésios.

A IGREJA MEDIANTE A EXPRESSÃO DOS DONS
Os pensamentos mais profundos de Paulo estão registrados nas suas epístolas às igrejas em Roma, Corinto e Éfeso. Estas igrejas eram instrumentos da estratégia missionária de Paulo. Romanos 12, 1 Coríntios 12 e 13 e Efésios 4 foram escritos a partir do mesmo esboço básico. Embora fossem igrejas diferentes, são enfatizados os mesmos princípios. Cada texto serve para lançar luz sobre os demais. Paulo fala do nosso papel no exercício dos dons, do exemplo da unidade e diversidade que a Trindade oferece, da unidade e diversidade no Corpo de Cristo, do relacionamento ético – tudo à luz do último juízo de Cristo. O contexto dessas passagens paralelas é a adoração. Depois de uma exposição das grandes doutrinas da fé (Rm 1―11), Paulo ensina que o modo apropriado de corresponder a elas é mediante uma vida de adoração (Rm 12―16). Os capítulos 11 a 14 de 1 Coríntios também se referem à adoração. Os capítulos 1 a 3 de Efésios apresentam uma adoração em êxtase. Efésios 4 revela a Igreja como uma escola de adoração, onde aprendemos a refletir o Mestre supremo. Paulo considera os seus convertidos apresentados em adoração viva diante de Deus (Rm 12.1,2; 2 Co 4.14; Ef 5.27; Cl 1.22,28). Conhecer a doutrina ou corrigir as mentiras não basta. A totalidade da nossa vida deve louvar a Deus. A adoração está no âmago do crescimento e reavivamento da igreja.

Estude o gráfico a seguir. Note o fluxo do argumento, as semelhanças e propósitos que Paulo tem em mente. [...]
Temas PrincipaisRomanos1 CoríntiosEfésios
Natureza Encarnacional
12.112.1,2
4.1-3 
Exortação12.112.14.1
O Corpo12.112.2 
A mente renovada12.212.3, 13.14.2,3,17-24
Humildade12.313.4,54.2
Mansidão ou falta de controle?12.1,212.2,3; 13.4-74.2,14,15 
Unidade e Diversidade na Trindade12.6-8
12.7-11,28-31  
13.1-3
4.7-12
Espírito 12.44.4
Senhor (Jesus) 12.5 4.5 
Pai 12.6 4.6 
As Listas dos Dons – As Diversidades
dos Ministérios (ver também 1 Pe 4.9-11)
12.6-812.7-11,28-31
13.1-3
4.7-12
Natureza funcional

12.6-8

12.11,29,304.7,11
Diretrizes
12.6-8,24,25;
13.1-31
12.7,12,194.11,12
 Um Só Corpo Muitos Membros12.4,512.12-274.7-12 
 Edificação12.6-1612.7;14.3-64.12,13,15
Empatia12.10,1512.25,264.16
Amor Sincero12.9-2113.1-134.25–5.2

Odiar o mal, apegar-se ao bem 
12.913.64.25 
Mansidão12.1013.4,54.32 
Zelo12.1113.64.1,23,24 
Regozijo firmeza e oração12.1213.7,8 
Comunhão com os necessitados12.8,1313.34.28 
Nenhuma conversa malsã12.1413.114.26-29 
Mentalidade humilde
12.1612.25;13.44.2,23 
Nenhuma vingança12.1713.54.31
Estar em paz 12.18 4.3
Lidando com a ira12.1713.5,64.26,31 
Juízo Final12.19-2113.10,124.13,15,30
Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 1º Trimestre 2017 - Habacuque - As Queixas de Um Profeta - Juvenis.

Lição 9

Habacuque - As Queixas de um Profeta
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE HABACUQUE
OBJETIVOS
Conscientizar sobre a confiança no Deus que responde as orações;
Explicar que o tempo de Deus é diferente em relação ao do ser humano;
Mostrar que o justo é recompensado por sua fé.
LUTERO E WESLEY
Pastor Silas Daniel
Esta passagem de Habacuque 2.4 é um dos mais importantes textos das Sagradas Escrituras e da história da Igreja. Através dele, pelo menos dois grandes avivamentos aconteceram, datados dos séculos 16 e 18. Eles definem bem a importância dessa passagem para a vida do cristão, daquele que realmente serve a Deus.
Certo dia, um monge agostiniano de 22 anos, chamado Martinho Lutero, encontrou na biblioteca de seu convento uma velha Bíblia em latim. Ele ficou tão embriagado ato ter contato com o texto sagrado pela primeira vez que durante semanas inteiras deixou de fazer as orações diurnas de sua ordem. Posteriormente, como uma espécie de compensação, dedicou-se a vigílias e jejuns até desmaiar com a saúde debilitada. Mas sua sede pelas Escrituras permanecia.
Admirado com a paixão crescente de Lutero pela Palavra, Staupitz, vigário geral da ordem agostiniana, em visita ao convento daquele monge, ofereceu-lhe uma Bíblia. Foi lendo o presente que o jovem deparou-se pela primeira vez com o texto de Romanos 1.17, que revolucionaria sua vida: “O justo viverá da fé”.
Anos depois, Lutero foi ordenado padre. Aos 25 anos, foi nomeado para cadeira de Filosofia em Winttenberg, para onde se mudou. Em meio às atividades como professor, dedicava-se a estudar a Palavra de Deus. Tempos depois, viajou a pé para Roma em companhia de um monge. Passou um mês ali, tendo inclusive celebrado missas. Um dia, subindo de joelhos a “santa escada”, desejando a indulgência que o papa prometia a quem fizesse isso, ouviu ressoar em seus ouvidos o texto bíblico que o impressionara: “O justo viverá da fé”. A experiência foi tão forte que Lutero imediatamente se levantou e saiu envergonhado.
De volta, lançou-se novamente ao estudo das Escrituras. O que aconteceu a seguir, ele mesmo conta:
“Desejando ardentemente compreender as palavras de Paulo, comecei o estudo da Epístola aos Romanos. Porém, logo no primeiro capítulo, consta que a justiça de Deus se revela no Evangelho (vv. 16,17). Eu detestava as palavras ‘justiça de Deus’, porque, conforme fui ensinado, a considerava como um atributo do Deus santo que o leva a castigar pecadores. Apesar de viver irrepreensivelmente, como monge, a consciência me mostrava que era pecador perante Deus. Assim, odiava a um Deus justo, que castiga pecadores (...) Senti-me ferido de consciência, revoltado intimamente, contudo voltava sempre para o mesmo versículo, porque queria saber o que Paulo ensinava”.
“Depois de meditar sobre o ponto durante muitos dias e noites, Deus, na sua graça, me mostrou a palavra: ‘O justo viverá da fé’. Vi então que a justiça de Deus, nesta passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus, pela fé, como dádiva. Então me achei recém-nascido e no paraíso. Todas as Escrituras tinham para mim outro aspecto; perscrutava-as para ver tudo quanto ensinam sobre a justiça de Deus. Antes, estas palavras eram-me detestáveis; agora as recebo com o mais intenso amor. A passagem me servia como a porta do paraíso”. [BOYER, Orlando Spence, Heróis da Fé, CPAD]
Foi o texto de Romanos 1.17, exatamente a passagem que refere-se a Habacuque 2.4, que provocou, no século 16, a Reforma Protestante na Alemanha, se alastrando depois por todo o mundo.
Em 24 de Maio de 1738, em Aldersgate Street, Inglaterra, um pastor anglicano, chamado John Wesley, estava estudando Romanos 1.17 quando algo extraordinário aconteceu, mudando para sempre a sua vida. De repente, ele sentiu seu coração (usando suas próprias palavras) “estranhamente aquecido”. Conta Wesley:
“Senti o coração abrasado; confiei em Cristo, somente em Cristo, para salvação. Foi-me dada a certeza de que Ele levara os meus pecados e de que me salvara da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todas as minhas forças (...) e testifiquei a todos os presentes do que sentia no coração”. [BOYER, Orlando Spence, Heróis da Fé, CPAD]
Os olhos de Wesley foram abertos para a verdade da justificação pela fé. A célebre conversa entre Peter Bulow e Wesley na viagem de Londres a Oxford, que antecedeu essa experiência relatada acima, foi toda a respeito de Romanos 1.17. “Foi somente depois que Wesley compreendeu esta verdade, e ela o absorveu completamente, que o Espírito Santo veio sobre ele e começou a usá-lo. [LLOYD-JONES, Martin, Avivamento, PES, 1992]
A experiência de Wesley resultou no grande avivamento inglês do século 18, e que alcançou outros países. Segundo os historiadores, foi esse avivamento que evitou que a Grã-Betanha vivenciasse a mesma revolução sangrenta por que passou a França em 1789. E tudo começou com a citação paulina de Habacuque 2.4 em Romanos 1.17. Por todos esses motivos, essa passagem é muito preciosa para os genuínos cristãos em todo o mundo.

Texto extraído da obra “HabacuqueA vitória da fé em meio ao caos”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 8 - 1º Trimestre 2017 - Naum - O Juízo de Deus - Juvenis.

Lição 8

Naum - o Juízo de Deus
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE NAUM
OBJETIVOS
Mostrar a justiça de Deus;
Evidenciar que a falta de arrependimento produz juízo definitivo;
Declarar que Deus abate os que desprezam sua misericórdia.
O JUÍZO DE DEUS
O livro do profeta Naum reflete uma das doutrinas mais difíceis de o mundo aceitar: o Juízo de Deus. O mundo, seduzido por ideologias humanistas, pensa na impossibilidade de um Deus irado com o ser humano. Sim, Deus se ira com o ser humano! As Escrituras dão provas cabais de que o pecado do ser humano ira o Deus Todo-Poderoso. Não por acaso, a estrutura do livro de Naum passa pelo domínio de Deus na história, a aplicação de sua soberania e a o compromisso de Deus destruir o mal para sempre, pois um dia Ele exercerá Juízo contra quem pratica as iniquidades.
Por isso, após a exposição do tópico três, sugerimos que o estimado professor, a estimada professora, reproduza o texto abaixo, extraído da obra Pecadores nas Mãos de um Deus Irado: e outros Sermões, editada pela CPAD e distribua aos alunos:
A ira de Deus é como grandes águas que por enquanto estão represadas. Elas aumentam cada vez mais e sobem cada vez mais até que haja um escoadouro. Quanto mais tempo o fluxo for detido, mais veloz e poderoso será seu curso quando for solto de uma vez. É verdade que o julgamento contra suas más obras até hoje não foi executado. As inundações da vingança de Deus foram retidas, mas sua culpa no tempo médio está aumentando de modo constante e você está diariamente entesourando mais ira. As águas estão permanentemente subindo e se avolumando cada vez mais em força. Não há nada mais que a mera vontade de Deus que segura as águas que estão pouco dispostas a serem detidas e pressionam implacavelmente para ir adiante. Se Deus tão somente retirasse a mão da comporta do dique, imediatamente as águas jorrariam, as inundações furiosas da ferocidade e ira de Deus avançariam com fúria inconcebível e viriam sobre você com poder onipotente. Se sua força fosse dez mil vezes maior do que é, sim, dez mil vezes maior que a força do demônio mais robusto e mais intrépido do inferno, não haveria nada que a resistisse ou a suportasse.

O arco da ira de Deus está retesado e a seta se ajusta à corda. A justiça direciona a seta no seu coração e entesa o arco, e não é nada mais que o mero prazer de Deus, de um Deus irado, sem promessa ou obrigação, que impede a seta de num momento ficar encharcada com o seu sangue. Assim, todos vocês que nunca tiveram grande mudança de coração pelo poder grandioso do Espírito de Deus em suas almas, que nunca nasceram de novo e nunca foram feitas novas criaturas e ressuscitaram dos mortos no pecado para um estado de nova luz e vida nunca antes completamente experimentadas, estão nas mãos de um Deus irado. Ainda que você tenha reformado a vida em muitas coisas, tenha tido afetos religiosos e guardado uma forma de religião em sua família, e na casa de Deus, não é nada mais que a mera vontade de Deus que o impede de ser, neste momento, tragado pela destruição perpétua. Ainda que você não esteja convencido da verdade que ouve, logo ficará convencido completamente dela. Os que se foram e estavam em circunstâncias iguais a você veem que foi assim que aconteceu com eles, pois a destruição veio de repente sobre a maioria deles. Quando não esperavam nada disso e diziam: Paz e segurança, agora eles veem que essas coisas das quais eles dependiam para ter paz e segurança eram nada mais que ar tênue e sombra vazias.

O Deus que segura acima da cova do inferno, muito semelhante à pessoa que segura uma aranha ou algum inseto repugnante acima do fogo o detesta e é horrivelmente provocado. Sua ira por você arde como fogo. Ele olha você como merecedor de nada mais que ser lançado ao fogo. Ele é de olhos puríssimos para ter de suportá-lo em seu campo de visão. Você é dez mil vezes mais abominável aos seus olhos que a serpente venenosa mais odiosa aos nossos. Você o ofendeu infinitamente mais que um rebelde teimoso já tenha ofendido o príncipe. Contudo, não é nada mais que sua mão que o impede de cair no fogo a todo o momento. A nada mais que isso deve ser atribuído o fato de você não ter ido para o inferno ontem à noite, de ter acordado outra vez neste mundo depois de ter fechado os olhos para dormir. Não há outra razão a ser dada por que você não caiu no inferno desde que se levantou de manhã, senão a mão de Deus que o sustentou [...].
Palavras fortes! Palavras duras! Não é verdade? Você imagina os crentes modernos ouvindo um sermão como esse? Tal sermão é o mais famoso do grande pregador Jonathan Edwards num frondoso ministério exercido no século XVIII nos Estados Unidos da América. A história registra que durante a entrega desse sermão, pessoas gritavam, lamentavam e agonizavam espiritualmente mediante a consciência alcançada de uma realidade da vida sem Deus. O efeito do sermão foi poderoso durante a noite inteira. Pessoas caiam em arrependimento mediante a consciência dos seus pecados.
Uma proposta pedagógica
Ao distribuir uma cópia do trecho desse sermão, dê um tempo para que os alunos leiam e reflita sobre ele. Em seguida, você pode dividir a classe em dois grupos, ou organizá-la em círculo, a fim de colher as impressões que os alunos tiveram desse trecho do sermão. Após ouvir e comentar as impressões proferidas pelos alunos, conclua a atividade afirmando que a única maneira que o ser humano tem de escapar do juízo de Deus é experimentando uma grande mudança no coração pelo poder do Espírito Santo. A única saída é nascer de novo, se tornar nova criatura, ressuscitar da morte do pecado para a vida nova que raia da luz divina do nosso Salvador. O meio para isso, o Deus justo e santo providenciou: “porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
ERRATA:
No tópico 3 da lição 8, onde está escrito 3. A MENSAGEM DE OBADIAS leia-se: 3. A MENSAGEM DE NAUM
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 1º Trimestre 2017 - A Missão Ensinadora da Igreja - Jovens.

Lição 9

A Missão Ensinadora da Igreja
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - O QUE É ENSINARII - O ENSINO NA BÍBLIA III - ENSINO E TRANSFORMAÇÃO NA IGREJA CONCLUSÃO


Prezado professor, na lição deste domingo estudaremos a respeito da missão ensinadora da Igreja. Foi o próprio Senhor Jesus, antes de subir aos céus, quem deu a sua Igreja a missão de evangelizar, discipular, ensinar (Mt 28.19,20). Os termos discipular e discípulo estão interligados. Discipular “significa próprio de discípulo”; e discípulo é todo aquele que se coloca sob a tutela de um mestre a fim de aprender. Precisamos iniciar com a definição do vocábulo, pois o discipulado, muitas vezes, é visto de uma forma errônea. Quando ouvimos a palavra discipulado, em geral, pensamos logo nos novos convertidos. Será que somente eles precisam de discipulado? O discipulado precisa ser compreendido como uma ação que é para toda a vida, pois somos seres inacabados. Cabe aqui a fala do educador Paulo Freire: “Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender.” Enquanto vivermos neste mundo, precisamos discipular e ser discipulado. O ensino bíblico precisa começar logo depois da conversão e perdurar por toda a vida, até o dia em que estaremos para sempre com o nosso Mestre. Contudo, o discipulado tem vários pressupostos. Observe:
                                                            DISCIPULADO
NOVOS CONVERTIDOSIntegração e fundamentos da fé cristã.
SEGUIDOR DE JESUSFazer novos discípulos (multiplicadores).
MATURIDADEAperfeiçoamento, estatura de homem perfeito.
FORMAÇÃO DE NOVOS LÍDERESAqueles que vão dar continuidade à obra de Deus.

Qual a relevância do discipulado e ensino?
  • É uma ordenança de Jesus (Mt 28.19,20). Jesus ordenou o ensino, o discipulado, porque é ele que dá a sustentação de que precisamos para permanecermos firmes na fé. Discipular é construir alicerces. Esta é uma etapa importante, que requer muito cuidado em uma edificação. É a parte do edifício que exige mais investimento dos construtores, pois os materiais empregados devem ser de altíssima qualidade. Se um alicerce for mal feito, com materiais de má qualidade, toda a construção estará comprometida. Na vida espiritual não é diferente. O precisamos de fundamentos sólidos. Atualmente vivemos tempos trabalhosos (2 Tm 3.1), por isso, não podemos ser negligentes quanto aos fundamentos da fé cristã. Precisamos ter um compromisso com o ensino da Palavra de Deus. A fé cristã não pode estar alicerçada sobre os fundamentos da filosofia ou da ciência, ou baseada em teorias humanas. Ela deve estar sedimentada na Palavra de Deus. Esta é a base segura para qualquer pessoa, pois a Bíblia é a nossa regra de fé e conduta. As lições bíblicas que ensinamos aos domingos contribuem para a construção do caráter cristão de nossos alunos. Se essas lições forem bem planejadas e bem executadas pelos professores, nossos alunos (discípulos) poderão experimentar um desenvolvimento saudável em todas as áreas (espiritual, social, cognitiva e física), o crescimento que Jesus, como homem perfeito, também experimentou: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52). O ensino das verdades fundamentais ajudará a desenvolver uma fé firme e inabalável, ajudando nossos alunos a permanecerem firmes na fé até a Segunda Vinda de Jesus.
  • Contribui para a saúde da igreja. Você sabia que existem muitas igrejas que, embora pertençam a Jesus Cristo, estão “adoecidas”? Talvez você queira fazer a seguinte indagação: “A igreja pode adoecer?” É importante ressaltar que vamos tratar aqui da igreja local, ou seja, um grupo de pessoas reconciliadas com Cristo, que pertencem a Ele e se reúnem para a comunhão e adoração em um determinado lugar. Não estamos falando da Igreja universal, o Corpo místico de Jesus formado por todos os crentes de todos os tempos e localidades. Para falar de saúde e doença, tomemos como exemplo algumas das igrejas na Ásia descritas em Apocalipse: Éfeso (Ap 2.1-7), Pérgamo (Ap 2.12-17), Tiatira (Ap 2.18-29), Sardes (Ap 3.1-6) e Laodiceia (Ap 3.14-22). As cartas que foram endereçadas por João a essas igrejas são instrumentos divinos que nos ajudam a examinar nossas igrejas, pois, segundo Steven Lawson, “as questões e os problemas, enfrentados por essas igrejas, são os mesmos que atingem a igreja, hoje”. Em que áreas essas igrejas adoeceram? Vejamos: Éfeso abandonou o primeiro amor (Ap 2.4); Pérgamo compactuou com as coisas do mundo, carnalidade (Ap 2.14,15); Tiatira foi contaminada pelo “vírus” da imoralidade (Ap 2.20,21); Sardes já estava morta (Ap 3.1); e Laodiceia, pela indiferença (Ap 3.15-17). Uma igreja enferma não pode produzir bons frutos, tornando-se estéril, muito menos usufruir da vida abundante que Cristo conquistou na cruz do Calvário. Jesus veio para que tivéssemos vida abundante, saudável (Jo 10.10). Em breve, Jesus virá buscar a sua Igreja, mas Ele vai arrebatar a Igreja pura, sem mancha, sem mácula, sem enfermidades (Ef 5.27).
  • Colabora para um crescimento saudável. Como podemos saber se uma igreja está tendo um crescimento saudável? Vejamos o que caracteriza um crescimento saudável:
    * Doutrina bíblica (pregação e ensino correto da Palavra de Deus).
    * Os crentes conhecem toda a Palavra de Deus, e não apenas parte dela (caixinha de promessas). Eles vivem a Palavra de Deus no seu dia a dia (Tg 1.22).
    * Os crentes demonstram, mediante suas ações e palavras, que têm uma vida transformada, cristocêntrica (Lc 6.43-45). Testemunho eficaz.
    * Os membros e alunos têm uma visão correta, equilibrada, saudável sobre eles mesmos (a forma como você se vê vai influenciar a forma como você vê Deus e o próximo) (Pv 23.7a).
    * Os crentes sentem-se amados por Deus, por seus líderes (pastores, professores, superintendentes, etc.), pela igreja. Comunhão eficaz.
    * Os membros e alunos compreendem sua missão e a executam com alegria. Qual a nossa missão? A missão suprema da igreja é a evangelização (Mc 16.15).
    * Santidade de vida entre membros.
    * Adoração genuína, oração eficaz, amor por Jesus Cristo.
    A Igreja tem uma missão proclamadora, mas também uma responsabilidade com o discipulado e com o ensino. 
Sugestão didática: 
Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para mostrar aos alunos que grande parte do ministério de Jesus foi dedicado ao ensino.
JESUS, EDUCADOR POR EXCELÊNCIA
AdmoestouO mancebo de qualidade (Mt 19.16-30)
ExortouOs seus discípulos (Jo 14–16)
RedarguiuA mulher samaritana (Jo 4.1-42) 
RepreendeuOs fariseus (Mt 23.1-36)
(Adaptado de Lições Bíblicas, 1 Trimestre de 2007, CPAD, p. 61.)

Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.