sexta-feira, 10 de março de 2017

Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - Ageu - O Povo da Aliança tem uma Responsabilidade com Deus - Juvenis.

Lição 11

Ageu - O Povo da Aliança tem uma Responsabilidade com Deus
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE AGEU
OBJETIVOS
Destacar o Reino de Deus como a prioridade de nossa vida;
Estimular aos alunos a ficarem firmes e constantes na obra do Senhor;
Encorajar os desanimados a prosseguirem no propósito de Deus.
O FUTURO PROGRAMA DE DEUS PARA O POVO Robert B. Chisholm, Jr.
Mesmo durante a consequência da derrota de Jerusalém e do exílio da nação, os profetas de Deus olhavam à frente. Obadias concluiu a sua breve mensagem de julgamento contra as nações com uma palavra de esperança aos exilados (Ob 17-21). Os exilados voltariam a ocupar a terra e emergiriam supremos sobre os inimigos. Jerusalém seria purificada e chegaria a ser o centro do governo de Deus na terra.

Os profetas pós-exílicos asseguraram aos que voltaram do exílio que Deus tinha grandes planos para a nação. Ageu focalizou a atenção do povo no templo. O trabalho no templo fora suspenso devido à apatia e oposição. Mesmo depois quando o projeto foi retomado muitos consideraram que a estrutura construtiva não era nada em comparação ao glorioso templo salomônico dos tempos pré-exílicos (cf. Ag 2.3; Zc 4.10). Não obstante, Ageu predisse ousadamente que as riquezas das nações acabariam fluindo para o templo e que a sua glória ultrapassaria a do templo de Salomão (Ag 2.7-9).

Dois importantes problemas interpretativos surgem em relação a Ageu 2.7-9. O primeiro problema diz respeito ao referente de “o Desejado de todas as nações” (Ag 2.7). Certos estudiosos o interpretam como título messiânico, embora o contexto imediato (v.8), como também textos paralelos (cf. Is 60.5-9; Zc 14.14), indiquem fortemente que a referência seja a homenagem das nações. Em hebraico, o verbo “virá” está no plural, dando a entender que o “Desejado” (hemdat [singular]) seja reindicado como plural (hamudot), “coisas desejáveis”.

O segundo problema é pertinente ao cumprimento de Ag 2.9. Há intérpretes que entendem que esta profecia se cumpriu quando Herodes ampliou o templo ou com a presença física de Jesus no templo, enquanto esteve na terra durante o primeiro advento. O contexto, porém, une a glorificação do templo com a subjugação dos gentios, ocorrência que nunca aconteceu antes da destruição do segundo templo em 70 d. C. Ao que parece, esta profecia se cumprirá junto com um templo futuro. Como explicar então a declaração de Ageu: “A glória desta última casa será maior do que a da primeira”? (Grifo do autor) A chave para responder a pergunta pode estar em Ageu 2.3, onde o segundo templo é identificado com o templo de Salomão (cf. “esta casa na sua primeira glória”). Da mesma maneira, o versículo 9 pode associar o futuro templo, apesar das muitas formas históricas que teve. Ao associar a glória futura do templo com a construção feita nos dias de Ageu, Deus assegurou ao povo que os esforços, ainda que talvez insignificantes aos olhos deles, seriam eventualmente recompensados. Deus habitaria novamente entre o povo e o esplendor do lugar da sua habitação excederia qualquer coisa que Israel já tinha experimentado. Uma era ainda muito mais grandiosa que a de Salomão estava por vir.

Ageu também previu uma restauração futura da dinastia davídica. Embora o povo de Deus estivesse sob o domínio de um estrangeiro e Zorobabel, descendente da linhagem real de Davi, fosse mero governador, as estruturas políticas poderiam mudar e mudariam. Deus derrotaria os reis da terra (Ag 2.21,22) e elevaria o trono davídico à notabilidade (v.23). Chamando Zorobabel de “servo” e dizendo que ele era escolhido, Deus lhe deu o mesmo status que Davi desfrutava (cf. 2 Sm 3.18; 6.21; 7.5,8,26; 1 Rs 8.16). A comparação com um “anel de selar” indica posição de autoridade e reverte o julgamento pronunciado a Joaquim, avô de Zorobabel (cf. Jr 22.24-30).

