quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Daniel Ora por um Despertamento - Jovens e Adultos.


                                                                         Lição 1    5 de Julho de 2020

Daniel Ora por  um Despertamento

TEXTO ÁUREO
“Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” 
(Tg 5.16)

VERDADE PRÁTICA
O crente dedicado à oração pode exercer influência no céu, na Terra e até contra os poderes malignos.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 11.5-13
A certeza do atendimento à oração
Terça - Dt 9.8-21
A oração de Moisés pelo povo
Quarta - 2 Sm 7.18-29
Davi ora para edificar o templo
Quinta - 1 Rs 8.22-61
A comovente oração de  Salomão
Sexta - Ef 3.14-21
A oração de Paulo pelos Efésios
Sábado - Hc 3.1-19
Habacuque ora pelo livramento

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Daniel 9.1-3; 6.10; 2.17-19; Esdras 1.1-5
Daniel 9
1 - No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,
2 - no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.
3 - E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.
Daniel 6
10 - Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Daniel 2
17 - Então, Daniel foi para a sua casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,
18 - para que pedissem misericórdia ao Deus dos céus sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia.
19 - Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.
Esdras 1
1 - No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
2 - Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
3 - Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
4 - E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a Casa de Deus, que habita em Jerusalém.
5 -  Então, se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do SENHOR, que está em Jerusalém.

HINOS SUGERIDOS: 84, 296, 577 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Conscientizar os alunos sobre a necessidade de estudar a Palavra e orar em busca de um despertamento, proveniente de Deus, nesses dias trabalhosos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

Apresentar os motivos que levaram Daniel a ser despertado para a oração;
Pontuar a resposta divina às orações de Daniel;
Destacar o resultado de um despertamento proveniente de Deus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Vamos iniciar mais um trimestre com a graça do nosso Senhor Jesus. Estudaremos "Os Princípios Divinos em Tempos de Crise: A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento Espiritual como Exemplos para os nossos Dias", um assunto que não pode ser negligenciado e muito menos esquecido pela Igreja do Senhor, principalmente nos dias em que a perseguição sutil vem, de forma crescente, abatendo sobre nós. Sempre que o povo de Deus passava por momentos difíceis, o despertamento mostrara-se o melhor caminho para a vitória dos servos de Deus sobre os seus inimigos. Que o Senhor da Seara desperte sobre nós o avivamento puro e genuíno, capaz de mudar o cativeiro dos servos fiéis, fortalecendo-os na Palavra, incentivando-os a uma vida de oração e capacitando-os a levar o arrependimento a este mundo que caminha em densas trevas.
Ao introduzir a lição, apresente o comentarista deste trimestre, o saudoso pastor Eurico Bergstén, que comentou esta lição ainda na década de 90, cujo assunto permanece tão atual e necessário para os crentes de todas as épocas. Eurico Bergstén muito contribuiu com a literatura evangélica brasileira, sendo autor da Teologia Sistemática que leva o seu nome, bem como autor de diversos livros e comentarista de lições bíblicas. Vale a pena citar que o pastor foi o comentador que teve mais comentários publicados pela CPAD, 35 ao todo. São comentários que, até hoje, continuam abençoando e edificando vidas para a glória de Deus! É o que poderemos confirmar neste trimestre.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Os crentes fiéis brilham como a luz (Mt 5.15) e resplandecem no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Assim era Daniel. Quando no ano 606 a.C. foi levado cativo para a Babilônia (Dn 1.1-4,6), era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos. Muitos anos depois, Daniel gozava de elevado conceito no reino da Babilônia.

PONTO CENTRAL

Precisamos estudar a Palavra e orar por despertamento espiritual.


I - DANIEL FOI DESPERTADO PARA ORAR

Ao ler o profeta Jeremias (Jr 29.10), ele observou que os 70 anos de cativeiro na Babilônia estavam para findar. Todavia, ainda não era possível notar qualquer sinal de que alguma coisa estivesse acontecendo na direção de uma mudança radical (Dn 9.2).
Assim, Daniel começou a orar com jejum, cobrindo-se de saco e cinza, em sinal de profunda tristeza (Dn 9.1-3) e orou com perseverança.
1. Daniel vivia uma vida consagrada a Deus. Isto dava-lhe condições de orar. A Bíblia diz: “A oração dos retos é o seu contentamento” (Pv 15.8) e Ele “escutará a oração dos justos” (Pv 15.29). Daniel não se misturou com o paganismo, e vivia conforme sua consciência, no temor do Senhor. Daniel é considerado como um exemplo e um modelo para os crentes de todos os tempos (Dn 1.8).
2. A estatura espiritual de Daniel capacitava-o para enfrentar verdadeiros combates em oração. Muitos crentes não conseguem servir de ajuda decisiva com as suas orações, porque nunca chegaram a experimentar o que significa combater em oração, o que significa perseverar firmemente em oração (Rm 12.12; GI 1.30; Cl 2.1).  Somente “visitam”, de vez em quando, um culto de oração. Daniel, porém, tinha por hábito orar três vezes ao dia (Dn 6.10). Quando sua própria vida, bem como a de seus amigos e a de todos os sábios da Babilônia, estava em perigo, Daniel alcançou o livramento e a vitória através da oração (Dn 2.18-20).  Daniel era, portanto, experiente na vida de oração.
3. Coincidindo com o período de oração de Daniel, profundas mudanças estavam para acontecer na Babilônia. O reino da Babilônia estava em guerra com medos e persas.  O rei da Babilônia era na época Nabonido.  Seu filho Belsazar estava na capital, a cidade da Babilônia, cuidando dos assuntos administrativos do governo. Belsazar organizou uma festa para seus grandes. Estando já embriagado, mandou trazer os vasos sagrados que o rei Nabucodonosor havia trazido do Templo de Deus em Jerusalém, e havia colocado no templo pagão da Babilônia. Ele e todos os seus convidados beberam vinho nestes vasos santos (Dn 5.2-4).
Houve então uma intervenção divina. O rei viu que dedos de mão de homem escreviam na parede, defronte do castiçal (Dn 5.5).  Acabou-se a alegria da festa. Os joelhos do rei tremiam. Sábios e astrólogos não puderam interpretar a mensagem escrita na parede. Finalmente Daniel foi introduzido na festa (Dn 5.13) e interpretou o texto escrito na parede. Entre outras coisas, estava escrito: “Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas” (Dn 5.28).
“Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus” (Dn 5.30).

SÍNTESE DO TÓPICO I

Tudo o que aconteceu na vida de Daniel foi resultado de uma vida consagrada a Deus. Era através da oração que Daniel alcançava livramento e vitória contra seus inimigos.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Daniel foi um jovem hebreu da classe nobre, levado cativo à Babilônia por Nabucodonosor, rei do império. Acerca de sua genealogia não sabemos muita coisa, apenas aquilo que é depreendido do livro que traz seu nome. Não era sacerdote, como Jeremias e Ezequiel, mas era, como Isaías, da tribo de Judá e provavelmente da Casa Real (cf. 1.3-6), isto é, da descendência de Davi.
Daniel foi um profeta de Deus cujos temas são de alcance muito vasto. Vaticinou acontecimentos que ainda vão surgir na história do Planeta, os quais estamos estudando à luz do contexto do seu próprio livro. Ele, naquela corte, ganhou muita celebridade. O primeiro acontecimento pelo qual obteve influência na corte babilônica foi a interpretação  que deu ao sonho do rei. Ele foi, realmente, um homem escolhido por Deus para tão grande tarefa espiritual” (SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para esses últimos dias. 28ª imp., Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.12).

