sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - E Agora, como Viveremos na Sociedade de Consumo? Jovens.

Lição 13

                    E Agora, Como Viveremos na Sociedade de Consumo?
4° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - A ERA DO MERCADO DE CONSUMO
II - O PERIGO DA MENTALIDADE DO CONSUMO NA IGREJA 
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo central expor os perigos da mentalidade de consumo na Igreja.

“A ânsia pelo consumo é uma das marcas da sociedade contemporânea. O aumento da capacidade de produção aliada ao fortalecimento do capitalismo, criaram as condições adequadas de uma época em que os hábitos de consumo moldaram a cultura materialista do tempo presente. Não sendo estranho à vivência cristã, devemos refletir sobre este tema e as suas repercussões na vida da igreja.

Aquilo que se convencionou chamar de sociedade de consumo é resultante de um longo processo histórico, aludindo à industrialização e ao consequente aumento da produção dos bens de consumo. Estudiosos costumam traçar o aumento desse fenômeno a partir do século XVI, com o aparecimento de todo um conjunto de novas mercadorias no cotidiano dos diversos segmentos sociais, fruto da expansão ocidental para o oriente 1. Todavia, nos moldes atualmente compreendidos, é no século XIX que a sociedade de consumo vai realmente se estabelecer, com o surgimento de consumidores claramente diferenciados e novas modalidades de comercialização e técnicas de marketing 2.

Esse contexto é marcado pela moda (em verdade pelas modas) e pela veloz substituição dos produtos de consumo. Roupas, acessórios e demais itens pessoais são trocados e colocados em desuso com rapidez estonteante, ainda que em bom estado de conservação. Não se trata tão somente de uma regra de mercado. É um estilo de vida, impregnado em nossa cultura, que sinaliza, segundo Livia Barbosa, “para individualidade, autoexpressão, estilo pessoal e autoconsciente. A roupa, o corpo, o discurso, o lazer, a comida, a bebida, o carro, a casa, entre outros, devem ser vistos como indicadores de uma individualidade, propriedade de um sujeito específico, ao invés de uma determinação de um grupo de status 3” .

Em tal contexto, o consumo é elevado a outro patamar. Não é somente o meio pelo qual adquirimos os produtos necessários para a nossa sobrevivência. Na sociedade do consumo, os indivíduos projetam suas identidades e sonhos em produtos, objetos e outros itens da cultura material. Daí em diante, o consumo passa a ocupar lugar de centralidade no tecido social e no cotidiano das pessoas, de tal modo que esse sujeito, o consumidor, adquire posição privilegiada. Ele é o foco das atenções e tudo é feito para atender suas necessidades insaciáveis e desejos ilimitados, criando com isso com uma sociedade de consumidores, identificada pelo consumismo inconsciente, materialismo desenfreado e capitalismo selvagem.
Por outro lado, o consumidor também se encontra em situação de risco. Em sua obra Vida para Consumo, o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman observou que este ser vive entre os extremos de “patetas e idiotas culturais” e “heróis da modernidade”. Se como heróis, os consumidores encarnam o ideal contemporâneo de liberdade, autonomia e racionalidade, enquanto idiotas culturais são retratados como “ludibriados por promessas fraudulentas, atraídos, seduzidos, impelidos e manobrados de outras maneiras por pressões flagrantes ou sub-reptícias, embora invariavelmente poderosas”4. Isso ocorre porque, como explicou Bauman, “na sociedade de consumidores, ninguém pode se tornar sujeito sem primeiro virar mercadoria, e ninguém pode manter segura sua subjetividade sem reanimar, ressuscitar e recarregar de maneira perpétua as capacidades esperadas e exigidas de uma mercadoria vendável”5. O que Bauman está afirmando aqui é que o consumidor também é uma espécie de mercadoria, pois pode ser manipulado e usado para diversos interesses. Mas, não somente isso. Parece existir em cada consumidor — que assim se assume — um desejo no mínimo oculto de ser desejado e distinguido em meio à multidão de pessoas. Isso porque, ao valer-se de seu poder de compras para adquirir determinado bem, o consumidor assume a mesma característica da sua mercadoria: o desejo de ser notado e cobiçado pelos outros. Conforme Bauman: “Numa sociedade de consumidores, tornar-se uma mercadoria desejável e desejada é a matéria de que são feitos os sonhos e os contos de fadas” 6.

