quinta-feira, 11 de maio de 2017

Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - Meu Ego, Meu Inimigo - Pre Adolescentes.

Lição 7

  
Meu Ego, meu inimigo
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 14.11.
Prezado professor,
A lição desta semana vem abordando um assunto interessante e que carece de atenção: a autoconfiança. Esse tipo de comportamento ou sentimento interior é perigoso na adolescência. É comum, na fase em que seus alunos se encontram sentir o forte desejo de aventurar-se em viver perigosamente. Muitas mudanças estão ocorrendo e a vontade de crescer o mais rápido possível é desesperadora. Querem ser autossuficientes e livres para fazer o que bem entenderem. Entretanto, a vida não pode e nem deve ser conduzida assim. A ansiedade é um perigo em qualquer etapa da vida, mas na adolescência pode colocar um futuro inteiro a se perder.
Deste modo, é importante que seus alunos aprendam a lidar com a ansiedade e não permitam que o sentimento de autoconfiança os domine de tal forma que não sobre espaço para a ação do Espírito Santo em suas vidas. Afinal de contas, o Reino do Céu está reservado para aqueles que aprenderam a viver de forma humilde e na dependência de Deus; o ego inflado nos afasta da presença de Deus. É preciso que seus alunos aprendam a lidar com o excesso de autoconfiança desde cedo.
“Haverá muitas surpresas no Reino de Deus. Alguns que agora são menosprezados, lá serão muito honrados; algumas pessoas que são influentes neste mundo serão deixadas do lado de fora dos portões celestiais. Muitos dos ‘grandes’ aos olhos de Deus são completamente ignorados nesta terra, pois o que importa para Deus não é a popularidade, a posição social, a riqueza, a herança ou o poder que uma pessoa desfruta neste mundo, mas seu compromisso com Cristo.
Seus valores estão de acordo com os padrões da Bíblia Sagrada? Coloque Deus em primeiro lugar, e você se unirá a pessoas do mundo inteiro que terão lugar garantido no banquete que acontecerá no Reino dos Céus.
[...] Como podemos nos humilhar? Alguns procuram ter uma aparência de humildade, a fim de manipular os demais. Outros pensam que ser humilde significa colocar-se em posições muito baixas. As pessoas verdadeiramente humildes se guiam pelo exemplo de Cristo, percebem sua pecaminosidade e suas limitações, mas também reconhecem seus dons e virtudes, e autodegradação; é uma avaliação pessoal honesta e um compromisso realista de servir.”
(Texto extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1382-83).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - Pagarei o Mal com o Bem - Adolescentes.

Lição 7

Pagarei o Mal com o Bem
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:LEVADA COMO ESCRAVA
UM GENERAL LEPROSO
A COMPAIXÃO DA MENINA
A HUMILHAÇÃO E A CURA
OBJETIVOSLevar ao entendimento de que devemos amar e perdoar os inimigos;
Produzir um sentimento de humilhação e obediência a Deus;

Prezado professor, prezada professora,
O conteúdo geral da lição desta semana aborda o amor e o perdão aos “inimigos” e o sentimento de humildade. Por isso, ao longo da lição, não se pode deixar de mencionar a pessoa de Jesus Cristo e manifestação suprema desses valores. Nesse contexto, há um termo grego muito importante no capítulo 2 de Filipenses: κηνοσις (kenosis). Este é um conceito que ganhou força na Teologia Cristã através dos séculos, pois, em Cristologia, ele trata do esvaziamento da glória divina de Jesus para tornar-se em “forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens”. É a iniciativa de Jesus em aniquilar a própria vontade para fazer a do Pai.

Quando estudamos Cristologia e deparamo-nos com o milagre da encarnação de Deus em Jesus Cristo, uma pergunta é inevitável: “Como o Deus todo-poderoso, soberano e criador de todas as coisas, revelou-se plenamente à humanidade de forma tão frágil (criança) e humana (Jesus de Nazaré)? Os palácios não foram a sua casa, muito menos o quarto nababesco de um grande hotel. O lugar que acomodou o nosso Senhor foi uma estrebaria, onde se abrigava diversos animais. O símbolo da estrebaria remonta o significado do que o apóstolo Paulo quer dizer com esvaziamento de Cristo.

Deus estava em Jesus revelando-se à humanidade como nunca se revelara antes: humilde, humano, servo, lavador de pés. Essa foi a causa dos judeus não reconhecê-lo como Messias, pois Ele era o oposto daquilo que os judeus esperavam. Deus jamais se revelara assim tão humilde como revelou-se em Jesus, o Cristo, loucura para gentios e judeus.

