quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Paulo e Silas louvam a Deus - Berçário.

 

Lição 13 - Paulo e Silas louvam a Deus 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que Deus deve ser louvado mesmo quando as circunstâncias são desfavoráveis, e que, ao crermos em Jesus, somos salvos.

É hora do versículo: “[...] Creia no Senhor Jesus e você será salvo — você e as pessoas da sua casa” (Atos 16.31).

Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom. Ele nos ama muito e quer estar sempre juntinho de nós. Para isso, Ele deseja morar dentro do nosso coração. O coração onde o Papai do Céu mora é um coração alegre e bonito!   

Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua uma folha com a imagem abaixo. Nela há o desenho de um coração. Diga às crianças: "Nosso coração é a casa para o Papai do Céu morar dentro de nós. Vamos deixar o coração bem bonito?" Disponibilize para as crianças papel laminado picado ou bolinhas de papel crepom.

licao13 bercario bebe

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Lídia Ajuda Paulo e Silas - Maternal.

 

Lição 13 - Lídia Ajuda Paulo e Silas 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Despertar na criança o desejo de ajudar os missionários, e levá-la a contribuir para o seu sustento. 

Para guardar no coração: “Quem [...] der ainda que seja um copo de água fria ao menor dos meus seguidores, certamente receberá a sua recompensa.” (Mt 10.42)

Perfil da criança do maternal

“A criança do maternal está numa fase de rápido desenvolvimento físico, e seus músculos exigem ação. Por muito comer e dormir, acumula energia, que precisa ser desgastada de alguma forma. Isto explica a sua agitação.

O professor(a) deve fazer desta necessidade de mexer-se uma aliada do aprendizado. Promova atividades físicas durante a aula, dando oportunidade à criança de saltar, abaixar, levantar, olhar, atirar coisas, etc. Por outro lado, ela também se cansa com facilidade, e carece de períodos de descanso.

Outro fato que merece particular atenção é a facilidade que elas têm de adoecer. A sala de aula deve ser bem arejada e iluminada, sem correntes de ar, calor excessivo, ou poeira. Um ambiente saudável evita contágios” (Marta Doreto).

Oficina de ideias 

“Que tal preparar a ‘janelinha do tempo’? Este é um recurso útil para as crianças observarem a mudança do tempo.

Numa cartolina faça uma linha vertical e outra horizontal dividindo-a em quatro retângulos e em cada um deles desenhe conforme o modelo. Em outra folha de cartolina risque também uma linha vertical e uma horizontal e recorte um dos retângulos fazendo um tipo de “janela”. Coloque esta folha sobre a primeira prendendo-as ao meio com um colchete (bailarina). Girar a folha de cima e deixar aparecer somente o desenho que se relacionar com o tempo apresentado naquele dia” (Marta Doreto).

Hora de brincar

“Com as crianças sentadas em círculo faça a seguinte brincadeira: Cante uma música alusiva ao tema enquanto a Bíblia vai passando de mão em mão. Quando a música parar, a criança deverá dizer algo relativo ao que aprendeu sobre a Bíblia durante o trimestre ou na aula de hoje. Vale também fazer uma declaração de amor a Bíblia. Inicie a atividade dando alguns exemplos: “A Bíblia é o Livro de Deus”; “A Bíblia fala de Jesus”; “A Bíblia conta muitos milagres”. Ou, simplesmente: “Eu amo a Bíblia”; “Quero aprender a Bíblia”; “Vou pedir ao papai para comprar uma Bíblia” (Mônica Varela). 

Até logo

Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Atos 16.12-40. 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Nós Somos Amigos de Jesus - Jd. Infância.

 

Lição 13 - Nós Somos Amigos de Jesus 

4º Trimestre de 2020

Objetivos: Os alunos deverão entender que verdadeiros amigos de Jesus obedecem a sua Palavra e ensinamentos; e aprender que devemos amar uns aos outros para sermos amigos de Deus. 

É hora do versículo: “Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando” (Jo 15.14).

Nesta lição, as crianças aprenderão através da história de amor de Jesus por nós, que como seus amigos devemos ser como Ele é. Devemos demonstrar, com os outros, a mesma amizade que Ele demonstra conosco. Jesus está no céu, mas prometeu que não nos deixaria sozinhos. Ele está sempre conosco, dentro dos nossos corações. Quem é amigo de Jesus tem um coração alegre e bondoso. Quem é amigo de Jesus tem um coração que perdoa e ama. Verdadeiros amigos de Jesus obedecem a sua Palavra e ensinamentos.

Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho de um coração. Reforce que o Papai do Céu pode transformar os nossos corações, por isso devemos amar uns aos outros para sermos amigos de Deus! Distribua papel laminado vermelho picado ou bolinhas de papel crepom vermelho para as crianças enfeitarem o desenho. Diga às crianças: "Como está o seu coraçãozinho hoje? Decore o coração bem bonito. Seu coração é morada de Jesus."
licao13 jardim coracao

 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - A História de uma Porta - Primários.

 

Lição 13 - A História de uma Porta 

Objetivo: Que o aluno compreenda que para agradarmos a Deus precisamos abrir mão de muitas coisas.

Ponto central: Não entraremos no céu se estivermos de qualquer maneira.

Memória em ação: “Mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira” (Mt 16.25b)     

Querido (a) professor (a), o texto para embasamento de aula do próximo domingo está em Lucas 13.22-30. Esta é uma mensagem muito séria de Jesus, especialmente para a igreja e todos nós que congregamos nela. Quanto à entrada no Reino dos Céus, o Mestre diz claramente que muitos serão os religiosos, pessoas que dizem ter comunhão com Ele, terem “comido e bebido na sua presença”, conhecedores de seus ensinamentos, praticantes das “regras” eclesiásticas... Entretanto, Ele vê além de todas essas coisas, por isso, naquele Dia dirá a muitos: “apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade” (v.27).     

Iniquidade, algo tão comum em nossos dias, palavra sinônima de impiedade, isto é, falta de piedade, falta de compaixão, ausência de caridade, de amor. Tal quais os fariseus legalistas e zelosos protetores do moralismo da Lei, muitos são os crentes fazendo o mesmo hoje, mas deixando de lado o que o próprio Deus encarnado disse ser o mais importante: o AMOR AO PRÓXIMO (Mt 22.39,40).     

Queridos, se você puder a cada aula frisar apenas uma coisa aos seus alunos, foque nesta! “Toda a Lei se resume num só mandamento, a saber: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’” (Gl 5.14).     

Especialmente em nossa nação, vivemos dias extremamente conturbados, onde discursos de ódio e violência são aceitos e aclamados até mesmo nos púlpitos das igrejas, sob suposta “defesa” da família, da moral e dos bons costumes. Não se deixe enganar. A Palavra nos foi dada, estão aí os Evangelhos nos mostrando que os “crentes” da época do ministério terreno do Messias faziam o mesmo. Mas também nos mostrando a diferença na prática e caráter amoroso de Jesus Cristo –  severo com os religiosos (Mt 12.34; 23.14-33), mas mui misericordioso para com os excluídos, marginalizados, tidos por “escória” de sua sociedade (Lc 5.27-32; 7.37-50).   

Em seu devocional em preparo para esta aula, tente ler essas passagens aqui mencionadas e reflita sobre tudo isso. Guardemo-nos de precisar ouvir do Senhor: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28). Pois, como o nosso Mestre nos predisse, próximo a sua vinda, “por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12). Observe que “quase todos” naturalmente inclui até mesmo pessoas que dizem segui-lO.   