Evidentemente, devemos fazer uma clara distinção entre consumo e consumismo. Enquanto o consumo é uma atividade básica da vida humana, para adquirir os itens necessários de sobrevivência, o consumismo consiste em um hábito desvirtuado que transforma o supérfluo em necessário, e o necessário em supérfluo. Contudo, o consumismo é antes de tudo uma patologia social ou se se preferir, um atributo da sociedade, como sustenta Bauman. Para que uma sociedade adquira esse atributo, declara Bauman:

A capacidade profundamente individual de querer, desejar e almejar deve ser, tal como a capacidade de trabalho na sociedade de produtores, destacada (“alienada”) dos indivíduos e reciclada/reificada numa força externa que coloca a “sociedade de consumidores” em movimento e a mantém em curso como uma forma específica de convívio humano, enquanto ao mesmo tempo estabelece parâmetros específicos para as estratégias individuais de vida que são eficazes e manipula as probabilidades de escolha e conduta individuais 7.
A sociedade do consumo é marcada pelo efêmero e transitório. As pessoas vivem como se não houvesse o amanhã, o porvir. Tudo se resume ao aqui e agora. Essa sociedade é caracterizada também pela ostentação. Roberto Shinyashiki foi preciso ao dizer que nunca se viu, em toda a história da humanidade, um culto ao ego tão exacerbado como o de hoje. De acordo com Shinyashiki, “as pessoas desenvolvem a necessidade de fingir que sabem tudo, ganham todas e acertam sempre. Cada vez mais, exige-se que a pessoa mostre o que não é, fale o que não sabe e exiba o que não tem”. Agur parece ter antevisto esse cenário ao escrever o Provérbio 30, verso 13: “Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas”. Do mesmo modo, o apóstolo Paulo apresentou as nuanças dos tempos trabalhosos, em que haveriam homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos (2 Tm 3.2). 
Na sociedade de consumo, as pessoas nunca estão satisfeitas com o que possuem e gastam o que têm e até o mesmo que não têm, endividando-se, para comprar algo novo. Embora alguns consigam satisfazer o desejo material, suas almas no fundo ainda permanecem vazias e sedentas por algo mais. E assim nunca se sentem completamente satisfeitas. J. P. Moreland chama isso de “eu vazio”. Segundo ele, o “eu vazio” está tão difundido na cultura atual que, às vezes, chega a ser tratado como praga cultural. Ele cita o psicólogo Philip Cushman que afirma: o eu vazio está repleto de bens de consumo, calorias, experiências, políticos, parceiros românticos e terapeutas empáticos. [...] o eu vazio experimenta uma ausência significativa de comunidade, tradição e sentido compartilhado, [...] uma falta de convicção e mérito pessoal, e incorpora essas carências como uma fome emocional crônica e indiferenciada” 8. Nesse ambiente social onde a vida é desprovida de finalidade última, as pessoas tentam atribuir sentido a outras coisas, como o consumismo, o sucesso e o hedonismo, gerando com isso uma cultura dessensibilizada, ultrassexualizada, viciada em promiscuidade e pornografia, que falha em satisfazer o anseio pelo drama que nos foi dado por Deus.
O PERIGO DA MENTALIDADE DO CONSUMO NA IGREJA
Gostaria de afirmar que a cultura do consumo é um fenômeno que ocorre tão somente no “mundo secular”. Mas não posso. As marcas da lógica do mercado e do consumismo também estão presentes em setores do protestantismo, trazendo sérios danos à espiritualidade e ao testemunho público da igreja. Refiro-me aqui ao protestantismo em especial porque este é o enfoque da presente obra.

Não é necessário muito esforço investigativo para comprovar a presença da cultura de consumo no mundo da religião. Tempos atrás a BBC Brasil publicava matéria que tinha por título: “Crescimento evangélico estimula mercado que une consumo e religião”. De acordo com a publicação: “É um grupo cada vez mais numeroso e com sede de prosperar e consumir. O crescimento dos evangélicos no Brasil, em especial no ramo pentecostal, provocou mais do que mudanças religiosas: fortaleceu um mercado econômico, que chama a atenção tanto de igrejas como da iniciativa privada. De seu lado, as igrejas criaram estratégias de negócios. E diversas montaram grupos e reuniões em que estimulam os fiéis a abrir negócios próprios e sanar suas finanças, com base na Teologia da Prosperidade — movimento que prega o bem-estar material do homem” 9.
COMO VIVEREMOS EM TEMPOS DE CONSUMISMO?
A Bíblia fala abertamente sobre a importância da santificação (1 Ts 4.7; Hb 12.14), mas muitos de nós temos dificuldade de aplicá-la às coisas mais básicas da vida. Pensamos nela como alguma coisa distante da realidade; ou conforme escreveu John Eldredge, como algo “espiritualmente elitista e, francamente bastante severo. Abrir mão de prazeres mundanos, coisas inocentes como açúcar, música ou pesca; viver uma vida inteiramente ‘espiritual’; orar muito, ser uma pessoa muito boa. Algo que apenas os santos muito antigos conseguiram” 10.