Usando a kenosis de Deus é que o apóstolo Paulo conclama os filipenses para terem o mesmo sentimento que predominava em Cristo Jesus. Logo, segundo a expressão do teólogo Reinold Blank, “a kenosis de Deus implica na kenosis do homem”. O mesmo sentimento que estava em Jesus deve estar no homem. Aqui, a humildade de Jesus nos constrange e modela.

Uma verdade que precisa ser destacada é a de que em Jesus o homem é capaz de abdicar-se de todo sentimento de poder, egoísmo e opressão. Livrar-se de todos os atributos que descrevam um caráter soberbo, individualista, desejoso de fazer o mal. Outra verdade que deve ser ressaltada na classe é que em Jesus o ser humano é convidado a realizar a obra kenótica de si mesmo. Foi assim que Deus Pai se revelou nEle. Humilde e inimigo de qualquer artifício para fazer o mal. Conclame sua classe a ter a mesma postura de Jesus. Mostre aos alunos que o Evangelho quando encarna no discípulo de Cristo o impulsiona a fazer o bem, renunciar os próprios interesses e até mesmo amar os seus supostos inimigos.

Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - A Ressurreição de Jesus - Juvenis.

Lição 7

A Ressurreição de Jesus
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O MILAGRE DA RESSURREIÇÃO2. AS TESTEMUNHAS DA RESSURREIÇÃO
3. MAS QUAL É O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO
4. A VOCÊ, DOIS CONVITES
OBJETIVOSIdentificar a relevância da ressurreição;
Enumerar as diversas testemunhas do milagre;
Mostrar que, com Cristo, também venceremos a morte.
Prezado professor, nossa próxima lição relata o maior triunfo da História: a vitória sobre a morte e o inferno (Ap 1.18). Pense por um momento em ganhar algo que você nunca poderia ter; algo pelo qual nunca poderá sequer pagar ou mesmo merecer. Jesus com seu sangue, morte e, sobretudo, ressurreição comprou para nós o melhor presente que qualquer ser humano poderia almejar ― a Eternidade ao seu lado (Os 6.2).

É triste admitir, mas com o passar dos anos de caminhada cristã ― se não vigiarmos ― adquirimos a tendência à banalização de fatos extraordinários, até mesmo deste, que diferencia o Cristianismo de todas as outras religiões do mundo. O nosso Deus não está em um túmulo; a razão da nossa fé está viva! Por isso mesmo não podemos permitir que tamanha grandeza torne-se apenas conteúdo teórico em nossas rotinas.

Depois de aplicadas as atividades sugeridas em sua revista, proponha aos alunos a reflexão aqui apresentada. Em seguida, faça perguntas que possam elucidar os benefícios de crer e seguir ao nosso Deus vivo. Tais como:
― Na opinião de vocês, quais são as diferenças práticas na vida de alguém que crê no Jesus ressurreto?
― Essas diferenças são uma realidade em suas vidas?
― Podem citar algumas situações em que o Deus vivo manifestou-se diante do seu pedido de socorro ou de alguma outra forma em suas rotinas?
Se desejar, você pode compartilhar suas experiências pessoais com a turma. Ao final deste momento, pergunte se querem experimentar mais deste benefício em seu cotidiano. Ore com eles por isso.

O Senhor lhe abençoe e capacite. Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - A Ansiedade Pela Vida - Jovens.

Lição 7

A Ansiedade pela Vida
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I - TESOUROS TERRESTRES X TESOUROS CELESTES: EM QUAL DELES ESTÁ O SEU CORAÇÃO?
II - A MALÍCIA E A PUREZA DOS OLHOS
III - OS DOIS SENHORES, A ANSIEDADE PELA VIDA E O DIA DE AMANHÃ
CONCLUSÃO

Prezado professor, a Paz do Senhor!

Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte indagação: “O que significa estar ansioso?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Diga que na lição deste domingo vamos estudar a respeito dos males da ansiedade. Em seguida, juntos, leiam o Texto Bíblico. Depois, explique que ansiedade não é somente uma leve preocupação, mas um “grande mal-estar físico e psíquico; aflição, agonia”. Em seguida, peça que os alunos citem o que podemos fazer para evitar esse mau. À medida que forem falando vá relacionando no quadro. Depois, ore ao Senhor pedindo que Ele nos guarde e nos livre da ansiedade.
Não se esqueça que o objetivo principal da lição é: “Avaliar onde se encontra o “coração” e mostrar-se disponível à necessária mudança e conversão de rumos”. Suas ações didáticas devem ser desenvolvidas para alcançar essa finalidade.

