segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Lição 6 - 4º Trim. 2013 - Juniores 9 e 10 anos.

Lição 6- Jonas, o profeta do arrependimento

Texto Bíblico: Jonas 1-3



Ricardo e Kátia perseguiam João todos os dias na escola. Eles importunavam, empurravam e zombavam dele constantemente. Simplesmente não o deixavam em paz.

Finalmente, um dia, Ricardo e Kátia entraram numa grande encrenca. “Deixem o João em paz”, foi a ordem do diretor, João mal pode conter sua alegria.

Assim, João estava totalmente despreparado quando, no outro dia, sua professora de matemática chamou-o à parte. “Ricardo e Kátia estão indo mal em matemática”, contou ela. “Eles precisam de um professor particular. Eu gostaria que você os ajudasse”.

João simplesmente riu.

Os brigões de Jonas eram os habitantes de Nínive. Eles atormentavam e feriam o povo de Jonas, os judeus. E Deus queria que Jonas pregasse para eles!

Jonas não queria que o povo de Nínive se voltasse para Deus. Se eles o fizessem, ele sabia que Deus o perdoaria. Jonas não queria que fossem perdoados; ele queria que sofressem.

No final, Jonas acabou pregando, como Deus havia mandado. Os moradores de Nínive realmente se arrependeram, e Deus os perdoou.

Eles foram salvos do julgamento, e Jonas reclamou: “Foi isso mesmo que eu pensei que o Senhor ia fazer”.

Jonas sentia que os ninivitas mereciam ser destruídos. Por que ele deveria ajudá-los? Por que deveríamos ajudar pessoas de quem não gostamos?

A resposta é simples: Deus não deseja punir pessoas pecadoras. Ele prefere mudá-las. Era isto que ele queria para o povo de Nínive. É isto o que Ele quer para todo mundo.

Disponha-se a ajudar pessoas de quem você não gosta. Jesus ordenou; “Amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para que vocês se tornem filhos do Pai de vocês, que está no céu. Porque ele faz com que o sol brilhe sobre os bons e sobre os maus e dá chuvas tanto para os que fazem bem como para os que fazem o mal” (Mateus 5.44,45), (Texto extraído da Bíblia do Adolescente, Aplicação Pessoal).

Lição 6 - 4º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Lição 6- Obediência: O presente que Deus quer.

Texto Bíblico: 1Samuel 15.1-35



Saul rebelou-se contra Deus e desobedeceu às suas claras determinações (1 Samuel 15.2,3,18,19), porque não obedecia à vontade de Deus de todo coração. Achava que a Palavra de Deus era boa, mas não tão sagrada a ponto de ter de ser observada em todos os seus pormenores. Sua rejeição à Palavra do Senhor (1 Samuel 15.22,23) tornou-se mais evidente aqui, porque já tinha sido advertido por causa da sua  desobediência  anterior (1 Samuel 13.13).

Professor, explique aos alunos que obedecer de coração à Palavra de Deus é melhor do que qualquer forma exterior de adoração, serviço a Deus, ou abnegação pessoal. O pecado de Saul foi seguir seu próprio conceito do certo, acima da revelação bíblica.

Boa ideia!

Você vai precisar de papel laminado dourado, caneta para retroprojetor,purpurina, papel picado, tesoura, fita dupla face e cola.

Desenhe miniaturas de coroas e peça às crianças para enfeitarem.

Depois escreva a frase “O melhor é obedecer”.

Cole fita dupla face na parte de trás e cole na blusa dos alunos

Lição 6 - 4º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 6- Jesus anda sobre as águas!

Texto Bíblico: Mateus: 14.22-33



I - De professor para professor

•    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a confiar em Jesus.

•    A palavra-chave deste domingo é “Tempestade”. No decorrer da aula diga: “Deus nos protege da tempestade”.

•    Ensine aos pequenos a confiarem em Jesus.

II - Saiba Mais 

A criança precisa ser ensinada a ter um relacionamento com Deus e com os outros. Elas precisam aprender qual é a maneira aceitável de tratar as outras pessoas, como falar de modo gentil, como compartilhar, quando e porque se desculpar. Elas precisam aprender a respeitar as pessoas, bem como os desejos, os direitos e a propriedade dos outros.  Precisa de alguém que lhes ensine tudo isso – e esse alguém é você. Da mesma maneira, devem aprender com você a desenvolver um relacionamento com Deus por meio da oração, da adoração, da leitura da Palavra e do aprendizado de confiar no Senhor e segui-Lo. Enquanto ensina lembre-se de que elas são únicas. Seja sensível em relação à personalidade e ao desenvolvimento individual delas.

