segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Lição 7 - 1º Trimestre 2017 - A Igreja na Reforma Protestante - Jovens.

Lição 7

A Igreja na Reforma Protestante
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - A NECESSIDADE DA REFORMA NA IGREJAII - A REFORMA PROTESTANTEIII - FRUTOS DA REFORMA NOS ÚLTIMOS SÉCULOS CONCLUSÃO


Prezado professor, na lição deste domingo vamos tratar a respeito de um dos acontecimentos mais importantes da história da Igreja, a Reforma Protestante. Este ano será comemorado os quinhentos anos da Reforma. Deus usou a vida de um homem, Martinho Lutero, em favor da sua Igreja que estava vivendo um tempo de apostasia, todavia este não foi um movimento de homens, mas do Espírito Santo de Deus na História. Para sua reflexão e ajuda no preparo da lição, segue abaixo um texto de autoria do pastor Silas Daniel, chefe do Setor de Jornalismo da CPAD a respeito do tema.
Introdução
A história da Reforma Protestante é inspiradora. Ela nos desperta a amarmos mais o estudo da Palavra de Deus. Afinal, a Bíblia é o farol, a bússola, o norteador da vida do cristão. Sem ela, perdemos o rumo. Se a desprezamos, acabamos errando o alvo e nos afastando da vontade de Deus para nossas vidas. Portanto, estudemos, apliquemos e amemos a Palavra de Deus!
A Reforma Protestante foi um movimento inspirado pelo Espírito Santo no século 16 e que propôs o retorno da igreja aos princípios da Palavra de Deus. Foi esse movimento que deu início às igrejas protestantes, das quais se destacam, além da Assembleia de Deus (protestante pentecostal), as igrejas históricas (luteranas, presbiterianas, anglicanas, batistas, metodistas e congregacionais). O primeiro grande instrumento de Deus para dar início à Reforma foi o jovem Martinho Lutero.
I – Lutero e a Reforma
Certo dia, Martinho Lutero (1483-1546), um monge agostiniano de 22 anos, encontrou na biblioteca de seu convento uma velha Bíblia em latim. Ele ficou tão feliz em ter contato com o texto sagrado pela primeira vez que durante semanas inteiras dedicou-se a estudá-la. Admirado com a paixão crescente de Lutero pela Palavra, Staupitz, vigário geral da ordem agostiniana, em visita ao convento daquele monge, ofereceu-lhe uma Bíblia só para ele. Foi lendo o presente que o jovem deparou-se pela primeira vez com o texto de Romanos 1.17, que revolucionaria sua vida: “O justo viverá da fé”.
Pouco tempo depois, Lutero foi ordenado padre. Aos 25 anos, foi nomeado para a cadeira de Filosofia em Wittenberg, para onde se mudou. Em meio às atividades como professor, dedicava-se a estudar a Palavra de Deus. Foi nesse período que viajou a pé para Roma em companhia de um monge. Passou um mês ali, tendo inclusive celebrado missas. Um dia, subindo de joelhos a “santa escada”, desejando a indulgência (perdoa de pecados) que o papa prometia a quem fizesse isso, ouviu ressoar em seus ouvidos o texto bíblico que o impressionara: “O justo viverá da fé”. A experiência foi tão forte que Lutero imediatamente se levantou e saiu envergonhado.
De volta, lançou-se novamente ao estudo das Escrituras. O que aconteceu a seguir, ele mesmo conta: “Desejando ardentemente compreender as palavras de Paulo, comecei o estudo da Epístola aos Romanos. Porém, logo no primeiro capítulo, consta que a justiça de Deus se revela no Evangelho (vv16-17). Eu detestava as palavras ‘justiça de Deus’, porque, conforme fui ensinado, a considerava como um atributo do Deus santo que o leva a castigar os pecadores. Apesar de viver irrepreensivelmente como monge, a consciência me mostrava que era pecador perante Deus. Assim, odiava a um Deus justo, que castiga os pecadores (...) Senti-me ferido de consciência, revoltado intimamente, contudo voltava sempre para o mesmo versículo, porque queria saber o que Paulo ensinava”.
“Depois de meditar sobre o ponto durante muitos dias e noites, Deus, na sua graça, me mostrou a palavra: ‘O justo viverá da fé’. Vi então que a justiça de Deus, nessa passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus, pela fé, como dádiva. Então me achei recém-nascido e no paraíso. Todas as Escrituras tinham para mim outro aspecto; perscrutava-as para ver tudo quanto ensinam sobre a justiça de Deus. Antes, essas palavras eram-me detestáveis; agora as recebo com o mais intenso amor. A passagem me servia como a porta do paraíso”.
Foi o texto de Romanos 1.17 que provocou, no século 16, a Reforma Protestante na Alemanha, se alastrando depois por todo o mundo. Foi em 31 de outubro de 1517 que Lutero apresentou suas 95 teses combatendo heresias que via na Igreja Católica Romana. Acabou sendo excomungado e perseguido, mas a Reforma Protestante prevaleceu na maior parte da Alemanha, e foi vencedora também em outros países, por meio da atividade incansável de servos de Deus como João Calvino, Ulrich Zwinglius, John Knos, Hans Tausen e outros.
II – Os princípios da Reforma Protestante
Seis princípios nortearam a Reforma Protestante. São eles: (1) Só a graça; (2) Só a fé; (3) Só as Escrituras; (4) Só Cristo; (5) Somente a Deus a Glória; e (6) Igreja reformada sempre se reformando. Vejamos o que significa cada um deles.
