quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - Jesus, Um Bebê Especial - Berçário.

Lição 02 - Jesus, um bebê especial 

3º Trimestre de 2019 
Objetivo da lição: Levar a criança a compreender que Jesus é o Filho de Deus, nascido com uma missão especial: salvar-nos do pecado.
É hora do versículo: “Nasceu o Salvador de vocês [...]” (Lc 2.11).
Nesta lição, os bebês serão levados a compreender que Jesus é o Filho de Deus, nascido com uma missão especial: salvar-nos do pecado. Ele foi um bebê especial porque, além de trazer alegria para os seus pais, José e Maria, Ele também trouxe alegria para todas as pessoas de todo o mundo através da salvação.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colarem algodão nas asas do anjo. Ensine as crianças a espalhar a cola com o pincel dentro da margem de onde vão colar o algodão, em seguida colocar o algodão sobre o local e pressionar. As crianças ainda não conseguem determinar a extensão correta onde a cola deve ser espalhada, por isso oriente que coloquem a cola apenas em pequenos pedaços é muito mais limpo e as crianças não terão problema em fazê-lo.
Diga que os anjos anunciaram aos pastores que Jesus, o Salvador, nasceu!
licao2 anjo bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - Jesus me Ama - Berçário.

Lição 5 - Jesus Me Ama

 3° Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Levar a criança a ouvir sobre o amor de Deus, um amor tão grande, que deu seu Filho Jesus em razão de todos nós.
É hora do versículo: “Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho [...]” (Jo 3.16).
Nesta lição, as crianças serão levadas a compreender que Jesus nos ama e o Papai do Céu também nos ama tanto, com um amor tão grande, a ponto de dar o seu Filho Jesus por nós. Jesus ama a todas as crianças e a todas as pessoas. Por isso devemos ser alegres e estarmos satisfeitos por este amor. 
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem e decorarem o coração bem bonito, demonstrando o quanto Jesus nos ama. Pode ser utilizado papel vermelho picado para realizar esta tarefa.  
 coracao licao5 bercario








Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - Papai do Céu Fez os Céus e a Água - Maternal.

Lição 2 - Papai do Céu fez os céus e a água

3º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Apresentar o que Deus fez no segundo dia da criação: o firmamento e a separação da água, abaixo e acima dEle. Crer firmemente no poder criador de Deus. 
Para guardar no coração: “[...] Que haja no meio da água uma divisão para separá-la em duas partes!” (Gn  1.6).
Perfil da criança
“É impossível a uma criança do maternal ficar sentada quieta, ouvindo o professor, já que o seu período de atenção não ultrapassa três minutos. Também não se pode exigir a sua participação na aula por meio de perguntas e respostas, uma vez que fala pouco (mas entende quase tudo!) A única forma dela participar diretamente, e manter-se atenta, é dando-lhe a oportunidade de repetir os gestos, movimentos e falas dos personagens, bem como imitar animais que apareçam na história etc. Dependendo da história, ela pode “conversar” com os personagens. Ex: ‘Moisés, tire a sandália do pé. O Papai do Céu está mandando’. ‘Não é um fantasma, não, Pedro, é Jesus que está chegando para ajudar’.
Sempre que, na história, um personagem comer ou beber alguma coisa, convide as crianças a comer também, e distribua biscoitos, copinhos de água, suco... Isto não atrapalhará o andamento da lição; ao contrário, manterá as crianças atentas. A cada interrupção curta, você terá mais alguns minutos de atenção.
Explore os sentidos na aprendizagem, levando objetos relacionados à história, que a criança possa ver, tocar, cheirar, etc. Ex: Na aula de hoje, elas poderão brincar com um barquinho de brinquedo e molhar as mãos na água” (Marta Doreto).
Subsídio professora
“Você já experimentou aplicar o Salmo 23 à sua missão de professora do maternal? O que tem faltado para que as suas aulas sejam o que deveriam? Recursos materiais? Apoio? Em seu Pastor, nada lhe faltará. Tempo? Descanso? Tranquilidade? Ele o faz repousar em pastos verdes, junto a águas serenas. Ânimo? Ele refrigera-lhe a alma. Saúde? Ele está com você até no vale onde a morte projeta a sua sombra. Unção? Ele derrama sobre a sua cabeça o óleo do seu Santo Espírito. O nosso Bom pastor é o mais interessado na salvação e edificação dos pequeninos. Este rebanho é Dele, lembra? Você é apenas o ajudante. E Nele, você encontrará tudo o que precisa. Nele, a mesa está sempre posta, e sobre ela, há um cálice que transborda. A bondade e o fiel amor de seu Pastor acompanham você a toda parte, fazendo com que tudo contribua para o seu bem e para o cumprimento da vontade Dele. Quanto ao mais... bem, um dia você habitará na sua casa celestial por dias tão longos que não terão fim” (Marta Doreto).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para ler-lhes as histórias do Livro do Começo em casa.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 04 - 3º Trimestre 2019 - Papai do Céu Fez o Sol, a Lua e as Estrelas - Maternal.

Lição 04 - Papai do Céu fez o sol, a lua e as estrelas

3º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Apontar o que Deus fez no quarto dia da criação: o sol, a lua e as estrelas.
Para guardar no coração: “[...] Que haja luzes no céu para separarem o dia da noite [...]” (Gn  1.14).
Perfil da criança
“Ao notar uma criança de três ou quatro anos tentando abrir a boca de um gatinho, ou puxando-lhe as pálpebras, alguém pode tachá-la de malvada. Ao vê-la quebrar um brinquedo, podemos pensar que é destruidora. Estamos enganados. Trata-se, simplesmente, da sua necessidade de descobrir o mundo, explorar o desconhecido. Ela só quer ver ‘do que é feito’ e ‘como funciona’.
Não sugerimos que se incentive o maltrato aos animais ou a destruição dos objetos, mas que saibamos lidar com a situação, transmitindo à criança a noção de sofrimento, fragilidade e prejuízo, sem, contudo, estorvar-lhe as descobertas e o aprendizado. Deus a fez assim, naturalmente curiosa e investigadora, e isto deve ser usado como meio de ensino” (Marta Doreto).
Oficina de ideias 1
“Faça em sua sala de aula um cantinho com ‘As coisas que Deus fez’, (pedras, conchas, plantas, areia, água, penas, grãos, palhas secas, frutas, legumes, etc). Os artigos perecíveis devem permanecer apenas por uma aula; os comestíveis podem ser oferecidos à hora do lanche; e os demais devem ser acrescentados ou substituídos à medida que não mais representarem novidade ou interesse aos alunos. E lembre-se: eles não são apenas para serem vistos, mas tocados, cheirados, experimentados e... às vezes, estragados”  (Marta Doreto).
Oficina de ideias 2
Retire cópia das figuras abaixo.  Estenda uma folha de papel pardo no chão da classe, distribua tesouras e cola.  As crianças vão recortar a figura e colar na folha de papel pardo.
maternal licao4
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para ler-lhes as histórias do Livro do Começo em casa.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - O Bebê Moisés - Jd. Infância.

Lição 02 - O Bebê Moisés

3º Trimestre de 2019 
Objetivos: Os alunos deverão conhecer que Moisés foi o libertador que Deus enviou para os israelitas e Jesus é o libertador enviado para a nossa salvação no presente. 
É hora do versículo: “O SENHOR me protege” (Sl 3.5).
Nesta lição, os alunos aprenderão que Moisés foi um bebê especial porque ele foi o libertador que Deus enviou para os israelitas que viviam escravizados no Egito, assim como Jesus é o Libertador enviado para a nossa salvação no presente. É importante também que as crianças saibam da importância da mãe de Moisés no plano de Deus de proteger o libertador que estava sendo enviado para o povo. 
Joquebede escondeu o bebê enquanto pôde. Mas é muito fácil descobrir uma casa que tem bebê porque suas coisas logo revelam que naquele lar tem um pequenino. Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha a seguir e peça que as crianças identifiquem o que está na imagem que revela que naquela casa mora um bebê. Se souberem e já forem alfabetizados, peça que escrevam o nome do objeto ou apenas a primeira letra. 
exercicio licao2 jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - Moisés e Arão Falam com o Malvado Rei - Jd. Infância.

