terça-feira, 2 de julho de 2013

Lição 1 - 3º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
Os reis de Israel - Deus fala com o seu povo
  • Lição 1- Deus ou um rei?

    Para a aula deste domingo, gostaríamos de levá-lo a uma reflexão a respeito de sua prática educativa na Escola Dominical.

    Em primeiro lugar, o que é ser criança para você? O que é infância? Por que você é professor de Escola Dominical? Por que você escolheu dar aulas para a turma de 7 e 8 anos? Você gostaria de ser seu aluno? Você gostaria da sua sala de aula? Você gostaria da sua aula? Suas aulas têm provocado mudanças de atitude e comportamento nos alunos? Pense a respeito dessas questões e anote as respostas numa folha de papel.

    Em seguida, leia o pequeno trecho abaixo, medite em suas respostas para as perguntas acima e busque soluções para melhorarem seu fazer pedagógico.

    É importante observar e compreender a criança, a fim de lhe propiciar oportunidades de conhecer a si própria e a realidade mediante experiências ricas e significativas. Além disso, é fundamental também que o professor estabeleça um diálogo entre sua prática e o significado do universo infantil. É preciso que ele compreenda a criança não somente sob sua perspectiva, mas do próprio ponto de vista da criança.

    Jamais esqueça o planejamento de suas atividades, pois isso gera improvisação, falta de objetividade e organização, e desinteresse das crianças.

    Contudo, seja flexível, não desperdice os imprevistos ocorridos na aula proporcionados pelos alunos.

    Por fim, após o encerramento de cada aula, reserve um momento para refletir sozinho e outro momento para trocar experiência e discutir com outros professores assuntos relacionados à sua experiência, a fim de aperfeiçoar seu ministério.

Lição 1 - 3º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Uma nação diferente
  • Lição 1- Um restaurante diferente.

    Leitura Bíblica: Êxodo 16.1-36

    Israel tinha deixado para trás o deserto de (Sur) e entrado em outro (Sim) a caminho do monte Sinai e já fazia um mês que viajavam. Pelo visto, o suprimento de comida estava diminuindo e não havia evidência externa de novas provisões. Deus permitiu que o problema surgisse como prova para a  fé de Israel. Mas o povo murmurou contra Moisés e contra Arão, desejando ter morrido no Egito com os estômagos  cheios em vez de morrer de fome no deserto. Parece que comiam bem no Egito, e agora as coisas estavam piores. Claro que o alimento é necessário para a vida física, mas Deus não esquecera do povo. Ele teria suprido as necessidades de maneira mais satisfatória se Israel tivesse permanecido pacientemente firme na fé.

    Moisés repreendeu os israelitas por murmurarem contra ele e Arão, pois nada significavam – era Deus quem os conduzia. Alimentaria
    Deus enviou o maná, alimento que nutriria os Israelitas. Moisés foi claro em dizer que nada do maná deveria ser deixado para o dia seguinte. Alguns Israelitas ainda precisavam aprender acerca da obediência explícita, guardaram uma pouco do maná para o dia seguinte, mas criou bichos e cheirava mal.

    Professor deixe claro para os seus alunos que neste episódio, a lição de Deus para Israel, como também para os cristãos, é que os crentes têm de depender de Deus dia após dia.

    (Texto adaptado do Comentário Bíblico  Beacon, vl 1. CPAD).

Lição 1 - 3º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013.
  • Lição 1- Como ser amigo de Deus?

    Texto Bíblico Êxodo 19.1- 20.20

    De professor para professor

    Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado da palavra “MANDAMENTO”. O objetivo é que a criança aprenda que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita.

    Explique que a Bíblia é o Livro de Deus, onde Deus nos conta como Ele  é o que devemos fazer para agradá-Lo. Todas as coisas que o Papai do céu quer que a gente saiba sobre ele estão aqui na Bíblia.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “MANDAMENTO”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Devemos obedecer aos mandamentos de Deus”.

    Para refletir

    • Por que os Dez Mandamentos eram necessários para a nova nação de Deus? Ao pé do monte Sinai, Deus mostrou ao seu povo a verdadeira função e beleza de suas leis. Os mandamentos foram criados para conduzir Israel a uma vida de santidade prática. Neles, o povo poderia ver a natureza de Deus e seu plano, segundo o qual deveriam viver. As ordenanças e diretrizes tinham em vista direcionar a comunidade a atender às necessidades de cada indivíduo, de maneira amorosa e responsável. Na época de Jesus, porém, a maioria das pessoas olhava para a lei de modo errado; viam-na como um meio de prosperidade, tanto neste mundo quanto no vindouro. Além disso, pensavam que obedecer a cada lei era o caminho para ganhar a proteção de Deus contra invasões estrangeiras e desastres naturais. Guardar a lei tornou-se um fim em si mesmo, e não meio para cumprir a suprema lei de Deus, que é o amor.

  •  Trecho extraído e adaptado de:
    Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD.

    •    Ajudando os Professores

    Jogos Didáticos

    Um jogo didático bem planejado pode ser um excelente veículo de ensino no período das atividades em pequenos grupos. Às vezes uma simples sugestão de um jogo causa interesse e entusiasmo à classe. Educadores modernos costumam usar este acessório para ensinar fatos, recordar conteúdos, desenvolver compreensão, atitudes e habilidades específicas. Não há limites para a variedade de jogos que podem ser planejados para atingir um objetivo específico.

    Muitos professores da Escola Dominical são reticenciosos em relação aos jogos didáticos por julgá-los simples divertimento. De fato esta preocupação tem suas justificativas! Nos jogos pedagógicos, o componente lúdico não deve ser invólucro. Ou apenas uma estratégia motivacional ou pouco tem a ver com o que se pretende transmitir. Eles devem constituir-se, em si próprios, em ricas e completas experiências de aprendizagem.