Guarde seu coração de ser uma delas. Guarde seu coração da impiedade, enchendo-o a cada dia da graça redentora que Deus despejou sobre sua vida, mesmo conhecendo seus pecados mais sujos, falhas mais graves, pensamentos mais detestáveis, o seu pior lado. Ainda assim Jesus foi à cruz por você! Lembrar-se de tamanho favor imerecido, diariamente, nos faz repassá-lo adiante com a mesma graça e piedade que nos alcançou. E esse é o maior mandamento de todos, o que em palavra e ação em todo o tempo Jesus ensinou: Ame a Deus no teu próximo! Fora disso, nada que você faça terá qualquer valor para o Senhor (Cf Mt 25.35-45; 1 Co 13).     

Que o Deus lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - As igrejas hoje - Adolescentes.

 

Lição 13 - As igrejas hoje 

4º Trimestre de 2020

 

TEXTO BÍBLICO:  1 Coríntios 12. 12-20

ENFOQUE BÍBLICO
"Cristo é como um corpo, o qual tem muitas partes. E todas as partes, mesmo sendo muitas, formam um só corpo .” ( 1 Coríntios 12.12)

OBJETIVOS
Destacar as várias ondas do pentecostalismo no Brasil que fizeram surgir as novas igrejas;
Identificar para os alunos as origens e as raízes das Assembleias de Deus no Brasil;
Ressaltar os principais equívocos doutrinários do neopentecostalimo;

Prezados professores,

A Paz do Senhor Jesus!

Estamos encerrando mais um trimestre! Espero que ao longo das semanas tanto você, como seus alunos, tenham crescido espiritualmente! Mas, ainda temos um pouco mais para aprender! 

Nesta semana estudaremos com os adolescentes o desenvolvimento do pentecostalismo no Brasil ao longo do tempo. A fim de ampliar seus horizontes, selecionamos uma entrevista com o pastor Isael de Araújo. 

O pastor Isael é jornalista, historiador e escritor. Ele escreveu “Dicionário do Movimento Pentecostal”, “Frida Vingren”, “História do Movimento Pentecostal no Brasil”, “100 mulheres que fizeram a história da Assembleia de Deus no Brasil”, entre outros. Atualmente ele é o diretor da FAECAD - Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB, no Rio de Janeiro.

Você precisa conferir! https://www.youtube.com/watch?v=lNUMrsujzLE 

Boa Aula!!

Flavianne Vaz 
Editora responsável pela Revista Adolescentes da CPAD.

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Aviva, ó Senhor, a Tua obra - Juvenis.

 

Lição 13 - Aviva, ó Senhor, a Tua obra 

ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A ORAÇÃO DO PROFETA HABACUQUE   
2. É TEMPO DE CLAMAR A DEUS   
3. PRECISAMOS DE UM AVIVAMENTO

OBJETIVOS
Apresentar a oração de Habacuque;
Conscientizar sobre o tempo de clamar a Deus;
Reconhecer que precisamos de um avivamento.

Querido (a) professor (a), chegamos ao final de mais um trimestre. Que tal fazer desta uma aula ainda mais especial?! Após tantos estudos impactantes, o tema da última lição corrobora para tal: “Aviva, ó Senhor, a tua Obra!”

Previamente, arrume as cadeiras em círculo e ao final da aula questione seus alunos sobre o que mais os impactaram nos estudos sobre os avivamentos; qual lição eles mais gostaram e por quê; o que gostariam de vivenciar dentre as experiências dos avivalistas; o que esses estudos trouxeram de mudança prática para suas vidas, etc. Deixe que se expressem livremente. Se o tempo estiver curto, peça que escrevam em um papel e leia apenas alguns sortidos. O mais importante vem a seguir: clamar, tal qual Habacuque, para que o Senhor traga um avivamento sobre a nossa nação, e que não pare apenas nela, mas que a chama do Espírito Santo se alastre através do Brasil até os confins da terra. Aleluia! Oriente-os para que quem sentir o desejo no coração levante a voz em oração. Encerre você, pedindo para que essas sementes plantadas ao longo do trimestre, através desta revista, não morram, mas continuem a crescer e gerar frutos a cem por um no Reino de Deus, a começar na vida pessoal de cada um de seus alunos.

A ideia básica do avivamento é sempre o retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito. De acordo com a história da redenção, o avivamento pode ser visto como “uma obra diferente e soberana de Deus, em que Ele visita seu povo, restaurando, reanimando e libertando-o para a plenitude de sua bênção”. Por seu poder, “grandes energias, até então adormecidas, são despertadas, e novas forças – que há muito vêm sendo preparadas no interior – ganham vida”. No despertar do avivamento, vem a vida – vida em sua plenitude, vida transbordante de amor e poder divino.

É claro que nem todos os detalhes sobre essa nova vida podem ser plenamente. Sendo uma ação sobrenatural do Espírito, há sempre um quê de mistério. Mas uma coisa é certa – no avivamento, homens e mulheres revivem para a vida de Deus.

Transformação Pessoal

O avivamento torna-se evidente pela mudança operada no coração pelo Espírito Santo. A extensão de sua ação pode variar, e há diferenças na forma como se expressa, mas o avivamento é manifesto “onde quer que você veja [a vida espiritual] levantando-se de um estado de considerável depressão para uma situação de vigor e força maior”.

A transformação mais imediata é a renovação da experiência cristã individual. Quando alguém corresponde inteiramente à divina graça, há uma maravilhosa certeza do perdão dos pecados; o coração é limpo, a alma é livre. A fé não vacila ante as promessas de Deus. A oração palpita com o aroma do céu. O amor enche o coração com canções, e o louvor é espontâneo. Ainda há sofrimentos e tentações, mas no centro de tudo está o rosto resplandecente de Deus, brilhando no interior do ser. Cristo é real, a sua paz preenche a alma, sua vitória derrota o mundo.

[...] Mas o avivamento implica em mais que bênçãos pessoais. Quando as pessoas despertam para a realidade de Cristo e essa experiência é multiplicada em outras vidas, a igreja sente uma nova unidade de fé e propósito – uma genuína comunhão no Espírito. Quando os crentes são aproximados da Cabeça do corpo, eles são “aproximados uns dos outros em amor santo”.

[...] Ao encher nossos corações, o amor de Cristo nos faz preocupar com as pessoas a quem Deus ama e por quem Ele deu seu filho. Dessa paixão, nasce a força que compele à evangelização. O mandamento de fazer discípulos de todas as nações não pode ser desprezado. No mesmo espírito, nossa preocupação social se volta para os oprimidos e aflitos. A obrigação torna-se uma alegria. O amor transborda naturalmente quando o coração está cheio.

É inevitável que a sociedade sinta o impacto de uma renovação entre os cristãos. Quando o Evangelho progride em palavras e ações, o mundo percebe que aquelas pessoas realmente estiveram com Jesus. Os pecadores são tocados e passam a buscar o Salvador. Restituições são feitas. Lares destruídos dão restaurados. Os padrões morais do povo melhoram. A integridade começa a ganhar espaço no Governo. À medida que o Espírito do avivamento prevalece, a misericórdia, justiça e honestidade vão enchendo a terra”. (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 18-20)

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora responsável pela Revista Juvenis

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Barnabé: Quando a Graça de Deus Faz a Diferença - Jovens.