Lição 05 - Moisés e Arão Falam com o Malvado Rei 

3º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão narrar como foi o encontro de Moisés com o rei malvado do Egito; e entender que não foi fácil conseguir que o rei deixasse o povo sair.
É hora do versículo: “[...] Deus o ama. Portanto, não fique com medo [...]” (Dn 10.19).
Nesta lição os alunos aprenderão que Deus mandou Moisés falar com Faraó para deixar o povo ir. Moisés teve medo e seu irmão Arão foi com ele. Mas foi Deus quem colocou as palavras corretas na boca de Moisés para ele falar. Mesmo quando estamos com muito medo, o Papai do Céu nos dá coragem e ousadia para fazer o que é certo. 
Mas as crianças sabem discernir o que é certo e o que é errado? “Durante a fase do pensamento concreto, as crianças precisam de ajuda para reconhecer o que é certo e o que é errado, vivenciando isso através de cada incidente em casa, na aula ou nas histórias. Ainda não são capazes de caracterizar os acontecimentos dentro de uma grande categoria rotulada de ‘certo’ ou ‘errado’. Ou seja, não conseguem generalizar, precisam pensar em atos específicos. Aprender o que é certo é muito mais difícil. Ensinar o que é certo também é uma tarefa árdua. Pergunte em qualquer classe, o que não devemos fazer e observe quantas respostas surgirão. Então, pergunte o que devemos fazer de bom e veja o que acontece. A lista pode começar com as seguintes declarações: ‘Não bater’, ‘Não mentir’... Estas coisas não contam como ações a fazer. Se insistirmos em respostas positivas, a lista será relativamente pequena, se conseguirmos formar uma. 
Este é um desafio para nós. Ensinar o que podemos fazer de bom, além de coisas ‘espirituais’, tais como, frequentar a Escola Dominical, orar e ler a Bíblia. Podemos ensinar nosso aluno a ser gentil, a pensar em coisas boas para fazer pelos outros. Ensiná-lo a obedecer a seus pais em situações específicas. Quando a mamãe disser: “Vamos nos aprontar para dormir”, como devem agir?
Por meio de histórias bíblicas, podem aprender a ver o que as pessoas fazem de certo e de errado. São capazes de começar a aprender a palavra pecado. Pecado é fazer aquilo que Deus não quer que façamos, ou, é não fazer o que Deus quer que façamos. 
As crianças, primeiramente, aprendem o conceito de certo e errado em relação às consequências que isso lhes traz. Se forem punidas, o que fizeram é errado. Se receberem recompensa, o que fizeram é certo.” (BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância: Compreendendo e educando crianças de 4 e 5 anos.Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.30,31)
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - Quem Poderá nos Libertar? Primários.

Lição 2 - Quem Poderá nos Libertar?

3º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus é o único capaz de libertar o homem da escravidão espiritual.
Ponto central: Jesus nos liberta do pecado.
Memória em ação: “Se o Filho os libertar, vocês serão, de fato livres” (Jo 8.36).
Querido (a) professor (a), em nossa próxima lição vamos contar aos Primários uma das histórias bíblicas mais reproduzidas em filmes, novela, animação: o bebê Moisés sendo encontrado no rio. Este é o momento em que o futuro salvador prometido por Deus ao povo hebreu é salvo pela providência divina – fato tão icônico e repleto de significados que até mesmo nomeia este libertador. Isso mesmo, o nome “Moisés” tem origem no hebraico Moshe, que provavelmente deriva do termo egípcio mesu, e quer dizer “criança” ou “filho”, “tirado das águas”.
Além de todo direcionamento pedagógico para condução desta aula sugerido em sua revista, você também pode explorar inúmeros recursos para esta lição, que tanto empolga os pequeninos. Uma cena da animação “O Príncipe do Egito”, ou mesmo de um filme ou novela, todos disponíveis em plataformas como o YouTube, pode ser exibida.
principe do egito  
Para esta faixa etária e até mesmo para os mais velhos o recurso visual tende a garantir um aprendizado mais eficiente, ao fazer com que se retenha e integre novas informações, desenvolvendo habilidades de pensamento de ordem superior para autodirigir o pensamento. 
Após a exibição você pode solicitar que os próprios primários narrem ou mesmo encenem a história apresentada.
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - A Páscoa - Primários.

Lição 5 - A Páscoa


3° Trimestre de 2019.
Objetivo: Que o aluno compreenda que Jesus morreu na cruz como o nosso Cordeiro Pascoal.
Ponto central: Jesus está vivo e quer morar em nosso coração.

Memória em ação: “[...] Cristo, o nosso Cordeiro da Páscoa, já foi oferecido em sacrifício” (1 Coríntios 5.7).
Querido (a) professor (a), dando prosseguimento a “viagem do povo de Deus pelo deserto”, vamos ter a oportunidade de explica às crianças na próxima aula como foi a primeira Páscoa e porque a comemoramos até os dias de hoje. Olhem que coisa gloriosa! Da mesma maneira que Deus livrou seu povo da morte, através do sangue do cordeiro pascoal nos umbrais de suas portas quando viviam no Egito, hoje Ele nos deu um livramento ainda maior, da morte Eterna e do inferno, através do sangue do Cordeiro perfeito que é Cristo, nosso Salvador.
Como não se preparar em face de uma aula de tamanha magnitude? Evidentemente, todas são importantes, pois nunca podemos saber quando o Espírito Santo cai tocar no coração de um pequenino e eles aceitarão a Jesus como Senhor e Salvador. Ao longo de mais de 15 anos de ministério vi muitas crianças se decidirem por Cristo, e até mesmo levarem sua família até Ele. Tenha sempre isto em mente ao se prepara para cada aula. Prepare-se não só no âmbito do conhecimento, mas também espiritualmente, se santificando, consagrando seus dons a Deus e intercedendo por cada aluno.
Para a sua edificação e a fim de cooperar com este preparo, segue abaixo um artigo sobre o tema escrito pelo doutor em Teologia Sistemática, comentarista das Lições Bíblicas da CPAD e presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB, pastor Douglas Baptista.
Cristo, nossa Páscoa, sacrificado por nós!
“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós” (1Co 5.7)
1. A páscoa foi celebrada pela primeira vez aproximadamente em 14 de abril de 1445 AC (Cerca de 3.500 anos). O evento está registrado no livro de Êxodo 12. Aconteceu após 430 anos de Israel no Egito. Foi celebrada no mês Nisã-Abibe (Março-Abril) que passou a indicar e representar um novo começo para a nação que deixaria o cativeiro para trás. Cada família deveria escolher um cordeiro macho, de um ano e sem defeito. No 14º dia o cordeiro foi sacrificado e seu sangue foi colocado nos umbrais e vergas da porta das residências.
2. Dentro de cada casa os israelitas celebraram a páscoa cujo cardápio consistia de carne assada, pães asmos (sem fermento) e ervas amargas. Os membros de cada família participaram com os lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão, prontos para viajar. Naquele dia a meia-noite o anjo do Senhor passou pelo Egito e na casa que não havia marca de sangue ocorreu a morte dos primogênitos. Desta passagem do anjo exterminador poupando vida nas casas com marca de sangue temos o significado primário da expressão “páscoa” que vem do hebraico “pesah” e quer dizer “passar por cima” ou “pular a marca”.
3. Fundamentado na história da páscoa celebrada no Egito, o apóstolo Paulo afirma que “Cristo nossa páscoa foi sacrificado por nós” (1Co 5.8). Pois assim como os Israelitas vivíamos no Egito (mundo) e éramos escravos do pecado. Acerca desta verdade Cristo ensinou “quem comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34). Do mesmo modo como os israelitas escravos do Egito estávamos condenados a morte pois  as Escrituras asseveram que “por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12). E foi com o propósito de enfrentar e vencer a morte que o Cristo de Deus veio a este mundo “para que pela sua morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo” (Hb 2.14).
4. Cristo veio nos resgatar da escravidão do pecado e da morte eterna. Quando o Senhor se aproximou do Jordão para ser batizado, João Batista entendeu a missão do Cristo e exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). O cordeiro de Deus era sem defeito e até Pilatos repetidamente reconheceu esta verdade ao proferir seu veredito: “Não vejo nele crime algum” (Jo 18.38; 19.4). Mesmo inocente e sem pecado Cristo foi sacrificado pelos nossos pecados (para que fossemos livres da morte). A vitória de Cristo sobre a morte ao ressuscitar no terceiro dia nos garantiu vida eterna (1Co 15.55,57). Deste modo o sangue de Cristo (nossa páscoa) nos redime do pecado (1Jo 1.7), nos livra da ira vindoura (Rm 5.9) e nos dá vitória sobre o nosso inimigo (Ap 12.11). Celebramos, portanto a páscoa cristã: morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo que foi sacrificado por nós.
Deus te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - O Nascimento de Jesus - Juniores.