1 – Só a fé – A Igreja Católica Romana ensina que as pessoas precisam de boas obras para serem salvas. A Palavra de Deus, porém, afirma que nós não somos salvos pelas boas obras, mas para praticar boas obras (Ef 2.10). Somos salvos pela fé e aceitação do sacrifício de Cristo em nosso favor (Ef 2.8).
2 – Só a graça – A Bíblia diz que a Salvação em Cristo é “pela graça, por meio da fé” (Ef 2.8). E continua: “Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.9). Graça é favor imerecido. Somos salvos pela graça: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3.5).
3 – Só Cristo – A Igreja Católica Romana criou auxiliares para Jesus na mediação entre Deus e os homens: os santos, os mártires, Maria, etc. Porém, a Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo (Jo 14.6; 1Tm 2.5). Só Ele!
4 – Somente a Deus a glória – A Igreja Católica Romana, ao venerar os santos, inclusive fabricando imagens, ídolos, algo totalmente condenado por Deus, está tirando a glória de Deus, pois só Ele deve ser adorado, venerado, glorificado, exaltado (Is 48.11b; Êx 20.1-6).
5 – Só as Escrituras – A Palavra de Deus é a única e infalível regra de fé e prática do cristão. Na Igreja Católica Romana, a tradição tem o mesmo peso que a Bíblia. Porém, para o cristão evangélico, a Bíblia está acima da tradição, posto que ela é a Palavra de Deus revelada ao homem (2Tm 3.14-17).
6 – Igreja reformada sempre se reformando – A ideia que os reformadores tinham ao proferir essas palavras não era de alguma necessidade de reformularmos as doutrinas bíblicas com o passar do tempo. Eles se referiam ao dever de sempre retornarmos às doutrinas bíblicas. Reforma compreende a ideia de corrigir e reorganizar, mas lembremos que o foco dessa reforma, conforme esse lema afirma, não é a doutrina, mas as igrejas, que precisam sempre se reavaliar periodicamente à luz das Sagradas Escrituras para evitar desvios paulatinos. Não é “doutrina reformada sempre se reformando”, mas “igreja reformada sempre se reformando”.
Conclusão
Quando os reformadores falavam de reforma, o que tinham em mente era a volta à Bíblia. Em outras palavras, avivamento. O que é avivamento? É a ressurreição do que antes estava vivo. Avivamento espiritual é reviver os princípios bíblicos, um avivamento das doutrinas bíblicas e de sua aplicação em nossas vidas. Busquemos isso para nossas vidas sempre”.
Saiba mais“É interessante notar que hoje em dia o termo ‘protestar’ ganhou um sentido essencialmente negativo. Derivado do latim protestari, até meados do século 18 (ou seja, mais de 200 anos depois da Reforma), essa palavra denotava apenas as ideias de confessar, testemunhar, professar e declarar abertamente. Foi nesse sentido que em 1529 os Estados evangélicos alemães “protestaram” contra a resolução da dieta de Speyer. A dieta era uma espécie de assembleia convocada pelos reis de uma região. Numa atitude déspota, a dieta alemã havia determinado que, nas regiões de maioria luterana, a minoria católica teria liberdade religiosa, enquanto que nas regiões predominantemente católicas, as minorias luteranas não poderiam exercer a sua fé.
Os luteranos reagiram com a formulação de uma declaração que afirmava as convicções consideradas por eles inegociáveis para o testemunho da fé cristã. Tal declaração repugnava alguns aspectos do catolicismo romano. Foi esse episódio que deu origem ao título “protestantes”, forma como os católicos começaram a tratar os filhos da Reforma.
Posto isso, o que é ser protestante? E mais: O que é ser um protestante pentecostal?
Ser protestante é pregar e viver todos os princípios da Reforma. Quais são eles? “Só a graça”, “Só a fé”, “Somente as Escrituras”, “Somente a Deus a glória”, “Somente Cristo” e “Igreja reformada sempre reformada”. Esses seis lemas básicos sintetizam as verdades de que a salvação é apenas pela graça de Deus, mediante a fé; Jesus é o único mediador entre Deus e os homens; as Sagradas Escrituras devem ser a nossa única regra de fé e prática; e só Deus deve receber adoração.
Nós, protestantes, não aceitamos o primado do papa, o confessionário, o jejum nos moldes clericais e o celibato compulsório. Com base no que nos ensina a Palavra de Deus, não reconhecemos a autoridade papal nem o culto à Maria, mãe de Jesus, ou aos santos. Repugnamos a venda de indulgência (perdão) ou bênçãos, quaisquer que sejam; a supersticiosidade e o uso de iconografia na adoração (imagens); a canonização de cristãos e a salvação pelas obras; o mercantilismo da fé; a idéia absurda do purgatório e orações ou cultos pelos mortos. Dos sacramentos ministrados pela Igreja Romana, só administramos, pela Bíblia, o batismo e a Santa Ceia, que não tem o mesmo significado e liturgia da eucaristia católica. Quanto ao batismo, há igrejas protestantes que se assemelham com Roma neste ponto, no que concerne à execução, mas não são maioria (Silas Daniel).”
Sugestão didática:
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você faça um debate. O tema a ser discutido com os alunos é: “Os princípios da Reforma estão sendo vividos pelos crentes da atualidade?” Incentive todos a participarem do debate fazendo perguntas sobre o tema.