 

Lição 13 - Barnabé: Quando a Graça de Deus Faz a Diferença 

4º Trimestre de 2020

Por Alexandre Coelho

INTRODUÇÃO 

Neste capítulo, trataremos um pouco sobre Barnabé. A Bíblia apresenta-o como um homem de Deus, cheio de fé, compassivo e que dava oportunidades para outras pessoas servirem ao Senhor com os seus talentos. O seu ministério envolvia a receptividade, a fé e a certeza de que pessoas precisavam ser orientadas e receber oportunidades para manifestarem a graça de Deus nas suas vidas. Não é exagero dizer que precisamos de homens e mulheres que tenham o mesmo estilo desse santo homem de Deus. Em dias como os nossos — onde disputas são feitas muitas vezes nas igrejas e em locais de exposição plena, como redes sociais, onde os likes movem os corações de seguidores e de produtores de conteúdo, criando ídolos e envergonhando o evangelho —, temos na história de Barnabé um homem que soube como procurar o melhor de Deus em cada pessoa que o cercava.  

I – BARNABÉ, UM HOMEM DE DEUS 

Barnabé era descendente da tribo de Levi. Os levitas eram homens que descendiam dessa tribo, que leva o nome do terceiro filho de Jacó e Leia. Inicialmente, Levi é apresentado em Gênesis como tendo um comportamento bem violento, por ocasião das mortes que promoveu com Simeão, vingando a virgindade de Diná. Pelo texto sagrado, Levi e Simeão aproveitaram que os homens de Siquém haviam feito a circuncisão; e, no terceiro dia, no ápice da dor, os dois irmãos entraram na cidade e mataram todos os homens. O seu pai, Jacó, chegou a dizer: “Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel” (Gn 49.7). Posteriormente, séculos depois, com o comportamento dos seus descendentes já mudado e pelo fato de eles terem se dedicado às coisas de Deus, a tribo de Levi ouve de Moisés, quando este abençoou as tribos: “Abençoa o seu poder, ó Senhor, e a obra das suas mãos te agrade” (Dt 33.11). Com o passar do tempo, a tribo de Levi solidificou-se nos trabalhos do culto ao Senhor, chegando a ter pessoas separadas no culto para os cânticos, e não apenas para a manutenção e guarda do ambiente do santuário.

Um novo convertido de Tarso chamado Saulo teve uma experiência com Deus. Ele estava indo para uma cidade chamada Damasco com o objetivo de perseguir cristãos, até que teve um encontro pessoal com o Jesus ressuscitado. Após essa experiência, ele ficou tão empolgado que passou a tentar convencer as pessoas de que Jesus era o Cristo (ver At 9.19-23). Esse relato mostra basicamente duas coisas: a primeira é que que as pessoas ficaram surpresas com o fato de que o encrenqueiro perseguidor, Saulo, tinha passado para o lado dos seguidores de Cristo. E a segunda é que os judeus tomaram conselho, reuniram-se, para tramar a morte de Saulo. Uma vontade assassina havia-se formado no coração dos filhos de Abraão para dar cabo de Saulo, outro filho de Abraão. E o motivo? Saulo havia mudado de lado. Ele conseguiu sair de Damasco e foi para Jerusalém (At 9.26-30).

Em Jerusalém, as coisas não foram tão diferentes se comparadas às que havia acontecido em Damasco. Era surpreendente a todos ver Saulo falando bem de Jesus, dizendo que Ele era o Cristo, e a ousadia do novo convertido chamou a atenção dos gregos, que decidiram que matar o novo seguidor de Jesus daria fim às discussões. Era uma situação nova para a Igreja em Jerusalém. Saulo falava em nome de Jesus, mas o seu passado como perseguidor ainda causava um afastamento natural dos irmãos. Ele estava em uma situação muito desconfortável, até que Barnabé, “tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira o Senhor, e este lhe falara” (At 9.27). Foi preciso fé por parte de Barnabé para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus. Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente e o futuro de Saulo. O discípulo de Tarso atraiu a atenção dos gregos, que propuseram matá-lo. O ímpeto de Saulo poderia comprometer o andamento dos trabalhos em Jerusalém, e, por isso, a Igreja em Jerusalém enviou-o de volta para Tarso numa passagem só de ida para casa.   

II – BARNABÉ, UM HOMEM USADO POR DEUS 

É inegável que Barnabé destaca-se por ser um homem misericordioso, generoso e acolhedor, mas o que o distingue também é que ele tinha a capacidade de ver a graça de Deus, e ver a graça de Deus em certos ambientes não é uma tarefa fácil. A Igreja em Antioquia havia nascido e crescido dado à perseguição. Os dispersos anunciavam o evangelho “somente aos judeus” (At 11.19), mas pessoas de Chipre e de Cirene, entrando em Antioquia, “falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus” (At 11.20). Como os hebreus ainda estavam tentando entender a conversão de Cornélio e o seu batismo, não falavam com os gentios sobre a salvação. Deus, todavia, usou outras pessoas para falarem aos gregos. Estes aceitaram a Jesus, e ambos os grupos, judeus e gentios, passaram a congregar juntos em Antioquia, a primeira igreja mista da história, fora das terras de Israel, com pessoas que professavam o nome de Jesus. Além disso, era uma igreja em franco crescimento, pois “a mão do Senhor era com eles” (At 11.21).

Como um homem como Barnabé, levita e ligado à tradição judaica de culto, poderia ver algo bom numa igreja mista? Os levitas eram treinados desde a época do deserto para frequentar o santuário-templo e cuidar do culto judaico com afinco. E um levita é mandado para Antioquia a fim de ver como a igreja de lá estava crescendo. A questão é: o que vemos nos outros pode refletir o que está dentro de nós mesmos. Lucas descreve Barnabé como “homem de bem, cheio do Espírito Santo e de fé” (At 11.24). Barnabé enxergou a graça de Deus naquele lugar porque ele era um homem de Deus. É preciso lembrar que a graça de Deus é atuante não apenas no que concerne à salvação do pecador, mas também na forma como Deus age na sua Igreja, trazendo pessoas improváveis, tornando-as filhas de Deus e introduzindo-as no seu Reino. Barnabé destacou-se em Atos por ter visto a graça de Deus naquela composição diferente de igreja. 

Como vimos anteriormente, os irmãos de Jerusalém viajaram com Saulo para Cesareia, lugar onde havia um porto, e mandaram-no de volta para a sua cidade natal (At 9.31). Nada mais é mencionado sobre ele, nem ao menos por quanto tempo durou esse afastamento, até que Lucas menciona que Barnabé foi a Tarso procurar Saulo, trazendo-o para que servissem juntos ao Senhor na nova igreja. O trabalho conjunto desses dois homens em Antioquia foi bem-sucedido a ponto de aqueles que seguiam a Cristo serem chamados pela primeira vez de “cristãos” (At 11.26).

III – UM HOMEM USADO POR DEUS 

Antioquia era uma igreja que também tinha por disciplinas o serviço e o jejum (At 13.2). O jejum, visto por alguns pregadores de nossos dias como algo antiquado e restrito à Lei de Moisés, era praticado na Igreja em Antioquia, uma comunidade composta de judeus e gentios. Lucas faz uma dupla menção ao serviço e ao jejum (At 13.2,3), o que é uma clara demonstração de que atitudes espirituais como o serviço e o jejum trazem orientações do Eterno à congregação. Deus tinha uma obra a fazer por meio de Barnabé e Saulo, e essa informação veio àqueles irmãos. Foi nesse ambiente que o Espírito de Deus disse para que separassem os dois apóstolos para uma obra específica. 