Texto adaptado do livro: Ensine Sobre Deus Às Crianças, p. 52. CPAD.

III - Conversando com o professor

Ter certeza do chamado divino é um detalhe para vencer as dificuldades no serviço a Deus. Por ter essa convicção, Moisés sofreu, no entanto, obteve vitórias extraordinárias. No capítulo 18 do livro de Êxodo, Deus responde às suas orações de um modo maravilhoso.

Não existe melhor Senhor do que o nosso. Com certeza, trabalhar para o Mestre é extremamente recompensador. Aliás, não somente trabalhar para Ele, mas com Ele, pois o Senhor da seara nunca abandona. Deus sempre está conosco.

É comum sentir-se incapaz quando se trata de realizar a obra de Deus.

Contudo, tenha certeza de que, apesar de conhecer suas limitações, fraquezas e imperfeições, Deus conta contigo. Portanto, siga em frente!

Texto extraído da: Revista Primários – Mestre 3/4, CPAD

IV - Sugestão 

Você vai precisar da silhueta de um homem, tinta guache azul, palitos de churrasco e fita adesiva.

Procedimento:

Peça às crianças para passarem a guache azul na figura dos pés do homem, imitando o mar.

Na silhueta do corpo escreva a frase “Eu posso Confiar em Jesus”. 

Na parte de trás fixe o palito de churrasco.

Comente mais uma vez com as crianças o fato de Jesus ter caminhado sobre as ondas.

Lição 6 - 4º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

LIção 6- Eu amo meus amigos

Texto Bíblico: 1 Samuel 18.1-16;19.1-7



I - De professor para professor

•    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que devem amar os amigos.

•    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

•    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “amigo”. No decorrer da aula, repita a frase: “Eu amo meus amigos

II – Para refletir

Melhores amigos são dádivas de Deus. Jônatas tinha realmente direito à fama. Ele era valente (lutou com vinte soldados inimigos de uma vez) e humilde (reconhecia que Deus escolhera Davi para ser o próximo rei, em vez dele). Porém, acima de qualquer coisa, Jônatas era o melhor amigo de Davi.


Eles juraram lealdade um ao outro, assim que Davi começou a servir Saul. Entretanto, a lealdade de Jônatas foi severamente testada quando seu pai decidiu matar Davi. Ele sabia que seu pai estava errado em querer isto e, portanto, protegeu seu amigo.

Deus quer que sejamos amigo leal. “O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão” (Provérbios 17.17).

O melhor modo de se conseguir amigos leais é sendo um. Seja leal nos bons e maus momentos.

Texto adaptado da: Bíblia da Adolescente Aplicação Pessoal, p 355. CPAD.

III – Regras prática para professores

Colorir! Para variar essa atividade, o professor pode experimentar outras opções, além do giz de cera. As crianças amam pintar com canetinhas hidrocor em virtude das cores vibrantes. O giz comum permite misturar as cores. Os riscos com giz molhado produzem outro tipo de efeito. De vez em quando, dê às crianças papel branco em vez de desenhos.

Texto extraído do livro: Como Ensinar Crianças do Maternal, p.49. CPAD.


IV– Sugestão

Você vai precisar de papel sulfite e canetinhas hidrográficas.

Na folha de papel sulfite escreva a frase “Eu amo os meus amigos”.

Distribua as folhas e peça para as crianças desenharem os seus amiguinhos.

sábado, 2 de novembro de 2013

Lição 5 - 4º Trim. 2013 - O Cuidado Com Aquilo Que Falamos.

Lição 05
O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS
03 de novembro de 2013

TEXTO ÁUREO


“Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos” (Pv 16.24).

VERDADE PRÁTICA


As nossas palavras revelam muito do que somos, pois a boca fala do que o coração está cheio.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos” (Pv 16.24).


