quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Lição 10 - 4º Trimestre 2019 - Maria Louva a Deus - Maternal.

Lição 10 - Maria Louva a Deus 


Objetivo da Lição: Ensinar à criança louvar a Deus por ter enviado o Salvador Jesus.
Para Guardar no Coração: “Louvemos o Senhor, [...]pois ele veio ajudar o seu povo [...].” (Lucas 1.68)
Iniciando a aula

1.     Recepcione as crianças na porta da sala. Cumprimente a todos com a “Paz do Senhor”. Não se esqueça de cumprimentar também os pais e de informá-los que neste trimestre as crianças estão estudando a respeito do louvor e adoração ao Papai do Céu. Se possível, envie uma cartinha para os responsáveis falando da importância desse tema. Peça que não deixe de trazer as crianças aos domingos.
2.     Em seguida faça um período de louvor bem animado. Incentive as crianças a louvarem a Deus por ter enviado seu Filho ao mundo. Depois do louvor, deixe que um aluno(a) recolha as ofertas.
3.     Em seguida mostre uma caixa de presente bem bonita. Diga que ali dentro tem o melhor presente que alguém pode receber. Um presente, muito, muito valioso! Em seguida pergunte às crianças: “Que presente é este?” Desperte a curiosidade dos alunos e incentive a participação de todos. Em seguida, coloque a caixa sobre a mesa e vá abrindo bem de vagar. Abra a caixa, retire o nome de Jesus e mostre às crianças. Diga que Jesus é o maior e melhor presente de Deus para nós.
4.     Ore com as crianças agradecendo a Deus por ter enviado Jesus ao mundo: “Deus, obrigado por me amar e enviar Jesus ao mundo. Eu te amo! Em nome de Jesus, amém!”

Subsídio Professor

Na lição deste domingo estudaremos a respeito do homem mais importante que já viveu nesta terra, Jesus. A História está dividida em antes e depois de Cristo. Jesus é o Filho de Deus e o Filho do Homem. Como homem Ele viveu e cresceu na palestina. O Rei dos reis nasceu em um tempo que os judeus estavam debaixo do jugo dos romanos, por isso, todos esperavam que o Messias os libertasse do poder do Império Romano.
Lucas era um médico gentio; por isso, preocupou-se em mostrar que a concepção do Messias foi um ato divino e que o Salvador era para todos. O dia em que o Filho de Deus se fez homem e veio a este mundo, com certeza, é um dos mais belos desta terra. Não sabemos ao certo o dia do seu nascimento; por isso, para o cristão, todo dia é dia de gratidão e louvor a Deus pelo seu dom inefável. A Palavra de Deus diz em Romanos 3.23 que todos pecaram. Com o pecado perdemos o acesso direito a Deus. Estávamos condenados à separação eterna. Mas Deus enviou seu Filho Unigênito para nos salvar. Jesus nasceu para morrer por nossos pecados. Sua morte não foi um acidente. Ela já havia sido preparada desde o Éden (Gn 3.15). Jesus se doou por amor a nós!

Até Logo

Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em Lucas 1.46-55.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
 
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 11 - 4º Trimestre 2019 - O Livro de Deus conta a História de uma Moeda - Jd. Infância.

Lição 11 - O Livro de Deus conta a História de uma Moeda 

4º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão entender que, para Deus, todos somos preciosos; e compreender que é tarefa de todo cristão importar-se com aqueles que ainda não receberam Jesus como seu Salvador. 
É hora do versículo: “O Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido” (Lc 19.10).
Nesta lição, as crianças irão aprender, através da história da dracma perdida, que todos somos preciosos para Deus; e compreender que é tarefa de todo cristão importar-se com aqueles que ainda não receberam Jesus como seu Salvador. A mulher da história tinha 10 moedinhas guardadas que significavam toda a sua economia. Quando ela perdeu uma única moeda, ela fez questão de procurá-la, mesmo ainda tendo outras nove moedas. Assim são Jesus e o Papai do Céu conosco, Eles não querem que nem um de nós fique perdido que não seja procurado.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno colorir conforme desejar. Reforce que nós somos como moedas preciosas para Deus e por isso cada um deverá escrever o seu próprio nome na moeda que será guardada no cofrinho do Papai do Céu para que não fique perdida. 
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 10 - 4º Trimestre 2019 - O Livro de Deus conta a História de um Amigo - Jd. Infância.

Lição 10 - O Livro de Deus conta a História de um Amigo 

4º Trimestre de 2019 
Objetivos: Os alunos deverão entender que o amor e a ajuda oferecidos aos necessitados e aos que nos rodeiam fazem parte do estilo de vida que Deus quer que tenhamos. 
É hora do versículo: “[...] Ame o seu próximo como você ama a você mesmo” (Lc 10.27).
Nesta lição, as crianças irão aprender, através da história do bom samaritano, que amar ao próximo é o dever de todos os cristãos, e entenderão que o amor e a ajuda oferecidos aos necessitados e aos que nos rodeiam fazem parte do estilo de vida que Deus quer que tenhamos. O amigo da nossa história nem sequer conhecia o homem que precisou de sua ajuda, mas ele foi tocado de uma bondade e de um grande amor por ele. Precisamos ajudar sempre, mesmo aqueles que não conhecemos e assim seremos seus amigos.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno colorir conforme desejar. Reforce que não devemos agir como os outros homens que passaram pelo rapaz caído e nada fizeram para ajudá-lo.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 10 - 4º Trimestre 2019 - Saul tem Inveja de Davi - Primários.

Lição 10 - Saul tem Inveja de Davi 

4º Trimestre de 2019
Objetivo: Que o aluno compreenda que Deus não aprova a inveja.
Ponto central: A inveja nos afasta de Deus e das pessoas.
Memória em ação: “Pois antigamente nós mesmos não tínhamos juízo e éramos rebeldes e maus [...]” (Tt 3.3).
Querido (a) professor (a), no próximo domingo vamos falar aos pequeninos sobre um dos temas que há séculos é popularmente conhecido como um dos “sete pecados capitais” – a inveja. 
Por meio da passagem bíblica de 1 Samuel 18.5-16 em que Saul persegue a Davi enfurecido e transtornado pela inveja, reflitamos sobre esse sentimento tão complexo, que nos foi ensinado a reprimir, negar e pensar que apenas os “outros” têm por nós e nunca o contrário. 
E é aí que mora o maior perigo, porque tal como a analogia de Martinho Lutero acerca do pecado: “Não podemos impedir que os pássaros voem sobre as nossas cabeças, mas podemos impedir que eles façam ninhos sobre elas”. 
Se negarmos, fingirmos não sentir todas as emoções humanas pecaminosas, como iremos tratá-las, cortá-las pela raiz?! Será que Saul não fez o mesmo? Negou e/ou fingiu não ver por tanto tempo o sentimento negativo que crescia acerca de Davi até chegar ao ponto de ser inteiramente consumido por ele?! 
Como o pai da psicologia analítica dizia “o que negas te subordina. O que aceitas te transforma”. Um conceito muito bíblico se refletirmos que para a remissão de pecado há de se ter que passar pela confissão e arrependimento. Sem antes enxergar e aceitar a dura e cruel realidade de que somos vis pecadores, carentes da graça de Deus, como permitiremos que tal graça nos alcance?!
Então, querido (a) professor (a), antes de preparar esta próxima aula e seguir todas as recomendações e conteúdo programático contidos em sua revista, examine-se a si mesmo (a) com afinco. Contemple-se frente ao “espelho” mais preciso que é a Palavra do Senhor e se permita enxergar até mesmo as falhas mais difíceis de serem admitidas. Apresente-as diante do Pai, para que assim Ele possa tratar tais feridas, impedindo-as de se alastrarem e levarem sua alma à morte. 
Ao final da aula, faça uma oração de arrependimento com as crianças, utilizando palavras que elas possam compreender e se identificar, por exemplo: “Perdoa-nos Deus por quando desejamos o que não é nosso ou ficamos com raiva por alguém ganhar coisas boas ou viver coisas legais, que nós gostaríamos. Limpe o nosso coração deste sentimento ruim que é a inveja, para que possamos ser gratos e felizes pelo que o Senhor faz de bom nas nossas vidas e na vida de todas as pessoas. Em nome de Jesus, amém!”  
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 11 - 4º Trimestre 2019 - Os Três Empregados - Juniores.