Lição 2 - O Nascimento de Jesus 

3º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: Lucas 1.26-38; 2.1-21.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos conhecerão mais detalhes do primeiro momento da vida de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Como todos os momentos vivenciados pelo Mestre durante a sua passagem por este mundo, seu nascimento não poderia deixar de ser especial. O anjo Gabriel, de forma maravilhosa, apareceu à Maria e lhe disse que Deus a havia escolhido para ser a mãe do Salvador. Por conta de sua obediência e disposição em fazer a vontade de Deus, Maria foi saudada de um modo especial pelo anjo. O anjo lhe disse: “Salve agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres” (cf. Lc. 1.28). Desde então, Maria seria honrada e por todas as gerações seria lembrada como alguém muito especial que o Senhor escolheu para cumprir uma grande missão.“
Agraciada. Maria foi agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de Jesus. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos lhes dirigir orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração.
(1) Maria foi escolhida por Deus porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a Deus, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21).
(2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (cf. Lc 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de Deus sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.[...]
Santo. Tanto Mateus como Lucas declaram de modo explícito e inconfundível que Jesus nasceu de uma virgem (cf. Lc 1.27; Mt 1.18-23). O Espírito Santo viria sobre ela, e o Filho seria concebido mediante uma intervenção divina milagrosa, Jesus será o ‘Santo’, ou seja: Ele não terá qualquer mácula do pecado.
Segundo a tua Palavra. Maria submeteu-se plenamente à vontade de Deus e confiou na sua mensagem através do anjo. Aceitou alegremente a honra e ao mesmo tempo o opróbrio resultante de ser a mãe da divina criança. As jovens crentes devem seguir o exemplo de Maria quanto à castidade, ao amor de Deus, à fidelidade à sua Palavra e à disposição de obedecer ao Espírito Santo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1501).
É importante que seus alunos compreendam a relação existente entre Maria e o Senhor Jesus Cristo. Embora Maria tenha recebido o privilégio de gerar o Salvador do mundo, isso não a concede poderes especiais. Mostre que Maria apenas cumpriu a vontade de Deus. Diga que Jesus Cristo não surgiu a partir da sua gestação, Ele já estava com o Pai no princípio da criação de Deus (cf. Gn 1.26; Jo 1.1-14). Reforce também que “a salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos” (At 4.12).

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - Jesus entre os Doutores - Juniores.

Lição 5 - Jesus Entre os Doutores

3° Trimestre de 2019.
Texto Bíblico – Lucas 2.41-52.
Prezado(a) Professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão um pouco mais a respeito da vida de Jesus. O momento em que Ele esteve entre os sábios e estudiosos da Lei, compartilhando das verdades do Reino de Deus, certamente, é um dos mais intrigantes e sucintos do desenvolvimento humano de Cristo. Há quem diga que não é possível que uma criança dessa idade possa ter conhecimentos tão claros a respeito das Escrituras Sagradas, mas o exemplo do menino Jesus prova o contrário. Quando o Espírito Santo encontra um coração aberto e disposto a ser usado por Ele, não importa a idade, milagres acontecem.
A grande questão é se a pessoa demonstra o empenho em aprender a Palavra de Deus de forma disciplinada. Além disso, a infância é uma etapa da vida em que a mente humana é capaz de reter mais informações do que na fase adulta. Contudo, deve-se considerar que a sabedoria é uma dádiva de Deus que todos devem pedir com o coração aberto e sem duvidar, porquanto Deus é fiel para dá-la deliberadamente (cf. Tg 1.5,6).
No evangelho de Lucas, encontramos alguns detalhes que marcaram a transição da infância de Jesus para a sua pré-adolescência:
“Com a idade de doze anos, um menino judeu se torna ‘filho da lei’ (barmitizvah). Nesse momento, ele aceita os deveres e obrigações religiosas aos quais os pais o entregaram pelo rito da circuncisão (Caird, 1963, p. 66). Para Jesus, isto acontece quando seus pais sobem a Jerusalém para celebrar a Páscoa. O Antigo Testamento ordenava que toda pessoa do sexo masculino comparecesse em Jerusalém para três festas: a Páscoa, o Pentecostes e os Tabernáculos (Êx 23.14-17; 34.23; Dt 16.16). A dispersão dos judeus pelo mundo tornou impossível que todos fizessem isto nos dias de José e Maria. Apesar da distância, os judeus devotos faziam a jornada pelo menos uma vez por ano para a Páscoa. Não era exigido que as mulheres comparecessem, contudo muitas iam.
A Páscoa é observada no décimo quarto dia do mês de nisã (ao redor de 1 de abril) para comemorar a libertação de Israel da escravidão do Egito (Êx 12.24-27). Quando Jesus tem doze anos, sua família faz a jornada de Nazaré a Jerusalém (cerca de cento e vinte quilômetros) para comparecer na festividade de sete dias (Êx 12.15; Lv 23.8). Depois de terminar, Maria e José voltam para casa, presumindo que Jesus está com amigos ou parentes na caravana de peregrinos da Galileia. Quando descobriram que Ele ficou para trás, eles voltam a Jerusalém e o procuram. No terceiro dia, encontram-no no templo, ouvindo e fazendo perguntas aos mestres. Este menino de doze anos os deixa admirados (existanto, aspecto imperfectivo; lit., ‘estava fora de si’) com os insigths e respostas que dava. Estes mestres nunca encontraram um menino que tivesse um entendimento da verdade como Ele. Sua compreensão envolve mais que ser aluno brilhante, pois sua mente e coração estavam cheios de sabedoria divina (Lc 2.40). Que criança admirável e abençoada!” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento.1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 331). Embora fosse um menino, não se intimidou com as dificuldades impostas pela dureza de coração encontrada nos líderes judeus, mas intensificou a mensagem do Reino conforme a sabedoria que o Pai lhe concedia.
Aproveite para incentivar seus alunos à aquisição da sabedoria. Diga que Deus aperfeiçoa a nossa capacidade intelectual se, de fato, formos dedicados aos estudos. Além disso, quando oramos com fé, pedindo que o Senhor derrame da sua sabedoria sobre nós, Ele nos ouve e abençoa a nossa capacidade de entendimento da sua Palavra. 
Reforce o ensinamento da lição com a seguinte atividade:
Confeccione e leve para a sala de aula, cartões feitos de cartolina. Em alguns cartões, escreva práticas que podem tornar seus alunos sábios. Em outros cartões, escreva o que pode tornar seus alunos ignorantes no conhecimento de Deus. Desenhe duas colunas no quadro e escreva: SÁBIO X IGNORANTE. Mostre os cartões e peça seus alunos que identifiquem cada prática e colem os cartões na respectiva coluna. Por exemplo: ler a bíblia; orar; obedecer aos responsáveis; pedir conselho de pessoas sábias; faltar à Escola Dominical; não ouvir os mais experientes; gastar a maior parte do tempo na internet; evitar a leitura; desobedecer a ordens, etc. A cada prática que seus alunos identificarem como benéfica pergunte se eles têm facilidade ou não de colocá-la em prática.