“Considerando que temos um Senhor bom e atencioso no céu, os discípulos podem ser generosos aos outros porque sabem que Ele tomará conta daqueles que o servirem. O verbo traduzido por ‘andeis cuidadosos’ (merimnao) ocorre sete vezes neste Evangelho. ‘Não se preocupe’ é a mensagem de grande consolo de Jesus para o verdadeiro crente. O imperativo presente negativo indica que não devemos continuar preocupando. O verbo também tem a conotação de esforçar-se ativamente; Lucas o usa no seu relato sobre ocupada Marta, que se preocupava por muitas coisas, mas perdia a mais importante (Lc 10.41). Note o uso do verbo ‘andeis [...] inquietos’ para descrever esta ação, no versículo 32.

Jesus dirige a atenção da audiência para pássaros comuns e relativamente significante (v. 26), que mesmo não se preocupando com provisões, como as pessoas se preocupam, Deus os sustenta. Considerando que Deus estima os seres humanos mais que os pássaros, é certo que Ele proverá a subsistência dos discípulos. A descrição de Deus como ‘vosso Pai celestial’ torna a garantia mais intensa: Aqueles que gozam da relação com Deus como filhos têm a preocupação e atenção paterna. Jesus não está racionalizando a preguiça ou a irresponsabilidade; antes, Ele está atacando um tipo de preocupação que surge da falta de fé e que é exibida num estilo de vida obcecado por provisões.

Este sintoma de ‘pequena fé’ (v. 30) revela uma doença espiritual que presume e age como se Deus não se importasse ou fosse incapaz de dar sustento. Expressa, com efeito, presunção ateísta, pois a pessoa se comporta como se Deus não estivesse presente a tento. A palavra grega psyche (v. 25, ‘vida’) diz respeito à alma, mas também se refere à vida geral, se bem que a palavra é colocada em paralelo com ‘o corpo’.

Nos versículos 28 a 31, Jesus apresenta outra razão para a pessoa não se preocupar. Os lírios não trabalham, e Deus os veste esplendorosamente. A expressão: ‘Salomão, em toda a sua glória’ também foi mencionada nos escritos rabínicos. As maravilhas das riquezas salomônicas, contudo, suas roupas eram ‘trapos’ em comparação aos lírios vestidos por Deus.

Jesus ainda contrasta as flores e relvas de vida curta, mas bem vestidas, usadas como combustível, com os discípulos mais valorizados. O Antigo Testamento expressava o caráter temporário destas plantas em relação à brevidade da vida. Jesus promete que o Pai fará ‘muito mais’, por seus filhos. Ele chama os discípulos que se preocupam de ‘vós’, homens de pequena fé.

Esta palavra ocorre cinco vezes em Mateus (seis vezes no Novo Testamento inteiro); Jesus a usa para repreender e corrigir os discípulos. Pouca fé revela ignorância, é ineficaz e cria grande perigo. Neste ponto, fé é essencialmente confiança.

Nos versículos 31 e 32, Jesus proíbe que torçamos as mãos de preocupação, imaginando como sobreviveremos. Com a estimativa de tal preocupação, Jesus repreende a audiência judaica, ‘porque todas essas coisas os gentios procuram’ (v. 32). A implicação é deixar de agir como pagãos. O tempo presente do verbo ‘procurar’ descreve um estilo de vida. ‘Vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas’ identifica que a ação pagã é incredulidade para com Deus. A relação íntima com o bom Pai celestial deixa seus filhos certos de que Ele sabe cada uma das necessidades deles e está muito propenso a atuar seu amor promovendo-lhes a subsistência.

Nos versículos 33 e 34, a palavra ‘primeiro’, colocada no início da sentença grega para dar ênfase, mostra que o assunto não é se a pessoa deve trabalhar, mas qual deve ser sua prioridade. As preocupações do Reino devem vir em primeiro lugar na mente dos discípulos. A força do imperativo presente ‘buscai’ indica que se trata de preocupação e atividade constantes do discípulo. Da mesma maneira que os pagãos consomem todo o tempo buscando segurança financeira, os discípulos promovem constantemente o Reino acima de tudo; a causa do Reino é a nossa paixão. Quando esta prioridade é estabelecida, segue-se a provisão do Reino.

A meta do Reino é a ‘justiça’. Jesus a redefine radicalmente dizendo que é mais que justiça legalista. A justiça de Deus leva em conta o perdão e a absolvição. Oferece misericórdia quando é merecida, até aos maiores ofensores. O mundo acha escandaloso tal marca de justiça. Este estilo de vida de buscar a justiça do Reino edifica-se sobre a bem-aventurança apresentada por Jesus no princípio do sermão: ‘Bem-aventurados os que continuamente têm fome e sede de justiça’; Ele prometeu que eles seriam ‘saciados’. Vemos que esta abundância também inclui provisão física.

O discípulo recebe o mandamento de não se preocupar com o amanhã. Estabelecer o Reino só pode ser feito hoje; amanhã não é prometido. É no presente, não no passado ou futuro, que entramos em contato com a eternidade. Cada dia tem dificuldades ou coisas ruins o bastante para nos manter ocupados. Isto não quer dizer que o discípulo não deva fazer planos; até Jesus fazia planos e se orientava para uma meta e destino em Jerusalém.” Extraído de Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 57-59.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 7 - 2º Trimestre 2017 - Rute, Uma Mulher Digna de Confiança - Adultos.

Lição 7

Rute, uma mulher digna de confiança  
2° Trimestre de 2017
capaadultos
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – RUTE, UM RESUMO DE SUA ORIGEM
II – O CUIDADO DE NOEMI E O CARÁTER DE RUTE
III – COMO RUTE ENTROU NA GENEALOGIA DE JESUS
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERALMostrar que Deus usou a vida de Rute para quebrar paradigmas raciais e torná-la parte da linhagem do Messias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSI – Apresentar um resumo da história de Rute;
II – Mostrar o cuidado de Noemi e o caráter de Rute;
III – Explicar como Rute entrou na genealogia de Jesus.
PONTO CENTRAL
Rute tinha um caráter bondoso e íntegro.
Caro professor, prezada professora,
Para a lição desta semana, cujo tema é “Rute, uma mulher digna de confiança”, ter uma visão geral do livro de Rute no Antigo Testamento será esclarecedor. Segundo os estudiosos, o livro de Rute é de autoria anônima, provavelmente foi escrito no século X a.C., e o tema do livro revela o “Amor que Redime”. Sim, é o encontro de amor entre Rute e a sua sogra, Rute e Boaz, Rute e o Deus de Israel. Nesse sentido, o livro de Rute está assim esboçado:
Esboço1 
I. As Adversidades de Noemi (1.1-5)
II. Noemi e Rute (1.1-5)
    A. Noemi Resolve Sair de Moabe (1.6-13)
    B. O Amor Inabalável de Rute (1.14-18)
    C. Noemi e Rute Vão a Belém (1.19-22)
III. Rute Conhece Boaz na Seara (2.1-23)
     A. A Providência Divina na Decisão de Rute (2.1-3)
     B. A Provisão Divina na Decisão de Rute (2.4-16)
     C. Rute Informa a Noemi (2.17-23)
IV. Rute e Boaz na Eira (3.1-18)
     A. Rute Recebe Instruções de Noemi sobre Boaz (3.1-5)
     B. Rute Pede a Boaz para Ser Seu Remidor (3.6-9)
     C. Rute Recebe Resposta Favorável de Boaz (3.10-18)
V. Boaz Casa com Rute (4.1-13)
     A. Boaz e o Contrato de Parente-Remidor (4.1-12)
     B. Casamento e Nascimento de um Filho (4.13)
VI. O Contentamento de Noemi (4.14-17)
VII. A Genealogia de Perez a Davi (4.18-22)
Outro ponto importante é o propósito do livro. Segundo estudiosos do Antigo Testamento, o livro de Rute teve como objetivo “mostrar como, através do amor altruísta e do devido cumprimento da lei de Deus, uma jovem moabita, virtusosa e consagrada, veio a ser a bisavó do rei Davi de Israel. O livro também foi escrito para perpetuar uma história admirável dos tempos dos juízes a respeito de uma família piedosa cuja fidelidade na adversidade contrasta fortemente com generalizado declínio e moral em Israel, naqueles tempos”. 
Há também um paralelismo importante do livro de Rute com o Novo Testamento. A Bíblia de Estudo Pentecostal mostra que o livro de Rute destaca quatro verdades que se pode encontrar em o Novo Testamento. “(1) Transtornos humanos dão oportunidade a Deus para realizar seus grandes propósitos redentores (Fp 1.12). (2) A inclusão de Rute no plano da redenção demonstra que a participação no reino de Deus independe de descendência física, mas pela conformação da nossa vida à vontade de Deus, mediante a ‘obediência da fé’ (Rm 16.26; cf. Rm 1.5,16). (3) Rute como partícipe da linhagem de Davi e de Jesus (ver Mt 1.5) significa que pessoas de todas as nações farão parte do reino do grande ‘Filho de Davi’ (Ap 5.9; 7.9). (4) Boaz, como o parente-remidor, é uma prefiguração do grande Redentor, Jesus Cristo (Mt 20.28; ver Rt 4.10 nota)”.

Como é revelador encontrar o nome de Rute na Genealogia de Jesus (Mt 1.5)! É a amostra da maravilhosa graça divina que, a partir de uma mulher estrangeira, dera provas do plano universal de Deus para a salvação de toda a humanidade. Jesus Cristo é a prova manifesta desse amor gracioso. Rute nos lembra exatamente esse amor altruísta e divino: o amor de Deus!

SUGESTÃO DIDÁTICA
Estudo dirigido
Com essa atividade, propomos a realização de exercícios (respostas de questionamentos previamente elaborados) a serem realizados autonomamente pelos alunos, mas sob a supervisão do professor.
• O exercício pode ser elaborado previamente pelo professor: um questionário objetivo (o professor pode fazer uso do questionário da presente lição) ou um questionário discursivo;
• O exercício também pode ser realizado por intermédio de um texto que tenha a ver com o tema da lição, previamente selecionado pelo professor, para a leitura e reflexão autônoma do aluno;
• O prezado professor, ou a prezada professora, também poderá elaborar uma única questão reflexiva que dê conta de todo o conteúdo da lição.
Boa aula!
1 Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.420.
2 Ibidem, p.420.
3 Ibidem, p.421.
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - Lidando Com as Emoções - Pre Adolescentes.

Lição 6

  
Lidando com as emoções
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Salmos 42.
Prezado professor,
Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito de como lidar com as emoções. Eles estão num período de amadurecimento das emoções e muitas situações surgirão como desafios que eles terão de superar. Neste caso, é seu papel, professor, apresentar o conselho da Palavra de Deus aos seus alunos para que eles aprendam a lidar com esses momentos de adversidade.
Adolescentes são bem propensos a entrarem em depressão tendo em vista que ainda não possuem a maturidade de lidar com tantas situações. Ainda mais se considerarmos que estamos vivendo dias difíceis e trabalhosos como afirmou o apóstolo Paulo (cf. 2 Tm 3.1).
“Na adolescência há o desejo de ser diferente, os adolescentes precisam ser assim para que possam formar a própria identidade. O que acontece é que eles ainda não têm material psicológico para isso, portanto o resultado é um troca-troca de opinião, que reflete insegurança e leva os familiares e líderes a imaginar que eles não têm personalidade.
Quando está sozinho, ele expõe abertamente o desejo de ser bastante diferente dos adultos; a contestação é a sua maior arma de defesa, principalmente quando começa a se desviar das regras e orientações, que antes eram seguidas sem muita discussão. Essa tentativa de romper com os modelos dos pais e da igreja não significa, porém, que o adolescente esteja em busca de novas referências, ele está apenas tentando se conhecer melhor e se localizar dentro do mundo adulto. De qualquer forma, isso abala o ambiente familiar; os atritos são diários, às vezes sem motivo. O comportamento do adolescente pode-se tornar até mesmo agressivo, quando as reações são explosivas.
É fundamental que os líderes entendam que o adolescente está diante de uma crise, e que os conflitos são inevitáveis, embora contornáveis. Amenizar as tensões é tudo o que os líderes podem fazer, oferecendo tempo e espaço para que eles desabafem quando quiserem e sentirem necessidade. Nem sempre os adolescentes querem ouvir o que os adultos pensam, mas mesmo assim precisam ser contestados. É uma forma também de eles sentirem que os vínculos com os pais e líderes são sólidos e verem neles um porto seguro ao qual podem voltar, em caso de necessidade.
Os momentos de crise vêm acompanhados de algumas variações aqui, outras ali, além daquele emaranhado de estados de humor. É uma fase dura que, às vezes, leva os orientadores a tentar imaginar onde foi que erraram. Mas, nessas horas, carinho e paciência são fundamentais.
Nunca se deve abandonar os adolescentes quando estão aflitos; é bom estar sempre por perto e disponível para ouvir desabafos e opiniões (sem necessariamente ter de concordar ou discordar).
Estabelecer limites continua sendo fundamental. A vida em sociedade, em maior ou menor grau, exige muito dos adolescentes; principalmente a submissão aos seus valores. O líder deve estar atento como estes serão impostos e com quais regras.” (Texto extraído do livro de COSTA, Débora F. Os Maravilhosos Anos da Adolescência. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 69,70).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - Fui Escolhido - Adolescentes.

Lição 6

Fui Escolhido
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:A NECESSIDADE DE UM NOVO REI PARA ISRAELO MENOR DE SEUS IRMÃOS
A UNÇÃO DE DEUS NA VIDA DE DAVI
UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
OBJETIVOSEstimular a comunhão e a intimidade com Deus;
Ensinar que Deus exalta os pequenos e desprezados;
Mostrar as formas que Deus tem de escolher seus servos.

A vida de Davi, na perspectiva de viver uma espiritualidade verdadeira, é um grande exemplo. Por isso, na lição desta semana veremos como é importante cultivar uma vida de comunhão e de intimidade com Deus, passando pelo fato de que Deus contempla a verdade de nossas ações. Davi cria tanto nisso que fez uma famosa oração: “Sonda-me, ó Deus”. A fim de ajudar o prezado professor e a prezada professora disponibilizamos o texto abaixo como referência de reflexão na preparação de sua aula. Sem dúvida, o Deus que sondou o coração de Davi, sondará o seu e o de seu aluno.

Boa aula!
“DEUS SONDA O CORAÇÃO

‘Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração’. Estas não são as palavras de um desafio orgulhoso; são a confissão de um homem ciente de que Deus descobrirá nele alguma coisa má, no entanto quer que tudo seja trazido à lume para então ser extirpado.

Como você pode obter coragem para orar assim? Precisa ter o ponto de vista certo quanto à natureza de Deus, e assim terá confiança. Se você pensa que Deus é um investigador severo e um juiz austero, é provável que você se encolha diante dEle como certas plantas sensíveis, na tentativa de esconder dEle os seus pecados. Mas se você reconhece que Deus é um Pai gracioso e amoroso, pode abrir a Ele o seu coração com confiança e júbilo, sabendo que Ele o contempla com olhar de misericórdia. Pedro tendo aprendido a não confiar demasiadamente em si mesmo, dependia totalmente do conhecimento e amor de Cristo quando disse: ‘Senhor, tu sabes todas as cousas, tu sabes que eu te amo’ (Jo 21.17).

Já que Deus conhece de antemão o nosso coração, por que orar a Ele? Porque a oração do versículo 23, convidando Deus a sondar o coração, visa ao propósito de nos limpar do pecado, e Deus somente faz isso quando recebe nosso consentimento. Esta oração deve ser proferida tendo em mente a promessa: ‘E o sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado’.” (Texto extraído da obra Salmos: Orando com os Filhos de Israel, editada pela CPAD).
Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - A Crucificação de Cristo - Juvenis.

Lição 6

A Crucificação de Cristo
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. A SEMANA DA CRUCIFICAÇÃO
2. AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE ALGUÉM PENDURADO EM UMA CRUZ3. ...PELAS SUAS PISADURAS, FOMOS SARADOS
4. SIM, EU AMO A MENSAGEM DA CRUZ...
OBJETIVOSDescrever a semana da crucificação;
Explicar o porquê de Cristo ser o Cordeiro;
Propor aos alunos um compromisso com a mensagem da cruz.
Prezado professor, prezada professora,
A lição desta semana fala sobre um dos fatos mais importante para a fé cristã: a crucificação de Jesus. Nessa lição estudaremos a semana da crucificação, o porquê de Cristo ser chamado o Cordeiro de Deus e o compromisso que cada crente tem de ter com a mensagem da cruz. A crucificação de Cristo trouxe salvação para o ser humano pecador. Para ajudar você a preparar a aula desta semana que disponibilizamos o texto abaixo, a fim de conceder-lhe subsídios na preparação da aula 6:
“Jesus foi condenado pelos homens
Como foi possível condenar alguém a morte apenas por falar de amor, pregar sobre a verdade da hipocrisia religiosa e de se auto-revelar o Deus Encarnado? Os homens do tempo de Jesus fizeram isso com Ele ― parece-nos que, enquanto cegos em relação às coisas de Deus, faríamos a mesma maldade também. A condenação de Jesus foi sórdida, falsa e covarde. Os líderes religiosos, após de praticarem toda perversidade que fizeram com Jesus, foram celebrar a Páscoa no Templo de Jerusalém como se nada tivesse acontecido, pois era o sábado da Páscoa (Lc 23.54; cf. Mt 27.62-66).
Que Deus guarde o seu e o meu coração de não sermos achados na mesma condição de algozes de pessoas, ainda que pensemos está fazendo a vontade de Deus (Jo 16.1,2; cf. Mt 21.33-46 ). Não, não estamos! A vontade de Deus não comunga com a farsa, a maldade e a injustiça. Que o nosso coração seja o lugar do bem, do amor e da justiça!
Crucificado e Morto.
Chicotada nas costas! Carne rasgada! Pés traspassados e pregados na cruz! Mãos cravadas no madeiro! Lança atravessada no seu lado direito! Sangue e água saíram dele! Ele expirou! Morreu!
Você já deve ter assistido a filmes sobre a crucificação de Jesus e, talvez, tenha se impressionado com tamanha violência e dor que se abarcaram sobre o nosso Senhor. O que aconteceu com Jesus foi profetizado há muito pelo profeta Isaias, lá no Antigo Testamento: “Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.7). Jesus morreu pelos nossos pecados e transgressões. Por isso é que falamos em justificação, regeneração, nova criatura, pois na verdade quem deveria está no lugar de Jesus era eu e você. Nós éramos dignos de sermos mortos devido a nossa má natureza, perversa e imoral. Ele não! Nosso Senhor jamais pecou! Nós merecíamos, Ele não!” (OLIVEIRA, Marcelo Oliveira de. Revista Discipulando: Conhecendo as doutrina da fé cristã. Ciclo 2 - Aluno. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.31).
Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - O Pai-Nosso - Jovens.

Lição 6

O Pai-Nosso
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I - A FILIAÇÃO DIVINA, RECONHECIMENTO DA SANTIDADE E A VINDA DO REINO
II - O ALIMENTO, O PERDÃO MÚTUO E O LIVRAMENTO
III - A GLORIFICAÇÃO DO PAI NO FINAL DA ORAÇÃO
CONCLUSÃO 


Prezado professor, a Paz do Senhor!

Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte pergunta: “Você conhece e já orou o Pai-Nosso?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, juntos, leiam o Texto Bíblico. Depois, explique que no judaísmo a oração era uma prática (At 3.1). A novidade estava no fato de chamarem a Deus de Pai nosso. Ao ensinar o Pai-Nosso, Jesus estava mostrando que a oração precisa brotar de um coração que anseia por ter e manter um relacionamento pessoal com Deus.
“Pai nosso, que estás nos céus” (Mt 6.9) – “Não era incomum os judeus considerarem Deus como Pai de Israel, mas como Pai de indivíduos numa relação especial era bastante inusitada. Esta experiência pai/filho era característica da relação de Jesus com Deus. Jesus chama Deus de ‘meu Pai’ treze vezes em Mateus. Até este ponto ao longo do Sermão da Montanha, Jesus fala aos seus que eles compartilharam uma experiência de família com Deus como Pai celestial, e com os outros como irmãos (Mt 5.9,16,22,23,45,47,48). Embora seja palavra de cunho familiar, a expressão de Mateus: ‘Nosso Pai, que estás nos céus’ é mais respeitável que o simples ‘Pai’ de Lucas”.

“Santificado seja o teu nome” (Mt 6.9) – “A força da palavra ‘santificado’ em hebraico, aramaico e grego é ‘ser santo’ ou ‘ser santificado’. Santidade significa primariamente ser posto de lado para propósito especial. No caso de Deus Ele é ‘o completamente outro’. Isto expressa o respeito hebraico pelo nome de Deus que apareceu na sarça ardente, quando Moisés perguntou o nome de Deus e recebeu a resposta: ‘Eu sou o que sou’ (Êx 3.14). Não foi dado a Moisés um nome que ele pudesse usar magicamente para manipular Deus na concessão de pedidos. Deus respondeu afirmando sua existência. Os judeus dos dias de Jesus tremiam diante do nome de Javé e reverentemente usavam Adonai (Senhor). O nome de Deus e a pessoa de Deus são inseparáveis no pensamento hebraico. Profanar o nome de Deus era profanar sua pessoa. Tal temeridade de semelhança pagã foi expressamente proibida no Decálogo (Êx 20.7).

Embora os cristãos tenham recebido o direito íntimo e familiar de se dirigirem a Deus por Aba, eles não o fizeram atrevidamente, pois até este nome familiar é sagrado. Ele não é pai excessivamente tolerante; como já se disse: ‘Deus é Pai, e não avô!’ Na igreja primitiva só depois de a pessoa ter se submetido a extenso período de instrução, oração, jejum e batismo, era-lhe permitido fazer a oração sagrada na primeira comunhão e dizer: ‘Pai’.

“Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10) – “Esta estrutura paralela é o que se esperaria de um mestre judeu habituado com a poesia hebraica. No paralelismo sinônimo, a primeira linha é repetida na segunda, mas a segunda acrescenta reflexão e insight ao pensamento original. É o que ocorre neste versículo. Esta petição também tem paralelo no kadish (oração judaica) citada acima. Como visto na estrutura paralela das bem-aventuranças, este versículo provém da petição paralela que a antecede. Deus santifica seu nome arquitetando seu Reino em atos salvadores na história, de forma que os habitantes de terra digam: ‘Ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até ao fim’ (Dn 6.26).

