sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Lição 06 - 1º Trimestre 2019 - Presentes Para o Amigo - Jd. Infância.

Lição 6 - Presentes para o Amigo

1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão compreender que Jesus é o Rei do reis. Saber que também podemos dar presentes a Jesus através daquilo que fazemos. 
É hora do versículo: “[...] O Senhor é o Rei de Israel!” (Jo 1.49)
Nesta lição, os alunos continuarão conhecendo a história acerca do nascimento de Jesus. Agora Ele já não era mais um bebê de colo. Havia crescido um pouco. E desde que Ele nasceu, uma estrela diferente e bem brilhante começou a brilhar bem forte no céu chamando a atenção de alguns homens sábios que estudavam os céus. Esses homens sabiam que aquela estrela não era comum e certamente ela trazia um significado especial. Resolveram segui-la até o seu ponto de origem e lá encontraram o Salvador. Os homens sábios levaram valiosos presentes para presentear o Rei Jesus: ouro, incenso e mirra. Eu também quero presentear Jesus. Hoje vou dar-lhe o meu coração!
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja algum tempo, sugerimos uma atividade extra para os alunos enfeitarem, bem bonito, o coração para entregar a Jesus. 
coracao licao6 jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 06 - 1º Trimestre 2019 - O Deus Que Perdoa - Juniores.

Lição 6 - O Deus que perdoa

1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico: João 8.1-11.
Caro(a) professor(a),
Aprender a respeito da importância do perdão é um desafio para os adultos, quanto mais para as crianças que estão crescendo num cenário egoísta e escasso de bons exemplos que possam lhes mostrar o caminho certo que devem seguir. Crianças aprendem com frequência de acordo com o que veem e ouvem. Por esse motivo, é importante estar atento ao que permitimos chegar aos ouvidos e olhos de nossos alunos.
O ensinamento do perdão é uma lição que deve ser ensinada desde cedo às crianças. Geralmente, adultos tendem a ter maior dificuldade em praticar esta nobre atitude enfatizada por Jesus. Isso ocorre devido à falta de equilíbrio e à educação que receberam durante a infância. Muitas crianças, mesmo que de forma indireta, aprendem a tratar os outros de maneira competitiva e vingativa.
São situações que em vez de seus responsáveis apresentarem os valores da Palavra de Deus, principalmente, aqueles ensinados por Jesus (cf. Mt 5—6), — tais como: “perdoar para que também sejamos perdoados”, “não tratar mal com o mal”, “tratar as pessoas do mesmo modo como desejam ser tratados” — estimulam seus filhos a revidar quando são atacados, a vingar-se dos que lhes fazem mal.
Pensando nas dificuldades enfrentadas nas relações do mundo infantil, a lição desta semana tem o objetivo de ensinar os juniores a respeito da importância de perdoarmos aqueles que nos ofendem como critério para que também sejamos perdoados por nosso Criador. Seus alunos deverão compreender que todos somos pecadores e carecemos do perdão de Deus (cf. Rm 3.23). Entretanto, há pessoas ao nosso redor que também precisam do nosso perdão e não devemos negá-lo.
Para que seus alunos retenham os ensinamentos desta lição, sugerimos a seguinte atividade:
Divida a classe em duplas e peça aos alunos para escreverem determinadas ações que o seu companheiro de dupla deverá cumprir. Por exemplo:
a. Ficar de pé com uma perna só durante 2 minutos;
b. Dar um abraço;
c. Buscar um copo de água fresca;
d. Organizar o material do colega sobre a mesa;
e. Contar até 50.
f. Outros...
Deixe-os à vontade para escrever ações que possam ser realizadas durante o momento da aula. Depois de escreverem, explique que deverão cumprir as ações que escreveram para o seu companheiro cumprir. A intenção é lembrá-los que só devemos desejar para o próximo o bem que desejamos para nós mesmos. Do mesmo modo, também devemos perdoar o próximo se quisermos ser perdoados.
Ao final, reforce o ensinamento de Jesus: “— Façam aos outros o que querem que eles façam a vocês; pois isso é o que querem dizer a Lei de Moisés e os ensinamentos dos Profetas” (Mt 7.12).
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD. 

Lição 06 - 1º Trimestre 2019 - O Salvador - Pré Adolescentes.

Lição 6 - O Salvador 

1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em Romanos 6.20-23.
Caro(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito do Salvador. Mas, antes de iniciarmos a nossa reflexão, uma pergunta básica deve ser feita aos seus alunos: precisamos ser salvos de quê? A pergunta, por mais simples que pareça, ainda é motivo de dúvida para os pré-adolescentes nesta fase que estão atravessando. Jesus é o nosso Salvador, isso é fato, mas para muitos é preciso esclarecer as minúcias da salvação que recebemos em Cristo Jesus. Então, algumas dúvidas podem ser sanadas a partir desta lição. Reproduza as perguntas em um cartaz e deixe fixado num local de fácil visualização (mural, quadro, etc.) para que os seus alunos e os demais que visitarem a classe ao longo do trimestre tenham acesso a estas informações:
Perguntas e respostas:
a. O que é pecado?
R: Significa errar, transgredir os padrões de Deus. Toda desobediência aos mandamentos ordenados por Deus é pecado.
b. O que significa pecado original?
R: Por pecado original entendemos que se trata do pecado herdado de nossos primeiros pais, Adão e Eva, o qual passou a toda criatura humana.
c. Por que precisamos ser salvos?
R: Por conta do pecado a humanidade tornou-se separada da comunhão com Deus (Rm 3.23). Desde então, tornou-se necessário a provisão de uma salvação para livrar o homem da condenação e morte eterna.
d. Qual a solução oferecida por Deus para resolver a questão do pecado?
R: Deus amou o mundo de tal maneira que entregou o seu Filho Unigênito para ser crucificado a fim de que todos os que cressem em sua obra sobre a cruz, alcançassem o perdão de seus pecados e fossem salvos mediante a fé (cf. Jo 3.16).
e. Qual o único meio pelo qual podemos ser salvos?
R: Mediante a fé em Jesus Cristo (cf. At 4.12).
f. Jesus é o Salvador. Como Ele pode realizar a salvação de uma pessoa?
R: À medida que o pecador reconhece a sua condição de pecado, confessa a Cristo como seu Salvador pessoal e obedece honestamente aos mandamentos da Palavra de Deus, o Espírito Santo opera em sua vida a regeneração espiritual (cf. 1 Pe 1.22,23).
g. Qual o preço pago pela salvação?
R: A morte de Cristo sobre a cruz, conforme afirma o apóstolo Paulo aos Colossenses: “e anulou a conta da nossa dívida, com os seus regulamentos que nós éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta, pregando-a na cruz” (2.14).
Providencie folhetos que apresentam o Plano da Salvação e entregue aos seus alunos. Explique cada etapa do Plano e diga-lhes que devem pregar a Palavra da Salvação para um amigo. Que Deus abençoe e boa evangelização!
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD. 

Lição 06 - 1º Trimestre 2019 - Na Salvação, o Novo Nascimento - Adolescentes.

