quinta-feira, 13 de julho de 2017

Lição 3 - 3º Trimestre 2017 - Jesus é Apresentado no Templo - Juniores.

Lição 3

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Jesus é apresentado no Templo – Lucas 2.22-40
3° Trimestre de 2017
juniores
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de aprender a respeito dos primeiros dias de Jesus após o seu nascimento. Seus pais eram judeus obedientes à lei de Moisés, e cumprindo-se os dias da purificação foram até Jerusalém apresentá-lo no Templo e darem a oferta conforme o que ordenava a lei: um par de rolinhas ou dois pombinhos. Esse tipo de oferta identificava que os pais de Jesus eram pobres, mas estavam cumprindo conforme o que afirmava a lei (Lv 12.8).
Naquela mesma ocasião, a Bíblia narra que havia dois servos de Deus que anelavam por conhecer aquEle que seria o Libertador de Israel: Simeão e Ana. Ambos estavam em Jerusalém no dia em que Jesus foi apresentado no Templo. A Bíblia descreve características que marcaram essas duas pessoas. Embora já estivessem com a idade avançada, mesmo assim, demonstravam um grande testemunho de fé aos que estavam ao seu redor:
“Simeão – Justo e temente a Deus. O vocábulo grego aqui para ‘justo’ é dikaios (no heb. yasher). A ideia original aqui é reto. No Antigo Testamento, este termo não significa uma conformidade com regras e leis, mas que o homem vive em retidão diante de Deus, tanto no coração como no viver. (1) A retidão que Deus requeria no Antigo Testamento era a do coração, baseada na verdadeira fé, no amor e temor a Deus (Dt 4.10,29; 5.29). [...] (2) Os justos do Antigo Testamento não eram perfeitos. Quando cometiam pecado, obtinham perdão, oferecendo a Deus um sacrifício de animal, em atitude de sincero arrependimento e fé (Lv 4.27-35). [...] Numa época de condições espirituais deploráveis, o justo Simeão era dedicado a Deus e cheio do Espírito Santo, esperando com fé, paciência e grande anseio a vinda do Messias.
[...] Ana... servindo a Deus. Ana era uma profetiza que esperava devotadamente a vinda de Cristo. Permaneceu viúva durante anos sem voltar a casar-se, dedicando-se ao Senhor ‘em jejuns e orações, de noite e de dia’ (Lc 2.37).
Note que o exemplo dessas pessoas nos mostra que seguir a justiça e a retidão no serviço ao Senhor não está limitado à época, idade ou grau de instrução. Todos podem dedicar-se a servir ao Senhor com entendimento de sua graça por meio de um relacionamento honesto com Ele.” (Texto adaptado da Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, pp. 1504-05).
Para que o assunto da lição seja fixado na mente de seus alunos, sugerimos a seguinte atividade:
Prepare e leve para a sala de aula cartões que tenham escritos as características de cada um dos personagens da história de hoje: Simeão e Ana. Escreva o nome dos personagens no quadro, mostre os cartões para a turma e pergunte a quem se refere a informação do cartão. Depois, peça um aluno que vá até o quadro e pregue o cartão debaixo do nome a quem se refere. Ao final, leia as informações junto com a turma:
Exemplo:
ANA SIMEÃO
- Viúva
- Tinha 84 anos
- Não se afastava do Templo
- Fazia jejuns e orações 
 - Homem justo
- Temente a Deus
- Esperava a consolação de Israel
- O Espírito Santo estava sobre ele
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 3º Trimestre 2017 - O Amigo dos Pecadores - Pré Adolescentes.