    O jogo nesse caso não é algo intrínseco adicionado a uma experiência de aprendizagem para torná-la agradável: é, ele mesmo, parte integrante daquela experiência. Espera-se, assim, que o aluno aprenda com maior facilidade até sentir os conceitos, as habilidades ou os conhecimentos incorporados no jogo.
    Para utilizar-se deste tipo de recurso, o professor deverá observar as seguintes normas:

    • Determine o objetivo do jogo;

    • Determine o conteúdo a ser aprendido: O que desejo que meus alunos aprendam? Quais as habilidades ou princípios que as crianças deverão praticar? Qual a informação que deverá ser recordada?

    • Decidir qual tipo de jogo é apropriado para a classe;

    • Determinar as regras do jogo.

    Trecho extraído de:
    TULER, Marcos. Recursos Didáticos para a Escola Dominical. Rio de Janeiro, CPAD.

    • Sugestões de Atividade
    Hora de brincar
    Convide as crianças para visitarem o Cantinho da Bíblia. Elas poderão folhar as Bíblias ilustradas. Algumas crianças serão capazes de contar uma história bíblica, que reconhecerão pelas gravuras. Deixe-as à vontade para interagir umas com as outras.




    Momento de ofertar
    Com papelão, camurça preta e vermelha, faça uma caixa em forma de Bíblia, para recolher as ofertas. A primeira capa da Bíblia será a tampa da caixa, que será levantada no momento de recolher as contribuições. Escreva na capa, com letras de papel dourado: “Bíblia, Livro de Deus”. Leia sempre a frase para as crianças, apontando-lhes as palavras. Use este cofre durante todo o trimestre

Lição 1 - 3º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2013
  • Lição 1- Papai do Céu e eu.

    Texto Bíblico Salmos 139.13-16

    De professor para professor

    Prezada professora, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem que somos criaturas de Deus, formada por Ele para o amor.

    • Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

    • A palavra-chave da aula de hoje é “EU”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Papai do céu criou você”.

    Para refletir

    Cada início de trimestre representa não apenas o começo de uma nova etapa, mas também o término de outra. É um momento adequado à reflexão sobre o nosso trabalho. Olhe por um instante para as treze últimas semanas e avalie o seu desempenho. Como foram as suas aulas? Prazerosas para você e os alunos? Frutíferas? Você pode dizer que houve um aumento no conhecimento e na experiência de seus alunos, no que tange às coisas divinas? E em sua própria vida espiritual, houve progresso? Você conseguiu desenvolver satisfatoriamente as atividades sugeridas em cada lição? Preparou cada aula com desvelo, confeccionando cada visual pedido, e estudando cada história? Que nota você daria à sua disposição e motivação ao longo do trimestre que passou?

    Se a sua nota foi a máxima, só temos de louvar a Deus e orar para que Ele o conserve “aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. Se não foi a máxima, não desanime. Empenhe-se em oração, e “tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças”. Mesmo que você não pareça atingir a perfeição, o que importa para Deus é a sua total e sincera dedicação. Faça-o, e Ele aperfeiçoará e completará a obra. (Marta Doreto)

    Regras Práticas para os Professores

    Organização e Administração

    Como organizar de maneira a tornar eficiente nosso ministério com crianças?

    A organização e administração frequentemente são áreas esquecidas do ministério com crianças. Sem administração adequada, nossos recursos, equipamentos, currículos e instalações podem ficar sem a atenção apropriada e ser obstáculos ao ministério de ensino.

    Certas áreas específicas da organização têm de receber a atenção da liderança para que o ministério com criança seja eficiente:

    1.Recrutamento e treinamento de professores e pais. Recrutar e treinar são processos contínuos. Os programas sempre precisam de liderança e professores. Ter pessoal adequado para cada faixa etária exige uma perspectiva própria sobre a importância do recrutamento. Nove passos podem ajudar no processo de recrutamento.

    a) Todos ficam envolvidos no recrutamento.

    b) Dê publicidade ao ministério educacional. Em épocas específicas do ano, a congregação deve ser informada sobre o ministério com crianças — o que este ministério está fazendo e como às pessoas podem ajudar.

    c) Forneça as descrições de trabalho para cada cargo. Informar as pessoas sobre o que se espera delas, ajuda a aliviar o medo do desconhecido. Descrições de cargo servem para os obreiros identificar exigências, linhas de autoridade e a extensão de suas responsabilidades.

    d) Encontrando os possíveis interessados. Compilar listas de classes de adultos e crianças pode ser o início do recrutamento. Investigações fornecem informações sobre experiências ministeriais passadas e disponibilidade e interesse atuais.

    e) Aprovando os possíveis interessados. Assim que os nomes forem escolhidos, eles devem ser levados ao corpo ministerial ou comissão da educação cristã. Primeiro aprove os nomes antes de pedir que as pessoas participem.

    Trecho extraído de
    Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

    • Atividades

    Convide os alunos a louvar o Papai do céu, que os fez do jeito que são, com o cântico abaixo. O mesmo é bem conhecido, só não sei o nome do autor, por isso não fiz a citação.

    Estribilho

    A Cristo dai louvor
    Com todo o ser, com todo o corpo,
    A Cristo dai louvor.
    Com as mãos e os pés
    A cabeça e a voz
    Todo o corpo dai louvor.

    Com a mão (estribilho)
    Outra mão (estribilho)
    Com pé (estribilho)
    Outro pé (estribilho)
    Com a cabeça (estribilho)
    Com a voz (estribilho)

     As crianças apreciam muito este cântico por causa da gesticulação. Ao cantar “Com a mão”, levantam uma das mãos e acenam enquanto repetem o estribilho. Ao cantar “Outra mão”, fazem o mesmo com a outra mão, e acenam com as duas enquanto repetem o estribilho. Vão acrescentando as outras partes do corpo, e no final do cântico, todo o corpo estará em movimento.

    Sugestão de oração: Papai do céu, o Senhor me fez do jeito que sou. O Senhor formou cada parte do meu corpo. Obrigado por me ter feito assim. Eu te amo com todo o meu coração. Amém.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Lição 10 - 2º Trim.2013 - A NECESSIDADE E A URGÊNCIA DO CULTO DOMÉSTICO.


