segunda-feira, 3 de julho de 2017

Lição 1 - 3º Trimestre 2017 - Tempo Para Todas as Coisas - Jovens.

Lição 1

Tempo para Todas as Coisas
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - O TEMPO E SUAS IMPLICAÇÕES
II -  DEUS E O TEMPO
III - A VIDA NO TEMPO
CONCLUSÃO 


Professor, preparado para dar início a mais um trimestre? Estudaremos a respeito daquele que pode ser um inimigo ou aliado nosso, o tempo. A vida é breve e temos que ter sabedoria para viver cada dia de maneira que venhamos alcançar corações sábios.
Para aprofundar a sua reflexão, vamos conhecer com mais profundidade, o significado da palavra-chave da lição: tempo.
Tempo
“1. Chronos denota ‘espaço de tempo’, quer pequeno (por exemplo, Mt 2.7; Lc 4.5), quer longo (por exemplo, Lc 8.27; 20.9); ou uma sucessão de ‘tempos’, menores (por exemplo, At 20.18), ou maiores (por exemplo, Rm 16.25, ‘tempos eternos’); ou duração de ‘tempo’ (por exemplo, Mc 2.19, segunda parte, ‘enquanto’, literalmente, ‘por qualquer tempo’).

2. Kairos,primariamente, ‘medida de vida, proporção devida’, quando usado acerca de ‘tempo’, significava ‘um período fixo ou definido, estação, temporada’, às vezes, um ‘tempo’ oportuno ou apropriado (por exemplo, Rm 5.6, ‘a seu tempo’; Gl 6.10, ‘tempo’). Em Marcos 10.30, ‘neste tempo’, e Lc 18.30, ‘neste mundo’ (kairos), ou seja, ‘nesta vida’, é posto em contraste com ‘a era vindoura’. Em 1 Ts 5.1, na frase ‘dos tempos e das estações’, o termo ‘tempos’ (chronos) referes-se à duração do intervalo anterior à parousia de Cristo e à duração que o ‘tempo’ ocupará, como também outros períodos; o termo ‘estações’ diz respeito às características destes períodos.

3. Hõra, primeiramente, ‘qualquer hora ou período fixo por natureza’, é encontrado em Mt 14.15; 18.1; Mc 6.35 (‘dia’); Lc 1.10; 14.17; Jo 16.2,4,25; Rm 13.11; 1 Jo 2.18 (duas vezes); Ap 14.15; em 1 Ts 2.17, ‘momento (de tempo)’, literalmente, ‘(estação, ‘tempo’) de uma hora’ (Dicionário Vine. 14.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p. 1013).
Agora vamos refletir a respeito do Texto Bíblico da Lição.
Poema de um mundo bem ordenado (Ec 3.1-8)
Na poesia desta passagem o Pregador explana seu texto: ‘Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu’. Há intérpretes que só veem um fatalismo absoluto nesta passagem (1-8), acompanhado da entrega resignada dos homens (9-15). Outros veem o reconhecimento da soberania de Deus, complementada pela liberdade do homem e sua habilidade de ajustar sua vida às exigências de Deus. Atkins escreve: ‘A passagem possui uma excelência contida de movimento, como se o rio da vida se transformasse em duas correntes fluindo por entre os mesmos limites. Existe uma corrente de permissão, se assim pudermos chamá-la, e outra de proibição. Faz parte da sabedoria da vida saber onde pegar a maré adequada e não desperdiçar esperança e esforços naquilo que não pode ser feito — pelo menos não naquele momento’. Deus determinou a ordem, e é nossa tarefa cumpri-la.

Em vez de tratar dos aspectos do mundo da natureza, estes versículos tratam das ações do homem. O significado da maior parte do texto é claro, sendo que não se deve esperar encontrar significados literais em palavras usadas de forma poética. O tempo o tempo de se arrancar o que se plantou (2) provavelmente significa colher ou talvez signifique escavar, isto é, transplantar, como é feito nas plantações de tomates. O tempo de matar (3) talvez se referira à execução judicial, ou a hostilidades. Em vista do versículo 5, ele pode todavia significar de maneira generalizada a palavra destruir. O tempo de amar (8) sugere expressar nosso amor a Deus e às pessoas que nos cercam. O tempo de aborrecer (‘odiar’, NVI) seria odiar o mal e se opor a ele.