Contudo, vale recordar que a santificação é algo que abrange toda a maneira de viver de quem se entregou uma vez a Cristo (1 Pe 1.15). Aplicada ao consumo, a santificação promove na vida do crente uma postura contracultural (Rm 12.2), no sentido de rejeitar e se afastar da cultura dominante que valoriza a moda e tudo aquilo que supérfluo

A santificação produzida pelo Espírito Santo faz o ser humano redimido reconhecer a sua real identidade, olhando para si mesmo como filho de Deus e não como um produto. Enquanto o consumismo reduz o homem à condição de mercadoria, fazendo acreditar que o sentido e o valor da vida encontram-se no ato da compra, a santificação faz aclarar no coração do homem a graça e o amor de Deus. Eldredge explica que “o amor de Deus procura nos tornar íntegros e santos, a fim de que os seres humanos se tornem o que eles devem ser”.

A santificação nos afasta da avareza. Jesus disse aos seus discípulos para tomarem cuidado com a avareza, porque a vida de qualquer pessoa não consiste na abundância do que possui (Lc 12.15). Avareza (gr. pleonexia) significa sede de possuir mais; apego e desejo exagerado pelos bens materiais. O Mestre não está censurando o trabalho para a manutenção das necessidades básicas da pessoa e de sua família, e nem mesmo o anseio natural por melhores condições de vida. Sua advertência se dirige à ganância, isto é, a atitude cobiçosa de nunca estar satisfeito com aquilo que se possui. Tais pessoas, impulsionadas pelo desejo insaciável da carne, sempre procuram adquirir algo novo, “edificar novos celeiros” e formar um “depósito com muitos bens” (v.18, 19).

Jesus alertou contra a ganância e a avareza, pois sabia que o amor ao dinheiro é a origem de todos os males (1Tm 6.10). Eis o motivo pelo qual Ele afirmou: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24). Desse modo, não é possível servir a Deus plenamente ao mesmo tempo em que se ama ao dinheiro, afinal onde está o tesouro de uma pessoa, aí também estará o seu coração (v. 21).

Ao nos fazer aproximar mais de Deus, a santificação realça o verdadeiro sentido da felicidade, algo que o consumista não consegue compreender. O desejo desenfreado de adquirir bens supérfluos condiciona a felicidade das pessoas à compra de coisas novas. O consumista nunca se sente satisfeito, e por isso é levado a exagerar no uso do cartão de crédito e do cheque especial, tudo para atender aos apelos da mídia e a ilusão do consumo. O consumismo, portanto, não é fruto da necessidade, mas do descontentamento. É uma forma de ingratidão. Contudo, o apóstolo Paulo deixou a receita para destruirmos esse vício pessoal ao dizer: “Aprendi a contentar-me com o que tenho” (Fp. 4.11). Essa afirmação não é um atestado de passividade e comodismo. É uma declaração de gratidão a Deus! Se você não está contente com o que já tem, certamente não estará quando adquirir o que pretende ter. Por isso, como cristãos, devemos agradecer a Deus por tudo o que possuímos, pois é dádiva divina!