Lição 10
A NECESSIDADE E A URGÊNCIA DO CULTO DOMÉSTICO
09 de junho de 2013 

TEXTO ÁUREO 

“E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 11.19). 

VERDADE PRÁTICA 

Se não nos voltarmos com urgência à prática do culto doméstico, nossas famílias não poderão resistir às investidas das trevas nestes últimos dias. A adoração no lar é imprescindível.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

                                                                                            
“E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 11.19).
Nosso texto áureo aponta para a necessidade dos pais ensinarem seus filhos em todo o tempo no temor do SENHOR. O povo de Israel foi escolhido por Deus para ser uma nação sacerdotal, nesta condição, cabia aos pais, se esforçarem na educação das coisas de Deus em toda vida cotidiana.
O método pedagógico apresentado em Deuteronômio 11.19 é o expositivo = falando. Falando em casa, andando, deitando e levantando.
Mas a exortação é ENSINAI. Mas o que a Bíblia quer dizer, quando usa o conceito “ensinar”? Será que Deus separa o ensino da aprendizagem? Vejamos dois versículos no mesmo Livro de Deuteronômio, um focaliza o ensino e outro a aprendizagem.
“Clamou Moisés a todo o Israel e disse-lhe: Ouvi, ó Israel, os estatutos e juízos que hoje vos falo aos ouvidos, para que os aprendais e cuideis em os cumprirdes” (Dt 5.1).
O que significa “aprender”? 
“Agora, pois, ó Israel, ouve os estatutos e os juízos que eu vos ensino, para os cumprirdes, para que vivais, e entreis, e possuais a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos dá” (Dt 4.1).
O que significa “ensinar”? 
Como é que esses dois conceitos – aprender e ensinar – estão relacionados? Será que estão separados um do outro, como hoje viemos a crer?
Na língua hebraica as palavras aprender e ensinar vem da mesma raiz da palavra hebraica APRENDER. De fato, em hebraico esses dois verbos derivam da mesma raiz (o que não acontece em português, infelizmente), a saber “Lilmód” e “Lelamêd” – aqui, as letras em negrito representam a sequência que indica o radical: L.M.D.
“Lilmód” e “Lelamêd” (aprender e ensinar) são duas faces da mesma moeda: enquanto aquele que ainda não aprendeu não pode ensinar, aquele que já aprendeu encontra-se obrigado (pela força verbal) a ensinar.
Na língua hebraica aprender e ensinar estão casados, são da mesma raiz, entre elas existe apenas um prefixo. O que o professor faz e o que o aluno faz acham-se profundamente ligados. No nosso caso o professor é o Pai e o aluno é o filho.
Portanto, ENSINAR na concepção hebraica é ocupar-se avidamente da APRENDIZAGEM do aluno. Assim o SENHOR orienta seus servos, como podemos ver em nosso texto áureo: “E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 11.19).
A BÍBLIA diz que ensinar é LEVAR A APRENDER, diferentemente da concepção de que: ensinar é uma mera prática que o professor faz ao aluno. Portanto, no nosso texto áureo está o ensino pedagogicamente correto de que é responsabilidade nossa, ensinar fazendo os nossos filhos aprenderem o caminho do SENHOR em todo tempo, ou seja, em nosso cotidiano. 

RESUMO DA LIÇÃO 10 

A NECESSIDADE E A URGÊNCIA DO CULTO DOMÉSTICO 
I. O CULTO DOMÉSTICO
1. Adoração em família
2. A restauração da instrução doméstica
3. A prática da adoração doméstica. 
II. O CULTO DO LAR
1. Organizando o culto doméstico.
2. Ganhando os que ainda não são crentes.
3. Eu e minha casa servindo ao SENHOR. 
III. BÊNÇÃOS ADVINDAS DO CULTO DOMÉSTICO
1.      Fortalece os laços familiares.
2.     Santifica e protege a família.
3.     Torna a família piedosa. 

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer as bases bíblicas do Culto Doméstico.
Classificar as bênçãos provenientes do culto no lar.
Organizar o Culto Doméstico.

COMENTÁRIO 

                                        PALAVRA CHAVE
     CULTO:
Adoração ou homenagem à uma divindade em quaisquer de suas formas. 

