quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Lição 13 - 4º Trim. 2013 - Jovens e Adultos (subsídios para as lições).

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
  • Lição 13 - tema a Deus em todo tempo



    INTRODUÇÃO  

    I. UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA 
    II. OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA 
    III. AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA 
    IV. PRESTANDO CONTA DE TUDO  

    CONCLUSÃO  

    PARA CONCLUIR A LIÇÃO   

    O JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS BODES  

    John Macarthur Jr.  

    Tudo no Sermão do Monte caminha em direção a um juízo final, e os temas desse juízo, envolvendo a separação dos crentes dos não-crentes, estão presentes em todo o sermão. Vimos anteriormente que todas as três parábolas desse sermão contêm símbolos gráficos do juízo que está próximo. E o grande tema dominante de todo o sermão ― o repentino aparecimento de Jesus Cristo ― é continuamente retratado como sendo o supremo acontecimento que irá precipitar e sinalizar a chegada de um juízo maciço e catastrófico. Agora Cristo nos dá uma poderosa descrição desse juízo:  
      

    E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

     – Mateus 25.31-33  

    Não há ninguém na Escritura que possa dizer mais sobre isso do que o Senhor Jesus. Ele advertiu repetidamente a respeito do iminente julgamento dos que não se arrependem (Lc 13.3,5). Ele falou muito mais sobre o inferno do que sobre o céu, usando sempre os termos mais nítidos e perturbadores. A maior parte do que sabemos sobre o destino eterno dos pecadores veio dos lábios do Salvador. E nenhuma das descrições bíblicas do juízo é mais severa ou mais intensa do que aquelas feitas por Jesus. 


    No entanto, Ele sempre falou sobre essas coisas usando os tons mais ternos e compassivos. Ele sempre insiste para que os pecadores abandonem os seus pecados, reconciliem-se com Deus, e se refugiem nEle para que não entrem em julgamento. Melhor do que qualquer outro, Cristo conhecia o elevado preço do pecado e a severidade da cólera divina contra o pecador, pois iria suportar toda a força dessa cólera em benefício daqueles que redimiu. Portanto, ao falar sobre essas coisas, Ele sempre usou a maior empatia e a menor hostilidade. E até chorou quando olhou para Jerusalém sabendo que a cidade, e toda a nação de Israel, iria rejeitá-lo como seu Messias e, em breve, sofreria uma destruição total.     

    E, quando ia chegando, vendo a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre ti, em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e sitiarão, e te estreitarão de todas as bandas, te derribarão, a ti e a teus filhos que dentro de ti estiverem, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, pois que não conheceste o tempo da tua visitação. 

    – Lucas 19.41-44  

    Em um importante sentido, todo o Sermão do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo. Começando no mesmo ponto de partida ―um lamento sobre a iminente destruição de Jerusalém― Cristo simplesmente amplia a sua perspectiva e transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará. Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de Cristo sobre a cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o arrependimento, antes que seja tarde demais.
      


    Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.  


    Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. Sl 2.8-12).  Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos mais, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes.  

    Texto extraído da obra “A Segunda Vinda”, editada pela CPAD.   

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Lição 13 - 4º Trim. 2013 - TEMA A DEUS EM TODO O TEMPO.


Lição 13
TEMA A DEUS
EM TODO TEMPO
29 de dezembro de 2013

TEXTO ÁUREO


“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem” (Ec 12.13)

VERDADE PRÁTICA


Obedecer aos mandamentos do Senhor é a prova de que vivemos uma vida justa diante dos homens e de Deus.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO

“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem” (Ec 12.13)
Nosso último texto áureo deste ano de 2013 é basicamente o resumo final do livro de Eclesiastes. Assim, todo o livro de Eclesiastes deve-se interpretar segundo o contexto deste seu penúltimo versículo.
O rei Salomão, o pregador, começou com uma avaliação bastante negativista da vida, declarando várias vezes que tudo é vaidade, ou seja, a efemeridade da vida  e das coisas, mas no fim, especificamente no versículo 13, ele conclui com um sábio conselho, a indicar onde se pode encontrar o sentido da vida. No temor do Senhor, no amor a Ele, é na obediência aos seus mandamentos, temos o propósito e a satisfação que não existem em nada mais.
De acordo com o comentário da Revista Ensinador Cristão, CPAD, n° 56, p.42, lemos: “O capítulo 12 de Eclesiastes encerra as reflexões de Salomão a respeito da vida”. O pessimismo ainda pode ser visto neste último capítulo. Salomão finaliza fazendo uma reflexão sobre diferentes fases da vida. Ele reconhece que a vida é passageira. Tiago a compara a um vapor "que aparece por um pouco e depois desvanece" (Tg 4.14).
Ela é muito breve, por isso precisamos vive-la de modo completo, isto é, temendo a Deus e obedecendo aos seus mandamentos.
Talvez, um dos conselhos mais importantes que Salomão nos oferece em todo o livro é: "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade" (Ec 12.1).
A juventude não dura para sempre. O homem tem tentado, ao longo dos anos, encontrar uma fórmula mágica capaz de preservar a juventude e o vigor, porém sabemos que isso é impossível.
Devemos cuidar bem da nossa saúde, pois todos nós teremos que enfrentar a velhice e para isso precisamos estar preparados. "Os dias maus" no versículo primeiro do capítulo 12 é uma referência à velhice e não à morte”.
Segundo o Comentário Bíblico Beacon "a velhice é vista como um tempo de luz efêmera e de dias escuros de inverno. As nuvens dão a entender depressão e a chuva pode ser entendida como lágrimas" (Ec 12. 1 b-5).
Salomão é bem pessimista, pois, cada etapa da vida é única e tem a sua beleza. Deus está com aqueles que o temem até a sua velhice: "E até à velhice eu serei o mesmo e ainda até às cãs eu vos trarei; eu o fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei e vos guardarei" (Is 46.4). O Senhor não nos abandona em nenhuma etapa da nossa vida. Nós é que abandonamos o Senhor, como fez Salomão.
Não gostamos de falar a respeito da morte, porém ela é parte integrante da vida (Ec 12.6-8). Salomão se utiliza de várias metáforas nos versículos 6 a 8 do capítulo doze, para mostrar que a vida do homem termina de maneira súbita, por isso é necessário temer a Deus em todo tempo. Faça tudo que você puder fazer para Deus hoje, pois talvez não tenhamos tempo amanhã. Porém se vivermos hoje para o Senhor, não nos importará se a vida terminar de repente.
Viver de modo sábio é temer a Deus e aguardar os seus mandamentos. O temor a Deus é o princípio da sabedoria e da vida abundante. Quem teme a Deus vive todas as fases da vida de modo a agradar a Deus. Desperdiçar qualquer fase da vida, longe de Deus, é loucura.
Temer a Deus é reconhecer nossas limitações e a grandeza do nosso Criador. Tema a Deus e viva de modo pleno cada fase da sua vida, pois Jesus nos prometeu jamais nos deixar sozinhos: "Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt 28.20).
Segundo o Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Jó a Cantares de Salomão: “O pregador sábio e contrito está aqui fechando 0 seu sermão; e ele o fecha não apenas como um bom orador, mas também como um bom pregador, o que provavelmente o fez deixar as melhores impressões e pelo que ele desejou ser poderoso e duradouro em relação aos seus ouvintes.
Aqui temos:
- I. Uma exortação às pessoas jovens, para que comecem cedo a ser religiosas e não deixem isso para a velhice (v. 1), reforçada com argumentos tirados das adversidades da velha idade (w. 1-5) e da grande mudança que a morte fará em nós, w. 6,7.
- II. Uma repetição da grande verdade que ele assumiu para provar em seu discurso, a vaidade do mundo, v. 8.
- III. Uma confirmação e recomendação do que ele escreveu neste e em seus outros livros, como digno de ser devidamente pesado e considerado, w. 9-12.
- IV. A grande questão resumida e concluída, com uma responsabilização a todos para serem verdadeiramente religiosos, em consideração ao julgamento que está por vir, w. 13,14”. (HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Antigo Testamento Jó a Cantares de Salomão. Editora CPAD. pag. 951).

RESUMO DA LIÇÃO 13


TEMA A DEUS EM TODO TEMPO
I. UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA
1. Somos criatura.
2. Há um criador.
II. OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA
1. A Juventude.
2. A velhice.
III. AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA
1. Corporal.
2. Espiritual.
IV.- PRESTANDO CONTA DE TUDO
1.- Guardando o mandamento.
2.- Aguardando o julgamento.