Lição 11 - Os Três Empregados 

4º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – Lucas 19.11-27.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos aprenderão que é preciso ser fiel no serviço para o qual o Senhor nos chamou. Não fomos chamados para fazer a nossa própria vontade, mas sim a vontade daquEle que nos chamou. O dono da Obra é Deus e somente Ele tem o poder de decidir o local e o modo como quer que a Obra seja realizada. Somos apenas servos a quem o Senhor distribuiu talentos conforme a Sua própria vontade.
A lição de hoje apresenta o episódio em que Jesus estava perto de Jerusalém e os seus discípulos pensavam que o Reino de Deus havia de aparecer em breve. Por conta disso, o Mestre contou uma história para ilustrar qual deve ser o comportamento daqueles que servem a Deus e estão aguardando ansiosamente pela vinda do Senhor.
A história narrada por Jesus diz que havia certo homem de família importante que viajou para um país distante, porquanto havia de ser feito rei naquele lugar. Então, antes de viajar, reuniu os seus empregados e distribuiu certa quantidade de dinheiro para cada um deles. Em seguida, deu ordem para que negociassem e investissem o dinheiro até que ele voltasse.
Assim que retornou daquela longa viajem o homem de família reuniu os seus empregados para a prestação de contas. O final dessa história é bem conhecido, os empregados entregaram o resultado multiplicado em relação à moeda que receberam. O patrão ficou muito feliz e disse a seguinte frase para um dos empregados obedientes: — Muito bem! Você é um bom empregado! E, porque você foi fiel em coisas pequenas, você vai ser o governador de dez cidades. E o mesmo aquele homem fez com os demais que foram obedientes em cumprir o que foi acordado. Porém havia um dos empregados que chegou para o seu senhor e disse que guardou a moeda com cuidado, pois sabia que o seu senhor era um homem duro, que tira dos outros o que não é seu e colhe o que não plantou.
Em primeiro lugar, podemos aprender com essa história que o nosso Deus não nos entrega responsabilidade alguma que não sejamos capazes de arcar ou missão alguma que não tenhamos condições de cumprir. Há qualidades em cada um dos servos do Senhor que são aperfeiçoadas com o tempo a fim de que o serviço na obra de Deus seja realizado com eficiência e qualidade.
Em segundo lugar, o comportamento do último servo denota que ele não tinha conhecimento algum de quem era o seu senhor. Ao declarar que o seu senhor era um homem duro e sem compaixão, o servo infiel revela a ausência de intimidade com o seu senhor. Semelhantemente, na obra de Deus, há pessoas que justificam a falta de empenho e dedicação na obra do Senhor, alegando que não possuem capacidade para realizar o serviço para o qual foram chamados. Outros, dizem que não foram chamados para realizar determinadas tarefas. Essas e outras justificativas não passam de desculpas da parte daqueles que conheceram o evangelho, mas ainda não desfrutam de uma intimidade com Deus, o dono da Obra.
Na Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1549), encontramos o seguinte comentário:
A parábola das minas [moedas de ouro] mostra que cada crente redimido tem a responsabilidade de empregar fielmente aquilo que de Deus recebeu. Cada crente recebe de Deus oportunidade, tempo e meios de viver para Cristo, através de atos de bondade, nas orações, nas ofertas e de muitas outras maneiras.
Quem foi fiel no seu serviço para o Senhor e compartilhou do seu trabalho aqui na terra receberá tarefas ainda maiores no novo céu e na nova terra (Ap 21.1). Os que foram menos fiéis receberão uma posição e responsabilidade menores.
Sendo assim, o papel de cada servo de Deus é viver um estilo de vida que revele a mensagem de Cristo aos que precisam encontrar a salvação. O objetivo dos dons e talentos que recebemos de Deus é para alcançar as pessoas. Em momento algum o Senhor tem a pretensão de nos chamar para sermos privilegiados, louvados ou engrandecidos. O único nome a quem pertence a honra, a glória e o louvor é o nome de Jesus Cristo, Rei do reis e Senhor dos senhores, pois Ele é o dono da obra.
Para reforçar os ensinamentos compreendidos na lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
Leve para a sala de aula, diversos tipos de doces: bombons, balas, pirulitos, amendoim e outros. Determine uma pontuação para cada tipo de doce, mas não revele aos alunos. Entregue a mesma quantidade para cada aluno (pode ser um de cada). Determine um tempo para eles negociarem a troca dos doces. Ao final, verifique quem conseguiu negociar e adquirir mais doces. Para surpreender os alunos, determine a pontuação mais alta para os doces mais simples, por exemplo: as balas. Quem fizer mais pontos vence a brincadeira. Você pode premiar aqueles que fizeram mais pontos.

Lição 10 - 4º Trimestre 2019 - A Moeda Perdida - Juniores.

Lição 10 - A Moeda Perdida 

4º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – Lucas 15.8-10
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão o quanto são importantes para Deus. A história contada na lição de hoje apresenta a preocupação da mulher com a moeda que havia perdido. Ela possuía em seu poder dez moedas, mas não se conformou com o sumiço de apenas uma das moedas. 
Certamente, já ouvimos várias explicações a respeito deste texto bíblico. A mensagem central dessa história é apresentar a preocupação de Deus em relação aos que estão perdidos. Entretanto, há preciosos detalhes que podem ser encontrados nesta rica passagem bíblica. 
Antes de qualquer detalhe é importante enfatizar que o Criador não desiste de buscar os que estão perdidos. Podemos claramente compreender a sua bondade quando estudamos outros textos bíblicos como a história da ovelha perdida que narra a disposição do pastor em deixar as noventa e nove no aprisco e sair ao encontro daquela que havia se desgarrado (Lc 15.4-7). Também encontramos a história do filho pródigo, que mesmo depois de haver desperdiçado toda a sua herança, ainda foi recebido amorosamente pelo seu pai (Lc 15.11-24).
Definitivamente, Deus não tem prazer na morte do pecador, mas que ele se arrependa e viva. No entanto, para que isso aconteça, importa que a pessoa compreenda a mensagem do evangelho que e reconheça a necessidade de arrependimento e reconciliação com o seu Criador, deixando a vida de pecados para caminhar na presença de Deus em comunhão com aqueles que também desfrutam da mesma salvação.
Observando com mais detalhes a história da moeda perdida é possível perceber que aquela moeda possuía um valor para mulher que excedia o monetário. A busca incessante da mulher pela moeda caracterizava o comportamento de alguém que tinha a preocupação excessiva para que a moeda aparecesse. De acordo com o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 174): 
[...] Nos tempos do Novo Testamento os presentes dados à noiva frequentemente tomavam a forma de moedas, nas quais se faziam furos para que pudessem ser usadas em cordão ou em uma toca. É provável que a mulher da parábola contada por Jesus, que ficou perturbada quando perdeu uma das dez moedas de prata, estivesse muito aborrecida porque estas moedas podem ter sido o seu dote (Lc 15.8-10).
Mas por que ela ficou tão perturbada? Porque levar seu dote para o casamento simbolizava sua parte no relacionamento, distinguindo-a de uma escrava ou serva, e dando-lhe a dignidade de uma personalidade de que ela desfrutava além de sua identidade como esposa de seu marido.
O fato de a mulher ter apenas dez moedas sugere que ela e seu marido eram pobres. Mas a sua busca alucinada reflete que, para ela, a moeda era muito mais preciosa por sua simbologia do que por seu valor monetário.
Mas uma vez, vemos que com uma simples parábola Jesus deixou perfeitamente claro aos seus ouvintes que os perdidos são verdadeiramente preciosos para Deus.
Assim, podemos entender o sentimento do Senhor por aqueles que estão perdidos. A preocupação de Deus não se resume em considerar o valor quantitativo daqueles que estão ou não em sua presença. Mas o interesse do Senhor está na importância que cada alma possui de forma individual. Assim como cada moeda tinha um sentido especial para aquela mulher, cada pessoa tem um sentido especial para Deus. Isso significa que não estamos despercebidos ao olhar de Deus, mas Ele nos conhece e nos sonda em nossas particularidades.
Aproveite e demonstre aos seus alunos o quanto eles são especiais para Deus e também para você. É bom quando somos notados e lembrados pelas pessoas, e na fase que seus alunos estão, essa demonstração de afeto e preocupação faz toda a diferença. Para reforçar o ensinamento da lição, prepare com antecedência, bombons escondidos pela sala de aula. Pode ser debaixo das cadeiras, atrás do armário ou da porta, nas extremidades do mural, e ouros lugares possíveis. Ao final da lição, diga aos seus alunos que há vários bombons espalhados pela sala e que, assim como a mulher, também devemos procurar por algo muito precioso que está perdido. Reforce a lição de que somos especiais para Deus. 