II - A RESPOSTA ÀS ORAÇÕES DE DANIEL

Daniel havia orado, lembrando-se da promessa de Deus registrada pelo profeta Jeremias: “Vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar” (Jr 29.10).
Com a queda do reino babilônico, e com o início do governo do rei Ciro, as coisas evoluíram com muita rapidez, deixando todos surpreendidos e admirados.
1. A Bíblia relata o que realmente aconteceu. “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém” (Ed 1.1-3).
2. Conforme esta declaração de Ciro, estava cumprida a promessa divina dada através do profeta Jeremias. Mas tudo foi como diz a Bíblia: “Tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Ef 3.20). Vejamos, pois, o que estava para acontecer:
a. Todos os Judeus seriam liberados para voltarem a Judá, caso quisessem (Ed 1.3).
b. Receberam permissão para reedificar o templo.
c. Todas as despesas da construção do Templo poderiam ser tiradas dos tributos de além do rio.
d. Os vasos sagrados devem ser entregues aos cuidados de Zorobabel, nomeado governador dos judeus pelo rei Ciro, para serem transportados de volta para Jerusalém (Ed 1.7).

SÍNTESE DO TÓPICO II

A resposta divina às orações de Daniel incluía levantar Ciro para abençoar o seu povo, permitindo, entre outras ações, que o povo retornasse para Judá e reconstruísse o Templo.

SUBSÍDIO BÍBLICO

“Oração
A terminologia da oração é rica e variada na Bíblia Sagrada. O termo geral hebraico é tepilla, de uma forma do verbo palal; o termo grego é proseuche, onde o passivo médio é proseuchomai. A ideia básica da palavra hebraica é a intercessão, e da palavra grega é o voto, mas essa etimologia não é mais o determinante de seu significado. As duas palavras podem ser usadas de forma abrangente para qualquer tipo de solicitação, intercessão ou ação de graças. A oração é descrita como o ato de “invocar o nome do Senhor” desde os dias de Sete (Gn 4.26) até a época em que o ‘Senhor‘ se revelou como o Salvador, Jesus Cristo ( cf. Jl 2.32, com Rm 10.9,12,13 ). Os cristãos identificam se com aqueles que invocam seu nome (1 Co 1.2). Outras expressões do AT são ‘suplicar’ ou ‘procurar o favor’ de Jeová (pi’el de hala, literalmente ‘tornar-se agradável à sua face’), ‘curvar-se em adoração’ (shaha), ‘aproximar-se’ (nagash) , ‘ver’ ou ‘encontrar’ para suplicar (paga´) , ‘implorar’ (za‘aq) para reparar uma falta, ‘pedir’ (sha’al), ‘suplicar’ (´athar) ou ‘comparecer perante a face do Senhor’. Além de proseuchomoai, os autores do NT usam os termos ‘implorar’ (deomai), ‘solicitar’ (aiteo) ou simplesmente ‘pedir’ (erotao) quando se referem à oração. Ao contrário  de proseuchomai, essas palavras não são caracteristicamente ‘religiosas’ e podem denotar pedidos dirigidos tanto aos homens quanto a Deus. Entre as palavras mais específicas para oração estão entygkano (‘interceder’), proskyneo (‘adorar’), e eucharisteo (dar graças)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p. 1419-20).

III - O RESULTADO DE UM DESPERTAMENTO PROVENIENTE DE DEUS

1. O rei Ciro foi despertado em seu espírito. “Despertou o Senhor o espírito do rei Ciro” (Ed 1.1). Talvez por meio de seu contato com Daniel é que Ciro veio a conhecer a Deus, e talvez até mesmo o adorasse. Ciro teve uma experiência pessoal com Deus no seu coração, e passou a compreender as realidades de Deus que ele antes ignorava.
a.  Ciro passou a ver a Deus como o SENHOR DOS CÉUS (Ed 1.2). O grande rei Nabucodonosor demorou a aprender esta lição (Dn 4.30-37). Cada despertamento verdadeiro faz com que o homem veja a majestade de Deus, sentindo a sua própria pequenez, o seu pecado e a sua baixeza. Saulo assolava, perseguia, fazia e desfazia, mas quando se encontrou Jesus, no caminho de Damasco, caiu por terra e apenas pôde perguntar: “Quem és Senhor?” (At 9.5). A Bíblia diz que ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor se não for pelo Espírito Santo (1 Co 12.3).
b. Ciro teve uma experiência com Deus, que é Santo. Os vasos sagrados haviam sido roubados do Templo de Jerusalém, por Nabucodonosor, e guardados no templo pagão da Babilônia
(2 Cr 36.18). Ciro era, agora, o responsável por eles, e mesmo sendo esses vasos muito valiosos, ele queria voluntariamente devolvê-los (Ed 1.7-11).
Assim acontece sempre em cada despertamento verdadeiro. Quando Zaqueu teve seu encontro com Jesus, quis devolver o que havia ganho com usura (Lc 19.8).
2. O rei Ciro recebeu bênçãos espirituais. O profeta Isaías, 200 anos antes, profetizou acerca de Ciro chamando-o de “ungido do Senhor” (Is 45.1). Isso nos permite entender que o Espírito Santo deve ter-lhe proporcionado alguma bênção espiritual. Cada Despertamento traz bênçãos para o coração do crente.

SÍNTESE DO TÓPICO III

O rei Ciro veio a conhecer a soberania divina e ver Deus como o Senhor dos céus e por isso foi muito abençoado pelo Todo Poderoso.

SUBSÍDIO HISTÓRICO

“[...] Ciro, um general de inteligência estratégica admirável, passou parte de sua vida desferindo ataques-relâmpago contra vários adversários, tanto próximos quanto distantes. Com a experiência de guerra, Ciro cercou Babilônia, tornando-a praticamente sem resistência em 539. O rei Nabonido tinha o hábito de ausentar-se da capital, e fazia-o até mesmo (ou especialmente) nas comemorações de Ano Novo, quando como de costume participava dos rituais tradicionais. Suas ausências eram cada vez mais frequentes e demoradas, de forma que o real governo da cidade estava na mão de seu filho Belsazar. Foi este desafortunado vice-rei que presenciou o colapso da nação com a chegada de Gubaru, o comandante persa e governador de Gutium. Parece que Belsazar morreu durante ou pouco depois do conflito, enquanto seu pai Nabonido foi capturado e em seguida solto condicionalmente . Duas semanas depois, Ciro marchou triunfantemente pela cidade e celebrou com alegria a derrota de seu rival, tornando-se o senhor absoluto do oriente.
Ciro pôs em prática uma política beneficente, permitindo a todos os exilados o retorno para suas terras. Os judeus, é claro, também estavam incluídos, e viram neste decreto a bênção de Deus, como cumprimento da palavra profética. Para eles, esta libertação não era menos significativa que aquela do êxodo sob a liderança de Moisés. Na verdade, a linguagem dos profetas, por exemplo Isaías 40—66, está repleta de imagens do êxodo. É verdade que a maioria dos judeus da dispersão preferiu permanecer em suas casas, especialmente os que moravam em Babilônia, mas aqueles que tinham seus olhos voltados para o propósito eterno de Deus viram no cativeiro um instrumento de correção. E o retorno à pátria era o sinal de que ainda tinham um papel redentor a desempenhar” (MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: o reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.503,04).

