segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Lição 7 - 1º Trimestre 2017 - Miqueias - A Misericórdia de Deus - Juvenis.

Lição 7

Miqueias - A misericórdia de Deus
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE MIQUEIAS
OBJETIVOS
Associar o julgamento como exercício de amor;
Especificar que Deus quer obediência antes de sacrifício;
Valorizar o perdão e a compaixão.
O livro do profeta Miqueias contrasta o ritual religioso esvaziado por uma mente cauterizada com uma espécie de conforto psicológico. Ao se corromper com a idolatria, a nação ainda assim cumpria as suas obrigações ritualísticas e religiosas em nome da Religião. Entretanto, de acordo com o que Samuel disse ao rei Saul, Deus requer do ser humano obediência a sua vontade, em vez de sacrifícios tolos.

Nessa perspectiva, após expor o terceiro e último tópico, reproduza e distribua o texto abaixo acerca da forma do culto e da liberdade cristã do grande teólogo e pensador evangélico John Stott. Em seguida, debata com os alunos as principais ideias demonstradas no texto, feche o assunto mostrando a importância de o nosso culto ao Senhor refletir a verdade de nossa vida, e a sinceridade do nosso coração:
As estruturas seculares estão desmoronando em todos os lugares. Há uma rebelião mundial contra formas institucionais rígidas e um sentimento universal à procura de liberdade e flexibilidade. A igreja cristã, considerada em muitas partes do mundo como uma das principais estruturas do tradicionalismo, não pode escapar a este desafio de nossos tempos. Além disso, o desafio vem tanto de dentro como de fora. Muitos jovens crentes estão requerendo um novo e não estruturado tipo de cristianismo, despojado dos obstáculos eclesiásticos que têm sido herdados do passado.

Permiti-me classificar as três expressões principais desta onda. Referem-se à igreja e seu ministério, à direção de cultos públicos, e ao relacionamento com os outros crentes. É perigoso generalizar. Todavia, alguém pode dizer, em primeiro lugar, que muitos estão procurando igrejas que não tenham cerimônia fixa. Grupos de crentes estão, agora, reunindo-se em muitas partes do mundo, libertando-se da tradição e fazendo as coisas à sua maneira. Em segundo lugar, há um desejo por cultos informais, nos quais o ministro não mais domina, mas onde a participação da congregação é incentivada, onde o órgão é substituído pelo violão e uma liturgia antiga, pela linguagem de hoje, onde há mais liberdade e menos formalidade, mais espontaneidade e menos rigidez. Em terceiro lugar, há uma rejeição de denominacionalismo e uma nova ênfase em independência. A geração jovem está bastante contente em cortar laços que os prendem ao passado e mesmo a outras igrejas do presente. Eles querem chamar-se “crentes”, mas sem qualquer rótulo denominacional.

Sem dúvida, estas três exigências têm alguma lógica. Elas são fortemente sentidas e poderosamente manifestadas. Não podemos simplesmente considerá-las como irresponsabilidades loucas do jovem. Há uma ampla busca para o livre, o flexível, o espontâneo, o não-estruturado. A geração dos crentes mais velhos e tradicionais precisa entender isso, ser solidária e acompanhar, na medida do possível, o que está acontecendo. Todos nós concordamos em que o Espírito Santo pode ser (e às vezes tem sido) aprisionado em nossas estruturas e sufocado por nossas formalidades. Contudo, há algo a ser dito em relação ao outro extremo. Liberdade não é sinônimo de anarquia. Que argumento pode ser apresentado, então, em favor de alguns tipos de cerimônias e estruturas?
Primeiro: uma igreja estruturada. Os crentes pertencem a diferentes origens denominacionais e apreciam tradições diferentes. Contudo, a maioria (talvez todos nós) concorda em que o Fundador da Igreja tencionou que ela tivesse uma estrutura visível. [...] Ele mesmo insistiu no batismo como a cerimônia de iniciação na sua Igreja, e batismo é um ato visível e público. Ele também instituiu sua ceia como a refeição da comunhão cristã, pela qual a Igreja identifica a si mesma e exercita disciplina sobre os membros.

Segundo: adoração formal. Em particular, sou completamente a favor da adoração espontânea, exuberante, alegre e barulhenta do jovem, ainda que, algumas vezes, possa ser doloroso, como experimentei uma vez, em Beirute, quando o meu ouvido direito estava a apenas algumas polegadas do trombone. Alguns de nossos cultos são por demais formais, sérios e maçantes. Ao mesmo tempo, em algumas reuniões modernas, a quase total noção de reverência perturba-me. Parece que alguns acham que a principal evidência da presença do Espírito Santo é o barulho [...].

Terceiro: um princípio de conexão. A maioria de nós desejaria insistir em, pelo menos, um certo grau de independência para a igreja local que, em conformidade com o Novo Testamento, é uma manifestação local e visível da Igreja universal. [...] A unidade da Igreja é derivada da unidade de Deus. E porque há um só Pai, há uma só família; e um só Senhor, há uma só fé, uma só esperança e um só batismo; e porque há um só Espírito, há somente um corpo: Ef 4.4-6. Portanto, toda questão do relacionamento com outros crentes é controversa e complicada, e certamente as Escrituras não nos dão autoridade para procurar ou assegurar unidade sem verdade. Mas não nos dá, tampouco, autoridade para buscar a verdade sem unidade. Independência é conveniente. Mas também o é a comunhão na fé comum que professamos.