INTRODUÇÃO

A negligência para com o culto doméstico tem esfriado espiritualmente a família cristã. A comunhão, que deveria ser intensa no lar, é substituída, hoje, pela televisão e pelas longas horas de navegação na internet. Consequentemente, o culto ao Senhor em nossas casas, outrora tão prioritário, praticamente desapareceu.
Como se não bastasse, muitos pais optaram por terceirizar a formação espiritual e moral de seus filhos. Não querem ter trabalho algum com as suas crianças, adolescentes e jovens. E, para se justificarem, alegam falta de tempo. O que será dessa nova geração sem o ensino cristão? É necessário resgatarmos com urgência o culto doméstico. Caso contrário, nossas famílias não poderão subsistir nestes dias difíceis, maus e tenebrosos. 
I. O CULTO DOMÉSTICO
1. Adoração em família. Moisés reuniu o povo e fez-lhe saber a vontade de Deus através dos estatutos e dos juízos divinos (Lv 19.37). O lar judaico, por conseguinte, teria de ser uma escola para as crianças aprenderem a temer e a amar ao Senhor (Dt 6.7; 11.18,19).
Lamentavelmente, já não se vê o mesmo zelo e determinação nas famílias cristãs atuais. Não há uma cultura de adoração a Deus no lar. Entretanto, a Bíblia Sagrada destaca o valor do ensino divino cultivado no coração humano (Pv 4.20-23).
A Palavra de Deus deve ser o livro-texto dos pais na educação dos seus filhos, pois ela “é viva e eficaz” e produz um poderoso efeito na vida de quem a observa e a pratica (Hb 4.12).
2. A restauração da instrução doméstica. A respeito do ensino divino a ser ministrado no lar, o Senhor ordena: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te” (Dt 6.6,7).
Mais do que nunca, torna-se imperativo o ensino da Palavra de Deus no lar (Pv 22.6). Nossos filhos precisam aprender com a máxima urgência a amar a Deus como Ele o requer: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu poder” (Dt 6.5).
3. A prática da adoração doméstica. Muitos casais supõem que, pelo fato de ainda não serem pais, acham-se dispensados do culto doméstico. Na verdade, o culto doméstico não apresenta qualquer restrição no tocante à quantidade de membros em uma família.
Portanto, quer você tenha filhos, quer não, a devoção na família não pode esperar. A diferença está apenas no fato de que havendo filhos, a Palavra deverá ser ministrada com o objetivo de alcançá-los também, com uma linguagem própria para cada faixa etária. 
SINÓPSE DO TÓPICO (1)
O Culto Doméstico promove a adoração em família, a instrução doméstica e uma prática consciente da comunhão cristã.
II. O CULTO NO LAR
1. Organizando o culto doméstico. Tendo em vista a prática do culto doméstico, a primeira coisa a fazer é definir um dia e um horário em que todos os membros da família possam participar. A liturgia não precisa ser a mesma da igreja, todavia o louvor, a mensagem e a oração são elementos indispensáveis.
Procure não utilizar o momento do culto para discutir problemas familiares ou de outra ordem. Faça estudos bíblicos, incentive os filhos a falarem acerca de sua fé e ouça as instruções dos mais velhos. Este é o momento da família cristã! Sejamos, portanto, prudentes para edificarmos o nosso lar na rocha inabalável: Cristo Jesus (Mt 7.24,25; Ef 2.20).
Não deixe de ler diariamente a Bíblia com o seu cônjuge e filhos. Programe a leitura diária para o ano todo. E aproveite as datas comemorativas, como o Natal e os aniversários, para celebrar a Deus em família e agradecê-lo pelas vitórias conquistadas. Um lar que assim procede jamais será destruído. 
2. Ganhando os que ainda não são crentes. Sempre é possível que haja na família pessoas que ainda não tenham aceitado a Jesus como seu Salvador e Senhor. Apesar disso, o culto doméstico não pode ser negligenciado. Não deixe de convidar os familiares descrentes, com amor e sabedoria, para que participem da adoração a Deus.
Siga o exemplo de Jó. Ele não forçava seus filhos a servirem ao Senhor. Mas, ainda pela madrugada, levantava-se para oferecer holocaustos a Deus por todos eles (Jó 1.4,5). Não despreze os momentos de comunhão com o Senhor no seu lar. Busque-o e adore-o de todo o coração (Mc 12.30). 
3. Eu e minha casa servindo ao Senhor. Alguns crentes negligenciam o culto doméstico por acharem-no antiquado e desnecessário. A falta de tempo e o cansaço são as desculpas mais utilizadas. Entretanto, há textos bíblicos contundentes que exortam os chefes de família a ensinar a Palavra de Deus a toda a sua casa (Dt 6.7-9).
O culto doméstico foi eficaz na vida de Timóteo. Desde a mais tenra idade, ele era zelosamente instruído nas Sagradas Escrituras por sua mãe, Eunice, e por sua avó, Lóide. E o resultado foi maravilhoso. O jovem Timóteo tornou-se um grande obreiro de Cristo (1Tm 1.2; 2Tm 1.2). Tomemos como exemplo a mesma atitude de Josué.
Ele deixou claro que o povo de Israel deveria escolher a quem deveria servir quando da entrada na terra Prometida, mas fechou a questão quando disse que ele e sua família serviriam ao Senhor (Js 24.15), motivando a mesma atitude naqueles que o ouviam. 
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
O culto doméstico deve ser prioridade em todo lar cristão. Ali, a família adora a Deus e cresce em graça e conhecimento. 
III. BÊNÇÃOS ADVINDAS DO CULTO DOMÉSTICO
1. Fortalece os laços familiares. Como resultados do culto doméstico, podemos apontar o fortalecimento tanto da vida social quanto da espiritual, proporcionando-nos bênçãos extraordinárias. O livro de Ester é um exemplo do que ocorre quando instruímos os nossos familiares na Palavra de Deus.
Embora rainha e esposa do homem mais poderoso daquele tempo, ela jamais se esqueceu dos ensinos que lhe transmitira seu primo, Mardoqueu, pois os laços entre ambos eram fortes (Et 2.5-7). No momento certo, ela saiu em defesa do povo de Israel, e Deus se manifestou em todo o Império Persa. Na união espiritual do lar, sempre haverá lugar para Deus operar e agir, abençoando a todos (Sl 133.1,3). 
2. Santifica e protege a família. Ouvimos todos os dias notícias estarrecedoras sobre tragédias familiares. Como se não bastasse, aumenta, a cada ano, o número de divórcios em todo o mundo. E o que dizer das drogas e da prostituição infantil que vitimam milhões de crianças oriundas de lares desestruturados?
Mas quando nos unimos para buscar a face do Senhor, através da devoção doméstica, Satanás não encontra espaço para destruir nossos filhos. A família que verdadeiramente serve ao Senhor não será abalada, pois o Senhor santifica-a e a guarda (Ef 6.16-18).
3. Torna a família piedosa. Vemos que, em Israel, era comum a família adorar ao Senhor por ocasião da Páscoa (Êx 12.14). É gratificante e profundamente saudável a adoração a Deus em família: “Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do Senhor faz proezas” (Sl 118.15).
Pais e filhos orando, lendo a Bíblia e cantando alegremente, no lar, produzem uma atmosfera espiritual de grande valor perante Deus, a Igreja e a sociedade. 
SINÓPSE DO TÓPICO (3)
Podemos participar de algumas bênçãos promovidas pelo Culto Doméstico: Fortalecimento dos laços familiares; Santificação e proteção da família; além de um lar piedoso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O culto doméstico precisa ser urgentemente resgatado, pois o mundo quer impor sobre nossas famílias condutas totalmente contrárias às recomendadas pelas Sagradas Escrituras.
Se ensinarmos os preceitos do Senhor aos nossos filhos, eles jamais serão tragados por este século, cujo príncipe é o Diabo.
Quando a família é alicerçada na Palavra de Deus, a igreja local é fortalecida e a sociedade, como um todo, é beneficiada. Enfim, todos somos abençoados. Não perca tempo, inicie hoje mesmo o culto doméstico e Jesus jamais deixará o seu lar. 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PFEIFFER, C. F.; VOS, H. F.; REA, J. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009. SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999. 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliológico
“Eunice
Este nome, que quer dizer ‘vitoriosa’, aparece somente uma vez na Bíblia (2Tm 1.5). Eunice era a mãe de Timóteo, e isso lhe confere certa importância. Ela, e sua mãe Lóide são descritas como mulheres de fé genuína no Senhor, e tinham, aparentemente, incentivado uma fé semelhante na vida do jovem Timóteo. Eunice era uma judia devota, casada com um grego. É improvável que fosse uma fiel cristã antes da primeira visita de Paulo a Derbe e listra, onde vivia, mas tinha evidentemente ensinado, de maneira completa, as Escrituras do Antigo Testamento a Timóteo (2Tm 3.15) [...]” (Dicionário Bíblico Wycliffe. CPAD, 2009, p.710). 
“[...] Lóide
Avó de Timóteo e, sem dúvida, mãe de Eunice, a mãe de Timóteo. Ela é mencionada apenas uma vez (2Tm 1.5). Aparentemente, a família vivia em Listra, onde Paulo foi apedrejado. Lóide possuía uma fé sincera em Deus, à qual juntaram-se Eunice e Timóteo, embora o marido de Eunice fosse grego e, evidentemente, um homem descrente (At 16.1). Parece bem provável que ela tenha sido uma judia religiosa antes da primeira visita de Paulo a Derbe e listra e que ela, sua filha e seu neto se converteram ao cristianismo por causa do ministério de Paulo. Talvez as circunstâncias que cercaram o apedrejamento de Paulo e sua recuperação tenham contribuído para essa conversão” (PFEIFFER, C. F.; VOS, H. F.; REA, J. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, pp.1176-77). 
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Necessidade e a Urgência do Culto Doméstico
A nossa devoção ao Senhor não pode ser resumida à adoração no santuário onde nos congregamos com outras famílias e amigos, em nossa localidade ou outro ambiente escolhido por nós. Ela deve ser estendida ao nosso lar e, com frequência, para que a nossa comunhão com o Senhor seja ampliada também para o nosso lar.
O culto doméstico é um culto realizado por uma família, dentro do lar, reunidos os membros e outras pessoas que desejam dele participar. Nele, são entoados cânticos ao Senhor, lida e explicada a Palavra de Deus, e solidificada a comunhão familiar e cristã. O culto doméstico e a transmissão da Palavra de Deus no ambiente familiar têm a sua base em Deuteronômio 11.19: “E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”.
É curioso observar como Deus trata de momentos familiares e da influência da difusão de sua Palavra em cada um deles. A ordem do Senhor era que seus testemunhos fossem ensinados no lar: “assentado em sua casa”, em uma posição de conforto e de amor; “e andando pelo caminho”, pois a vivência da família não se resume ao lar, mas a outros ambientes fora da casa onde residem; “e deitando-te”, no momento de descansarem de um dia repleto de atividades, em que deveria lembrar-se de agradecer ao Senhor pelo dia que tiveram; “e levantando-te”, no momento em que começa o dia, Deus deveria ser lembrado por toda a família, e a Ele deveriam agradecer pela noite de descanso que tiveram. Portanto, a hora de ensinar a Palavra de Deus e de falar dela é em qualquer momento, tanto fora do lar quanto dentro dele.
A Bíblia nos mostra que há frutos colhidos quando a Palavra de Deus é ensinada no lar. Timóteo, jovem que foi pastor na Igreja em Éfeso, veio de um lar cujo casamento foi considerado misto. Seu pai era grego e sua mãe, judia. Ainda assim, Timóteo foi ensinado na Palavra de Deus. Isso deve servir de advertência aos pais: Um menino criado em um lar dividido tornou-se missionário e depois pastor.
Em que estão se tornando nossos filhos? Que direção estamos dando a nossos filhos no tocante à fé? Será que eles, neste momento, ressalvando evidentemente os fatores idade e maturidade, estão sendo conduzidos de forma a pensar até mesmo em serem integrantes do santo ministério no futuro? Ou eles veem com desprezo o ministério e a fé cristã? Vejamos, portanto, com cuidado, a forma como temos conduzido nossos filhos, para que não os percamos para o mundo.
 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Lição 10 - 2º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A proteção e o cuidado de Deus
  • Lição 10- Deus dá alimento!