Está claro que a vida de um homem não é simples. É um complexo de forças que interagem entre si e que estão em constante mudança e que exigem uma reação agora e uma reação diferente em circunstâncias diferentes. Nem sempre gostamos de mudanças, mas a sabedoria requer que nos ajustemos a isso. Ao olharmos para trás, podemos dizer que certamente Deus o planejou” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 3. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 438,439).
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 1 - 3º Trimestre 2017 - Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia - Adultos.

Lição 1

Inspiração Divina e Autoridade da Bíblia
3° Trimestre de 2017
adultos
ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO
II – A INSPIRAÇÃO DIVINA
III – INSPIRAÇÃO PLENA E VERBAL
IV – ÚNICA REGRA INFALÍVEL DE FÉ E PRÁTICA
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Conscientizar a respeito da inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Reconhecer a revelação e inspiração da Bíblia Sagrada;
II – Mostrar a inspiração divina na Bíblia Sagrada;
III – Explicar a inspiração plena e verbal da Bíblia Sagrada;
IV – Saber que a Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.
PONTO CENTRAL
Cremos na inspiração divina e autoridade da Bíblia Sagrada.

A RAZÃO DA NOSSA FÉ
Prezado professor, prezada professora,
Com o advento da Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil, um documento inédito para a denominação brasileira, tem-se a oportunidade de estudar as doutrinas bíblicas fundamentais para a edificação da igreja. Também no campo “Verdade Prática”, ao longo do toda revista, você perceberá os artigos de um belo documento que resume a nossa fé: o Cremos, também atualizado pela Comissão Especial da CGADB. Seguindo o esquema das principais teologias sistemáticas, inauguraremos o estudo deste trimestre tendo como tema a Bíblia: sua formação, autoridade e inspiração divina.
A Bíblia, Palavra de Deus
No tempo dos apóstolos ainda não havia a formação final do Novo Testamento. Quando se reunia para cultuar a Deus, a igreja neotestamentária lia o Antigo Testamento. E quando recebia as cartas apostólicas, as lia nas reuniões semanais. Posteriormente, essas cartas, e os evangelhos, foram paulatinamente aceitos pela igreja como escritos inspirados por Deus. Ora, havia alguns critérios para isso: como a autoria apostólica ou de pessoas que tivessem andando com os apóstolos que viram Jesus. Por direção divina, pudemos hoje ter os 27 livros reunidos em o Novo Testamento, mais os 39 do Antigo. Totalizando 66 livros na Bíblia.

O teólogo pentecostal, John R. Higgins, remonta os primórdios da formação da Bíblia Sagrada, mostrando que a composição dos livros da Bíblia está fechada e o que temos em mãos foi milagrosamente nos dado por Deus:
“O cânon bíblico está fechado. A revelação infalível que Deus fez de si mesmo já foi registrada. Hoje, Ele continua falando através dessa Palavra. Assim como Deus revelou a si mesmo, e inspirou os escritores a registrar essa revelação, Ele mesmo preservou esses escritos inspirados, e orientou o seu povo na escolha destes, a fim de garantir que a sua verdade viesse a ser conhecida. Não se deve acrescentar outros escritos às Escrituras canônicas, nem se deve tirar delas nenhum escrito. O cânon contém as raízes históricas da Igreja Cristã, e ‘o cânon não pode ser refeito assim como a história não pode ser mudada’” (Teologia Sistemática:Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD, p.115).
Hoje, se temos uma Bíblia em mãos é milagre de Deus! Devemos agradecê-lo por nos entregar a sua Palavra. E a melhor maneira de fazer isso é meditar nas Escrituras dia e noite (Js 1.8), de modo que ela esteja “encarnada” em nossa mente e coração.
(Texto extraído da revista Ensinador Cristão. Nº 71. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.36)
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor responsável pela revista Lições Bíblicas Adultos
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sábado, 24 de junho de 2017

Lição 13 - 2º Trimestre 2017 - Um Chamado Para Evangelizar - Juvenis.