Lição 6 - Na Salvação, o Novo Nascimento 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
EXPIAÇÃO, EXPIA O QUÊ
A MORTE SUBSTITUTIVA DE JESUS
EU NASCI DE NOVO
OBJETIVOS:
Explicar o termo Expiação;
Apontar a morte de Jesus como substitutiva para a humanidade;
Afirmar que o novo nascimento é produto da operação da salvação de Deus para o homem.
Prezado professor, prezada professora, a aula desta semana será sobre o tema da salvação. É muito proveitoso ler o capítulo sobre a Salvação em uma Teologia Sistemática a fim de preparar-se para a aula. Claro que é bom fazer esse exercício em relação aos temas de toda a lição, mas destacamos este sobre a Salvação porque se trata de um tema que gera grandes polêmicas. Nossa teologia tem uma posição bem definida em relação a esse tema, por isso é importante dialogarmos com homens de Deus que dedicaram a vida para se esmerar nesses assuntos. Logo, sugerimos a obra Teologia Sistemática: uma Perspectiva Pentecostal, editada pela CPAD, e a Teologia Sistemática Pentecostal, também editada pela CPAD, para sua consulta.
Ao ler o capítulo sobre a Soteriologia, termo técnico usado em Teologia para se referir ao estudo da Salvação, você irá se deparar com as seguintes expressões: Justificação, Regeneração, Adoção e Santificação. Será bem interessante, e de muito proveito, abordar esses aspectos da Salvação após a exposição do terceiro tópico da lição. Sugerimos que essa exposição seja feita após a apresentação do terceiro tópico porque este trata acerca do Novo Nascimento.Logo, e de maneira sucinta, podemos dizer sobre os aspectos da salvação que: 
1. A Justificação é um termo judicial que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo, isto é, justificado.
2. A Regeneração (a experiência subjetiva) e a Adoção (o privilégio objetivo) sugerem uma cena familiar. A alma, morta em transgressões e ofensas, precisa duma nova vida, sendo ela concedida por um ato divino de regeneração. A pessoa, por conseguinte, torna-se herdeira de Deus e membro de Sua família.
3. A palavra Santificação [gr. hagiazõ e katharizõ; significa “santificar, separar, purificar, dedicar ou consagrar] sugere uma cena junto ao Templo, pois essa palavra relaciona-se com o culto a Deus. Harmonizadas suas relações com a lei de Deus e tendo recebido uma nova vida, a pessoa, dessa hora em diante, dedica-se ao serviço de Deus. Comprado por elevado preço, já não é dono de si; não mais se afasta do templo (figurativamente falando), mas serve a Deus de dia e de noite (Lucas 2.37). Tal pessoa é santificada e por sua própria vontade entrega-se a Deus. 
Boa aula! 
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores

Lição 06 - 1º Trimestre 2019 - Eu, Um Levita? Juvenis.

Lição 6 - Eu, um levita?

1º Trimestre de 2019
“E Joiada ordenou os ofícios na Casa do SENHOR, debaixo das mãos dos sacerdotes, os levitas a quem Davi designara na Casa do SENHOR para oferecerem os holocaustos do SENHOR, como está escrito na Lei de Moisés, com alegria e com canto, conforme a instituição de Davi” (2 Cr 23.18).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. VAMOS LOUVAR
2. QUEM ERAM OS LEVITAS?
3. LEVITAS DE HOJE
4. EU, UM LEVITA?
OBJETIVOS
Apresentar as atividades dos levitas no Antigo Testamento;
Mostrar que não só os músicos são levitas nas igrejas;
Estimular os alunos a se dedicarem a alguma atividade na igreja.
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula poderemos esclarecer um equívoco muito comum de atribuir o termo “levita”, exclusivamente a pessoas ligadas ao ministério da música. Além do plano de aula, conteúdo e todo o suporte já oferecido em sua revista, trazemos aqui mais um aprofundamento sobre o assunto, mostrando a trajetória dessa tribo escolhida por Deus com missões muito especiais.
[...] parece ser mais prudente aceitar a apresentação feita pela Bíblia Sagrada,
e considerar essas pessoas como descendentes de Levi, o escolhido por Deus no deserto durante a época de Moisés, encarregados de deveres específicos em relação ao Tabernáculo e, embora proibidos de ministrar diante do santuário sagrado, eles afirmavam ser servos especiais de Deus em assuntos da religião. Deviam ensinar o livro da Torá ao povo (Dt 33.10; 2 Cr 17.7-9) e ajudar os sacerdotes em todos os assuntos ligados à adoração no santuário. A eles não seria reservada qualquer herança na nova terra quando Josué fez a divisão oficial do território (Js 21; cf. Nm 18.20-24; Dt 10.9; 12.12), pois Deus seria a sua herança. Quarenta e oito cidades e vilas foram separadas como os lugares onde deveriam viver.
Os três filhos de Levi - Gérson, Coate e Merari — foram relacionados como aqueles por quem fluiriam as bênçãos divinas. Nos primeiros anos da vida nacional, essas famílias receberam a função de cuidar do Tabernáculo e transportá-lo (Nm 3.5ss.)
Quando Arão e seus familiares foram escolhidos como sacerdotes, foi necessário escolher um grupo de pessoas para ajudá-los (Nm 8.19), e toda a tribo se julgou diferenciada por ser um grupo sagrado designado para executar deveres relacionados com os ritos e as funções sacerdotais.
Durante a construção do Tabernáculo no Sinai, foram escolhidos alguns homens dessa ilustre família para trabalhar como porteiros e ajudantes em todas as fases da obra. Parece claro que eles transportaram os materiais do Tabernáculo na longa jornada até a Terra Prometida (Nm 4.1-33). Eles serviam aos sacerdotes quando necessário, deixando-os livres para os trabalhos no altar.
O propósito original do Senhor para os levitas está resumido em Números 1.50: “Eles levarão o Tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão e assentarão o seu arraial ao redor do tabernáculo.”
Os levitas recebiam uma posição apropriada no acampamento quando a nação viajava pelo deserto. Como estavam localizados imediatamente em volta do Tabernáculo, eram considerados protetores em quem se podia confiar, e que dariam a própria vida para proteger a sagrada Casa de Deus. Como haviam sido separados como uma propriedade especial de Deus (Nm 8.14-19; 18.6), eles eram considerados como dele, no lugar dos primogênitos de Israel e, se não fosse por eles, o povo teria sido privado da presença de Deus. Por causa da posição dos levitas em volta do Tabernáculo nenhuma ira divina chegaria até a comunidade (Nm 1.51,53). Dessa forma, estavam localizados entre os sacerdotes e o povo. A maior parte de seu trabalho era pesada e servil. Não podiam entrar para ver o altar santo, nem tocar no santuário se não morreriam (Nm 4.15). Eram servos dos sacerdotes, e passavam a vida executando tarefas comuns que tornavam possível a realização dos serviços sagrados. Como pagamento por seu trabalho, recebiam um décimo da renda de todos os israelitas e, em troca, deviam pagar um dízimo dessa renda aos sacerdotes (Nm 18,21-28; Dt 14,27-29).
É claro que os deveres atribuídos aos levitas iriam mudar à medida que as condições de vida também se alterassem. (PFEIFFER, Charles F., VOS, Howard F., REA, John. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp.1148-49).
Se você tiver oportunidade de adquirir este valioso material aqui recomendado e continuar lendo o desenrolar da história e atribuições dos levitas ao longo dos séculos, será muito enriquecedor pessoalmente e também para as suas aulas.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 06 - 1º Trimestre 2019 - O Pecado da Rebelião - Jovens.