A passagem de Atos 13 e 14 mostra que, “enviados pelo Espírito Santo” (At 13.4), os irmãos em Cristo Barnabé e Saulo, acompanhados do cooperador Marcos, foram a Salamina, onde Elimas, um encantador, ficou cego, como juízo do Senhor por ter atrapalhado a pregação dos homens. Na Pisídia, os gentios “alegraram-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram [...]” (At 13.48). Em Listra, Eneias, um homem coxo desde o nascimento, teve fé e foi curado. Barnabé foi guiado pelo Espírito Santo em cada uma dessas situações. Por ocasião da cura de Eneias, ele foi comparado ao deus Júpiter, porém, obviamente, rejeitou ser adorado. Ele também escolheu com Paulo anciãos para ficarem nas igrejas por onde passaram, trazendo para a igreja que os enviou relatos sobre como o Senhor havia aberto a porta do evangelho aos gentios (At 14.17). Saulo não trabalhou sozinho. Barnabé participou de todos os eventos da primeira viagem missionária.

Preparando-se para a segunda viagem missionária, Barnabé e Paulo destoaram sobre levar João Marcos nessa nova empreitada. Não era razoável para Paulo levar Marcos, pois este havia abandonado o grupo na primeira viagem. Barnabé, por sua vez, queria dar a Marcos a mesma oportunidade que deu a Saulo, tanto no momento em que a Igreja em Jerusalém não acreditava na conversão quanto na época em que Barnabé foi a Tarso buscar o esquecido Paulo e trouxe-o para trabalhar em Antioquia. Por fim, ambos foram separados pelas suas respectivas opiniões. Não se tornaram inimigos. Apenas decidiram seguir caminhos diferentes, porém focados na transmissão do evangelho. É preciso notar que essa separação entre os dois obreiros não atrapalhou a obra de Deus. Enquanto Paulo foi para a Síria e Cilícia, Barnabé e João Marcos foram para Chipre. A obra de Deus não se dividiu; ela foi duplicada por meio dessa separação. Notemos também que Barnabé exerceu com Marcos um ministério de restauração. Da mesma forma que trouxe Saulo à comunhão da Igreja em Jerusalém, deu suporte ao processo de restauração de João Marcos. O moço já tinha conhecimento da Palavra. A sua casa era um ambiente de oração onde se reunia a igreja. Ele interessou-se por atender ao chamado de Deus e arriscou-se na primeira viagem missionária.

CONCLUSÃO

Barnabé foi um homem que ainda nos traz o exemplo de alguém dedicado a Deus, à sua obra e ao próximo. Saulo não seria trazido à comunhão dos santos sem a atuação de Barnabé, sem falar que não teríamos o evangelho de Marcos como referência para os demais escritos nesse gênero literário. Também não teríamos o relato de uma igreja mista sendo alcançada pelo homem de Deus, bem como o registro de que a graça de Deus estava naquele lugar. Barnabé deixou a sua história marcada como um desbravador do evangelho e como um homem de fé que vivenciou a graça de Deus numa igreja diferente dos padrões da época. 

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Quando Deus Restaura o Justo - Adultos.

 

Lição 13 - Quando Deus Restaura o Justo 

4º Trimestre de 2020

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A HUMILHAÇÃO DE JÓ
II – A INTERCESSÃO DE JÓ
III – A RESTAURAÇÃO DE JÓ 
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Mostrar o grande amor de Deus evidenciado na prosperidade de seus filhos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Sublinhar a atitude humilde de Jó em receber a repreensão divina pelos equívocos cometidos;
II – Destacar a espiritualidade de Jó demonstrada na intercessão pelos seus amigos;
III – Comentar sobre o último estado de Jó e suas implicações positivas para o entendimento do livro.

PONTO CENTRAL
Deus restaura o ser humano por causa de seu amor e misericórdia.

Vejamos o que o comentarista da lição, pastor José Gonçalves, discorre sobre A Restauração de Jó

E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía. Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro. E, assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas. Também teve sete filhos e três filhas. E chamou o nome da primeira, Jemima, e o nome da outra, Quezia, e o nome da terceira, Quéren-Hapuque. E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos. E, depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. Então, morreu Jó, velho e farto de dias. (Jó 42.10-17)

E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía” (42.10). Depois que Jó intercedeu pelos seus amigos, o seu cativeiro chegou ao fim. A bênção de Deus foi derramada abundantemente sobre ele. A bênção vai da prosperidade à longevidade, e ele, então, passa a ter tudo em dobro. O seu drama terminou, e as suas lições ficaram para as gerações futuras.  

Uma excelente exposição sobre as lições deixadas por Jó foi feita por David Atkinson (2010). No seu excelente comentário sobre o livro de Jó, Atkinson conclui com o que denomina de “amarrando cabos” (Atkinson, 2010, p. 203). Atkinson destaca oito pontos que considera importantes no livro de Jó. Aqui será feita uma síntese desses destaques de Atkinson, porque, sem dúvidas, eles ajudarão na compreensão das lições deixadas por esse livro fenomenal.  

Em primeiro lugar, deve ser destacado que a mensagem de Jó é bem clara — existem coisas entre o céu e a terra que estamos longe de imaginar. Nesse aspecto, Jó é envolvido no propósito divino mesmo sem ter consciência disso. Há, portanto, incertezas, quebra-cabeças e ambiguidades na vida de fé que devemos deixar como parte dos mistérios de Deus. “As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus” (Dt 29.29). Devemos aceitar o fato de que Deus tem os seus mistérios e, então, receber o dom dado por Ele para mantermo-nos de pé em tempos de incertezas. Jó, portanto, é um gigante da fé nesse aspecto. Isso serve de exemplo para humilharmo-nos diante do Senhor e pedir a Ele que aumente nossa fé e que nos prepare para momentos como esse. 

Em segundo lugar, há uma advertência no livro de Jó contra a superficialidade de nossa pregação, em especial quando se trata de pregarmos a verdade. Por todo o livro de Jó, pode-se observar a insensibilidade dos amigos dele quando mostram grande determinação em fazer com que Jó aceite aquilo que eles tinham como sendo certo. Nesse aspecto, ninguém será ajudado por simplesmente querermos que aceite nosso ponto de vista, mesmo sem saber se ele, de fato, revela a verdade. Deveríamos, portanto, aprender do episódio das cinzas o seguinte: que é preciso escutar o outro ou simplesmente de estar com ele. 

Em terceiro lugar, ficou patente na mensagem de Jó que o povo de Deus também sofre e passa por revezes. Nesse aspecto, as pessoas boas e piedosas também sofrem! Coisas ruins acontecem com pessoas boas. Isso deveria servir de exemplo para não se julgar alguém pelas desventuras que as circunstâncias impõem a ele. No universo da fé, a bênção também advém da dor. Nesse aspecto, o sofrimento cura mesmo quando tudo à sua volta demonstra o contrário. No sofrimento de Jó, o seu corpo, mente, espírito, relações, emoções e vontade estão envolvidos. Nada fica de fora, já que todas estão interligadas. Quando se ajuda alguém, deve ser observado que não é uma parte daquela pessoa que está sendo ajudada, mas o seu ser integral. Para algumas pessoas, o maior sofrimento vem por conta da sua fé, pois o crente sempre espera uma resposta de Deus, que fica em silêncio às vezes. Nesse aspecto, Jó mostra que a convicção moral pode fortalecer-se em meio à adversidade. É exatamente isso que é corroborado pelo apóstolo Paulo em Romanos 5.3-4. 

Em quarto lugar, há uma grande diferença entre uma crença, que Pascal chamou de “o Deus dos filósofos”, e a fé no Deus vivo que se deu a conhecer. Os amigos de Jó reduziram as suas crenças em Deus numa simples categoria lógica e tentaram enquadrar Jó dentro dela. Esse entendimento, evidentemente, era distorcido e foi reduzido a uma mera lógica natural. Essa fé via o Senhor apenas como o “Shaddai”, o Todo-Poderoso, em vez de “Jeová”, o Deus do pacto. Isso serve de exemplo para apegarmo-nos àquilo que Deus diz, de fato, na sua Palavra em vez de dar crédito a uma lógica distorcida. Só se conhece a Deus naquilo que Ele quis que o conhecêssemos. Para o cristianismo, a revelação máxima de Deus completou-se em Jesus Cristo. 