Lição 3

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O Amigo dos Pecadores
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 19.1-10.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana, compartilhe com seus alunos uma verdade que precisa ser reforçada com veemência: Deus não faz acepção de pessoas. A história de Zaqueu é um exemplo claro do amor divino pelo pecador. Deus não delimita cor, idade, riqueza ou pobreza como critérios para amar as pessoas, mas todos são tratados por Ele da mesma maneira. Nem mesmo ser um bom religioso é critério para Deus privilegiar uma pessoa em detrimento de outra.
Uma característica marcante do amor de Deus é que Ele decidiu amar o ser humano independentemente de seu estado pecaminoso. Em sua Carta aos crentes de Roma, o apóstolo Paulo enfatiza que não há diferença entre povos, porque todos pecaram e estão separados da glória de Deus (Rm 3.22,23). Então, Deus prova o seu intenso amor para conosco quando Cristo morreu por nós, antes mesmo que pensássemos em nos arrepender (Rm 5.8). E esse amor é demonstrado na pessoa de Jesus que, ao ver o pecador Zaqueu em sua triste condição, foi ao seu encontro a fim de salvá-lo.
Os publicanos
“Para financiar seu império mundial, os romanos arrecadavam, de todas as nações sob seu controle, grandes quantias em forma de impostos. Os judeus se opunham ao pagamento dessas taxas, por terem de sustentar um governo secular com deuses pagãos, porém eram forçados a pagar. Os cobradores de impostos estavam entre as pessoas mais impopulares de Israel. Judeus de nascimento, os publicanos escolheram trabalhar para Roma, por isso eram considerados traidores de Israel. Além disso, era de conhecimento de todos que os publicanos enriqueceram por meio da extorsão de seus companheiros judeus. Assim, não é de admirar que alguns tenham murmurado contra o Senhor Jesus, por Ele ter ido à casa de Zaqueu. Apesar de Zaqueu ser um trapaceiro e renegado, Jesus o amou e, em resposta, esse cobrador de impostos se converteu. Em toda a sociedade, certos grupos de pessoas são considerados intocáveis ou indesejáveis, por causa de suas opiniões políticas, de seu comportamento imoral ou estilo de vida. Não devemos ceder à pressão social que nos força a evitar tais pessoas. Jesus as ama, e elas precisam ouvir as Boas Novas.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003. p. 1391).
Aproveite a ocasião e converse com seus alunos a respeito da amizade que eles têm com pessoas que não pertencem à igreja. Deixe que expressem o que pensam a respeito. Em seguida, explique que não devemos ignorar a amizade dessas pessoas, ainda que não concordamos com as suas atitudes. Antes o nosso papel é influenciá-las com o nosso testemunho para que elas também possam se converter a Cristo, afinal de contas, a nossa missão é pregar a Palavra de Deus em tempo e fora de tempo (1 Tm 4.2). O grande diferencial é não compartilhar do pensamento e comportamento mundanos que são contrários à Palavra de Deus. Mas isso não significa que devemos ignorar essas pessoas, pelo contrário, devemos ser agradáveis a fim de conquistá-las para Cristo. Ao final, reforce esta verdade: “Deus não faz acepção de pessoas”.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 3 - 3º Trimestre 2017 - Fazendo a Diferença na Sociedade - Adolescentes.