Lição 6 - O Pecado da Rebelião

1º Trimestre de 2019
Introdução
I-Um Povo de Dura Cerviz
II-Líderes em Conflito
III-Deus Mostra a Sua Vontade
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar que a caminhada pelo deserto evidenciou o fato de que os hebreus que saíram do Egito eram de dura cerviz;Saber que as rebeliões que surgiram no meio da liderança eram contagiantes, alcançando muitos do povo;Refletir a respeito da vontade de Deus.
Palavras-chave: Peregrinação no deserto.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Reynaldo Odilo:
INTRODUÇÃO
Os atos de insubmissão são um mal terrível, que precisam ser combatidos com todas as forças, a fim de que os melhores esforços para agradar a Deus não sejam desperdiçados, pois esses atos produzem, com rapidez, grandes tragédias. Tal pecado é tão grave que o Senhor o comparou ao da feitiçaria (1 Sm 15.23), porque o rebelde (assim como o feiticeiro) busca alcançar o fim pretendido independentemente da vontade do Senhor; entende que os fins justificam os meios e, por isso, realiza qualquer conduta para ter o que deseja. O livro de Números mostra frequentemente as pessoas quebrando o princípio da autoridade e submissão e, em todos os casos, o resultado não foi bom.
Inequivocamente, o ato de submeter-se constitui-se em uma das mais belas características do verdadeiro serviço a Deus. A pessoa escolhida para exercer influência sobre alguém, decorrente de uma delegação natural, social ou espiritual, deve ter todo o respaldo, apoio e ajuda para agir conforme a delegação divina. Importante que se diga, porém, que autoridade, neste caso, não significa supremacia, a qual pode ser comprada, imposta ou mesmo adquirida pela força. Autoridade genuína, porém, somente se conquista pela justiça, decorrente da vontade de Deus.
A submissão exigida por Deus para o seu povo, por outro lado, pode ser conceituada como a atitude (sentimento) de submeter-se, com alegria e de forma irrestrita e voluntária, a alguém que foi constituído pelo Senhor como autoridade sobre nossa vida, concretizando isso por meio de condutas de obediência (desde que não haja conflito com a Palavra de Deus), abdicando do direito de tomar decisões próprias. É uma das facetas do negar-se a si mesmo (Mt 16.24).
A geração de hebreus que saiu do Egito precisava decidir, em amor, ser submissa a Deus e à sua palavra, e isso passava, necessariamente, em atender a Moisés, renunciando à sua própria opinião. Mas não foi isso que aconteceu. Richard W. Dortch afirma: 
Todos temos que prestar contas a alguém. Se não houver submissão, o resultado é o caos. [...] A submissão é a maneira de Deus completar a obra de nossa libertação. A submissão é um processo de autocontrole. Quando a pessoa se dispõe a submeter-se a esse processo, fica livre das tiranias das paixões e motivos egocêntricos.1 
Como Israel precisava ficar livre das “tiranias das paixões e dos motivos egocêntricos”! Deus estava trabalhando constantemente para completar a obra de libertação que tinha começado quando saíram do Egito, mas, sendo um povo de dura cerviz, o Senhor sabia que haveria muitos conflitos. 
I – UM POVO DE DURA CERVIZ
1-Inveja na Família do Líder 
A dificuldade em ser submisso ao seu líder era um problema de Israel, todavia, não só do povo, mas também daqueles que estavam na cúpula do poder tribal: Miriã e Arão, pessoas pelas quais Moisés tinha muito apreço. Porém, de onde menos se espera é que, muitas vezes, surgem as rebeliões, conforme Números 12. Aqueles que estão muito perto do poder com frequência são tentados a ter inveja do líder e a querer ocupar o lugar dele. Isso aconteceu primeiramente com o Diabo e, depois, pela influência nefasta dele, muitas pessoas na terra reproduziram esse comportamento, querendo ser o “número 1”. Ora, ser o número 1 é bom, mas ser o número 2 é melhor ainda, pois sobre o número 2 não pesa tanta responsabilidade e ele pode, assim, gastando menos energia, realizar coisas melhores que o número 1. Simples assim. A inveja no coração de uma pessoa, porém, turva-lhe a vista, de forma que não percebe essa realidade, foi o que aconteceu na família de Moisés.
Richard W. Dortch, um cristão americano que sucumbiu na vida e nos negócios por causa do desejo de ser o “número 1”, vindo, por isso, a cometer crimes, pelos quais foi condenado à prisão, escreveu sobre o assunto:
Vamos enfrentar os fatos — a ideia de ser o número um, de ter poder, sucesso, dinheiro e prestígio, é muito sedutora. Essa ideia tem sido o “coração” do mal desde que Lúcifer comparou o que possuía com o que Deus tinha. Ele sentiu-se roubado na parte que recebeu.
[...]A inveja também obscureceu a mente de Caim, afastando-o da verdade. […] Os temas ciúme, inveja e cobiça percorrem os séculos.
[...]Muitos dos nossos problemas são resultado direto de um coração invejoso. Devemos nos observar cuidadosamente.2 
Miriã e Arão foram seduzidos pela tentação de possuir mais prestígio na comunidade e, por isso, falaram contra Moisés por causa da sua esposa, que era cuxita, e disseram: “Porventura, falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu” (Nm 12.2). Observe-se que não se tratou de um mero desentendimento, acontecido no almoço do domingo, durante uma reunião familiar entre eles, mas de uma oposição política, que demonstrava rompimento administrativo. No fundo, Miriã e Arão queriam assumir o lugar de Moisés, o que se observa pela fala: “Não falou o Senhor também por nós?” De fato, Miriã e Arão “falavam” até melhor que Moisés, mas o cajado estava nas mãos do irmão mais novo. O que aconteceu? Deus fez Miriã leprosa e Arão teve que se arrepender fortemente. Em nossos dias, pessoas têm ficado “leprosas” porque levantam oposição injustamente contra seus líderes, enquanto eles estão agindo no centro da vontade de Deus. Há uma verdade inexorável: quem desatende ao princípio da autoridade e submissão será quebrado por Deus, pois não se levanta apenas contra o líder, mas contra aquEle que lhe delegou a autoridade.
2-Teimosia 
Outra conduta de rebelião dos hebreus aconteceu logo após receberem a sentença de que não entrariam na Terra Prometida. Nessa ocasião, o Senhor determinou que voltassem ao deserto, pelo caminho do Mar Vermelho (Dt 1.40). Os hebreus, porém, com soberba, resolveram desafiar a Moisés e ao próprio Deus, e partiram para a guerra. Foram fragorosamente derrotados (Nm 14.40-45).
Os rebeldes precisavam entender que sem a bênção de Deus e do seu pastor Moisés não haveria vitória. A autoridade outorgada por Deus deve gerar, sempre, no outro polo do relacionamento (os liderados), uma submissão total, completa e absoluta, em amor. Se a autoridade não for exercida a contento, ou a submissão não se constituir integralmente, haverá o rompimento desse importante princípio, e a rebelião se instalará, trazendo danos caríssimos e, muitas vezes, irreparáveis.
Acerca desse momento, em que os sobreviventes israelitas voltaram chorando após o massacre dos amorreus, Moisés escreveu: “o Senhor não ouviu a vossa voz, nem vos escutou” (Dt 1.45). Triste desfecho para quem tinha uma grande promessa de vitória.
3-Murmuração 
O princípio da autoridade e submissão estabelece a ordem e cria condições para o crescimento, em todo e qualquer agrupamento humano; a rebelião à hierarquia (notadamente àquela firmada por Deus), por outro lado, instala o caos e faz os melhores projetos sucumbirem. Em todas as épocas, o Espírito Santo tem levado seu povo a um estado de submissão, quando a palavra de Deus não é afrontada pelas disposições humanas. Eusébio de Cesareia, por exemplo, ao relatar o martírio de Policarpo, bispo de Esmirna, reproduz suas palavras perante o procônsul romano: “fomos ensinados a dar aos magistrados e autoridades designados por Deus a honra devida a eles, contanto que isso não nos fira”3,  ou seja, não existindo contradição entre a ordem da autoridade e os ensinamentos das Escrituras, cabe aos cristãos a obediência. Esse padrão se repete em toda a história do povo do Senhor.
