quinta-feira, 11 de maio de 2017

Lição 4 - 2ºTrimestre 2017 - Jesus e Sua Interpretação da Lei - Jovens.

Lição 4

Jesus e Sua Interpretação da Lei
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I - NÃO ODIAR, COBIÇAR OU DESPREZAR

II - NÃO JURAR, REVIDAR OU VINGAR-SE
III - PERFEITOS COMO O PAI
CONCLUSÃO


Prezado professor, a Paz do Senhor!
Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte pergunta: “Como Jesus interpretava a Lei?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida peça que leiam o Texto Bíblico da Lição. Depois, explique que segundo o autor da lição, Pr. César Moisés, “Jesus mostra que a ‘justiça’ dos escribas, doutores da Lei, estava muito aquém do real propósito da Lei, e também muito longe do que era esperado das pessoas que se diziam crer em Deus”. Os textos abaixo vão ajudá-lo a compreender melhor a relação de Jesus com a Lei.
“Que ninguém suponha que Cristo permite que seu povo brinque com qualquer dos mandamentos da santa lei de Deus. Nenhum pecador participa da justiça justificadora de Cristo, até que se arrependa de suas más obras. A misericórdia revelada no Evangelho guia o crente a uma renúncia ainda mais profunda de si mesmo. A lei é a regra do dever do cristão, e este se deleita nela. Se alguém que pretende ser discípulo de Cristo permitir a si mesmo qualquer desobediência à lei de Deus, ou ensina ao próximo a fazê-lo, qualquer que seja sua situação ou reputação entre os homens, não pode ser verdadeiro discípulo. A justiça de Cristo, que nos é imputada pela fé, é necessária para todos os que entram no reino da graça ou da glória, mas a criação do novo coração para a santidade produz uma mudança radical no temperamento e na conduta do homem.

(Mt 5.21-26) Os mestres judeus haviam ensinado que nada, salvo o homicídio, era proibido pelo sexto mandamento. Assim, eliminaram seu significado espiritual. Cristo mostrou o significado completo deste mandamento; conforme ao qual devemos ser julgados no futuro e, portanto, já deve ser obedecido agora. Toda ira precipitada é homicídio no coração. Por nosso irmão aqui descrito, devemos entender qualquer pessoa, ainda que esteja em uma condição muito inferior à nossa, porque somos todos feitos de um mesmo sangue. ‘Néscio’ é uma palavra de zombaria que vem do orgulho; ‘Tu és néscio’ é uma palavra de desdém que vem do ódio. A calúnia e as censuras maliciosas são veneno que matam secreta e lentamente. Cristo disse-lhes que por mais desprezíveis que tenham considerados estes pecados, certamente seriam levados a juízo por causa deles. Devemos conservar cuidadosamente o amor e a paz cristão com todos os nossos irmãos; e, se em algum momento houver uma dissensão, devemos confessar nossa falta, nos humilharmos perante nosso irmão, fazendo ou oferecendo uma satisfação pelo mal cometido por palavra ou por obra, e devemos fazer isto rapidamente, porque até que o façamos, não estaremos prontos para nossa comunhão com Deus nas santas ordenanças.

O que foi dito aqui é muito aplicável a nosso ser, reconciliados com Deus por meio de Cristo. Enquanto estamos vivos, estamos a caminho de seu trono de juízo; depois da morte, será tarde demais. Quando consideramos a importância do caso, a incerteza da vida, nos damos conta de quão necessário é buscar a paz com Deus sem demora.

(Mt 5.27-32) A vitória sobre os desejos do coração deve ser acompanhada de exercícios dolorosos, e deve ser feitos. Todas as condições nos são dadas para nos salvarmos de nossos pecados, e não neles. Todos os nossos sentidos e faculdades devem evitar as coisas que nos conduzem a transgredir. Aqueles que levam aos demais à tentação de pecar, seja pela roupa ou por qualquer outra forma, ou deixam-nos nesta condição, ou expõem-nos a esta, fazem-se culpados por seus pecados, e serão considerados responsáveis por dar contas por eles. Se as pessoas submetem-se a cirurgias dolorosas para salvar a vida, do que a nossa mente deveria se reter quando o que está em jogo é a salvação de nossa alma?” (HENRY. Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002).

(Mt 5.38-42) “Jesus intensifica novamente a força da antiga lei, transcende-a e cumpre o seu âmago. O princípio de olho por olho e dente por dente era comum no antigo Oriente Próximo e tinha o designo de manter feudos de sangue sob o controle. Jesus exige que seus seguidores não reclamem seus direitos, que ‘não resistam ao mal’. Ele não está nos instruindo a ficarmos sentados passivamente enquanto o mal triunfa, ou a sermos cúmplices implícitos de violência física quando podemos mantê-la sob controle. O sentido de Jesus levantar-se em favor do bem e atacar o mal torna impossível tal ideia. Considerando o contexto que se segue, parece que Ele está chamando os discípulos para rejeitarem seus direitos legítimos de propriedade e reparação de queixas. ‘Mal’, neste contexto, não é tanto o Diabo ou o oposto do bem ideal, mas é aquele que quer desapossar injustamente o discípulo de sua dignidade ou propriedade.

Os exemplos que se seguem são exatamente isso, exemplos de como vivenciar o princípio. Mas qual é o princípio? Não é que os discípulos de Jesus devem ser intimados à vontade ou que eles não são muito importantes. A resposta acha-se nas bem-aventuranças cruciais, onde temos a chave para destrancar o significado do restante do Sermão da Montanha: ‘Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra’. Os mansos, os pobres de espírito, entendem que têm total confiança em Deus para o sustento próprio, e não nos recursos efêmeros e ilusórios das instituições do mundo. Santo Basílio, quando ameaçado por modesto, o ajudante de toda confiança do imperador, com o confisco de sua propriedade, replicou: ‘Como podes ameaçar um homem que está morto para o mundo?’ Com exceção de minhas roupas e alguns livros, não tenho mais nada. Quanto à morte, ela me impulsiona para onde desejo estar.’

A maior questão não é ‘os meus direitos’ mas os assuntos do Reino de Deus. A pessoa pode estar legalmente correta numa ação judicial e acabar totalmente emaranhada no materialismo. ‘Algo tão bom nos aconteceu que não há nada comparativamente que possa ser tão ruim’. Os discípulos podem se prender ligeiramente aos bens deste mundo porque eles sabem que Deus os sustentará. Deus é a sua fonte e fundação; tudo o mais é areia movediça.

‘Não resistais’ pode significar ‘não entreis em ação legal contra’ e é provavelmente a intenção do texto. Bater na face direita refere-se a um golpe aplicado com as costas da mão, ato que no antigo Oriente Próximo era extremamente insultante, sem dizer que era doloroso. Oferecer a outra face teria sido a resposta mais surpreendente. Jesus sofreu o mesmo abuso no seu julgamento e cumpriu o abuso do Servo Sofredor de Isaías (Is 50.6). Além disso, se um litigante quer lhe tirar a túnica (a roupa interior), dê-lhe a roupa exterior também. A lei proibia especificamente que alguém passasse frio (Êx 22.25-27). Amós condenou os ricos ímpios em Israel por reterem as capas dos pobres à noite como penhor de dívida (Am 2.8). Contudo, Jesus com efeito diz: ‘Nem mesmo se aproveitem de seus direitos básicos’.

‘Caminhar uma milha’, diz respeito à prática muito ressentida das forças romanos que ocupavam a Terra Santa, que poderiam exigir que os cidadãos lhes levassem pacotes por 1.000 passos. Sob autoridade desta regra de trabalho forçado, Simão de Cirene foi compelido a levar a cruz de Jesus (Mt 27.32). Quando Jesus sugeriu que eles caminhassem duas milhas voluntariamente, Ele não granjeou para si ou para os discípulos a estima dos revolucionários zelotes que praticavam violenta resistência à ocupação romana. Este procedimento equivalia a colaborar com o inimigo! No rastro destas injustas apropriações de propriedade vem a ordem de Jesus dizendo para dar àqueles que pedem. Os cristãos devem ser conhecidos por sua generosidade. Podemos confiar em Deus, pois Ele satisfará as necessidades dos seus filhos; é por isso que é possível agirmos como o Deus misericordioso que nos perdoou e nos sustenta” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Vol. 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009).
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 4 - 2º Trimestre 2017 - Isaque, Um Caráter Pacífico - Adultos.

Lição 4

Isaque, um Caráter Pacífico
2° Trimestre de 2017
capaadultos
INTRODUÇÃO
I - ISAQUE, O FILHO DA PROMESSA
II - UM HOMEM ABENÇOADO POR DEUS
III - LIÇÕES DO CARÁTER DE ISAQUE

CONCLUSÃO 


Olá! Preparado para mais uma lição? É importante que você faça um resumo da aula anterior antes de dar início a nova lição. Em seguida faça a seguinte indagação: “Quem foi Isaque?” Ouça os alunos com atenção é faça um pequeno resumo a respeito dele, pois o enfoque da lição está no seu caráter. Para auxiliá-lo, observe o texto abaixo:
“Já haviam se passado 24 anos desde que Abraão saíra de Ur dos Caldeus. E, apesar da promessa que o Senhor lhe fizera quanto à posse das terras de Canaã, o patriarca continuava sem herdeiros.
Para Deus nada é impossível. Naquele momento, o Senhor promete ao patriarca que um filho haveria de nascer-lhe do ventre amortecido de Sara. Esta, ao ouvir a boa-nova, ri-se do que Deus disse. Logo ela veria que apesar de seu riso, O Senhor cumpriria sua promessa. Ele sempre nos surpreende em nossas limitações.
I. ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO
Da promessa ao nascimento de Isaque, passou-se um ano (Gn 18.10). Para quem já havia esperado tanto tempo, aqueles meses correram rapidamente.
1. O nascimento do riso. No tempo apontado pelo Senhor, eis que Sara dá à luz o seu unigênito. Na tenda do patriarca, ouve-se agora o choro do filho da promessa, através do qual viriam heróis, reis e o próprio Cristo (Mt 1.1,2). Ao embalar o filhinho, Sara comenta: “Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?” (Gn 21.7). Sara não riu quando do anúncio de seu filho? Pois o seu filho foi chamado Isaque, que na língua hebraica significa “riso”.

II. ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO
Em Moriá, o Senhor não somente provou a fidelidade de Abraão, como também introduziu Isaque na dimensão da fé confessada por seu pai.

1. A provação das provações. Certa noite, o Senhor ordenou a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn 22.2). Na manhã seguinte, ainda de madrugada, o patriarca conduziu o filho amado ao sacrifício supremo. O patriarca, todavia, tinha absoluta certeza de que retornaria do Moriá com o filho, pois aos servos ordenou claramente: “Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22.5; Hb 11.17-19).

2. O encontro de Isaque com Deus. Não há dúvida de que o Senhor queria provar a fé do patriarca. Todavia, era sua intenção também levar o jovem Isaque a um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de seu pai. A primeira lição que Isaque aprende é que Deus proverá todas as coisas (Gn 22.8). Por isso, sem nenhum temor, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do holocausto (Gn 22.9). Ele sabe que, no momento certo, o Senhor haverá de intervir, como de fato interveio. Deus tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele cumpre suas promessas. O Deus de Abraão seria também o Deus de Isaque.
III. O CASAMENTO DE ISAQUE

Se Isaque quisesse, poderia ter se casado com uma das jovens daquela terra. Entretanto, ele sabia que as cananeias eram idólatras e dadas ao pecado. Por isso, resolveu confiar no Deus que tudo provê.

1. Uma esposa para Isaque. Sabendo que Isaque era um homem espiritual e seletivo, Abraão encarregou seu mais antigo servo para buscar uma esposa na Mesopotâmia para seu filho (Gn 24.1-7). Na cidade de Naor, o mordomo orou ao Eterno: “Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque” (Gn 24.14). A moça que assim procedesse revelaria as seguintes virtudes: espiritualidade, gentileza, respeito, disposição e amor ao trabalho. Eis que aparece Rebeca, bela e formosa virgem, preenchendo todos esses requisitos.

2. O casamento de Isaque. Tendo consultado sua família e recebido o consentimento desta, Rebeca acompanha Eliezer até chegarem onde Isaque morava. O encontro de Isaque com Rebeca foi singular e romântico. Ele saíra a orar, à tarde, quando avistou a jovem na feliz comitiva. Depois de ouvir o servo do pai, ele a conduz à tenda da mãe e a toma por esposa (Gn 24.67). Assim Isaque foi consolado da perda de sua mãe, Sara.

3. Os filhos que não vinham. Rebeca também era estéril. Isaque, todavia, ao invés de arranjar um herdeiro através de um ventre escravo, como haviam feito seus pais, foi buscar a ajuda de Deus. Ele “orou insistentemente ao Senhor por sua mulher” (Gn 25.21). Isaque se casou com Rebeca quando tinha quarenta anos (Gn 25.20), e foi pai aos sessenta anos (Gn 25.26). Pela Palavra de Deus, entendemos que Isaque orou por vinte anos, até ter sua oração respondida. Ele era um homem de oração, e não se deixou abater pelo passar do tempo, pois tinha uma promessa de Deus para sua família. E Deus lhe deu dois filhos: Esaú e Jacó. Por esses relatos, observamos que Isaque estava longe de ser alguém apático e sem iniciativa. Era um homem que, através da fé, estava sempre atuando no terreno das coisas impossíveis. Ele não recuava diante das impossibilidades.
IV. ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR

Desde a sua experiência no Moriá, Isaque fez-se ousadíssimo na fé. As bênçãos sobre a sua vida multiplicaram-se de tal forma, que ele já era visto pelos reis de Canaã como um príncipe de Deus.

1. Príncipe de Deus. Embora não fosse rei, Isaque tornou-se tão grande que chegou a incomodar até mesmo o poderoso Abimeleque, rei de Gerar (Gn 26.16). Este, vendo que o patriarca já lhe era superior em bens e força, pediu-lhe uma aliança chamando-o de “bendito do Senhor” (Gn 26.29).

Naquela época, tal título equivalia a ser chamado de príncipe de Deus.

2. Profeta de Deus. O dom profético de Isaque é manifestado na bênção que impetra sobre os gêmeos. Mesmo Jacó havendo-o enganado, fingindo ser Esaú a fim de roubar a primogenitura do irmão, o patriarca não pôde anulá-la, pois suas palavras eram, na verdade, de Deus. Por isso, diante dos rogos de Esaú, foi categórico: “Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora a ti, meu filho?” (Gn 37.27). Naquele momento, Isaque profetizou não acerca de Jacó e Esaú, mas dos povos que estes representavam.

CONCLUSÃO
A história de Isaque não é uma simples biografia. É um relato de fé e de superações no campo pessoal, doméstico e nacional. Do monte Moriá, onde se encontrou pessoal e experimentalmente com Deus, até a sua morte, ele viveu como um príncipe de Deus. Portanto, não se deixe abater pelas provações. Exerça a sua fé no campo das impossibilidades” (ANDRADE, Claudionor de. Lições Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD, 2015).
Sugestão didática:
Professor, reproduza no quadro as questões abaixo. Peça que os alunos formem grupos. Em grupo eles vão responder as questões. Em seguida peça forme um único grupo e discuta com eles as respostas.
1. O que significou o Moriá para Isaque?
2. O que fez Isaque em relação à esterilidade da esposa?
3. Em que sentido Isaque foi profeta?
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Lição 3 - 2º Trimestre 2017 - Como vai a minha Aparência - Pré Adolescentes.

Lição 3

Avaliação do Usuário
Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
  
Como vai a minha aparência?
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Provérbios 20.29.
Caro professor,
Na lição desta semana seus alunos estudarão a respeito do que a Palavra de Deus orienta sobre a aparência. Na etapa que seus alunos estão atravessando há uma grande preocupação com relação ao que as pessoas pensam da sua aparência, principalmente o que pensam aqueles do sexo oposto. Tal preocupação está intimamente ligada à autoestima.
O adolescente gosta de ser bem visto e faz de tudo para ser bem aceito entre outros adolescentes da sua idade, mesmo que isso custe desobedecer aos preceitos da Palavra de Deus. Mas não convém que isso se faça assim. Deus espera que tenhamos a segurança de nos sentirmos bem da forma como Ele nos fez sem nos afastarmos dos seus propósitos para a nossa vida. Isso é essencial e faz bem para a autoestima.
Seus alunos precisam aprender a lidar com a opinião das pessoas. É preciso se proteger daquelas que são destrutivas para a saúde emocional, pois não são poucos os casos de adolescentes que degeneram o próprio corpo e até mesmo entram em depressão porque não se sentem satisfeitos com a aparência ou não estão enquadrados num suposto padrão de beleza reproduzido pela mídia.

Michael Rossi discorre a respeito da preocupação do adolescente com a sua aparência:

“É uma regra injusta entre muitos adolescentes: se você não olhar, falar ou reagir de determinada forma — se não se encaixar na categoria certa — acaba como um alvo de bullying e caçoamento.

[...] Junto com o código legal está o jogo da popularidade. Participar do jogo da popularidade significa fazer o que é socialmente aceito. Embora as regras sejam diferentes em cada parte do mundo, aqui estão um pouco das mais familiares: vestir roupas certas, ir para as festas certas, usar a linguagem certa (a qual usualmente significa juramento) e manter Deus em uma distância certa (pelo menos em público).

A sobrevivência social para muitos meninos — mesmo aqueles que afirmam ser cristãos — depende de como estão à altura nessas áreas. Se não estão à altura não são legais. E se não são legais, o que eles são?

Aspirantes (pessoas que desejam ser iguais às outras)! Então meninos como você gastam todo o momento que passam acordados, tentando perturbar a multidão legal. Mas o que acontece se eles não podem perturbar? Acabam se sentindo muito mal com eles mesmos. Começam a pensar que estão rejeitados, convencidos de que nunca serão aceitos.

[...] É tudo a respeito da aceitação. Infelizmente, muitos meninos estão dispostos a ir muito longe para tentar ser popular. Claro que há exceções neste jogo cruel. Há meninos cristãos confiantes que não são apanhados no que os outros pensam — homens jovens que são auxiliados na compreensão para a definição certa de legal” (ROSS, Michael. Cresci e agora? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 64,65).

A preocupação com a aparência é comum na adolescência, tanto meninas quanto meninos querem se sentir bem da forma como são. Converse sobre este assunto com seus alunos e reserve um momento para perguntas. Mostre que a Palavra de Deus orienta a moderação quando o assunto é o cuidado com a aparência e não devemos nos moldar ao formato do mundo: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 2º Trimestre 2017 - Crescimento Saudável - Pré Adolescentes.

Lição 2

Avaliação do Usuário
Estrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativaEstrela ativa
  
Crescimento Saudável
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: 1 Timóteo 4.8.
Caríssimo professor(a),
Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de dialogar a respeito do crescimento saudável. E quando falamos crescimento não estamos nos referindo somente ao crescimento físico, mas também ao crescimento psíquico e espiritual. E para tanto é preciso manter alguns cuidados, a disciplina e o equilíbrio para que o pré-adolescente não somente cresça, mas cresça de forma saudável. Cuidar do corpo, da mente e da alma não se trata de vaidade, mas de pensar na qualidade de vida que temos vivido. O adolescente na fase de crescimento precisa estar interado com esses detalhes.