    Olá, professor (a)
    Você conhece a história das Assembleias de Deus no Brasil? Sabe como foi formada? Preparamos este subsídio para que você fique mais inteirada a respeito da história de sua denominação. Que Deus a abençoe.

    ASSEMBLEIA DE DEUS – PIONEIRA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL BRASILEIRO

    Pastor Isael de Araújo

    INTRODUÇÃO

    Por ocasião do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil é fundamental que a imensa multidão de seus membros e congregados estude como Deus chamou os seus pioneiros, começou a derramar do seu Espírito Santo sobre todos os que creem e fez prosperar essa obra em todos os rincões de nossa querida pátria.

    I. O CHAMADO MISSIONÁRIO DOS PIONEIROS
    Em 25 de março de 1902, o jovem sueco Daniel Berg, com 18 anos e crente batista, desembarcou em Boston, nos Estados Unidos. Depois de sete anos, retornou a Suécia e conheceu a nova doutrina do batismo com o Espírito Santo por meio do pastor Lewi Pethrus que fora seu amigo de infância.
    Quando retornou aos Estados Unidos, ele recebeu a promessa do Espírito Santo em 15 de setembro de 1909.
    Em 19 de novembro de 1903, o jovem sueco Gunnar Vingren chegou a Kansas City (EUA). Era crente batista e trabalhara como evangelista na Suécia. Recebeu o batismo com o Espírito Santo em novembro de 1909 numa conferência em Chicago.