Lição 11 - 4º Trimestre 2019 - O Cuidado com Certas Festas - Pré Adolescentes.

Lição 11 - O Cuidado com Certas Festas 

4º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 6.12-14.
Caro(a) professor(a),
A lição desta semana tem como proposta alertar seus alunos a respeito de certas festas que podem parecer não haver problema algum, afinal de contas, é tão natural sermos convidados para uma festa. Acontece que não estamos falando de qualquer festa. Há festas que são realizadas em certos lugares onde ocorrem coisas que não agradam a Deus. São festas que apresentam o pretexto de levar muitos à diversão, mas, na verdade, estão levando muitos à destruição. 
Não há nada demais o crente comparecer a uma festa de aniversário de um amigo, a um casamento ou mesmo a uma festa da família. Além do mais é importante que o crente compareça a uma festa da família como forma de demonstrar consideração e carinho com os demais familiares. Há muitas pessoas que após se converterem, esquecem-se de seus familiares e acham que não devem mais visitá-los, porquanto agora fazem parte da igreja e não têm mais tempo para dar atenção aos familiares. Mas a Palavra de Deus nos ensina que se não cuidarmos daqueles que fazem parte da nossa família, já negamos a fé e somos piores do que os infiéis (cf. 1 Tm 5.8), visto que, conhecendo o evangelho não estamos tendo a preocupação com a salvação de nossos próprios familiares. Isso é muito desagradável aos olhos de Deus.
As festas de que estamos falando são aquelas que levam muitos adolescentes a pensarem que vão se divertir, quando, na verdade, estarão experimentando toda sorte de prazer da carne. Sem contar que muitos, por conta da curiosidade, acabam experimentando drogas, bebidas e conhecendo tudo o que faz parte do mundanismo. São adolescentes e jovens que, por não conhecerem o que Deus tem para lhes oferecer, decidem aceitar os convites e ofertas que são chamativas e aguçam a vontade da carne.
Muitos pensam que, após adquirirem certas experiências na carne ou em contato com o mundo, podem se tornar mais experientes e sabidos com relação à vida. Mas não sabem que podem estar trilhando um caminho sem volta, frequentando o lugar errado, se envolvendo com a pessoa errada e fazendo a coisa errada. Infelizmente não são poucos os que trilham por esse caminho. Entretanto, esperamos que seus alunos perseverem no caminho certo até o fim, pois Cristo não tarda em voltar.
O apóstolo Paulo deixou registrado na Carta que escreveu aos coríntios, que há coisas que são lícitas ao servo de Deus fazer, mas há outras que não convêm (1 Co 6.12). Há certos comportamentos que são permitidos aos crentes, porém, há outros que não correspondem ao ensinamento das Sagradas Escrituras. Embora esta seja uma crítica de Paulo àqueles que achavam que podiam fazer tudo o que bem entendessem com seus corpos, a mesma serve de modelo para compreendermos que não fomos feitos para satisfazer as nossas próprias vontades, mas sim a vontade daquEle que nos resgatou do domínio das trevas para o Reino de seu Filho Amado (Cl 1.13).
Laurence O. Richards discorre em o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 334):
[...] Paulo está dizendo que Cristo redimiu nossos corpos. Ele nos levantou da corrupção da sepultura que marcava nossa vida velha, e se uniu a nós com uma ligação indestrutível. Nesta união, tudo o que fizermos deve ser a expressão de Jesus; somos um canal através do qual Jesus é incorporado em nosso mundo hoje.       
Os valores apresentados na Palavra de Deus servem de luz e orientação para que possamos discernir as coisas que agradam ou não a Deus. Frequentar lugares onde predominam o estímulo aos prazeres da carne e toda sorte de vícios e pecados, nunca foi e nunca será um local adequado onde um servo de Deus deva estar, mesmo que na intenção de se divertir. Além do mais, é importante lembrar aos seus alunos que o corpo deles é o templo do Espírito Santo. Deus habita em cada um de nós e espera que o nosso corpo seja apresentado em sacrifício vivo, santo e agradável a Ele para que possamos, de fato, experimentar a sua boa, perfeita e agradável vontade (cf. Rm 12.1,2).

Lição 10 - 4º Trimestre 2019 - Drogas: Não Vale a Pena Arriscar - Pré Adolescentes.

Lição 10 - Drogas: Não Vale a Pena Arriscar 

4º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Provérbios 23.29-35.
Caro(a) professor(a),
A lição desta semana aborda um assunto que serve de prevenção aos pré-adolescentes. Evidentemente, nenhum de seus alunos, que tem aprendido a desenvolver um relacionamento íntegro com Deus, tem em mente que as drogas sejam de alguma forma proveitosa. Todavia, é preciso aprender a lidar com os convites que o mundo apresenta nesta fase da vida. Este é um momento de transição entre a infância e a juventude e muitas mudanças estão ocorrendo. Nesse processo, é normal que algumas instabilidades ocorram no meio da caminhada de seus alunos para o crescimento e amadurecimento das emoções e da capacidade de tomar decisões.
Acontece que Satanás é astuto e não apresentará convites tentadores aos seus alunos enquanto estiverem preparados e conscientizados a respeito do que é prejudicial para suas vidas. Pelo contrário, o Inimigo de nossas almas trabalhará para enfraquecer a mente e a fé de seus alunos nos momentos de dificuldade, a fim de fazê-los pensar que não há nada demais em andar com certas amizades que fazem uso de entorpecentes.
Em geral, a opinião alheia exerce influência nos momentos em que a pessoa está mais enfraquecida por conta dos problemas e adversidades que está passando. É nesta hora que a amizade, independentemente de ser boa ou ruim, encontra espaço para influenciar a decisão de uma pessoa, porquanto a capacidade de reflexão e discernimento diminui quando se está passando por algum problema.
Por esse motivo, é tão importante levar seus alunos a treinar a capacidade de pensar quanto às influências que recebem diariamente. Nem tudo o que ouvimos deve ser aceito de forma passiva e proveitosa. É preciso ter o discernimento do que tem chegado aos nossos ouvidos, e isso só é possível quando se tem a mente formada na Palavra de Deus. 
Pré-adolescentes que aprendem a Palavra de Deus e são conscientizados constantemente a respeito dos malefícios que os vícios podem trazer para a sua saúde física, mental e espiritual, aumentam a capacidade de pensar e decidir antes de aderirem a qualquer prática que Deus reprova.
É importante salientar que quando falamos de drogas, de imediato, pensamos nas substâncias tóxicas que são comercializadas pelo tráfico, porém, qualquer substância química que é ingerida, inalada ou mesmo aplicada sobre a pele e que gera dependência pode ser classificada como droga. E pela grande quantidade de substâncias tóxicas disponível no mercado, seja de forma legal ou ilegal, também é grande o número de pessoas que possui algum vício ou dependência química. De acordo com a obra de J. Burns, Uma Palavra Sobre Sexo, Droga e Rock’n’ roll (1997, p. 75):
Drogas e álcool proporcionam uma falsa sensação de alívio. Na maioria das vezes são usados para sufocar mágoas. Segundo, drogas e álcool são tão atraentes aos jovens (e adultos) porque estes trabalham o tempo todo. Drogas e álcool são dignos de confiança enquanto famílias e amigos, infelizmente, nem sempre são fidedignos. Se um jovem está em conflito, preocupado com a família, com uma classificação, com o rompimento de um namoro ou outro problema qualquer, pode usar, temporariamente, drogas ou álcool. É simplesmente isto: drogas os fazem sentir-se bem, e elas agitam. Estes dois fatos são absolutamente indispensáveis para se entender a inacreditável atração por algo tão nocivo e o grande número de viciados e dependentes.
O que acontece quando adolescentes usam drogas ou álcool? Perdem o domínio sobre o stress. A partir do momento em que passam a ingerir substâncias químicas, interrompem o aprendizado de como combater o stress. Facilmente se tornam alcoólatras ou usuários de drogas. A parte mais difícil é ajudá-los a readquirir o controle sobre os stress e ensiná-los a lidar com seus problemas de um modo que não seja bebendo ou se drogando.
Considerando tais motivos que levam muitos adolescentes e jovens a adentrar no mundo das drogas, é imprescindível que você, professor, realize com seus alunos um trabalho preventivo. O trabalho preventivo é essencial para que não haja necessidade de que se realize um trabalho corretivo. Ainda que o prejuízo com as drogas não faça parte da realidade de seus alunos hoje, é muito importante que eles saibam como lidar com os colegas de escola ou vizinhança que estão envolvidos nesta triste situação. Oremos para que, além de rejeitarem qualquer convite para aderir às drogas, seus alunos sejam canais de Deus para ajudar aqueles que não estão conseguindo sair dessas prisões espirituais.
Aproveite a ocasião e converse abertamente com seus alunos a respeito do assunto. Mostre os malefícios do uso das drogas e conscientize-os que não importam as dificuldades que tiverem de enfrentar, eles podem contar com a ajuda do Espírito Santo e com a sua também para ajudá-los a lidar com a situação.