As palavras de Ageu 2.21-23, embora faladas diretamente a Zorobabel, não se cumpriram nos dias do profeta. Como explicar este aparente fracasso da profecia de Ageu? Zorobabel, descendente de Davi e governador de Judá, era o representante oficial da dinastia davídica na comunidade pós-exílica daquela época. Nesse caso, a profecia da exaltação futura do trono davídico estava ligada à sua pessoa. Quanto o templo (cf. Ag 2.6-9), Ageu relacionou uma realidade escatológica com uma entidade histórica tangível para assegurar aos seus contemporâneos que Deus tinha grandes planos para o povo. Zorobabel era, por assim dizer, a garantia visível de um futuro glorioso para a casa de Davi. Nos dias de Ageu, alguns israelitas até poderiam ter cogitado esperanças messiânicas para Zorobabel. No processo da revelação e da história, Jesus Cristo cumpre a profecia de Ageu.
Texto extraído da obra “Teologia do Antigo Testamento”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
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Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - A Igreja e a Política - Jovens.

Lição 11

A Igreja e a Política 
1° Trimestre de 2017
Topo Jovens 1T17
INTRODUÇÃOI - AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS E A SUBMISSÃO A ELASII - DANIEL, EXEMPLO DE SERVO NO EXÍLIO III - JOSÉ ADMINISTRADOR NO EGITO  CONCLUSÃO


Política! Quando o assunto é este, em geral as opiniões se dividem. Existem aqueles que não querem ouvir nada a respeito deste tema e os que são muito bem informados quanto a vida política e social do país. Em que grupo você está? Por que atualmente estamos tão cansados da política? O fato é que ninguém aguenta mais tantos escândalos. É compra de votos, esquemas como o mensalão, corrupção, desvio de verbas públicas, etc. Mas, não dá para viver em sociedade sem política. O que temos visto atualmente é muita “politicagem”, o que é totalmente inverso à política. Como cristãos precisamos fazer a diferença em nossa sociedade. Fazer a diferença é votar com sabedoria, consciência e não deixar de orar por aqueles que foram eleitos.

Durante muito tempo os cristãos procuraram ficar afastado da vida pública e política. Porém, na Bíblia não faltam exemplos de homens e mulheres que se destacaram na vida pública fazendo o bem para o seu povo. Tomemos como modelo a juíza Débora, José e Daniel. O jovem Daniel serviu a vários reis ímpios, como por exemplo, Nabucodonosor, Belsazar e Dario, porém manteve-se fiel a Deus e demonstrou em sua trajetória política possuir um caráter ilibado. Certa vez, Daniel se tornou alvo de uma conspiração cruel (Dn 6.4,5), todavia Deus o livrou das muitas ciladas da vida palaciana. Atualmente também não é diferente, pois existem muitos parlamentares sérios que estão sendo alvo de confabulações políticas mentirosas para prejudicar o trabalho que vem fazendo. Nem toda as denuncias de fraude e corrupção que saem na mídia são verdadeiras.