Lição 3

Fazendo a diferença na sociedade
3° Trimestre de 2017
adolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:FRUTOS QUE FAZEM A DIFERENÇA
GERADOS EM CRISTO
“SAL E LUZ”
O CARÁTER DE CRISTO
OBJETIVOSConscientizar de que o cristão precisa fazer a diferença na sociedade em que está inserido;
Saber que o cristão precisa produzir bons frutos;
Compreender o real significado de ser “sal” da terra e “luz” deste mundo.
A Urbanização do Evangelho
Três vezes Jonas é chamado para ir a Nínive, que Deus continua chamando de “grande cidade” (1.1; 3.2; 4.11). Deus apresenta, diante de Jonas, a dimensão da cidade. Em Jonas 4.11, Ele diz: ‘e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda (...)?’ O raciocínio de Deus é bastante transparente. As grandes cidades são gigantescos armazéns de pessoas perdidas espiritualmente. Como você pode não se sentir atraído a elas? Certa vez, tive um amigo que usou este rígido argumento teológico comigo: ‘As cidades são lugares onde existem mais pessoas do que plantas, e o campo é o lugar onde existem mais plantas do que pessoas. Uma vez que Deus ama as pessoas muito mais do que as plantas, deve amar a cidade mais do que o campo’. Esse é exatamente o tipo de lógica que Deus está usando com Jonas. Os cristãos e as igrejas, naturalmente, precisam estar onde houver pessoas! E não existe um versículo sequer na Bíblia que diga que os cristãos devem habitar nas cidades. Mas, de modo geral, as cidades são desproporcionalmente importantes com respeito à cultura. É para lá que os pobres se congregam frequentemente. É lá que os estudantes, os artistas e os jovens criativos se reúnem. Conforme estão as cidades, assim está a sociedade. No entanto, os cristãos estão sub-representados nas cidades por todos os tipos de motivos.
Muitos cristãos de hoje em dia perguntam: ‘O que podemos fazer com uma cultura que se embrutece?’ Alguns se voltam para a política. Outros reagem contrariamente a isso, dizendo que ‘a igreja simplesmente deve ser ela mesma’, como uma testemunha da cultura, e aconteça o que tiver que acontecer. Em seu livro Two Cities, Two Loves, (Duas cidades, Dois Amores), James Boice afirma que até que os cristãos estejam dispostos a simplesmente viver e trabalhar nas grandes cidades, pelo menos nas mesmas proporções que os outros grupos, devemos parar de reclamar que estamos ‘perdendo a cultura’ (BOICE, James Montgomery, p.165ss).
Enquanto a cidadezinha era ideal para os povos pré-modernos e o subúrbio era formidável para os povos modernos, a cidade grande é amada pelos povos pós-modernos com toda a sua diversidade, criatividade e dificuldades de administração. Jamais alcançaremos o mundo pós-moderno com o evangelho se não o urbanizarmos e não criarmos versões urbanas de comunidades do evangelho [...].
Com que essas comunidades urbanas deveriam parecer? David Brooks escreveu sobre “Bobos”, que combinaram o materialismo tosco da burguesia com o relativismo moral dos boêmios. Eu proporia que os cristãos urbanos fossem “bobos reversos”, combinando não os piores aspectos, mas os melhores desses dois grupos. Praticando o evangelho bíblico na cidade, eles combinariam a criatividade, o amor pela diversidade e a paixão pela justiça (dos antigos boêmios) com a seriedade moral e a orientação familiar da burguesia.
(Texto extraído da obra “A Supremacia de Cristo em um Mundo Pós-Moderno”, Editora CPAD, 2007, p.122,123).
 Tenha uma boa aula!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 3 - 3º Trimestre 2017 - Raízes do Avivamento na História da Igreja - Juvenis.

Lição 3

Raízes do Avivamento na História da Igreja
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS A HISTÓRIA DOS AVIVAMENTOS
2. O PURITANISMO NOS SÉCULOS XVI E XVII
3. O PIETISMO NOS SÉCULOS XVII E XVIII
OBJETIVOS
Afirmar
 a importância de estudar a história dos avivamentos;
Apresentar as características do movimento Puritano;