Lição 11 - 4º Trimestre 2019 - A Bíblia ensina a Respeitar os Idosos - Adolescentes.

Lição 11 - A Bíblia ensina a Respeitar os Idosos 

4º Trimestre de 2019

ESBOÇO DA LIÇÃO
QUEM SÃO OS IDOSOS
O CARINHO COM OS AVÓS: SÃO OS PAIS DOS NOSSOS PAIS
RESPEITEMOS AS PESSOAS MAIS VELHAS
OBJETIVOS
Esclarecer a importância dos idosos nas sociedades antigas e atuais;
Conscientizá-los de que respeitar os idosos é bíblico;
Estimulá-los a se relacionarem mais com os seus avós.
A TERCEIRA IDADE
Elaine Cruz
“A vida ensina, mas há muitos que passam por ela sem aprender a se tornarem pessoas melhores.”
A terceira idade, ou Melhor Idade, começa a partir dos 65 anos. É verdade que algumas pessoas de 30 e 40 anos já têm uma “postura de velho”, enquanto há indivíduos de 60 e 80 anos que ainda alimentam um espírito jovem – são mais criativos, empreendedores, entusiastas e producentes do que muitos trintões. Isso significa dizer que, embora a velhice tenha uma data para iniciar, esta é só um indício de um desgaste físico natural do corpo. Porém, no que tange à cognição e aos sentimentos, o idoso pode ser um adulto melhorado, que se permitiu aprender com a vida, chegando à fase áurea da maturidade.
A vida ensina, mas há muitos que passam por ela sem aprender a se tornarem pessoas melhores. Há velhos de ambos os sexos que são fofoqueiros, fazem intriga na família, são impacientes e agressivos, ainda batem em suas esposas e filhos com ódio, e são irresponsáveis em seus atos mesmo com a mente saudável. Mantêm os mesmos erros da juventude e se aperfeiçoaram na maldade ao longo dos anos, mas ainda têm tempo para alcançar a salvação e uma vida mais producente e feliz. O ensino bíblico é taxativo (Tt 2.2-5).
A população mundial está envelhecendo, por isso áreas de conhecimento, como a medicina e a psicologia, se voltam para estudar e acompanhar esta fase da vida, criando alternativas para uma velhice saudável e frutífera. Hoje há residências voltadas às necessidades dos idosos, exercícios físicos para fortalecer a musculatura e ampliar a capacidade cardiorespiratória, remédios para combater a esclerose e fortificar os ossos, terapias e atividades para aumentar a socialização, e até classes de Escola Dominical e eventos para eles.
Precisamos abandonar o preconceito de que o que é velho é ruim, de que a velhice é chata e pacata, e de que quando chegarmos lá a vida acabou.
Se você ainda não é idoso, aprenda a respeitar e a admirar os mais velhos. Converse mais com eles, dê afeto, aprenda com as experiências de vida para ser mais sábio. Ouça seus conselhos, considere suas ordens e trate-os como gostaria de ser tratado daqui a alguns anos. Cuide dos seus pais com gratidão pelo que fizeram por você, com o perdão para apagar seus erros e com o amor que supera as barreiras das diferenças de faixa etária e de visões de mundo.
Quem adquire maturidade na vida adulta, e se permite aprender com as vivências pessoais e dos outros, vai aos poucos construindo uma postura de vida que tornará a velhice um período de colheita de afetos plantados, de amores construídos e de atitudes cultivadas com sabedoria e responsabilidade.
Se você é idoso, cuide-se para ser fisicamente saudável, trate-se para estar com a mente e as emoções em ordem, controle-se para manter seus sentimentos e suas lembranças sob o seu domínio, e se esforce para continuar aprendendo e construindo projetos para o seu futuro (Sl 92.13-15).
Você está em sua melhor idade, não pode mudar seu passado, mas ainda tem um futuro. Portanto, amplie a sua auto-estima, dê afeto aos que partilharam a vida com você, ame e preserve a sua família, renove a guarde a sua fé em Deus, e por mais que a vida lhe tenha sido difícil, abandone as dores e ressentimentos, ciente de que Deus é a sua rocha e escudo. Traga à sua memória o que lhe dá esperança e espere na sua justiça, que não falha nesta Terra e em toda a eternidade (Ef 4.10,13).

Lição 10 - 4º Trimestre 2019 - A Bíblia ensina a Honrar os Pais - Adolescentes.