Lição 13

Um Chamado para Evangelizar
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. EVANGELIZAÇÃO, UMA NECESSIDADE ATUAL
2. EU, UM PESCADOR DE ALMAS!
3. QUERO IR, MAS O QUE DEVO FAZER
4. “EM MEU NOME!”
OBJETIVOS
Valorizar
 a evangelização;
Conscientizar o aluno de que ele deve ser um ganhador de almas;
Enumerar o que fazer para ganhar almas.
Querido professor, chegamos ao final de mais um trimestre. Como o ano está passando rápido, não é mesmo?! Certamente para os seus alunos a sensação não é diferente. Que o Senhor nos ensine “a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Sl 90.12), pois imerso na correria do dia a dia, infelizmente, muitos crentes deixam a “Grande Comissão”, para a qual foram chamados, de lado. Que possamos valorizar e dedicar mais tempo à evangelização e às demais coisas eternas, do Reino, do que com as coisas tão passageiras desta vida terrena.
Proponha tal reflexão à sua turma, junto às perguntas: E se você comparecesse diante de Deus, no Céu, hoje? Quais frutos você teria para apresentá-lo? Quantas almas resgatou do inferno ao anunciar a salvação em Cristo? Qual número seria maior? O de oportunidades perdidas ou o de suas tentativas? Você poderia dizê-lO que foi seu representante na Terra? Que as pessoas olhavam para sua vida, seu procedimento e testemunho e O viam? Que pregou seu Evangelho com palavras e ações?

Para se aprofundar nesta atividade peça que a classe se divida em grupos, leiam a passagem de João 15.1-17 e pontuem: o que pensam que Jesus queria dizer com “dar frutos”; o que evidencia que de fato somos seus discípulos; como demonstrarmos que somos amigos de Jesus; qual seria uma prova de amor para aqueles que ainda não ouviram sobre a salvação em Cristo; e o que mais chamarem sua atenção na passagem bíblica analisada. Dê um breve tempo para realizarem esta atividade e em seguida, solicite que cada integrante, de cada grupo, explane para toda turma um destes tópicos conversados entre eles.
“Jesus faz distinção entre os dois tipos de poda; arrancar e lançar fora e limpar os ramos. Os ramos frutíferos são limpos, para que seu crescimento seja favorecido. Isso indica que algumas vezes Deus nos disciplina, visando fortalecer o nosso caráter e a nossa fé. Mas os ramos que não dão frutos são arrancados do tronco, não somente porque não tem valor, mas também porque muitas vezes influenciam o restante da árvore.

As pessoas que não dão frutos para Deus ou que tentam obstruir os esforços daqueles que o estão seguindo, serão tiradas da Videira e não desfrutarão do poder vivificante do Senhor.

O fruto que produzimos para Deus não se limita apenas à atividade de ganhar almas. Neste capítulo (Jo 15), a oração respondida, o gozo e o amor são mencionados como frutos (vv.7,11,12). As passagens em Gálatas 5.22-24 e 2 Pedro 1.5-8 um fruto adicional: as qualidades do caráter cristão. (Assim, pelo seu bom testemunho, o cristão também evangeliza e ganha almas, produzindo mais frutos para o Reino).

[...] Quando a videira produz muitos frutos, Deus é glorificado, porque Ele diariamente envia luz solar e a chuva para fazer a plantação crescer. E constantemente alimenta cada planta pequena, preparando-a para florescer. Que momento de glória é para o Senhor da colheita quando ela é levada para os celeiros, pois está madura e pronta para o uso! Ele fez tudo isto acontecer! Esta analogia demonstra o quanto Deus é glorificado quando as pessoas têm um bom relacionamento com Ele e começam a dar muito fruto em sua vida.” (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1450).
Parabéns por ter chegado firme em sua vocação até o fim de mais um trimestre. Tenha por certo que o Espírito Santo ainda tem muito mais a realizar em sua vida e através dela. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58).
O Senhor lhe abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 13 - 2º Trimestre 2017 - A Decisão Crucial do Discípulo: Ouvir e Obedecer - Jovens.