Apontar as características do movimento Pietista.
Querido (a) professor (a), um dos objetivos de nossa próxima lição é transmitir aos seus alunos a importância de estudar a história dos avivamentos. Em uma geração demasiadamente imediatista, tão centrada no “agora”, falar sobre o valor de analisar o passado pode ser um desafio. Contudo, é olhando para trás que somos capazes de aprender com os erros e acertos do passado, para construir desde já, um futuro melhor do que o presente. Ou seja, a História é pedagógica.
No livro “A História da Igreja” o autor, Jeffrey Bingham, que é professor e pesquisador de Teologia Histórica do Dallas Theological Seminary, nos Estados Unidos, propõe a seguinte reflexão: “O que há na história que pode ser de uso particular para cristãos do século XXI?” E Bingham sugere três respostas principais:
1ª – Diante do fato de que cada geração é tentada a ver a si mesma como a melhor e mais brilhante, a história impede-nos de nos apaixonarmos por nós mesmos, estimulando a virtude da humildade.
2ª – A história nos faz lembrar que ações e idéias têm conseqüências; e o que é mais sério – não somente em nossa própria geração, mas também em gerações futuras. Assim, a história ajuda-nos a não agir ou ensinar descomprometida ou impulsivamente, motivando-nos a ter mais cautela, autocrítica e autoavaliação.
3ª – A história pode nos dar novas idéias, novas maneiras de pensar, novos exemplos de praticar o que pode ser bíblico. Porque esses tesouros de vida e fé são antigos.
Como coloca o autor, nossa geração pode e deve desfrutar da herança dada a nós pelos cristãos que nos antecedeu. Assim estaremos à frente, não por nossa própria habilidade ou mérito, mas por termos e riqueza de conhecimento, fruto das experiências de nossos antecessores. Portanto, nas palavras do próprio pesquisador e teólogo: “de certo modo, todo cristão prudente deve ser sempre historiador, pois estes enxergam mais alto e podem ver além, de forma panorâmica”.
Nesta próxima lição também estudaremos sobre dois movimentos marcantes na História do Protestantismo – o Puritanismo e o Pietismo, sobre os quais, Bingham transcorre:
Na Europa e na América, dois dos (despertamentos espirituais) que tinham penetrado profundamente na razão e no ritual, um movimento do reavivamento começou a se desenvolver na primeira parte do século XVIII. Com o pietismo europeu como suas raízes, o reavivamento teve como tempero pietistas luteranos como Philipp Jakob Spener (1635-1705) e o pietista moraviano Nikolaus Ludwig von Zinzendorf (1700-1760). Os pietistas, embora vindos de diferentes tradições, davam ênfase a assuntos semelhantes.
Contra a falta de exatidão no fervor espiritual e na moralidade, os pietistas acentuaram a conversão, o estudo das Escrituras em pequenos grupos, o cântico de hinos e a oração. Eles não se concentravam na doutrina, nos credos e certos particulares da teologia. O sentimento deles com respeito à doutrina ligado à convicção daquela doutrina e pensamento teológico cuidadoso não tinham mantido a igreja religiosamente zelosa. Essa atitude dos pietistas foi infeliz, mas até certo grau compreensível, dado o enfraquecimento espiritual da época. Os pietistas ansiavam por fervor, por um coração de carne e não de pedra.
Também influenciando o reavivamento do século XVIII estava o puritanismo. Geralmente classificado como um grupo dentro da igreja da Inglaterra que buscou purificá-la, os puritanos trouxeram suas convicções para o Novo Mundo. Também enfatizaram o importante tema de uma experiência de conversão por meio da graça, junto com uma ênfase extraordinária de pregar defendendo as Escrituras como regra de fé e prática. (BINGHAM, D. Jeffrey, A História da Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.156).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 3 - 3º Trimestre 2017 - Ativismo, Fazendo tudo ao mesmo Tempo - Jovens.

