quarta-feira, 30 de maio de 2018

Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - O Meu Amigo Anda Sobre as Águas - Maternal.

Lição 10 - O Meu Amigo Anda sobre as Águas 

2º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Ajudar a criança a vencer o medo de chuvas ventanias e trovões, crendo que Deus a protege na tempestade.

Para guardar no coração: “ [...] Coragem! Sou eu! Não tenham medo! (Mt  14.27)
Seja bem-vindo 
“Receba e acomode os alunos carinhosamente. Apresente os visitantes à classe. Cantem juntos o corinho: “Fé mais fé, amor mais amor. Quem não tem peça ao Salvador...”, ou algum outro sobre o tema da aula. Peça a um aluno voluntário que recolha as ofertinhas. Cantem um corinho apropriado para este momento.” (Karen Bandeira)
Para refletir“Enquanto esteve aqui na terra, em diversas ocasiões Jesus afastou-se para orar a sós. Nisto, deixou-nos um exemplo grandioso. Passar tempo a sós, em oração, é primordial ao bem-estar espiritual. O crente deve seguir o padrão de oração estabelecido por Jesus e afastar-se por alguns momentos para falar a sós com o Pai. Estejamos cientes de que a falta destes instantes com Deus é uma prova de que a vida espiritual acha-se decadente. Para seguir o modelo deixado por Cristo, temos de abandonar as práticas que nos afastam de Deus e rogar-lhe misericórdia. Renovemos, diariamente, o nosso compromisso de manter com o Senhor um relacionamento íntimo e perseverante.” (Karen Bandeira)
Fixando a aprendizagem
“Com giz ou fita crepe, faça alguns traçados no chão. Eles podem ter as seguintes formas: uma linha reta, uma espiral, ziguezague, etc. Organize os alunos em fila. Explique que cada um terá a sua vez de percorrer os trajetos desenhados no chão, tentando ao máximo não se desequilibrar. Eles deverão ir colocando um pé à frente do outro, até concluir os traçados.” (Karen Bandeira)
 Atividade do aluno
revistaaluno 
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Mateus 14.22-33. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal
Envie suas dúvidas ou sugestões para telma.bueno@cpad.com.br
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - Jesus Acalma a Tempestade - Primários.

Lição 10 - Jesus Acalma a Tempestade

2º Trimestre de 2018
Objetivo: Que os alunos creiam no cuidado de Deus e compreendam que a mão do Senhor está sempre estendida sobre eles.

Ponto central: Agradeça a Deus todos os dias e em todas as situações.
Memória em ação: “[...] Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!” (Mc 4.41).
     Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula veremos com os Primários o episódio narrado em Marcos 4.35-41, quando Jesus acalma uma terrível tempestade. Quão profundas são as lições extraídas desta ocasião!
     Quantas vezes não nos identificamos com os discípulos, apavorados em face da furiosa tempestade, mesmo ciente de que Jesus está no nosso barco?! Talvez neste exato momento você esteja lidando com fortes ventos contrários em alguma área de sua vida. E, assim como aqueles pescadores, você já tenha esgotado todos os seus recursos sem sucesso e começa a pensar que irá perecer. Olhamos para a gravidade da situação e a nossa pequenez diante dela, o coração aperta, a garganta engasga e as lágrimas parecem impossíveis de serem contidas. Então, bradamos pelo socorro do Mestre!
     Professor (a), seja qual for a dificuldade que esteja lhe trazendo temor, angustia ou ansiedade, saiba que o Senhor está de ouvidos abertos para o seu clamor. Por mais silencioso que Ele pareça, diante dos “trovões” que lhe ameaçam, creia que Jesus não está indiferente a sua aflição. Ele é o Deus Todo-Poderoso e até as forças mais indomáveis da natureza se submetem a sua voz. Basta uma palavra e lhe sobrevirá a bonança. Certamente, nenhuma tempestade é em vão. Da mesma forma que a da nossa história fortaleceu a fé e intimidade dos discípulos com Cristo, assim também será na sua vida. Creia, que quando este mar se acalmar, você estará ainda mais fortalecido.
     Como mais um subsídio, além dos já propostos em sua revista, sugerimos a recontagem da história por parte dos alunos, com um recurso simples, mas muito divertido que os ajudará ainda mais na memorização e internalizarão desta lição. Você vai precisar de um TNT azul (ou um tecido que já dispuser na cor azul para simbolizar o mar), em um tamanho grande o suficiente para que, sentados em círculo, cada aluno possa segurar um pedaço e sacudi-lo no momento da tempestade; um barco de papel (pode ser dobradura feita em jornal, colorido com guache; papel pardo ou qualquer outro que preferir).
     Sob sua orientação, as crianças deverão recontar a história e imitar o mar calmo e depois mais e mais revolto, sacudindo o TNT e jogando assim o barquinho de um lado para outro (apenas lhes diga que ninguém pode deixar o barco cair). Peça-os também para se balançarem, conforme simulam o movimento das ondas, imitando os discípulos dentro do barco.  No momento em que chegarem nessa parte da narrativa, imite a voz de Jesus ordenando que o vento e as ondas se acalmem. Assim, as crianças pararão de sacudir o tecido imediatamente e repetir o versículo da memorização: “[...] Que homem é este que manda até no vento e nas ondas?!” (Mc 4.41).
tempestade
Fonte da Imagem: CEI Inconfidentes Online
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - Um Lugar Onde Deus Cura - Juniores.