PARA REFLETIR

A respeito de “Daniel Ora por um Despertamento”, responda:

• Com quantos anos, aproximadamente, foi Daniel levado à Babilônia?
Daniel era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos de idade.

• Que escritura profética levou Daniel a orar e jejuar?
A profecia de Jeremias (Jr 29.10).

• O que esta escritura dizia?
A escritura profética dizia estar chegando ao fim o cativeiro dos judeus.

• O que aconteceu no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia?
O Senhor despertou o coração deste rei em favor do povo de Judá, favorecendo o retorno deste à Terra Prometida.

• Cite um exemplo bíblico de um despertamento verdadeiro.
Quando Zaqueu teve o seu encontro com Jesus.


Lição 02 - 3º Trimestre 2020 - Conhecendo Jesus de Nazaré - Juvenis.

Lição 2 - Conhecendo Jesus de Nazaré 

2º Trimestre de 2020
“Estes, porém, foram escritos para que creias que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20.31)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O VERBO SE FEZ CARNE
2. E HABITOU ENTRE NÓS
3. JESUS, O FILHO DE DEUS
4. E VOCÊ? TAMBÉM É FILHO DE DEUS?
OBJETIVOS
Explicar o porquê de Cristo ser o Verbo;
Apresentar a vida pré-ministerial de Jesus;
Definir as expressões “Filho do Homem” e “Filho de Deus”.
Prezado (a) professor (a), em um momento tão difícil como o que vivemos no Brasil e no mundo agora, combatendo uma pandemia que tem levado milhares à morte, não há nada que faça mais diferença do que o conhecimento, fé e comunhão com o Cristo. 
Em Jesus Cristo sabemos que cada um de nós é que somos a Igreja e mais ainda, o seu próprio corpo – portanto, transcendentes de qualquer necessidade de templos ou ajuntamentos (Cf. Jo 14.23; At 7.48-50; Rm 12. 4,5; 1 Co 6.19). 
Nossa comunhão permanece além da distância geográfica, que hoje se faz necessária; nossa fé acima de qualquer temor, nossa esperança além de qualquer estatística desfavorável, nossa caridade e solidariedade ao próximo acima de qualquer necessidade material; nossa lealdade aos princípios do Evangelho acima de qualquer ideologia política. Assim transcendemos e seguimos com a paz que excede todo entendimento, mesmo em meio a um momento caótico (Cf. Fp 4.7).
Não sabemos como sua igreja local está se organizando frente a esta situação delicada, mas esperamos que – seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde e nossas autoridades – esteja em isolamento social. 
Caso sua aula esteja acontecendo através de alguma plataforma digital, ou mesmo se não, compartilhe com seus alunos através de suas redes sociais, que a nossa união independe de contato físico, assim como nosso apoio mútuo. 
Procure incentivar seus juvenis a se manterem conectados uns aos outros, cientes e cooperando com as necessidades de cada um, cada família, ajudando emocional e em alguns casos, se necessário, até mesmo materialmente. Afinal, muitos lares, em especial os de profissionais autônomos, estão desamparados, passando necessidades, e cabe a nós como Igreja nos importar e fazer algo em prol deles. 
Tenhamos sempre em mente que toda crise traz muito aprendizado, também revela nosso caráter, assim como pode aprimorá-lo. Então, que neste momento crítico, não pensemos mais na economia, finanças, dinheiro, em detrimento da vida humana –que podemos e devemos ajudar a preservar ao nos mantermos conscientes de que respeitar a quarentena hoje, achata a curva de infectados simultaneamente para que tenham sempre mais leitos e respiradores do que número de pessoas morrendo por falta deles. 
Mantenham-se firmes no amor de Cristo e uns dos outros, lembrando que a genuína religião é esta, que transcende templos e tempos, até mesmo na hora do “afastar-se de abraçar” (Eclesiastes 3.5b).
O Senhor vos abençoe e vos guarde!

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Influência dos Meios de Comunicação - Juvenis.