Lição 3

                       Ativismos, Fazendo tudo ao Mesmo Tempo
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - ATIVISMO: UMA DISFUNÇÃO NO USO DO TEMPO
II -  MARTA OU MARIA
III - TEMPO PARA TUDO
CONCLUSÃO


Professor(a), na lição deste domingo estudaremos a respeito do ativismo. Para ajudá-lo na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“O grande problema de muitas pessoas é que, de tão atarefadas, não têm tempo para desfrutar das coisas boas da vida, preferindo correr sem saber, muitas vezes, para um abismo existencial, o qual estará repleto de crises e angústias. No afã de querer fazer tudo ao mesmo tempo, o ‘ativista’, em regra, não consegue parar e olhar ao seu redor, para ver outras coisas importantes que estão acontecendo. Ele geralmente não acha tempo para conversar trivialidades com outras pessoas, nem mesmo com a família, e ainda reclama com Deus por isso, porque sempre está correndo, por se sentir continuamente atrasado, como o coelho falante da história infantil “Alice no País das Maravilhas”.1
O fato é que não adianta fazer tudo apressadamente, pois logo haverá uma interrupção pelo cansaço, oportunidade em que podem ruir todos os projetos. Somente nesse instante é que o ativista encontrará tempo para olhar em volta e pensar sobre o futuro. Lamentável.
Esse aspecto foi perfeitamente compreendido pelo professor Morrie Schwartz, um norte-americano que foi diagnosticado portador de uma doença degenerativa. Antes, porém, de falecer, relatou suas impressões acerca de inúmeros aspectos da vida ao seu ex-aluno Mitch Albom, que as transformou em um livro:
Vivemos tão enrolados em objetivos egoístas, carreira, família, ter dinheiro, pagar a hipoteca, comprar carro novo, consertar o aquecedor. Vivemos envolvidos em trilhões de pequenas coisas apenas para continuar tocando para a frente. Por isso, não adquirimos o hábito de dar uma parada, olhar nossa vida e dizer: é só isso? É só isso que eu quero? Não está me faltando alguma coisa?2
Inequivocamente, é preciso parar um pouco e refletir: O que será que eu estou fazendo de minha vida? Estou usando o tempo necessário para as atividades realmente importantes? Qual atenção estou dando às necessidades das pessoas que estão ao meu redor? Esse combate contra o ativismo deve ser diário, porque o homem não foi projetado para passar o dia ‘enrolado em objetivos egoístas’, mas para viver em função dos outros (por tal razão, os gestos de generosidade [altruísmo] imprimem um maior sentimento de felicidade em quem os faz do que naqueles que são beneficiados; afinal, ‘mais bem-aventurada coisa é dar do que receber’).
Por outro lado, dependendo do caso, a raiz do ativismo pode não estar nos múltiplos compromissos pessoais, mas na soberba do indivíduo entender que somente ele próprio é capaz de realizar determinadas tarefas com esmero e que as demais pessoas são inferiores, incapazes. Assim, não raras vezes, o ativista é alguém cheio de si mesmo o qual, por tal razão, despreza o potencial daqueles que estão em volta. Sem dúvida, é muito comum as pessoas ‘se darem bem’ ao superestimarem os outros (estimulam a capacidade alheia e são positivamente surpreendidas), mas raramente aqueles que subestimam seus semelhantes, por estarem ensimesmadas, têm um final feliz. Isso faz lembrar uma frase atribuída a Dwight L. Moody: ‘Deus não despede ninguém vazio, exceto aqueles que estão cheios de si mesmos’.
Uma descrição do ativismo
Jesus mencionou que o estado emocional de Marta era marcado pela ansiedade e fadiga. A verdade é que o ativista não consegue se entender com o tempo... Sempre há pouco tempo para fazer muita coisa. Era o caso de Marta. E, em decorrência, ela estava cansada, exausta.
Há pessoas que querem cumprir suas tarefas e as dos outros, inclusive aquilo que era para Deus fazer! Essas pessoas ficarão sobrecarregadas e cansadas, mas não por causa do fardo de Jesus (Mt 11.28-30).
Interessante que esse é o fim de todos aqueles que querem fazer tudo ao mesmo tempo: olhar impotente quando as coisas começam a dar errado. Marta compreendia bem isso, porque naquele dia tão especial, em que ela recepcionava seu grande amigo Jesus, foi levada a, sem educação, fazer uma cobrança vexatória ao ilustre convidado, dando a entender que o Mestre dos mestres estava atrapalhando os seus projetos caseiros.
Quantas ocasiões desastrosas acontecem por falta de equilíbrio... Parece que Deus deixa, de propósito, os ‘pratos’ e as ‘bolas’ caírem no chão, para que todos os ‘malabaristas desajeitados’ da vida entendam o alcance das seguintes palavras de Jesus: ‘sem mim nada podeis fazer’ (Jo 15.5).

*O subsídio da semana foi extraído de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas:Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 34,35.

1CARROLL, Lewis. Alice no País das Maravilhas (iBook). 2. ed., revista, São Paulo: Martin Claret, 2000, pp. 9, 10.
2 ALBOM, Mitch. A Última Grande Lição — O Sentido da Vida. Rio de Janeiro: GMT, 1998, p. 111.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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Lição 3 - 3º Trimestre 2017 - A Santíssima Trindade - Um só Deus em três Pessoas - Adultos.

Lição 3 -

A Santíssima Trindade: Um só Deus em três pessoas
3° Trimestre de 2017
adultos
ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – CONSTRUÇÕES BÍBLICAS TRINITÁRIAS
II – DEUS TRINO E UNO
III – AS CRENÇAS INADEQUADAS
IV – RESPOSTA ÀS OBJEÇÕES ACERCA DA TRINDADE
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Saber que cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Explicar as construções bíblicas trinitárias;
II – Mostrar que Deus é trino e único;
III – Conhecer algumas crenças inadequadas a respeito da Trindade;
IV – Apresentar algumas respostas às objeções acerca da Trindade.
PONTO CENTRAL
Cremos em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas.