Mais uma vez meu argumento é que não polarizemos nesta questão. Há um lugar necessário na Igreja de Cristo, tanto para o estruturado como para o não-estruturado, tanto para o formal como para o informal, tanto para o sério como para o informal, tanto para o sério como para o espontâneo, tanto para a independência como para a comunhão.

[...] Os mais antigos membros tradicionais da igreja, que amam a liturgia, precisam experimentar a liberdade do culto no lar, ao passo que os mais novos, que amam o barulho e a espontaneidade, precisam experimentar a seriedade e reverência dos cultos formais da igreja. A combinação é muito saudável! (Texto extraído da obra “Cristianismo Equilibrado”, editada pela CPAD).
ERRATA:
No tópico 3 da lição 7, onde está escrito 3. A MENSAGEM DE OBADIAS leia-se: 3. A MENSAGEM DE MIQUEIAS
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
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Lição 8 - 1º Trimestre 2017 - A Igreja e os Dons Espirituais - Jovens.

Lição 8

A Igreja e os Dons Espirituais
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - DEFININDO O QUE SÃO DONS ESPIRITUAISII - A DIVERSIDADE DOS DONS III - A CONTEMPORANEIDADE DOS DONSCONCLUSÃO


Prezado professor, na lição deste domingo estudaremos um tema extremamente relevante para os nossos dias: A igreja e os dons espirituais. Os dons são dádivas concedidas aos crentes pelo Espírito Santo e tem como propósito, edificar a Igreja do Senhor. Este tema é tão relevante para a igreja que Paulo dedica um capítulo inteiro na Epístola aos Coríntios para falar a respeito do assunto. Ele não queria que os irmãos fossem ignorantes a respeito dos dons (1 Co 12.1). Então, estude com afinco a lição e ajude os seus alunos a buscarem, com zelo, os melhores dons.
Para ajudar você no preparo da lição, apresentamos o texto de Lições Bíblicas Adultos, 2 Trimestre de 2014, cujo comentarista foi o pastor Elinaldo Renovato, autor de diversos livros publicados pela CPAD, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN, e professor universitário.
INTRODUÇÃO
Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal os dons “são manifestações sobrenaturais concedidas da parte do Espírito Santo, e que operam através dos crentes, para o seu bem comum”. Estas manifestações sobrenaturais, Deus colocou à disposição da Igreja para que exerça sua missão integral — proclamar o evangelho de Cristo a toda criatura e glorificar a Jesus. Porém, os dons não somente auxilia a Igreja no cumprimento da Grande Comissão, eles também proporcionam subsídios para o aperfeiçoamento dos santos e a edificação de todos que chegam à unidade da fé (Ef 4.12,13).
I – OS DONS NA BÍBLIA
1. No Antigo e Novo Testamento. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, existem diversas palavras no hebraico com o significado de “dádiva”. Estas palavras têm sua origem na raiz hebraica nathan, significando “dar”. No Antigo Testamento, os dons eram concedidos a pessoas específicas, chamadas por Deus para cumprir determinadas tarefas, como por exemplo, os reis, sacerdotes e profetas. Os dons não estavam à disposição de todo o povo de Deus como na Nova Aliança.
No Novo Testamento, a palavra “dom” tem significados diversos e segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, estão relacionadas ao verbo didomi e “podem ser usada com um sentido ativo de ‘dar’” (Fp 4.15). Na Nova Aliança, os dons estão à disposição da Igreja, com a finalidade de promover graça, poder e unção no exercício de sua missão, de modo que Cristo seja glorificado. Hoje todos os crentes têm acesso direto a Deus e podem receber os dons.
2. Dádiva divina para a Igreja. Na Palavra de Deus encontramos três listas principais quanto aos dons. Estas classificações se encontram nas Epístolas Paulinas de Romanos, Coríntios e Efésios. Paulo não somente faz uma classificação dos dons, mas ele explica à igreja como estes deveriam ser utilizados para a edificação do Corpo de Cristo, seu encorajamento, conforto, glorificação de Cristo e evangelização do mundo.
3. O conhecimento dos dons espirituais. Paulo desejava que as igrejas tivessem um conhecimento correto a respeito dos dons espirituais, em especial a igreja de Corinto (1 Co 12.1), pois segundo o Comentário Bíblico Beacon, “os coríntios tinham uma formação voltada à idolatria”. O Brasil também tem uma diversidade religiosa muito grande, muitos irmãos e irmãs que hoje são membros de nossas igrejas vieram de religiões idólatras, onde o uso de “poderes místicos” é comum. Precisamos muito estudar, a luz da Palavra de Deus, a respeito dos dons a fim de que venhamos discernir os verdadeiros dons do Espírito. A falta de ensino contribui para o fanatismo e o surgimento de muitas heresias. 
II – OS DONS DE SERVIÇO E MINISTERIAIS (Rm 12.3-8; Ef 4.11)
1.Paulo relaciona os dons de serviço. No capítulo 12 da Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo, antes de relacionar os dons ministeriais, exorta a igreja lembrando que nenhum membro do corpo de Cristo é auto suficiente. Dependemos de Cristo, assim como dependemos uns dos outros. Para que a Igreja, o corpo de Cristo, seja edificada pelos dons ministeriais é necessário que eles sejam utilizados para o benefício de todos. Os dons ministeriais não são para serem utilizados em beneficio próprio ou para grupos em particular. São para a edificação, consolo e exortação de todo o Corpo. Você tem usados os dons que Deus concedeu a você em beneficio da Igreja de Cristo?
A lista que Paulo apresenta aqui é completa? Segundo o Comentário Bíblico do Novo Testamento as listas de Paulo de dons, tanto em Romanos, como em Coríntios e Efésios não é exaustiva (1 Co 12.8-10,28; Ef 4.11). A Bíblia de Estudo Pentecostal também afirma que “a lista que Paulo dá em Romanos, dos dons da graça divina deve ser considerada um exemplo e não a totalidade deles (1 Co 12—14)”. Os dons de serviço relacionados por Paulo em Romanos são: profecia, ministério (ofício de diácono), ensino, exortação (encorajamento), repartir, presidir e exercer misericórdia. Os dons são vários e são distribuídos por todo o Corpo de Cristo.
2.Os dons ministeriais (Ef 4. 11). Encontramos na Epístola aos Efésios uma relação de dons ministeriais. O Senhor pela sua infinita misericórdia concede a sua Igreja dádivas a fim de que os crentes realizem a sua obra com excelência. Sem o Senhor e sem a sua capacitação nada podemos fazer. Muitos querem ser auto suficiente e os resultados negativos são sentidos por todo o Corpo.
Qual o propósito de Deus ao conceder a sua igreja os dons ministeriais? Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal estas dádivas divinas têm como objetivos: preparar o povo de Deus para o trabalho cristão (Ef 4.12), para o crescimento e desenvolvimento espiritual, segundo o plano de Deus (Ef 4.13-16).
Os dons ministeriais também ajudam a Igreja a vencer as muitas investidas do Inimigo. Em toda a sua história, a Igreja tem sido a instituição mais atacada pelas forças do mal, todavia Jesus edificou a igreja e afirmou que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Os ataques contra a da Igreja continuam, porém a Noiva do Cordeiro já tem sua vitória assegurada no Calvário. Os dons de poder de Deus e os dons ministeriais ajudam a igreja a vencer as mais diferentes investidas malignas.
III – DONS ESPIRITUAIS (1 Co 12.1-11)
1. Por que Paulo trata dos dons espirituais? Paulo faz questão de tratar a respeito deste assunto com os crentes de Coríntios, porque provavelmente alguns membros da igreja estavam supervalorizando certos dons em detrimento de outros. É importante ressaltar que na igreja de Corinto havia várias manifestações dos dons espirituais: “De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 1.7). Não existe um dom mais importante que o outro, todos veem diretamente de Deus e são úteis para a edificação do Corpo de Cristo (v. 7). De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal “os dons espirituais devem ser usados, não com orgulho, nem visando à exaltação pessoal, mas com o desejo sincero de ajudar o próximo, e com um coração que realmente se preocupa com os outros” (1 Co 13).
2. Diversidade de dons. Paulo apresenta na carta aos Coríntios uma diversidade de dons (vv. 8-10), concedidas pelo Espírito Santo à igreja. Paulo elaborou uma lista com nove dons, segundo o Comentário Bíblico Pentecostal, “talvez Paulo tenha selecionado estes nove dons por serem adequados à situação que havia em Corinto”. Se compararmos a relação de Corinto com a de Romanos e de Efésios veremos que outros dons são relacionados.
3. Dom e humildade. Os dons espirituais são concedidos à igreja pela graça de Deus. Não somos merecedores, por isso, jamais o crente que recebe um dom deve orgulhar-se e portar-se de modo arrogante ou autoritário, mas ao contrário, deve sempre agir com humildade e temor.
CONCLUSÃO
A Igreja de Cristo Jesus, nestes tempos que antecedem à sua vinda, necessita mais do que nunca dos dons de serviço, espirituais e ministeriais. O exercício dos ministérios sem a demonstração do poder de Deus pode transformar as igrejas em meras instituições religiosas.
Sugestão didática:
Professor, reproduza o esquema abaixo no quadro. Divida a classe em três grupos e peça que, em grupo, os alunos leiam e relacionem os dons apresentados em cada uma das listas elaboradas pelo apóstolo Paulo. Peça que eles também digam o total de dons relacionados em cada lista.
1ª lista – 1 Coríntios 12.8-10. (Um total de nove dons.)
2ª lista – 1 Coríntios 12.28. (Um total de oito dons.)
3ª lista-– 1 Coríntios 12.29,30. (Um total de sete dons.)
Reúna os alunos formando um único grupo. Ouça os grupos e conclua enfatizando que todos estes dons estão disponíveis para a igreja atual. Os dons não cessaram. Que venhamos a buscá-los com fé para a edificação do Corpo de Cristo.
Subsídio
Dons espirituais
“Os dons espirituais, que são pela graça, mediante a fé, encontra-se na palavra grega mais usada para descrevê-los: charismata, ‘dons livre e graciosamente concedidos’, palavra esta que se deriva de charis, graça, o imerecido favor divino. Os carismas são dons que merecemos sem os merecemos. Dão testemunho da bondade de Deus, e não da virtude de quem os receberam.
Uma das falácias que frequentemente engana as pessoas é a ideia de como Deus abençoa ou usa alguém; isso significa que Ele aprova tudo o que a pessoa faz ou ensina. Mesmo quando parece haver uma ‘unção’, não há garantia disso. Quando Apolo chegou a Éfeso pela primeira vez, não somente era eloquente em sua pregação; era também ‘fervoroso de espírito’. Tinha o fogo. Mas Priscila e Áquila perceberam que falta algo. Logo, o levaram (provavelmente, para casa, a fim de participar de uma refeição), e lhe explicaram com mais exatidão o caminho de Deus (At 18.25,26). Era, pois o caminho de Deus a respeito dos dons espirituais, que Paulo, como um pai, desejava explicar com mais exatidão aos coríntios. A esses dons ele dá o nome de ‘espirituais’ em 1 Coríntios 12.1 (a palavra dom não se encontra no grego). A palavra, por si mesma, inclui algo dirigido pelo Espírito Santo e expresso através de crentes cheios do poder. Nesta passagem, porém, Paulo limita a palavra no sentido dos dons gratuitos, ou carismas, que passam a ser mencionados repetidas vezes (12.4,9,28,30,31)” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2012, p. 225).
 Por Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 8 - 1º Trimestre 2017 - A Bondade que Confere Vida - Adultos.

Lição 8

A Bondade que Confere Vida
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I-BONDADE: O FIRME COMPROMISSO PARA O BENEFÍCIO DOS OUTROS
II-HOMICÍDIO, A DESTRUIÇÃO DO PRÓXIMO
III-SEJAMOS BONDOSOS E MISERICORDIOSOS
CONCLUSÃO
Na lição de hoje estudaremos mais um aspecto do fruto do Espírito, a bondade. Em oposição a esse aspecto do fruto do Espírito, vamos refletir a respeito da maldade, mas especificamente a respeito do homicídio, que é a destruição do próximo. Temos visto a cada dia a maldade crescendo mais e mais. Falta amor e sobra rancor, ódio, ira, etc. A humanidade sem Deus caminha de mal a pior. Precisamos guardar os nossos corações, enchendo-o com a Palavra de Deus a fim de que venhamos rejeitar toda a forma de crueldade. Que jamais venhamos “acostumar-nos”, ou seja, nos tornarmos insensíveis diante da violência e da crueldade que assola a nossa sociedade. (Seria interessante levar alguns jornais e discutir com os alunos o avanço da violência, da maldade e do número de homicídios nos grandes centros urbanos.)
No livro de Provérbios, um livro prático, encontramos várias referencias a respeito da maldade. Tomemos como exemplo o texto de Provérbios 6.12, pois esse texto afirma que “o homem de Belial, o homem vicioso, anda em perversidade de boca”. O que significa “homem de Belial”? Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe significa homem inútil, sem valor, mau, iníquo. Esse texto nos mostra que a maldade está no falar e no agir. Podemos ferir as pessoas com nossas palavras e até “matá-las”. Jesus afirmou que aquilo que dizemos revela o que existe em nosso interior, coração (Mt 12.34-36). Suas palavras evidenciam um coração bondoso?
A maldade pode ser evitada? Sim! Se mantivermos um firme compromisso com Deus e com sua Palavra. Por isso, guarde a sua mente, não permitindo que seus pensamentos se fixem naquilo que é mal. E já que o tema da lição é bondade X maldade é interessante para a nossa reflexão, que venhamos fazer a seguinte indagação: “Qual é a origem da maldade?” “Como o mal entrou no mundo?” Segundo Charles Colson, importante teólogo, “as Escrituras ensinam que o mal entrou na criação pelas livres escolhas morais feitas pelos primeiros seres humanos, em resposta à tentação de Satanás, um anjo de luz caído. Como uma praga, este mal se espalha por toda a história em virtude das livres escolhas morais que homens continuam a fazer.”
A maldade é resultado da Queda e o primeiro homicídio aconteceu na família do primeiro casal. Abel tinha um caráter justo e oposto ao do seu irmão Caim. Adão e Eva devem ter dado a mesma educação aos dois filhos, todavia o ensino dos pais não foi e não é suficiente para moldar o caráter dos filhos. O ensino é importante, mas somente Jesus pode transformar o nosso verdadeiro eu. Caim tinha um coração mau, dominado pelo ódio e pela inveja, por isso, teve o seu sacrifício rejeitado. Deus não olhou e não olha para a oferta em si, porque o mais importante é o coração, o caráter do ofertante. Por isso, Jesus declarou: “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta” (Mt 5.23,24). Jamais poderemos comprar a Deus ou impressioná-lo com as nossas ofertas, pois tudo que existe nos céus e na Terra pertence a Ele. O Senhor não deseja apenas a nossa oferta, Ele almeja ser o primeiro em nossos corações. Somente quando Ele tem o primeiro lugar pode-nos transformar e fazer de nós pessoas melhores, bondosas, cujo caráter revele a sua glória.
Sugestão didática:
Converse com os alunos mostrando que a benevolência torna o crente uma testemunha do amor de Deus e evita que venhamos ferir ou magoar o próximo. Segundo o Senhor Jesus, podemos atentar contra a vida de uma pessoa com nossas palavras (Mt 5.21,22). Quantos não foram feridos e encontram-se espiritualmente mortos devido a uma palavra ou uma ação, ainda que não intencional, de um irmão(a)? Por isso, precisamos ter cuidado!
Peça que os alunos formem duplas. Em seguida, peça que as duplas, sem deixar que o outro veja, escrevam uma tarefa que gostaria que o irmão ou irmã executasse (cantar um hino, falar uma poesia, recitar o texto áureo de cor, etc.). Depois que todos escreverem, peça que formem um único grupo. Em seguida, peça que troquem os papéis (e as tarefas). Depois da troca e leitura das tarefas, pergunte aos alunos: “Se soubesse que a tarefa seria executada por você, teria pedido algo diferente, mais fácil? O objetivo é mostrar que precisamos ser benignos para com o nosso próximo. A bondade faz com que venhamos tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Aquilo que não desejamos para nós, não podemos também desejar ao outro.

Telma Bueno
Editora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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Lição 7 - 1º Trimestre 2017 - A Igreja na Reforma Protestante - Jovens.

Lição 7

A Igreja na Reforma Protestante
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - A NECESSIDADE DA REFORMA NA IGREJAII - A REFORMA PROTESTANTEIII - FRUTOS DA REFORMA NOS ÚLTIMOS SÉCULOS CONCLUSÃO


Prezado professor, na lição deste domingo vamos tratar a respeito de um dos acontecimentos mais importantes da história da Igreja, a Reforma Protestante. Este ano será comemorado os quinhentos anos da Reforma. Deus usou a vida de um homem, Martinho Lutero, em favor da sua Igreja que estava vivendo um tempo de apostasia, todavia este não foi um movimento de homens, mas do Espírito Santo de Deus na História. Para sua reflexão e ajuda no preparo da lição, segue abaixo um texto de autoria do pastor Silas Daniel, chefe do Setor de Jornalismo da CPAD a respeito do tema.
Introdução
A história da Reforma Protestante é inspiradora. Ela nos desperta a amarmos mais o estudo da Palavra de Deus. Afinal, a Bíblia é o farol, a bússola, o norteador da vida do cristão. Sem ela, perdemos o rumo. Se a desprezamos, acabamos errando o alvo e nos afastando da vontade de Deus para nossas vidas. Portanto, estudemos, apliquemos e amemos a Palavra de Deus!
A Reforma Protestante foi um movimento inspirado pelo Espírito Santo no século 16 e que propôs o retorno da igreja aos princípios da Palavra de Deus. Foi esse movimento que deu início às igrejas protestantes, das quais se destacam, além da Assembleia de Deus (protestante pentecostal), as igrejas históricas (luteranas, presbiterianas, anglicanas, batistas, metodistas e congregacionais). O primeiro grande instrumento de Deus para dar início à Reforma foi o jovem Martinho Lutero.
I – Lutero e a Reforma
Certo dia, Martinho Lutero (1483-1546), um monge agostiniano de 22 anos, encontrou na biblioteca de seu convento uma velha Bíblia em latim. Ele ficou tão feliz em ter contato com o texto sagrado pela primeira vez que durante semanas inteiras dedicou-se a estudá-la. Admirado com a paixão crescente de Lutero pela Palavra, Staupitz, vigário geral da ordem agostiniana, em visita ao convento daquele monge, ofereceu-lhe uma Bíblia só para ele. Foi lendo o presente que o jovem deparou-se pela primeira vez com o texto de Romanos 1.17, que revolucionaria sua vida: “O justo viverá da fé”.
Pouco tempo depois, Lutero foi ordenado padre. Aos 25 anos, foi nomeado para a cadeira de Filosofia em Wittenberg, para onde se mudou. Em meio às atividades como professor, dedicava-se a estudar a Palavra de Deus. Foi nesse período que viajou a pé para Roma em companhia de um monge. Passou um mês ali, tendo inclusive celebrado missas. Um dia, subindo de joelhos a “santa escada”, desejando a indulgência (perdoa de pecados) que o papa prometia a quem fizesse isso, ouviu ressoar em seus ouvidos o texto bíblico que o impressionara: “O justo viverá da fé”. A experiência foi tão forte que Lutero imediatamente se levantou e saiu envergonhado.
De volta, lançou-se novamente ao estudo das Escrituras. O que aconteceu a seguir, ele mesmo conta: “Desejando ardentemente compreender as palavras de Paulo, comecei o estudo da Epístola aos Romanos. Porém, logo no primeiro capítulo, consta que a justiça de Deus se revela no Evangelho (vv16-17). Eu detestava as palavras ‘justiça de Deus’, porque, conforme fui ensinado, a considerava como um atributo do Deus santo que o leva a castigar os pecadores. Apesar de viver irrepreensivelmente como monge, a consciência me mostrava que era pecador perante Deus. Assim, odiava a um Deus justo, que castiga os pecadores (...) Senti-me ferido de consciência, revoltado intimamente, contudo voltava sempre para o mesmo versículo, porque queria saber o que Paulo ensinava”.
“Depois de meditar sobre o ponto durante muitos dias e noites, Deus, na sua graça, me mostrou a palavra: ‘O justo viverá da fé’. Vi então que a justiça de Deus, nessa passagem, é a justiça que o homem piedoso recebe de Deus, pela fé, como dádiva. Então me achei recém-nascido e no paraíso. Todas as Escrituras tinham para mim outro aspecto; perscrutava-as para ver tudo quanto ensinam sobre a justiça de Deus. Antes, essas palavras eram-me detestáveis; agora as recebo com o mais intenso amor. A passagem me servia como a porta do paraíso”.
Foi o texto de Romanos 1.17 que provocou, no século 16, a Reforma Protestante na Alemanha, se alastrando depois por todo o mundo. Foi em 31 de outubro de 1517 que Lutero apresentou suas 95 teses combatendo heresias que via na Igreja Católica Romana. Acabou sendo excomungado e perseguido, mas a Reforma Protestante prevaleceu na maior parte da Alemanha, e foi vencedora também em outros países, por meio da atividade incansável de servos de Deus como João Calvino, Ulrich Zwinglius, John Knos, Hans Tausen e outros.
II – Os princípios da Reforma Protestante
Seis princípios nortearam a Reforma Protestante. São eles: (1) Só a graça; (2) Só a fé; (3) Só as Escrituras; (4) Só Cristo; (5) Somente a Deus a Glória; e (6) Igreja reformada sempre se reformando. Vejamos o que significa cada um deles.
1 – Só a fé – A Igreja Católica Romana ensina que as pessoas precisam de boas obras para serem salvas. A Palavra de Deus, porém, afirma que nós não somos salvos pelas boas obras, mas para praticar boas obras (Ef 2.10). Somos salvos pela fé e aceitação do sacrifício de Cristo em nosso favor (Ef 2.8).
2 – Só a graça – A Bíblia diz que a Salvação em Cristo é “pela graça, por meio da fé” (Ef 2.8). E continua: “Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.9). Graça é favor imerecido. Somos salvos pela graça: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (Tt 3.5).
3 – Só Cristo – A Igreja Católica Romana criou auxiliares para Jesus na mediação entre Deus e os homens: os santos, os mártires, Maria, etc. Porém, a Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo (Jo 14.6; 1Tm 2.5). Só Ele!
4 – Somente a Deus a glória – A Igreja Católica Romana, ao venerar os santos, inclusive fabricando imagens, ídolos, algo totalmente condenado por Deus, está tirando a glória de Deus, pois só Ele deve ser adorado, venerado, glorificado, exaltado (Is 48.11b; Êx 20.1-6).
5 – Só as Escrituras – A Palavra de Deus é a única e infalível regra de fé e prática do cristão. Na Igreja Católica Romana, a tradição tem o mesmo peso que a Bíblia. Porém, para o cristão evangélico, a Bíblia está acima da tradição, posto que ela é a Palavra de Deus revelada ao homem (2Tm 3.14-17).
6 – Igreja reformada sempre se reformando – A ideia que os reformadores tinham ao proferir essas palavras não era de alguma necessidade de reformularmos as doutrinas bíblicas com o passar do tempo. Eles se referiam ao dever de sempre retornarmos às doutrinas bíblicas. Reforma compreende a ideia de corrigir e reorganizar, mas lembremos que o foco dessa reforma, conforme esse lema afirma, não é a doutrina, mas as igrejas, que precisam sempre se reavaliar periodicamente à luz das Sagradas Escrituras para evitar desvios paulatinos. Não é “doutrina reformada sempre se reformando”, mas “igreja reformada sempre se reformando”.
Conclusão
Quando os reformadores falavam de reforma, o que tinham em mente era a volta à Bíblia. Em outras palavras, avivamento. O que é avivamento? É a ressurreição do que antes estava vivo. Avivamento espiritual é reviver os princípios bíblicos, um avivamento das doutrinas bíblicas e de sua aplicação em nossas vidas. Busquemos isso para nossas vidas sempre”.
Saiba mais“É interessante notar que hoje em dia o termo ‘protestar’ ganhou um sentido essencialmente negativo. Derivado do latim protestari, até meados do século 18 (ou seja, mais de 200 anos depois da Reforma), essa palavra denotava apenas as ideias de confessar, testemunhar, professar e declarar abertamente. Foi nesse sentido que em 1529 os Estados evangélicos alemães “protestaram” contra a resolução da dieta de Speyer. A dieta era uma espécie de assembleia convocada pelos reis de uma região. Numa atitude déspota, a dieta alemã havia determinado que, nas regiões de maioria luterana, a minoria católica teria liberdade religiosa, enquanto que nas regiões predominantemente católicas, as minorias luteranas não poderiam exercer a sua fé.
Os luteranos reagiram com a formulação de uma declaração que afirmava as convicções consideradas por eles inegociáveis para o testemunho da fé cristã. Tal declaração repugnava alguns aspectos do catolicismo romano. Foi esse episódio que deu origem ao título “protestantes”, forma como os católicos começaram a tratar os filhos da Reforma.
Posto isso, o que é ser protestante? E mais: O que é ser um protestante pentecostal?
Ser protestante é pregar e viver todos os princípios da Reforma. Quais são eles? “Só a graça”, “Só a fé”, “Somente as Escrituras”, “Somente a Deus a glória”, “Somente Cristo” e “Igreja reformada sempre reformada”. Esses seis lemas básicos sintetizam as verdades de que a salvação é apenas pela graça de Deus, mediante a fé; Jesus é o único mediador entre Deus e os homens; as Sagradas Escrituras devem ser a nossa única regra de fé e prática; e só Deus deve receber adoração.
Nós, protestantes, não aceitamos o primado do papa, o confessionário, o jejum nos moldes clericais e o celibato compulsório. Com base no que nos ensina a Palavra de Deus, não reconhecemos a autoridade papal nem o culto à Maria, mãe de Jesus, ou aos santos. Repugnamos a venda de indulgência (perdão) ou bênçãos, quaisquer que sejam; a supersticiosidade e o uso de iconografia na adoração (imagens); a canonização de cristãos e a salvação pelas obras; o mercantilismo da fé; a idéia absurda do purgatório e orações ou cultos pelos mortos. Dos sacramentos ministrados pela Igreja Romana, só administramos, pela Bíblia, o batismo e a Santa Ceia, que não tem o mesmo significado e liturgia da eucaristia católica. Quanto ao batismo, há igrejas protestantes que se assemelham com Roma neste ponto, no que concerne à execução, mas não são maioria (Silas Daniel).”
Sugestão didática:
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você faça um debate. O tema a ser discutido com os alunos é: “Os princípios da Reforma estão sendo vividos pelos crentes da atualidade?” Incentive todos a participarem do debate fazendo perguntas sobre o tema.

Por Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 1º Trimestre 2017 - Benignidade: Um Escudo Protetor Contra as Porfias - Adultos.

Lição 7

Benignidade: Um Escudo Protetor contra as Porfias
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I- A BENIGNIDADE FUNDAMENTA-SE NO AMOR
II- A PORFIA FUNDAMENTA-SE NA INVEJA E NO ORGULHO
III-REVISTAMO-NOS DE BENIGNIDADE
CONCLUSÃO

Na lição de hoje estudaremos a benignidade como um aspecto do fruto do Espírito e antídoto contra as porfias. O texto bíblico da lição se encontra em Colossenses 3.12-17. Porém, para aprofundar sua reflexão, é importante que você leia todo o capítulo 3 da carta e destaque o tema central do capítulo. O que Paulo desejava evidenciar? Ele pretende mostrar que nossas atitudes refletem o Deus que declaramos conhecer e servir. Nossa vida cristã precisa ser evidenciada mediante nossas ações. Jesus afirmou que somos o sal e luz deste mundo. Para evidenciar tal ensino, Paulo faz ao longo do capítulo, um paralelo entre morte e ressurreição. Fica evidente que se experimentamos o novo nascimento, precisamos buscar as coisas que são de cima (Cl 3.1-4). Nossos corações e mentes devem estar voltados para o Reino, pois quem tem o coração no Reino de Deus é benigno e certamente rejeitará as porfias.
A nova vida em Cristo exige renuncia e implica em certos princípios de conduta. Por isso, Jesus proferiu o magnífico Sermão do Monte. Neste sermão Ele mostra qual deve ser a conduta dos súditos do Reino. Quando falamos em conduta, é importante ressaltar que não se trata de legalismo, mas segundo o Comentário Bíblico Pentecostal é antes de tudo “uma exortação ao tipo de comportamento que flui da participação do crente na vida ressurreta de Cristo.”
Jesus precisa ser nosso referencial de bondade, pois ensinou a humanidade a amar a Deus e ao nosso próximo (Mt 22.35-39). Mas, infelizmente muitos não querem viver segundo os ensinos do Mestre. Como cristãos precisamos seguir os exemplos do nosso Salvador: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu fiz, façais vos também” (Jo 13.15). Temos que ser influenciados não pela nossa cultura, mas por Jesus. Ele é o nosso modelo de caráter. Se observarmos o caráter de Jesus veremos que Ele é o oposto daqueles que praticam maldade e porfias. Observe:
  • Jesus era humilde ao se relacionar com as pessoas, independente de sua posição social ou raça (Mt 9.11). Em geral os que gostam de brigar e querem resolver tudo na base da violência, são arrogantes e se acham superior aos outros. Somos todos iguais perante Deus. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém.
  • Jesus era manso e humilde de coração (Mt 11.29). A mansidão é uma virtude que nem sempre todos têm ou compreende. Ser manso não é ser bobo. Ser manso é se opor a toda forma de desumanidade e crueldade. Jesus sempre se mostrou manso e benigno de coração (2 Co 10.1). Diante de seus algozes, Ele não abriu a sua boca, não feriu ou maltratou ninguém. Jesus era inocente, fez tudo por amor a nós e não revidou em momento algum.
  • Jesus era misericordioso. Ele demonstrava compaixão diante das necessidades alheias. Certa, vez Jesus narrou a história do Bom Samaritano a fim de ensinar a respeito do amor e compaixão pelos necessitados (Lc 10.25-37). Nesta história, o sacerdote passa, vê o homem caído no caminho e não faz nada por ele. Muitos também veem pessoas caídas, sofrendo algum tipo de violência e não fazem nada para ajudar. Age com indiferença, finge não ver nada. Na história que Jesus contou quem socorreu o homem ferido foi um samaritano. Um bom cristão faz coisas boas pelos outros.
  • Jesus era pacificador. Na medida do possível, você procura conviver bem com todos ou você é do tipo brigão (Rm 12.8)? Tem gente que em vez de amenizar os ânimos acaba colocando mais fogo e incentivando outros a agirem com violência, a brigarem e maltratarem as pessoas. A Palavra de Deus declara que os pacificadores são felizes (Mt 5.9). A Bíblia também diz que devemos nos despojar da raiva, das focas, xingamentos (Cl 3.8).

Sugestão didática:
Reproduza o esquema abaixo no quadro. Converse com os alunos a respeito da benignidade e porfias (contendas, discussões, brigas). Em seguida, pergunte aos alunos quais seriam os sinais de uma pessoa benigna e uma pessoa que gosta de brigas e discussões. À medida que forem falando vá relacionando no quadro.

     SINAIS DE BENIGNIDADE              SINAIS DE PORFIA 
 Misericórdia               Falta de compaixão
 Bondade Sempre vê o lado ruim de tudo
  
  

Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Lição 06 - 1º Trimestre 2017 - Na Salvação, o Novo Nascimento - Adolescentes.

Lição 6

Na Salvação, o Novo Nascimento
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:I - EXPIAÇÃO, EXPIA O QUÊ
II -  A MORTE SUBSTITUTIVA DE JESUS
III - EU NASCI DE NOVO
OBJETIVOSExplicar o termo Expiação;
Apontar a morte de Jesus como substitutiva para a humanidade;
Afirmar que o novo nascimento é produto da operação da salvação de Deus para o homem.
Prezado professor, prezada professora, a aula desta semana será sobre o tema da salvação. É muito proveitoso ler o capítulo sobre a Salvação em uma Teologia Sistemática a fim de preparar-se para a aula. Claro que é bom fazer esse exercício em relação aos temas de toda a lição, mas destacamos este sobre a Salvação porque se trata de um tema que gera grandes polêmicas. Nossa teologia tem uma posição bem definida em relação a esse tema, por isso é importante dialogarmos com homens de Deus que dedicaram a vida para se esmerar nesses assuntos. Logo, sugerimos a obra Teologia Sistemática: uma Perspectiva Pentecostal, editada pela CPAD, e a Teologia Sistemática Pentecostal, também editada pela CPAD, para sua consulta.
Ao ler o capítulo sobre a Soteriologia, termo técnico usado em Teologia para se referir ao estudo da Salvação, você irá se deparar com as seguintes expressões: Justificação, Regeneração, Adoção e Santificação. Será bem interessante, e de muito proveito, abordar esses aspectos da Salvação após a exposição do terceiro tópico da lição. Sugerimos que essa exposição seja feita após a apresentação do terceiro tópico porque este trata acerca do Novo Nascimento.
Logo, e de maneira sucinta, podemos dizer sobre os aspectos da salvação que:
1. A Justificação é um termo judicial que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo, isto é, justificado.
2. A Regeneração (a experiência subjetiva) e a Adoção (o privilégio objetivo) sugerem uma cena familiar. A alma, morta em transgressões e ofensas, precisa duma nova vida, sendo ela concedida por um ato divino de regeneração. A pessoa, por conseguinte, torna-se herdeira de Deus e membro de Sua família.
3. A palavra Santificação [gr. hagiazõ e katharizõ; significa “santificar, separar, purificar, dedicar ou consagrar] sugere uma cena junto ao Templo, pois essa palavra relaciona-se com o culto a Deus. Harmonizadas suas relações com a lei de Deus e tendo recebido uma nova vida, a pessoa, dessa hora em diante, dedica-se ao serviço de Deus. Comprado por elevado preço, já não é dono de si; não mais se afasta do templo (figurativamente falando), mas serve a Deus de dia e de noite (Lucas 2.37). Tal pessoa é santificada e por sua própria vontade entrega-se a Deus.
Boa aula!

Marcelo Oliveira de OliveiraEditor da Revista Adolescentes Vencedores
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