INTERAÇÃO
Prezado professor, estamos encerrando mais um trimestre. De todos os assuntos que estudamos nesta lição, os que nos trazem mais perplexidades são as perspectivas apresentadas acerca da imprevisibilidade da vida, o movimento dinâmico que ela apresenta e as contingências da nossa existência.
O homem que não confia em Deus pensa que foi lançado a esmo no mundo. Aqui, é que o crente em Jesus se distingue daqueles que não creem em Deus.
Quando amamos e tememos ao Senhor de todo o nosso coração, compreendemos a vida como algo finito no mundo, mas na esperança de brevemente encontrarmo-nos em plenitude com um Deus “que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível” (1 Tm 6.16).

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que somos criatura; Deus, o Criador.
Explicar os dois grandes momentos da vida (juventude e velhice) e as duas dimensões da existência humana (corporal e espiritual).
Guardar os mandamentos do Senhor e praticar a sua justiça.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
PALAVRA CHAVE
TEMOR  :
Sentimento profundo de respeito e obediência.

Salomão chega ao final de suas reflexões acerca da vida “debaixo do sol”. O pregador conclui o seu ensino no capítulo 12 de Eclesiastes, contrastando vividamente os distintos momentos da vida humana: juventude e velhice, alegria e tristeza, vida e morte, presente e futuro, temporal e eterno.
O estilo adotado por Salomão deixa-nos a sensação de que ele processa a sua reflexão de trás para frente. O autor fala da juventude a partir de uma análise realista da velhice. Fala da vida com os olhos fitos na morte.
Fala do temporal com os olhos voltados ao eterno. Fala da criatura a partir do Criador. E fala do prazer da vida sem perder de vista o julgamento final.  Nessa última lição, veremos como o ensinamento do pregador nos ajuda a construir uma fé sadia e fundamentada no temor do Altíssimo.

I. UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA
1. Somos criatura. O último capítulo de Eclesiastes inicia-se com uma exortação a que nos lembremos do nosso Criador. Uma das doutrinas mais bem definidas da Bíblia é a da criação.
Pela fé cremos no Deus criador do universo (Hb 11.3). Mas aqui, não temos o interesse apologético de provar a existência de Deus, pois Salomão parte do princípio de que Deus é, e que os seus leitores têm isso muito bem resolvido. Com a expressão “lembra-te do teu Criador”, o sábio ensina aos homens que eles não passam de criaturas.
O termo hebraico para lembrar, zakar, reforça essa ideia. Ele significa recordar, trazer a mente, fazer um memorial. É como se o pregador dissesse: “Coloque isso em sua mente e, se possível, faça um memorial. Não esqueça que você é criatura e que há um Criador”.
2. Há um Criador. Se em Eclesiastes 12.1 o pregador revela Deus como o Criador, no versículo 13, o livro mostra o Pai Celeste como o Supremo Juiz. Foi Deus quem criou e modelou a criatura a quem Ele chamou de homem!
Este fato nos obriga a enxergar o ser humano como criatura e Deus como o Criador. O homem como ser temporal e Deus como o Eterno. Portanto, a partir dessa compreensão, podemos encarar a vida com mais humildade e prudência.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
Uma verdade que não pode ser esquecida: somos criatura; há um Criador.

II. OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA
1. A Juventude. Salomão passa a falar sobre a juventude, ou seja, o estágio da vida que representa o período de maior vigor.
Ele se vale de várias figuras para demonstrar a nossa finitude e o quão frágeis somos. Em Eclesiastes 11.9, Salomão havia falado da juventude, destacando-a como uma fase de recreação e de satisfação. Tais metáforas criam a imagem da exuberância, elemento característico da mocidade.
Elas denotam que, nessa fase da vida, as pessoas não se preocupam com lembranças, memoriais ou história. É como se não houvesse um referencial. Mas em o Novo Testamento, o autor sagrado mostra 1 esse referencial (Hb 12.2)—Jesus Cristo — e exorta-nos a viver a vida com os olhos fitos no Mestre.
2. A velhice. No Eclesiastes, a juventude é vista como um estágio inicial e intenso da vida, enquanto a velhice aparece como o último estágio da existência, onde nada mais parece fazer sentido.
O corpo físico, outrora forte, robusto e cheio de vigor, agora se mostra enfraquecido pelos anos da vida. De forma metafórica, o sábio prova que a velhice é bem diferente da juventude. O prazer não é como antes (12.1), o sol não brilha com o mesmo esplendor (12.2), e o metabolismo do corpo não funciona como no passado (Ec 12.3- 5). Enfim, a velhice mostra-nos como somos frágeis, sujeitos a quebrar a qualquer instante (12.6).