Lição 10 - Um Lugar onde Deus cura

2º Trimestre de 2018
Texto bíblico – Tiago 5.14-16.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que a Casa de Deus é um lugar onde acontecem curas. O Senhor prometeu trazer a cura sobre os enfermos se os seus servos clamassem e se humilhassem em sua presença (cf. 2 Cr 7.14). Há muitas pessoas que entram pelas portas das igrejas em busca de uma cura, um milagre. Entretanto, é importante entender que Deus trata cada necessidade de maneira específica. Nem todas as pessoas que clamam por uma cura serão curadas de imediato. Talvez a relativa enfermidade seja um meio de aperfeiçoar o relacionamento da pessoa com Deus. Neste caso é importante que seus alunos saibam que Deus é bom, mesmo quando a cura não acontece.
A história narrada na lição de hoje revela que Jesus demorou mais dois dias no local onde estava antes de atender ao pedido de socorro das irmãs Marta e Maria. Como bem conhecemos a história, Lázaro, o amigo a quem Jesus muito amava estava enfermo e veio a falecer (cf. Jo 11.1-45). Jesus havia dito que aquela enfermidade não era para morte, mas para que o nome do Senhor fosse glorificado (v. 4). Por um momento, os discípulos entenderam que Lázaro não morreria, mas depois da notícia de que o amigo querido de Jesus havia falecido, uma dúvida pairava no ar a respeito do que o Mestre havia afirmado.
Ao final da história, percebemos que a glória de Deus se revela não na cura de Lázaro, mas na sua ressurreição, haja vista que o seu corpo jazia morto a quatro dias e já estava em estado de decomposição. Naquela ocasião, Jesus revelou que Deus, o Pai, tem o poder e o controle sobre todas as coisas, inclusive no tocante à vida e à morte.
Professor, a partir das verdades ensinadas nesta lição seus alunos poderão compreender que:
1. Deus ainda realiza milagres nos dias atuais assim como realizou no passado. Para tanto, o Espírito Santo opera em sua igreja, trazendo cura e restauração aos que estão enfermos no corpo e na alma (cf. Hb 13.8; 1 Co 12.9);
2. O milagre da cura é um ato da soberania e bondade de Deus com o ser humano. Não é um privilégio de alguns em detrimento de outros. O Senhor realiza cura em todos os lugares, a qualquer pessoa e de qualquer enfermidade. Não existe grau de complexidade para Deus, pois Ele tem todo o poder sobre qualquer enfermidade (cf. Mt 8.16,17; Jo 5.1-9);
3. O alcance da cura é um ato de fé. Em muitas ocasiões o Senhor Jesus quando curava uma pessoa, perguntava se esta cria no poder de Deus e que Ele poderia realizar a cura. Era também uma oportunidade de receber o perdão pelos pecados cometidos e, mediante a fé, alcançar a salvação (cf. Mt 9.1-8, 18-22, 27-33).
4. Há enfermidades que Deus permite cujo propósito é a glorificação do nome do Senhor. Nem todas as pessoas são curadas de imediato ou mesmo pelas mãos dos médicos, inclusive, alguns destes profissionais chegam a determinar um diagnóstico completamente pessimista quanto à cura. Em certos casos somente o Senhor pode realizar um milagre que ocorre, muitas vezes, nos momentos mais críticos (cf. Jo 9.1-7; 11.1-45).
Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
Convide seus alunos a encenarem a situação citada por Tiago em sua carta (cf. Tg 5.14). Escolha um aluno para interpretar o papel da pessoa que está enferma. Outros três alunos poderão interpretar os presbíteros. Outro aluno interpretará o papel do parente da pessoa que está enferma. Escolha um roteiro e elabore as falas. Não se esqueça de dar nomes aos personagens. A história deverá apresentar uma cena onde uma pessoa está enfrentando uma enfermidade e os presbíteros são convidados pela família da pessoa para orarem por ela e ungirem com óleo. Após um clamor a pessoa enferma é curada e aceita Jesus como seu Salvador. Ao final, explique a classe que se orarmos com fé os enfermos poderão ser curados. O Deus que realizou milagres no passado é o mesmo que continua a realizar milagres nos dias atuais. Ore com os alunos ao final da aula, intercedendo por aqueles que estão enfermos.
Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - O Dom de Interpretar as Línguas - Pré Adolescentes.