Nosso texto áureo está no livro de Provérbios, especificamente no capítulo 16 e versículo 24. O versículo apresenta de maneira figurada o poder que emana do interior do ser humano em razão de seus pensamentos, valores, sentimentos, humor e atitude. As palavras suaves, ou carinhosas são figurativamente apresentadas como favo de mel e seu efeito adocica a alma e é saúde para os ossos, ou seja, palavras suaves ou carinhosas, cheias de amor e acolhimento, são profundamente doces, maravilhosas ao paladar, elas alegram a alma de quem as ouve, e produz na alma do ouvinte paz, saúde, segurança e fortalecimento, cura a alma e o corpo, especialmente das doenças psicossomáticas, alma alegre exterioriza para o corpo, é saúde para os ossos.
O livro de Provérbios nos aponta para o interior do homem como sendo o local que procedem à vida e a morte, apresenta às palavras, um dos principais veículos de comunicação entre os homens, com o poder de gerar vida ou morte, saúde ou doença, alegria ou tristeza, esperança ou inquietação, paz ou guerra (Pv 18.20-21).
Mas a palavra não é só um condutor de comunicação, é o próprio individuo que é expresso em sua linguagem, demonstrando o seu caráter, sua personalidade, suas intenções, ou seja, o que está intrínseco no mais profundo do seu ser. Assim a palavra do homem é um instrumento inerente à sua dimensão espiritual geradora de bem e de mal.
Portanto, se está falando da alma, da sede das emoções, tendo na palavra verbalizada a sua manifestação mais explícita. Como conhecemos verdadeiramente a pessoa? Ouvindo o que ela tem a dizer. É na observação do que é expresso através da fala, que um médico, um psicólogo, um terapeuta, pode diagnosticar uma patologia que está implícita em comportamentos tidos como antissociais e que ambas têm a ver com as construções do homem interior, de onde sai às palavras, que é a manifestação mais intensa de expressão e de poder.
O Senhor Jesus declarou: “... Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom, coisas boas; mas o homem mau, do mau tesouro, tira coisas más” (Mt 12.34b-35), o Senhor Jesus ensina que a fala é o substrato de uma atitude interna da alma, da sede das nossas emoções, do nosso ser interior.
As palavras que ouvimos pela manhã permanecerão conosco durante todo o dia. Os cônjuges precisam ter consciência de que uma palavra ácida, grosseira e ofensiva pela manhã estragará a eficiência do relacionamento à noite. Por outro lado, uma palavra amorosa, suave, terna e bela, uma pequena palavra de oração, soará como música nos ouvidos do ente querido e o levará à vitória.
Tão grave é a ofensa verbal ou atitude rude do marido cristão à esposa, que o apóstolo Pedro categoricamente declara que a oração desse esposo grosseiro é impedida: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pe 3.7).
Os pais e os filhos precisam ter consciência de que a harmonia no lar está intimamente ligada às palavras. Precisamos aprender a fazer com que as palavras trabalhem à nosso favor. Aprenda a revestir as palavras com poder irresistível. Como você poderá fazer isso? Usando palavras suaves, doces como o favo de mel... (Pv 16.24).
Todos os dias nos deparamos com pessoas amargas, pessoas que possuem um contexto de vida dura, cheias de traumas, de perdas, de dores, por isso estão sempre de cara fechada, não cumprimentam ninguém, por pouca coisa se irritam e agridem ou explodem verbalizando coisas horríveis. Isso acontece no nosso cotidiano, na escola, no comércio, no trabalho, infelizmente muitas vezes até na igreja.
Esse contato com o amargo, nos deixa tristes, chateados e pesarosos, esse é um dos motivos, que, quase todo mundo anda estressado e um tanto amargurado. Se você demorar alguns instantes mínimos para avançar com seu carro quando o sinal fica verde, é motivo suficiente para ouvir agressões gratuitas.
A maioria das pessoas, esqueceram que a melhor maneira de tratar uma pessoa amarga é adoçá-la: “Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde par aos ossos” (Pv 16.24). Para as pessoas amargas não adianta apresentar razoáveis argumentos. A mente amargurada não tem condições de raciocinar de forma isenta, pois as emoções a impedem de ver e ouvir corretamente. Portanto, brigar com o amargurado, igualmente, não resolve, sua amargura irá somente aumentar.
Ao tratarmos com alguém assim, devemos nos lembrar do que o Espírito Santo inspirou o apóstolo Paulo a nos ensinar em Efésios 4.29: “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”.
Só podemos compartilhar, dar e repartir, o que temos, não podemos dar o que não temos, na verdade cada um dá o que tem (Mt  12.34b). O amargurado destila fel, ele só tem rancor, mas quem tem a graça de Deus transmite o mel da graça, da bondade, da suavidade, da misericórdia divina.
O apóstolo Tiago, irmão do Senhor, aprendeu muitas coisas com relação ao uso da palavra e ele mesmo nos ensina, dizendo o seguinte: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim” (Tg 3.1-10).
Veja a seguir essa pequena história: conta-se que um rei muito poderoso iria receber um grande amigo em seu palácio. Então ele foi ao chefe da cozinha e ordenou que preparasse a melhor comida.
No dia da visita o cozinheiro serviu "língua ao molho madeira",  para muitos uma iguaria, um prato muito saboroso e apreciadíssimo.
Passado algum tempo o rei recebeu a visita de um terrível inimigo. Então ordenou ao cozinheiro que fizesse a pior comida.
Qual foi a surpresa de Sua Majestade ao observar que o cozinheiro preparara o mesmo prato! "Língua ao molho madeira".
Indignado o rei chamou o cozinheiro e perguntou-lhe:
Como pode, cozinheiro, servir a mesma comida ao melhor amigo e ao pior inimigo? Eu pedi a melhor refeição para o amigo e a pior para o inimigo e você trouxe a mesma comida: "Língua ao molho madeira"?!
O humilde vassalo respondeu:
“É que a língua meu rei, num momento pode trazer paz, alegria, felicidade para aqueles a quem queremos bem e, em seguida, a mesma língua pode trazer guerra, tristeza e infelicidade a quem não queremos bem”.
A Bíblia nos ensina e recomenda que é muito bom conviver com as pessoas que têm boas palavras em suas bocas, é isso que diz o nosso texto áureo retirado do livro de Provérbios 16.24: "Favos de mel são as palavras suaves, doces para a alma, saúde para os ossos". 