SINOPSE DO TÓPICO (II)
Os dois grandes momentos da vida que o sábio apresenta no Eclesiastes são a juventude e a velhice.

III. AS DIFERENTES DIMENSÕES DA EXISTÊNCIA HUMANA
1. Corporal. Os sentimentos e fatos experimentados na vida — alegrias ou tristezas, acertos ou erros, o presente ou o passado — apenas são possíveis por causa da dimensão corporal de nossa existência.
O rei Salomão chama-nos a atenção para esse fato ao dizer que “o pó volte à terra, como o era” (Ec 12.7a). O texto bíblico denota que possuímos um corpo sujeito às limitações de espaço e tempo. Por isso, não devemos esquecer que somos absolutamente finitos.
Isso não significa que não temos valor. Ao contrário, a Escritura demonstra que a dimensão temporal é tão importante quanto a espiritual. Em 1 Coríntios 6.19,20, não há dualismo entre corpo e espírito, como se este fosse bom e aquele mau. Portanto, devemos cuidar do nosso corpo e usá-lo sempre para a glória de Deus.
2. Espiritual. Eclesiastes 12.7b revela que possuímos uma dimensão espiritual da vida, pois o nosso espírito voltará “a Deus, que o deu”. O contexto do capítulo 12 de Eclesiastes faz um contraste entre o temporal e o eterno, não deixando dúvidas que o termo hebraico ruach, traduzido por fôlego, hálito e espírito, significa precisamente “espírito” como a parte imaterial do homem (1 Ts 5.23; 2 Co 5.8; Fl 1.23).
Assim como cuidamos da nossa dimensão material, devemos cuidar da espiritual (2 Co 7.1; 1 Tm 4.8). E apesar de o homem ser constituído por duas dimensões existenciais — a humana e a espiritual —, elas não são independentes entre si, pois o homem é um ser integral (1 Ts 5.23). 

IV. PRESTANDO CONTA DE TUDO
1. Guardando o mandamento. Após falar da brevidade da vida e da necessidade de se buscar em Deus um sentido para ela, o sábio conclui que o dever de todo homem é temer a Deus e guardar os seus mandamentos (Ec 12.13).
Aqui, há duas coisas que precisam ser ditas. Primeira, a vida é dinâmica, mas precisa de regras e normas. Segunda, é nosso dever ouvir e guardar a Palavra do Senhor no coração. O mandamento divino é constituído de princípios eternos e, para o nosso próprio bem, temos de observá-los e acatá-los integralmente fazendo tudo quanto o Criador requer de nós, pois esta é a vontade de Deus (1 Jo 5.3).
2. Aguardando o julgamento. Nas últimas palavras do Eclesiastes, há uma séria advertência sobre o julgamento a que todo ser humano estará sujeito. O pregador diz que “Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau’’ (Ec 12.14)”.
As nossas obras e ações serão avaliadas por Deus, pois para Ele os valores estão bem definidos: o certo e o errado nunca mudam. O termo hebraico mishpat, usado nas últimas palavras de Salomão, possui o sentido jurídico de tomada de decisão.
Chegará, pois o dia da prestação de contas de todos os homens. O Justo Juiz decidirá o nosso destino (Rm 14.10,12). Tais palavras não são intimidatórias, mas um convite a vivermos com responsabilidade diante de Deus e da sociedade. 