Lição 10 - O Dom de Interpretar as Línguas

2º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.10; 14.6,13,26,27.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito do dom de interpretação das línguas. Assim como o dom de variedade de línguas é primordial para a edificação espiritual do crente, o dom de interpretação de línguas tem a mesma função, porém, com vista na edificação de toda a igreja. Esses dons pertencem à classe dos dons que transmitem uma mensagem de Deus. Paulo exorta os crentes a orarem pedindo a Deus a capacidade de interpretar as línguas a fim de que todos possam contribuir na edificação do Corpo de Cristo (1 Co 14.13).
É importante ressaltar que este dom deve ser estimulado pela igreja dos dias atuais. Em muitas igrejas é possível perceber a presença de um grande número de pessoas que possuem o dom de línguas, porém quase não se vê crentes com o dom de interpretar as línguas. Deus almeja que a sua igreja trabalhe de forma cooperativa e entrosada para que todos possam crescer unidos em amor e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (14.1-5).
Eurico Bergstén, na obra Teologia Sistemática (1999, p. 114), editado pela CPAD, discorre da relação existente entre o dom de variedade de línguas e o de interpretação das línguas:
Existe uma diferença entre a língua estranha dada como evidência do batismo no Espírito Santo e o dom de línguas. A língua recebida como sinal do batismo deve ser utilizada para falarmos somente com Deus (cf. 1 Co 14.2-28), e, por isso, ela não precisa de interpretação. Esse sinal é dado a todos que são batizados no Espírito Santo. Mas o ‘dom de línguas’ não é dado a todos os crentes (cf. 1 Co 12.30). O dom de línguas tem por finalidade transmitir à Igreja uma mensagem em línguas estranhas, e, por isso, precisa de interpretação para que aquela seja edificada. Essa interpretação é feita pelo dom de interpretação de línguas.
Tanto o dom de línguas como o de interpretação de línguas constituem um milagre, pois nem o que fala nem o que interpreta conhecem a língua que é falada. Trata-se de uma língua verdadeira, seja de homens ou de anjos (cf. 1 Co 13.1), conforme o Espírito Santo concede que se fale (cf. At 2.4).
Os dons, usados conjuntamente, transmitem uma mensagem que equivale à profecia (1 Co 14.5), e constitui um sinal para os não crentes (cf. 1 Co 14.22).
No tocante a este dom é possível perceber que a intenção de Deus é estimular a mutualidade. Deus não nos criou completos, mas interdependentes, isto é, precisamos uns dos outros. Os dons distribuídos pelo Espírito Santo não são o fim em si mesmo, mas um conjunto de ferramentas disponibilizadas que têm como princípio um dom que é o maior de todos: o dom do amor.
Com base nas considerações apontadas nesta lição, converse com seus alunos sobre a importância de comunicarmos bem os dons que Deus reservou para cada um de nós. Pergunte aos seus alunos se é fácil realizar a tradução de uma mensagem codificada. Realize um teste com eles: Recorte de jornais e revistas várias figuras cuja primeira letra inicial de seu nome corresponda a cada letra da seguinte frase: “O DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS É IMPORTANTE PARA A EDIFICAÇÃO ESPIRITUAL DE TODA A IGREJA”. Os alunos deverão fazer a correspondência e identificar as palavras que formam a frase. 
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - Doação de Órgãos - Juvenis.

Lição 10 - Doação de Órgãos

2º Trimestre de 2018
Esboço da Lição
1. O QUE É ISSO AFINAL?
2. E A DOAÇÃO APÓS A MORTE?
3. MAS POR QUE SER CONTRA?
4. COMO DEVEMOS AGIR?

Objetivos
Compreender o que é a doação de órgãos;
Saber como lidar com a questão da doação e da ressurreição.

      Querido (a) professor (a), nossa próxima aula conversaremos com os juvenis acerca de um tema de utilidade pública, extremamente importante, já que salva centenas de vidas: doação de órgãos.
       Provavelmente, por serem bem jovens, em sua maioria com a saúde em perfeito estado e nessa faixa etária termos a ilusão de que somos inatingíveis, seus alunos podem  imaginar que nunca necessitariam de uma doação de órgão. Entretanto, através desta aula eles descobrirão, que, por inúmeras situações, inclusive por motivos de acidentes, podem nos tornar um dos nomes na fila de espera por um transplante.
      Se isso acontecesse, e aí? O que pensaríamos sobre a “doação de órgãos”? Quão gratos seríamos a um doador quando a vida que está em jogo é a nossa?  Seríamos doadores se soubermos que um dia o necessitado da doação será alguém que amamos? De que forma a doação de órgãos pode ser considerada um ato intimamente ligado aos princípios cristãos?
      Sugerimos que estas e outras perguntas sejam feitas em classe, para motivar a reflexão sobre o tema de um ponto de vista mais empático e realístico. Neste mesmo propósito compartilhe com sua classe algumas informações interessantes acerca do tema. Tal como o fato, do nosso país é um grande exemplo neste quesito. Em sete anos o número de doadores cresceu 75%. Apenas no primeiro semestre de 2017 o número de doadores de órgãos no Brasil bateu recorde dos anos anteriores. Segundo a Agência Brasil, foram 1.662 doadores, aumento de 16% em relação a 2016.
“Para ampliar o número de doadores, o país tem o desafio de informar e sensibilizar as famílias para que elas autorizem a realização de transplantes. Hoje, 43% ainda recusam a doação. A média mundial é de 25%, segundo a coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Rosana Reis. Para mudar esse quadro, o Ministério da Saúde lança campanhas no ‘Dia Nacional da Doação de Órgãos’, visando transmitir às famílias a mensagem: ‘Quem você ama pode salvar vidas’. Isso porque, após a ocorrência da morte encefálica, é a família quem decide ou não pela doação.
‘O Brasil é uma referência nessa área e nós temos procurado, com essa campanha, sensibilizar cada vez mais famílias para que autorizem o transplante de seus entes queridos que já não tenham mais possibilidades de continuar conosco, e que eles possam permitir que outras pessoas vivam com suas vidas’, detalhou o ministro da Saúde.
Lista de espera
Apesar do crescimento do número de doadores e de transplantes efetivados, ainda é longa a fila de espera por um órgão. Atualmente, 41.122 estão nessa condição. A maior demanda é por transplante de rim: 26.507. Em segundo lugar, está o transplante de córnea, com 11.413. O grande número de pessoas à espera de um rim decorre do fato de muitas adotarem terapias substitutivas que permitem a elas continuar vivendo enquanto aguardam a doação.
‘Seguindo as orientações, a gente tem uma vida plena’, diz a atleta gaúcha Liège Gautério. Após cinco meses na fila, ela fez o transplante e passou a viver apenas com um pulmão. Educadora física, ela participou, depois da operação, de duas edições da Olimpíada dos Transplantados. A partir da própria realidade, Liège destaca a importância da doação. ‘Há seis anos, eu recebi essa segunda chance de viver, em função de uma família que disse sim para mim, para a minha equipe transplantadora e para outras’”. (Texto extraído e adaptado do site da Agência Brasil, em Setembro de 2017, com base nos dados mais recentes sobre o tema)
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD
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Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - A Manifestação do Anticristo e o Dia do Senhor - Jovens.