Portanto, consumo santificado significa apartar-se do modelo consumista em curso na sociedade contemporânea, e desenvolver um estilo de vida frugal, com hábitos de consumo santos, disciplinados pelo fruto do Espírito (Gl 5.22), notadamente o domínio próprio.
Conclusão
É necessário reconhecer que o problema do consumismo de nossos dias, não reside no modelo de economia de mercado que proporciona mais autonomia e liberdade ao indivíduo. A raiz do problema, crucial lembrar mais uma vez, é a pecaminosidade, o egoísmo e o hedonismo humano. O problema não é a oferta demasiada de produto, mas o desejo insaciável dentro do coração do homem caído. Logo, como declara Amos Yong, se a economia de mercado deve ser redimida, a igreja tem de fornecer uma alternativa — outro conjunto de desejos — que podem contribuir para uma cura do mundo. Em vez de uma egocêntrica teologia de autoajuda e empoderamento econômico, diz Yong, é preciso fazer emergir uma teologia trinitária de desejo, formado pelas práticas da igreja, sensível às particularidades e necessidades de cada pessoa como criada à imagem de Deus. Ou seja, enquanto o mundo vê cada pessoa como consumidor anônimo, a igreja valoriza o ser humano como pessoa. Como filhos de Deus, somos convidados a rejeitar a lógica consumista do tempo presente e a nos afastar da cultura materialista e coisificada desta época. Para isso, é preciso pôr em prática a santificação, por meio daquilo que podemos chamar de consumo santificado”.
*Este subsídio foi adaptado de NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: Testemunhando numa Sociedade em Ruínas. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 138-147. 
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 BARBOSA, L. Sociedade de consumo. 3a. ed. Ebook Kindle. Zahar, 2004, p. 148.
2 BARBOSA, 2004, p. 240.
3 BARBOSA, 2004, p. 198.
4 BAUMAN, Z. Vida para consumo: A transformação das pessoas em mercadoria. Ebook Kindle. Zahar, 2008, p. 259.
5 BAUMAN, 2008, p. 266.
6 BAUMAN, 2008, p 290.
7 BAUMAN, 2008, p. 592.
8 MORELAND, J. P. O triângulo do Reino. São Paulo: Vida, 2011, p. 32.
9 Crescimento evangélico estimula mercado que une consumo e religião. Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/09/110825_religiao_evangelicals_pai.shtml. Acesso em Acesso em fev/2016.
10 ELDREDGE, J. Santidade que Liberta. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 13

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Um Convite para Semear a Palavra de Deus - Adolescentes.

Lição 13

Um Convite para Semear a Palavra de Deus
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO: 
O QUE É UMA PARÁBOLA
EXPLICANDO A PARÁBOLA DO SEMEADOR
SEMEANDO A BOA NOTÍCIA DO EVANGELHO
OBJETIVOS
Apontar
 para a convergência de todas as lições anteriores para esta última lição;
Conscientizá-los da importância de pregar o Evangelho;
Instá-los a darem um bom testemunho pessoal, baseado na Palavra de Deus.
ENSINO CRISTÃO: DECRETO DE DEUS
“Ele parece não fazer algo de Si mesmo que possivelmente possa delegar às Suas criaturas. Ordena-nos que façamos lenta e desajeitadamente o que Ele poderia fazer perfeitamente e num piscar de olhos. [...] Talvez não percebamos o problema em sua inteireza, por assim dizer, de permitir que vontades finitas coexistam com a Onipotência. Parece envolver em cada momento quase que uma espécie de abdicação divina”.
(C.S.Lews)
Certo cartum retratava um senhor Brown e uma senhorita Smith. Era óbvio que a moça, munida das provas e dos resultados de entrevistas, candidatava-se a um cargo pedagógico.
“Sinto muitíssimo, mas não podemos aceitá-la. Notamos que você é recém-formada de uma escola de educação, e exigimos um professor com experiência em sala de aula de, no mínimo, cinco anos. Além disso, você só tem grau de bacharel e preferimos alguém com o mestrado”.
O olho do leitor então passa para o quadro seguinte, onde o senhor Brown, agora irmão Brown e superintendente da Escola Dominical, entrevista a irmã Smith, a qual rebate o pedido que ele lhe fez para ser professora: “Irmão Brown, sou nova-convertida e, na verdade, não sei muita coisa sobre a Bíblia”.

“Ora, isso não é problema”, responde ele. “A melhor maneira de aprender a Bíblia é ensina-la”.
“Mas, irmão Brown, eu nunca ensinei aos juniores”, ela objeta.
“Oh, não deixe que isso a coíba, irmã Smith. Tudo o que exigimos é alguém com o coração disposto”, vem a resposta.
O cenário é mais do que um desenho caricatural; é um comentário de nosso baixo nível de discernimento em relação ao ensino cristão. Se você planeja ensinar que 2 + 2 são 4, precisa de cinco anos de experiência pedagógica. Se espera ensinar as crianças a dizer, “Eu trouxe”, em vez de, “Eu truce”, provavelmente lhe exijam o mestrado. Mas, para ensinar o currículo da vida cristã, qualquer coisa é boa o bastante para Deus.

Que contraste com o desígnio para o ensino, apresentado no Novo Testamento. Segunda Timóteo 2.2 informa-nos que o ensino não é um ministério da mediocridade, mas da multiplicação. Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba.