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Todo homem não deve esquecer isto: Um dia prestaremos contas de tudo a Deus.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A vida é um contraste entre a alegria e a tristeza, entre a juventude e a velhice, entre a vida e a morte, entre o passado e o presente.
Não há como fugir a essa realidade. Sabendo que a nossa vida “debaixo do sol” é tão fugaz, cabe-nos procurar vivê-la da melhor maneira possível, pois esse é um dom do Criador. Salomão, em sua singular sabedoria, nos ensina: tema a Deus em todo o tempo. Só assim seremos felizes. 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1 .ed. Rio de janeiro: CPAD, 2010.
MELO, Joel Leitão de. Eclesiastes versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 1999. PALMER, Michael D. (Ed.) Panorama do Pensamento Cristão, l. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“[Os jovens] devem ser ensinados a considerar a Deus como supremo”.
Ele expõe a verdade de que ‘o temor do Senhor é o princípio da ciência’ ([Provérbios 1] v.7); é a parte principal do conhecimento; é o que inicia o conhecimento, isto é, (1) de todas as coisas que devem ser conhecidas, esta é a mais evidente - que Deus deve ser temido, deve ser reverenciado, servido e adorado; este é o princípio do conhecimento, e não sabem nada os que não sabem isto. (2) Para adquirir todo o conhecimento útil, é extremamente necessário que temamos a Deus; nós não somos qualificados para nos beneficiar das instruções que nos são dadas, a menos que nossas mentes sejam possuídas por uma santa reverência por Deus, e que cada pensamento em nós seja levado à obediência a Ele. Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, deve conhecer a sua doutrina (Jo 7.17). (3) Assim como todo o nosso conhecimento deve se originar do temor a Deus, ele também tende a este temor, como sua perfeição e centro. “Sabem o suficiente os que sabem como temer a Deus, que são cuidadosos em todas as coisas, para agradar a Ele e temerosos de ofendê-lo em alguma coisa; este é o Alfa e o Ômega do conhecimento” (HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Antigo Testamento - Jó a Cantares de Salomão. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.720).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“[Prestando contas à luz do Sermão do Monte]”
Em um importante sentido, todo o Sermão do Monte representa uma simples expansão desse apelo compassivo. Começando no mesmo ponto de partida — um lamento sobre a iminente destruição de Jerusalém — Cristo simplesmente amplia a sua perspectiva e transmite aos discípulos um extenso apelo que inclui desde o futuro escatológico até o momento do seu retorno e do juízo que o acompanhará. Portanto, esse mesmo espírito que inspirou o pranto de Cristo sobre a cidade de Jerusalém, permeia e dá um colorido a todo o Sermão do Monte. E Mateus, que estava presente e ouviu em primeira mão, registrou tudo isso no seu Evangelho, que é como um farol para todos os pecadores, em todos os tempos. Trata-se do último e terno apelo do Senhor para o arrependimento, antes que seja tarde demais.
Examinando esse sermão também vemos que todos os vários apelos de Jesus para sermos fiéis e todas as suas advertências para estarmos preparados ficam reduzidos a isso: eles representam um compassivo convite para nos arrependermos e crermos. Ele está nos prevenindo de que devemos nos preparar para a sua vinda porque, quando retornar, Ele trará o Juízo Final. E, ao concluir o seu sermão, Ele descreve detalhadamente esse juízo.

Essa parte remanescente do Sermão do Monte transmite uma das mais severas e solenes advertências sobre o juízo em toda a Escritura. Cristo, o Grande Pastor, será o Juiz, e irá separar suas ovelhas dos bodes. Estas palavras de Cristo não foram registradas em nenhum dos outros Evangelhos. Mas Mateus, pretendendo retratar Cristo como Rei, mostra-o aqui sentado no seu trono terreno. Na verdade, esse juízo será o primeiro ato depois do seu glorioso retorno à Terra, sugerindo que esta será a sua primeira atividade como governante da Terra (cf. SI 2.8-12). Esse evento inaugura, portanto, o Reino Milenial, e é distinto do juízo do Grande Trono Branco descrito em Apocalipse 20, que ocorre depois que a era milenial chega ao fim. Nesse caso, Cristo está julgando aqueles que estarão vivos no seu retorno, e irá separar as ovelhas (os verdadeiros crentes) dos bodes (os descrentes). “Os bodes representam a mesma classe de pessoas que são retratadas como servos maus, como virgens imprudentes, e como o escravo infiel nas parábolas imediatamente precedentes” (MACARTHUR JR., John. A Segunda Vinda. 1 .ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.l 80-81).