Lição 10 - A manifestação do Anticristo e o Dia do Senhor 
2º Trimestre de 2018
INTRODUÇÃO
I - POR QUE FALAR NOVAMENTE A RESPEITO DOS ÚLTIMOS DIAS?
II - O DIA DO SENHOR
III - O ANTICRISTO
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Refletir a respeito das Últimas Coisas;
Caracterizar o Dia do Senhor;
Apresentar as principais informações a respeito do Anticristo.
Palavra-chave: Anticristo.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
A comunidade em Tessalônica convivia num contexto histórico onde a literatura apocalíptica era comum no meio religioso. O efeito dessa circunstância histórica foi a disseminação de fábulas, lendas, notícias desencontradas sobre o futuro de todas as coisas. Aquela nova igreja não ficou isenta dessa ambiência, tanto que uma série de pregadores de tragédias inquietava a paz interna daquele grupo de irmãos.
Não sendo suficiente a discussão já produzida pelo apóstolo na epístola anterior, Paulo esforça-se novamente em clarificar tais questões tão complexas àqueles novos irmãos — agora, ele assim o faz através da abordagem de outras questões ainda não discutidas, porém relevantes para aquela igreja local.
Apresentação, Descrição e Possibilidades acerca do Anticristo

O capítulo 2 da segunda carta de Paulo aos tessalonicenses encerra um conjunto de versículos envoltos em uma série de polêmicas exegético-hermenêuticas. Uma das imagens centrais apresentadas nesse capítulo é a do Anticristo. Quem ou o que seria essa figura? Quais suas características e prerrogativas? Em que contexto dar-se-á sua manifestação entre nós? Essas são algumas das inúmeras questões que este texto suscita.
A expressão anticristo não aparece literalmente em 2 Tessalonicenses; contudo, a definição de “homem da anomia” e “destinado a destruição”, que constam em 2 Ts 2.3, parecem referir-se de maneira cabível ao indivíduo/postura apresentado por João em 1 Jo 2.18,22; 4.3 e 2 Jo 7.
Como fica explícito nos textos de João, a figura do anticristo transita entre a identificação pessoal de um indivíduo que surgirá como síntese humana da maldade — numa clara tentativa de emulação de Cristo, aquEle no qual habitou corporalmente toda a divindade (Cl 1.19;2.9) — e a constatação histórica de uma mentalidade que se estabelecerá em confronto a tudo aquilo que se alinha aos valores e princípios cristãos.
A defesa da primeira hipótese estaria mais alinhada à imagem similar proposta por Daniel em Dn 11.36. Em contrapartida, a associação do texto paulino com o de Daniel poderá exigir uma leitura mais histórica da imagem descrita — assim como o indivíduo blasfemador de Dn 11 refere-se diretamente à Antíoco IV. Nesse caso, a quem se referiria Paulo ao descrever este personagem? Ao César, ao próprio Estado, ou a outro personagem político que nos foge o conhecimento?
Tomando o conceito de Anticristo como uma ideia que perpassa todo um tempo, isto é, como uma ideologia que se alastrará socialmente a ponto de defender a desconstrução de tudo aquilo que se refere a Deus e sua obra, resta também saber sobre quem Paulo falava a partir do contexto histórico dos tessalonicenses e sobre que paradigma ideológico contemporâneo caberia a pecha de anticristão, tendo em vista que a parusia de Cristo ainda não se deu.
Diante da impossibilidade prática de chegar-se a uma definição conclusiva sobre tais hipóteses interpretativas, resta-nos analisar a figura em si apresentada por Paulo e procurar, sempre que possível, contextualizá-la com o momento histórico dos tessalonicenses e com o nosso atual.
Primeiro, é importante discutir como Paulo define esse ser. “Homem da anomia” equivaleria a dizer que o Anticristo é uma pessoa ou mentalidade que se opõe a todo e qualquer tipo de regramento social. Ele contrapor-se-á a tudo o que é ordenado e que traga bem-estar social. Se este ser de 2 Tessalonicenses e das epístolas de João é o mesmo a quem este mesmo João refere-se no livro de Apocalipse, deve-se compreender que a oposição que este ser fará a tudo o que é divino, ordenado e regrado deriva de um sórdido plano de manipulação e engano da humanidade.
Nesse caso, o anômico seria aquele cujo desejo é completamente descontrolado; é o indivíduo cuja regra é não ter regra, cuja vontade é desconstruir todos os valores e tradições vigentes. O que se ganha com a multiplicação em escala social de um quadro como esse? A insegurança e o desespero dos indivíduos que, vítimas de uma sociedade sem regras ou controle, estariam fadados ao retrocesso primitivo da vida guiada exclusivamente por instintos animalescos.
“O homem sem lei”, essa é a síntese do Anticristo; um indivíduo sem escrúpulos, respeito ou qualquer tipo de dignidade. Para onde iria a sociedade seguindo este tipo de paradigma pessoal ou ideológico? Para o caos e a barbárie.
Entretanto, além de “homem da anomia”, a figura descrita por Paulo também é “Filho da perdição”, ou, mais precisamente, “aquele que é destinado à perdição”. Se Cristo Jesus veio ao mundo para encarnar o amor de Deus pela humanidade por intermédio de todo o seu ministério salvífico, a figura apresentada por Paulo seria aquele que assumiria para si o ônus de ser a síntese da perdição eterna.
Ao apresentá-lo como “filho da perdição”, Paulo utiliza-se de uma expressão idiomática que equivale dizer que tal pessoa, na verdade, nasceu para encarnar tudo aquilo que se orienta para a destruição e fim da humanidade. Ele seria o máximo exemplo da decadência que a humanidade pode atingir.