Lição 1 – Influência dos Meios de Comunicação 

3º Trimestre: Edição Especial 
O avisado vê o mal e esconde-se, mas os simples passam e sofrem a pena” (Provérbios 22.3)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A ERA DA INFORMAÇÃO
2. O PODER DA COMUNICAÇÃO
3. A AÇÃO DO REINO DAS TREVAS
4. O CUIDADO COM AS INFLUÊNCIAS
5. O PADRÃO DIVINOOBJETIVOS
Entender como os meios de comunicação evoluíram nesses últimos anos;
Reconhecer o perigo de se deixar influenciar pelo mau uso dos meios de comunicação;
Compreender que os riscos dos meios de comunicação não estão em si mesmos, mas, no uso que se faz deles.
Prezado (a) professor (a), 
bem-vindo (a) a mais um trimestre de estudo bíblico para a edificação da sua vida e da de seus alunos. O tema que iremos abordar pelos próximos domingos sob a ótica bíblica é sempre relevante e a cada ano traz mais pautas, que necessitam ser abordadas em classe e, sobretudo nas casas de seus juvenis – o cuidado com as influências dos meios de comunicação.
Além dos vastos recursos presentes em sua revista, procure ler mais acerca do tema em questão e sempre que puder e couber trazer tópicos recentes que julgue cruciais para orientação de seus alunos, Proponha que eles também tragam assuntos relacionados que gostariam de debater em classe – quer sejam como bons exemplos do uso das comunicações, internet, redes sociais, etc, quanto maus exemplos. 
O importante é que através desta exposição e diálogo você, mestre, poderá ser instrumento de Deus para os abençoar, os livrando de graves riscos, bem como potencializando ferramentas em prol de suas vidas e do Evangelho. Para lhe ajudar nesta tarefa, segue abaixo como primeiro subsídio de nosso tema do trimestre o resultado do relatório produzido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pelo Instituto Interamericano da Criança (IIN), sobre os dez principais riscos na Internet para crianças e adolescentes, divulgado pelo site We Live Security. 
Os 10 principais riscos na Internet para crianças e adolescentes
Todos conhecemos as diversas vantagens da Internet, especialmente para quem nasceu nos anos 90 ou anteriormente. No entanto, da mesma forma que encontramos benefícios, como acontece em todos os cenários onde estão os seres humanos, também há riscos.
Por isso, a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de sua agência especializada em crianças e adolescentes, o Instituto Interamericano da Criança (IIN), publicou o relatório regional (em espanhol) intitulado “Diretrizes para o empoderamento e a proteção dos direitos das crianças e adolescentes na Internet na América Central e na República Dominicana”. 
Apesar da análise estar enforcada nas ameaças das regiões citadas, as informações podem ser usadas em qualquer região do mundo para tentar tornar a Internet um espaço cada vez mais seguro, conhecer os perigos existentes na Web e, acima de tudo, aprender como evitá-los ou como lidar com esses riscos.
É importante notar que algumas das ameaças foram extraídas da página “End Child Prostitution and Trafficking” (ECPAT) – as definições foram modificadas ligeiramente para esta publicação, sem alterar sua essência.
#1 Abuso sexual de crianças e adolescentes na Internet
Esta ameaça refere-se a todas as formas de abuso sexual facilitadas por tecnologias da informação e ou divulgadas através da mídia on-line, onde a exploração, o assédio e o abuso sexual ocorrem cada vez mais por meio da Internet.
#2 Cyberbullying / Assédio virtual
É uma forma de assédio e agressão que ocorre entre os pares, tomando como meio novas tecnologias, com a intenção de propagar mensagens ou imagens cruéis, para que sejam vistas por mais pessoas. A rápida propagação e sua permanência na Internet aumentam a agressão contra a vítima. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Fundação Telefônica, 55% dos jovens latino-americanos já foram vítimas de cyberbullying.
#3 Exploração sexual de crianças e adolescentes na Internet
Inclui todos os atos de natureza sexual cometidos contra uma criança ou adolescente através do uso da Internet como meio de explorá-los sexualmente. Também inclui o uso das novas tecnologias de informação e comunicação, que geram imagens ou materiais que documentam a exploração sexual com a intenção de produzir, disseminar, comprar e vender.
#4 Exposição a conteúdos inapropriados
Refere-se ao acesso ou exposição de crianças e adolescentes, intencionalmente ou acidentalmente, a conteúdos violentos, de natureza sexual ou que gerem ódio, sendo prejudicial ao seu desenvolvimento.
#5 Grooming
O termo refere-se às estratégias que um adulto realiza para ganhar a confiança de uma criança ou adolescente, através da Internet, com o propósito de abusar ou explorar sexualmente. O grooming sempre é realizado por um adulto.
Existem dois tipos de grooming: o primeiro é quando não há fase anterior de relacionamento e geração de confiança, mas o assediador consegue obter fotos ou vídeos sexuais do menor para extorquir. A segunda é quando há uma fase anterior em que o assediador procura gerar confiança, fazendo com que a criança ou adolescente entregue material sexual a fim de torná-lo alvo de chantagens. O assediador geralmente finge ser uma criança, consegue manipular através dos gostos e preferências da vítima e usa o tempo para fortalecer o vínculo.
#6 Materiais de abuso sexual de crianças e adolescentes gerados digitalmente
É a produção artificial, através da mídia digital, de todo tipo de material que represente crianças e adolescentes que participam de atividades sexuais e/ou de maneira sexualizada, para fazer com que os fatos pareçam reais.
#7 Publicação de informações privadas
Refere-se à publicação de dados sensíveis de forma on-line. Por exemplo, nas redes sociais.
#8 Happy slapping
É uma forma de cyberbullying que ocorre quando uma ou várias pessoas agridem um indivíduo enquanto o incidente é gravado para ser transmitido nas redes sociais. O objetivo é “tirar sarro” da vítima.
#9 Sexting
É definido como a autoprodução de imagens sexuais, com a troca de imagens ou vídeos com conteúdo sexual, por meio de telefones e/ou da Internet (mensagens, e-mails, redes sociais). Também pode ser considerado como uma forma de assédio sexual em que uma criança e um adolescente são pressionados a enviar uma foto para o parceiro, que a propaga sem o seu consentimento.
#10 Sextorsão (sextortion)
É a chantagem realizada a crianças ou adolescentes por meio de mensagens intimidadoras que ameaçam propagar imagens sexuais ou vídeos gerados pelas próprias vítimas. A intenção do extorsionista é continuar com a exploração sexual e/ou ter relações sexuais com a vítima.
Segurança das crianças na Internet: uma responsabilidade de todos
A responsabilidade de tornar a Internet um espaço cada vez mais seguro para crianças e adolescentes “exige uma abordagem abrangente e intersetorial”, destacou o Secretário de Acesso a Direitos e Equidade, Mauricio Rands, no relatório da OEA. Do ponto de vista dos governos, é necessário o desenvolvimento de marcos regulatórios e a criação de políticas públicas que promovam a cultura da cibersegurança. Além disso, a importante tarefa dos adultos no desenvolvimento seguro das habilidades das crianças na Internet não deve ser negligenciada, especialmente quando eles não têm o conhecimento sobre as ameaças e o uso da tecnologia.
Para finalizar, a partir da iniciativa privada, os esforços estão concentrados principalmente na oferta de ferramentas de proteção, além do desenvolvimento de campanhas de educação sobre questões de cibersegurança. A Escola Dominical pode promover, por exemplo, iniciativas para aumentar a conscientização sobre os perigos na Internet contra crianças e adolescentes, por meio de palestras e outras atividades educativas.
Fonte: welivesecurity.com
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Lição 02 - 3º Trimestre 2020 - Um Bebê é Retirado das Águas! - Berçário.

Lição 02 - Um Bebê é Retirado das Águas! 

3º Trimestre: Edição Especial
Objetivo da lição: Proporcionar atividades que permitam à criança saber que o Papai do Céu nos guarda de todo o perigo.
É hora de aprender o versículo: “[...] Ele cuida de vocês.” (1 Pedro 5.7).
Nesta lição, as crianças deverão ser estimuladas com atividades que lhe permitam saber que o Papai do Céu nos guarda de todo o perigo. Assim como Deus protegeu o bebê Moisés, Deus também protege os bebês de todos os perigos. A irmãzinha de Moisés ficou na beira do rio observando para onde seria levado o cestinho em que ele estava. Mas Miriam não podia ser vista e por isso ela se escondeu. Você pode achar a irmãzinha de Moisés?
Imprima a folha abaixo e distribua para as crianças procurarem onde a irmã de Moisés está escondida. Faça esta atividade depois de realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo.
meninomoises licao2 bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 02 - 3º Trimestre 2020 - Deus me protege na tempestade - Jd. Infância.