Moisés disse, certa vez, que conhecia a rebelião e a dura cerviz dos israelitas (Dt 31.27), por isso, não deve ter se admirado com mais duas rebeliões que aconteceram em Números 20.2-5 e 21.4,5. São registros de histórias de insubmissão, as quais redundaram em danos e mortes. No primeiro episódio, o povo murmurou tanto que o próprio Moisés perdeu o bom senso e, arrogantemente, feriu a rocha, quando a ordem divina era para falar. Isso lhe custou muito caro, porque o impediu de entrar na Terra Prometida.
A rebelião mencionada em Números 21.4,5, quando os hebreus reclamaram do cuidado divino e desprezaram o maná que caía do céu, fez o Altíssimo enviar serpentes ardentes, as quais morderam o povo e milhares morreram, marcando, com isso, o fim dos últimos sobreviventes da geração que saiu do Egito e o cumprimento final da sentença divina de que os rebeldes seriam enterrados no deserto.
Nessas duas narrativas, observa-se a presença constante de um sentimento faccioso nos hebreus, os quais desonravam Moisés constantemente. Nada que Deus fizesse, por intermédio de Moisés, seria suficiente. Eles murmuravam para viver e viviam para murmurar, por isso o fim deles foi a sepultura. Só mesmo o Espírito Santo para nos guardar de entrar por esse caminho terrível da murmuração.
II – LÍDERES EM CONFLITO 
1-Insubmissão e Desrespeito 
A geração que saiu do deserto pensava tanto em seu bem-estar, sem se importar com o projeto de Deus, que se tornou extremamente insubmissa e desrespeitosa com a liderança de Moisés. Milhares de anos após, Deus usou os profetas Oseias e Amós para falarem dessa característica marcante daquele povo, dizendo, respectivamente, que Israel era uma vide frondosa, que dava fruto para si mesmo (Os 10.1) e que os hebreus ofereceram sacrifícios e oblações no deserto, por quarenta anos, para eles mesmos, não para o Senhor (Am 5.25,26).
O distintivo da vaidade pessoal, da presunção e da autopromoção, apareceu de maneira indelével na conduta de três homens muito influentes: Corá, Datã e Abirão. Eles tinham uma grande liderança (Nm 16.2-4), mas haviam desprezado a palavra do Senhor que dizia: “Contra Deus não blasfemarás, nem amaldiçoarás o príncipe do teu povo” (Êx 22.28, ARA). Insurgiram-se contra Moisés para desmoralizá-lo, destituí-lo e, quiçá, matá-lo. O resultado disso: Deus fez com que a terra tragasse todos os que se posicionaram favoravelmente a Corá e incinerou 250 homens que ofereciam incenso (Nm 16.32-35). O fim dos que se rebelam contra a obra de Deus, cedo ou tarde, será o túmulo.
A história desses três hebreus, que viram os milagres no Egito e no deserto, atravessaram o Mar Vermelho a pé enxuto e comeram do maná, demonstra que, independentemente do trabalho realizado, das conquistas, do esforço pessoal, sempre haverá rebeldes. Moisés era um líder extraordinário, inigualável, mas esse trio ainda encontrava motivos para criticá-lo. Os insubmissos, com frequência, falam mal da liderança pelas coisas que fez ou pelas que deixou de fazer; por causa das decisões de maior vulto, ou nas resoluções do cotidiano. Eles nunca cessam. Aliás, o murmurador não se contenta em apenas denegrir a imagem da liderança, mas faz de tudo para que todos “curtam” e “compartilhem” suas mensagens. Deus guarde o seu povo de tão grande derrota.
2-O Memorial dos Rebeldes
O pecado dos rebeldes não poderia ser esquecido pelas gerações futuras, por isso Deus determinou a construção de um monumento, no altar do Senhor, para que os filhos de Israel se lembrassem da conduta de Corá e seus seguidores (Nm 16.36-40) “por memorial para os filhos de Israel, para que nenhum estranho, que não for da semente de Arão, se chegue para acender incenso perante o Senhor; para que não seja como Corá e a sua congregação, como o Senhor lhe tinha dito pela boca de Moisés” (Nm 16.40).
Observe-se que o ministério sacerdotal somente deveria ser exercido pelos descendentes de Arão, e não por todo e qualquer descendente de Levi. Corá, como levita, entendia que a medida era uma “artimanha” de Moisés (certamente para prestigiar seus próprios familiares) e, apesar das muitas demonstrações do Senhor em sentido contrário, permaneceu com sua trágica retórica. O memorial serviria para que os filhos de Israel não se esquecessem disso! 
3-O Castigo dos Inconformados 
A rebelião, em regra, possui a capacidade de se expandir, contaminando muitas pessoas. Ela faz surgir, na verdade, uma raiz de amargura nos corações (Hb 12.15) que, como fogo, alastra-se indefinidamente, destruindo tudo por onde passa, reduzindo a cinzas tudo o que um dia foi ou poderia ser algo belo. As pessoas que andam com murmuradores geralmente se tornam murmuradoras, às vezes mais vorazes ainda (Pv 13.20). Observe-se neste caso específico: Os israelitas, após uma noite dos acontecimentos anteriores, em vez de decidirem ser mais obedientes e submissos ao Senhor, tencionaram destruir a liderança pelos danos que o Senhor causou. Uma conduta inconsequente, insana, que trouxe a morte de mais de 14.700 pessoas. Victor P. Hamilton, acerca desse episódio, arremata: 
Uma das características da murmuração é que ela é altamente contagiosa. Após já tê-la enfrentado de perto, Moisés teria de suportá-la de novo. Seria de se esperar que os sobreviventes, após verem a terra engolir todos os colaboradores de Corá e a incineração de 250 homens que ofereciam incenso, hesitassem em continuar com sua murmuração. Eram eles, e não Moisés e Arão, que deviam estar prostrados sobre seus rostos. Ainda assim, não é fácil interromper as reclamações de uma turba. Elas assumem proporções de uma avalanche. Por incrível que pareça, Moisés foi acusado por algo que Deus tinha feito: “Vós matastes o povo do Senhor” […]. Assim como salvou o povo anteriormente, a intercessão de Moisés salva-os agora do completo caos […]. Moisés, o profeta, intercedeu em oração para salvar seu povo. Arão, o sacerdote, usou um ritual estabelecido por Deus para salvar seu povo […]. Mesmo após ter sido vítima de difamação, Moisés voltou a apaziguar a ira de Deus.4 
Como menciona Victor Hamilton, quando houve a praga dentro do arraial, mais uma vez, Moisés e Arão foram buscar a Deus, intercedendo pelos que estavam solidários aos rebeldes, sendo que o juízo só não alcançou mais indivíduos porque Moises e Arão apaziguaram a justiça de Deus rapidamente. Inacreditável como há muitas pessoas que, sem temor, quebram o princípio da autoridade e submissão contra um santo homem de Deus, e ainda justificam que realizaram algo “politicamente correto”. Erram por não conhecerem as escrituras. As regras que regem a liderança espiritual estabelecida por Deus são exclusivas dEle e estão relacionadas com sua escolha soberana. A verdade é que, não havendo desobediência à Bíblia na conduta da autoridade, a submissão deve ser a mais ampla possível, sob pena de se cometer um pecado semelhante à feitiçaria (1 Sm 15.23).
CONCLUSÃO
Neste capítulo, foi feito o apanhado de várias rebeliões cometidas contra o Senhor, demonstrando quão fácil é surgir oposição no meio do povo de Deus. Todavia, nenhuma empreitada maligna logrou êxito, pois o Altíssimo deu vitória em tudo a Moisés e Arão e, como consequência, os rebeldes foram envergonhados e/ou destruídos. Fica evidente, em toda a Escritura, que aqueles os quais enveredam pelo caminho da rebelião contra a obra de Deus não possuem um bom futuro (Js 1.18; Jr 29.32).
No episódio da vara de Arão que floresceu, por exemplo, Deus, concomitantemente, firmou a liderança cambaleante, trouxe-lhe honra e, para evitar questionamentos futuros, promoveu a perpetuidade do milagre, determinando que a vara fosse acondicionada na arca do concerto. O Senhor estava, com isso, protegendo e confirmando a liderança de Moisés e Arão.
Se for uma realidade que você não suporta mais a liderança da sua igreja, é hora de pedir perdão, retornar à plena submissão em Cristo e passar a obedecer ao homem que o Senhor constituiu sobre o seu rebanho (1 Co 10.1-12). Os que, por outro lado, são mansos e humildes de coração, Deus os colocará em lugares estratégicos, e o fim deles será de paz (Sl 37.23).                                                                      
*Adquira o livro do trimestre. ODILO, Reynaldo. Rumo à Terra Prometida: A Peregrinação do Povo de Deus no Deserto no Livro de Números. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