I-O que é política
Você sabe a origem desse termo? “O vocábulo ‘política’ vem do grego, polis, cidade-Estado”. Significava a vida em sociedade. Autores definem “política como a ciência do Estado”. Outros como a “ciência do poder”. Na verdade somos todos políticos. Não existe na face da Terra uma pessoa ou nação que seja isenta de política, ou seja, apolítica. Mesmo que não se goste dela. O filósofo Aristóteles já dizia que o homem é um “animal político”. Até na igreja a política está presente (At 15.6, 25-28). Será? Contudo, o que temos visto em nossa sociedade é a chamada “politicagem”. Homens legislando em benefício próprio ou do seu partido. Para estes, os interesses dos cidadãos que os elegeram não importa. A Bíblia já nos adverte: “Quando os justos triunfam, há grande alegria; mas, quando os ímpios sobem, os homens escondem-se” (Pv 28.12 - ARC).
II-A política na Bíblia
No primeiro livro da Bíblia, Gênesis, vemos que no jardim do Éden só existia uma forma de governo, a teocracia. Deus, o Criador era o único a governar a Terra. Todavia, o Todo-Poderoso delegou a Adão algumas atribuições para que este pudesse representá-lo aqui na Terra. Era Deus governando por intermédio do homem (Gn 1.28). Mas, no capítulo três, do livro de Gênesis, temos o triste retrato da Queda de Adão. Com a Queda vieram às mazelas que tanto atormentam os governos até hoje: guerras, terrorismo, pobreza, desigualdade social, etc. Deus é santo (Lv 19.2) e não poderia compactuar com a corrupção do gênero humano (Gn 6). Ele sempre esteve atento ao modo de proceder de suas criaturas. A forma encontrada pelo Senhor para limpar toda a sujeira e corrupção foi através das águas do dilúvio (Gn 7). Deus, na sua infinita bondade e misericórdia não abandona o homem a própria sorte, mas estabelece uma nova aliança, um concerto (Gn 9.9-17). O homem recebe uma nova chance de continuar sendo governado pelo Senhor.
III-Uma nova fase política
Deus estabelece uma aliança com Abraão. Estava dando início a nação de Israel. Uma nova fase política estava sendo instaurada, a era patriarcal. Deus estaria abençoando as nações e governando através do seu povo (Gn 12.1-3). Porém, tempos de “vacas magras” estavam por vir. A terra ia experimentar a escassez. Para garantir a sobrevivência do seu povo, Deus coloca um jovem hebreu no poder. Esse jovem é José. Ele desempenha um excelente papel político. Porém, o tempo passou. Outro jovem hebreu não subiu ao poder e o povo que havia crescido acabou experimentando um novo regime de governo. A política agora era outra. Os hebreus passaram a ser escravizados pelos egípcios. O povo de Deus perdeu todos os seus direitos políticos. A liberdade havia acabado. Porém, Deus não deixou seu povo integre a tirania de Faraó e aos seus planos de extermínio (Êx 1.15,16). O Senhor levantou um grande estadista, um líder para libertar o seu povo. Moisés, sob a liderança de Deus derrotou os opressores. O Senhor revela-se ao seu povo como o Grande Libertador.

Moisés torna-se o líder dos hebreus. Mas, com o passar dos anos, Moisés não aguentaria mais governar sozinho. Jetro, sogro de Moisés dá uma aula de descentralização administrativa e de poder (Êx 18.13-27). Moisés nomeia homens para ajudá-lo na tarefa de governar. Esses homens hoje seriam chamados de governadores e ministros. Deus era quem governava a nação (Êx 25.22). Ele exercia os poderes do Estado (legislativo, executivo e judiciário) através de uma liderança levantada por Ele.

Monarquia, uma nova forma de governo

Os israelitas resolvem imitar as outras nações e pedem a Deus um rei (1 Sm 8.5). O Senhor atende ao pedido do seu povo, porém alerta a todos do risco e encargos que teriam (1 Sm 8.22). Com o passar dos anos podemos ver os acertos e erros, registrados nas Escrituras, dos governantes do povo de Deus. Quando homens tementes ao Senhor assumiam o “poder” o povo ia bem, mas quando eram os que não estavam nem ai para o Senhor, o povo todo sofria (Pv 28.12). Dá para perceber como política é algo importante, sério. Como cristãos precisamos orar e pedir que o Pai levante candidatos que sejam compromissados com Ele e com o bem da nossa nação. Você tem orado pelos políticos de nosso país? Precisamos orar e vigiar na hora de escolher nossos representantes. Saiba que não basta votar em alguém só pelo fato de ser membro de uma igreja. Sabemos que o trigo e o joio estão lado a lado e são muito parecidos (Mt 13.38). É preciso examinar tudo e só ficar com o que é realmente bom (1 Ts 5.21). Existem homens que estão a serviço do Diabo. Eles usam a política para realizarem os seus intentos perversos. Por isso, antes de exercer seu direito de votar, o crente deve orar a Deus pedindo a sua direção. Um voto errado ou nulo pode trazer muitos prejuízos para todo o povo de Deus.
Sugestão didática:
Prezado professor, para a aula de hoje sugerimos que você promova um debate. Divida a turma em dois grupos. Escreva no quadro as questões que serão debatidas. Cada grupo ficará com uma questão. Dê um tempo para que o grupo discuta a questão. Depois peça que em círculo os alunos formem um só grupo e que a conclusão a que chegaram seja exposta para todos. Ouça os alunos com atenção e faça as considerações que achar necessárias, porém permita que os alunos fiquem à vontade para exporem suas ideias sem constrangimento algum. Precisamos ouvir e saber o que eles pensam para que possamos atendê-los e ajudá-los em suas duvidas.

Questões para serem debatidas:
“Como os cristãos devem agir diante de candidatos que se dizem crentes, mas pertencem a partidos que defende o aborto, a legalização das drogas e ideologias que ferem os princípios da Palavra de Deus?
“A Igreja do Senhor deve ter ou indicar candidatos políticos?”
Saiba mais:
Professor, você sabe o significado do termo “teocracia”? Então, observe com atenção o texto a seguir: “Este termo, significando ‘o governo de Deus’, geralmente se refere ao governo literal de Deus, ou a um estado governado de uma forma agradável a Ele. A palavra não é de origem bíblica, mas a ideia de Deus sendo governante do seu povo é básica no pensamento do Antigo Testamento. Josefo parece ter sido o primeiro a utilizar o termo. Ele contrastou a teocracia com outras formas de governo, como por exemplo, a oligarquia, a monarquia e a república. Teoricamente, a teocracia seria um estado sob o qual Deus governa diretamente sem a mediação do homem ou de representantes. Israel nunca foi uma verdadeira teocracia, no sentido literal do termo. Embora Israel tenha sempre se considerado como estando sob o governo de Deus, este governo sempre foi mediado por um rei ou um sacerdote. No sentido político, uma teocracia só seria possível durante os tempos independentes de Israel. Quando Israel se tornava um estado escravizado ou uma província de alguma potência estrangeira, como o Egito, a Assíria, a Grécia ou Roma, o governo de Deus só poderia ser espiritual” (Dicionário Bíblico Wycliffe, 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 1909.)
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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Lição 11 - 1º Trimestre 2017 - Vivendo de Forma Moderada - Adultos.

Lição 11

Vivendo de Forma Moderada
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I - TEMPERANÇA, O DOMÍNIO DAS INCLINAÇÕES CARNAIS
II - PROSTITUIÇÃO E GLUTONARIA, O DESCONTROLE DA NATUREZA HUMANA
III - VIVENDO EM SANTIFICAÇÃO E DEIXANDO OS EXCESSOS
CONCLUSÃO
Vivemos numa sociedade onde os excessos da vida são estimulados diariamente, como o acesso ao consumo diante das propagandas midiáticas prometendo “céus e terras”. Os shoppings Centers  talvez seja o maior exemplo do refl exo desse espírito consumista. A imagem dos rodízios, onde as pessoas comem muito mais do que seria o adequado para o seu bem estar. Os valores exorbitantes de aparelhos de telefone celular, bolsas importadas e tantos outros itens que não fazem parte da realidade econômica da maioria das pessoas, mas que impõem a ela a necessidade de adquirir sem poder. Esse é o “espírito” do nosso tempo!
O ser humano anda na corda bamba entre o equilíbrio e a falta de moderação. Em Gálatas, a palavra grega que aparece para prostituição é porneia. O termo se refere a todo tipo de imoralidade sexual. Note que as três palavras que aparecem no texto bíblico de Gálatas 5 — prostituição, impureza e lascívia —, embora tenham significados distintos, têm a mesma conotação: imoralidade sexual. Ou seja, a conduta que vai à contramão da vontade de Deus em relação à vida sexual. Aqui, há um grande apelo do apóstolo aos crentes de gálatas para cultivarem uma vida íntima de acordo com a vontade de Deus. Isso demandaria equilíbrio espiritual!

Junto com a glutonaria, podemos destacar também as bebedices. Com glutonaria, o texto bíblico se refere ao ato de comer demasiadamente ao ponto de se tornar em vício. Ao lado das bebedices, a glutonaria está numa posição onde o apóstolo Paulo rechaça o vício na vida dos que seguem a Jesus. Os vícios descritos em Gálatas revelam um estilo de vida hedonista, fruto da cultura pagã dos tempos de Paulo. Cada um vivia conforme seu gosto e sua maneira de ver a vida. O que não é diferente da realidade atual. Por isso, somos instados pelo apóstolo a ter uma vida equilibrada, manifestando a virtude da temperança em toda a nossa maneira de viver.

A palavra “temperança” também é apontada como “domínio próprio” ou “autodomínio”. Conforme 1 Coríntios 9.27, a palavra mostra que a temperança ou o autodomínio é uma virtude do Espírito Santo que nos ajuda a dominar nossos impulsos carnais. É a virtude de conter a si mesmo, conter todos os vícios enumerados pelo apóstolo Paulo: a prostituição, a impureza, a indecência, a glutonaria e as bebedices. Deus nos dar poder para resistir e nunca nos deixarmos dominar por esses vícios.
Revista Ensinador Cristão - Nº69 - Janeiro/ Fevereiro/Março 
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sábado, 4 de março de 2017

Lição 10 - 1º Trimestre 2017 - Onipotente, Onipresente e Onisciente - Pré-Adolescentes.

Lição 10

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Onipotente, Onipresente e Onisciente
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes. 1T17jpg
Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito de três aspectos que compõem a lista de atributos incomunicáveis de Deus, isto é, pertencem exclusivamente a Ele. Tais atributos revelam a soberania do Criador e o diferencia de todas as suas criaturas.
Em toda a história da humanidade, Deus se revelou por meio de seus atributos, mas estes mostram, além da sua soberania, a preocupação do Criador com a maior de suas criações: o ser humano. Sim, Deus tem todo o poder, Ele pode também estar presente em vários lugares ao mesmo momento e também conhece todas as coisas. Isso nos conforta de uma maneira especial, visto que revela que não estamos sozinhos, mas podemos confiar que o nosso Deus está no controle de todas as coisas e não nos deixará desamparado em momento algum.

Onipresença e imensidade (ou imensidão). Há diferença entre onipresença e imensidade? O termo ‘onipresença’ não aparece na Bíblia; vem do latim omni, ‘tudo’, e praesentia, ‘presença’. Como atributo divino, na Teologia, a ideia ‘indica precisamente a presença cheia de Deus em todas as criaturas.

O vocábulo ‘imensidade’ vem, também do latim immensitas, de immensus, ‘imenso, desmedido, não mensurado’. Como termo técnico teológico indica que ‘a essência divina é sine mensura, sem medida e satura todas as coisas.

[...] Segundo Strong, a onipresença ‘significa que Deus, na totalidade da sua essência, sem difusão ou expansão, multiplicação ou divisão, penetra e ocupa o Universo em todas as suas partes’, enquanto que imensidade ‘é infinitude em relação ao espaço. A natureza de Deus não está sujeita à lei de espaço. Deus não está no espaço’. Assim, a natureza divina não tem extensão nem está sujeita a nenhuma limitação espacial.

[...] Onisciência. A palavra ‘onisciência vem do latim omniscientia — omni, ‘tudo’; e scientia, ‘conhecimento’, ‘ciência’. É o atributo divino para descrever o conhecimento perfeito e absoluto que Deus possui de todas as coisas, de todas os eventos e de todas as circunstâncias por toda a eternidade, passada e futura.

Trata-se do conhecimento, da inteligência e da sabedoria em graus perfeito e infinito: ‘Não há esquadrinhação do seu entendimento’ (Is 40.28). Esse conhecimento é simultâneo; é um desafio à nossa compreensão, mas é também uma realidade revelada.

[...] Onipotência. O termo significa ‘ter todo poder, ser todo-poderoso’. A Bíblia ensina que Deus é onipotente; um de seus nomes revela esse atributo, ‘El Shaddai (hb.), — Os cristãos reconhecem que Deus pode todas as coisas: ‘Porque para Deus nada é impossível’ (Lc 1.37). Ele é chamado nas Escrituras de ‘Onipotente’, o Ser que tudo pode.”

(Teologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 69-71).

Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 9 - 1º Trimestre 2017 - O Deus que Perdoa - Pre-Adolescentes.

Lição 9

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O Deus que Perdoa
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes. 1T17jpg
A lição de hoje encontra-se em 2 Crônicas 33.9-13,16.

Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão uma lição muito importante para conhecerem um pouco mais a Deus. Muitos ainda não se deram conta de que servem a um Deus que perdoa pecados. Embora não aprove ou tolere a desobediência aos mandamentos que Ele mesmo determinou em sua Palavra, Deus ama o pecador e provou o seu grande amor enviando o seu Único Filho Amado a este mundo para morrer na cruz a fim de redimir a humanidade de toda culpa (cf. Jo 3.16).

De acordo com o dicionário Houaiss, a palavra “perdão” significa: remissão de pena ou de ofensa ou de dívida; desculpa, indulto; ato pelo qual uma pessoa é desobrigada de cumprir o que era de seu dever ou obrigação por quem competia exigi-lo. Isto quer dizer que Deus nos desobrigou de pagar a dívida pelas ofensas que havíamos praticados no tempo da ignorância (cf. Rm 5.6-11).

O perdão é também uma qualidade de Deus muito interessante, visto que tem a ver justamente com a sua natureza. Ela nos ensina uma lição importantíssima, pois há uma grande dificuldade no ser humano em lidar com o perdão. Jesus menciona a respeito do perdão quando ensina aos discípulos a maneira correta de orar (cf. Mt 6.12,14,15). Ele não apenas ensina que devemos orar pedindo a Deus perdão por nossos pecados, confessando as nossas culpas e demonstrando o arrependimento sincero, como também, apresenta uma condição crucial para que sejamos perdoados: perdoar aqueles que nos fizeram alguma ofensa.

Sendo assim, Deus nos condiciona à atitude de perdoar e livrar da culpa ao culpado como forma de nos ensinar que estamos na mesma condição perante Deus (cf. Rm 3.23). Afinal de contas, também temos muitas falhas, das quais, precisamos ser redimidos de culpa e sabemos que somente pela misericórdia de Deus, mediante o sangue de Cristo derramado na cruz, podemos obter a purificação e, finalmente, o perdão dos nossos pecados.

Lawrende O. Richards (CPAD, 2007) declara:
Reconhecemos as nossas imperfeições e fraquezas, e não dependemos dos supostos méritos de nossas obras, mas da disposição de Deus de nos perdoar. Demonstramos essa atitude através da boa vontade de tratar os outros como somos tratados por Deus; assim, ‘também perdoamos a qualquer que nos deve’.
Desse modo o perdão dos nossos pecados é fruto da graça de Deus manifesta em nossas vidas e deve fazer parte da nossa posição como servos do Deus vivo e representantes de Cristo neste mundo. Aproveite o momento e converse com seus alunos a respeito da dificuldade que eles têm de liberar o perdão. Ao final, ore pedindo perdão pelos pecados e para que Deus os ajude a praticar o perdão das ofensas que receberam. Não se esqueça de reforçar que este é um critério para que tenhamos uma comunhão plena com o nosso Criador.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 10 - 1º Trimestre 2017 - No Batismo e na Santa Ceia - Adolescentes.