Lição 02 - Deus me protege na tempestade 

3º Trimestre: Edição Especial 
Objetivo da lição: Ajudar a criança a vencer o medo de chuvas, ventanias e trovões, crendo que Deus a protege na tempestade.
Para guardar no coração: “[...] Tu foste o meu alto refúgio e proteção [...]” (Sl 59.16, ARC).
Pense...
“O aluno aprende mais facilmente o que lhe causa prazer e satisfação. Um aluno insatisfeito agirá contrariado. O aluno não somente aprende, mas repete aquilo que lhe causa prazer. Quando o efeito de uma coisa é agradável, a pessoa quer repetir a experiência, mas quando é ao contrário, ninguém quer repeti-la. Portanto, aprende-se mais facilmente o que é agradável, e dificilmente o que é desagradável.” (Antonio Gilberto)
Perfil da criança do maternal
“As quatro principais atividades da criança nessa idade são: comer, dormir, brincar e perguntar. Os sentidos físicos funcionam com toda carga. Eles são nessa época de suprema importância para a aprendizagem. O ensino ilustrativo é de toda importância nessa fase. Crianças gostam de todo tipo de barulho, especialmente aqueles que resultam em ritmo. Por essa razão, rimas e movimentos ritmados nos cânticos e exercícios agradam, impressionam o sistema nervoso e este transforma as sensações em movimento. Uma criança vive pelo sentimento, por isso fica quieta apenas alguns instantes.” (Antonio Gilberto)
Ideias para a aula
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu nos protege nos  momentos de chuça forte, ventos e trovões porque Ele é o nosso Protetor. Pedro, João e os discípulos estavam no barquinho, eles eram pescadores e estavam acostumados ao mar, mesmo assim precisaram da proteção do Papai do Céu durante a tempestade.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças pintarem o barquinho onde estava Pedro, João e os discípulos. Durante a atividade enfatize o fato de que Deus nos protege do vento, dos trovões e da chuva forte. 
barquinho licao2 maternal
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Marcos 6.45-51. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Setor de Educação Cristã

Lição 03 - 3º Trimestre 2020 - Meus irmãos não acreditam em sonhos - Juniores.

Lição 3 - Meus irmãos não acreditam em sonhos 

Subsídio Especial - 3º Trimestre 
Texto bíblico – Gênesis 37.12-19
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que é preciso perseverar para viver os sonhos. Muitas vezes, enfrentamos muitas oposições para vivenciar tudo aquilo que o Senhor tem preparado para nós. Foi assim na vida de José, após contar os seus sonhos para a própria família, infelizmente, teve de enfrentar a fúria e a inveja de seus irmãos que, ao invés de apoiá-lo, fizeram o que podiam para destruí-lo. Professor, seja sábio em alertar seus alunos sobre este tipo de comportamento. É preciso que aprendam a lidar com os sentimentos nocivos que são contrários aos princípios da Palavra de Deus.
O primeiro ponto a destacar nesta lição trata a respeito das emoções do próprio José. Manter o ânimo em meio à oposição não é uma tarefa fácil, mas José teve de encontrar forças em Deus para superar a oposição, a crítica, as palavras negativas de seus irmãos e até mesmo a dúvida de seu próprio pai, seu maior exemplo de fé. Não foi fácil para José, ele teve de fortalecer a sua fé em Deus e ter muita paciência para não desistir de todas as promessas que o Senhor o havia feito. Assim acontece com você, caro(a) professor(a), quando pretende realizar algo diferente em sua aula de Escola Dominical. Talvez um pensamento pessimista ou mesmo a palavra de alguém pode desanimá-lo(a) ou fazê-lo(a) acreditar que a sua estratégia não vai surtir o efeito esperado. Mas é preciso acreditar em Deus, pois é Ele quem confirma a obra de nossas mãos (Sl 90.17; 2 Ts 2.17).
O segundo ponto a ressaltar diz respeito aos sentimentos dos irmãos de José. Assim como o próprio José teve de aprender a lidar com a suas emoções, teve também de aprender lidar com as emoções de seus irmãos. Eles fizeram mal a José porque seus corações estavam carregados de ciúmes e invejas, sentimentos negativos que fazem parte da nossa natureza humana e decaída. Infelizmente, esses sentimentos, vez por outra, renascem em nossos corações. É preciso orar ao Senhor e pedir que Deus crie em nós um coração puro e renove um espirito reto, assim como fez o salmista Davi (Sl 51.10). É preciso também orar por aqueles que, de certa forma, permitem com que esses sentimentos facciosos dominem seus corações a ponto de fazerem o mal ao próximo. Explique aos seus alunos que o Senhor Deus é quem sonda os corações e recompensar a cada um conforme as suas obras (Jó 34.11; Rm 2.6). 
Aproveite a lição desta semana e oriente aos seus alunos a desenharem um coração numa folha de papel ofício. Peça que abram a Bíblia em gálatas 5.19-22 e escrevam dentro do coração os sentimentos bons que José teve de demonstrar para com os seus irmãos. E fora do coração os sentimentos que os irmãos de José, infelizmente, demonstraram por ele. 
Boa aula!

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Lição 02 - 3º Trimestre 2020 - Deus me protege na tempestade - Berçário.

Lição 02 - Deus me protege na tempestade 

3º Trimestre: Edição Especial 
Objetivo da lição: Ajudar a criança a vencer o medo de chuvas, ventanias e trovões, crendo que Deus a protege na tempestade.
Para guardar no coração: “[...] Tu foste o meu alto refúgio e proteção [...]” (Sl 59.16, ARC).
Pense...
“O aluno aprende mais facilmente o que lhe causa prazer e satisfação. Um aluno insatisfeito agirá contrariado. O aluno não somente aprende, mas repete aquilo que lhe causa prazer. Quando o efeito de uma coisa é agradável, a pessoa quer repetir a experiência, mas quando é ao contrário, ninguém quer repeti-la. Portanto, aprende-se mais facilmente o que é agradável, e dificilmente o que é desagradável.” (Antonio Gilberto)
Perfil da criança do maternal
“As quatro principais atividades da criança nessa idade são: comer, dormir, brincar e perguntar. Os sentidos físicos funcionam com toda carga. Eles são nessa época de suprema importância para a aprendizagem. O ensino ilustrativo é de toda importância nessa fase. Crianças gostam de todo tipo de barulho, especialmente aqueles que resultam em ritmo. Por essa razão, rimas e movimentos ritmados nos cânticos e exercícios agradam, impressionam o sistema nervoso e este transforma as sensações em movimento. Uma criança vive pelo sentimento, por isso fica quieta apenas alguns instantes.” (Antonio Gilberto)
Ideias para a aula
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu nos protege nos  momentos de chuça forte, ventos e trovões porque Ele é o nosso Protetor. Pedro, João e os discípulos estavam no barquinho, eles eram pescadores e estavam acostumados ao mar, mesmo assim precisaram da proteção do Papai do Céu durante a tempestade.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças pintarem o barquinho onde estava Pedro, João e os discípulos. Durante a atividade enfatize o fato de que Deus nos protege do vento, dos trovões e da chuva forte. 
barquinho licao2 maternal
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Marcos 6.45-51. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Setor de Educação Cristã

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Noé Constrói um Barco! - Berçário.

Lição 01 - Noé Constrói um Barco! 