1 DORTCH, Richard W. Orgulho fatal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 156.
2 DORTCH, Richard W. Orgulho fatal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 68, 69, 75.
3 CESAREIA, Eusébio de. História eclesiástica — os primeiros quatro séculos da igreja cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p. 137.
4 HAMILTON, Victor P. Manual do Pentateuco. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 383.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Lição 06 - 1º Trimestre 2019 - Quem Domina a Sua Mente - Adultos.

Lição 6 - Quem Domina a sua Mente 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – SOBRE A EPÍSTOLA AOS FILIPENSES
II – SOBRE A “MENTE” NO CONTEXTO BÍBLICO
III – SOBRE A MENTE DE CRISTO
A MENTE DE QUEM ESTÁ EM CRISTO
Esequias Soares
Daniele Soares
Estando em Cristo, a pessoa se torna nova criatura; há mudança de caráter. Esse é o pensamento paulino resente em diversas epístolas. Antes, a pessoa pensava de determinada forma e tinha um modo de agir; em Cristo, a transformação deve ser completa. Nos escritos paulinos, há uma descrição não-exaustiva de algunselementos do comportamento da nova criatura. São instruções para ajudar na vida cristã.
Em Cristo, a pessoa completa – corpo, intelecto e emoções – deve estar voltada para viver conforme o propósito divino. Ter a nova identidade é revestir-se de Cristo, ou seja, aprender as virtudes do seu caráter. A santificação consiste, de acordo com a Declaração de fé das Assembleias de Deus, na separação do pecado e dedicação a Deus. Assim, sendo nova criatura, esse processo de santificação envolve prática das virtudes, mudança de comportamento e desenvolvimento de novos hábitos.
Uma maneira de aprender é imitando exemplo de outras pessoas. O apóstolo Paulo recomenda que os filipenses imitem seu modo de viver (Fp 3.17), o que aparece também nas cartas aos coríntios (1 Co 4.16; 11.1) e aos tessalonicenses (1 Ts 1.6; 2.14; 2 Ts 3.7-9). A imitação era um exemplo moral no mundo antigo, como aparece em Sêneca na obra Epistulae Morales ad Lucilium (Cartas morais a Lucílio). O discípulo aprendia com os mestres, que já tinham mais experiência. Dessa forma, as instruções do mestre Paulo para fazer como ele, seguindo a cruz, seriam para a formação dos discípulos que iniciam a vida em Cristo.
Servir aos outros e não somente a si próprio é uma característica que deve ser desenvolvida na vida daquele que serve a Deus. Jesus Cristo é o modelo essencial, “que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus” (Fp 2.6). Keener aponta que pensar como Cristo (1.7; 2.2, 5; 3.15, 19; 4.2, 10) era apelo à unidade e comunhão, assunto comum no Mediterrâneo por conta das divisões. A preocupação deveria ser servir aos outros e não ocupar uma posição. Além de Paulo (Fp 2.17; 4.9), Timóteo (Fp 2.19-22) e Epafrodito (Fp 2.25-30) são outros nomes mencionados como modelos a serem imitados pela postura de servos.
Além da imitação, a prática também é uma maneira de desenvolver o novo caráter (Fp 1.9, 25). A alegria é uma virtude explorada na carta aos filipenses, virtude que é fundamentada no Senhor. Tendo em vista o futuro glorioso com Cristo e a presente intervenção divina que dá esperança em meio à tribulação, os filipenses deveriam praticar a alegria. Fowl explica que a alegria “é resultado da formação disciplinar da maneira de pensar e agir no mundo [...] é o sinal de que os filipenses estão sendo formados na maneira que Paulo defende” (p. 181). A tolerância com todas as pessoas também é uma qualidade a ser trabalhada. James Smith, em Você é aquilo que ama, mostra que a virtude não se adquire pelo intelecto, mas pelo afeto. “O ensino da virtude é um tipo de formação, uma reciclagem de nossas disposições” (p.39). Assim, é importante que as práticas se tornem hábitos. Os filipenses, então, deveriam voltar suas disposições ao regozijo e à gentileza, para que eventualmente elas moldassem o caráter e formassem a nova identidade.
A formação da vida cristã vista desse contexto aponta para o desenvolvimento de um estilo de vida baseado na maneira de analisar e decidir pelas coisas excelentes que levam ao caminho da salvação em Jesus Cristo. A maneira como o crente se comporta e trata as pessoas irradia de diversas maneiras no mundo ao seuredor, dando oportunidade para que a redenção aconteça. Em primeiro lugar, há um ganho individual que é o amadurecimento espiritual, por conhecer cada vez mais a Deus por meio das experiências. Em segundo, a Igreja como um todo se enriquece com a comunhão daqueles que se dedicam a servir a Deus e aos outros. Isso é o testemunho de Cristo, é o evangelho proclamado para alcançar aqueles que ainda não receberam a salvação.
Texto extraído da obra “Batalha Espiritual”, editada pela CPAD. 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Lição 05 - 1º Trimestre 2019 - O Primeiro Pecado - Primários.