A mesma expressão é utilizada por João para descrever Judas (Jo 17.12) e mais especificamente o espírito que o mobilizava em seu covarde ato de traição. Para Paulo, esse seria o tipo de indivíduo que exemplificaria bem tudo aquilo que se volta contra Deus.
A Discussão sobre o Anticristo como Elemento Caracterizador da Parusia
Como se percebe logo no início do capítulo dois da segunda epístola aos Tessalonicenses, o objetivo de Paulo não é falar sobre o “homem da impiedade em si mesmo”, mas, antes, demonstrar que os acontecimentos referentes ao retorno triunfal do Senhor Jesus estão em íntima conexão com um conjunto maior de acontecimentos que não podem ser desconsiderados.
Paulo informa aos irmãos em Tessalônica que estes não devem deixar-se iludir por qualquer tipo de “notícia ameaçadora” que os leve ao desequilíbrio social sob a alegação de que o fim de todas as coisas já se estabeleceu de forma definitiva.
Sobre a situação de instabilidade instaurada na Igreja em Tessalônica, afirma-nos Marshall:
De um lado, parece que os leitores foram enganados ao ponto de suporem que a parusia estava mais próxima do que realmente era o caso, e que assim se tornaram vítimas de esperanças ilusórias. Do outro lado, suas expectativas podem tê-los levado a confundir um impostor com o Messias, assim como em Mc 13, e esta possibilidade é reforçada pela referência ao engano nos vv. 9,12; os leitores devem precaver-se para não serem enganados juntamente com o restante da humanidade. Paulo, portanto, tem de deixar muito clara a natureza dos eventos que antecedem a parusia verdadeira. (MARSHALL, 1984, p. 222)
O apóstolo, além da indicação da necessidade de manifestação do “homem do pecado”, informa que existe um que impede a vinda desse personagem, aquele a quem Paulo denomina de κατέχω.
A discussão entre os intérpretes sobre o que ou quem seria o katechon é extensa; ela vai desde o imperador romano, passando pelo Espírito Santo, chegando até mesmo ao próprio Paulo e sua pregação.
Sobre esse ser que impede a vinda do “filho da perdição”, Carriker (2002) apresenta-nos cinco possíveis vertentes interpretativas: a primeira, mais historicista, defende que o katechon é a figura do imperador ou mesmo do império romano; ou seja, nessa interpretação, o governante é a encarnação da lei, e o “homem da anomia” é a manifestação de tudo o que não seria lei. Todavia, contra essa interpretação, pesa o fato de um aparente elogio ao império romano, o que obviamente seria um tanto quanto contraditório diante da situação de opressão que viviam os tessalonicenses.
A segunda interpretação defende que “aquele que detém” é, a partir de uma relação com uma limitação radical do poder das trevas, similar àquilo que João cita em Apocalipse com relação à prisão de Satanás no milênio (Ap 20.2). Falta a essa hipótese uma maior fundamentação no contexto em debate na segunda carta aos tessalonicenses.
Já a terceira e quarta possibilidades referem-se ao próprio Deus ou sua vontade, uma vez que, não tendo chegado o tempo determinado para os devidos acontecimentos, Ele opõe-se a todas as forças do maligno de maneira soberana e autônoma.
A quinta e última hipótese interpretativa, a qual parece mais pertinente a Carriker é a de que:
Finalmente chegamos à quinta e última interpretação: “aquilo que detém” se refere à pregação do evangelho e “aquele que detém” ao pregador, prototipicamente o próprio apóstolo Paulo. Esta perspectiva foi defendida por Oscar Cullmann, com base numa pergunta feita na literatura apocalíptica judaica sobre a razão da demora da parousia. A resposta mais frequente é a falta de arrependimento de Israel. Esta resposta estabelece o palco para a perspectiva cristã da necessidade apocalíptica de pregar o evangelho aos gentios, uma perspectiva expressa mais claramente em Mateus 24.14 e Marcos 13.10. Estes textos destacam a ordem cronológica dos eventos que precedem o fim: “primeiro” (Marcos) de que o evangelho seja pregado a todas as nações para que “então” (Mateus) venha o fim. É importante notar que nestas passagens o aparecimento do Anticristo segue a pregação do evangelho, como ocorre em 2 Tessalonicenses. Outros possíveis paralelos incluem Apocalipse 6.1-8, 19.11ss, e 11.3, onde Cullmann interpreta o primeiro cavaleiro, como o pregador do evangelho pelo mundo, que, novamente, precede imediatamente o Fim. Atos 6.6-9 também relaciona a proclamação mundial do evangelho à questão da demora do reino, ilustrando a perspectiva cristã nascente da atividade missionária, como prelúdio e sinal apocalíptico da vinda na nova era. O contexto imediato de 2 Tessalonicenses 2.6-7 sustenta a interpretação de “aquilo que detém” como se referindo à pregação do evangelho e “aquele que detém” como se referindo ao pregador, prototipicamente o próprio apóstolo Paulo. Versos 9-12 se referem à perdição daqueles que não têm o amor à verdade. A audiência nos versos 13-15 se contrasta com aqueles que rejeitam a pregação do apóstolo. (CARRIKER, 2002, p. 52, 53).
Essa argumentação de Carriker parece pertinente e, como demonstrada, possível de ser textualmente fundamentada. Dessa maneira, Paulo insiste na ideia de que a comunidade tessalonicense não precisa temer coisa alguma enquanto a pregação sistemática da Palavra continuar a ser anunciada.
*Este subsídio foi extraído de BRAZIL, Thiago. A Igreja do Arrebatamento: O Padrão dos Tessalonicenses para Estes Últimos Dias.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
Que Deus o(a) abençoe. 
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
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Lição 10 - 2º Trimestre 2018 - Ética Cristã e Vida Financeira - Adultos.