Ainda sobre o cuidado que temos que ter com as palavras, e como devemos peneira-las, existe uma história segundo a tradição do grande filósofo grego Sócrates, denominada de:

“As três peneiras ...”. Veja a seguir:


“Um homem, procurou um sábio e disse-lhe:
- Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira: a bondade.
O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira.
Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade.
Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E o sábio sorrindo concluiu:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:
Pessoas sábias falam sobre ideias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas”.

Por que não experimentar estas atitudes ainda hoje? Busque a graça de Deus para a sua vida e aja segundo essa graça, adoçando os que estão a sua volta e não se deixando amargurar por aqueles que vivem no fel da amargura. Veja o que em você existe pelo que de você procede, porque "Favos de mel são as palavras suaves, doces para a alma, saúde para os ossos" (Pv 16.24).


RESUMO DA LIÇÃO 05


O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS

I. O PODER DAS PALAVRAS
1. Palavras que matam.
2. Palavras que vivificam.

II. - CUIDADOS COM A LÍNGUA
1. Evitando a tagarelice.
2. Evitando a maledicência.

III. O BOM USO DA LÍNGUA
1. Quando a língua edifica o próximo.
2. Nossa língua adorando a DEUS.

IV. SALOMÃO E TIAGO
1. Uma palavra ao aluno.
2. Uma palavra aos mestres.


INTERAÇÃO


Você deve conhecer as seguintes expressões:
“Sou sincero!”;
“Só falo a verdade!”;
“Não levo desaforo para casa!”.
Mas quem disse que ser sincero, falar a verdade e não levar desaforo para casa significa estar sempre com a razão?
                             Na verdade, tal postura reflete uma má educação.        
Vivemos numa sociedade onde se perdeu o respeito mútuo.
É no trânsito, na fila do caixa do mercado, na fila dos bancos, nos departamentos das igrejas; as pessoas parecem não ter paciência para esperar, se acalmar.
Não pensam duas vezes em usar uma arma poderosa para ofender, maltratar e magoar: a língua.
O Evangelho, por outro lado, desafia-nos a agirmos de outra maneira: pagando o mal com o bem.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer as consequências das palavras.
Explicar os símbolos usados por Salomão e Tiago.
Ter cuidado com o bom uso da língua.  