Lição 5 - O Primeiro Pecado

1º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda como o pecado entrou no mundo e que por meio de Jesus há perdão para os pecados.
Ponto central: Jesus morreu para perdão dos nossos pecados.
Memória em ação: “O próprio Cristo levou os nossos pecados no seu corpo sobre a cruz [...]” (1 Pe 2.24).
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula vamos ensinar aos Primários sobre o primeiro pecado. E para isso utilizaremos uma dinâmica mais do que especial. Como diz o antigo ditado popular, “uma imagem vale mais que mil palavras”. O objetivo é proporcionar maior compreensão, internalização e memorização da história mais importante da humanidade: a trajetória de sua queda até a redenção, pelo sangue de Jesus.
O recurso visual é muito importante na aprendizagem e memorização, seja qual for a matéria e faixa etária, mas especialmente na dos seus alunos dos Primários. Por isso, além do plano de aula já disponibilizado em sua revista, sugerimos que você faça um resumo visual desta lição.
Você vai precisar dos seguintes materiais (todos baratos e facilmente encontrados em supermercados e drogarias):
• Copo de vidro transparente
• Cloro / Água sanitária
• Iodo
• Água
O ideal é que você não deixe os produtos nos seus recipientes originais para despertar ainda mais a curiosidade da turma e não tirar o foco dos alunos da história.
Primeiramente, mostre o copo (ou recipiente de vidro transparente) com água comum até a metade e diga que ele representa cada um de nós quando Deus nos criou lá no Éden, livre do pecado, puros.
Então, misture o iodo com a água e continue a explicação:
– Mas um dia nos afastamos de Deus, pecamos (a água ficará escura. Você pode se estender mais falando os tipos de pecado , especialmente dentro do contexto da faixa etária dos Primários, e o quanto eles nos mancham, sujam nossos coraçãos, nos afastando de Deus).
Em seguida, você pegará um pouco da água sanitária e (após sua explicação), derramará sobre o recipiente que ficou com a água escura e o líquido voltará a ficar transparente como água. Porém, antes explique:
– Deus nos amou tanto que arquitetou um plano para nos redimir, para nos tirar deste lamaçal de pecado, para que possamos ter uma vida eterna ao lado dEle, o que jamais conseguiríamos pelos nossos próprios esforços. E Ele se dispôs a dar seu filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer, não perecesse, mas tivesse a vida eterna (Jo 3.16).
Peça que eles leiam Romanos 5.18,19: “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos”. (E neste momento, após falarem “justos”, derrame o cloro ou água sanitária).
Esta é uma simples ilustração, mas também muito marcante.
No entanto, acima de qualquer recurso, dependemos exclusivamente do Espírito Santo para atingir os corações. Por isso, previamente ore pela sua classe, prepare-se para esta aula, treine pelo menos duas vezes essa dinâmica, antes de apresentá-la pra sua turma, a fim de que tudo corra como o esperado.
Ao final da aula, ore com seus pequeninos, agradecendo ao Senhor por enviar Jesus para nos salvar e perdoar por todos os nossos pecados e que o seu Espírito Santo sempre nos ajude a manter nossos corações limpos e agradáveis a Ele.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Lição 05 - 1º Trimestre 2019 - Quanta coisa Bonita eu Posso Segurar - Berçário.

Lição 05 - Quanta coisa bonita eu posso segurar

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Evidenciar o fato de que o Papai do Céu criou nossas mãos para segurar coisas lindas.
É hora do versículo: “[...] tu me seguras pela mão” (Sl 73.23).
Nesta lição, as crianças poderão compreender que o Papai do Céu criou as suas mãos para que elas possam pegar coisas lindas, possam pegar seus brinquedos para brincar e se relacionar com o mundo à sua volta. Nesta fase de experimentação, é importante que os bebês reconheçam diferentes texturas, sintam os objetos com as mãos. Desde a semana passada elas sabem que foi Deus quem criou as mãozinhas delas. Enfatize que enquanto são pequenas, não podem pegar coisas grandes e pesadas. Mostre imagem de coisas que as crianças podem pegar e coisas que não podem pegar. Ofereça massa de modelar para que manipulem, independente do que produzirão.
Os bebês de dois anos devem ser encorajados à manipulação. Isso inclui brincadeiras com água, areia, quebra-cabeças e outros itens para relacionar, classificar, dar sequência e manipular de várias maneiras. Também pode incluir amassar pãezinhos, decorar biscoitos e numerosas outras atividades que o professor possa trazer para a sala de aula e fim de estimular e ajudar as crianças a aprender por meio de situações reais.
A argila e a massa de modelar são sempre as melhores amigas do professor. Quando as crianças começam a empurrar uns aos outros, demonstrando desta e de outras maneiras que estão inquietas e que já prestaram atenção ao professor tanto quanto lhes foi possível, o professor utiliza a argila. O que as crianças pequenas podem fazer com a argila? Como as crianças ainda não alcançaram o estágio da representação, não podemos esperar que voluntariamente modelem pessoas ou objetos. Por vezes, podem formar algo e então dizer o que é aquilo, mas não é o mesmo que primeiramente decidir o que vai fazer e depois modelar o objeto. A atitude mais correta é ajudá-las a aprender as diversas maneiras de manipular. Sente-se com elas, amassando um pouco de argila também. Pode-se amassar, puxar, esticar, enroscar, amontoar, formar bolas, separar, unir, fazer formas achatadas, redondas, longas, curtas, pontudas. Pode-se empurrar a argila com o dedo, formando dois olhos, e dizer: “Olhem, fiz um rosto”.
A massa de modelar vendida nas lojas geralmente é muito dura para o uso das crianças pequenas. A receita que se segue produz uma massa de modelar inteiramente satisfatória para o uso no berçário. Se mantida num recipiente hermético, durará por meses.
1 ½ xícara de farinha de trigo (sem fermento)
1 xícara de sal
1 colher de sopa de sulfato de alumínio (pedra hume) em pó
1 colher de sopa de óleo vegetal
1 xícara de água fervente
Corante
Misture os ingredientes secos. Adicione o óleo e a água fervente. Bata vigorosamente até que a mistura esteja homogênea. Adicione o corante e amasse até que a cor esteja uniforme por toda a massa.
(Extraído de Como ensinar crianças do maternal. p. 51, CPAD) 
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a figura abaixo e distribua entre as crianças para que observem quantas coisas um bebê pode segurar. Em seguida, peça que indiquem qual desses bebês está segurando a bola. Circule-o.
licao5.bebes.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 05 - 1º Trimestre 2019 - A História de Uma Amiga - Maternal.