A expressão: ‘Venha o teu Reino’ fixa o tom claramente escatológico, orientando os ouvintes ao cumprimento do tempo do fim no estabelecimento final do reinado de Deus no mundo. Requer o fim de toda instituição humana que não esteja em conformidade com a vontade de Deus. Este era o princípio grandemente revolucionário para ser proferido no Império Romano do século I. Subsequentemente seus seguidores desafiaram os grandes césares romanos. O mesmo se dá hoje se esta oração for dita e vivenciada com seriedade, pois ela lança o cristão contra as instituições e estilos de vida comumente aceitos.
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11) – A primeira metade da oração aborda a glória e vontade de Deus, ao passo que as outras petições concernem às necessidades físicas e bem-estar espiritual dos discípulos. Certamente Jesus quer que esta oração seja modelo de toda oração cristã não só em conteúdo, mas também em forma e ordem. É apropriado que o louvor a Deus e o reconhecimento de sua soberania no mundo venham em primeiro lugar na oração. Sem a primeira metade, ela se assemelha a simples lista de compras, e para algumas pessoas Deus é reduzido a moço de recados, obrigado a suprir todo capricho humano. Com toda a familiaridade da Oração do Senhor, ela não compromete a norma universal de Deus. Súplicas, pedidos pessoais e intercessões devem ser acompanhadas pelo espírito de ação de graças (1 Tm 2.1).

A segunda metade constata que os discípulos são um povo necessitado, totalmente dependente da provisão graciosa de Deus. Uma vez mais, esta parte do Sermão da Montanha remonta à bem-aventurança inicial: ‘Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus’ (Mt 5.3). O discípulo verdadeiramente humilde reconhece que está moral e espiritualmente arruinado, à parte do exemplo e recursos de Deus para o viver santo.

O pão simboliza todas as necessidades materiais. Em Mateus 6.24-34 Jesus explica a necessidade de depender de Deus para as necessidades básicas. A despeito do intento original da palavra epiousios (diariamente/amanhã), tanto a aplicação escatológica quanto a vigente estão evidentes no contexto de Mateus.

“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (6.12,14,15) – Esta parte da oração explana algumas das bem-aventuranças. Exprime a mensagem inicial de João Batista e Jesus na seção anterior do Evangelho (Mt 3.8; 4.17). Confissão e arrependimento de pecados são marcas do verdadeiro discípulo; farisaísmo e presunção espiritual são severamente criticados. A penetrabilidade do pecado conforme exposta por Jesus, faz o leitor lembrar a bem-aventurança dos ‘pobres de espírito’, porque eles cometeram pecado e estão em necessidade de perdão diário. Esta oração penitencial também sugere tristeza pelo pecado bem como admissão de culpa: da mesma forma está evidente a segunda característica do discipulado apresenta nas bem-aventuranças: ‘Bem-aventurado os que choram’ (Mt 5.4).

A palavra ‘dívidas’ é tradução literal de opheilema, palavra grega que se refere a obrigações financeiras, mas a palavra semítica original por trás dela usava a palavra ‘dívida’ como expressão referente a pecado. ‘Transgressões’ é tradução melhor. A oração registrada por Lucas diz: ‘Perdoa-nos os nossos pecados’ (Lc 11.4), exprimindo o intento original. Mateus 6.14,15 indica que Jesus tinha em mente pecados, e não simples dívidas financeiras. As Dezoito Bênçãos do judaísmo também pedem o perdão de Deus, mas não menciona o perdão dos outros.

“E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal” (6.13) – Este pedido tem paralelo na oração matinal talmúdica, mas se já existia e era usada por Jesus não podemos ter certeza. Como no relato da tentação (Mt 4.1-11), o verbo ‘tentar’ (peirazo) pode significar ‘testar, provar’ em sentido neutro, bem como ‘induzir para o mal’. A primeira acepção é mais apropriada aqui. No sentido de provar a fé, a prova é iniciada por Deus. Provar também resulta em instrução, edificação e temperamento, que produz caráter e redunda em recompensa. Não obstante, a origem da prova nem sempre é de Deus, mas dos desejos maus, dos inimigos da fé e do Diabo. Entretanto, Deus pode usar tudo para o bem.

“Porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!” (6.13) – A doxologia final não é achada nas cópias mais antigas e melhores de Mateus, nem se encontra na maioria dos manuscritos paralelo em Lucas. Aparece depois da Oração do Senhor no Didaquê 8.2 (escrito em c. 100 d.C.). A doxologia era provavelmente uma resposta cristã de louvor e afirmação que seguia a Oração do Senhor na adoração. Sua forma litúrgica apareceu nas cópias gregas mais tardias de Mateus, sendo incorporada em nossas versões.

Extraído de Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 50-55.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Se desejar, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para mostrar aos alunos as cinco partes do Pai-Nosso adaptado de Dwigt Pentecost.
1. O desejo de estar com Deus: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome.”

2. O desejo de estar no programa de Deus: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu.”

3. O desejo da provisão de Deus: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.”

4. O desejo da pureza pessoal: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.”

5. O desejo pela proteção de Deus: “Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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