Duas razões atuam para formar um argumento convincente: a Igreja tem de ensinar. Não se trata de opção, mas de uma característica indispensável; não é difícil de contentar; mas necessário. A denominação evangélica que não educa, deixa de existir como Igreja do Novo Testamento. Para que o Cristianismo seja perpetuado, precisa ser propagado.
É ordem de Jesus Cristo

Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencialmente para estratégia de nosso Senhor.

O mandato “Fazei discípulos” (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, “guardar [obedecer] todas as coisas” que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.

Lucas 6.40 fornece mais apoio ao objetivo de Jesus no que se refere aos Seus ensinamentos, quando Ele diz: “Mas todo o que for perfeito será com o seu mestre”. A verdade de Deus não foi revelada para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos conformar à imagem de Cristo.
Foi praticada pela Igreja Primitiva

Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva obedeceu mesmo a esse mandamento?

A Ilustração. Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles “perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos” (2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.

A Implementação. Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: “Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]” (Ef 4.11). O propósito? “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12); mais outra prova de que os talentosos são chamados para ministério da multiplicação e não da adição.

Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo “dom de ensino” com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata.

As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial.
Texto extraído da obra “Manual de Ensino Para o Educador Cristão”. Rio de Janeiro: CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Um Menino e o seu Lanchinho - Berçário.

Berçário

Lição 13

                                  Um menino e o seu Lanchinho.
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO DA LIÇÃO: Mostrar às crianças que Jesus nos ama e cuida de nós!
É HORA DO VERSÍCULO:“[...] É mais feliz quem dá do que quem recebe” (At 20.35).

Nesta lição, as crianças estudarão sobre um menino que ajudou a alimentar uma grande multidão com o seu lanchinho. Ele tinha cinco pãezinhos e dois peixinhos. Jesus multiplicou aquele lanchinho e toda a multidão pôde se alimentar. Alegrem-se porque Jesus nos ama e cuida de nós!
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o bebê que está feliz porque está alimentado e risque o bebê que está chorando porque está com fome.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora da Revista Berçário
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Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Obedecendo ao Livro de Deus - Jd. Infância.

Lição 13

Avaliação do Usuário
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   Obedecendo ao Livro de Deus
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Os alunos deverão compreender que, na Bíblia, temos as regras que devemos seguir para não sermos abalados pelos problemas deste mundo.
É HORA DO VERSÍCULO: “Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio [...]” (Mt 7.24).
Nesta lição, as crianças irão aprender, através da história dos dois construtores, que devemos aprender os ensinamentos da Bíblia e praticá-los. Aquele que age de acordo com o que aprendeu na Bíblia, está firme. Mas aquele que não faz o que diz a Palavra de Deus, este terá a sua casa derrubada pelas dificuldades da vida.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno colorir a casinha, representando aquela que foi construída na rocha.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
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Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Davi Trata Mefibosete com Bondade - Primários.

Primários

Lição 13

                                 Davi Trata Mefibosete com Bondade
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que os alunos entendam que devemos ajudar uns aos outros.
PONTO CENTRAL: O amor de Deus nos inspira a amar e ajudar o próximo.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão” (Pv 17.17).
     Querido (a) professor (a), chegamos ao final da nossa revista, coincidindo com o encerramento de mais um ano (já que apesar de termos mais um domingo, em que estudaremos a lição 1 da nossa próxima revista, nem todos os alunos poderão estar presentes). Parabéns por ter chegado até aqui. Certamente não foi fácil, muitos desafios e empecilhos surgiram. Mas você, assim como Davi, cuja história estudamos neste trimestre, superou cada um deles. Reflita por um momento sobre isso. É muito importante trazer à memória os feitos do Senhor em nossas vidas, sem esquecer-se de nenhum só de seus benefícios (Sl 103.2).

      Na sociedade atual é comum tratar tudo de forma demasiadamente efêmera. Mesmo acontecimentos importantes; mal se comemora uma vitória e já se esquece dela, perseguindo alguma outra. Um dos grandes problemas dessa correria é que mal temos tempo para agradecer, para refletir e absorver as lições vivenciadas, sendo fortalecidos por elas. Por isso, sugerimos que a aula de hoje seja como um culto de ações de graças em que você e sua turma possam relembrar e agradecer pelas bênçãos do Senhor sobre suas vidas e famílias no decorrer deste ano.

      Para começar a aula, que tal fazer uma recapitulação das lições deste trimestre?! Coloque as crianças em círculo e exponha um visual de cada lição, deixando que elas mesmas falem o que aconteceu ao longo da trajetória de Davi, de acordo com as imagens mostradas.