Lição 10 - A Bíblia ensina a Honrar os Pais 

4º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO
A FAMÍLIA COMEÇA COM UM PAI E UMA MÃE
RESPEITANDO OS PAIS TANTOS CASADOS QUANTOS SEPARADOS
RESPEITANDO OS PAIS ADOTIVOS 
OBJETIVOS
Esclarecer que honrar e amar aos pais são coisas diferentes, porém, necessárias;
Conscientizá-los de que nem todas as famílias são ideais, mas os pais devem ser honrados;
Traçar um paralelo entre a adoção de filhos e a nossa adoção por Deus.
O VALOR DO ENSINO
Elaine Cruz
Desde o útero, sofremos interferência do meio e da família em que vivemos. Uma gestação desejada, na qual os pais e a parentela estão harmonizados para receber o novo ser com afeto e comprometimento, certamente gera filhos mais seguros e tranqüilos. Um lar desajustado gera um desequilíbrio de humor na gestante, que será vivenciado pelo feto até mesmo quimicamente. Já pais ajustados, que se amam e se respeitam, irão formar filhos mais saudáveis física e emocionalmente.
Contudo, é a partir dos primeiros dias de vida do bebê que as funções educadora e formativa da família começam a se tornar mais evidentes. Desde cedo a criança começa a discernir entre o sim e o não, o certo e o errado, a conhecer e dominar regras, valores e normas, bem como a sofrer as conseqüências ao quebrá-las. E nestes primeiros meses e anos é primeiramente a família (pais, filhos e irmãos), e depois a parentela (avós, tios, primos etc) que agirão na e sobre a criança, completando seus gestos, interpretando seus movimentos, direcionando suas ações e ensinado as regras de convivência na sociedade em que vivem.
Quanto mais os anos passam, mais importantes e atuais se tornam as palavras de Salomão: “Ensina a criança no caminho que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”, Pv 22.6. O ensino não só informa, mas forma o caráter e interfere na aquisição das propriedades psicológicas humanas, como inteligência, atenção, memória e linguagem, entre outras.
Vale ressaltar que ensinar ou educar os filhos não é uma opção dos pais, mas uma obrigação, um dever da paternidade ou da maternidade. Há muitos avós e parentes que, pela impossibilidade dos pais, criam muito bem algumas crianças. Contudo, quando os pais estão presentes e ignoram os seus compromissos, ou tentam repassar para outros a responsabilidade de educar (para professores da Escola Dominical ou da escola regular, para avós, tios e empregadas), certamente serão pais que colherão desamor e vergonha.
Não podemos esquecer que todos nascemos sob o pecado, e que mesmo a criança já tem uma tendência a errar. Ela testa os limites colocados pelos pais, ignora os nãos, busca os seus interesses e procura sempre fazer o que lhe dá prazer. Assim sendo, se ela não for educada, se só fizer o que quer e não for bem direcionada, acabará gerando tristeza para seus pais (Pv 28.17; 29.15).
a) Ensinado pelo exemplo: A primeira forma de aprendizagem se dá através da imitação. O bebê, desce cedo, imita o sorriso, os movimentos, a fala e os atos dos que o cercam, antes até de poder interpretá-los. Isso significa que os primeiros sorrisos ou carinhos do bebê acontecem porque alguém sorriu para ele, e não porque ele quis ser simpático ou afetuoso. Só depois de alguns meses é que seus atos começam a ser intencionais.
Observamos o outro e aprendemos pela imitação a usar uma gravata ou um xale mais sofisticado, ou imitamos a maneira de utilizar os pauzinhos num jantar chinês ou japonês, por exemplo. Por mais importante que seja o ensino formal, a leitura dos textos bíblicos ou a educação na igreja ou na escola, é o exemplo dos pais e dos irmãos que formarão os primeiros sistemas de ações. Assim sendo, pais que não comem legumes não podem ensinar seus filhos a serem vegetarianos. Pais que não dizem obrigado ou por favor, não terão filhos educados. Ou pais agressivos, que falam alto e asperamente, não formarão filhos mansos e calmos. Já os pais que são justos, formarão filhos justos e felizes (Pv 20.7).
Se você quer que seus filhos falem a verdade, não minta, nem de “brincadeira”.  Se sua intenção é a de que eles se firmem na igreja, não vá à Casa de Deus de má vontade e não fale mal do seu pastor. Se quer ter filhos carinhosos, dê carinho, colo e afeto. Lembre-se que as duas coisas mais importantes a deixar para os filhos são exemplo e exemplo.
b) Ensinando por valores: A despeito das crianças terem espírito, e portanto nascerem com o caráter moral de Deus impresso nelas, os valores que evidenciarão e formarão o bom ou o mau caráter deverá ser ensinado pelos pais. É como se os filhos tivessem o mapa, a potencialidade, mas somos nós quem devemos dar as coordenadas – são os pais que podem dar as diretrizes para que os filhos sejam tudo o que Deus quer que sejam.
Portanto, ensine, não importa a idade ou a maturidade dos seus filhos. Ensine regras básicas de educação à mesa (como saber comer de boca fechada ou usar os talheres) e de convívio social. Ensine normas sociais como respeitar os mais velhos, obedecer a autoridades, não usurpar bens dos outros, não maldizer ou fofocar. Abra a Bíblia e ensine leis divinas básicas como não mentir, não fornicar, amar o inimigo e honrar os pais (Pv 10.1).

Lição 10 - 4º Trimestre 2019 - O Destino dos Ímpios - Juvenis.

Lição 10 - O Destino dos Ímpios 

4º Trimestre de 2019
“Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
OBJETIVOS
Ensinar
 sobre o estado final e a morte eterna;
Explicar a Geena como lugar de juízo;
Mostrar a bondade, a santidade e a justiça de Deus.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. ESTADO FINAL E MORTE ETERNA
2. GEENA: UM LUGAR DE JUÍZO
3. A BONDADE, A SANTIDADE E A JUSTIÇA DE DEUS
4. QUAL A SUA DECISÃO?
Querido (a) professor (a), em nossa próxima aula, dando continuidade a este rico e intrigante tema do nosso trimestre, vamos abordar em classe o que a Bíblia nos aponta acerca do “destino dos ímpios”. 
Esta será uma aula muito oportuna para a realização de um apelo ao final da lição. Esteja desde já em oração para que o Espírito Santo toque os corações de seus alunos, a fim de que genuinamente se decidam a seguir a Cristo, ou reafirmem esta gloriosa decisão.Além de todo o conteúdo programático sugerido em sua revista, lhe deixamos a seguir, para seu aprofundamento no tema, trecho de um artigo do ilustre e saudoso mestre pastor Antônio Gilberto.
O destino da alma após a morte
As bênçãos resultantes da Vinda do Senhor Jesus a este mundo são incontáveis. Elas se relacionam com tudo o que existe. Creio que na glória celestial ser-nos-ão reveladas inúmeras outras bênçãos derivadas da Vinda de Jesus, as quais usufruiremos.
Uma delas tem a ver com os fiéis que dormem ou vierem a dormir no Senhor, entre a nossa morte e a Volta de Jesus. As bênçãos decorrentes da vinda de Jesus têm alcance ilimitado, aqui e na eternidade.
Para entendermos melhor esse assunto, analisaremos sucintamente a condição dos mortos, justos e injustos, antes e depois do advento de Jesus, culminando na sua morte, ressurreição e ascensão.