COMENTÁRIO


PALAVRA CHAVE
LÍNGUA:
Órgão muscular, situado na boca e na faringe, responsável pelo paladar e auxilia na mastigação e na deglutição, e também na produção de sons, fala.  

introdução
Provérbios e Tiago contêm as mais belas exposições sobre uma capacidade que apenas os seres humanos possuem: a fala.
Na lição de hoje, analisaremos o que as Escrituras revelam sobre esse fascinante dom. Num primeiro momento, estudaremos como o falar é tratado pelos autores sagrados.
Em seguida, veremos os conselhos que Salomão e Tiago dão àqueles que verbalizam pensamentos, princípios e preceitos.
O objetivo é mostrar como a literatura sapiencial bíblica toca num ponto sensível da vida humana, muitas vezes esquecido pelos cristãos: a devida e correta utilização das palavras.

I. O PODER DAS PALAVRAS
1.  Palavras que matam.É evidente que, dependendo do contexto em que são faladas e por quem são pronunciadas, podem ferir ou até mesmo matar (Pv 18.21a).
Este exemplo pode ser observado na vida conjugal, quando uma palavra ofensiva, ou injuriosa, dita por um cônjuge, ofende e magoa o outro.
Se não houver perdão de ambas as partes, o relacionamento poderá deteriorar-se (Pv 15.1).

2. Palavras que vivificam. A palavra hebraica dabar significa palavra, fala, declaração, discurso, dito, promessa, ordem. Os temas contemplados pelo uso desses termos são, na maioria das vezes, valores morais e éticos.
Salomão tem consciência da importância das palavras e, por isso, afirma: “O sábio de coração será chamado prudente, e a doçura dos lábios aumentará o ensino” (Pv 16.21).

SINOPSE DO TÓPICO (I)
Segundo a Bíblia, dependendo da motivação de quem pronuncia, as palavras podem matar ou vivificar.


II. CUIDADOS COM A LÍNGUA
1. Evitando a tagarelice. Há um provérbio muito popular que diz: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”. Este ditado revela a maneira imprudente de se falar, algo bem próprio do tagarela.


2. Evitando a maledicência. O livro de Provérbios também apresenta conselhos sobre a maledicência. Ali, a palavra aparece como sendo a sétima abominação, isto é, o ponto máximo de uma lista de atitudes que o Senhor odeia (Pv 6.16-19). O Senhor “abomina” (do hebraico to’ebah) a maledicência ou a contenda entre irmãos.
No original, “abominar” significa “sentir nojo de” e pode se referir a coisas de natureza física, ritual ou ética. Deus se enoja de intrigas entre irmãos.
É a mesma palavra usada para descrever coisas abomináveis ao Senhor, tais como a idolatria (Dt 7.25), o homossexualismo (Lv 18.22-30) e os sacrifícios humanos (Lv 18.21)!


SINOPSE DO TÓPICO (II)
O conselho bíblico para cuidarmos da nossa língua começa por evitarmos a tagarelice e a maledicência.

III. O BOM USO DA LÍNGUA
1. Quando a língua edifica o próximo.Como servos de Deus, somos desafiados a usar nossas palavras como um meio para ajudar nossos irmãos, através de exortações, bons conselhos e também através do ensino da Palavra de Deus e de seus princípios (1 Co 14.26).

2. Nossa língua adorando a Deus. O melhor uso que se pode fazer da palavra é quando a empregamos para dirigir-nos a Deus em adoração. Todo crente fiel sabe disso, ou deveria saber (Pv 10.32).
O Senhor se agrada dos sacrifícios de louvor (Hb 13.15). Esse é o segredo para uma vida frutífera e agradável ao Senhor (Ef 5.19,20). Não nos esqueçamos, pois, da maior vocação de nossa língua: louvar e exaltar a Deus.

SINOPSE DO TÓPICO (III)
A língua deve ser usada para edificar o próximo com bons conselhos, exortações e ensino da Palavra de Deus; e exaltar ao Altíssimo adorando-O em Espírito e em Verdade.

IV. SALOMÃO E TIAGO
1. Uma palavra ao aluno. Abundante no livro de Provérbios, a expressão hebraica shama Beni ocorre 21 vezes com o sentido de “ouvi filho meu”.
Não há dúvida de que o emprego de tal linguagem revela o amor de uma pessoa mais experiente, dirigindo-se a outra ainda imatura.
É alguém sábio e experimentado na vida, passando tudo o que sabe e o que vivenciou ao seu aprendiz (Pv 1.8,10,15; 3.1,21; 5.1,20; 7.1).
São mais de trezentos conselhos como regra do bom viver. Segui-los significa achar o bem, e não segui-los é encontrar-se com o mal.