“Tempo de Crescer.
Uma excelente maneira de o adolescente conquistar a felicidade é mediante a orientação sobre a forma correta de crescer e viver. A Bíblia diz que a boa árvore produz frutos bons:

‘Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo’ (Mt 7.17-19).

A árvore deixa uma simples lição de vida para todo o ser humano demonstrando que as etapas de crescimento são normais, pois tudo na árvore está sendo preparado para uma farta frutificação. O fruto perfeito e gostoso justifica todo o trabalho e dedicação gasto com a planta. Não adianta ser uma planta muito bonita ou bem cuidada; para indicar que a árvore é boa, ela tem que produzir frutos bons. A qualidade dos frutos é analisada pelo tamanho, perfeição e sabor. Só neste último estágio é que todos podem louvar pelo resultado de todo o processo do plantio.

Na vida prática, isso significa que todo o investimento de pais e líderes na educação de um adolescente tem a finalidade de prepará-lo para uma frutificação abundante no futuro. O temperamento é um dos aspectos mais importantes na constituição da vida frutífera. Quantos jovens não alcançam alvos para a sua frutificação por causa do gênio difícil, insubmissão, preguiça e desobediência a todos os padrões estabelecidos pelos pais e líderes? Esses precisam ser ajustados urgentemente.

Os responsáveis pelo ensino precisam estar atentos a tudo o que diz respeito às reações e atitudes dos adolescentes diante de problemas, escolhas, e situações. É tempo de ajustar e consertar temperamentos, para que o jovem não sofra no futuro: ‘Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo’ (Mt 7.19). O apóstolo Paulo também fala da importância dos frutos na vida do homem. As características pessoais precisam se ajustar às características espirituais. Essa união vai garantir excelentes frutos. No livro de Gálatas, encontramos os frutos ideais que todo cristão precisa dar: ‘Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei’ (Gl 5.22,23).”

(Texto extraído do livro Os Maravilhosos Anos da Adolescência. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 53,54).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 2º Trimestre 2017 - Usando a Sutileza a Favor do meu Povo - Adolescentes.

Lição 3

Usando a Sutileza a Favor do meu Povo
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:LANÇADO NO RIO
VOU FICAR VIGIANDO
A FILHA DE FARAÓ
CUIDAREMOS DO MENINO
OBJETIVOSMostrar que Deus usa crianças e adolescentes que o buscam;
Afirmar que Deus tem um projeto grandioso na vida de cada um;
Estimular os alunos a agirem como Miriã.
Prezado professor, prezada professora,
A aula desta semana tem três objetivos básicos: mostrar aos alunos que Deus usa quem Ele quer, há um projeto de Deus na vida de cada aluno e que eles podem ser usados por Deus assim como Miriã, salvando a vida de seu irmão.
Você pode começar a aula pergunta a classe: Quem era Miriã? Ouvindo as respostas, poderá haver algumas surpresas no sentido de muitos não a conheceram. Por isso cabe ao prezado professor, e prezada professora, explicar que Miriã era

Uma descendente de Ezra por parte de Merede (1 Cr 4.17). Filha de Anrão e Joquebede, e irmã de Arão e Moisés (Êx 15.20; Nm 26.59). Sem dúvida, ela foi a Miriã que protegeu o cesto de juncos no qual Moisés foi escondido. Foi mencionada pela primeira vez e chamada de profetisa por ocasião da jubilosa celebração que liderou depois da travessia do Mar Vermelho (Êx 15.20,21). Ela pecou quando foi insubordinada à vontade de Deus, e incitou Arão contra Moisés. Ela e Arão se opuseram ao seu destaque e posição de respeito. Como resultado do seu envolvimento e liderança da rebelião, Deus a castigou com lepra. Moisés orou por sua recuperação e Deus ouviu sua oração. Durante o tempo da sua recuperação, Israel não prosseguiu em sua peregrinação (Nm 12.1-16). Ela morreu em Cades-Barneia e foi sepultada ali (Nm 20.1). (Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.1290)

É importante ressaltar que na época em que Miriã protegeu Moisés da morte, ela era uma jovem ou adolescente. Ela não temeu diante do perigo, mas teve coragem e fé para fazer o que era certo.
Desafie os seus alunos a não se dobrarem diante das pressões do mundo contra a nossa fé. Esclareça que Miriã é um exemplo de resistência contra a desobediência ao Senhor. Ela escolheu fazer a vontade de Deus e salvar a vida do libertador de Israel das terras do Egito: Moisés.
Nossos adolescentes foram chamados por Deus para serem “sal da terra” e “luz do mundo”. Chamados para influenciar os que nos cercam. Proclamar o Reino de Deus sem medo, sem timidez, mas com ousadia e poder no Espírito Santo.
Boa aula!

Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 2º Trimestre 2017 - Fui Injustiçado - Adolescentes.

Lição 2

Fui Injustiçado
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:UM JOVEM SONHADORINJUSTIÇADO DENTRO DA SUA PRÓPRIA CASA
DEUS HONRA JOSÉ NO EGITO
O PODER DO PERDÃO
OBJETIVOSEstimular a fidelidade a Deus, mesmo diante de circunstâncias adversas;
Conscientizar sobre o perdão e a importância de ter um coração limpo;
Explicar os ‘sonhos de Deus’ para o aluno.
A lição desta semana toca em algumas questões importantes: a capacidade de permanecer fiel a Deus, embora as circunstâncias sejam contrárias; a importância e a necessidade de se oferecer o perdão ao outro e permanecer com o coração limpo. São lições que aprendemos com José, o jovem hebreu, posto por Deus como governador do Egito a fim de preservar uma linhagem, que séculos depois, nos daria Jesus Cristo.
Para auxiliar a preparação de sua aula é importante saber algumas informações específicas sobre José. Por isso, disponibilizamos o seguinte trecho para você:
JOSÉ
1. Décimo primeiro filho de Jacó, e primeiro filho com sua esposa favorita, Raquel, depois que sua irmã Leia já lhe havia dado seis filhos e uma filha. Estéril há muito tempo, e desejosa de ter filhos, Raquel chamou seu primeiro filho de José, em hebraico, yosep ou yehosep, que significa ‘Que Ele acrescente’; e como ela explica, ‘O Senhor me acrescente outro filho’ (Gn 30.24).
José era o único filho de Raquel na época do retorno da região de Harã à Palestina, e tornou-se o filho favorito de Jacó. Quando Jacó foi ao encontro de Esaú, colocou Raquel e José no lugar mais seguro da caravana. Esse favoritismo é comentado em Gênesis 37.3, como consequência da idade avançada de seu pai. José era um pastor, assim como seus irmãos, e provocou sua hostilidade ao relatar ao pai informações sobre a má conduta destes. Jacó demonstrou sua parcialidade dando ao filho um longo manto ornado com mangas (literalmente, um manto especial). É possível que aquele manto tivesse sido confeccionado sob encomenda, com um tecido colorido (cf. vestimenta dos asiáticos, mostrada no túmulo de Khumhotep II do Reino do Meio, em Beni Hasan). Esse presente indicava que Jacó pretendia fazer de José o seu principal herdeiro e, com isso, acirrou a ira de seus irmãos contra ele (37.4).

Após ser vendido como escravo pelos seus irmãos, sofrido todas as sortes de injustiças, Deus se lembrou de José e o elevou a governador do Egito. Anos depois, ele reencontra seus irmãos e se depara diante de tudo o que aconteceu com ele em anos anteriores. O resultado desse encontro é uma das narrativas mais belas da Bíblia.
[...] Por fim, José revelou sua identidade, e isso foi feito com uma considerável emoção de sua parte; ele chorou tão alto que todos os egípcios o ouviram (45.2; cf. 42.24; 43.30,31). Podemos observar claramente o sensível e compreensivo caráter de José pela segurança que deu aos irmãos, mostrando que os havia perdoado e estava preocupado com seu bem estar. Além disso, José viu a mão de Deus em sua carreira, pois Senhor o havia escolhido com a finalidade de preservar Israel através de sua pessoa (45.7,8). (Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.1091)
Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 1 - 2º Trimestre 2017 - Sacrificado? Eu? - Adolescentes.

Lição 1

Sacrificado? Eu?
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:A PROMESSA DE TER UM FILHO
PEDIDO EM SACRIFÍCIO
OBEDIENTE, NÃO QUESTIONOU
A PLENA CONFIANÇA É RECOMPENSADA
OBJETIVOSLevar os alunos a confiar em Deus;
Crescer na fé;
Crer no poder de Deus.

Prezado professor, prezada professora,
O propósito deste trimestre é apresentar a vida de alguns adolescentes da Bíblia, como eles viveram e reagiram às experiências com Deus. A Palavra de Deus está repleta de exemplos de adolescentes e jovens, tanto moços quanto moças, que guardaram a fé e viveram para a glória do Altíssimo. Por isso, o tema do trimestre: Adolescentes da Bíblia.
A Bíblia revela grandes ensinamentos a partir das vidas desses jovens adolescentes, que mais tarde tornaram-se grandes lideranças em Israel. Logo, a ênfase deste trimestre é mostrar ao adolescente cristão que não há idade para se viver uma vida íntegra na presença de Deus, pois Ele pode e deseja usar a vida deles de maneira poderosa em nossas igrejas e na sociedade.
A primeira personagem a ser analisada nos estudos deste trimestre é Isaque, filho de Abraão. Por isso, disponibilizamos um trecho do Dicionário Bíblico Wycliffe que traz importantes informações sobre esse jovem que se tornou um grande homem no período patriarcal dos israelitas:
ISAQUE O nome dado por Deus antes do nascimento da criança (Gn 17.19) significa ‘ele ri’, ‘aquele que ri’, ou simplesmente ‘riso’. Veja referências a riso em Gênesis 17.17; 18.12-15; 21.6.