Por Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 1º Trimestre 2017 - Benignidade: Um Escudo Protetor Contra as Porfias - Adultos.

Lição 7

Benignidade: Um Escudo Protetor contra as Porfias
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I- A BENIGNIDADE FUNDAMENTA-SE NO AMOR
II- A PORFIA FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO
III-REVISTAMO-NOS DE BENIGNIDADE
CONCLUSÃO

Na lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito e antídoto contra as porfias. O texto bíblico da lição se encontra em Colossenses 3.12-17. Porém, para aprofundar sua reflexão, é importante que você leia todo o capítulo 3 da carta e destaque o tema central do capítulo. O que Paulo desejava evidenciar? Ele pretende mostrar que nossas atitudes refletem o Deus que declaramos conhecer e servir. Nossa vida cristã precisa ser evidenciada mediante nossas ações. Jesus afirmou que somos o sal e luz deste mundo. Para evidenciar tal ensino, Paulo faz ao longo do capítulo, um paralelo entre morte e ressurreição. Fica evidente que se experimentamos o novo nascimento, precisamos buscar as coisas que são de cima (Cl 3.1-4). Nossos corações e mentes devem estar voltados para o Reino, pois quem tem o coração no Reino de Deus é benigno e certamente rejeitará as porfias.
A nova vida em Cristo exige renuncia e implica em certos princípios de conduta. Por isso, Jesus proferiu o magnífico Sermão do Monte. Neste sermão Ele mostra qual deve ser a conduta dos súditos do Reino. Quando falamos em conduta, é importante ressaltar que não se trata de legalismo, mas segundo o Comentário Bíblico Pentecostal é antes de tudo “uma exortação ao tipo de comportamento que flui da participação do crente na vida ressurreta de Cristo.”
Jesus precisa ser nosso referencial de bondade, pois ensinou a humanidade a amar a Deus e ao nosso próximo (Mt 22.35-39). Mas, infelizmente muitos não querem viver segundo os ensinos do Mestre. Como cristãos precisamos seguir os exemplos do nosso Salvador: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu fiz, façais vos também” (Jo 13.15). Temos que ser influenciados não pela nossa cultura, mas por Jesus. Ele é o nosso modelo de caráter. Se observarmos o caráter de Jesus veremos que Ele é o oposto daqueles que praticam maldade e porfias. Observe:
  • Jesus era humilde ao se relacionar com as pessoas, independente de sua posição social ou raça (Mt 9.11). Em geral os que gostam de brigar e querem resolver tudo na base da violência, são arrogantes e se acham superior aos outros. Somos todos iguais perante Deus. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém.
  • Jesus era manso e humilde de coração (Mt 11.29). A mansidão é uma virtude que nem sempre todos têm ou compreende. Ser manso não é ser bobo. Ser manso é se opor a toda forma de desumanidade e crueldade. Jesus sempre se mostrou manso e benigno de coração (2 Co 10.1). Diante de seus algozes, Ele não abriu a sua boca, não feriu ou maltratou ninguém. Jesus era inocente, fez tudo por amor a nós e não revidou em momento algum.
  • Jesus era misericordioso. Ele demonstrava compaixão diante das necessidades alheias. Certa, vez Jesus narrou a história do Bom Samaritano a fim de ensinar a respeito do amor e compaixão pelos necessitados (Lc 10.25-37). Nesta história, o sacerdote passa, vê o homem caído no caminho e não faz nada por ele. Muitos também veem pessoas caídas, sofrendo algum tipo de violência e não fazem nada para ajudar. Age com indiferença, finge não ver nada. Na história que Jesus contou quem socorreu o homem ferido foi um samaritano. Um bom cristão faz coisas boas pelos outros.
  • Jesus era pacificador. Na medida do possível, você procura conviver bem com todos ou você é do tipo brigão (Rm 12.8)? Tem gente que em vez de amenizar os ânimos acaba colocando mais fogo e incentivando outros a agirem com violência, a brigarem e maltratarem as pessoas. A Palavra de Deus declara que os pacificadores são felizes (Mt 5.9). A Bíblia também diz que devemos nos despojar da raiva, das focas, xingamentos (Cl 3.8).