Lição 13

A Decisão Crucial do Discípulo: Ouvir e Obedecer
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I - O HOMEM PRUDENTE QUE CONSTRUIU SUA VIDA EM UM TERRENO SEGURO
II -  O HOMEM INSENSATO QUE CONSTRUIU SUA VIDA SOBRE UM TERRENO INSEGURO
III - A RADICALIDADE DO ENSINAMENTO DE JESUS
CONCLUSÃO 

Prezado(a) professor(a), a Paz do Senhor!

Pela graça do Senhor Jesus Cristo, chegamos ao final de mais um trimestre. Estudamos a respeito de um dos sermões mais importante do Senhor Jesus — o Sermão do Monte. Com certeza os ensinos ajudaram você e seus alunos a crescerem na graça e no conhecimento do Pai. O Sermão do Monte é um código de ética para todos os súditos do Reino de Deus, por isso todo crente precisa conhecer e viver os ensinos do Mestre.
Não se esqueça que o objetivo principal da lição é: “Desafiar os alunos a decidir obedecer aos ensinamentos do Sermão do Monte”.
“Os construtores sábios e os construtores tolos (Mt 7.24-27)

Esta parábola é apresentada em paralelismo clássico: O sábio constrói sobre a rocha; o tolo constrói sobre a areia. A inundação e o temporal representam tempos difíceis e o julgamento do tempo do fim (note que o julgamento de Deus é descrito como uma inundação em Isaías 28.17; Ez 13.10-16). Aqui Jesus ressalta mais uma vez o comportamento: ‘Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha’ (v. 24). Fazer a justiça é parte indispensável da preparação para os tempos difíceis da vida e para o julgamento final. Pelo fato de sabermos que temos um Pai celestial interessado e perdoador, perdoamos os outros e nos interessamos pelos assuntos do Reino dos Céus. Temos consciência de que o Pai tem em mente os melhores interesses para conosco” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 62).
“A Decisão Crucial do Discípulo: Ouvir e Praticar (Mt 7.24-29)
O não praticar o que o Mestre ensinou no Sermão do Monte não ficará sem resultado, pois levará à ruína. É imprescindível perceber que, a despeito de a Lei e os profetas serem importantes para Mateus, não são estes que farão com que o discípulo esteja firme, mas sim “estas minhas palavras”, ou seja, o ensinamento do Sermão do Monte que o Senhor acabou de proferir. A sua doutrina, o seu ensino, não era como o dos escribas e fariseus, pois a palavra deles era uma interpretação da Lei que apenas matava e inchava, causando dependência no povo. A doutrina de Jesus, diferentemente, veio para dar vida, e vida em abundância. Esta é a mensagem do Sermão do Monte. Qual será a nossa decisão: construir a casa sobre a rocha ou fundamentar-se na areia? Cada um tem de fazer a sua opção, pois a decisão é pessoal” (CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 137).
Sugestão didática:
Professor(a), peça que os alunos formem três grupos. Depois escreva no quadro as seguintes questões: “Quais as diferenças entre os cumpridores da Palavra e os ouvintes (Tg 1.22)?” “Qual o perfil do ouvinte não cumpridor da Palavra (Tg 1.23,24)?” “Quais os resultados de se cumprir a Palavra (Tg 1.25)?”Peça que em grupo eles discutam a questão. Depois, forme novamente um único grupo e peça que os alunos apresentem as considerações do grupo em relação à questão.
Conclua enfatizando que a Palavra de Deus não é um amontoado de regras, mas ela é o código de ética divino, por isso precisa ser vivenciada e praticada pelos súditos do Reino de Deus.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Lição 13 - 2º Trimestre 2017 - Jesus Cristo, O Modelo Supremo de Caráter - Adultos.