3º Trimestre: Edição Especial
Objetivo da lição: Proporcionar atividades que permitam à criança saber que Deus nos protege.
É hora de aprender o versículo: “[...] Ele é o meu protetor [...]” (Salmos 62.2b).
Nesta lição, as crianças deverão ser estimuladas com atividades que lhe permitam saber que o Papai do Céu nos protege. Assim como Deus protegeu Noé e sua família no grande barco, Deus também protege os bebês.
Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua a imagem abaixo para as crianças reconhecerem alguns dos animais que foram protegidos na arca durante o dilúvio. Imite o som dos animais com os bebês enquanto indica os animais na gravura. As crianças poderão colorir em seguida.
arcadenoe especial
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 02 - 3º Trimestre 2020 - Deus me protege na tempestade - Maternal.

Lição 02 - Deus me protege na tempestade 

3º Trimestre: Edição Especial 
Objetivo da lição: Ajudar a criança a vencer o medo de chuvas, ventanias e trovões, crendo que Deus a protege na tempestade.
Para guardar no coração: “[...] Tu foste o meu alto refúgio e proteção [...]” (Sl 59.16, ARC).
Pense...
“O aluno aprende mais facilmente o que lhe causa prazer e satisfação. Um aluno insatisfeito agirá contrariado. O aluno não somente aprende, mas repete aquilo que lhe causa prazer. Quando o efeito de uma coisa é agradável, a pessoa quer repetir a experiência, mas quando é ao contrário, ninguém quer repeti-la. Portanto, aprende-se mais facilmente o que é agradável, e dificilmente o que é desagradável.” (Antonio Gilberto)
Perfil da criança do maternal
“As quatro principais atividades da criança nessa idade são: comer, dormir, brincar e perguntar. Os sentidos físicos funcionam com toda carga. Eles são nessa época de suprema importância para a aprendizagem. O ensino ilustrativo é de toda importância nessa fase. Crianças gostam de todo tipo de barulho, especialmente aqueles que resultam em ritmo. Por essa razão, rimas e movimentos ritmados nos cânticos e exercícios agradam, impressionam o sistema nervoso e este transforma as sensações em movimento. Uma criança vive pelo sentimento, por isso fica quieta apenas alguns instantes.” (Antonio Gilberto)
Ideias para a aula
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu nos protege nos  momentos de chuça forte, ventos e trovões porque Ele é o nosso Protetor. Pedro, João e os discípulos estavam no barquinho, eles eram pescadores e estavam acostumados ao mar, mesmo assim precisaram da proteção do Papai do Céu durante a tempestade.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças pintarem o barquinho onde estava Pedro, João e os discípulos. Durante a atividade enfatize o fato de que Deus nos protege do vento, dos trovões e da chuva forte. 
barquinho licao2 maternal
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Marcos 6.45-51. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Setor de Educação Cristã

Lição 01 - 3º Trimestre - Deus me protege - Maternal.

Lição 01 - Deus me protege 

3º Trimestre: Subsídio Especial

Objetivo da lição: Que o aluno aprenda que Deus é o nosso Protetor. 
Para guardar no coração: “[...] Tu foste o meu alto refúgio e proteção [...]” (Sl 59.16, ARC).
Pense...
“Sabemos que o preparo de uma aula para o maternal leva muito tempo. Às vezes, mais tempo que uma aula para adultos. Há tanto que se pintar, cortar, colar... Haja criatividade! A casa do professor transforma-se numa oficina e, não raro, a família acaba ajudando na confecção do material. E quando não se tem muito espaço em casa, as roupas e objetos pessoais vão cedendo lugar no armário às preciosas “tranqueiras” acumuladas ao longo dos trimestres. De vez em quando, a sua echarpe bonita vira o véu de Rebeca. Outras vezes, é a camisa de seu irmão, ou filho mais velho, que vira a túnica de José.
Valem à pena tanto gasto e trabalheira? Perguntamo-nos às vezes, cansados ou desanimados com a falta de reconhecimento daquelas pessoas que chamam o nosso ministério de “aulinha para as crianças”. Sim, é válido todo e qualquer esforço que contribua para a salvação destes pequeninos, de quem o Pai não quer que se perca nenhum. Parodiando o apóstolo Paulo em sua exortação aos coríntios, eu lhe diria: “Portanto, meus amados professores do maternal, sede firmes e constantes no pintar, cortar e colar, sempre abundantes no material visual, no ensinar e no orar por vossa classe, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (Marta Doreto)
Perfil da criança do maternal
“A criança de 3 e 4 anos é naturalmente curiosa, porque está “descobrindo o mundo”. E é por meio dos sentidos que ela toma conhecimento das coisas que a cercam, principalmente pela visão, que é muito ativa nesta fase. Por isto a sua aula deve ser rica em visuais – não apenas gravuras e objetos, mas também gesticulação, expressão facial e corporal do professor. Isto não significa, no entanto, que a criança contentar-se-á em ver as coisas que você leva para ilustrar a aula. Os demais sentidos também entram em ação, e ela tem necessidade de tocá-las, cheirá-las, levá-las à boca, experimentá-las. A caixa surpresa de hoje, por exemplo, explorará o sentido da visão, mas passada a surpresa, as crianças desejarão abrir a caixa e pegar a boneca. Não as proíba!Procure ter um material resistente, que possa ser manuseado pelos alunos. Não se limite ao uso de figuras. Substitua-as, sempre que possível, por bonecos ou objetos que poderão ser tocados por eles.” (Marta Doreto) 
Ideias para a aula
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu nos protege em todos os momentos porque Ele é o nosso Protetor. Davi foi um grande guerreiro e mesmo assim precisou da proteção do Papai do Céu.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o pequeno guerreiro Davi.
davi licao1 maternal
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em 1 Samuel 19.8-18. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Uma Casa para Deus - Jd. Infância.

Lição 01 - Uma Casa para Deus 

 3º Trimestre: Edição Especial
Objetivos: Após a criança participar ativamente das experiências de ensino bíblico em classe, aprenderá que a igreja é a Casa de Deus, e foi Ele quem ordenou a construção de templos para a sua habitação e adoração.
Aprendendo a Bíblia: “Ó Senhor Deus, eu amo a casa onde vives [...]” (Salmos 26.8).
Nesta lição, as crianças aprenderão que a igreja é a Casa de Deus, e foi Ele quem ordenou a construção de templos para a sua habitação e adoração. Elas também deverão entender que Deus está em toda parte e no coraçãozinho delas e por isso as crianças podem adorá-lo em qualquer lugar onde elas estiverem, mas o Senhor fica feliz quando vamos à igreja, a sua Casa.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno e peça que escrevam o versículo do dia dentro do coração. Reforce que devemos amar a Casa de Deus e cuidar bem dela
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Deus me protege - Jd. Infância.