      Em seguida, explique que assim como este herói lembrou-se de já ter enfrentado um leão e um urso, quando esteve diante do gigante Golias e isso fortaleceu a sua fé de que o Senhor seria com ele mais uma vez, dando-lhe vitória, – nós também precisamos nos lembrar dos desafios que já vencemos com a ajuda do nosso Deus. Oriente-os a trazerem a memória e relatarem alguns acontecimentos importantes de suas vidas em 2017: mudança de série no colégio, uma prova complicada, uma matéria difícil em que passaram de ano, novos amigos, despedidas de outros, uma enfermidade que foi curada, etc. Dê-lhes os parabéns por tantas superações e encerre esse momento com uma oração de gratidão ao Senhor por elas, bem como alguns corinhos que demonstrem muita gratidão e louvor.

        A lição de hoje tem muito a ver com a proposta que sugerimos semana passada, um amigo oculto para estimular a bondade e comunhão uns com os outros. Converse com a turma sobre o quanto a amizade de Davi e Jônatas foi verdadeira, ao ponto de até mesmo após a morte de um deles, permanecer a lealdade no cuidado para com a sua família.

       Pergunte para eles que sinais identificam que uma amizade é verdadeira e os que indicam que alguém não está sendo um bom amigo. Explique que às vezes também precisamos nos afastar de algumas pessoas que nos fazem mal ou nos chamam para fazer coisas erradas. Deixe que seus alunos se expressem livremente e esteja atenta para lhes dar instruções com base nas situações relatadas.

        Após a história, oriente seus primários a não revelarem o nome de quem eles tiraram no sorteio de amigo secreto, mas a falarem três características positivas sobre o amigo a fim de que a turma tente acertar quem é.

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - As Dez Moças - Juniores.

Lição 13

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                    As Dez Moças – Mateus 25.1-13
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Estamos na última lição deste trimestre e esperamos que seus alunos tenham aprendido mais sobre as histórias que Jesus contou. As histórias, ou parábolas como são conhecidas, trazem ricos ensinamentos que são de suma importância para o crescimento espiritual de qualquer servo de Deus.
E, para encerrarmos de forma alegre, na lição de hoje vamos estudar a respeito da vigilância. Jesus ensinou aos seus discípulos que era necessário “vigiar”. No contexto deste episódio bíblico, vigiar não se resume apenas a estar alerta em relação a algum acontecimento eminente, e sim estar preparado para o principal evento, pelo qual, a igreja espera: a volta de Cristo.

Há muitas outras histórias que Jesus contou que servem de alerta para a igreja dos dias atuais quanto à vigilância, mas nenhuma delas é tão esclarecedora quanto à história das dez moças. Cada elemento encontrado com detalhes nesta história revela a importância do cuidado com a vida espiritual para que não sejamos surpreendidos com o retorno do nosso Salvador.

De acordo com Lawrence O. Richards em o Comentário Histórico-cultural do Novo Testamento (2007, p. 80):
[...] Um casamento típico tinha amigas da noiva esperando na casa dela. Elas esperavam pelo noivo, que deveria vir buscar a noiva para levá-la à sua casa. [...] Em nossa parábola, dez jovens mulheres são escolhidas entre as amigas da noiva. Cada uma delas tem uma lâmpada, mas somente cinco trouxeram azeite para enchê-las. Como a luz é símbolo de felicidade, velas e lâmpadas eram equipamento essenciais para a festa de casamento. Normalmente os visitantes de fora da cidade compravam azeite ou velas na cidade onde tinha lugar o casamento, embora alguns trouxessem essas coisas com eles. É provável que as cinco virgens, despreparadas, esperassem conseguir azeite no último minuto, mas adormeceram, e quando acordaram já era tarde demais.
Na ocasião em que seria possível que elas fossem aos que o vendiam e o comprassem para si mesmas (Mt 25.9), a procissão do casamento já teria se deslocado pelas ruas e chegado à casa do noivo. Como era costume, depois que os convidados entravam na casa a porta era trancada. As cinco bateram, mas era tarde demais para que as virgens despreparadas se unissem às festividades.
Assim, também, todos os crentes precisam se precaver quanto ao preparo para a Vinda do Noivo. Dentre as lições que aprendemos com essa história, temos uma que é relevante quanto ao cuidado com a vida espiritual: não devemos deixar para última hora o que precisamos fazer hoje. Há certos cuidados que mantemos com as diversas áreas da nossa vida, porém alguns devem ser considerados como prioridade. E a nossa comunhão com Deus é prioridade.