Lição 5 - A história de uma amiga

1º Trimestre de 2019
Objetivo da lição: Que os alunos salvos vivam de modo a atrair seus amigos para Cristo, e que os não salvos decidam-se a recebê-lo como Salvador.
Para guardar no coração: “[...] O seu Deus será o meu Deus.” (Rt 1.16)
Nesta lição, o aluno vai conhecer a história de Rute. Quando ela e sua sogra, Noemi, ficaram viúvas, Rute decidiu segui-la para Belém. Deus cuidou das duas mulheres que se tornaram grandes amigas. Não deixou faltar alimento para elas.
Após narrar a história bíblica em sua totalidade e realizar as atividades propostas na revista do professor, caso ainda haja tempo, sugerimos que faça cópias da atividade a seguir. Oriente os alunos a molharem o dedinho na cola branca, passar na espiga de milho e colar bolinhas de papel crepom amarelo no lugar dos grãos.
milho.licao5.maternal
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Lição 05 - 1º Trimestre 2019 - Cante, o Amigo Nasceu - Jd. Infância.

Lição 5 - Cante, o Amigo Nasceu

1º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão perceber a importância de louvar a Deus pelo nascimento de Jesus e compreender o motivo da alegria dos pastores depois que os anjos anunciaram o nascimento de Jesus.
É hora do versículo: “Glória a Deus nas maiores alturas do céu! E paz na terra para as pessoas a quem ele quer bem!” (Lc 2.14)
Nesta lição, os alunos continuarão conhecendo a história acerca do nascimento de Jesus. Jesus acabara de nascer e os anjos foram avisar a alguns pastores que estavam ali por perto para irem até o local do nascimento do rei para adorar o Salvador, o Rei dos reis. 
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja algum tempo, sugerimos uma atividade extra para os alunos completarem o desenho do anjo que anunciou aos pastores o nascimento de Jesus ligando os pontos. 
licao5.jardim.pontinhos

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 05 - 1º Trimestre 2019 - O Deus de Milagres - Juniores.

Lição 5 – O Deus de Milagres

1º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – João 11.1-44.
Caro(a) professor(a),
Como Deus manifesta o seu poder? Há limites para Deus agir? Na lição desta semana, seus alunos vão conhecer um pouco mais a respeito de como Deus opera. Ele é Poderoso para fazer milagres! Estamos caminhando e aprendendo lições que nos fazem conhecer melhor a pessoa de Deus e a forma como Ele atua. Conhecer e saber que o nosso Deus opera em situações complexas é algo maravilhoso. Ele atua também sobre a vida das pessoas que o servem com amor e fidelidade e de forma extraordinária e inexplicável pelas leis naturais. É importante que seus alunos aprendam desde a mais tenra idade que servem a um Deus que não está apático às suas necessidades. Mas um Deus que se preocupa com suas dificuldades e zela por cada instante de suas vidas. Ele opera maravilhas e não há limites para o seu poder.
Na lição de hoje seus alunos aprenderão com a história de Lázaro que não há limites para o poder de Deus. Aparentemente, a demora do Mestre em chegar até o local onde Lázaro se encontrava doente significava que o Senhor não estava presente no momento mais difícil em que o seu amigo se encontrava. Entretanto, a demora do Senhor não era descuido, e sim o cuidado de Deus para que o seu poder se manifestasse de maneira extraordinária.
A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 915) explica alguns atributos que são exclusivos de Deus:
Deus é Onipresente: Ele está presente em todos os lugares a um só tempo. O salmista afirma que, não importa para onde formos, Deus está ali (Sl 139.7-12; cf. Jr 23.23,24; At 17.27,28); Deus observa tudo quanto fazemos.Deus é Onisciente: Ele sabe todas as coisas (Sl 139.1-6; 147.5). Ele conhece, não somente nosso procedimento, mas também nossos próprios pensamentos (1 Sm 16.7; 1 Rs 8.39; Sl 44.21; Jr 17.9,10). [...].Deus é Onipotente: Ele é o Todo-poderoso e detém a autoridade total sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas (Sl 147.13-18; jr 32.17; Mt 19.26; Lc 1.37).
Professor(a), à medida que seus alunos vão crescendo, também compreenderão que o Deus a quem servimos é o único e que fora dEle não há outro. Mas para que esta verdade esteja firmada no coração de seus alunos o seu trabalho como professor(a) da Escola Dominical precisa ter eficácia. Para tanto, sugerimos a seguinte atividade a ser realizada:
1. Recorte várias figuras de super-heróis e cole num pedaço de cartolina ou papel cartão. Prenda fita adesiva atrás dos cartões. Escreva no quadro o versículo: “Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, tudo é possível” (Mateus 19.26).
2. Coloque as figuras dentro de uma caixa. Diga para os alunos que há várias histórias de super-heróis.
3. À medida que você for explicando, retire uma figura da caixa e pergunte aos alunos quem é o personagem que aparece. Diga os poderes que eles possuem e, ao final, diga que o “super-herói....” não é onipotente, onipresente e nem onisciente (explique o que significa cada atributo de Deus). Termine dizendo que somente o Criador existe de verdade e possui todas essas qualidades. Após a explicação, prenda as figuras no quadro.
4. Repita o procedimento com todos os personagens apresentando suas qualidades, porém, reafirme que somente Deus tem todo o poder e é perfeito. 

Lição 05 - 1º Trimestre 2019 - O Amor - Pré Adolescentes.