Lição 10

No Batismo e na Santa Ceia
1° Trimestre de 2017
Topo Adolescentes 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO:I - O BATISMO
II - COMO SEI A HORA DE ME BATIZAR
III - A SANTA CEIA
OBJETIVOSDefinir a palavra Batismo;
Mostrar o significado da Santa Ceia;
Conscientizá-los da importância de serem batizados e de participarem da Ceia do Senhor.
Prezado professor, prezada professora,
Inicie a aula desta semana, citando o seguinte fragmento de um texto de um importante teólogo:
“O batismo nas águas é o rito de ingresso na igreja cristã e simboliza o começo da vida espiritual. A ceia do Senhor é o rito de comunhão e significa a continuação da vida espiritual. O primeiro sugere a fé em Cristo, e o segundo a comunhão com Cristo. O primeiro é administrado somente uma vez, porque pode haver apenas um começo na vida espiritual; o segundo é administrado habitualmente, para ensinar que a vida espiritual deve ser alimentada” (Myer Pearman – teólogo pentecostal).
O presente fragmento textual é um belo resumo do que significa as duas ordenanças proferidas por Jesus para a sua Igreja. São duas cerimônias ordenadas pelo Senhor, confirmadas pelos apóstolos. Quem delas participar deve ter em mente o pleno conhecimento do significado e do que representa essas duas cerimônias ordenadas diretamente por Jesus. Nesse aspecto, o teólogo pentecostal Michael L. Dusing destaca bem o simbolismo dessas duas memoráveis cerimônias. Primeiro a do Batismo:
“Cristo estabeleceu o modelo para o batismo cristão quando Ele mesmo foi batizado por João, no início de seu ministério público (Mt 3.13-17). Posteriormente, ordenou que seus seguidores saíssem pelo mundo, fazendo discípulos, ‘batizando-os em [gr. eis ― ‘para dentro de’] nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo’ (Mt 28.19). Cristo, portanto, instituiu a ordenança do batismo, tanto pelo seu exemplo quanto pelo seu mandamento” (HORTON, Stanley. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p.570).
Em segundo lugar, a da Ceia do Senhor:
“A comunhão com Cristo também denota comunhão com o seu corpo, a Igreja. O relacionamento vertical entre os crentes e o Senhor é complementado pela comunhão horizontal de uns com os outros. Amar a Deus está vitalmente associado com o amar ao nosso próximo (ver Mt 22.37-39). Uma comunhão tão perfeita com os nossos irmãos e irmãs em Cristo exige o rompimento de todas as barreiras (sociais, econômicas, culturais, etc.) e o ajustamento de qualquer detalhe que tenda a destruir a verdadeira união. Somente assim a Igreja poderá genuinamente participar (ou ter koinonia) do corpo (1 Co 10.16,17). Esta verdade é vividamente ressaltada por Paulo, em 1 Coríntios 11.17-34. Uma ênfase importante do apóstolo nessa passagem é o exame que os crentes devem fazer da sua conduta e motivos espirituais antes de participar da Ceia do Senhor ― levando em conta sua atitude para com o próprio Senhor e também para com os demais membros do corpo de Cristo” (HORTON, Stanley. (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.574-75).
Na igreja do primeiro século era inimaginável um discípulo do Senhor participar dessas duas reuniões sem saber o significado delas (por isso uma dura mensagem foi proferida pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 11.17-34), a verdade fundamental que ambas representam. Eis um belo desafio, prezado professor, prezada professora: estimular os alunos a pensarem sobre o significado desses dois mandamentos milenares do nosso Senhor. Há mais de 2000 anos o povo de Deus, espalhado por todo o mundo, tem observado essas maravilhosas ordenanças.

Ore ao Senhor, e desafie os não batizados a testemunharem publicamente a fé, passando pelas águas do batismo e, assim, a participarem com alegria do Corpo de Cristo, comendo o pão; do sangue de Cristo, bebendo o suco de uva em memória do Senhor.
Boa aula!
Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 1º Trimestre 2017 - Sofonias - O Juízo de Deus é Universal - Juvenis.

Lição 10

Sofonias - O Juízo de Deus é Universal
1° Trimestre de 2017
Topo Juvenis 1T17
ESBOÇO DA LIÇÃO1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE SOFONIAS
OBJETIVOS
Declarar que o julgamento de Deus não faz acepção de pessoas;
Relacionar o Dia do Senhor com o juízo e a misericórdia;
Mostrar que os fiéis serão recompensados pela lealdade.
Prezado professor, prezado professora,
A lição desta semana tratará sobre o juízo de Deus. É uma doutrina bíblica da maior importância. Por isso, sugerimos a leitura do texto abaixo para auxiliar você na sua preparação de aula, principalmente, no sentido de correlacionar o Juízo de Deus profetizado por Sofonias com o Juízo de Deus reafirmado por Jesus Cristo em o Novo Testamento. Tenha um ótimo estudo!
O JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS BODES
John Macarthur Jr.
Tudo no Sermão do Monte caminha em direção a um juízo final, e os temas desse juízo, envolvendo a separação dos crentes dos não-crentes, estão presentes em todo o sermão. Vimos anteriormente que todas as três parábolas desse sermão contêm símbolos gráficos do juízo que está próximo. E o grande tema dominante de todo o sermão ― o repentino aparecimento de Jesus Cristo ― é continuamente retratado como sendo o supremo acontecimento que irá precipitar e sinalizar a chegada de um juízo maciço e catastrófico. Agora Cristo nos dá uma poderosa descrição desse juízo:
E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.
– Mateus 25.31-33
Não há ninguém na Escritura que possa dizer mais sobre isso do que o Senhor Jesus. Ele advertiu repetidamente a respeito do iminente julgamento dos que não se arrependem (Lc 13.3,5). Ele falou muito mais sobre o inferno do que sobre o céu, usando sempre os termos mais nítidos e perturbadores. A maior parte do que sabemos sobre o destino eterno dos pecadores veio dos lábios do Salvador. E nenhuma das descrições bíblicas do juízo é mais severa ou mais intensa do que aquelas feitas por Jesus.