Em quinto lugar, fica o exemplo da perseverança de Jó. Ele permaneceu firme e conscientemente convicto da sua inocência mesmo em meio à adversidade. A voz da consciência, educada como deve ser pelo Espírito de Deus (que, por suposto, estava presente quando o Senhor interrogava a Jó), não deve ser ignorada. Da mesma forma que não ajudamos quando ignoramos as necessidades do outro, também não nos ajudamos quando ignoramos a voz de nossa consciência.  

Em sexto lugar, a lei do “olho por olho e dente por dente”, que é centrada na culpa, deve ser entendida no contexto da lei do amor, tomando a graça como ponto de partida. Não há dúvida de que há lugar para um julgamento divino, visto habitarmos em um universo moral. Todavia, essa doutrina pode ser usada erroneamente e, em vez de restaurar o caído, acaba bloqueando o caminho da graça. No livro de Jó, observa-se que Deus ultrapassa a lei do “olho por olho e dente por dente” ao conceder a Jó o dom da sua doce presença. Da mesma maneira, a doutrina da graça transfere as questões de teodiceia da busca por causas passadas para a esperança de uma redenção futura. As questões de teodiceia de Jó permanecem sem resposta, porém são colocadas em um contexto mais amplo e mais pessoal, no qual não precisam mais ser formuladas.

Em sétimo lugar, o mais importante do livro de Jó não são os seus sermões ou a teologia apresentada, nem tampouco a crença ortodoxa, nem sequer o caráter reto de Jó. Ainda que tudo isso seja importante, é apenas o reflexo de algo muito maior: o caminhar em comunhão com Deus neste mundo e o poder desfrutar da sua presença. Isso é ilustrado pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 12, quando, mesmo através do sofrimento, que lhe causava um espinho na carne, ele desfrutava de profunda comunhão com Deus. 

Em oitavo lugar, o livro de Jó transmite-nos uma mensagem de alento mesmo em meio ao maior e mais intenso sofrimento. Mesmo que não se saiba quando o sofrimento acabará, fica a mensagem que o Senhor transformará nossas feridas em louvor. Deus não prometeu neste mundo uma vida livre de sofrimento — “No mundo tereis aflições” (Jo 16.33) —, nem tampouco que conheceremos todos os segredos de Deus. Entretanto, Ele prometeu-nos a sua graça. Alguns experimentarão cura e restauração nesta vida, enquanto a recompensa de outros será nos novos céus e nova terra, onde não haverá mais dor, nem lágrimas, nem tampouco a morte (ver Ap 21.1-4). Todavia, há graça aqui e agora para todos nós!

Texto extraído da obra “A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: O Sofrimento e a Restauração de Jó”.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã 

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

História da Escola Bíblica Dominical.

 

História 

A minúscula semente de mostarda que se transformou numa grande árvore

Por Ruth Doris Lemos

ed01Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em outubro de 1780 o dedicado jornalista Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo, pois os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar o comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos.

Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente daquele dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime.

ed02A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um polo industrial com grandes fábricas de têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses. Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho. Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos.

Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer?


Por um futuro melhor

Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente.

Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros que acharam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais! No editorial seguinte, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas de domingo. Fez um apelo, através do jornal, para mulheres com preparo intelectual e dispostas a ajudar-lhes neste projeto, dando aulas nos seus lares. Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho.

O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo. Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã.

Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas, sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos. Ele foi visto frequentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas.

As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruístas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço.


Movimento mundial

ed04No começo Raikes encontrou resistência ao seu trabalho, entre aqueles que ele menos esperava - os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas. Havia nestas alturas algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do metodismo, logo ingressaram entusiasticamente na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia.

As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados.

A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos. Embora o trabalho tivesse começado em 1780, a organização da Escola Dominical em caráter permanente, data de 1782. No dia 3 de novembro de 1783 é celebrada a data de fundação da Escola Dominical. Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança.

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos”, contou a história de Jonas, mais com gestos,do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Ela viu tantas crianças pelas ruas que seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil.

Com o passar do tempo, aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil.

No mundo há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres e analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo.

Ruth Dorris Lemos é missionária norte-americana em atividade no Brasil, jornalista, professora de Teologia e uma das fundadoras do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus (IBAD), em Pindamonhangaba (SP)


A CPAD e a Escola Dominical

ed05A CPAD tem uma trajetória marcante na Escola Dominical das igrejas brasileiras. As primeiras revistas começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nystrom, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com um outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ. Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom e depois o missionário Nils Kastberg.

Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas principalmente a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral.

Na década de 50 o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores homens de Deus como Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a seara do Mestre.

ed06As primeiras revistas para as crianças só vieram a surgir na década de 40, na gestão do jornalista e escritor Emílio Conde, como editor e redator da CPAD. A revista, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito, era o primeiro esforço da CPAD para melhor alcançar a população infantil das nossas igrejas. Tempos depois, o grande entusiasta e promotor

Usava-se o texto bíblico e o comentário das Lições Bíblicas (jovens e adultos) para todas as idades. Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical reclamavam das dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos.da Escola Dominical entre nós, pastor José Pimentel de Carvalho, criou e lançou pela CPAD uma nova revista infantil, a Minha Revistinha , que por falta de apoio, de recursos, de pessoal, e de máquinas apropriadas, teve vida efêmera.

ed07Na década de 70 acentuava-se mais e mais a necessidade de novas revistas para a Escola Dominical, graduadas conforme as diversas faixas de idade de seus alunos. Isto acontecia, principalmente, à medida que o CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), lançado pela CPAD em 1974, percorria o Brasil.

Foi assim que, também em 1974, com a criação do Departamento de Escola Dominical (atual Setor de Educação Cristã), começa-se a planejar e elaborar os diversos currículos bíblicos para todas as faixas etárias, bem como suas respectivas revistas para aluno e professor, e também os recursos visuais para as idades mais baixas.

ed08O plano delineado em 1974 e lançado na gestão do pastor Antônio Gilberto, no Departamento de Escola Dominical, foi reformulado e relançado em 1994 na gestão do irmão Ronaldo Rodrigues, Diretor Executivo da CPAD, de fato, só foi consumado em 1994, depois que todo o currículo sofreu redirecionamento tendo sido criadas novas revistas como as da faixa dos 15 a 17 anos e as do Discipulado para novos convertidos, desenhados novos visuais, aumentado a quantidade de páginas das revistas de alunos e mestres e criado novo padrão gráfico-visual de capas e embalagem dos visuais.

Após duas edições das revistas e currículos (1994 a 1996 e 1997 a 1999), a CPAD apresentou em 2000, uma nova edição com grandes novidades nas áreas pedagógicas, gráficas e visuais.

ed09Depois desse período, em 2007, a Editora lançou um novo currículo fundamentado nas concepções e pressupostos da Didática, Pedagogia e Psicologia Educacional. Após sete anos, a CPAD, sempre em fase de crescimento, inovou mais uma vez. Em comemoração pelos 75 anos de existência, a Casa lançou mais uma nova edição para a Escola Dominical que começou a ser utilizado no primeiro trimestre de 2015. A novidade surpreendeu até mesmo quem não conhecia o projeto. Antes, o currículo era dividido em dois segmentos: infanto-juvenil e adultos, depois dessa data ele ganhou mais um material exclusivo para o público jovem (a partir dos 18 anos): a revista Lições Bíblicas Jovens. 