Aproveite o assunto da aula de hoje e reflita com seus alunos a respeito da importância do devocional diário. Orar e estudar a Palavra de Deus são ações que devem ser repetidas constantemente até que se tornem hábitos. Fato é que assim como o corpo precisa do alimento para se manter saudável, a Palavra de Deus é o alimento que fortalece a alma e mantém o crente vivo espiritualmente. A leitura e a oração são hábitos que devemos praticar com disciplina e perseverança.

Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:

Confeccione, juntamente com os alunos, cartões em formato de lâmpadas. Cada aluno deverá ter em mãos duas lâmpadas: uma com a chama acesa e a outra apagada. Peça aos alunos para pintarem ou decorarem os cartões. Em seguida, na lâmpada que está com a chama acesa os alunos devem escrever tudo quanto é necessário fazer para que a chama do Espírito Santo se mantenha acesa em nossas vidas e assim estejamos preparados para o retorno de Cristo. Na lâmpada, cuja chama está apagada os alunos deverão escrever tudo quanto ocorre para desanimar o crente de modo que ele não sente mais a necessidade de se encher com o Espírito Santo. Ao final, converse com os alunos e peça que expressem o que anotaram.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Família, meu porto Seguro - Pré Adolescentes.

Lição 13

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           Família, meu porto seguro   4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: Gênesis 1.27,28.

Caro(a) professor(a),

Estamos terminando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus por intermédio das lições bíblicas Pré-adolescentes. Este é o momento que você, professor, deve refletir como foi a participação de seus alunos durante o trimestre. É, também, o momento que você deve reavaliar o seu trabalho. Você conseguiu alcançar os objetivos esperados? Seus alunos compreenderam o assunto da revista? São essas e outras perguntas que devem ser respondidas.
E para encerrarmos o trimestre de forma alegre e edificante, a lição de hoje trata de um dos temas mais importantes para a vida cristã: a família. Há quem diga que, depois da salvação, a família é o nosso bem maior. Tal afirmativa não deixa de ser verdade, tendo em vista que é a partir do apoio da família que alçamos grandes objetivos na vida. É com o apoio dos pais que seus alunos estão estudando, tendo o que vestir e o que comer e onde morar. Desse modo, esta é uma ótima oportunidade para você conscientizar seus alunos a respeito do valor que devem dar à família.

Embora estejamos vivendo tempos difíceis em que a família tradicional tem sofrido críticas severas por parte daqueles que pensam num modelo de família diferente, o que prevalece para nós são os princípios intrínsecos da Palavra de Deus. Em Gênesis, encontramos o registro claro que diz: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Neste caso, fica claro que Deus criou o homem e a mulher e os constituiu no jardim do Éden. A ordem expressa de Deus era que eles crescessem e se multiplicassem. Ali, inicia-se a primeira família, a mais antiga instituição fundada por Deus.

A família é o principal ambiente de formação do ser humano. É no seio familiar que aprendemos valores de obediência, respeito e amor ao próximo e, por esse motivo, deve ser tratada com grande estima. Na obra Eu e a Minha Casa: Orientações da Palavra de Deus para a Família do Século XXI (2016, pp. 16,17), Reinaldo Odilo discorre a respeito do crescimento no ambiente familiar:
Nesse grande laboratório divino, o homem conhece a si mesmo. É ali que as aptidões são desenvolvidas. Com o crescimento pessoal, aprende-se a ser forte, bem como a superar os obstáculos da vida. Este processo aconteceu com João Batista (Lc 1.80), com Jesus (Lc 2.39,40), e também acontece com cada indivíduo. Este é o projeto de Deus.
Ainda assim, por vezes, surgem tensões e problemas para o crescimento pessoal acontecer. Alguns são crônicos, pois é na ambiência da tempestade que as árvores fincam mais fortemente suas raízes no solo, para nunca serem arrancadas.
[...] Aprender a olhar o outro e sentir a necessidade dele para poder viver é um dos papéis da família. É nela onde a solidariedade deve nascer para ensinar a todos que tudo no lar deve ser igual para todos e que é preciso, sempre, caminharem juntos.
Sendo assim, é importante a compreensão de que o ambiente familiar agradável é fundamental para o crescimento saudável de uma pessoa. Um ambiente hostil, certamente resulta em indivíduos mal educados, que nunca querem obedecer às autoridades, indisciplináveis e sem respeito ao próximo.