Antes da ressurreição de Jesus
A palavra seol, no Antigo Testamento, equivale em sentido a hades, no Novo Testamento. Diferem na forma porque a primeira é hebraica e a segunda é grega. Elas designam o lugar para onde iam todos após a morte: justos e injustos, havendo, no entanto, uma divisão para os justos e outra para os injustos nessa região de mortos. Esses compartimentos eram separados por um abismo intransponível. Todos estavam ali plenamente conscientes.
O lugar dos justos era de felicidade, prazer e segurança. Era chamado de Seio de Abraão e Paraíso. Já o lugar dos ímpios era medonho, cheio de dores, sofrimentos, estando todos plenamente conscientes.
Jesus ensinou essas coisas ao relatar o fato descrito em Lucas 16. 19-31. O título posto no capítulo, informando que é parábola, não vem no original. Parábola é uma modalidade de narração na qual não aparece nomes de pessoas.
Conforme Efésios 4.8-10, o Hades situa-se bem no profundo da terra. Além do ensino de Efésios, as referências à entrada de almas nesse lugar é sempre “desceu”. Podemos ver isso nos casos de Jacó (Gn 37.35), Core (Nm 16.30,33) e em outras passagens (Jó 17.16; 11.8; SI 30.3; 86.13; 139.8;Pv9.18;15.24;Is 14.9; 38.18-32; Ez31. 15,17 e Am 9. 12). Em todas essas passagens, a referência é ao seol, e mostram um lugar situado nas profundezas da terra.
É de lastimar o fato de que em inúmeras referências ao seol no Antigo Testamento certas versões em português traduze-o por “sepultura” e outros termos afins, trazendo não pouca confusão ao leitor comum.
As palavras hades e seol aparecem às vezes traduzidas também por “inferno” (Dt 32.22; 2Sm 22.6; Jó 11.8; 26.6; SI 16.10; Mt 16.18 e Ap 1.18). Um estudante menos avisado ou apressado pode partir daí para falsas interpretações.
O Inferno propriamente dito, isto é, o Inferno Eterno, como destino final dos ímpios, é o chamado Lago de Fogo e enxofre(Geena), mencionado em Apocalipse 20.10,14.
O Hades é apenas um inferno-prisão onde os ímpios permanecem entre sua morte e ressurreição, a qual ocorrerá por ocasião do Juízo do Grande Trono Branco, após o reino milenial de Cristo (Ap 20.7,11-15).
É preciso muito cuidado para evitar ensino errôneo decorrente de imperfeições nas traduções. É preciso recorrer a obras de renome, para consulta e referência, como a Concordância de Strong e léxicos bilíngues das línguas originais, mesmo para os versados nessas línguas. Para citar só mais um exemplo desse problema, esta mesma palavra hades é ainda traduzida como “morte” em 1 Coríntios 15.55. Essas diferentes traduções de uma mesma palavra têm trazido muita confusão entre os menos avisados.
Portanto, antes da vinda de Jesus a este mundo, todos desciam ao seol, justos e injustos, havendo uma separação intransponível entre as duas divisões do mesmo.
Depois da ressurreição de Jesus
Jesus, antes de morrer por nós, prometera: “As portas do Hades não prevalecerão contra a minha Igreja”, Mt 16.18. Isso mostra que os fiéis de Deus, a partir dos dias de Jesus, não mais desceriam ao Hades, isto é, à divisão reservada ali para os justos.
O texto em apreço indica futuridade em relação à ocasião em que foi proferido por Jesus. A mudança ocorreu entre a morte e a ressurreição do Senhor, pois Ele disse ao ladrão arrependido: “Hoje estarás comigo no Paraíso", Lc 23.43. Paulo diz a respeito do assunto: “Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens. Ora, isto – ele subiu – que é, senão que também antes havia descido às partes mais baixas da terra?", Ef 4.8-9.
Entende-se, pois, que Jesus ao ressuscitar levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no Seio de Abraão, conforme Ele prometera em Mateus 16.18. Muitos desses crentes Jesus os ressuscitou, certamente para que se cumprisse o tipo prefigurado na Festa das Primícias (Lv 23.9-11), que falava profeticamente da ressurreição de Cristo (1Co 15.20,23). Nessa festa sagrada, havia pluralidade (o texto bíblico fala de molho ou feixe). No seu cumprimento, deveria haver também pluralidade. E houve, conforme vemos em Mateus 27.52-53. A obra redentora de Jesus no Calvário afetou não só os vivos, mas também os mortos que dormiam no Senhor (neste caso, os mortos voltaram a morrer).
A vitória plena de Cristo teria que incluir a derrota da morte. Ora, todo vencedor sempre regressa da última batalha trazendo consigo provas e evidências de sua vitória final. Era, pois justo que Jesus ressuscitasse alguns e os trouxesse consigo, uma vez derrotada a morte.
O apóstolo Paulo foi ao Paraíso, o qual já estava no Terceiro Céu (2Co 12.1-4). Portanto, o Paraíso está agora lá em cima, na imediata presença de Deus. Não em baixo, como dantes. A mesma coisa vê-se em Apocalispe 6.9-10, onde as almas dos mártires da Grande Tribulação permanecem no Céu “debaixo do altar”, aguardando o fim da Grande Tribulação, para ressuscitarem (Ap 20.4) e ingressarem no reino milenial de Cristo.
Os crentes que agora dormem no Senhor estão no Céu, pois o Paraíso está agora ali, como um dos resultados da obra redentora do Senhor (2Co 5.8). No momento do Arrebatamento da Igreja, seus espíritos virão com Jesus, unir-se-ão aos seus corpos ressurretos e subirão com Cristo já glorificados (1Ts 4.14).
Comparando Filipenses 1.23 com 1Pedro 3.22, vê-se que o Paraíso situa-se agora no Céu. Quem parte daqui fica com Cristo (Fp 1.23). Ora, Cristo está agora assentado à destra de Deus (1Pd 3.22).
A presente situação dos ímpios mortos
Para os ímpios mortos não houve qualquer alteração quanto ao seu estado. Continuam descendo ao Hades, o “império da morte”, onde ficarão retidos em sofrimento consciente até o Juízo do Grande Trono Branco, após o Milénio, quando ressuscitarão para serem julgados e postos no Inferno eterno (Ap 20.13-15). Assim sendo, qualquer fantasma ou “alma do outro mundo” que aparecer por aqui é coisa diabólica, porque do Hades não sai ninguém. É uma prisão, cuja chave está com Jesus (Ap 1.18).
Alma do outro mundo não vem à Terra. Os salvos estão com Jesus e os perdidos estão presos. O Diabo, sim, por enquanto está solto e sabe imitar e enganar com muita perícia.
Em Ezequiel 32.17-32, no chamado “Rol das Nações ímpias no Hades”, vemos os ímpios mortos das nações ali referidas postos no Hades. Essa passagem é sumamente importante diante dos fatos que estamos estudando. Convém ser lida na sua totalidade.
Uma última observação é que em 1Pedro 3.18-20 e Atos 2.27,31, o estudo comparativo das palavras empregadas nas diferentes versões, especialmente a Revised Standard Version, a Versão Brasileira e a Almeida Revisada Atualizada, mostra que a vitória do Senhor Jesus foi anunciada até no Hades. Todo o Universo tomou conhecimento da transcendental vitória de Jesus na sua morte e ressurreição.
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 11 - 4º Trimestre 2019 - A Cura de um Coxo de Nascença - Jovens.