A DOUTRINA DA SANTÍSSIMA TRINDADE
Os maiores equívocos em relação à doutrina da Trindade se dão quando se relativiza a natureza da relação trinitária, pois “as distinções entre os membros da Deidade não se referem à sua essência ou substância, mas ao relacionamento. Noutras palavras: a ordem de existência na Trindade, no tocante ao ser essencial de Deus, está espelhada na Trindade salvífica. ‘São, portanto, três, não na posição, mas no grau; não na substância, mas na forma; não no poder, mas na sua manifestação” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD, p.177). Dessa forma a Santíssima Trindade se manifesta em perfeita comunhão ao longo de todo o plano de salvação provido por Deus.
1. Uma natureza amorosa. Deus é amor! Devemos destacar que o Pai provou o seu amor pelo mundo quando enviou o seu Filho em nosso lugar (Jo 3.16). O Filho provou o seu amor por nós quando, espontaneamente, obedeceu ao Pai e doou-se para a humanidade, morrendo em nosso lugar para nos redimir, regenerar, justificar e salvar (Rm 8.1-11). O Espírito Santo prova o seu amor por nós quando convenceu-nos do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11). A Santíssima Trindade opera amorosamente em nossa vida.
2. Uma natureza servidora. Concomitantemente a pessoa do Espírito Santo, é necessário destacar também que a natureza do ministério de Jesus Cristo é servidora: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18,19). O Deus Trino trabalha de maneira servidora em favor das pessoas. Não podemos jamais esquecer esse aspecto de serviço pelo qual aprendemos com a operação das três pessoas da trindade em nossa vida.
3. Uma natureza de comunhão. Logo, a Santíssima Trindade é por natureza comunitária porque as pessoas trinitárias não vivem separadamente, pois são inseparáveis, indivisíveis. O Pai, o Filho e o Espírito Santo vivem em profunda comunhão. Por isso, somos encorajados a viver uma comunhão verdadeira com os nossos irmãos, a ajudar o outro, a chorar com o outro, a cantar com o outro, a orar com e pelo outro. Portanto, como parte dessa comunidade de santos, a Igreja de Deus, somos chamados a expressar essa comunhão trinitária e multiforme no mundo.
(Texto extraído da revista Ensinador Cristão. Nº 71. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p.37.)
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor responsável pela revista Lições Bíblicas Adultos
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Lição 2 - 3º Trimestre 2017 - O Nascimento de Jesus - Juniores.

Lição 2

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O Nascimento de Jesus – Lucas 1.26-38; 2.1-21.
3° Trimestre de 2017
juniores
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos conhecerão mais detalhes do primeiro momento da vida de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Como todos os momentos vivenciados pelo Mestre de Nazaré durante a sua passagem por este mundo, seu nascimento não poderia deixar de ser muito especial. O anjo Gabriel, de forma maravilhosa, apareceu à Maria e lhe disse que Deus a havia escolhido para ser mãe do Salvador. Por conta de sua obediência e disposição em fazer a vontade de Deus, Maria foi saudada de um modo especial pelo anjo.
O anjo lhe disse: “Salve agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres” (cf. Lc. 1.28). Desde então, Maria seria honrada e por todas as gerações seria lembrada como alguém muito especial que o Senhor escolheu para cumprir uma grande missão.
“Agraciada. Maria agraciada mais do que todas as outras mulheres, porque lhe foi concedido ser a mãe de Jesus. Mas as Escrituras não ensinam em lugar algum que devemos lhes dirigir orações, nem adorá-la, nem atribuir-lhe títulos especiais. Maria é digna do nosso respeito, mas somente o Filho é digno da nossa adoração.
(1) Maria foi escolhida por Deus porque ela achou graça diante dEle (cf. Gn 6.8). Sua vida santa e humilde agradou tanto a Deus, que Ele a escolheu para tão sublime missão (2 Tm 2.21).
(2) A bênção de Maria, por ter sido escolhida, trouxe-lhe grande alegria, mas também muita dor e sofrimento (cf. Lc 2.35), uma vez que seu Filho seria rejeitado e crucificado. Nesta vida, a chamada de Deus sempre envolve bênção e sofrimento, alegria e tristeza, sucesso e desilusão.
[...] Santo. Tanto Mateus como Lucas declaram de modo explícito e inconfundível que Jesus nasceu de uma virgem (cf. Lc 1.27; Mt 1.18-23). O Espírito Santo viria sobre ela, e o Filho seria concebido mediante uma intervenção divina milagrosa, Jesus será o ‘Santo’, ou seja: Ele não terá qualquer mácula do pecado.
Segundo a tua Palavra. Maria submeteu-se plenamente à vontade de Deus e confiou na sua mensagem através do anjo. Aceitou alegremente a honra e ao mesmo tempo o opróbrio resultante de ser a mãe da divina criança. As jovens crentes devem seguir o exemplo de Maria quanto à castidade, ao amor de Deus, à fidelidade à sua Palavra e à disposição de obedecer ao Espírito Santo” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1501).
É importante que seus alunos compreendam a relação existente entre Maria e o Senhor Jesus Cristo. Embora Maria tenha recebido o privilégio de gerar o Salvador do mundo, isso não a concede poderes especiais. Mostre que Maria apenas cumpriu a vontade de Deus. Diga que Jesus Cristo não surgiu a partir da sua gestação, Ele já estava com o Pai no princípio da criação de Deus (cf. Gn 1.26; Jo 1.1-14). Reforce também que “a salvação só pode ser conseguida por meio dele. Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possamos ser salvos” (At 4.12).
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 2 - 3º Trimestre 2017 - Crescendo em Sabedoria - Pré Adolescentes.