Sugestão didática:
Reproduza o esquema abaixo no quadro. Converse com os alunos a respeito da benignidade e porfias (contendas, discussões, brigas). Em seguida, pergunte aos alunos quais seriam os sinais de uma pessoa benigna e uma pessoa que gosta de brigas e discussões. À medida que forem falando vá relacionando no quadro.

     SINAIS DE BENIGNIDADE              SINAIS DE PORFIA 
 Misericórdia               Falta de compaixão
 Bondade Sempre vê o lado ruim de tudo
  
  

Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Lição 06 - 1º Trimestre 2017 - Na Salvação, o Novo Nascimento - Adolescentes.

Lição 6

Na Salvação, o Novo Nascimento
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:I - EXPIAÇÃO, EXPIA O QUÊ
II -  A MORTE SUBSTITUTIVA DE JESUS
III - EU NASCI DE NOVO
OBJETIVOSExplicar o termo Expiação;
Apontar a morte de Jesus como substitutiva para a humanidade;
Afirmar que o novo nascimento é produto da operação da salvação de Deus para o homem.
Prezado professor, prezada professora, a aula desta semana será sobre o tema da salvação. É muito proveitoso ler o capítulo sobre a Salvação em uma Teologia Sistemática a fim de preparar-se para a aula. Claro que é bom fazer esse exercício em relação aos temas de toda a lição, mas destacamos este sobre a Salvação porque se trata de um tema que gera grandes polêmicas. Nossa teologia tem uma posição bem definida em relação a esse tema, por isso é importante dialogarmos com homens de Deus que dedicaram a vida para se esmerar nesses assuntos. Logo, sugerimos a obra Teologia Sistemática: uma Perspectiva Pentecostal, editada pela CPAD, e a Teologia Sistemática Pentecostal, também editada pela CPAD, para sua consulta.
Ao ler o capítulo sobre a Soteriologia, termo técnico usado em Teologia para se referir ao estudo da Salvação, você irá se deparar com as seguintes expressões: Justificação, Regeneração, Adoção e Santificação. Será bem interessante, e de muito proveito, abordar esses aspectos da Salvação após a exposição do terceiro tópico da lição. Sugerimos que essa exposição seja feita após a apresentação do terceiro tópico porque este trata acerca do Novo Nascimento.
Logo, e de maneira sucinta, podemos dizer sobre os aspectos da salvação que:
1. A Justificação é um termo judicial que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo, isto é, justificado.
2. A Regeneração (a experiência subjetiva) e a Adoção (o privilégio objetivo) sugerem uma cena familiar. A alma, morta em transgressões e ofensas, precisa duma nova vida, sendo ela concedida por um ato divino de regeneração. A pessoa, por conseguinte, torna-se herdeira de Deus e membro de Sua família.
3. A palavra Santificação [gr. hagiazõ e katharizõ; significa “santificar, separar, purificar, dedicar ou consagrar] sugere uma cena junto ao Templo, pois essa palavra relaciona-se com o culto a Deus. Harmonizadas suas relações com a lei de Deus e tendo recebido uma nova vida, a pessoa, dessa hora em diante, dedica-se ao serviço de Deus. Comprado por elevado preço, já não é dono de si; não mais se afasta do templo (figurativamente falando), mas serve a Deus de dia e de noite (Lucas 2.37). Tal pessoa é santificada e por sua própria vontade entrega-se a Deus.
Boa aula!