Lição 01 - Deus me protege 

3º Trimestre: Subsídio Especial

Objetivo da lição: Que o aluno aprenda que Deus é o nosso Protetor. 
Para guardar no coração: “[...] Tu foste o meu alto refúgio e proteção [...]” (Sl 59.16, ARC).
Pense...
“Sabemos que o preparo de uma aula para o maternal leva muito tempo. Às vezes, mais tempo que uma aula para adultos. Há tanto que se pintar, cortar, colar... Haja criatividade! A casa do professor transforma-se numa oficina e, não raro, a família acaba ajudando na confecção do material. E quando não se tem muito espaço em casa, as roupas e objetos pessoais vão cedendo lugar no armário às preciosas “tranqueiras” acumuladas ao longo dos trimestres. De vez em quando, a sua echarpe bonita vira o véu de Rebeca. Outras vezes, é a camisa de seu irmão, ou filho mais velho, que vira a túnica de José.
Valem à pena tanto gasto e trabalheira? Perguntamo-nos às vezes, cansados ou desanimados com a falta de reconhecimento daquelas pessoas que chamam o nosso ministério de “aulinha para as crianças”. Sim, é válido todo e qualquer esforço que contribua para a salvação destes pequeninos, de quem o Pai não quer que se perca nenhum. Parodiando o apóstolo Paulo em sua exortação aos coríntios, eu lhe diria: “Portanto, meus amados professores do maternal, sede firmes e constantes no pintar, cortar e colar, sempre abundantes no material visual, no ensinar e no orar por vossa classe, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (Marta Doreto)
Perfil da criança do maternal
“A criança de 3 e 4 anos é naturalmente curiosa, porque está “descobrindo o mundo”. E é por meio dos sentidos que ela toma conhecimento das coisas que a cercam, principalmente pela visão, que é muito ativa nesta fase. Por isto a sua aula deve ser rica em visuais – não apenas gravuras e objetos, mas também gesticulação, expressão facial e corporal do professor. Isto não significa, no entanto, que a criança contentar-se-á em ver as coisas que você leva para ilustrar a aula. Os demais sentidos também entram em ação, e ela tem necessidade de tocá-las, cheirá-las, levá-las à boca, experimentá-las. A caixa surpresa de hoje, por exemplo, explorará o sentido da visão, mas passada a surpresa, as crianças desejarão abrir a caixa e pegar a boneca. Não as proíba!Procure ter um material resistente, que possa ser manuseado pelos alunos. Não se limite ao uso de figuras. Substitua-as, sempre que possível, por bonecos ou objetos que poderão ser tocados por eles.” (Marta Doreto) 
Ideias para a aula
Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu nos protege em todos os momentos porque Ele é o nosso Protetor. Davi foi um grande guerreiro e mesmo assim precisou da proteção do Papai do Céu.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o pequeno guerreiro Davi.
davi licao1 maternal
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em 1 Samuel 19.8-18. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Tudo que o Senhor Mandar! - Primários.

Lição 1 – Tudo que o Senhor Mandar! 

3º Trimestre: Edição Especial 
Objetivo: Explicar que a vontade de Deus é que nos afastemos de colegas que nos influenciem para o mal.
Frase do Dia: Tudo que o Senhor mandar nós faremos! 
Memória em ação: “Que a tua vontade seja feita aqui na terra, como é feita no céu!” (Mateus 6.10).
Querido (a) professor (a), bem vindo (a) a mais um trimestre de estudo bíblico para a edificação da sua vida e da de seus alunos. O tema que iremos abordar pelos próximos domingos é atemporal e sempre primordial para qualquer faixa etária – Conhecendo a vontade de Deus.
Temos nas Escrituras Sagradas inúmeros exemplos de obediência que levaram ao cumprimento de grandes e maravilhosas bênçãos do Senhor, assim como vasto número de casos de desobediência que repercutiram em graves tragédias ou situações dolorosas. 
Em nossas próprias vidas se examinarmos bem a memória também encontraremos ambas, não é mesmo?! 
É sempre válido recordar, não para nos martirizarmos, afinal Jesus já nos perdoou, mas para fixar as lições aprendidas. As lembranças que lhe ocorrerem e forem mais simples, pertinentes para a faixa etária de seus Primários, compartilhe com eles. Incentive-os a fazerem o mesmo. Deixe que contem exemplos de quando se deram bem por obedecer (a Deus, aos pais, responsáveis, professores...) e também de quando se deram muito mal quando desobedeceram.
Proporcione um ambiente acolhedor e sem julgamentos. Explique que todos nós erramos, mas o mais importante é aprendermos com os erros – nossos e alheios – para que assim venhamos a acertar. 
Após este momento, que pode ser introdutório ou de encerramento da aula, ore neste sentido com a turma, que todos possam sempre aprender a ser obedientes, fazendo tudo o que o Senhor mandar.
Havendo tempo hábil, proponha uma brincadeira que incentiva e potencializa a memória acerca de histórias bíblicas, bem como de seus ensinamentos:Escreva na lousa ou quadro, um de cada vez, nomes de personagens bíblicos e deixe que as crianças relembrem algo de sua história onde eles obedeceram e/ou desobedeceram e o que lhes sucedeu em ambos os casos.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Tudo começou com um sonho - Juniores.

Lição 1 - Tudo começou com um sonho 

3º Trimestre: Edição Especial
Texto bíblico – Gênesis 37.1-8.
Prezado(a) professor(a),
Estamos iniciando mais um trimestre de estudo da Lição Juniores. Excepcionalmente, por conta da Pandemia, a CPAD estará disponibilizando a Edição Especial da revista em formato de PDF para que nossos alunos não deixem de estudar a Palavra de Deus. Este trimestre tem como título “Deus Realiza Sonho”. Nele, seus alunos conhecerão um pouco mais a respeito dos sonhos de José que foram inspirados por Deus. O Senhor se revelou ao seu servo, anunciando as coisas que aconteceriam em seu futuro e de sua família, assim como a respeito do que aconteceria no Egito.
Nesta primeira lição seus alunos aprenderão que tudo começou a partir de um sonho. Sendo José ainda moço o Senhor plantou no coração de seu servo sonhos de um futuro maravilhoso. José se tornaria o homem mais poderoso do Egito, e por que não dizer, do mundo de sua época. Somente faraó estava acima de José em todo o reino egípcio. Mas para que estes sonhos se tornassem reais foi preciso um longo tempo de preparo na vida de José. Ele teve de enfrentar muitas perseguições, inclusive, entre os seus familiares que não acreditavam em José.
A fé que José teve serve de exemplo para seus alunos, pois muitos deles têm sonhos plantados por Deus, mas, infelizmente, muitos de seus familiares não servem a Deus e por isso os perseguem. É preciso encorajá-los a confiar em Deus com perseverança, pois assim como José enfrentou muitas adversidades, perseguições e até prisões, os servos de Deus dos dias atuais enfrentam situações parecidas por causa da fé em Jesus Cristo. É importante ressaltar a promessa do Senhor Jesus de que estaria conosco todas os dias, até o fim dos tempos (cf. Mt 28.20).  
Com base nesta mensagem de fé, caro(a) professor(a), peça seus alunos que elaborem em suas casas uma espécie de “Carta para Deus”. Nela, seus alunos deverão escrever o que sonham para o futuro. Deixe que escrevam à vontade, pois isso é importante para que exercitem a escrita. Ao final a carta, eles deveram assinar e finalizar o pedido em nome de Jesus. Em seguida, oriente-os a fecharem a carta e orarem a Deus para que Ele realize os sonhos, se assim for a vontade dEle. Esta é também uma boa oportunidade para que seus alunos exercitem-se à oração.
Boa aula!