Lição 10 - Ética Cristã e Vida Financeira
 2º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
O planejamento financeiro é imprescindível para uma vida econômica bem-sucedida.
ESBOÇO GERAL
Introdução
I – Uma teologia para a vida financeira
II – Meios honestos para ganhar dinheiro
III – Como administrar o dinheiro
Conclusão
OBJETIVO GERAL
Mostrar a importância de o crente administrar bem as suas finanças.
Ética Cristã e Vida Financeira
Pr. Douglas Baptista
O Senhor é fonte de toda riqueza, tanto a prata quanto o ouro lhe pertencem (Ag 2.8). As posses e os bens são concedidos ao homem por meio do nosso Deus. Cada um prestará contas daquilo que recebeu para administrar (Rm 14.12), inclusive no quesito financeiro (Mt 25.19). Nas Escrituras, o trabalho enobrece o homem, sendo este o único meio digno de sobrevivência (Gn 3.19). Apesar dessa assertiva bíblica, durante a Idade Média, os que escolhiam trabalhar para conseguir sustento eram considerados cristãos de segunda classe e a espiritualidade monástica do período medieval, em geral, considerava o trabalho degradante (MCGRATH, 2012, p. 331).
Essa ideia deturpada do trabalho perdurou até a Reforma Protestante, em 1517. Somente após o movimento protestante é que houve uma mudança de paradigma na conceituação do trabalho. Quem trabalhava era somente a plebe ou o proletariado, enquanto a nobreza e também o clero sobejavam em benefícios e regalias e eram sustentados pelos altos impostos infligidos aos trabalhadores. Com a Reforma, o protestantismo desenvolveu “a concepção de que o trabalho é uma vocação divina, a qual foi dada a cada ser humano como instrumento de determinação de amor ao próximo, no sentido de que, cumprindo a vocação, a pessoa humana serve a seu semelhante” (OLIVEIRA, 2009, p. 174).
A teologia protestante inverteu o antigo ponto de vista católico e medieval. De uma percepção do trabalho como algo humilhante para um meio dignificante e glorioso de louvar a Deus em sua criação e por intermédio dela (MCGRATH, 2012, p. 332). O trabalho passou a ser entendido como um meio digno e desejado de sustentar a família, erradicar a pobreza e a miséria, bem como uma oportunidade de exercer o amor aliviando a dor e a fome do próximo, e ainda uma maneira de propiciar a manutenção do Reino de Deus na terra.
Vida Financeira Equilibrada 
No livro de Provérbios estão registradas as palavras de Agur (Pv 30.1). Ele fez dois pedidos ao Senhor, os quais almejava usufruir antes de sua morte (Pv 30.7). Seu primeiro pedido era por uma vida íntegra, livre da vaidade e da falsidade (Pv 30.8a). Na segunda petição, Agur desejou uma vida financeira equilibrada. Ele rogou: “não me dês nem a pobreza nem a riqueza” (Pv 30.8b). O motivo desse segundo pedido é explicado em seguida: “para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus” (Pv 30.9). Agur desejava dinheiro suficiente para uma vida digna que não o levasse a pecar. Ele não queria muito dinheiro para evitar a soberba, mas também não queria que faltasse para não ser desonesto. Nesse propósito, ele aspirava apenas à porção necessária para cada dia (Pv 30.8c). E foi exatamente assim que Cristo nos ensinou a pedir: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11).
Desde o início, Deus tem prometido prosperidade ao seu povo. Tudo começou com Abrão, que habitava em Ur dos caldeus, quando o Senhor lhe falou: “Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção” (Gn 12.1,2). As Escrituras asseveram que Abraão creu na promessa que Deus lhe fizera, e isso lhe foi imputado como justiça (Rm 4.3). Portanto, a prosperidade é algo bíblico, está nas Escrituras como uma dádiva divina, algo prometido pela palavra do próprio Deus.
Em contrapartida, nas Escrituras “ser próspero” não significa “somente ter posses”, pois a prosperidade unicamente material pode ser danosa. Consciente dessa verdade, o sábio rei Salomão registrou: “Não esgote suas forças tentando ficar rico; tenha bom senso! As riquezas desaparecem assim que você as contempla; elas criam asas e voam como águias pelo céu” (Pv 23.4,5, NVI). Quando Cristo foi interpelado por alguém que requeria intervenção em um caso de herança, o Senhor lhe advertiu severamente: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lc 12.15, NVI). João, ao escrever para Gaio, desejou-lhe prosperidade material e espiritual (3 Jo 1,2). Assim, nossa riqueza deve ser tal qual é próspera a nossa alma.