Lição 11 - A Cura de um Coxo de Nascença 

4º Trimestre de 2019

Introdução
I- A Expansão do Evangelho;
II- A Cura do Coxo;
III-A Reação da Multidão.
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Mostrar como se deu a expansão do Evangelho, principalmente entre os gentios;
Destacar a cura do coxo;
Refletir acerca da reação da multidão diante do milagre da cura.
Palavras-chave: Poder, cura e salvação.
No início da igreja cristã, Deus separou Paulo e Barnabé para uma obra específica de evangelização tanto para os judeus como para os gentios. Por meio das viagens missionárias que realizaram, muitos os rejeitaram, porém muitos outros receberam o evangelho pela fé. Este capítulo 14 de Atos dos Apóstolos conclui o relato da primeira jornada missionária, detalhando as experiências de Paulo e Barnabé em Icônio, Listra e Derbe. Essa narração também informa sobre os missionários revisitando todas as cidades da Galácia dessa primeira excursão, fortalecendo as igrejas, designando anciãos e as pregações em Perge. O capítulo é concluído com uma exposição da viagem de retorno à Antioquia da Síria e sobre os trabalhos para a igreja patrocinadora.
E Deus confirmava a palavra dos apóstolos por meio de sinais e prodígios. As cidades de Icônio e Derbe foram alvos do evangelho onde muitas pessoas creram na Palavra do Senhor. Em Listra, ocorreu outro grande milagre: um coxo de nascença foi curado. A fé desse homem e o discernimento de Paulo foram os meios pelos quais o milagre aconteceu. Mediante esse acontecimento sobrenatural, as multidões quiseram idolatrar os apóstolos, que não aceitaram receber a glória que pertence somente a Deus.
Icônio, Listra e Derbe
A antiga cidade Frígia de Icônio, então parte da Galácia romana, tinha uma história que remontava aos tempos pré-históricos; ela foi localizada no local da moderna cidade de Konya, Turquia, com uma parte do antigo nome ainda sendo mantido. Pela boa localização, era atravessada por estradas militares romanas que fez de Icônio um bom local para os trabalhos missionários. Listra era uma próspera cidade comercial, há uma distância entre 30 e 40 quilômetros de Icônio. O templo de Júpiter estava fora das portas da cidade. Segundo uma lenda, Júpiter e Mercúrio haviam, em tempos passados, visitado a cidade em forma humana. Derbe também era uma cidade que fazia parte da província romana da Galácia. Ela ficava a 96 quilômetros de Listra. Mais tarde, Paulo e Silas visitaram esse lugar em sua viagem pelo ocidente em direção à Ásia Menor. Todas essas três cidades estavam localizadas onde hoje é a Turquia. 
Uma Multidão Recebe a Cristo
Paulo e Barnabé estavam em Antioquia pregando o evangelho, e muitos gentios ali creram na palavra dos apóstolos. No entanto, os judeus, tomados de inveja e blasfemando, contradiziam tudo o que Paulo e Barnabé falavam. Com isso, apesar de muitos gentios crerem na Palavra do Senhor, os apóstolos foram para os gentios em Icônio, em razão da oposição levantada pelos judeus. Sobre essa cidade, Beers comenta:
Embora as outras cidades da primeira viagem missionária de Paulo tenham desaparecido, Icônio, a moderna Konya, é hoje uma capital da província na Turquia, em uma importante intersecção de estradas, ao Sul de Ancara. Nos tempos gregos e romanos, foi a principal cidade e a capital de uma região conhecida como Licaônia, embora ainda seja identificada como a Frígia. Situada a aproximadamente 120 quilômetros de Antioquia da Pisídia (Antiochea, nos mapas de hoje), junto à Via Sebaste, a principal estrada romana que levava de Éfeso ao Eufrates, é ainda hoje uma cidade de belos cenários, terra fértil, clima agradável e 50 mil habitantes. O nome pode ter vindo das imagens de Prometeu e Atena, que foram feitas depois que uma grande inundação destruiu muitas vidas.1  
Nessa cidade, uma multidão, tanto de judeus como de gregos, receberam a Cristo. A obra de Deus não para. Mesmo que exista uma dificuldade de o evangelho ser expandido em determinada localidade, em outra, certamente, muitos entregarão suas vidas ao Senhor Jesus. A genuína pregação do evangelho sempre alcançará corações sedentos pela verdade, como aqueles que Jesus diz que são como a terra boa em que a semente cai e frutifica (Mt 13.23). A graça salvadora de Deus sempre atuará na vida das pessoas que, por meio da fé, podem crer e receber as Boas Novas (Ef 2.8). A Palavra diz que aquele que crê será salvo e não será condenado (Jo 3.18). A beleza do evangelho é que, assim como aconteceu naquele tempo em que judeus, gregos e outros creram, pessoas de diferentes raças, tribos e nações hoje também estão crendo, e o Reino de Deus está sendo expandido (Ap 5.9).  
Mais Perseguição Religiosa
Em Atos 14.2, está escrito: “Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram, contra os irmãos, os ânimos dos gentios”. Que espírito demoníaco e de confusão havia naqueles judeus. Movidos por inveja, que é um sentimento maligno e faccioso (Tg 3.16), eles dividiram a cidade acerca dos apóstolos e de sua mensagem de arrependimento e salvação. E, em razão dessa revolta de muitos da cidade que queriam apedrejá-los, Barnabé e Paulo fugiram para as cidades de Listra e Derbe (At 14.1-6). 
A pior perseguição vem de dentro de casa. Jesus já havia sofrido essa rejeição de seus irmãos judeus. Certa vez, Ele disse que o profeta não tem honra em sua própria terra (Mc 6.4,5). Em uma sinagoga em Nazaré, na cidade onde cresceu, depois daquele episódio marcante de ter pegado e lido o rolo do profeta Isaías, Jesus começou a ministrar para as pessoas ali. Acharíamos que Ele seria aceito, que muitos creriam nEle, mas não foi isso que aconteceu. Eles “o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se” (Lc 4.30). 
Infelizmente, a perseguição religiosa ainda acontece nos dias de hoje em muitas partes do mundo. A organização Portas Abertas, que ajuda a igreja perseguida ao redor do mundo, aponta que 215 milhões de cristãos são perseguidos atualmente no mundo.
A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no âmbito global. O número de cristãos com medo de ir à igreja ou que já não têm uma igreja aonde ir tem aumentado, bem como daqueles que têm de escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter seus filhos seguros. Ou das vítimas da violência extrema que perdem familiares, casa, bens e liberdade por compartilhar a mesma crença de muitos aqui no Brasil: a fé em Jesus Cristo.
A perseguição viria, como advertiu nosso Mestre Jesus (Mt 24.9). Porém, o salmista já confiava na proteção e refúgio do Senhor (Sl 7.1,2). O apóstolo Paulo também tratou desse assunto relatando ao seu filho na fé, Timóteo, quanta perseguição suportou (2 Tm 3.10-13), mas que nada (incluindo qualquer tipo de perseguição) poderia separar-nos do amor de Deus em Cristo Jesus (Rm 8.35-37). E nosso Senhor deu-nos uma grande promessa quando passarmos por alguma perseguição. 
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.3
Que conforto ler esses textos bíblicos e saber que Deus sabe de tudo o que podemos atravessar nessa vida — os ataques, perseguições, afrontas —, pois somos odiados pelo mundo (Jo 15.19). No entanto, Ele garante estar conosco em todos os momentos, além de algo bem maior no porvir (Mt 28.20; Ap 2.7). 
Cidade de Listra
Partindo de Icônio, Paulo e Barnabé foram para Listra (At 14.6). Essa cidade (moderna Zoldera) era uma colônia romana. Era a mais oriental das cidades fortificadas da Galácia. Listra estava a cerca de 36 quilômetros ao sul de Icônio. Vinte quilômetros eram a distância de viagens de um dia normal no Império Romano naquela época. Lucas não mencionou evangelismo na sinagoga aqui. Evidentemente, havia tão poucos judeus que não havia sinagoga em Listra (ou em Filipos). 
Listra, próspera cidade comercial. Durante meio século, Listra havia sido colônia romana, começando com o estabelecimento de talvez mil romanos. Seus cidadãos recebiam os privilégios de cidadãos de Roma. A cidade valorizava a sua cultura local, bem como sua natureza romana, junto com Antioquia da Pisídia, em contraste com as cidades gregas da região, geograficamente mais próximas. A língua grega era muito comum na região rural, mas quase um terço das inscrições encontradas em Listra está em latim (embora seja um latim pobre, em alguns casos). Ainda que Listra visse Antioquia como cidade-irmã, não enfatizava seu caráter humano tanto quanto esta. 
Mais tarde, uma igreja foi fundada nessa localidade. Ela tem sido identificada com umas ruínas que existem perto da vila de Khatyn Serai. 
Um Homem Aleijado
Mais uma vez no livro de Atos, Lucas narra a cura de um coxo. Por ser médico e familiarizado com o assunto, ele descreve aquele homem como coxo desde o seu nascimento, que nunca tinha andado. Ele não tinha força muscular, e, provavelmente, os ossos do seu tornozelo estavam deslocados; ou, então, ele tinha o que é comumente chamado “pés de taco” ou “pés deformados”, o que é mais provável. Aquele homem não era uma pessoa que já havia experimentado saúde e que depois tinha ficado doente. Esse moribundo nunca teve o prazer de poder andar. Imagine alguém que vive assentado ao chão, dependente de outras pessoas para muitas coisas; era um estado lamentável. 
Infelizmente, muitas pessoas vivem assim não só do ponto de vista físico, mas também deformadas emocional e, sobretudo, espiritualmente. O deus deste século tem cegado a muitos (2 Co 4.4). Há uma enormidade de gente presa às amarras do inimigo em razão de conflitos familiares, falta de perdão, vícios. Pessoas que dependem de outras para poder viver minimamente suas vidas. Quando Pedro estava ministrando ao centurião Cornélio e sua casa, ele disse que Jesus veio fazendo o bem e “curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (At 10.38). Vemos claramente nessa passagem que o Diabo oprime as pessoas, levando-as a toda a sorte de mazelas.
Um Homem com Fé