Lição 12 - 4º Trimestre 2020 - A História de um Casamento - Juniores.

 

Lição 12 - A História de um Casamento 

4º Trimestre de 2020

Objetivo: Que o aluno entenda o que é o chamado de Deus.

Ponto central: Muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.

Memória em ação: “ – Pois muitos são convidados, mas poucos são escolhidos” (Mt 22.14)     

Querido (a) professor (a), na nossa próxima aula nós vamos compartilhar com os nossos Primários a “Parábola das Bodas”, presente em Mateus 21.1-14.   

Caso seja possível, encontre em sua igreja alguém que ainda possua seu vestido de noiva e convide-a com seu noivo, vestidos a caráter, para uma participação breve, mas muito especial nesta aula. Caso sua igreja tenha um mistério de teatro/encenação, talvez eles possam te ajudar a providenciar o figurino e voluntários para estarem presentes.   

Enfeite previamente a sala com flores, providencie um buquê e enrole-o com uma fita de cetim (pode ser um buquê simples com flores colhidas em jardim caseiro, mas com a arrumação bem caprichada). Receba seus primários com entusiasmo e diga que hoje eles serão convidados de uma festa muito especial.   

Promova um bate-papo para iniciar a aula. Aguce a curiosidade e interesse deles, perguntando que tipo de festa eles acham que é, dê algumas pistas, por exemplo, sinalizando o buquê (leve seu álbum de casamento se já for casada e desejar compartilhar essa experiência com seus pequeninos).     

Uma vez que eles acertarem que trata-se de um casamento, peça que os convidados entrem (dá até para colocar a marcha nupcial para tocar no celular. Deixe sua criatividade fluir).    

As crianças certamente ficarão maravilhadas. Permita que elas se aproximem, interaja com eles, toquem nas roupas... Previamente oriente “os noivos” a interagirem com os alunos, perguntem quem já foi em algum casamento, o que mais gostaram, expliquem o quanto estão felizes, porque este é um evento importante, etc.     

É crucial frisar que é uma festa tão especial, mas tão especial que só pessoas muito amadas são convidadas e as que amam muito os noivos comparecem. Pergunte aos noivos na frente das crianças se eles ficariam triste se seus convidados não fossem. Esse é o gancho perfeito para introduzir o momento da história, explicando as analogias de Jesus, quanto Deus, a Igreja e os convidados.     

Certamente essas ricas lições ficarão gravadas na memória e coração de seus alunos para sempre.     

Que o Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 12 - 4º Trimestre 2020 - O Avivamento da Rua Azusa - Adolescentes.

 

Lição 12 - O Avivamento da Rua Azusa 

4º Trimestre de 2020

TEXTO BÍBLICO: 1 Coríntios 12.4-11

DESTAQUE: "O SENHOR diz ao seu povo: ‘Depois disso, eu derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas: os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os velhos sonharão, e os moços terão visões’.  (Joel 2.28)

OBJETIVOS
Destacar a importância do Avivamento Pentecostal para o dinamismo da igreja em nossos dias;
Ressaltar que, assim como Deus usou um homem simples como William Seymour, Ele pode e quer nos usar em sua obra, apesar das nossas limitações;
Enfatizar e explicar as principais doutrinas bíblicas pentecostais e sua importância para a Igreja.

Prezados professores,

A Paz do Senhor Jesus!

Nesta semana estudaremos o famoso Avivamento da Rua Azusa! Em sua revista há uma ampla narrativa desse processo histórico, no qual Deus atuou grandemente.

Para lhe auxiliar no desenvolvimento da lição, selecionamos um vídeo do saudoso Pastor Antônio Gilberto.

Nele, o pastor fala sobre a importância e o impacto das doutrinas bíblicas pentecostais e sobre o Avivamento da Rua Azusa, que em 2020 completou 114 anos.

Vamos aprender um pouco com ele? Basta acessar o link: http://www.tvcpad.com.br/2019/12/08/pr-antonio-gilberto-doutrinas-biblicas-pentecostais-e-o-avivamento-da-rua-azusa-na-historia-33/

Boa Aula!!

Flavianne Vaz 
Editora responsável pela Revista Adolescentes da CPAD. 

Lição 12 - 4º Trimestre 2020 - As bênçãos do avivamento espiritual - Juvenis.

 

Lição 12 - As bênçãos do avivamento espiritual 

4º Trimestre de 2020

ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O FRUTO DO ESPÍRITO É GERADO
2. O AMOR DE DEUS É DERRAMADO
3. “FOME” DE DEUS

OBJETIVOS
Enumerar os efeitos do avivamento;
Apontar para a necessidade de gerarmos frutos;
Destacar o amor e a “fome” por Deus.

Querido (a) professor (a), estamos quase chegando ao final do trimestre. Esperamos que a esta altura seus alunos, assim como você, estejam sedentos por um genuíno avivamento. Que juntos clamemos para que a Igreja no Brasil desperte e faça uma potente diferença, transformando a realidade na qual nosso país se encontra, por meio do poder e fruto do Espírito Santo.

Havendo tempo hábil após a aplicação do conteúdo de sua revista, sugerimos que analise com seus alunos estes eventos reais que evidenciam as bênçãos e frutos, estudados nesta lição, comuns a todos os verdadeiros avivamentos espirituais da História.

O próprio Moody afirmou:

Se estamos cheios do Espírito, e de poder, um dia de serviço com poder vale mais do que um ano de serviço sem esse poder. Se estamos cheios do Espírito, ungidos, nossas palavras alcançarão os corações do povo.

Na Inglaterra, as cidades de York, Senderland, Bishop, Auckland, Carlisle e Newcastle foram vivificadas como nos dias de Whitefield e Wesley. Na Escócia, em Edinburgh os cultos se realizaram no maior edifício e "a cidade inteira foi comovida". Em Glasgow a obra começou com uma reunião de professores da Escola Dominical, a qual assistiram mais de 3.000. O culto de noite foi anunciado para as 18:30 mas muito antes da hora marcada, o grande edifício ficou repleto e a multidão que não pôde entrar foi levada para as quatro igrejas mais próximas. Essa série de cultos transformou radicalmente a vida diária do povo. Na última noite Sankey cantou para 7.000 pessoas que estavam dentro do edifício e Moody estando do lado de fora, sem poder entrar, subiu numa carruagem e pregou a 20 mil pessoas que se achavam congregadas do lado de fora. O coro dirigiu os hinos de cima dum galpão. Em um só culto mais de 2.000 pessoas responderam ao apelo para se entregarem definitivamente a Cristo.

Durante o verão, pregou em Aberdeen, Montrose, Brechin, Forfar, Huntley, Inverness, Arbroath, Fairn, Nairn, Elgin, Ferres, Grantown, Keith, Rothesay e Campbeltown; muitos milhares assistiam todos os cultos.

Na Irlanda, Moody pregou nos maiores centros com os mesmos resultados, como na Inglaterra e Escócia. Os cultos em Belfast continuaram durante quarenta dias. O último culto foi reservado para os recém-convertidos, os quais só podiam ter ingresso por meio de bilhetes, concedidos gratuitamente. Assistiram 2.300. Belfast fora o centro de vários avivamentos, mas todos concordam em que nunca houvera um avivamento antes desse de resultados tão permanentes.

Depois da campanha na Irlanda, Moody e Sankey voltaram à Inglaterra e dirigiram cultos inesquecíveis em Shefield, Manchester, Birmingham e Liverpool.