No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e compassivos. Ele sempre insiste para que os pecadores abandonem os seus pecados, reconciliem-se com Deus, e se refugiem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria suportar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre essas coisas, Ele sempre usou a maior empatia e a menor hostilidade. E até chorou quando olhou para Jerusalém sabendo que a cidade, e toda a nação de Israel, iria rejeitá-lo como seu Messias e, em breve, sofreria uma destruição total.
E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação.
– Lucas 19.41-44
Em um importante sentido, todo o Sermão do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo. Começando no mesmo ponto de partida ―um lamento sobre a iminente destruição de Jerusalém― Cristo simplesmente amplia a sua perspectiva e transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará. Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de Cristo sobre a cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o arrependimento, antes que seja tarde demais.

Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.

Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. Sl 2.8-12). Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos maus, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes (Texto extraído da obra “A Segunda Vinda”, editada pela CPAD, pp.179-81).
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
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Lição 10 - 1º Trimestre 2017 - Mansidão, Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas _ Adultos.

Lição 10

Mansidão, Torna o Crente Apto para Evitar Pelejas
1° Trimestre de 2017
Topo Adultos 1T17
INTRODUÇÃO
I - MANSIDÃO, O OPOSTO DA ARROGÂNCIA
II - EVITANDO AS PELEJAS E CONTENDAS
III - BEM-AVENTURADOS OS MANSOS
CONCLUSÃO
De acordo com a Palavra de Deus, ser manso é uma das virtudes do Reino de Deus. No Evangelho e Mateus 5.5 há uma promessa de que os mansos são bem-aventurados porque eles herdarão a terra. Já na época de Jesus, a mansidão era uma virtude não muito aceita no mundo antigo. Ora, num tempo onde a força, a guerra e o heroísmo eram as virtudes cultivadas pela sociedade, o que uma pessoa mansa poderia contribuir de benéfi co para a sociedade?! Ser manso não seria sinônimo de fraqueza, de fragilidade?!
O que é mansidão?
Mas o que representa a mansidão na Bíblia? Em primeiro lugar, é o oposto da arrogância, do espírito precipitado, das dissensões, contendas e pelejas. É o oposto das atitudes que constituem a guerra em vez de paz, o descontrole emocional em vez do controle emocional, tudo o que contribui para o apaziguamento da alma. Logo, ser manso, segundo os ensinos de Jesus e dos apóstolos, é cultivar a capacidade de gerar gentileza uns para com os outros, sem fazer acepção de pessoas, alcançando todos os homens e enxergando neles a imagem de Deus.
Uma vida de equilíbrio
Como pentecostais enfatizamos os dons espirituais,e devemos buscá-los de todo coração, a fim de sermos usados pelo Senhor para a edificação do próximo. Entretanto, a manifestação do fruto do Espírito é de igual importância. Ora, manifestar os dons do Espírito Santo e, ao mesmo tempo, apresentarmos uma vida cheia de ambições, de discórdias carnais, de valores que se opõem ao espírito humilde de Jesus Cristo não se encontra de acordo com o Evangelho. Diferentemente do que se pode imaginar, a Palavra de Deus diz que seremos conhecidos pela sociedade se agirmos desta maneira: “nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35).
Um convite a ser manso
Portanto, esta lição nos convida a rejeitar o espírito aguerrido, de pelejas, de discórdias, de ações carnais, de busca por vingança. O presente estudo nos ensina a termos uma atitude diferente a todas as características que andam na contra mão das virtudes do Reino de Deus. Conscientize seus alunos para não se deixar levar pelas discórdias ou falhas de comunicação. Mostrando que devemos ser tolerantes uns para com outros no sentido de vivermos unidos na presença de Deus. Por isso, siga em frente! Não desista!
Revista Ensinador Cristão - Nº69 - Janeiro/ Fevereiro/Março 
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