Lição 5 - O Amor 

1º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: João 3.13-18.
Prezado(a) professor(a),
Você saberia descrever de forma sucinta o que é o amor? A lição desta semana tem como propósito apresentar o amor como uma das qualidades inerentes ao caráter de Deus. A Bíblia menciona que “aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (cf. 1 Jo 4.8). Desde o início, quando Adão e Eva desobedeceram à ordem divina, o Senhor manifestou a sua misericórdia e concedeu ao homem uma nova oportunidade de reconciliar-se com o seu Criador (cf. Gn 3.15). Esta passagem bíblica é conhecida no meio acadêmico como proto evangelho, isto é, “a primeira promessa implícita do plano de Deus para a redenção do mundo” (Nota — Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995, pág. 37).
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que o amor verdadeiro, de acordo com a Bíblia, não é um sentimento que oscila conforme o momento que estamos passando. Também não está condicionado ao estado de alegria ou tristeza que estamos sentindo. O verdadeiro amor é real a partir da nossa decisão de querer o bem do próximo, independentemente, do que este nos cause.
Assim também é o amor de Deus para conosco. Ele não nos trata de acordo com as nossas iniquidades ou obras de justiça (cf. Sl 103.8-10). Afinal de contas, o que fazemos de mal comprova que a nossa natureza humana é inclinada ao pecado e isso faz de nós pecadores indignos da bondade de Deus. De outro modo, as nossas obras de justiça não nos torna merecedores da graça divina, antes, como servos de Deus, temos a responsabilidade de cumprir as obras de justiça que foram preparadas para que andássemos nelas (cf. Ef 2.10).
De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe (2006, pág. 93), a definição teológica que diz respeito ao amor de Deus, se dá da seguinte maneira:
O Novo Testamento reitera o amor que Deus tem por todas as suas criaturas (Mt 5.45), mas enfatiza a manifestação em particular de si mesmo em Cristo e no Calvário (Jo 3.16; Rm 5.8; 8.31-39), eventos que mostram a vida eterna para o crente. Deus é revelado como amoroso porque Ele próprio é amor (1 Jo 4.8,16). O amor é a sua própria essência; o amor é outro termo juntamente com ‘luz’ (1 Jo 1.5) que descreve a qualidade moral de seu ser.
O amor do homem a Deus no Antigo Testamento é a resposta completa do homem (Dt 6.5, ‘de todo coração’) ao Deus misericordioso de Israel (Dt 6.5-9; Êx 20.1-17; Sl 18.1; 116.1). O amor a Deus é expresso, de forma ética, especialmente ao se guardar a lei e o temor a Ele (Êx 20.6; Dt 5.10; 10.12; Is 56.1-6). Este conceito de resposta total é repetido pelo Senhor Jesus no Novo Testamento (Mc 12.29,30; veja também Mt 6.24; 10.37-39; Lc 9.57-62; 14.26,27). No entanto, a resposta é dirigida a um novo conjunto de eventos — a encarnação (Jo 4.10,19,25-29,39-42), a cruz (Rm 6.3-11; Gl 2.20; 5.24; 6.14), a ressurreição (Fp 3.10,11; Cl 3.1,2), e a segunda vinda (2 Tm 4.8). A equação de amor e obediência também é repetida (Jo 14.15,21; 1 Jo 4.21–5.3). O amor não é um mero sentimento, mas uma entrega pessoal e voluntária que conduz à submissão.
A expressão do amor de Deus é um ensinamento que inspira o ser humano a compreender que deve amar o seu próximo. O mais interessante é que Cristo não indagou aos seus discípulos se desejavam ou não amar o próximo. Antes, o Senhor lhes deu uma ordem: “um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros” (cf. Jo 13.34). Neste caso, se é mandamento (De acordo com o dicionário Houaiss, mandamento significa “ordem dada por pessoa que manda, que tem autoridade para mandar; mandado”), já não se trata de querer, e sim de um dever que todo discípulo tem de amar o seu próximo.
Portanto, é implícito que o amor de Deus não está relacionado ao fruto de um sentimento ou emoção humana. Antes, é resultado da ação do Espírito Santo na vida daquele que recebeu o amor de Deus em sua vida, daquele que foi novamente gerado pela Palavra da Verdade (cf. 1 Pe 1.22,23).
Após a leitura desta abordagem, converse com seus alunos a respeito do “novo mandamento” que Cristo nos deixou. Faça uma roda de conversa e explique os pontos apresentados acima. Pergunte a opinião de seus alunos e o que compreenderam a respeito do assunto tratado na aula de hoje.

Lição 05 - 1º Trimestre 2019 - No Pecado, Um Problema - Adolescentes.

Lição 5 - No Pecado, um problema 

1º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO:
A CONSEQUÊNCIA DO PECADO
O PECADO É UM GRANDE PROBLEMA
OBJETIVOS:
Conceituar o pecado;
Descrever a conseqüência do Pecado para a humanidade;
Afirmar quão grave é o problema do pecado.
Na lição desta semana, a fim de contextualizar de maneira prática o tema do Pecado, a seção “Quebrando a Rotina” traz uma proposta pedagógica em relação ao Bullying. Os adolescentes, direta ou indiretamente, vivenciam esse problema na família, na escola, e também, na igreja local. Por isso, os professores da Escola Dominical devem estar atentos a essa realidade. Seguindo a orientação da seção, o professor é estimulado a criar rodas de discussão, debate e exposições sobre o tema. Neste sentido, é importante pesquisar o assunto em sites especializados, revistas especializadas e outras fontes seguras. Pensado nisso, indicamos um texto do sociólogo Orson Camargo sobre o problema do Bullying, no site do Brasil Escola:
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho (CAMARGO, Orson. "Bullying"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/bullying.htm>. Acesso em 26 de janeiro de 2017).
Por Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores

Lição 05 - 1º Trimestre 2019 - Regras Para um Louvor Nota 10 - Juvenis.

Lição 5 - Regras para um louvor      nota 10

1º Trimestre de 2019
“Louvai ao SENHOR! Cantai ao SENHOR um cântico novo e o seu louvor, na congregação dos santos” (Sl 149.1).
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O BOM LOUVOR EXIGE BOA EDUCAÇÃO
2. O BOM LOUVOR EXIGE BOA DOUTRINA
3. O BOM LOUVOR EXIGE COERÊNCIA
4. O BOM LOUVOR EXIGE REVERÊNCIA
OBJETIVOS
Mostrar a seriedade do louvor a Deus;
Pontuar que há música não adequada para o louvor;
Explicar a importância de oferecermos um louvor puro a Deus.
Querido (a) professor (a), é sempre bom antes do estudo da próxima lição, dar uma folheada e relembrar as aulas anteriores. Rememore se ficou alguma atividade pendente, dúvidas, considere as sugestões dos alunos, o seu “feeling”/percepção sobre o que precisa ser ajustado ou reformulado para melhor aproveitamento da turma, etc.
Nosso subsídio da aula passada – destrinchando as palavras hebraicas utilizadas na bíblia para se referir ao contexto de louvor e adoração, – podem ser utilizadas em classe das mais variadas maneiras ao longo do trimestre.
Como nos aprofundaremos no tema pelos próximos domingos, que tal pedir que eles ampliem essa pesquisa e tragam na próxima aula?! Você pode dividir a turma em grupos, com 2 ou 3 palavras para cada, a fim de que apresentem à turma curiosidades sobre elas, por que se diferem, em que passagens bíblicas foram aplicadas e assim por diante. Será uma “mini aula” de cada grupo, a fim de que todos compreendamos melhor louvor, adoração, música e as diferenças entre eles. Vale usar Power Point, cartolina, etc., respeitando um tempo previamente estipulado por você para cada grupo.
É comprovado que o ensino, a transmissão de um conhecimento é umas das maneiras mais eficazes de aprendizado. Permitir que os alunos exponham um conteúdo estudado é uma excelente estratégia para o aprendizado e memorização tanto individual quanto coletivo.
É muito importante despertar nos alunos o interesse e sede pelo conhecimento. Sempre que puder, os incentive a ampliar o tema, estudá-lo fora de sala, buscar, pesquisar também por conta própria. E deixe-os a vontade para compartilharem com os demais colegas o que tiverem obtido como resultado dessa busca e acharem relevante.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD