Lição 3
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- Categoria: Juvenis
- Publicado: 12 Julho 2017
Raízes do Avivamento na História da Igreja
3° Trimestre de 2017
ESBOÇO DA LIÇÃO1. A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS A HISTÓRIA DOS AVIVAMENTOS
2. O PURITANISMO NOS SÉCULOS XVI E XVII
3. O PIETISMO NOS SÉCULOS XVII E XVIII
2. O PURITANISMO NOS SÉCULOS XVI E XVII
3. O PIETISMO NOS SÉCULOS XVII E XVIII
OBJETIVOS
Afirmar a importância de estudar a história dos avivamentos;
Apresentar as características do movimento Puritano;
Apontar as características do movimento Pietista.
Afirmar a importância de estudar a história dos avivamentos;
Apresentar as características do movimento Puritano;
Apontar as características do movimento Pietista.
Querido (a) professor (a), um dos objetivos de nossa próxima lição é transmitir aos seus alunos a importância de estudar a história dos avivamentos. Em uma geração demasiadamente imediatista, tão centrada no “agora”, falar sobre o valor de analisar o passado pode ser um desafio. Contudo, é olhando para trás que somos capazes de aprender com os erros e acertos do passado, para construir desde já, um futuro melhor do que o presente. Ou seja, a História é pedagógica.
No livro “A História da Igreja” o autor, Jeffrey Bingham, que é professor e pesquisador de Teologia Histórica do Dallas Theological Seminary, nos Estados Unidos, propõe a seguinte reflexão: “O que há na história que pode ser de uso particular para cristãos do século XXI?” E Bingham sugere três respostas principais:
1ª – Diante do fato de que cada geração é tentada a ver a si mesma como a melhor e mais brilhante, a história impede-nos de nos apaixonarmos por nós mesmos, estimulando a virtude da humildade.
2ª – A história nos faz lembrar que ações e idéias têm conseqüências; e o que é mais sério – não somente em nossa própria geração, mas também em gerações futuras. Assim, a história ajuda-nos a não agir ou ensinar descomprometida ou impulsivamente, motivando-nos a ter mais cautela, autocrítica e autoavaliação.
3ª – A história pode nos dar novas idéias, novas maneiras de pensar, novos exemplos de praticar o que pode ser bíblico. Porque esses tesouros de vida e fé são antigos.
Como coloca o autor, nossa geração pode e deve desfrutar da herança dada a nós pelos cristãos que nos antecedeu. Assim estaremos à frente, não por nossa própria habilidade ou mérito, mas por termos e riqueza de conhecimento, fruto das experiências de nossos antecessores. Portanto, nas palavras do próprio pesquisador e teólogo: “de certo modo, todo cristão prudente deve ser sempre historiador, pois estes enxergam mais alto e podem ver além, de forma panorâmica”.
Nesta próxima lição também estudaremos sobre dois movimentos marcantes na História do Protestantismo – o Puritanismo e o Pietismo, sobre os quais, Bingham transcorre:
Na Europa e na América, dois dos (despertamentos espirituais) que tinham penetrado profundamente na razão e no ritual, um movimento do reavivamento começou a se desenvolver na primeira parte do século XVIII. Com o pietismo europeu como suas raízes, o reavivamento teve como tempero pietistas luteranos como Philipp Jakob Spener (1635-1705) e o pietista moraviano Nikolaus Ludwig von Zinzendorf (1700-1760). Os pietistas, embora vindos de diferentes tradições, davam ênfase a assuntos semelhantes.
Contra a falta de exatidão no fervor espiritual e na moralidade, os pietistas acentuaram a conversão, o estudo das Escrituras em pequenos grupos, o cântico de hinos e a oração. Eles não se concentravam na doutrina, nos credos e certos particulares da teologia. O sentimento deles com respeito à doutrina ligado à convicção daquela doutrina e pensamento teológico cuidadoso não tinham mantido a igreja religiosamente zelosa. Essa atitude dos pietistas foi infeliz, mas até certo grau compreensível, dado o enfraquecimento espiritual da época. Os pietistas ansiavam por fervor, por um coração de carne e não de pedra.
Também influenciando o reavivamento do século XVIII estava o puritanismo. Geralmente classificado como um grupo dentro da igreja da Inglaterra que buscou purificá-la, os puritanos trouxeram suas convicções para o Novo Mundo. Também enfatizaram o importante tema de uma experiência de conversão por meio da graça, junto com uma ênfase extraordinária de pregar defendendo as Escrituras como regra de fé e prática. (BINGHAM, D. Jeffrey, A História da Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.156).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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