Marcelo Oliveira de OliveiraEditor da Revista Adolescentes Vencedores
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Lição 06 - 1º Trimestre 2017 - Jonas - Orgulho x Misericórdia de Deus - Juvenis.

Lição 6

Jonas - Orgulho Humano x Misericórdia de Deus
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE JONAS
OBJETIVOS
Declarar a graça e a misericórdia divina;
Situar a correção como um ato de amor;
Dizer que a mensagem da redenção é para todos.
Prezado professor, prezada professora, para desenvolver a lição desta semana é importante que você estude um pouco sobre Teologia do Antigo Testamento. Sim, porque para compreender o exercício da misericórdia num contexto veterotestamentário, e principalmente, a história do profeta Jonas que destaca sua resistência em agir misericordiosamente para com um povo cruel, é preciso ter o mínimo de conhecimento sobre o desenvolvimento teológico do tema da misericórdia de Deus no Antigo Testamento. Por isso, disponibilizamos um importante texto da obra Teologia do Antigo Testamento, editada pela CPAD:
A GRAÇA SOBERANA DE DEUS
Ao longo do livro de Jonas Deus aparece como o Rei soberano e onipotente do universo. Provocou uma tempestade violenta (Jn 1.4) e depois fez com que parasse (v.15). Determinou o resultado da sorte que os marinheiros lançaram (v.7), mandou que uma grande criatura marinha lhe fizesse a vontade (Jn 1.17; 2.10), induziu uma planta a crescer (Jn 4.6), fez uma lagarta matar a planta (Jn 4.7) e chamou o vento quente do deserto (Jn 4.8). Até a maior cidade da terra estava sujeita ao seu decreto soberano (Jn 1.2; 3.1-10; 4.11).
Deus mostrou poder soberano visando uma meta em particular ― a recuperação de homens pecadores. Embora os ninivitas merecessem ser castigados por atos pecaminosos, Deus na sua graça decidiu dar-lhes a oportunidade de arrepender-se. Com isso, Ele demonstrou a verdade da confissão de Jonas, registrada em Jonas 4.2: “[Tu] és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal”.
A RESPOSTA DE JONAS A DEUS
A confissão registrada em Jonas 4.2 não se originou com a [do] profeta. Palavras quase idênticas constam em Êxodo 36.6,7 onde a referência é a misericórdia de Deus por Israel imediatamente após a queda vergonhosa do bezerro de ouro. Uma forma abreviada do credo ocorre em Números 14.18, onde Moisés pediu que o Senhor perdoasse o povo depois de terem recusado confiar no Senhor para vencer os cananeus. O uso de Jonas desta confissão tradicional deve tê-lo lembrado que Deus desde o começo da história demonstrara misericórdia a Israel.
Apesar da desobediência e presunção, o próprio Jonas experimentara a libertação misericordiosa de Deus e recebera uma segunda chance. Quando comissionado por Deus para ir a Nínive, Jonas fugiu na direção oposta. Quando lançado ao mar furioso e engolido por um peixe, Ele teve a audácia de presumir que estava livre. Em lugar de oferecer um clamor penitencial e humilde por libertação, ele agradeceu ao Senhor por tê-lo libertado (Jn 2.1-9). Mas Deus preservou e comissionou novamente o profeta (Jn 2.10 ― 3.2). O livro termina com um Deus gracioso ainda tentando persuadir Jonas a pensar corretamente na sua misericórdia (Jn 4.9-11).
Embora Jonas, como Israel, fosse recebedor da misericórdia de Deus, o profeta negou a mesma misericórdia para o mundo gentio. Ironicamente, estes pagãos a quem Jonas detestava por serem idolatras (Jn 2.8), mostraram mais sensibilidade espiritual do que o profeta. Jonas reivindicou temer “ao Senhor, o Deus do céu, que fez o mar e a terra seca” (Jn 1.9). Mas suas ações contradisseram o seu credo. Enquanto Jonas tentou fugir do Criador do mar através do mar, os pagãos expressaram que temiam genuinamente ao Senhor por meio de sacrifícios e orações (Jn 1.16). Em contraste com Jonas que desobedeceu à palavra revelada de Deus e prevaleceu-se da misericórdia divina, os ninivitas responderam imediata e positivamente à palavra de Deus e humildemente se lançaram aos pés do Deus soberano (Jn 3.4-9). Embora Deus enviasse Jonas para denunciar a “malícia” (ra’ah) de Nínive (Jn 1.2), o profeta desobediente trouxe “mal” (ra’ah novamente) aos marinheiros (Jn 1.7) e acabou ficando “todo ressentido” (ra’ah de novo) pelo tratamento misericordioso dado por Deus aos ninivitas (Jn 4.1). Esta repetição da palavra hebraica (ainda que em sentidos semânticos diferentes) indica que Jonas, de certo modo, se tornara mais semelhante [a]os pagãos de que ele percebera. Por meio de contraste, os ninivitas tinham se afastado “do seu mal [ra’ah] caminho” (Jn 3.10).
O livro de Jonas é uma lembrança vívida para que o povo de Deus não resista ou questione as decisões soberanas de Deus dar a sua graça a quem Ele quer. Quando Deus chama os seus servos para lhe cumprir as determinações e ser instrumentos da graça aos pecadores, eles têm de obedecer, cientes de que eles também têm experimentado a misericórdia divina de forma conjunta e individual.

Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
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Lição 06 - 1º Trimestre 2017 - O Sustento da Igreja - Jovens.

Lição 6

O Sustento da Igreja
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - O QUE NOS MOVE A CONTRIBUIRII - OS DÍZIMOSIII - AS OFERTASCONCLUSÃO


Prezado professor, na lição deste domingo vamos tratar a respeito do sustento da Igreja. Quem é o responsável pela manutenção da Casa do Senhor? Todos os crentes em Jesus Cristo. A obra de Deus deve ser mantida, única e exclusivamente pela contribuição do povo de Deus. É importante ressaltar que entregamos nossas ofertas e dízimos não para sermos abençoados, mas porque já recebemos de Deus a provisão. Dízimos e ofertas são, acima de tudo, uma demonstração de gratidão e adoração ao Senhor. Mas, infelizmente muitos usam os dízimos e as ofertas como uma forma de barganhar com Deus. O Senhor não precisa do nosso dinheiro. Ele é o dono da prata e do ouro (Ag 2.8), nós é que precisamos dEle para ter o “pão nosso de cada dia”. Tudo que temos vem do Senhor, então como não devolver a Ele, como uma forma de gratidão, uma pequena parte do que recebemos?
No Antigo Testamento, o Todo-Poderoso, instruiu os israelitas quanto ao cuidado financeiro com o culto e com aqueles que o serviam. Segundo a Bíblia de Estudo Cronológica “o sistema de dízimo teve início durante o período de Moisés” para o sustento dos levitas e a manutenção do tabernáculo (Lv 27.30-34; Dt 14.22).
No Novo Testamento também encontramos várias referências a respeito dos dízimos e ofertas. Temos muito a aprender com a Igreja Primitiva a respeito de a liberalidade no contribuir para a obra do Senhor. 
Quando falamos em dízimos o primeiro texto que vem a nossa mente é Malaquias 3.10: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” Malaquias exorta o povo a ser fiel na entrega dos dízimos porque os levitas estava sofrendo com a falta dele. Sabemos que os levitas não possuíam terras (Nm 18.20,21) e os dízimos eram para o sustento deles. Como o povo não estava sendo fiel, eles eram obrigados a trabalhar para obter o próprio sustento. E quem fazia o trabalho deles e cuidava da adoração? Ninguém. Era um total abandono, por isso, o Senhor usa o profeta para exortar seu povo.
Jesus e a oferta da viúva
Enquanto visitava templo, o pátio das mulheres, Jesus pode observar os ricos depositarem suas ofertas. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal1, “neste pátio, havia treze caixas em forma de trombetas para as pessoas porem suas ofertas diversas”. Então o Mestre chama a atenção para a oferta que uma pobre viúva depositou. A senhora depositou “duas pequenas moedas”; ela deu tudo que possuía em contraste com os ricos que ofertavam aquilo que estava sobrando. Jesus chama a atenção para a generosidade e fé desta viúva. Lembrando que as viúvas naquele tempo enfrentavam grande dificuldade financeira e eram sustentadas pelos filhos e parentes. Encontramos na Palavra de Deus várias referências quanto ajudar e proteger as viúvas e órfãos (Tg 1.27). Certa vez, na igreja do primeiro século, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, devido ao cuidado com as viúvas. Os gregos achavam que as viúvas dos hebreus eram mais assistidas (At 6.1), então para por fim a discussão, a igreja escolhe e separa sete diáconos para cuidar desse assunto tão importante.
Quanto às ofertas no Novo Testamento, seria interessante fazer uma leitura do texto bíblico de 1 Coríntios 16. Neste capítulo Paulo instrui os crentes quanto às ofertas em favor dos necessitados. Podemos observar alguns princípios quanto as contribuições no versículo 2. O primeiro princípio que aprendemos era que as contribuições eram constantes. Segundo, a coleta deveria ser realizada no “primeiro dia da semana” (1 Co 16.2). Terceiro, não havia um valor estipulado, “cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar”.
Que possamos expressar a nossa gratidão e o nosso louvor a Deus mediante a entrega dos nossos dízimos e ofertas.
Sugestão didática:
Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para mostrar aos alunos as cinco principais ofertas que os israelitas faziam a Deus. Estas ofertas tinham como finalidade o perdão dos pecados a restauração da comunhão com Deus.
AS OFERTAS
OFERTA PROPÓSITOIMPORTÂNCIACRISTO, O SACRIFÍCIO PERFEITO
Ofertas queimadas
(Lv1 – voluntária)
Pagar os pecados em geral.Mostrava a devoção de uma pessoa a Deus