2. Uma palavra aos mestres. Se por um lado Salomão se dirigiu ao discípulo (do hebraico: filho, aluno), por outro lado Tiago falou àqueles que querem ser mestres. Os que pregam e ensinam a Palavra de Deus têm de falar somente o que convém à sã doutrina (Tt 2.1).
Em sua epístola, Tiago utiliza símbolos extraídos do cotidiano, mas carregados de significado:
a) Freios: Assim como o freio controla o animal, deve o crente refrear e controlar a sua língua; 

b) Leme: Se o leme conduz o navio ao porto desejado, deve o crente dirigir o seu falar para enaltecer a Deus;

c) Fogo: Uma língua sem freios e fora de controle queima como fogo. Por isso, mantenhamos a nossa língua sob o domínio do Espírito Santo; 

d) Mundo: A língua pode se tornar um universo de coisas ruins. Então, o que fazer? Transformá-la num manancial de coisas boas; 

e) Veneno: O perigo reside em alguém possuir uma língua grande e ferina e, portanto, venenosa. 

f) Fonte: Como fonte, a língua deve jorrar coisas próprias à edificação; 

g) Árvore: A boca do crente, por conseguinte, deve produzir bons frutos. Portanto, usemos as nossas palavras para a glória de Deus (Tg 3.1-12). 


SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Ao ensinar os provérbios, Salomão tem em mente ensinar os discípulos, enquanto Tiago aconselha os mestres.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos nesta lição os conselhos dos sábios sobre o bom uso da língua. A linguagem, como algo peculiar ao ser humano, é muito preciosa para ser usada iniquamente.
Não permitamos, pois, que a nossa língua seja instrumento de um dos pecados que Deus mais abomina: a disseminação de contendas entre os irmãos.
À luz da Palavra de Deus, somos encorajados a andar em união, harmonia e paz. Portanto, com a nossa língua abençoemos o nosso semelhante, pois assim fazendo, bendiremos também ao Senhor nosso Deus.
“Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.
Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.
Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia”. (Tiago 3.3-5).
As expressões: “freio nas bocas dos cavalos”; “a nau dominada por um pequeno leme” e “a língua, um pequeno membro”.
São expressões que representam um pequeno elemento que é poderoso para impedir ou permitir uma tragédia inigualável.
A nossa língua, um pequeno órgão, pode edificar vidas, mas, também, ofendê-las, magoá-las ou destruí-las.
À luz dessas metáforas, desafiamos a todos a desenvolverem o autocontrole sobre o que dizem e, consequentemente, fazem.
Basta ter a Jesus como o hóspede de nosso lar.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HUGHES, R. K. Disciplinas do Homem Cristão. 3 ed., RJ: CPAD, 2004.
SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1 ed., RJ: CPAD, 2006.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
“Zelo Bíblico como Relacionamento
Subsídio Vida Cristã