    O encontro em Chicago e a visão do Pará
    Gunnar Vingren e Daniel Berg se conheceram em 1909, na cidade de Chicago. Os dois descobriram que tinham uma chamada missionária.

    Adolf Uldin, membro da Igreja Batista sueca em South Bend, que Vingren pastoreava, profetizou que eles iriam para um lugar chamado “Pará”. Vingren descobriu num mapa na biblioteca de sua cidade que Pará era um Estado do Norte do Brasil.

    Deus, então, revelou-lhes, quando estavam orando, em outra ocasião, que deveriam sair de Nova Iorque com destino ao Pará no dia 5 de novembro de 1910.

    II. A FUNDAÇÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL
    Decididos a atender ao chamado divino para a obra missionária no Brasil, Vingren deixou em 12 de outubro de 1910, o pastorado da igreja em South Bend e Daniel Berg saiu do seu emprego numa quitanda em Chicago.

    Após terem experiências marcantes em relação ao dinheiro que precisariam para viajar, embarcaram em Nova Iorque na terceira classe do navio Clement rumo ao Brasil. Na viagem de quatorze dias, a comida foi péssima. Mas, eles ficaram ali, deitados na terceira classe, orando durante todo o tempo. Certo dia, Daniel profetizou que o Senhor estava com eles, e verdadeiramente sentiram isso em seus corações.

    Durante o período em que estavam no navio, oraram por um companheiro de viagem, e um dos passageiros aceitou Cristo como Salvador.

    A chegada ao Pará e a doutrina pentecostal. Chegaram a Belém do Pará em 19 de novembro de 1910. Em Belém, moraram no porão da Igreja Batista. Nos cultos e reuniões de oração da igreja, Vingren e Berg, quando começaram a falar o idioma português, pregavam a respeito do batismo com o Espírito Santo. O objetivo deles era pregar o evangelho de poder aos seus ouvintes. Eles não vieram ao Brasil para fundar uma igreja.

    Celina Martins Albuquerque, membro da Igreja Batista, creu na mensagem pentecostal pregada pelos jovens missionários e recebeu o batismo com o Espírito Santo quando orava de madrugada em sua casa, do dia 2 de junho de 1911, juntamente com outra irmã da sua igreja, Maria de Nazaré.

    Nasce a Assembleia de Deus. O batismo com o Espírito Santo da irmã Celina Albuquerque, e também, da irmã Maria de Nazaré, que ocorreu na noite do dia 2 de junho, fez surgir uma discussão na Igreja Batista de Belém, que culminou na expulsão de 13 membros, no dia 13 de junho de 1911. No dia 18 do mesmo mês e ano, domingo, com 18 pessoas presentes mais Vingren e Berg, nasceu, na casa de Celina Albuquerque, a Missão de Fé Apostólica, que, em 11 de janeiro de 1918, foi registrada oficialmente como Sociedade Evangélica Assembleia de Deus.

    III. DO NORTE PARA TODO O BRASIL
    Daniel Berg e Gunnar Vingren, juntamente com os primeiros membros da igreja, começaram a realizar cultos em outros locais em Belém e a evangelizar em lugares distantes dessa cidade, principalmente nas ilhas paraenses.

    Logo, novos companheiros missionários foram chegando. Os primeiros foram Otto e Adina Nelson (19144), Samuel e Lina Nyström (1916), Frida Vingren (1917) e Joel e Signe Carlson (1918). Também, a igreja começou a ordenar seus primeiros pastores: Isidoro Filho (1912); Absalão Piano (1913); Crispiniano de Melo; Pedro Trajano; Adriano Nobre; Clímaco Bueno Aza (1918); José Paulino Estumano de Morais (1919); Bruno Skolimowski (1921).

    Membros das igrejas, missionários estrangeiros e pregadores nacionais, impelidos pelo ardor evangelístico pentecostal, começaram a visitar outros Estados, principalmente onde tinham parentes. Dessa maneira, apesar da muitas lutas e perseguições, aconteceram os primeiros passos para a fundação de igrejas em todas as regiões do país.

    IV. A ASSEMBLEIA DE DEUS NOS DIAS ATUAIS
     A igreja chegou ao seu primeiro centenário apresentando um crescimento vertiginoso e acelerado, consolidando-se como a maior expressão do pentecostalismo brasileiro. Numa estimativa feita em 2005, com bases em números do Censo Brasileiro, divulgada no jornal Mensageiro da Paz, as Assembleias de Deus teriam chegado a 20 milhões de fiéis espalhados por todo o país em 2010, e representariam 40% dos evangélicos brasileiros ao completar 100 anos de fundação. São mais de trinta mil pastores, mais de seis mil igrejas-sede, mais de dois mil missionários, milhares de obreiros e locais de cultos nos mais de cinco mil municípios brasileiros.

    CONCLUSÃO
    Somos a continuidade do trabalho iniciado pelos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg. O Centenário não deve ser apenas um fato para comemorarmos, mas para despertar-nos a continuar pregando a mensagem que deu início à nossa caminhada em território nacional: Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e em breve voltará.

Lição 10 - 2º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

 

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 1º Trimestre de 2013
O que posso fazer para Deus?
  • Lição 10- Louvando a Deus!

    Olá, professor (a)
    Você conhece a história das Assembleias de Deus no Brasil? Sabe como foi formada? Preparamos este subsídio para que você fique mais inteirada a respeito da história de sua denominação. Que Deus a abençoe.

    ASSEMBLEIA DE DEUS – PIONEIRA DO MOVIMENTO PENTECOSTAL BRASILEIRO

    Pastor Isael de Araújo

    INTRODUÇÃO
    Por ocasião do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil é fundamental que a imensa multidão de seus membros e congregados estude como Deus chamou os seus pioneiros, começou a derramar do seu Espírito Santo sobre todos os que creem e fez prosperar essa obra em todos os rincões de nossa querida pátria.