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - Crescendo em Sabedoria - Pré Adolescentes.

Lição 2 - Crescendo em Sabedoria 

3º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 2.39-52.
Prezado(a) professor(a),
Na lição de hoje seus alunos terão a oportunidade de conhecer um pouco mais a respeito da adolescência de Jesus. Embora a Bíblia não revele detalhes da adolescência do Filho de Deus, — a forma como Ele se relacionava com outros da sua idade, seus gostos, costumes, etc. — é possível perceber que Jesus era um menino normal como outro qualquer. Seu grande diferencial era que Ele tinha um forte interesse pelos ensinamentos da Lei judaica e o compromisso em obedecê-los completamente.
Lucas, o escritor que havia se informado minuciosamente de tudo sobre a vida de Jesus desde o princípio (cf. Lc 1.1-4), revela algumas informações a respeito do desenvolvimento físico, espiritual e psicossocial do Salvador durante a sua adolescência. “Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele” (cf. Lc 2.52). Note que Jesus não somente apresentava crescimento físico, como também se desenvolvia de acordo com a vontade de Deus a fim de cumprir o seu propósito.
“Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
Aos 13 anos de idade, um menino judeu tornava-se um ‘filho do mandamento’, e lhe era exigido que viajasse até Jerusalém para participar das principais festas religiosas anuais. No entanto, os doutores da lei daquela época requeriam que se levasse um menino a Jerusalém dois anos antes para observar os direitos festivos. Portanto, é muito provável que Jesus tivesse onze anos de idade quando ocorreram estes eventos aqui descritos.
Também sabemos a partir de escritos rabínicos, que o retrato de Lucas do menino Jesus discutindo a Lei com famosos mestres adultos, reflete exatamente o costume da época. Nos dias de festa e sábados, os sábios não ensinavam publicamente, mas pessoas comuns ocupavam-se livremente em fazer perguntas e debater com os palestrantes. Qualquer um que conhecesse as escrituras em hebraico poderia engajar-se nestas discussões — como fez o menino Jesus.
A razão de Lucas contar esta história, porém, é que o menino Jesus identificou o Templo como a casa de ‘meu Pai’. Esta não era a maneira como o judeu mediano pensava a respeito de Deus, embora ele fosse o ‘Pai’ — a fonte — da raça hebraica. Lucas quer que entendamos que, mesmo nesta tenra idade, Jesus estava ciente de seu relacionamento especial com o Pai — uma reivindicação que seus pais ‘não compreendiam’ (Lc 2.50).” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.136). 
Converse com seus alunos a respeito do interesse que sentem pelas questões de ordem espiritual. Seus alunos sentem prazer em orar e ler a Palavra de Deus? Numa época em que a maioria está distraída com as redes sociais é primordial que seus alunos tenham apreço pela Palavra de Deus. Explique que, assim como Jesus cresceu e desenvolveu-se como qualquer pré-adolescente, eles também estão crescendo e precisam atentar para as coisas concernentes ao Reino de Deus.
Ensine que eles podem ter uma vida normal como qualquer pré-adolescente da idade deles, entretanto, devem se lembrar que ter um relacionamento com Deus é essencial por toda a vida. Ao final, peça que leiam a referência bíblica e expliquem o que entenderam: “Alguém vai dizer: ‘Eu posso fazer tudo o que quero’. Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: ‘Posso fazer qualquer coisa’. Mas não vou deixar que nada me escravize” (1 Coríntios 6.12).

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - O Caminho para a Morte - Pré Adolescentes.

Lição 5 - O Caminho Para a Morte

3° Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 23.26-32
Caro(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de aprender um pouco mais sobre a trajetória de Cristo rumo ao Calvário. Jesus sabia que para este propósito Ele havia sido enviado a este mundo e não poderia deixar de cumprir a vontade do Pai. Desse modo, Ele foi fiel até a morte e morte de cruz, a mais cruel de todas as execuções que havia no mundo antigo. Durante os momentos que antecederam a sua crucificação, Jesus passou por muitos sofrimentos tais quais nunca havia sofrido durante todo o seu ministério. Mas Ele foi fiel até o fim porque estava pensando em cada um daqueles que haveriam de crer em seu testemunho, inclusive nós.
“O tormento psicológico.
Durante todos os seus anos de ministério, Jesus sofreu psicologicamente. João nos diz: ‘Veio para o que era seu, e os seus não o receberam’ (Jo 1.11). As multidões correram para ouvir Jesus, e o viam como um profeta (Mt 16.14). Mas eles não estavam dispostos a aceitá-lo por quem Ele verdadeiramente era: seu Messias há muito tempo aguardado, e o Filho de Deus. Os líderes religiosos se sentiam incomodados pelos ensinos dele e, finalmente, reconhecendo-o como uma ameaça contra sua pretensa autoridade espiritual, tramaram matá-lo. E até mesmo aqueles discípulos que estavam totalmente comprometidos com Ele, permaneceram insensíveis à sua dor e sem ter consciência do significado de seus ensinos mais importantes.
[...] Toda esta dor foi a companhia constante de Cristo quando Ele ministrou entre nós, o Filho de Deus, não reconhecido por aqueles que eram os seus por Criação e Aliança.
Toda esta dor interior e constante está focada e exposta para nós em um episódio que cada um dos Evangelhos Sinóticos retrata — a oração de Cristo no Getsêmani. (Nota: os relatos de Mateus e Marcos são essencialmente os mesmos. As palavras de Mateus e Lucas estão reproduzidas a seguir). [...] Aquela angústia que Cristo conheceu durante todos os seus anos de ministério está, de repente, exposta, como se o seu controle de ferro estivesse quebrado em meio à tensão daquela hora terrível” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 189).
Aproveite e converse com seus alunos o que significa para cada um deles o sofrimento de Jesus sobre a cruz. Pergunte e procure identificar, conforme os seus alunos forem expressando, o quanto eles sabem a respeito da morte vicária de Cristo. Explique que a morte de Jesus foi vicária porque ele morreu em nosso lugar. Éramos nós que devíamos morrer, mas Cristo substituiu a nossa culpa pelo sacrifício que fez de si mesmo na cruz a fim de que tivéssemos o perdão dos nossos pecados e pudéssemos alcançar a reconciliação com Deus.

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - Família, nosso Primeiro Grupo - Adolescentes.

Lição 2 - Família, nosso primeiro grupo social

3º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
FAMÍLIA, CÉLULA MATER DA SOCIEDADE
VIVER E CONVIVER EM FAMÍLIA
BOAS MANEIRAS DEVEM FAZER PARTE DO NOSSO DIA A DIA
A BÍBLIA E A FAMÍLIA
OBJETIVOS
Compreender que a família é a célula mater da sociedade;
Saber que a família é um lugar de convivência, de acolhimento e de relacionamentos.
FAMÍLIA,  PROPÓSITO E CONSEQUENCIAS DO DESVIO DE PROPÓSITO
O que é família? A família não é um grupo de pessoas rivais, alheias aos interesses umas das outras. Em termos de unidade, é o conjunto de todas as pessoas que vivem sob o mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visam ao bem-estar do lar; enfim que se comunicam, se amam e se ajudam. Essa convivência exige o uso e a aplicação de toda capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo ajustamento entre os membros da família e destes para com Deus. O convívio entre os familiares indicam o grau e o nível das relações com o Pai e determina o curso do sucesso na família. 
Vale lembrar que a família foi criada por Deus com elevados propósitos em todos os sentidos da vida inclusive quanto ao número de filhos. 
[...] Deus instituiu a família com o propósito de encher a terra com seres inteligentes e ordeiros, capazes de ter comunhão com Ele. A família é o elemento básico da fraternidade e da moral, por isso se tornou rapidamente o alvo de Satanás. Caim e sua linhagem, por exemplo, foram os elementos que Satanás usou para, de modo estratégico, contrariar o plano de Deus de duas maneiras: 1) Caim tornou-se o primeiro homicida e fratricida. A ele foi dirigida a sentença divina: “E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão” (Gn 4.11). Caim foi atrevido para com Deus, impiedoso com seus pais e tirano com seu irmão. Quem não teme a Deus pode ser um mau filho e um perverso irmão. Caim fora um deles, tirou a vida de seu irmão e a alegria de seus pais. Em suma todo mal procede do homem que se desajusta com Deus; 2)Lamaque, o filho de Caim, tornou-se o primeiro bígamo abrindo caminho para inquietação da família. As conseqüências trágicas dessa bigamia perduram até os nossos dias. Leia Gênesis 4.19. 
(Texto extraído da obra “SOUZA, Estevam Ângelo de. ... e fez Deus a família, o padrão divino para um lar feliz. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 30, 25,26.)  
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD 