Este momento é fundamental para que seus alunos reflitam sobre a própria criação. Mostre para eles que é possível aprender a identificar certos comportamentos que não estão em conformidade com a vontade de Deus. Ainda que nossos pais não tenham nos oferecido a melhor educação, isso não é desculpa para deixarmos de aprender a fazer o que é correto. Jesus cristo é o nosso maior exemplo de como devemos nos comportar para agradarmos o coração de Deus.

Ao final, peça os seus alunos para escreverem em uma folha como tem sido o relacionamento deles com seus responsáveis e o que eles gostariam que mudasse. Em seguida, peça que todos dobrem o papel e coloquem em uma urna ou sacola providenciada por você, e ore com seus alunos para que Deus realize o pedido de cada um.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 13 - 4º Trimestre 2017 - Igreja: As Portas do Inferno não a Vencerão - Juvenis.

Lição 13

Igreja: As Portas do Inferno não a Vencerão  4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO 
1. IGREJA: CHAMADA A SEMEAR
2. O CRESCIMENTO DA IGREJA
3. SEU CHAMADO
OBJETIVOSRefletir sobre a missão da Igreja de semear o Evangelho;
Abordar o crescimento da igreja, tomando como exemplo a igreja em Antioquia;
Conscientizar que fomos chamados para fazer discípulos.
     Querido (a) professor (a), chegamos ao final da nossa revista, coincidindo com o encerramento do ano (já que apesar de termos mais um domingo, em que estudaremos a lição 1 da nossa próxima revista, nem todos os alunos poderão estar presentes). Parabéns por ter chegado até aqui. Certamente não foi fácil, muitos desafios e empecilhos surgiram. Mas você, em Deus, superou cada um deles. Reflita por um momento sobre isso. É muito importante trazer à memória os feitos do Senhor em nossas vidas, sem esquecer-nos de nenhum só de seus benefícios (Sl 103.2).

    Na sociedade atual é comum tratar tudo de forma demasiadamente efêmera. Mesmo acontecimentos importantes; mal se comemora uma vitória e já se esquece dela, perseguindo alguma outra. Um dos grandes problemas dessa correria é que mal temos tempo para agradecer, para refletir e absorver as lições vivenciadas, sendo fortalecidos por elas. Por isso, sugerimos que a aula de hoje seja como um culto de ações de graças em que você e sua turma possam relembrar e agradecer pelas bênçãos do Senhor sobre suas vidas e famílias no decorrer deste ano.

    Oriente seus juvenis a trazerem a memória e relatarem alguns acontecimentos importantes de suas vidas em 2017: mudança de série no colégio, Enem, uma matéria difícil em que passaram, novos amigos, despedidas de outros, escolha de uma carreira, início da faculdade para alguns, etc. Dê-lhes os parabéns por tantas superações e encerre esse momento com uma oração de gratidão ao Senhor por elas.

    Se você seguiu nossa sugestão da semana passada, de promover um amigo oculto, seria interessante previamente realizar uma dinâmica que estimula o autoconhecimento e aprofunda as relações interpessoais. Basta colar com fita adesiva uma folha de papel nas costas de todos os alunos e ao colocar um louvor bem animado de comunhão, peça-os que escrevam uns nas folhas dos outros as características boas que mais gosta naquela pessoa. Dê-lhes um tempo para que o maior número possível tenha escrito sobre todos os colegas. Em seguida, deixem que retirem seu papel das costas e cada um leia o seu. Questione-os sobre como se sentiram ao ler o que os amigos escreveram sobre eles, se concordam ou não, se eles se vêem daquela maneira, se gostaram ou ficaram desconfortáveis e por quê. Deixe que se expressem e explique que palavras de incentivo ou até mesmo uma crítica construtiva de um bom amigo pode fazer grande diferença em nossas vidas, nos fazendo melhorar e crescer. Peça que leiam juntos Provérbios 27.17 e ore com eles, pedindo ao Senhor que faça de nós esse tipo de amigo, que são “parteiros”, ajudam a trazer vida e não “coveiros” que enterram.

     Após esse momento peça que um de cada vez descreva, com algumas palavras, quem é seu amigo oculto, sem mencionar o nome dele. Não será difícil depois desse momento de quebra-gelo e auto-reflexão. Deixe que se abracem e se expressem livremente neste natal. Então, após a lição peça que leiam João 13.34,35 e João 17.20-23, frisando que é sobre essa Igreja unida que o Senhor Jesus se refere quando diz que as portas do inferno não prevalecerão sobre ela (Mt 16.18).

Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. (João 13.34,35)

Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. 23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim. (Jo 17.20-23)

O Senhor lhe abençoe e capacite. Feliz Natal para você e sua turma! Boa aula.
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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