Durante muitos meses os maiores edifícios dessas cidades eram superlotados de multidões desejosas de ouvirem a apresentação clara e ousada do Evangelho por um homem livre de todo o interesse e ostentação. O poder do Espírito se manifestou em todos os cultos produzindo resultados que permanecem até hoje.

O itinerário de Moody e Sankey na Europa, findou-se após quatro meses de cultos em Londres. Moody pregava alternadamente em quatro centros. Os seguintes algarismos nos servem para compreender algo da grandeza dessa obra durante os quatro meses: Realizaram-se 60 cultos em Agricultural Hall, nos quais um total de 720.000 pessoas assistiram; em Bow Road Hall, 60 cultos, nos quais 600.000 assistiram; em Camberwell Hall, 60 cultos, assistência, 480.000; Haymarket Opera House, 60 cultos, 330.000; Vitoria Hall, 45 cultos, 400.000 assistentes.

Como é glorioso acrescentar aqui o seguinte: "As diferenças entre as denominações quase desapareceram. Pregadores de todas as igrejas cooperavam numa plataforma comum — a salvação dos perdidos. Abriram-se de novo as Bíblias e houve um grande interesse pelo estudo Palavra de Deus." (BOYER, Orlando. Heróis da Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 30ª Ed., 2005, pp. 219-220).

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora responsável pela Revista Juvenis 

Lição 12 - 4º Trimestre 2020 - Judas: Quando a proximidade com Jesus não faz a diferença - Jovens.

 

Lição 12 - Judas: Quando a proximidade com Jesus não faz a diferença 

4º Trimestre de 2020 - 20/12/2020

INTRODUÇÃO

Lembro-me de que, em minha infância, na semana da Páscoa, algumas pessoas da comunidade onde fui criado faziam uma coleta e montavam um boneco. Ele era do tamanho de uma pessoa normal, vestido com roupas e enchimento, e era trazido à rua e espancado até que os seus pedaços pudessem ser espalhados. Era a representação do Judas, aquele famigerado discípulo que traiu Jesus. As pessoas reuniam-se e batiam no boneco até não poder mais. Na percepção dessas pessoas, o Judas não merecia sequer ter o seu corpo preservado. Ele deveria ser linchado por ter traído o seu Mestre. Quem traiu o Salvador trairia qualquer outra pessoa. É possível pensarmos que todas as pessoas que andaram próximas a grandes líderes tenham sido grandemente influenciadas por eles. Pregadores experientes servem de modelo para pregadores que estão começando. Gestores que fizeram carreiras de sucesso são estudados por pessoas que estão começando a interessar-se por processos de gestão. Com o Senhor Jesus não foi diferente. Ele serviu e serve de exemplo como mestre, amigo e servo. Entretanto, nem todos os discípulos seguiram o exemplo de Jesus. Neste capítulo, trataremos sobre Judas Iscariotes.

I – JUDAS, UM DOS DOZE ESCOLHIDOS 

Um Discípulo de Jesus Dentro da perspectiva deste estudo, a história de Judas inicia-se quando ele é chamado por Jesus para ser um discípulo. Lucas 6.12,13 diz: “E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos”. O nome Iscariotes pode ter, segundo se entende, dois significados: um referindo-se à possibilidade de Judas ser oriundo de um lugar chamado Queriote, situado na parte sul da Judeia. Outra possibilidade seria que Judas faria parte de um grupo de homens que portavam adagas, os chamados sicários. A primeira opção parece-nos mais razoável, pois os relatos sobre Judas não nos mostram um homem com tendências violentas ou portando qualquer arma. O Senhor precisava de pessoas que estivessem próximas dEle a fim de que, aprendendo com o seu exemplo e as suas palavras, fossem os seus seguidores e dessem prosseguimento ao seu ministério. Ele orou para escolher esses discípulos e não observou somente o jeito de cada um, mas também agiu de acordo com a orientação do Espírito Santo. É provável que, uma vez sabendo daquilo que Judas faria se tivesse oportunidade, não o deixaríamos participar de qualquer grupo em nossas igrejas. Entretanto, ele foi escolhido e teve permissão da parte de Cristo. Judas andou com Jesus, ouviu os seus ensinos, viu os milagres operados e demônios sendo expulsos. Cremos que ele estava no grupo de discípulos que voltou com alegria após terem sido enviados por Jesus de dois em dois e presenciarem até a libertação de pessoas oprimidas (Lc 11). Ele teve a honra de ser uma das pessoas mais próximas do Senhor — uma oportunidade sem precedentes para nossos dias.

O Evangelho segundo escreveu João informa-nos que Judas tinha uma incumbência específica: lidar com recursos financeiros no ministério. Era o que, em nossos dias, chamamos de “tesoureiro” do grupo das pessoas que andavam com Jesus (Jo 12.6). Isso nos mostra que, de alguma forma, ele tratava com questões financeiras no ministério terreno de Jesus, guardando as ofertas e doações que chegavam. Jesus recebia doações. Entendemos que o dinheiro tem um poder de sedução muito forte para pessoas que desejam ter ao invés de ser; entretanto, não podemos jamais Judas – Quando a Proximidade com Jesus não Faz a Diferença | 139 dizer que quem lida com recursos financeiros será como Judas, que era desonesto. Há pessoas sérias e comprometidas com o Reino de Deus que lidam com o dinheiro e não se deixam levar por ele. E por que entendemos que o dinheiro tem um forte apelo a nossos corações? O dinheiro nunca é neutro. Ele tem o poder de atrair o coração do homem (ver Ec 5.10). O próprio Jesus personificou o dinheiro quando o chamou de Mamom, o “senhor” que tenta disputar nossa fidelidade com Deus.

Em um determinado momento no ministério de Jesus, Maria ofertou ao Senhor um unguento, com o qual ungiu os pés do Senhor. Judas, vendo a cena, ficou indignado com o que considerou um “desperdício”. A ocasião faz a oportunidade para que se manifeste um ladrão. João 12.4-6 diz: “Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros, e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isso não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava”. Para Judas, não bastava amar o dinheiro. Ele roubava valores do ministério de Jesus. O amor ao dinheiro deturpa até a missão mais nobre, que é a pregação e o ensino da Palavra de Deus e a conversão de perdidos. Entendemos que todo ministério necessita de recursos financeiros para subsistir, mas o dinheiro é um meio para chegar-se a certas realizações, e não a finalidade da obra de Deus. Portanto, repito: entendemos que o dinheiro tem um poder de sedução muito forte para pessoas que desejam ter ao invés de ser; entretanto, não podemos jamais dizer que quem lida com recursos financeiros será como Judas, que era desonesto. Na fala de Judas, há três pontos que precisamos destacar. (1) A oferta de Maria foi um desejo dela. A gratidão de Maria, que foi manifesta no perfume de nardo, é um reconhecimento da parte dela para o Senhor. Não havia qualquer impedimento para ela oferecer algo de valor para Jesus, e ela assim o fez. (2) Judas queria usufruir parte do dinheiro se o perfume fosse vendido. O argumento de que aquela especiaria aromática para angariar fundos deveria ser vendida não moveu Judas à generosidade, mas à cobiça. (3) As suas palavras mostram que ele não honrava Jesus — diferentemente da postura de Maria, que decidiu entregar a Cristo algo que foi fruto do seu trabalho.

II – JUDAS, O TRAIDOR 

A traição pode ser considerada como um pecado cometido contra quem está próximo. É uma demonstração de falta de lealdade, de uma ruptura na fidelidade. Soldados de unidades especiais chegam a passar por treinamentos físicos e psicológicos que provam duramente a sua fidelidade à pátria e ao grupo, de tal forma que, se um deles deixa-se levar pela dor, pela privação do sono, pela fome ou cansaço e deixa patente a todos a sua tendência à falta de fidelidade para com a sua unidade, ele é logo tirado do grupo. A verdade é que não costumamos tratar bem pessoas traidoras. Elas perdem não somente nosso respeito, como também nossa confiança. 