A morte de Cristo foi o sacrifício perfeito.
Ofertas de manjares/cereais
(Lv 2 – voluntária)
Mostrar honra e respeito a Deus em adoração.
Reconhecer que tudo que temos pertence a Deus
Cristo foi o homem perfeito, aquele que deu tudo a si a Deus e aos outros.
Oferta pacífica
(Lv 3 – voluntária)
Expressar gratidão a Deus.

Simbolizava paz e comunhão com Deus
Cristo é o único caminho para a comunhão com Deus.
Oferta pelos pecados
(Lv 4 – obrigatória)
Pagar pelos pecados não intencionais de impureza, negligência ou imprudência.
Restaurava o pecador à comunhão com Deus; mostrava a seriedade do pecado.
A morte de Cristo restaura nossa comunhão com Deus.
Oferta pela culpa
(Lv 5 – obrigatória)
Fazer o pagamento pelos pecados contra Deus e os outros. Um sacrifício era feito a Deus, e a pessoa lesada era reembolsada ou compensada.
Fornecia uma compensação às partes prejudicadas.
A morte de Cristo remove as conseqüências mortais do pecado.
(Extraído da Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal, CPAD, p. 205.)

Por Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

Comentário Bíblico PentecostalNovo Testamento. Vol I. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 452.
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Lição 06 - 1º Trimestre 2017 - Paciência: Evitando as Dissensões - Adultos.

Lição 6

Paciência: Evitando as Dissensões
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I-PACIÊNCIA, ATO DE RESISTÊNCIA À ANSIEDADE
II-DISSENSÕES, RESULTADO DA IMPACIÊNCIA
III-PACIÊNCIA, PROVA DE ESPIRITUALIDADE E MATURIDADE CRISTÃ
CONCLUSÃO

Na lição do dia 5 de fevereiro, teremos duas palavras-chave: Paciência e dissensões. Dois vocábulos antagônicos que vão nos ajudar a compreender que a paciência, fruto do Espírito, é um antídoto contra a ansiedade e as dissensões.  Vivemos em uma sociedade imediatista, onde as pessoas parecem desconhecer o significado da palavra esperar, tornando-se imediatistas e impacientes.  A impaciência produz a ansiedade, um sentimento prejudicial à saúde física, mental e espiritual.
 Este sentimento é tão nefasto que Jesus no célebre Sermão do Monte, fez um alerta aos seus discípulos a respeito do andar ansioso, preocupado, temeroso. O Mestre ensinou que aqueles que desejam fazer parte do seu Reino, precisam crer que o Pai proverá a sua subsistência. Ele explicou que a falta de fé dos súditos levaria as pessoas a um estilo de vida doentio, obcecado pela provisão. É justamente o que temos visto atualmente. Pessoas estressadas, pois estão obcecadas pelo seu sustento e contaminadas por um estilo de vida consumista.
 Vivemos em um mundo conturbado, imediatista, onde alguns crentes já não querem ser mais ser conduzidos por Deus. Todos querem ser protagonista e conduzir a sua história da maneira que acham ser a melhor. É aí que adoecemos e a ansiedade vira uma patologia chamada de TAG, Transtorno da Ansiedade Generalizada. Para alguns o importante é somente o hoje, o agora. Talvez, por isso, os consultórios dos psiquiatras estejam sempre tão repletos de pacientes.  A indústria farmacêutica também tem lucrado com a venda de medicamento para o controle da ansiedade.