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - Padrões Sociais de Beleza - Adolescentes.

Lição 5 - Padrões Sociais de Beleza

3° Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:OS PADRÕES DE BELEZA EM NOSSA SOCIEDADE
FEIO OU BONITO?
EXEMPLOS BÍBLICOS DE BELEZA E NÃO FORMOSURA 
OBJETIVOS
Conscientizar de que a mídia influencia os nossos padrões de beleza;
Mostrar como construímos nossos conceitos de belo e feio;
Compreender que os padrões de beleza de Deus são contrários aos nossos.
O QUE REALMENTE IMPORTA
Prezado professor, prezada professora, 
Converse com os alunos respeito do nosso valor para Deus. Mostre que devemos refletir sobre isso diante de Deus. Não obstante, precisamos ter o cuidado de não levar uma vida superficial em que o valor está fundamentado nas aparências, e não no caráter e no valor das pessoas. 
Embora devamos ter o cuidado com a nossa aparência física, isso não pode chegar ao ponto de tornar-se uma síndrome. Devemos ainda, estar especialmente preocupados em mostrar que pertencemos ao Senhor quando entregamo-nos em Espírito e em Verdade, manifestando os dons e o fruto espirituais. Nesse sentido, o nosso corpo glorifica a Deus!
O corpo do crente é o Templo do Espírito Santo, que nele habita, que é o dom de Deus para nós, porque recebemos o seu Espírito.
Pelo fato de nossos corpos serem seu templo e de Jesus ter pago o preço total de nossa redenção ao derramar seu sangue precioso na cruz do calvário, pertencemos a Deus (1 Pe 1.18,19: “Resgatados [...] com precioso sangue de Cristo”).
Só pode haver uma conclusão: Temos que honrar a Deus com nosso corpo.
Texto adaptado da obra “I e II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - O Caráter Ético de Deus - Juvenis.

Lição 2 - O Caráter Ético de Deus

3º Trimestre de 2019
“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados” (Ef 4.1).
OBJETIVOS
Elencar os atributos morais de Deus;
Conceituar Reino de Deus;
Conscientizar a classe a manifestar as virtudes do Reino de Deus na sociedade.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. OS ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
2. O REINO DE DEUS
3. AS VIRTUDES MANIFESTAS DO REINO DE DEUS
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula vamos falar aos Juvenis sobre a principal razão para buscarmos cada dia mais sermos éticos: o caráter do nosso Deus. Como cristãos, somos convocados e impelidos a sermos Cristo nessa terra, reproduzindo em nosso próprio comportamento diário o caráter e amor dEle. Quanto mais conhecemos e nos aproximarmos do Altíssimo, mais parecidos com Ele nos tornamos, e esse é o objetivo.
“Nossa maneira de compreender a Deus não deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em corno gostaríamos que Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no Deus que existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras, O ser humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem. Essa é uma das características das falsas religiões. Alguns até mesmo caem na armadilha de se desconsiderar a autorrevelação divina para desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que Deus existe e corno Ele é.” (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma perspectiva pentecostal 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 125-6).
Para sua mais profunda reflexão acerca dos atributos éticos e morais de Deus, segue abaixo o comentário da revista Lições Bíblicas de Adultos da CPAD. 
Em relação à natureza de Deus, isto é, aos seus atributos incomunicáveis ao ser humano, Deus é apresentado na Bíblia como infinitamente perfeito (Dt. 18.13; Mt. 5.48), Sua obra é, portanto, perfeita (Dt. 32.4) bem como os seus caminhos (Sl. 18.30). 
Deus é santo por natureza enquanto que o homem somente pode sê-lo por participação (Rm. 1.4; II Co. 7.1; I Ts. 3.13). Esse Deus, que tudo pode (Jó. 42.2), somente faz o que lhe apraz (Sl. 115.3). 
Existem apenas algumas coisas que o Onipotente não pode fazer: 
1) mentir (Nm. 23.19; Tt. 1.2; Hb. 6.18); 
2) negar-se a si mesmo (II Tm. 2.13); 
3) fazer injustiça (Jó. 8.3; 34.12; Sl. 145.17); 
4) fazer acepções de pessoas (II Cr. 19.7; Rm. 2.11). 
Os atributos naturais de Deus são: 
1) Onipresença – Deus se relaciona com tudo e com todos ao mesmo tempo (Sl. 139.7-10); 
2) Onisciência – conhece todas as coisas (Mt. 10.30; Is. 46.9,10); e 
3) Onipotência – tudo pode fazer (Ap. 4.1,2; Gn. 17.1). 
Esses atributos revelam a grandeza de Deus, e nos direcionam a nos dobrar perante Ele, reconhecendo Sua supremacia e soberania não apenas sobre nossas vidas, mas também sobre terra, céus e mares. Contudo, não podemos deixar de ressaltar que Esse é também um Deus que se aproxima dos seres humanos, e que um dos mais importantes atributos é o AMOR, pois está escrito que “Deus é amor” (I Jo. 4.8). Esse atributo nos é comprovado na pessoa de Cristo, pois Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas que tenha vida eterna (Jo. 3.16). Deus prova seu amor para conosco pelo fato de ter nos amado, sendo nós ainda pecadores e de andarmos a revelia da sua vontade (Rm. 5.8).
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 05 - 3º Trimestre 2019 - Ética Cristã na Valorização da Vida - Juvenis.