Esse homem aleijado ouve o evangelho sendo pregado por Paulo, e aquela mensagem criou fé nele, pois as Escrituras dizem que: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Paulo, então, fixa os olhos no aleijado e vê que ele tinha fé para ser curado. Todas as coisas são possíveis ao que crê (ver Mc 9.23). O apóstolo tinha discernimento para perceber aquela atitude de fé do aleijado, demonstrando que ele poderia ser curado. “Crentes devem orar, pedindo discernimento espiritual para reconhecer a fé das pessoas que precisam da graça e cura divinas”. 
Mesmo nunca vendo Paulo antes e nem ouvindo aquela mensagem de salvação, o coxo creu no Cristo que estava sendo pregado. O profeta Habacuque disse e Paulo repetiu que o “justo viverá pela fé” (Hc 2.4; Rm 1.17). 
Todas as coisas são possíveis para aquele que crê. Quando temos fé, dom tão precioso de Deus, seremos livres da falta da defesa espiritual em que nascemos, e do domínio dos costumes pecaminosos que se formam à medida que crescemos; seremos capacitados para nos colocarmos de pé e andar jubilosos nos caminhos do Senhor.6 
É nossa fé que vence o mundo (1 Jo 5.4). Mesmo quando tudo parecer perdido e escuro, não podemos perder a fé, pois é ela que será o meio de algo tremendo que Deus fará em nossas vidas! 
Um Homem Curado
O coxo viveu três fases distintas. A primeira, como uma pessoa carente, aleijada. A segunda, como uma pessoa com fé. E a terceira, como uma pessoa curada. Ao ver que tinha fé, Paulo disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou e andou” (At 14.10). A ordem dos dois verbos é interessante, pois é o reverso do que era esperado, pois diz que saltou e, em seguida, andou (v. 10). A palavra de poder e fé trouxe à realidade aquilo que os homens só podiam sonhar. Naquele momento, cumpriu-se a profecia do profeta Isaías quando diz: “O deserto e os lugares secos se alegrarão com isso; e [...] os coxos saltarão como cervos” (Is 35.1,6).
Alguns críticos da sombria escola de Baur e Zeller  esforçaram-se para mostrar que a história desse milagre não passava de uma mera imitação do milagre de Pedro na porta do templo relatado em Atos 3. Mas os dois incidentes possuem nítidas diferenças. Em Jerusalém, o coxo simplesmente desejava e esperava receber uma esmola de Pedro e João, mesmo depois de Pedro tê-lo convidado a “olhar para ele” e para João. Porém, o aleijado de Listra já havia sido um ouvinte atento de Paulo. À porta do templo, Pedro estende mão e levanta o coxo (At 3.7). No caso de Paulo, este ministra a cura em alta voz, e o aleijado pula e anda (At 14.10). Pedro usa a mão, Paulo a voz; ambos usam a fé em Jesus. 
Homens Deuses?
Quando a multidão viu o milagre que tinha sido feito através de Paulo e Barnabé, todos disseram que os deuses haviam descido até eles — a ponto de chamarem Barnabé de Júpiter e Paulo de Mercúrio — e começaram a trazer touros para serem sacrificados aos apóstolos (v. 13). Cem anos antes, o poeta romano Ovídio (?–43 a.C.) havia contado uma lenda de que Zeus e Hermes (deuses gregos) desceram até aquela localidade disfarçados de mortais, e ninguém os alojou, a não ser um simples casal. Dessa vez, eles não queriam correr o risco de não honrar os deuses que desceram novamente. Paulo e Barnabé, porém, impediram e rejeitaram as honrarias afirmando que eram homens como eles.
Inscrições mostram que Hermes e Zeus eram adorados juntos na região da Frígia. Uma inscrição permite a interpretação de que no templo de Zeus em Listra havia vários sacerdotes, embora só um deles atue aqui. As pessoas podiam usar grinaldas nos festivais, mas era comum decorar animais sacrificiais com coroas de flores antes de oferecê-los. Bois e touros estavam entre os sacrifícios mais caros; os sacerdotes eram, às vezes, benfeitores ricos, que doavam seu serviço à comunidade, o que incluía, ocasionalmente, sacrifícios. Os templos “de frente para a cidade” ou “fora do portão da cidade” (NVI) eram bastante comuns na Ásia Menor. Alguns estudiosos, contudo, creem que o portão pertence à área cercada por muros consagrada a Zeus (não está claro se Listra tinha muros nesse período). O homem incapacitado provavelmente havia sido curado no portão, visto que pessoas em tal situação muitas vezes tinham o seu sustento mendigando, e os pedintes normalmente tinham mais êxito em lugares como esse, por onde passava muitos transeuntes (Cf. 3.2). 
Ao ver toda a repercussão daqueles homens, especialmente do sacerdote de Júpiter em sacrificar, engrandecendo-os como deuses, Barnabé e Paulo rasgaram as suas vestes, repreenderam aquelas pessoas e fizeram uma das duas grandes confissões do Novo Testamento que toda pessoa deve fazer para viver de forma gloriosa: “Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões” (v. 15). A outra grande confissão é a de Pedro, mediante a pergunta de Jesus acerca de quem as pessoas diziam ser Ele, ao que Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Para sermos usados por Deus, precisamos saber e confessar quem somos e quem Jesus é! 
A atitude de Paulo e Barnabé ensina a todos quantos Deus usa de que não podemos ser levados pela tentação da glorificação do homem, algo lamentavelmente tão comum nos dias de hoje. Quando ministrarmos, precisamos agir como se realmente estivéssemos em um púlpito, e não num palco. Devemos dar a glória ao Senhor, e não ao instrumento. Precisamos de mais serviço e menos exigências; de mais unção e menos talento; de mais ajuda do alto do que pregações de autoajuda; de mais seriedade e menos stand-up gospel comedy; de mais confronto da Palavra e menos aceitação e unanimidade perante o mundo.
Perseverança na Obra de Deus
Barnabé e Paulo perseveraram no trabalho que foi entregue pelo Senhor para eles fazerem. Com muita dificuldade, eles conseguiram evitar que o povo de Listra sacrificasse a eles, bem como os elevasse a status de “deuses” (v. 18). No entanto, mais uma vez, judeus instigaram as multidões contra eles e “apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto” (v. 19). Parecia até que se repetiria o que acontecera com Estêvão (At 7), mas Deus ainda tinha planos para Paulo nesta terra, e eles seriam cumpridos. Dessa feita, os discípulos rodearam a Paulo, e ele levantou-se e entrou na cidade, partindo com Barnabé para Derbe no dia seguinte (v. 20). 
Após terem anunciado o evangelho em Derbe, Barnabé e Paulo voltaram às cidades já visitadas, como Listra, Icônio e Antioquia. Isso mesmo, Listra está na lista! Poderíamos imaginar que loucura para eles voltarem à cidade que apedrejou Paulo, deixando-o quase morto!? Se pensarmos racionalmente, não voltaríamos a um lugar desses nunca — até porque correríamos sério risco de morte. Mas não foi assim com Paulo, que voltou àquele local para animar os discípulos dali, exortando-os a permanecer na fé, pois seria por muitas tribulações que eles entrariam no Reino de Deus (v. 22). Depois, Paulo e Barnabé foram a muitas outras cidades pregando e elegendo anciãos para cuidar das igrejas (At 14.21-28). Não seria aquela primeira experiência negativa em Listra que desanimaria esses dois missionários de continuar fazendo a obra que lhes foi confiada por Deus. 
Mais tarde, Paulo pôde escrever aos coríntios, por experiência própria de seu ministério, que vale a pena perseverar naquilo que nos foi entregue por Deus para fazermos: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58). 
Até que Amadureça
Paulo foi um pregador, missionário, fundador de igrejas, que realmente se preocupava que o trabalho iniciado em determinada localidade amadurecesse. Ele não queria apenas ir a uma cidade pregar, sair e nunca mais se importar com o que ocorresse ali. Pelo contrário! Além de não desejar ser pesado para os irmãos financeiramente (1 Ts 2.9; 2 Ts 3.8; 2 Co 11.9), Paulo também se importava com as almas e com as igrejas que se desenvolviam, razões pelas quais temos suas epístolas. Ele sabia da importância de cuidar e discipular os novos convertidos.
“Fortaleciam as almas dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé.” A mais decidida e clara conversão não deixa de ser apenas um começo! É um equívoco perigoso pensar que agora tudo continua “automaticamente”. Justamente nessa situação acontecem as lutas, as provações, as perguntas. Uma vida cristã não é um passeio edificante sobre caminhos de rosas, mas uma perigosa jornada por terra hostil! Por isso as almas dos discípulos precisam de fortalecimento e encorajamento! Paulo levou a sério essa tarefa de exortar a cada um como um pai a seus próprios filhos, de “conjurá-los” a viver de modo digno de Deus e de seu chamado (1 Ts 2.11; At 20.31)! Os dois aspectos que parecem se contradizer pela lógica estão sempre presentes de forma simultânea no NT, como verdade viva: a bem-aventurada certeza de que ninguém e nada pode nos arrancar da mão do Bom Pastor, e a grave necessidade de, com todo empenho, “permanecer firmes na fé”. Quem separa um aspecto do outro, numa consequência errônea, cai em perigosa segurança ou em zelo irrequieto, igualmente perigosos.9 
O versículo 22 diz que ele voltou às cidades confirmando o ânimo dos discípulos, “exortando-os a permanecer firmes na fé” (ARA). Como afirma Russell Shedd: “O missionário deve cuidar da Igreja nova até que amadureça”.10  Paulo retornava a esses locais, ordenava mais obreiros, ensinava-lhes e permanecia com os discípulos não pouco tempo (v. 28); ou seja, era um ministério que ele dedicava todos os esforços possíveis para ver a obra ser concretizada. Assim sendo, devemos proceder com aquilo que Deus coloca em nossas mãos para realizar: cuidar e fazer amadurecer. 
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 BEERS, 2013, pp. 368,369.
2 https://www.portasabertas.org.br/artigo/a-perseguicao-hoje. Acesso em 29 de maio de 2019.  
3 Mateus 5.10-12 
4 KEENER, 2017, p. 431.  
5 Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995, p. 1663.  
6 HENRY, Matthew, 2002, p. 904.  
7 Ferdinand Christian Baur (1792–1860) e Eduard Zeller (1814–1908) faziam parte da Escola de Teologia de Tubinga, que queria sintetizar a teologia histórica e sistemática dentro dos paradigmas gêmeos do historicismo e do idealismo alemão. 
8  KEENER, 2017, p. 432.  
9 BOOR, 2002, p. 209.  
10 SHEDD, 1997, p. 1553. 

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