Lição 13

Jesus Cristo, o Modelo Supremo de Caráter
2° Trimestre de 2017
capaadultos
ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – JESUS DE NAZARÉ, O FILHO DO HOMEM
II – SEU MINISTÉRIO E CARÁTER SUPREMO
III – A MORTE, RESSURREIÇÃO E VOLTA DE CRISTO
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Jesus encarnou e demonstrou ter um caráter perfeito.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Apresentar Jesus de Nazaré como Filho do Homem;
II – Apontar o ministério e caráter supremo de Jesus;
III – Explicar a respeito da morte, ressurreição e volta de Cristo.
PONTO CENTRAL
Como Homem, Jesus demonstrou ter um caráter perfeito.
O MINISTÉRIO DE JESUS
Pastor Elinaldo Renovato de Lima
2. Início do Ministério na Judeia
Da Galileia, Jesus deslocou-se para a Judeia e, depois, foi a Jerusalém. Jesus chegou ali próximo à Páscoa. Chegando ao templo, Ele fez a primeira purificação do santuário, derrubando mesas de cambistas e agindo com zelo santo contra os vendilhões de animais, expulsando-os e repreendendo-os por profanarem a casa de seu Pai (Jo 2.13-22). Nicodemos, um fariseu e líder dos judeus, teve uma entrevista com Jesus quando o Mestre mostrou-lhe que era necessário “nascer de novo”, demonstrando o grande amor de Deus pela humanidade (Jo 3.1-21). Da Judeia, passando por Samaria, Jesus retornou à Galileia (Lc 4.14; Mt 4.12). Em meio ao retorno à Galileia, Jesus passou por Samaria (já fora da Judeia), onde falou com a mulher Samaritana e revelou-se como o Messias (Jo 4.25,26). Na Galileia, foi bem recebido pelos galileus, que tinham visto os sinais que Ele operara na Judeia (Jo 4.43-45).
3. O Grande Ministério na Galileia
Depois que João Batista fora preso, Jesus deslocou-se para a Galileia: “[...] pregando o evangelho do Reino de Deus e dizendo: O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.14,15; Mt 4.12,17). Esteve em Caná da Galileia, onde, na primeira vez que lá estivera, transformou água em vinho e curou um filho de um oficial do rei. Era o seu segundo milagre (Jo 4.46-54). Experiências positivas e negativas desafiaram sua natureza humana e forteleceram-no para cumprir sua missão.

[...] 4) Os primeiros discípulos. Em seguida, caminhando pela orla do mar, Jesus viu os irmãos Pedro e André em pleno trabalho, lançando a rede ao mar, e chamou-os para serem “pescadores de homens”. O efeito daquele chamado foi tão grande que os irmãos deixaram as redes e seguiram-no. Logo após, também à beira-mar, Ele viu mais dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que consertavam as redes de pescaria, e esses também deixaram tudo e seguiram-no (Mt 4.18-22). Acompanhado de seus quatro primeiros discípulos, Jesus começou sua Obra Missionária de tríplice ação. Em toda a Galileia, Ele ensinava nas sinagogas, pregava o evangelho do Reino e curava “todas as enfermidades e moléstias entre o povo”. Com essa mensagem de poder jamais vista em toda a Palestina, Jesus atraiu multidões que vinham ouvi-lo não só “da Galileia”, mas também “de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e dalém Jordão” (Mt 4.23-25). Depois, Ele completou o número do seu “colégio apostólico”, integrado por doze discípulos, a quem chamou e deu-lhes todas as instruções sobre sua grande missão (Mt 10.1; Lc 6.13; 9.1). A escolha dos discípulos não foi feita de forma aleatória. Jesus “passou a noite em oração a Deus” (Lc 6.12-16). Hoje, muitas vezes, são escolhidos obreiros por motivos humanos, preferências pessoais, amizades, sem a busca da direção de Deus. São evidentes os prejuízos à Obra do Senhor quando não são observados os critérios para a escolha de obreiros.
(Texto extraído da obra “O Caráter do Cristão: Moldado pela Palavra de Deuse provado como ouro”, CPAD, 2017, pp.-151-53)
 Boa aula!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor responsável pela revista Lições Bíblicas Adultos
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Lição 13 - 2º Trimestre 2017 - O Jovem Pastor - Adolescentes.