A ansiedade está no centro das pesquisas dos principais institutos e universidades que investigam as doenças da mente. Os primeiros resultados indicam que ela tem impacto muito maior do que se pensava. A convivência prolongada com a ansiedade afeta várias áreas da vida, como mostra um levantamento da Associação Americana de Desordens Ansiosas. Dos voluntários entrevistados, 87% disseram que ela prejudica muito as relações pessoais. Outros 75% afirmaram que interfere na habilidade de cumprir as atividades diárias.1

Segundo o pastor Hernandez Dias Lopes “a ansiedade nos leva a crer que a vida é feita só daquilo que comemos e vestimos.” O livro de Êxodo nos ensina importantes lições a respeito da ansiedade, confiança em Deus e dissensões. A narrativa da história dos hebreus, suas vitórias e seus fracassos nos faz compreender que não precisamos andar ansiosos, pois temos um Deus que tem o controle da história e que trabalha em nosso favor. 
  Por isso, indico a leitura do livro de Êxodo para os impacientes e ansiosos. Imagina um povo que teve que esperar 400 anos até que o Senhor levantasse um líder e os tirasse do Egito.  Moisés, o homem escolhido para ser o libertador, também teve que passar por um período de treinamento que durou cerca de 40 anos. Porque esperar tanto tempo assim?  Afinal a vida não é curta? Os hebreus, assim como Moisés precisavam confiar na provisão de Deus e matar a “semente maligna” da “impaciência” e “ansiedade”,  antes de experimentar o favor do Senhor.
Temos um Deus que livra, cuida e opera milagres extraordinários em favor daqueles que nEle confiam. A cada página do livro de Êxodo podemos ver um Deus misericordioso, piedoso, que cura as enfermidades do corpo, da alma e do espírito (Êx 15.26) e que não deixa faltar o pão, o alimento cotidiano (mesmo no deserto).  Vemos também o quanto os israelitas eram imediatistas e murmurador, pois, assim como nós, precisavam de tratamento e cura, pois os anos de escravidão devem ter deixado feridas e marcas no corpo e na alma.
A impaciência é sempre perigosa, pois nos leva agir de modo precipitado, a falar em demasia, a murmurar e a tomar decisões, atitudes erradas. 
Certa vez, depois de caminhar por três dias no deserto, todos estavam sedentos, mas não havia água e quando encontram um local com água,  não puderam beber, pois as águas eram amargas (Êx 15.23). Qual é a sua reação diante das adversidades? Você é impaciente? Descontentes, os hebreus reclamaram e brigaram com Moisés, todavia eles não estavam brigando com Moisés, mas com o próprio Todo-Poderoso que os havia libertado da escravidão. Como evitar a impaciência e as dissensões? Mantendo viva a chama da fé e procurando ser cheio do Espírito Santo. A fé nos faz ver o impossível, pois é “o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11.1) e o Espírito Santo nos ajuda a sermos pacientes e a fugirmos das dissensões.    
Subsídio etimológico:
“Paciência, hyponome, literalmente, permanência em baixo de (formado de hypo, ‘em baixo de’, e meno,ficar’), ‘paciência’. A paciência, que só desenvolve nas  provas (Tg 1.2), pode ser passiva, ou seja, igual a ‘tolerância, resignação’, como:   (a) nas provas em geral (Lc 21.19; Mt 24.13; Rm 12.12; (b) nas provas que sobrevêm ao serviço no Evangelho (2 Co 6.4; 12.2; 2 Tm 3.10); (c) sob castigo, que é a prova considerada a vir da mão de Deus, nosso Pai (Hb 12.7); (d) sob aflições imerecidas (1 Pe 2.20); ou ativa, ou seja, igual  a ‘persistência, perseverança’, como: (e) ao fazer o bem (Rm 2.7); (f) na produção de frutos (Lc 8.15); (g) no correr a corrida proposta (Hb 12.1).
A paciência aperfeiçoa o caráter cristão (Tg 1.4), e a participação na paciência de Jesus é, portanto, a condição na qual os crentes virão a ser admitidos a reinar com Ele (2 Tm 2.12; Ap 1.9). Para esta paciência, os crentes são ‘corroborados em toda fortaleza’ (Cl 1.11), ‘pelo seu Espírito no homem interior”   (Ef 3.16) (Dicionário VineO Significado exegético  das palavras do Antigo e Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 842).

Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos

1 TARANTINO, Mônica. Quando a ansiedade vira doença. Isto É. São Paulo, junho de 2016. Disponível em: <http://istoe.com.br>. Acesso em: 17/06/2016.
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