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

História da Escola Bíblica Dominical.

Histórico da Escola Dominical

A minúscula semente de mostarda que se transformou numa grande árvore
A história da Escola Dominical
Por Ruth Doris Lemos:
Sentado a sua mesa de trabalho num domingo em outubro de 1780 o dedicado jornalista Robert Raikes procurava concentrar-se sobre o editorial que escrevia para o jornal de Gloucester, de propriedade de seu pai. Foi difícil para ele fixar a sua atenção sobre o que estava escrevendo pois os gritos e palavrões das crianças que brincavam na rua, debaixo da sua janela, interrompiam constantemente os seus pensamentos. Quando as brigas tornaram-se acaloradas e as ameaças agressivas, Raikes julgou ser necessário ir à janela e protestar do comportamento das crianças. Todos se acalmaram por poucos minutos, mas logo voltaram às suas brigas e gritos. 

Robert Raikes contemplou o quadro em sua frente; enquanto escrevia mais um editorial pedindo reforma no sistema carcerário. Ele conclamava as autoridades sobre a necessidade de recuperar os encarcerados, reabilitando-os através de estudo, cursos, aulas e algo útil enquanto cumpriam suas penas, para que ao saírem da prisão pudessem achar empregos honestos e tornarem-se cidadãos de valor na comunidade. Levantando seus olhos por um momento, começou a pensar sobre o destino das crianças de rua; pequeninos sendo criados sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente daquele dos seus pais. Se continuassem dessa maneira, muitos certamente entrariam no caminho do vício, da violência e do crime. 

A cidade de Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, era um pólo industrial com grandes fábricas de têxteis. Raikes sabia que as crianças trabalhavam nas fábricas ao lado dos seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto os pais descansavam no domingo, do trabalho árduo da semana, as crianças ficavam abandonadas nas ruas buscando seus próprios interesses. Tomavam conta das ruas e praças, brincando, brigando, perturbando o silêncio do sagrado domingo com seu barulho. Naquele tempo não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas que podiam pagar os custos altos. Assim, as crianças pobres ficaram sem estudar; trabalhando todos os dias nas fábricas, menos aos domingos. 

Raikes sentiu-se atribulado no seu espírito ao ver tantas crianças desafortunadas crescendo desta maneira; sem dúvida, ao atingir a maioridade, muitas delas cairiam no mundo do crime. O que ele poderia fazer? 

Por um futuro melhor

Sentado a sua mesa, e meditando sobre esta situação, um plano nasceu na sua mente. Ele resolveu fazer algo para as crianças pobres, que pudesse mudar seu viver, e garantir-lhes um futuro melhor! Pondo ao lado seu editorial sobre reformas nas prisões, ele começou a escrever sobre as crianças pobres que trabalhavam nas fábricas, sem oportunidade para estudar e se preparar para uma vida melhor. Quanto mais ele escrevia, mais sentia-se empolgado com seu plano de ajudar as crianças. Ele resolveu neste primeiro editorial somente chamar atenção à condição deplorável dos pequeninos, e no próximo ele apresentaria uma solução que estava tomando forma na sua mente. 

Quando leram seu editorial, houve alguns que sentiram pena das crianças, outros que acharam que o jornal deveria se preocupar com assuntos mais importantes do que crianças, sobretudo, filhos dos operários pobres! Mas Robert Raikes tinha um sonho e este estava enchendo seu coração e seus pensamentos cada vez mais! No editorial seguinte, expôs seu plano de começar aulas de alfabetização, linguagem, gramática, matemática, e religião para as crianças, durante algumas horas de domingo. Fez um apelo, através do jornal, para mulheres com preparo intelectual e dispostas a ajudar-lhes neste projeto, dando aulas nos seus lares. Dias depois um sacerdote anglicano indicou professoras da sua paróquia para o trabalho. 

O entusiasmo das crianças era comovente e contagiante. Algumas não aceitaram trocar a sua liberdade de domingo, por ficar sentadas na sala de aula, mas eventualmente todos estavam aprendendo a ler, escrever e fazer as somas de aritmética. As histórias e lições bíblicas eram os momentos mais esperados e gostosos de todo o currículo. Em pouco tempo, as crianças aprenderam não somente da Bíblia, mas lições de moral, ética, e educação religiosa. Era uma verdadeira educação cristã. 