Lição 2

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Crescendo em Sabedoria
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Lucas 2.39-52.
Prezado(a) professor(a),
Na lição de hoje seus alunos terão a oportunidade de conhecer um pouco mais a respeito da adolescência de Jesus. Embora a Bíblia não revele detalhes da adolescência do Filho de Deus, — a forma como Ele se relacionava com outros da sua idade, seus gostos, costumes, etc. — é possível perceber que Jesus era um menino normal como outro qualquer. Seu grande diferencial era que Ele tinha um forte interesse pelos ensinamentos da Lei judaica e o compromisso em obedecê-los completamente.
Lucas, o escritor que havia se informado minuciosamente de tudo sobre a vida de Jesus desde o princípio (cf. Lc 1.1-4), revela algumas informações a respeito do desenvolvimento físico, espiritual e psicossocial do Salvador durante a sua adolescência. “Conforme crescia, Jesus ia crescendo também em sabedoria, e tanto Deus como as pessoas gostavam cada vez mais dele” (cf. Lc 2.52). Note que Jesus não somente apresentava crescimento físico, como também se desenvolvia de acordo com a vontade de Deus a fim de cumprir o seu propósito.

“Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?
Aos 13 anos de idade, um menino judeu tornava-se um ‘filho do mandamento’, e lhe era exigido que viajasse até Jerusalém para participar das principais festas religiosas anuais. No entanto, os doutores da lei daquela época requeriam que se levasse um menino a Jerusalém dois anos antes para observar os direitos festivos. Portanto, é muito provável que Jesus tivesse onze anos de idade quando ocorreram estes eventos aqui descritos.
Também sabemos a partir de escritos rabínicos, que o retrato de Lucas do menino Jesus discutindo a Lei com famosos mestres adultos, reflete exatamente o costume da época. Nos dias de festa e sábados, os sábios não ensinavam publicamente, mas pessoas comuns ocupavam-se livremente em fazer perguntas e debater com os palestrantes. Qualquer um que conhecesse as escrituras em hebraico poderia engajar-se nestas discussões — como fez o menino Jesus.
A razão de Lucas contar esta história, porém, é que o menino Jesus identificou o templo como a casa de ‘meu Pai’. Esta não era a maneira como o judeu mediano pensava a respeito de Deus, embora ele fosse o ‘Pai’ — a fonte — da raça hebraica. Lucas quer que entendamos que, mesmo nesta tenra idade, Jesus estava ciente de seu relacionamento especial com o Pai — uma reivindicação que seus pais ‘não compreendiam’ (Lc 2.50).” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.136).
Converse com seus alunos a respeito do interesse que sentem pelas questões de ordem espiritual. Seus alunos sentem prazer em orar e ler a Palavra de Deus? Numa época em que a maioria está distraída com as redes sociais é primordial que seus alunos tenham apreço pela Palavra de Deus. Explique que, assim como Jesus cresceu e desenvolveu-se como qualquer pré-adolescente, eles também estão crescendo e precisam atentar para as coisas concernentes ao Reino de Deus. Ensine que eles podem ter uma vida normal como qualquer pré-adolescente da idade deles, entretanto, devem se lembrar que ter um relacionamento com Deus é essencial por toda a vida. Ao final, peça que leiam a referência bíblica e expliquem o que entenderam: “Alguém vai dizer: ‘Eu posso fazer tudo o que quero’. Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer: ‘Posso fazer qualquer coisa’. Mas não vou deixar que nada me escravize” (1 Coríntios 6.12).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.