Lição 5 - Ética Cristã na Valorização da Vida

3º Trimestre de 2019
“Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro, e ninguém há que escape de minha mão” (Dt 32.39).
Esboço da Lição1. POR QUE SOMOS CONTRA O ABORTO
2. POR QUE SOMOS CONTRA A EUTANÁSIA
3. DEUS É O AUTOR DA VIDA
ObjetivosExplicar por que somos contra o aborto;
Mostrar porque somos contra a eutanásia;
Demonstrar que Deus é o autor da vida.
Querido (a) professor (a), pela faixa etária de seus alunos eles estão prestes a ingressar na universidade – o que é uma dádiva, especialmente se tratando de nosso País. Por muito tempo, a postura de muitas igrejas foi “demonizar” este ambiente acadêmico. Contudo, hoje se entende com mais clareza a sua importância, até mesmo para o avanço do Reino de Deus. 
O nosso dever não é amedrontar o jovem ou impedi-lo de estar nas universidades, mas sim prepará-lo solidamente para viver este momento; transitar por ideologias, grupos diversos, bandeiras políticas e assuntos dos mais polêmicos, guardando sua identidade, individualidade, caráter e, sobretudo guardando sua fé. 
Um destes temas muito em voga no meio é a descriminalização do aborto. Vez ou outra tramita no Congresso Nacional projetos de Lei que visam descriminalizar o aborto até o terceiro mês de gestação. Outro assunto bem atual e preocupante no tocante à ética cristã e valorização à vida é o alcance e possíveis danos do decreto do presidente Jair Bolsonaro flexibilizando as regras para aquisição, cadastro, registro, posse, porte e comercialização de armas de fogo e munições. 
Como cristãos, não podemos ser incoerentes, relativizando a morte de seres humanos por serem infratores. É inconcebível se quer imaginar Jesus Cristo defendendo o lema: “Bandido bom é bandido morto”. No entanto, por que muitos que se dizem seus imitadores, discípulos, cristãos, isto é, “pequenos Cristos” estão proclamando esta atrocidade?! Para a genuína Igreja do Senhor, bandido bom é bandido convertido, regenerado pelo sangue do Cordeiro, que salvou a todos nós – igualmente imerecedores de tamanha graça.
Sugerimos que, com base nestes temas bastante atuais, ao final da aula você promova um debate em classe acerca destas questões. Procure duas matérias de cada assunto nos sites de notícias e leia suas manchetes (títulos) para a turma, pedindo que opinem sobre elas. Medie a discussão, levantando reflexões bíblicas acerca da graça e proposta de Jesus, que disse ter vindo não para os são ou “justos”, mas sim para os enfermos e vis pecadores (Mateus 9.11-13; Lucas 5.32).
Respeitemos a vida humana, quer em sua fase embrionária, quer em seu estágio fetal, quer na sua condição adulta como um infrator. Não nos esqueçamos de que o Verbo Divino, ao fazer-se homem, passou por ambas as situações, passou pelo útero de uma mulher e já adulto foi contado entre os transgressores (Cf Is 53.12) e mesmo justo foi punido como um criminoso.  Peça que sua turma reflita na frase: Os que defendem o aborto, a pena de morte, a posse de armas de fogo (que comprovadamente aumenta o índice de violência e morte) teriam hesitado em assassinar o próprio Cristo?!
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 02 - 3º Trimestre 2019 - Desfrutando a Alegria na Esperança da Salvação - Jovens.