Lição 03 - 3º Trimestre 2020 - A Terra criada por Deus - Pré Adolescentes.

Lição 3 - A Terra criada por Deus 

Subsídio Especial: 3º Trimestre de 2020
A lição de hoje encontra-se em: Gênesis 1.9-11, 20, 24; 2.1, 4.
Na lição desta semana seus alunos aprenderão que a Terra é um lugar especial criado por Deus para que a humanidade pudesse viver. Seus alunos, certamente, já conhecem a sucessão dos fatos que decorreram na criação dos céus e da terra. Entretanto, quando chegam na fase da pré-adolescência é comum aprenderem novas informações na escola que confrontam com tudo aquilo que receberam na igreja no tocante a fé em Deus. A ciência traz outras explicações para a criação dos céus e da terra, assim como da humanidade.
O grande dilema vivido por seus alunos não é apenas o fato de receberem outras explicações numa perspectiva científica, afinal de contas, como já informamos em outro momento a ciência não tem a obrigação de explicar a fé assim como a Bíblia não tem a obrigação de explicar a ciência. São apenas visões de ângulos diferentes. O grande problema é quando a falsa ciência tenta desconstruir a fé, dizendo que as informações encontradas na Bíblia não são verdades. Por esse motivo, caro(a) professor(a), é importante que você esteja capacitado a preparar seus alunos para o enfrentamento das falsas ideias. 
Em primeiro lugar, professor(a), tenha à sua disposição materiais, livros e revistas que trazem matérias e estudos científicos sobre as descobertas mais recentes sobre a formação da Terra, os elementos que a constituem. Essas informações ajudam na compreensão de seus alunos e aguçam a curiosidade deles nesta fase da vida que é um tempo de descobertas.
Em segundo lugar seus alunos precisam ter em mente que a Bíblia é a nossa maior referência no tocante à perspectiva da fé. Para tanto, eles precisam compreender que muito do que é ensinado na igreja é fruto de pesquisas bíblicas e interpretações patenteadas pelos “Pais da Igreja”, isto é, pelos grandes estudiosos que tiveram forte influência no campo da teologia. Sobre os dias da criação, Ken Han, no livro “Criacionismo: verdade ou mito?”, publicado CPAD (2011, pp. 96, 97), faz a seguinte análise citando os pais da Igreja:
A maioria dos Pais da Igreja aceitou os dias da criação como dias comuns. É verdade que alguns Pais da Igreja Primitiva não ensinavam os dias da criação como dias comuns – mas muitos deles foram influenciados pela filosofia grega, o que os fez interpretar os dias como alegóricos. Eles raciocinavam que os dias da criação estavam relacionados com as atividades de Deus, e Deus, sendo infinito, podia significar que os dias não se relacionavam com o tempo do homem. Em contraposição aos alegoristas de hoje, eles não podiam aceitar que Deus levou tanto tempo – insto é, seis dias – para criar tudo que existe. Portanto, os dias não literais foram influências extrabíblicas (isto é, influências externas à Bíblia), não das palavras da Bíblia.
Para reforçar os ensinamentos da lição, confeccione um quadro com as informações de cada dia da criação. Explique como se deu a criação em cada dia. Pesquise também outras explicações apontadas por outros autores e visões diferentes sobre a criação. Essas informações são para comparação e seus alunos terão acesso a outros conhecimentos no tocante ao assunto.
Boa aula!

Lição 02 - 3º Trimestre 2020 - Obedeça aos pais - Adolescentes.

Lição 2 - Obedeça aos pais 

3º Trimestre: Edição Especial 
ESBOÇO DA LIÇÃO
Por que tenho que obedecer?
O preço da desobediência?
Princípio vitais em relação aos pais
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Identificar o valor da sabedoria;
Demonstrar a obediência aos pais;
Analisar os benefícios da obediência.
OBEDIÊNCIA E AMOR
Infelizmente, a palavra obediência hoje está relacionada muito aos aspectos negativos do relacionamento humano. Associam com ela a ideia de ser “subjugado”, “aprisionado”, “oprimido”. Trazem também uma concepção de que a obediência é sempre uma “condição” de “oprimido em relação ao opressor. Uma oriunda de uma visão materialista da relação humana. O que não significa dizer que tal leitura não tenha razão em partes, mas olhar o todo da relação humana com essa visão é reducionismo, principalmente, com o que as Escrituras querem dizer com obediência.
As Escrituras dão à virtude da obediência aspecto positivo e construtivo.Ela revela o reconhecimento de uma hierarquia no mundo que se inicia em Deus (Gn 1) e que se sustente numa relação de amor (Jo 3.16). Esse reconhecimento perpassa a família, o Estado e o Mundo. Pense na possiblidade de um mundo sem leis, hierarquia e parâmetros a serem respeitados, logo, obedecidos? 
A primeira noção de obediência que o ser humano encontra é na família. A relação concreta entre ele e seus pais implica o exercício e o aprendizado dessa virtude. A partir desse relacionamento,o ser humano tem as primeiras noçõesque a relação com outros entes sociais implicará a virtude da obediência, agora fora do eixo familiar. Essa relação fora do eixo familiar inicia com a creche/escola. Paralelamente, ele vive outras experiências de relacionamento na sociedade.
A virtude da obediência se revela no reconhecimentoda hierarquia que provém de Deus. Por isso, ela começa primeiro em Deus. O Criador é a autoridade maior da existência, pois foi Ele quem nos criou, formou física e espiritualmente (Zc 12.1). Além disso, e principalmente, essa relação com Deus implica amor. Esse amor está baseado em tudo o que Deus é. É impossível obedecê-lo sem amor. Por isso que a relação entre Deus e os homens é uma relação amorosa, como disse o apóstolo João: “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (1 Jo 4.19).
Mas para amar a Deus, é preciso também amar o ser humano, “Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar o seu irmão, a quem vê” (1 Jo 4.20). A primeira relação do ser humano se dá com seus pais.
Nossos pais educaram-nos, zelou por nossas vidas à medida que o tempo foi passando. Obedecê-los é reconhecer essa autoridade existencial e sacrifício de pura entrega de suas vidas pelas nossas vidas, esse puro amor. Ora, quem pode calcular o amor de uma mãe? Quem pode calcular o amor de um pai? Quem poderá imaginar a dor que dilacera os pais pela perda de um filho?
Qual filho não amaria a sua mãe? Qual filha não amaria o seu pai? Obedecer ou não obedecer implicar responder essas duas perguntas. 
Que nesta lição, o Espírito Santo use o seu ministério para trazer consciência aos adolescentes de sua classe, no sentido de relacionar com toda a força bíblica: obediência e amor.
Boa aula!
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator da Revista Adolescentes Vencedores