    I. O CHAMADO MISSIONÁRIO DOS PIONEIROS
    Em 25 de março de 1902, o jovem sueco Daniel Berg, com 18 anos e crente batista, desembarcou em Boston, nos Estados Unidos. Depois de sete anos, retornou a Suécia e conheceu a nova doutrina do batismo com o Espírito Santo por meio do pastor Lewi Pethrus que fora seu amigo de infância.

    Quando retornou aos Estados Unidos, ele recebeu a promessa do Espírito Santo em 15 de setembro de 1909.

    Em 19 de novembro de 1903, o jovem sueco Gunnar Vingren chegou a Kansas City (EUA). Era crente batista e trabalhara como evangelista na Suécia. Recebeu o batismo com o Espírito Santo em novembro de 1909 numa conferência em Chicago.

    O encontro em Chicago e a visão do Pará
    Gunnar Vingren e Daniel Berg se conheceram em 1909, na cidade de Chicago. Os dois descobriram que tinham uma chamada missionária.

    Adolf Uldin, membro da Igreja Batista sueca em South Bend, que Vingren pastoreava, profetizou que eles iriam para um lugar chamado “Pará”.

    Vingren descobriu num mapa na biblioteca de sua cidade que Pará era um Estado do Norte do Brasil.

    Deus, então, revelou-lhes, quando estavam orando, em outra ocasião, que deveriam sair de Nova Iorque com destino ao Pará no dia 5 de novembro de 1910.

    II. A FUNDAÇÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL
    Decididos a atender ao chamado divino para a obra missionária no Brasil, Vingren deixou em 12 de outubro de 1910, o pastorado da igreja em South Bend e Daniel Berg saiu do seu emprego numa quitanda em Chicago.

    Após terem experiências marcantes em relação ao dinheiro que precisariam para viajar, embarcaram em Nova Iorque na terceira classe do navio Clement rumo ao Brasil. Na viagem de quatorze dias, a comida foi péssima. Mas, eles ficaram ali, deitados na terceira classe, orando durante todo o tempo. Certo dia, Daniel profetizou que o Senhor estava com eles, e verdadeiramente sentiram isso em seus corações.

    Durante o período em que estavam no navio, oraram por um companheiro de viagem, e um dos passageiros aceitou Cristo como Salvador.

    A chegada ao Pará e a doutrina pentecostal. Chegaram a Belém do Pará em 19 de novembro de 1910. Em Belém, moraram no porão da Igreja Batista. Nos cultos e reuniões de oração da igreja, Vingren e Berg, quando começaram a falar o idioma português, pregavam a respeito do batismo com o Espírito Santo. O objetivo deles era pregar o evangelho de poder aos seus ouvintes. Eles não vieram ao Brasil para fundar uma igreja.

    Celina Martins Albuquerque, membro da Igreja Batista, creu na mensagem pentecostal pregada pelos jovens missionários e recebeu o batismo com o Espírito Santo quando orava de madrugada em sua casa, do dia 2 de junho de 1911, juntamente com outra irmã da sua igreja, Maria de Nazaré.

    Nasce a Assembleia de Deus. O batismo com o Espírito Santo da irmã Celina Albuquerque, e também, da irmã Maria de Nazaré, que ocorreu na noite do dia 2 de junho, fez surgir uma discussão na Igreja Batista de Belém, que culminou na expulsão de 13 membros, no dia 13 de junho de 1911. No dia 18 do mesmo mês e ano, domingo, com 18 pessoas presentes mais Vingren e Berg, nasceu, na casa de Celina Albuquerque, a Missão de Fé Apostólica, que, em 11 de janeiro de 1918, foi registrada oficialmente como Sociedade Evangélica Assembleia de Deus.

    III. DO NORTE PARA TODO O BRASIL
    Daniel Berg e Gunnar Vingren, juntamente com os primeiros membros da igreja, começaram a realizar cultos em outros locais em Belém e a evangelizar em lugares distantes dessa cidade, principalmente nas ilhas paraenses.

    Logo, novos companheiros missionários foram chegando. Os primeiros foram Otto e Adina Nelson (19144), Samuel e Lina Nyström (1916), Frida Vingren (1917) e Joel e Signe Carlson (1918). Também, a igreja começou a ordenar seus primeiros pastores: Isidoro Filho (1912); Absalão Piano (1913); Crispiniano de Melo; Pedro Trajano; Adriano Nobre; Clímaco Bueno Aza (1918); José Paulino Estumano de Morais (1919); Bruno Skolimowski (1921).

    Membros das igrejas, missionários estrangeiros e pregadores nacionais, impelidos pelo ardor evangelístico pentecostal, começaram a visitar outros Estados, principalmente onde tinham parentes. Dessa maneira, apesar da muitas lutas e perseguições, aconteceram os primeiros passos para a fundação de igrejas em todas as regiões do país.

    IV. A ASSEMBLEIA DE DEUS NOS DIAS ATUAIS
     A igreja chegou ao seu primeiro centenário apresentando um crescimento vertiginoso e acelerado, consolidando-se como a maior expressão do pentecostalismo brasileiro. Numa estimativa feita em 2005, com bases em números do Censo Brasileiro, divulgada no jornal Mensageiro da Paz, as Assembleias de Deus teriam chegado a 20 milhões de fiéis espalhados por todo o país em 2010, e representariam 40% dos evangélicos brasileiros ao completar 100 anos de fundação. São mais de trinta mil pastores, mais de seis mil igrejas-sede, mais de dois mil missionários, milhares de obreiros e locais de cultos nos mais de cinco mil municípios brasileiros.

    CONCLUSÃO
    Somos a continuidade do trabalho iniciado pelos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg. O Centenário não deve ser apenas um fato para comemorarmos, mas para despertar-nos a continuar pregando a mensagem que deu início à nossa caminhada em território nacional: Jesus salva, cura, batiza no Espírito Santo e em breve voltará.

Lição 10 - 2º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

 

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
Tempo de mudanças
  • Lição 10- Você tem a marca?

    Texto bíblico: Êxodo 12.21-42.