História. Isaque nasceu (provavelmente em Gerar) de Abraão e Sara quando estes tinham a idade de 100 e 90 anos, respectivamente. Ele foi o primeiro a ser circuncidado no período normal, quando tinha oito anos de idade (Gn 21.4), em reconhecimento à promessa da aliança (Gn 17.2-17). A presença de Agar e de seu filho Ismael foi um fator perturbador na família da aliança, e por ordem divina eles foram mandados embora. Se os eventos são narrados em ordem cronológica, Ismael teria nessa época cerca de 16 ou 17 anos; ele é retratado na história como um jovem imaturo que sofreu de exaustão antes de sua mãe (Gn 21.15,18). Mas já tinha idade suficiente para ser um zombador (v.9)!

Nada é conhecido sobre os dias da infância de Isaque. Em seguida, vemo-lo grande e forte o suficiente para carregar a madeira para o fogo do altar subindo a montanha, não sabendo que ele mesmo seria colocado no altar. A experiência de ter sido amarrado como uma vítima de sacrifício e então liberto pela intervenção divina deve ter afetado profundamente toda a sua vida (Dicionário Bíblico Wycliffe, CPAD, p.989).
Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 2º Trimestre 2017 - Conhecendo o Caráter de Jesus - Juvenis.

Lição 3

Conhecendo o Caráter de Jesus
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O CARÁTER DE JESUS E SUA MISSÃO
2. QUEM É O TEU PRÓXIMO
3. PAI E FILHO, UMA RELAÇÃO QUE NOS INSPIRA
4. MAS, NÓS TEMOS A MENTE DE CRISTO
OBJETIVOSDescrever os traços do caráter de Jesus;Impelir o aluno a conhecer o seu ‘próximo’;
Expor a relação entre Deus Pai e Jesus.

Quem pode conhecer em profundidade o caráter de Jesus? Uma pessoa que não cabe no imaginário humano. Jesus é simplesmente o que mais de espetacular aconteceu na história do mundo. É impossível ficar indiferente a Ele, principalmente, quando conhecemos o seu caráter conforme os Evangelhos nos revelam. Nesse aspecto, é importante vermos o caráter de Jesus manifestado em três tópicos: sua humildade, seu ensino exemplar e sua coerência. Ação e discurso eram coisas indissociáveis no ministério de Jesus. Por isso, disponibilizamos uma reflexão que muito ajudará o prezado professor, e a prezada professora, na preparação de sua aula:
1. O caráter de Jesus evidenciado em suas ações e postura
1.1 – A humildade de Jesus. No chamado hino cristológico de Filipenses 2.5-11, vemos que Jesus, mesmo sendo divino, não se apegou a sua igualdade com o Pai, mas esvaziou-se de forma voluntária e sacrifical, assumindo a condição de servo, tornando-se como nós. Depois de tornar-se como um de nós, humilhou-se e submeteu-se à morte de cruz que era uma das piores formas de execução do mundo antigo (Dt 21.22,23). Além disso, durante o tempo de sua vida terrena, como filho, foi obediente aos seus pais (Lc 2.51), como adulto, soube reconhecer o ministério de seu primo, João Batista (Mt 3.13,14), e foi igualmente responsável com questões cívicas (Mt 17.24-27; 22.15-22). O simples fato de abrir mão dos traços dos reis conquistadores do mundo antigo, apresentando-se simples, como uma pessoa do povo e sem exigir nenhum tratamento especial, foi o motivo de Jesus ser rejeitado pelo seu povo, porém, é justamente nessa sua atitude que vemos a grandeza, pois quando poderia coagir a todos para que nEle cressem, não o faz, mas oferece amor deixa-nos livres para optar por segui-lo.
1.2 – O ensino “exemplar” de Jesus. Ao introduzir a narrativa do famoso “Sermão da Montanha”, Mateus diz que Jesus “abrindo a sua boca os ensinava” (Mt 5.2). Tal informação, a despeito de em outras versões não aparecer tal expressão, poderia levar alguém a pensar: “Mas há outra forma de ensinar, a não ser falando?”. Sim, há. E muitas lições de Jesus foram ensinadas no silêncio de suas ações e postura (Jo 8.2-11; 13.1-17).
1.3 – A coerência de Jesus. Não havia dissociação entre o que Jesus falava e fazia, ou entre o que praticava e dizia. Como disseram os vacilantes discípulos saindo de Jerusalém em direção à aldeia de Emaús, “Jesus, o Nazareno, [...] foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo” (Lc 24.19). Em outras palavras, Jesus era coerente, pois Ele tanto fazia, ou seja, praticava, quanto ensinava (At 1.1). Muito diferente dos líderes religiosos e ensinadores de Israel que, conforme dissera o próprio Jesus, diziam, mas não praticavam e nem viviam o que ensinavam (Mt 23.3). Na verdade, revelou o Mestre, aqueles homens amarravam fardos pesados e difíceis de carregar, e colocava-os nos ombros do povo, mas eles mesmos não se dispunham a movê-los nem sequer com um dedo (Jo 23.4). (CARVALHO, César Moisés. Revista DiscipulandoConhecendo Jesus e o Reino de Deus. Ciclo 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.19).

Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 2º Trimestre 2017 - Conhecendo Jesus de Nazaré - Juvenis.

Lição 2

Conhecendo Jesus de Nazaré
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. E O VERBO SE FEZ CARNE...
2. ... E HABITOU ENTRE NÓS
3. JESUS, O FILHO DE DEUS
4. E VOCÊ? TAMBÉM É FILHO DE DEUS?
OBJETIVOS
Explicar
 o porquê de Cristo ser o Verbo;
Apresentar a vida pré-ministerial de Jesus;
Definir as expressões “Filho do Homem” e “Filho de Deus.
A questão norteadora da lição desta semana é a expressão “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Uma verdade doutrinária que nos remete à epístola paulina, quando esta revela o teor desse mistério em forma de canção:
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Fp 2.5-11)

Jesus entrou na história humana para prover salvação ao ser humano caído em pecado. Por isso, a expressão “o Verbo se fez carne e habitou entre nós” é fundamentalmente importante de ser compreendida. Nesse sentido, e para fins de auxílio em sua preparação de aula, disponibilizamos um trecho do Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, onde o teólogo pentecostal, Benny C. Aker, aborda com propriedade conceito teológico dessa frase proferida pelo apóstolo João.

João 1.1 começa de modo muito semelhante a Gênesis 1.1: ‘No princípio’. É intencional e em harmonia com o plano do Evangelho. João pretende provar que, com Jesus, Deus criou algo novo – a Igreja. O conflito entre o cristianismo e o judaísmo aparente neste Evangelho dizia respeito a qual era o verdadeiro herdeiro do Antigo Testamento. Visto que o judaísmo apelava para lugares santos, personalidades e outras tradições do Antigo Testamento, João teria sido menos eficaz em suas argumentações caso ele tivesse apelado para os mesmos materiais. João na verdade apelou para as tradições e textos do Antigo Testamento, até de modo semelhante ao judaísmo, mas sua crença e experiência com Jesus como Senhor fez a diferença. Textos do Antigo Testamento não ocorrem com frequência em João de maneira notória. Todavia o Antigo Testamento aquiesce o Evangelho a cada ponto.
Esta seção focaliza a Palavra (o Verbo), o Logos. Muitas são as tentativas em traçar a fonte do termo Logos. É mais que provável que o termo e seu conceito provenham da literatura e pensamento judaicos, embora estivesse ambientado dentro do mais extenso mundo greco-romano. Os dois temas de sabedoria e a lei (Torá, palavra hebraica para designar lei e associada com os cinco livros de Moisés) estão associados e tornam-se um. Especialmente Provérbios 8 não só personalizou a sabedoria, mas a colocou ao lado de Deus antes da criação e a envolveu nela. [...]
No Evangelho de João, o Logos é a plena revelação de Deus, da mesma maneira que a lei, proveniente da escrita das Escrituras hebraicas até a sua época, era uma revelação de Deus. O tema de que a Palavra (o Verbo), o Filho de Deus, revelou Deus completamente conclui estação seção do versículo18.
Estas ideias de sabedoria, agência e revelação apresentam para o crente uma visão da criação e redenção centradas em Cristo. Não se pode saber o propósito último da criação ou redenção, nem entender a existência diária de Deus ou qualquer revelação espiritual, sem passar pelo Logos, o Filho de Deus.
Os versículos 1 a 4 narram o estado preexistente de Jesus e como Ele agia no plano eterno de Deus. ‘No princípio’ (v.1a) fala da existência eterna da Palavra (o Verbo). As duas frases seguintes expressam a divindade de Jesus e sua relação com Deus Pai. Esta relação é uma dinâmica na qual constantemente são trocadas comunicação e comunhão dentro da deidade.
O versículo 2 resume o versículo 1 e prepara para a atividade divina fora da relação da deidade no versículo 3. No versículo 4 Ele é o Criador mediado. O uso da preposição ‘por’ informa o leitor com precisão que o Criador original era Deus Pai que criou todas as coisas pela Palavra (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.495-96).
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.