Saúde financeira
A saúde financeira não depende de quanto ganhamos, mas de como gastamos o que ganhamos. A Palavra de Deus censura a imprudência de quem vive acima de sua capacidade econômica: “O homem sensato tem o suficiente para viver na riqueza e na fartura, mas o insensato não, porque gasta tudo o que ganha” (Pv 21.20, NTLH). Aquele que desobedece a esse princípio acumula dívidas e vive atribulado. Não raras vezes contrai empréstimos para saldar outros empréstimos. Torna-se refém dos altíssimos juros dos cartões de crédito e do cheque especial. Em casos extremos, passa a ser explorado por agiotas que fazem financiamentos com juros abusivos. Compromete sua reputação e seu nome figura como mau pagador nos órgãos de proteção ao crédito. Pela sua insensatez e má administração, quando chega à velhice não tem onde reclinar a cabeça e nem mesmo condições mínimas de viver dignamente.
Portanto, para uma vida financeira equilibrada, é preciso bem administrar o orçamento familiar. A prudência ensina calcular todas as despesas e fazer provisões financeiras para evitar o empréstimo e a vergonha (Lc 14.28). Outra salutar medida é não se envolver na aquisição de supérfluos e resistir à tentação de comprar o que não precisa. Aplicar a remuneração naquilo que é indispensável e não gastar o dinheiro naquilo que não é pão (Is 55.2) — aquele que observa esses princípios fica longe das dívidas e escapa da ruína financeira. Será louvado pela sua família, manterá o bom nome e a boa reputação, e, na velhice, poderá desfrutar de uma merecedora e digna aposentadoria.
O apóstolo Paulo corrobora que a vida moderada é o melhor caminho para fugir dos laços e tentações das riquezas (1 Tm 6.9,10). A cobiça pelo dinheiro corrompe os homens e os faz desviar da fé. Percebe-se no texto bíblico que o mal não está no dinheiro, e sim no “amor ao dinheiro”. O mal está em perder a comunhão com Deus e passar a depositar a confiança nas riquezas. A Bíblia revela que essa atitude foi empecilho de libertação na vida de muitos, como nos exemplos do jovem rico (Lc 18.23), de Judas Iscariotes (Lc 22.3-6), de Ananias e Safira (At 5.1-5), que valorizaram o dinheiro em detrimento da salvação. Portanto, mesmo que o Senhor nos permita enriquecer, o salmista nos adverte para não pecarmos: “[...] se as vossas riquezas aumentam, não ponhais nelas o coração” (Sl 62.10).
Cuidado com a cobiça
O mais perigoso inimigo do homem é ele próprio. A sua própria carne e a natureza pecaminosa que nele habita constituem um inimigo vicioso e enganoso. Existem três espécies de pecado que se encontram na raiz da queda de qualquer cristão: é o amor pelas mulheres (imoralidade sexual); o amor pelo dinheiro (o pecado da cobiça); e o amor por posições (orgulho e apostasia). Comparados com isso os seus inimigos externos são fáceis de combater. A cobiça vem de uma insegurança com relação à provisão de Deus e o amor pelo dinheiro. Em Mateus 6.24, Jesus ensinou sobre dois senhores, dentre os quais devemos escolher um — Deus ou Mamom. Acerca dessa declaração, Mamom é identificado com o nome do deus pagão da riqueza e da prosperidade com gravíssimas implicações:
No Targum (paráfrase aramaica do Antigo Testamento), essa palavra era usada para o lucro desonesto obtido mediante exploração egoística de outra pessoa. O “mamom” da injustiça de Lucas 16.9 corresponde com exatidão a uma frase aramaica que significa “possessões adquiridas com desonestidade. (MOUNCE, 1996, p. 70)
Infelizmente, muitos cristãos têm caído nessa armadilha, apropriando-se daquilo que não é seu. As Sagradas Escrituras esclarecem que a cobiça, ou a avareza, está no amor ao dinheiro. Paulo ensina que a cobiça é pecado de idolatria. Nos textos de Colossenses 3.5 e de Efésios 5.5, avareza e cobiça são sinônimos. Esses termos estão ligados com a ganância de querer ter e ser mais que os outros. Um cristão dominado pela avareza ou pelo desejo de acumular riquezas é insensato e delira em vãos pensamentos, Jesus deixou bem claro que “a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lc 12.15). Lamentavelmente, não são poucos os que acabam se perdendo por causa da cobiça ao dinheiro, bens materiais e posições economicamente compensatórias.
O problema da soberba
Ao escrever aos romanos, o apóstolo dos gentios os advertiu acerca da soberba: “[...] não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos” (Rm 12.16). Os romanos, por viverem na cidade imperial, estavam bem próximos do esplendor da corte e buscavam ocupar certas posições. A exortação paulina os instiga a se acomodarem às coisas simples, deixando de ser convencidos, em vez de lutar na consecução de coisas que eram altas demais para eles (PFEIFFER, 1983, v. 5, p. 56). Matthew Henry considera que “não devemos ambicionar honra e promoção, nem olhar com respeito o fausto e a dignidade do mundo com qualquer valor ou desejos excessivos” (2008, vol. 2, p. 391). Nesse sentido, o problema não está nos altos cargos ou funções, mas no desejo de alguns de serem superiores aos outros.
Não obstante, a orientação bíblica por vezes é negligenciada por aqueles que almejam, por meio do acúmulo das riquezas, alcançar o topo da pirâmide social para vangloriar-se sobre os demais. A respeito desse procedimento, Tiago reprovou o comportamento de alguns crentes que estavam praticando o favoritismo e o elitismo na igreja (Tg 2.1-9). A reprovação de Tiago ainda tem relevância para hoje: “A Igreja não deveria mostrar parcialidade, nenhum interesse com respeito à beleza externa, à riqueza material e ao poder ou à influência da pessoa” (DAVIDS, 1997, p. 79). Muitos conflitos e contendas são gerados na igreja por ações de superioridade praticadas por parcela da membresia. Deus não se recusa em nos abençoar, mas não o fará se a nossa motivação for errada. Não seremos atendidos se o nosso desejo de prosperidade estiver motivado pelo egoísmo e pela soberba (Tg 4.1-3).
Evitando as dívidas
A falha no estabelecimento de prioridades provoca o endividamento. Quando a família não planeja, acaba contraindo dívidas acima de suas posses. O lar passa a sofrer privações e se torna refém do credor (Pv 22.7). O comprometimento da renda familiar acarreta uma série de outros prejuízos, tais como impaciência, nervosismo e desavenças no lar. Para evitar essas desagradáveis situações é aconselhável comprar tudo à vista (Rm 13.8), não ficar por fiador de estranhos (Pv 11.15; 27.13), fugir da mão dos agiotas (Êx 22.25; Lv 25.36), e ser fiel nos dízimos e nas ofertas (Ml 3.10,11).
O nível de desemprego aliado à falta de disciplina financeira da população contribuiu com os altos índices de endividamento e inadimplência das famílias brasileiras. Diante desse cenário caótico e a fim de não fazer parte desses índices, o crente salvo deve manter sua disciplina financeira por meio da fidelidade nos dízimos e nas ofertas, no esmero no planejamento do orçamento familiar e na fuga de todo e qualquer endividamento. E, depois de fazer todo o possível ao seu alcance, confiar que Deus suprirá as suas necessidades (Fp 4.7). 
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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Lição 09 - 2º Trimestre 2018 - Obrigações em Família - Adolescentes.