Lição 2 - Desfrutando a Alegria na Esperança da Salvação 

3º Trimestre de 2019
Introdução
I-Gerados para uma Viva Esperança;
II-A Alegria da Salvação;
III- Maravilhosa Salvação.
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Saber que o cristão foi regenerado para uma esperança viva;
Destacar a alegria decorrente da salvação;
Ressaltar que a salvação em Cristo é o fim da nossa fé. 
Palavras-chave: Esperança, alegria, crescimento e firmeza.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Valmir Nascimento:
          Pedro introduz sua carta com um ato de gratidão, bendizendo a Deus por ter nos gerado novamente para uma viva esperança (1.3). Não há como vencer o desânimo e as provações se primeiro não formos gratos a Deus, mesmo em momentos difíceis. É fácil agradecer ao Senhor quando tudo vai bem, quando não há perseguição ou quando a dispensa está cheia e nada nos falta. Mas é na hora da angústia que a verdadeira gratidão se expressa, quando honramos a Deus por sua grandeza e lhe bendizemos por suas providências. 
As palavras iniciais de Pedro nos ensinam que, antes de tudo, antes de chegarmos a Deus com pedidos e apresentarmos nossas dificuldades e frustrações, é preciso elevar os olhos aos céus e agradecer ao Senhor por tudo, inclusive pelo privilégio da salvação. Temos motivos de sobra para isso, não é mesmo? 
Pedro louva a Deus, afinal, por causa da sua misericórdia, fomos gerados novamente. Ninguém é capaz de nascer espiritualmente pelos seus próprios méritos (Jo 3.3-9). Fomos regenerados e temos entrada na vida cristã por causa da misericórdia divina. É a partir do reconhecimento deste favor divino que o crente deve encontrar sua identidade e encarar os dilemas da vida. 
Somos instigados a não olharmos o mundo e as lutas diárias pela perspectiva do velho homem, que é dominado pelo pecado e sufocado pelo mundo, e que só conduz ao desespero e desânimo. A nova vida que agora temos produz uma esperança viva. Muito mais que uma expectativa que pode enfraquecer com o tempo, esta esperança é cheia de vida, sempre renovada, que se fundamenta na confiança inabalável em Deus. Stanley Horton nos faz lembrar que não há incerteza na esperança cristã. Não é uma esperança do tipo “espero que sim”, mas do tipo “sei que sim”i.
Mas o que significa ter esperança? Geralmente, as pessoas confundem esperança com o ato de esperar. Embora a esperança envolva isso também, no sentido de aguardar com paciência algo que ainda irá acontecer, ela não se resume ao futuro. Ela implica tanto esperar confiantemente o futuro preparado pelo Senhor, quanto vivenciá-la hoje como um estilo de vida. Uma decorre do verbo esperar, a outra, do verbo esperançar. Uma fornece expectativa do porvir, a outra, disposição para viver o dia de hoje com ânimo e propósito. A sabedoria reside exatamente em equilibrar essas duas dimensões da esperança, compreendendo que o Reino de Deus é “Já”, mas também “Ainda não”.
C. S. Lewis, possivelmente o maior escritor cristão do Século XX, dizia que o anseio pelo mundo eterno não é uma forma de escapismo ou de auto-ilusão. Conforme Lewis, “os apóstolos, que desencadearam a conversão do Império Romano, os grandes homens que erigiram a Idade Média, os protestantes ingleses que aboliram o tráfico de escravos – todos deixaram sua marca sobre a Terra precisamente porque suas mentes estavam ocupadas com o Paraíso”. Por isso, devemos concordar com a declaração do professor de Oxford: “Foi quando os cristãos deixaram de pensar no outro mundo que se tornaram tão incompetentes neste aqui. Se você aspirar o Céu, ganhará a Terra “de lambuja”; se aspirar a Terra, perderá ambos”ii.
Devemos tomar toda cautela para não confundir esperança com otimismo humano. Enquanto este se firma na autoajuda e no pensamento positivo de que “tudo dará certo”, a esperança cristã se sustenta pela confiança em Deus e no seu trabalho por – e em – nós. A curto prazo, o otimismo humano pode até proporcionar alguns benefícios, mas, assim como o efeito placebo, sua eficácia é restrita e psicológica, não proporcionando cura verdadeira. A esperança cristã é uma convicção profunda, mas decorrente de uma vida totalmente renovada e curada pela graça divina.
A esperança firmada em Cristo e na sua cruz nos dá direção e firmeza para navegarmos pelo mar de incertezas deste mundo. Clemente de Alexandria comparava o cristão vinculado à cruz de Cristo com Odisseu, o herói da poesia épica de Homero, que – após tapar os ouvidos de seus companheiros com cera líquida – se amarrou ao mastro do navio, para assim poder ouvir sem perigo as sereias, que com seu canto, seduziam todos os homens, levando os navios a se chocarem contra a praia. Amarrado ao mastro ele estaria livre de qualquer perdição. Igualmente, quando o homem se agarra a Cristo e ao mastro da sua cruz, quando - como diz Paulo - "o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo", então ele pode ouvir todas essas vozes do mundo sem medo de que elas o confundirão e desviarão do caminho. Cativos ao madeiro podemos chegar ao porto seguro!iii 
Ressurreição de Cristo: garantia da nossa herança
Não é sem sentido que esta nova vida em esperança, escreve Pedro, se deu “pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (v.3). Este acontecimento histórico é a base da confiança dos salvos. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e fé, advertiu o apóstolo Paulo (1 Co 15.14). Mas, uma vez que Ele ressurgiu dentre os mortos ao terceiro dia, podemos confiar. Como diz a bela letra do Hino 545 da Harpa: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Mas eu bem sei, eu sei que a minha vida. Está nas mãos do meu Jesus, que vivo está”.
Muitas pessoas se frustram por depositarem as esperanças no dinheiro, na política ou na capacidade humana, pois tudo isso não passa de ilusão. Enquanto o ceticismo, o ateísmo, o existencialismo e as demais filosofias humanas que emergem na pós-modernidade não conseguem fornecer um fundamento de esperança real para as pessoas, a fé cristã, com os olhos voltados para a cruz e para a ressurreição de Cristo, dá significado e perspectiva de futuro a todos quantos recebem a salvação.
Assim, “a ressurreição de Cristo nos dá a certeza de que nós também ressuscitaremos dos mortos. Os crentes “nascem de novo” da sua condição de pecadores para uma vida de graça, a qual, no final, se tornará uma vida de glória. Não devemos nos sentir desencorajados pelas provações terrenas, pois temos a ressurreição como a nossa segurança.”iv 
Pedro quer fazer os seus leitores perceberem que a esperança em Cristo não é vazia, uma mera utopia humana, por isso ele a compara a uma herança, com três atributos especiais: ela é incorruptível, incontaminável e não pode murchar (v.4). 
Conforme Ênio Muller v, a palavra incorruptível, do grego afharton, tem o sentido de algo que não perece, não apodrece, não se deteriora. Incontaminável, amianton, é algo sem mácula, absolutamente limpo, sem qualquer tipo de sujeira e contaminação. Amaranton, é uma característica daquilo que é imarcescível, inalterável, algo que não pode murchar. Trata-se de uma herança incomparável, imensamente mais valiosa que os bens e os tesouros deste mundo, os quais perecem, são maculados e desintegram facilmente (Tg 5.1-3; Lc 12.19,20). 
Além de termos a garantia de que a herança de Deus se encontra reservada para nós, temos também a segurança de que estamos sendo guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes a se revelar no último tempo (v.5). Portanto, o crente tem a garantia dupla de Deus: de ser protegido durante a jornada e de receber um prêmio indestrutível ao final. Estamos sendo guardados para a glória. É certo dizer com o expositor bíblico Warren Wirsbe que “os cristãos não são guardados pelo próprio poder, mas sim pelo poder de Deus”vi . No entanto, a condição para esta proteção e segurança durante a jornada até ao céu está clara no texto: “mediante a fé”. Logo, prossegue Wirsbe, “a fé em Cristo une cada um ao Senhor de tal modo que o poder dEle guarda e guia a vi¬da do que crê. Ninguém é guardado pela própria força, mas pela fidelidade de Deus”vii.
Por meio desta palavra, o Espírito de Deus quer mostrar ao cristão quão precioso é estar em Cristo e aguardar nEle as bênçãos celestiais da salvação (Cl 3.24; Ef 1.18).  Deus nos concedeu uma herança indestrutível que nem o mundo ou as condições desfavoráveis podem abalar.
A Alegria da Salvação
Alegria no sofrimento (1.6)
Pedro escreve numa sequência impressionante. Ele parece agitar os braços para chamar a nossa atenção, a fim de que fiquemos atentos às suas palavras. E assim, ele prossegue no verso 6: “... em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações”. Aqui, o apóstolo começa a tocar em um dos aspectos centrais de sua epístola, referente às provações neste mundo. Antes, porém, quer ressaltar que os crentes desfrutam de uma grande alegria decorrente da salvação. Seu propósito é enfatizar que a salvação não produz somente uma herança futura, mas também alegria presente.
A salvação e a vida em Cristo não levam uma pessoa ao tédio religioso. Muito pelo contrário, uma vez que temos uma viva esperança, há de se fazer notar em todo cristão uma alegria incomparável. Enquanto vive nesta terra, o cristão pode desfrutar de todas as suas bênçãos, inclusive a alegria verdadeira (Sl 35.9; 68.3; 1 Ts 5.16). 
Assim que me converti um livro em especial me ajudou bastante na caminhada da fé, inclusive para entender o sentido da alegria cristã. Trata-se da pequena obra “O sabor da alegria”, escrita por Calvin Miller viii. Nela, Miller questiona por que muitos cristãos vivem infelizes. Nas primeiras horas após a conversão, eles se sentiam felizes, porém, com o tempo, o calor foi se esfriando, e mais tarde acabou morrendo. Apesar de uns pequenos lampejos de “felicidade”, na maior parte do tempo se viam numa busca ansiosa por contentamento. Com sentimento de vazio, alguns abandonaram a igreja...
O autor percebeu em sua análise duas posturas equivocadas que levam a esse tipo de situação, uma institucional e outra pessoal. O primeiro erro tem a ver com a forma como algumas igrejas apresentam o evangelho, sob a promessa de bem-estar e felicidade momentânea neste mundo. O problema é que este cristianismo regado a slogans fáceis de alegria distorce a verdade das Escrituras, ao mesmo tempo em que não prepara os cristãos para enfrentar suas fraquezas emocionais e os momentos mais difíceis da vida. 
Todo aquele que se converte acreditando que Deus e a igreja existem para fazê-lo feliz, não compreendeu de fato o significado do verdadeiro Evangelho, por isso mesmo sua fé provavelmente irá fracassar. Segundo Calvin Miller, Deus e a igreja não existem para fazer-nos felizes. Em suas palavras: “Qualquer um que sustente tal ponto de vista absurdo vai ter um péssimo relacionamento com Deus. Ele não proporciona prodigamente a seus filhos um discipulado alegre a fim de que possam nadar em êxtase espiritual entre a conversão e a morte. O que Ele dá é redenção, significado, segurança, amor, vitória e a permanência do Espírito Santo. A felicidade é simplesmente nossa reação a essas dádivas”.
O outro equívoco, segundo Miller, reside na confusão que muitos cristãos fazem entre felicidade e alegria. “A felicidade é uma emoção flutuante, leve, que resulta dos níveis momentâneos de bem-estar que caracterizam nossas vidas”. Enquanto isso, a alegria é material de alicerce; é uma confiança que opera independentemente de nosso estado de espírito. “Alegria é a certeza de que tudo está bem, não importa como nos sentimos”. Por isso, “a alegria em Cristo desconhece placas indicadoras que digam: ‘A alegria começa aqui’ Nascemos em Cristo e desse modo nos encontramos no próprio seio do Todo-Poderoso. Estamos sempre em Deus! As Escrituras nos ensinam que nEle vivemos e nos movemos e existimos” ix.
Assim, a alegria cristã não se confunde com um estado de euforia ou com um sentimento de prazer passageiro. A alegria resultante da salvação não é um fim em si mesmo, mas sim o contentamento que advém da transformação interior e da comunhão que o crente tem com Deus. É uma alegria espiritual profunda (Lc 1.46,47; At 16.34; 1 Pe 4.13). É nessa perspectiva que o apóstolo Pedro afirma que nos alegramos grandemente. Isto não significa de modo algum que o cristão esteja isento de passar por momentos difíceis na vida. Pelo contrário, até importa, diz Pedro, estar contristados com várias provações. 
A fé que é provada (1.7-8)
As perseguições que os cristãos daquela época suportaram eram intensas, devido ao compromisso que tinham com Cristo. Pedro tinha convicção disso, assim como sabia que a tendência era aumentar com o tempo. Considerando que os valores de Cristo se contrastam com os do mundo, os discípulos de Jesus serão hostilizados e perseguidos sempre que se manterem fiéis aos ensinos do Mestre. 
Pedro declara o propósito da provação: “... para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (v.7). A provação, nesse caso, é uma forma de testar a fé do povo de Deus . O apóstolo compara o cristão ao ouro, um dos mais nobres metais. Assim como o ourives submete o ouro ao fogo, para que tenha suas impurezas removidas e a autenticidade revelada, o cristão também passa por várias tribulações nesta terra. 
Warren Wirsbe extrai dessa passagem alguns belos ensinos acerca da provação:
Em primeiro lugar, as provações suprem necessidades. A expressão "se necessário", empregada por Pedro, sugere que há ocasiões especiais em que Deus sabe que precisamos passar por provações, seja por desobediência (SI 119:67), ou para o nosso crescimento (2 Co 12.1-9)xi.
Em segundo lugar, as provações são variadas. Não se deve imaginar, segundo Wirsbe, que, “pelo fato de termos vencido um tipo de provação, automaticamente venceremos todas as provações. Elas são variadas, e Deus as ajusta segundo nossas forças e necessidades”xii. Em terceiro, as provações são dolorosas, pois elas nos deixam contristados, termo que se refere a "sentir dor ou tristeza profunda", a mesma palavra é usada para descrever a experiência de Jesus no Getsêmani (Mt 26:37)xiii.
Por fim, as provações são controladas por Deus. O Senhor não permite que as dores durem para sempre; somos contristados "por um breve tempo". “Quando Deus permite que seus filhos passem pela fornalha, mantém os olhos no relógio e a mão no termostato. Se nos rebelarmos, ele reinicia o relógio, mas se nos sujeitarmos, ele não permite o sofrimento um minuto além do necessário. O que importa é aprender a lição que ele deseja ensinar e glorificar somente a Ele”xiv.
Para desespero e vergonha dos pregadores triunfalistas da prosperidade, as palavras de Pedro fazem transparecer de modo irrefutável que o cristianismo não é uma religião estranha ao sofrimento e ao infortúnio nesta vida. Pelo contrário, a experiência da dor, quando bem compreendida e administrada aos cuidados de Deus, faz-nos perceber a mais bela dimensão da fé. Se a fé cristã encontra sua máxima expressão nas feridas de Cristo, então não há como dissociar o nosso cristianismo das provações. 
Em seu livro Toque as feridas, Tomás Halík observou muito bem que “a história narrada pela Bíblia não é um idílio doce, mas um drama perturbador; o mundo do qual falam as Escrituras tem (como também o nosso mundo atual) feridas sangrentas e dolorosas – e o Deus que este mundo confessa também as tem”xv. Nos Evangelhos, Deus, por meio do seu Filho Jesus, “se manifesta como Deus ferido – não como um deus apático do estoicismo, nem como um deus que nada mais é do que a projeção dos nossos desejos ou o símbolo das ambições de poder de um indivíduo ou de uma nação. Este Deus é um Deus simpático, ou seja, um Deus compassivo, um Deus que sente e sofre com o ser humano”xvi. Eis o motivo pelo qual Halík declara que a fé “só consegue se livrar do fardo das dúvidas e experimentar a segurança e tranquilidade interna de um lar se ela avançar no íngreme ‘caminho da cruz’, se ela se voltar para Deus pela porta estreita das feridas de Cristo...”xvii.
O júbilo do cristão está alicerçado em Cristo, mediante a fé (v.5). Ele é a razão da nossa alegria. Da mesma maneira que os destinatários da carta não chegaram a ver Jesus pessoalmente, mas o amavam e nEle se alegravam, assim somos nós (v.8). Enquanto o mundo valoriza e se satisfaz somente com aquilo que se pode ver e tocar, submersos nessa cultura materialista e hedonista, o cristão exulta por causa da fé! Mas não se trata de um pensamento positivo, mas uma fé com firme fundamento e convicção profunda (Hb 11.1), que produz uma alegria inefável e repleta de glória.
A Maravilhosa Salvação: o propósito da nossa fé
O propósito da fé (1.9-12)
O verso 9 culmina com a declaração de Pedro sobre o resultado final da fé:“alcançando o fim da vossa fé, a salvação da alma”. Os leitores da epístola, assim como nós, não poderiam perder o foco da redenção proporcionada por Cristo Jesus. Afinal, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento a doutrina da salvação ocupa um lugar especial nas Escrituras, tendo sido tratada de maneira diligente pelos profetas que falaram desta graça. 
É essencial, portanto, atentarmos para esta tão grande salvação, como bem alerta a Carta aos Hebreus (Hb 2.3). Isso significa valorizar a morte dolorosa e vicária de Cristo no Gólgota, assim como exercê-la com temor e tremor (Fp 2.12), com uma conduta digna de alguém que foi justificado e absolvido da condenação eterna.  Pedro está mostrando que vale a pena esperar pela salvação. Podemos ser perseguidos, desprezados e até mesmo mortos, mas a recompensa é valiosa.
O verso 10 mostra que a salvação é pela graça (gr. charis). É esta benevolência da parte de Deus que possibilita ao homem ter os seus pecados perdoados e o nome escrito no Livro da Vida. O apóstolo Paulo também reforça esta verdade ao escrever: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8). A salvação, nesse sentido, não se deve ao mérito, às obras ou à capacidade do homem (Rm 11.6). 
A graça salvadora é uma benção abrangente. Além de ser uma provisão do Senhor para com o indigno transgressor da sua lei (cf. Rm 3.9-26), ela convida, convence, e capacita o pecador a ir ao encontro de Cristo. Mas não se trata de uma força irresistível, como defende certo segmento religioso, até porque isso seria um contrassenso. A graça de Deus é uma oferta benevolente, cabendo ao pecador, de maneira voluntária, aceitá-la ou não.
Seguindo seu raciocínio, Pedro vai destacar que a vinda de Cristo era um cumprimento profético (vv. 10-12). As dores e a glória do Filho de Deus já haviam sido reveladas aos profetas, por meio do Espírito de Cristo, o Espírito Santo. 
Sobre a passagem, Wayne Grudem explica que os profetas do Antigo Testamento examinaram e investigaram com grande expectativa suas próprias profecias, outros textos das Escrituras e época em que viveram para tentar descobrir “quem” ou “qual época” o Espírito de Cristo estava indicando quando ele predizia os sofrimento de Cristo e as glórias de seu reino. Assim, conclui Wayne Grudem, “como agora já sabemos as respostas às perguntas “Quem?” (Jesus) e “Quando?” (ao longo da vida de Jesus e sua subsequente era da Igreja), deveríamos ler os profetas do Antigo Testamento com entusiasmo, na expectativa de que nosso coração seja inspirado a louvar, quando ali descobrimos que o tema central são os sofrimentos do nosso Salvador em nosso benefício e as glórias do consequente Reino, do qual já somos membros”.
Esta passagem se conecta de algum modo com o que está registrado na segunda carta de Pedro, quando ele se refere à autenticidade da palavra dos profetas, e por isso fazemos muito bem em prestar atenção a elas (2 Pe 1.19). Afinal, nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, porquanto, jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas aqueles homens santos falaram da parte de Deus, orientados pelo Espírito Santo (vv. 20-21).
Com efeito, da mesma maneira que o sofrimento se cumpriu, a glória também há de ser efetivada. Esta confiança está alicerçada no fato de que a Palavra de Deus não volta vazia (Is 55.11).
                                                                             