Lição 13

O Jovem Pastor
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:FILHO NA FÉ
CHAMADO PARA O MINISTÉRIO PASTORAL
EXORTAÇÃO E OBEDIÊNCIA
OBJETIVOS
Ensinar
 aos alunos a conhecerem a Palavra de Deus para a realização de toda boa obra;
Exortá-los quanto ao que é divino e eclesiástico;
Estimulá-los a prepararem-se para o ministério.

Prezado professor, prezada professora,
Deus chama os adolescentes! Isso é importante ser ressaltado na aula de hoje. Não são poucos os relatos de grandes homens de Deus que podem dizer que foram chamados pelo Altíssimo ainda na adolescência. Por isso, essa é uma excelente oportunidade, de nesta semana, orientar a classe quanto a seriedade da vocação divina.

Na primeira carta do apóstolo Paulo a Timóteo, um dos muitos propósitos do apóstolo para o jovem pastor é a importância do “relacionamento pastoral com os vários grupos dentro da igreja, como as mulheres em geral (2.9-15; 5.2), as viúvas (5.3-16), os falsos mestres (6.3-6) e os ricos (6.7-10, 17-19)”. O apóstolo ensinou o jovem pastor a se relacionar com respeito, equilíbrio e bom senso com todos os grupos existentes numa igreja local. O apóstolo sabia o quanto a vocação pastoral seria um desafio para Timóteo, por isso, em muitos momentos, Paulo estimula Timóteo a exercer com autoridade e ousadia o chamado pastoral: “Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia, conservando a fé e a boa consciência, rejeitando a qual alguns fizeram naufrágio na fé” (1 Tm 1.18,19). Em outra oportunidade, o apóstolo insistiu: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição das mãos do presbitério. Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1 Tm 4.12-16).

Portanto, busque a sabedoria do alto, e mediante a lição desta semana, seja uma “voz de Deus” para a sua classe. Traga uma conscientização aos adolescentes acerca do chamado divino, pois Deus continua a chamá-los.
Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor da revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 13 - 2º Trimestre 2017 - Deus em Primeiro Lugar - Pré Adolescentes.

Lição 13

  
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Mateus 6.33.
Prezado(a) professor(a),
Estamos concluindo mais um trimestre e esperamos que seus alunos tenham compreendido melhor a etapa que estão vivendo. Na lição desta semana seus alunos aprenderão que o relacionamento com Deus é primordial para que se tenha êxito em todas as outras áreas da vida. Não se pode imaginar um futuro de paz e felicidade sem ter um compromisso real e sincero com Deus.
Por essa razão, a lição de hoje tem como objetivo apontar que Deus está acima de todos os nossos bens materiais. Ele, e somente Ele, deve ter prioridade em nossas vidas, por maiores que sejam as nossas preocupações com as circunstâncias e com o futuro. Seus alunos precisam aprender a lidar de forma equilibrada com as diversas áreas da vida. Deus não pode ficar de fora de seus planos, afinal, o que somos e o que temos e o que seremos depende inteiramente da graça divina. Essa relação de dependência e confiança com o Senhor é amadurecida à medida que nos aproximamos dEle por intermédio da oração e estudo das Escrituras Sagradas.
“Jesus contrastou os valores celestiais com os terrenos quando explicou que a nossa vida deve ser direcionada para coisas que não desaparecerão, que não podem ser roubadas ou consumidas e que nunca se desgastam.
Não devemos ficar fascinados por nossos bens, a fim de que eles não nos possuam. Isto significa que podemos ter de fazer alguns cortes se os nossos bens se tornarem excessivamente importantes para nós. Jesus exige uma decisão que nos permita viver satisfeitos com o que temos; para tanto, devemos escolher o que é eterno e duradouro.
Por causa dos efeitos maléficos da preocupação, Jesus recomendou que não fiquemos ansiosos por causa das necessidades que Deus promete prover.
A preocupação pode: (1) prejudicar nossa saúde; (2) reduzir nossa produtividade; (3) afetar negativamente o modo como tratamos os outros; (4) diminuir nossa confiança em Deus. Quantos destes efeitos maléficos você está experimentando? Aqui está a diferença entre a preocupação e o interesse genuíno: a preocupação nos imobiliza, mas o interesse nos leva à ação.
Buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça significa priorizar Deus em nossa vida, de modo que nossos pensamentos estejam voltados para sua vontade, nosso caráter seja semelhante ao do Senhor, sirvamos e obedeçamos a Deus em tudo.
O que é realmente importante para você? Pessoas, metas, desejos e até objetos disputam lugar em nossa vida e, se não formos firmes e escolhermos dar ao Senhor o primeiro lugar em cada área de nossa vida, qualquer um desses interesses pode ocupar rapidamente o lugar de Deus” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1229).
Cristo é o nosso maior tesouro e é a Ele que devemos dedicar toda a nossa atenção. Aproveite a aula de hoje e compartilhe desta verdade com seus alunos. Converse a respeito do que tem deslocado a atenção deles da vontade de Deus. Deixe que expressem por alguns minutos o que pensam sobre o assunto. Conforme os alunos forem expressando você poderá escrever no quadro as palavras que identificam o que de fato tem tomado a atenção de seus alunos. Um exemplo claro nos dias atuais é a internet. A falta de sabedoria em administrar o tempo que se passa na internet tem sido um problema na vida de muitas pessoas. Dialogue com seus alunos e explique que, assim como o corpo precisa do alimento, o nosso relacionamento com Deus depende da oração e leitura da Palavra de Deus para que possa sobreviver.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 2º Trimestre 2017 - Preparando-se para o futuro - Pré Adolescentes.