“DISCIPLINA DA LÍNGUA
Que poder tem a palavra escrita ou falada! Nações se ergueram, e nações caíram pela língua. Vidas foram enaltecidas e rebaixadas pelo falar humano. A bondade flui como um doce rio de nossas bocas, da mesma forma, o esgoto. A pequena língua, sem dúvida, é uma força poderosa.
[...] Tiago, o irmão do Senhor, entendia isto tão bem, quanto qualquer homem na história e, através do uso de analogias gráficas, ele nos deu a mais penetrante exposição sobre a língua do que qualquer texto literário, seja secular ou sagrado [...] (Tg 3.3-5).
[...] A principal preocupação de Tiago é com o poder destrutivo da língua, e isto produz uma das mais provocantes declarações: ‘Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo e contamina o corpo inteiro e não só contamina e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno’ (vv.5,6)” (HUGHES, R. K. Disciplinas do Homem Cristão. 3 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.126-27).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Abençoando o Malfeitor
Fazer o bem àqueles que nos fizeram mal envolve tanto palavras quanto atos, tanto bênçãos quanto servir. John Stott afirma: ‘Na nova comunidade de Jesus as maldições devem ser substituídas por bênçãos; a malícia, por oração; e a vingança, por serviço. De fato, a oração purga o coração da malícia; os lábios que abençoam não podem, ao mesmo tempo, amaldiçoar; e a mão ocupada com serviços fica impedida de se ocupar com vingança’.
No entanto, deixemos claro que na prática, conquistar o mal com o bem envolve muitas vezes a obstinação e a dureza que vai contra nossas concepções sentimentalizadas da bondade. A fim de verdadeiramente fazermos o bem para alguém implicará dar o que mais precisa — não necessariamente o que ele quer. Por exemplo, fazer o bem para um pai ameaçador e ditatorial que insiste em controlar seu filho adulto pode significar resistir a ele e se recusar a ceder a suas exigências. Por outro lado, no caso de uma mãe fraca e indecisa fazer o bem significa se recusar a tomar qualquer atitude a fim de que ela seja forçada a tomar suas decisões. Como Allender e Longman sugerem: ‘Em muitos casos, um amor [tão] corajoso muitas vezes enerva, fere, pertuba e compele a pessoa amada a lidar com as enfermidades interiores que estão roubando a alegria dela e dos outros’.
Esse tipo de amor vigoroso é exemplificado na última frase da passagem de Provérbios citada por Paulo. A frase diz que ao dar comida e bebida a nossos inimigos amontoa-se ‘brasas de fogo sobre a [nossa] cabeça’ (Rm 12.20). Embora isso possa nos parecer um ato pouco amigável, nos tempos bíblicos, essa era uma figura de linguagem para dizer que isso traz um profundo sentimento de vergonha a seus inimigos, não a fim de ofendê-los ou humilhá-los, mas para levá-los ao arrependimento e à reconciliação” (SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1 ed., RJ: CPAD, 2006, pp.166-67).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O Cuidado Com Aquilo que Falamos
De todos os seres criados pelo Todo-Poderoso, o homem é o único que possuiu um aparelho fonador. Logo, podemos afirmar que a fala é um dom divino que distingue o ser humano. É algo realmente especial que pode ser usado para o bem como para o mal. Tiago compara a língua a um fogo devastador (Tg 3.6). Pois uma pequena fagulha pode queimar e destruir uma floresta inteira. Ele ainda afirma que “nenhum homem pode domar a língua” (Tg 3.8). Com a nossa língua podemos bendizer a Deus e maldizer o próximo. Ter o controle da língua não é fácil, mas não é impossível para o crente. Quem consegue controlar a língua, controla todo o seu ser.
Nossa maneira de falar nos identifica, revelando o nosso verdadeiro eu, pois a boca fala do que o coração está cheio (Mt 12.34). É do coração, ou seja, do íntimo do ser humano que procedem os males. Certa vez, Pedro foi identificado como alguém que esteve com Jesus somente pelo seu linguajar (Mt 26.73). Sua fala evidencia que você é um cristão?
Muito se falou a respeito do poder das palavras e não faltou heresia. Sabemos que nossas palavras não têm poder em si mesmas. Todavia, não podemos sair por aí falando o que nos vem à cabeça, pois nossas palavras afetam o nosso próximo de forma positiva ou negativa. Por isso, o livro de Provérbios dá uma ênfase especial ao modo como empregamos as palavras. Jesus também ensinou que no Dia do Juízo, todos terão que dar conta diante de Deus por suas palavras (Mt 12.36).
Quer aprender a guardar sua língua do mal? Então leia e estude o livro de Provérbios, pois nele podemos encontrar ensinamentos preciosos a respeito do uso da língua. Um destes ensinos é a respeito do ser moderado no falar (Pv 21.23). Você fala demais? Então tome cuidado! Quem fala em demasia prejudica o outro e a si próprio (Pv 13.3). Vários Provérbios tratam a respeito da língua mentirosa e da calúnia (Pv 6.17). A difamação, em especial nos blogs e nas redes sociais, tem feito muitas vítimas. A calunia é devastadora e consegue separar até os amigos mais íntimos (Pv 16.28). O Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44) e toda mentira e engano procedem dele. Muitos usam sua língua para fazer fofoca, caluniar os outros ou distorcer a verdade. Saiba que Deus abomina a língua mentirosa (Pv 6.17).
Aprendamos com os conselhos dos sábios a usar nossa língua de maneira que o nome do Senhor seja glorificado.