Nenhuma traição é feita contra pessoas inimigas, mas, sim, contra amigos. Por estar no círculo de Jesus, ele testemunhou coisas que nós, em pleno século XXI, gostaríamos de ver, como, por exemplo, a libertação do Gadareno, a multiplicação dos pães, a ressurreição de Lázaro, o mar acalmando-se ou as muitas curas e milagres que Jesus realizou. Judas também era um homem que poderia ser comprado. Os sacerdotes e doutores da Lei procuravam uma chance de prender e matar Jesus. Eles detestavam os ensinos do Mestre, que eram transmitidos com autoridade. Eles viam as multidões seguindo ao Senhor, tinham conhecimento dos milagres realizados por Ele e acabaram achando em Judas a pessoa ideal para quebrar as barreiras que impediam os seus planos de serem executados. O preço de Judas foi 30 moedas de prata.

A Palavra de Deus mostra-nos que o Filho de Deus seria traído. Essa situação havia sido registrada pelo profeta Davi no Salmo 42.9 “Até o meu 4 BARROS, Aramis de. Doze Homens e uma Missão, pp. 91,92. 144 | Os Bons e Maus Exemplos próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.” O salmo registra uma traição realizada por uma pessoa próxima a Davi, e esse texto tem sido aplicado também à forma como Judas tratou o Senhor. De forma lamentável, Judas cumpriu o que havia sido predito contra o Senhor Jesus. A profecia diz que o Messias seria alvo de traição, mas não diz que o seu traidor deveria tirar a própria vida. Entendemos que Judas poderia ter um destino diferente, ainda que tenha sido instrumento de Satanás para entregar Jesus à morte. Outros discípulos, quando Jesus foi preso, afastaram-se do Senhor. Eles não o entregaram aos sacerdotes para ser torturado, mas ficaram preocupados com a sua própria segurança e de não serem reconhecidos como seus seguidores. Entretanto, todos eles foram restaurados, porque, após a ressurreição do Senhor, estavam vivos. Mesmo tendo-se escondido, não deram cabo das suas vidas. Há pessoas que, assim como Judas, se deixam levar pelo desgosto dos seus atos e, então, encerram não apenas a própria vida, como também a possibilidade de serem restauradas por Deus. O caso de Pedro foi diferente. Ele negou a Jesus, mas foi restaurado. Tomé duvidou da ressurreição do Filho de Deus, mas creu depois. Sempre há oportunidade em Cristo para que venha a restauração. 3. Judas, um Homem Dominado por Satanás Judas foi chamado de “filho da perdição” (Jo 17.12). Mesmo andando com Jesus, Satanás entrou em Judas em duas ocasiões. A primeira está registrada em Lucas 22.1-5. Já a segunda vez ocorreu por ocasião da Santa Ceia (Jo 13.21-27) Em ambas as ocasiões, Judas estava bem próximo do Senhor. Ele não estava à margem de comunhão ou passando por um processo de disciplina eclesiástica. Ele estava em plena comunhão com o grupo, tanto que nem mesmo os discípulos desconfiaram das intenções dele. 

III – COMO JESUS TRATOU JUDAS 

A declaração registrada em João 13.1 mostra que Jesus não fez acepção de pessoas mesmo sabendo que Judas iria traí-lo. Ele não tratou Judas diferentemente da forma como tratou os demais discípulos naquela noite. A traição de Judas não mudou a atitude do Senhor em relação a ele, nem Judas – Quando a Proximidade com Jesus não Faz a Diferença | 145 fez de Jesus um traidor. Jesus foi coerente com o plano de Deus, que era demonstrar amor por aqueles que não o amavam. 2. Jesus Deu a Ceia a ele “E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse” (Jo 13.2). É quase impensável que uma pessoa como Judas pudesse participar da comunhão, mas Jesus ceou com ele e com todos os discípulos. É preciso deixar claro que Jesus deu, com o seu exemplo, oportunidades para que Judas arrependesse-se. A forma como Jesus tratou o seu discípulo deve desafiar-nos como exemplo. A Ceia era um momento de comunhão entre os participantes e, apesar de Judas ter mostrado que não queria comunhão com Jesus, que iria traí-lo, o Senhor não excluiu Judas da mesa e deu-lhe lugar à mesa para cear. A traição de Judas não fez diminuir a misericórdia de Jesus, nem fez dEle um traidor. 3. Jesus Lavou os Pés dele “Depois [...] lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa [...]” (Jo 13.12). Jesus não deixou de fora o seu traidor, dando, com isso, uma lição de humildade e de liderança servil. Ele sabia que Judas iria traí-lo e, por isso, disse: “[...] vós estais limpos, mas não todos” (Jo 13.10). Judas, consumido pelo seu desejo de dinheiro, teve os seus pés lavados, mas a sua alma ainda estava contaminada. Somente o servo de menor importância lavava os pés das pessoas que chegavam na casa. As estradas poeirentas da Palestina deixavam os pés sujos e, junto com o cansaço natural da caminhada, com um aspecto ruim para os viajantes. Ter os seus pés lavados trazia alívio da caminhada e limpeza para os pés. A oportunidade que Jesus estendeu a Judas foi ímpar, mas também obscurecida pela ganância do discípulo ladrão. Judas foi consumar a traição somente após ter ceado e ter os seus pés lavados por Jesus. As devidas oportunidades que lhe foram dadas poderiam ser suficientes para que mover o coração do traidor, mas este já estava dominado por Satanás. 4. O Apostolado Entregue a outra Pessoa Morto Judas, o grupo dos Doze precisava de uma reposição. Há quem defenda que Paulo, o apóstolo dos gentios, deveria ter sido escolhido no lugar de Matias como apóstolo, em substituição de Judas Iscariotes. Tal postura beira ao que considero uma “idolatria paulina”, tendo em vista que Paulo não conheceu Jesus segundo a carne, nem esteve com o Senhor no seu ministério terreno, fatores necessários para que se destacasse como um dos Doze Apóstolos. Paulo tem o seu lugar na História da Igreja e nas Sagradas Escrituras. Os seus trabalhos evangelísticos e literários jamais foram desprezados. Entretanto, atribuir uma posição a Paulo que nem mesmo ele atribuiu a si é perigoso e beira à parcialidade. Paulo não foi um dos Doze, e isso nunca foi um demérito. Ele mesmo disse que era o menor dos apóstolos, pois havia perseguido a Igreja de Cristo. Ele fez muitas coisas em prol do Reino de Deus, chegando a dizer que fez mais do que todos os que estiveram com ele juntos, com uma ressalva: “Não eu, mas a graça” (1 Co 15.10). 

CONCLUSÃO 

Judas poderia figurar entre os apóstolos na História da Igreja. Poderia ter visto o Senhor ressurreto. Poderia ter sido batizado no Espírito Santo no dia de Pentecostes, mas entrou para a história como um traidor, e o seu nome representa, ainda hoje, essa imagem. Os demais discípulos também deixaram a desejar quando abandonaram Jesus nos seus últimos momentos de vida, mas foram trazidos de volta à comunhão pelo próprio Messias ressuscitado. Apenas Judas perdeu tais oportunidades não apenas por ter traído Jesus, mas também por ter dado fim à sua vida. Que possamos entender que sempre há restauração em Deus, desde que tenhamos fé para crer no perdão que Ele concede a todos e abandonar aquilo que desagrada ao Senhor.