*Adquira o livro do trimestre. NASCIMENTO, Valmir. A Razão da Nossa Esperança:Alegria, Crescimento e Firmeza nas Cartas de Pedro. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

i HORTON, Stanley M. 1 e 2 Pedro: A razão da nossa esperança. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 16. ii LEWIS, C.S. Cristianismo puro e simples. São Paulo: Martins Fontes, 2005, pp. 178-179. iii Cf. HALÍK, Tomás. Toque as feridas: sobre sofrimento, confiança e a arte da transformação. Petrópolis: Editora Vozes, 2016, pp. 91-92.iv  Bíblia Aplicação Pessoal, p. 705.v  MUELLER, 1988, pp. 78-79.vi WIRSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo – Novo Testamento – Vol. II. Santo André: Geográfica, 2007, p. 506.vii  Idem.viii  MILLER, Calvin. O sabor da alegria: recuperando o brilho perdido do discipulado. São Paulo: Editora Vida, 1994.ix  MULLER, 1994, p. 9.x  STRONSTAD, Roger. I e II Pedro. Em: ARRINGTON, French; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal – Novo Testamento – Vol. 2. Rio de Janeiro: 2015, p. 895.xi  WIRSBE, 2007, p. 506.xii  Idem.xiii  Idem.xiv  WIRSBE, 2007, p. 507.xv HALÍK, 2016, p. 23.xvi  Idem.xvii HALÍK, 2016, p. 15.

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