Lição 12

  
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Gálatas 6.7-9.
Prezado(a) professor(a),
A aula desta semana atenta para um assunto que é importante ser conversado com seus alunos: “como eles estão se preparando para o futuro?” O tempo de semeadura pode ser trabalhoso, mas para aqueles que sabem o que querem e onde querem chegar, não dificuldades que possam impedi-los de alcançar seus objetivos. Entretanto, não há como alcançar objetivos sem que haja um planejamento de qualidade.
A preocupação com um futuro proveitoso deve ser estimulada desde a mais tenra idade. Isto não significa que o adolescente tenha que queimar etapas. Pelo contrário, deve se preparar para viver cada etapa da vida através da prática de boas obras que sirvam de aprendizado e experiência e, certamente, no futuro se tornará uma pessoa responsável, que respeita as autoridades e sabe administrar bem o seu tempo e as finanças. Por esse motivo o diálogo a respeito deste assunto não pode ser ignorado na fase em que estão vivendo.
“Os Planos na vida do adolescente.
Uma das mais sérias preocupações na adolescência é a construção de um plano de vida, o que implica na definição de ideias, na determinação do estado de vida e na escolha da profissão.
O trabalho do responsável auxilia a construir os alvos, nunca esquecendo que a felicidade é, sem dúvida, o alvo máximo.
Um dos trabalhos mais nobres é preparar o jovem para servir as pessoas ao seu redor. O seu futuro tem que ser planejado incluindo o amor ao próximo e a misericórdia. Muitas pessoas se tornam egoístas, porque nunca incluem o ‘próximo’ nos seus projetos. Os responsáveis pela sua educação precisam sempre dar ênfase a este assunto importantíssimo.
Para ajudá-lo a melhorar, procure orientar nos seguintes aspectos:
• Conhecimentos e habilidades tais como: boas maneiras, facilidade para conversar, tato e interesse em comum com os outros.
• Cultivo da prática de atitudes favoráveis para com seus amigos, demonstrando amor e sinceridade.
• Aquisição de independência e segurança para conseguir autossuficiência; adaptação fácil aos grupos pequenos e grandes.
• Senso de responsabilidade demonstrado pelo respeito para com suas obrigações e para com o próximo; observar o seu relacionamento.
• Atuação efetiva em outros grupos, a fim de contribuir para o sucesso coletivo.
• Ajustamento aos colegas, sendo agradável e apreciando os esforços dos companheiros.
• Hábito de sempre terminar o trabalho que começou – perseverança.
• Atitude interessada nos problemas da comunidade e vontade espontânea de aceitar a responsabilidade.
• Atitude de interesse e participação nos acontecimentos da igreja, procurando avaliar os problemas, para poder ajudar com sabedoria.
Ajudar a administrar todos esses elementos acima é um pouco complicado, mas esses requisitos são necessários nos relacionamentos sociais. Requer métodos especiais de aprendizagem e treinamento em grupo.”
(Texto extraído do livro de COSTA, Débora F. Os Maravilhosos Anos da Adolescência. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 259,260).
Converse com seus alunos e pergunte como estão se preparando para o futuro. Aproveite e imprima a lista com os aspectos citados acima e distribua para os seus alunos. Solicite que eles façam uma autoavaliação e verifiquem se estão em conformidade com os aspectos listados, e o que ainda precisam melhorar.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 12 - 2º Trimestre 2017 - Eu? A Mãe do Salvador? - Adolescentes.