Lição 9 - Obrigações em Família

 2º Trimestre de 2018
TEXTO BÍBLICO: Colossenses 3.18-21
OBJETIVOS:
Informar
 que temos obrigações na família;
Explicar que a obediência é um estilo de vida;
Ensinar que temos obrigações espirituais na família.
Olá caro(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão que a família é uma instituição planejada pelo Criador, e como toda instituição, há direitos e deveres que devem ser desempenhados por cada integrante da família. Cada pessoa exerce um papel no seio familiar e deve cumprir com as obrigações que lhe compete de forma honrosa, conforme a orientação das Escrituras Sagradas (Cl 3.18-21). No entanto, é preciso entender que não se trata de uma hierarquização dos papéis familiares ou mesmo um incentivo à disputa de poderes, mas um chamado à compreensão de que Deus constituiu cada membro familiar de uma forma especial para que a relação em família seja a representação da relação que Deus almeja ter com toda a humanidade.
É importante ressaltar que apesar de exercermos diversos papéis na sociedade, sujeitando-nos às autoridades, no tocante à família os papéis não devem ser interpretados como obrigações, mas exercidos com amor. Afinal de contas, a família é um projeto de Deus para toda a humanidade. No que diz respeito à natureza desses papéis o apóstolo Paulo teve o cuidado de enfatizar aos crentes de Colosso que cada integrante da família deveria exercer um papel especial, porém com amor e compromisso sincero. Lawrence O. Richards discorre a respeito do assunto na obra Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 453), editado pela CPAD:
[...] em sua descrição de como viver em sociedade ‘em nome do Senhor Jesus Cristo’ (Cl 3.17), Paulo enfatiza o fato de que os deveres são recíprocos. Todo papel na sociedade tem um papel complementar.

Empregados têm patrões. Escravos têm senhores. Embora a pessoa no papel (socialmente) subordinado tenha um dever para com a pessoa no papel (socialmente) superior, a pessoa no papel superior também tem uma obrigação para com a pessoa que está no papel subordinado.

Este princípio é mais importante do que poderíamos suspeitar, porque ele significa que, em última instância, os papéis sociais são irrelevantes. Isto é, para os cristãos, um papel social não é superior nem inferior. Tudo o que um papel social faz é definir como o cristão deve servir aos outros. [...] Mas, para o cristão, nem homem ou mulher, nem senhor ou escravo, é mais importante que o outro. Cada um é chamado para viver dentro de seu papel como um representante de Jesus Cristo, para que aquilo que disser ou fizer reflita a presença de Jesus Cristo em seu interior.
Aproveitando o comentário da lição desta semana, pergunte aos alunos: Que papéis vocês exercem nas suas respectivas famílias? Vocês têm cumprido os papéis para o qual foram chamados dentro da família? Quais são as dificuldades que encontramos para exercer os papéis que nos compete em nossos lares? Como vocês entendem a representação de Jesus Cristo através de suas vidas nas relações familiares? Abra espaço para mais perguntas que achar interessante.Tenha uma excelente aula!
Thiago Santos
Editor do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.