    CRESCENDO NA GRAÇA E NO CONHECIMENTO

    “O CORDEIRO PASCOAL (Ex 12.3-14)
    A Palavra de Deus a Moisés trouxe esta ordem: ‘Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses...’ (Ex 12.2). O calendário comum continua o seu curso. Mas quem se identifica com Deus começa uma nova contagem de tempo. Por isso, Jesus disse a Nicodemos: ‘Necessário vos é nascer de novo’ (Jo 3.7b). Nesta nova contagem de vida, cada um devia tomar um cordeiro para sua casa (v.3).

    O sangue do cordeiro era posto nas umbreiras e vergas de cada casa. À meia-noite viria o castigo pela morte dos primogênitos de cada família (vv 12, 13 e 29). Onde houvesse o sangue na porta, o primogênito permaneceria vivo. O sangue era sinal de obediência a Deus e de que um substituto morreu em lugar do primogênito. O sangue de Jesus é um refúgio para quem obedece ao evangelho.” (Sombras, tipos e mistérios da Bíblia. CPAD. pp.44-45). 

    ATIVIDADE

    Aproveitando o tema da aula de hoje “Você tem a marca?”, explique aos alunos que a marca de sangue do cordeiro salvou os primogênitos de Israel, e a marca do sangue de Jesus em nós também nos salvou da morte do pecado.

    Para reforçar este ensino, entregue às crianças folhas de papel cartão para que cada uma desenhe um coração e depois pinte-o de vermelho, representando o sangue de Jesus, e recorte-o. Providencie fita dupla face para colar o coração do lado esquerdo da criança. Para finalizar esta atividade, cante com os alunos a faixa 22 do livro de cânticos dos Primários 1/2. 

Lição 10 - 2º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
O adolescente e seus relacionamentos
  • Lição 10- Eu & o Grupo!

    Texto Bíblico: 1 Pedro 4.2-4,14-16

    Caro professor, há uma necessidade de conversar com os jovens de nossas igrejas acerca dos relacionamentos interpessoais! Comparar a imposição de exigências da sociedade com as exigências morais, de caráter cristão, é um exercício importante para o condicionamento coerente do jovem na sociedade.

    Sobre isso, o Pr. Geremias do Couto expõe:  

    O que está em questão é o compromisso de viver a fé cristã de tal maneira que ela seja o referencial em todas as áreas da vida e determine os princípios que orientarão quaisquer decisões no âmbito sagrado ou secular. [...] Não importa a profissão secular que o crente exerça: político, advogado, engenheiro, médico, policial, mecânico, pedreiro; em qualquer situação, os princípios de vida que valem para o sagrado aplicam-se também ao dia-a-dia de cada um.

    Isto requer dos salvos uma presença ativa e marcante que faça diferença no mundo. Esta é uma palavra-chave atualmente um pouco esquecida no vocabulário cristão. Mas é preciso resgatá-la. Não se trata de adotar uma postura legalista e de exterioridade, mas vivenciar a fé cristã em todas as suas dimensões mediante a comunhão com Cristo. Onde há sal e luz percebe-se de forma clara a sua presença distintiva.

    Professor incentive, neste domingo, o seu aluno a buscar os preceitos cristãos para o desenvolvimento de um caráter bíblico. Isso não significa a adoção de elementos exteriores para construir uma mera imagem, mas manifestar a fé como fruto de uma comunhão íntima e distinta com Cristo. Boa Aula!

Lição 10 - 2º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas.

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2013
A vida de cristo na harmonia dos evangelhos
  • Lição 10- Preparando discípulos!

    Texto Bíblico: Mateus 6.25-34.

    A paz do Senhor, querido professor!

     Jesus dedicou-se a ensinar sobre o Reino dos Céus. E a mesma dedicação Ele espera de nós. Jesus deu uma missão para seus discípulos: “Vão e anunciem isto: “o Reino dos Céus está perto”. Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto deem sem cobrar” (Mateus 10. 7-9).

    Essa missão também foi dada a nós e não podemos relaxar na anunciação das Boas Novas de Salvação.

            “Como trazer outros a Jesus
    Ter amigos é ótimo. Há tantas coisas a compartilhar – livros, músicas, esportes, queixas sobre pais [Apesar de que na maioria das vezes eles estão corretos],e até roupas. Quanto de sua fé você compartilha com seus amigos? Eles sabem o quanto você se importa com Deus? Quando Jesus chamou seus primeiros seguidores, não colocou um anúncio  no jornal local, nem contratou uma agencia de empregos. Ele simplesmente pediu às pessoas que ficassem com Ele. Então elas contaram a outras, e a curiosidade cresceu. André encontrou Jesus, e imediatamente contou tudo sobre Ele a seu irmão, Simão Pedro. Depois que Filipe tornou-se um seguidor de Jesus, insistiu com seu amigo Natanael para “vir e ver” o Senhor. Eis aqui três métodos que os primeiros crentes usaram para contar de Jesus aos seus amigos e familiares.

    Passo 1 – Ache outros.
    Os primeiros discípulos não se retiraram para uma caverna depois de conhecerem ao Senhor. Eles deixaram o entusiasmo de sua descoberta movê-los a achar outras pessoas a quem contar de Jesus. Peça para Deus lhe mostrar quem está pronto para ouvir de Jesus; então se aproxime e faça a amizade.

    Passo 2 – Conte aos outros.
    André não esperou por um momento perfeito, ou por um script do céu, para falar de Jesus ao irmão. Ele apenas contou-lhe. Se você se importa com seus amigos e parentes, as palavras virão. Seja você mesmo.

    Passo 3 – Mostre aos outros.
    Filipe encorajou Natanael a conhecer Jesus por si mesmo. Você pode fazer igual. Apresente um amigo a outro Amigo”. (Bíblia de Aplicação Pessoal para Adolescentes – página 1299)

    Explique esses métodos aos seus alunos e ajude-os a colocá-los em prática.  Você pode organizar um evangelismo após a Escola Dominical, visitas a lares, hospitais e orfanatos. Será uma ótima oportunidade de colocarem em prática os três passos básicos para  levar uma vida a Cristo.