Lição 12

Eu? A Mãe do Salvador?
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:AGRACIADA
SOFREU HUMILHAÇÕES
A MÃE DO NOSSO SALVADOR
OBJETIVOS
Levar o aluno a desenvolver a obediência e a confiança em Deus;
Mediar a reflexão acerca da vontade divina para nossas vidas;
Conscientizar os alunos a viver para Cristo.
MARIA, MÃE DO SALVADOR – MAS UMA SERVA HUMILDE
Devido ao equívoco de a igreja romana prestar culto e venerar Maria, caindo na “mariolatria”, há outro exagero no meio evangélico que representa o quase silêncio em relação à mãe do Salvador. Não se deve cultuar e venerar Maria, mas também não se deve ignorá-la e esquecê-la. A Bíblia diz que dentre as mulheres da Terra, Maria é a mais bem-aventurada: “Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres” (Lc 1.28). A “agraciada” e “bendita” mãe do Salvador: assim chamou o anjo Gabriel em relação à Maria.
Maria de acordo com as Escrituras
Segundo os estudiosos, Maria aparece aproximadamente 150 vezes ao longo do Novo Testamento. Mas o livro de Lucas é o Evangelho que mais a menciona, pois das 150 vezes citada no Novo Testamento, 90 vezes Maria está presente no Evangelho do autor gentílico. Em Lucas também consta o mais famoso cântico de Maria quando da anunciação da vinda do Salvador por intermédio do anjo Gabriel, o Magnificat (Lucas 1.46-55): “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador [...]” (vv.46,47). Quantas canções maravilhosas e edificantes não foram compostas a partir desse cântico precioso?! A beleza do Magnificat é poética, musical e essencialmente espiritual. É a expressão humana de agradecimento pelo presente recebido por Deus pelo privilégio de gerar o Salvador. E que privilégio! Humilde como era, Maria não se via merecedora de tão nobre missão, por isso, se dirigia humildemente diante do Pai com coração agradecido.
Mas além de Lucas, outros três Evangelhos (Mateus, Marcos e João) mencionam Maria (Mt 1.1-25; 2.10-23; Mc 3.20-21,31-35; 6.1-6; Jo 2.1-12; 19.25-27). Os Atos dos Apóstolos também a mencionam (1.14), bem como a carta do apóstolo Paulo aos Gálatas (4.4). Ora, os textos são abundantes e mostram como as Escrituras Sagradas levam em conta à mãe do Salvador.
Portanto, (1) com Maria aprendemos a ser humildes. Esta é uma das lições mais maravilhosa que a jovem da Galileia nos ensina. Mesmo após receber milagrosamente a visita de um anjo anunciando o milagre da concepção virginal do Salvador, Maria permaneceu extradordinariamente dependente de Deus. Mas também (2) com Maria aprendemos a ser gratos a Deus. O cântico de Maria mostra a sua gratidão ao Pai. Ao entoar louvores a Deus por gratidão pela tão nobre escolha que o Pai fizera, Maria agradece o Pai de todo o coração.
(Texto extraído da revista Ensinador Cristão, CPAD, p.41)
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da revista Adolescentes Vencedores
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