Robert Raikes, este grande homem de visão humanitária, não somente fazia campanhas através de seu jornal para angariar doações de material escolar, mas também agasalhos, roupas, sapatos para as crianças pobres, bem como mantimentos para preparar-lhes um bom almoço aos domingos. Ele foi visto freqüentemente acompanhado de seu fiel servo, andando sob a neve, com sua lanterna nas noites frias de inverno. Raikes fazia isto nos redutos mais pobres da cidade para levar agasalho e alimento para crianças de rua que morreriam de frio se ninguém cuidasse delas; conduzindo-as para sua casa, até encontrar um lar para elas. 

As crianças se reuniam nas praças, ruas e em casas particulares. Robert Raikes pagava um pequeno salário às professoras que necessitavam, outras pagavam suas despesas do seu próprio bolso. Havia, também, algumas pessoas altruistas da cidade, que contribuíam para este nobre esforço. 

Movimento mundial 

No começo Raikes encontrou resistência ao seu trabalho, entre aqueles que ele menos esperava - os líderes das igrejas. Achavam que ele estava profanando o domingo sagrado e profanando as suas igrejas com as crianças ainda não comportadas. Havia nestas alturas algumas igrejas que estavam abrindo as suas portas para classes bíblicas dominicais, vendo o efeito salutar que estas tinham sobre as crianças e jovens da cidade. Grandes homens da igreja, tais como João Wesley, o fundador do metodismo, logo ingressaram entusiasticamente na obra de Raikes, julgando-a ser um dos trabalhos mais eficientes para o ensino da Bíblia. 

As classes bíblicas começaram a se propagar rapidamente por cidades vizinhas e, finalmente, para todo o país. Quatro anos após a fundação, a Escola Dominical já tinha mais de 250 mil alunos, e quando Robert Raikes faleceu em 1811, já havia na Escola Dominical 400 mil alunos matriculados. 

A primeira Associação da Escola Dominical foi fundada na Inglaterra em 1785, e no mesmo ano, a União das Escolas Dominicais foi fundada nos Estados Unidos. Embora o trabalho tivesse começado em 1780, a organização da Escola Dominical em caráter permanente, data de 1782. No dia 3 de novembro de 1783 é celebrada a data de fundação da Escola Dominical. Entre as igrejas protestantes, a Metodista se destaca como a pioneira da obra de educação religiosa. Em grande parte, esta visão se deve ao seu dinâmico fundador João Wesley, que viu o potencial espiritual da Escola Dominical e logo a incorporou ao grande movimento sob sua liderança. 

A Escola Bíblica Dominical surgiu no Brasil em 1855, em Petrópolis (RJ). O jovem casal de missionários escoceses, Robert e Sarah Kalley, chegou ao Brasil naquele ano e logo instalou uma escola para ensinar a Bíblia para as crianças e jovens daquela região. A primeira aula foi realizada no domingo, 19 de agosto de 1855. Somente cinco participaram, mas Sarah, contente com “pequenos começos”, contou a história de Jonas, mais com gestos,do que palavras, porque estava só começando a aprender o português. Ela viu tantas crianças pelas ruas que seu coração almejava ganhá-las para Jesus. A semente do Evangelho foi plantada em solo fértil. 

Com o passar do tempo, aumentou tanto o número de pessoas estudando a Bíblia, que o missionário Kalley iniciou aulas para jovens e adultos. Vendo o crescimento, os Kalleys resolveram mudar para o Rio de Janeiro, para dar uma continuidade melhor ao trabalho e aumentar o alcance do mesmo. Este humilde começo de aulas bíblicas dominicais deu início à Igreja Evangélica Congregacional no Brasil. 

No mundo há muitas coisas que pessoas sinceras e humanitárias fazem sem pensar ou imaginar a extensão de influência que seus atos podem ter. Certamente, Robert Raikes nunca imaginou que as simples aulas que ele começou entre crianças pobres e analfabetas da sua cidade, no interior da Inglaterra, iriam crescer para ser um grande movimento mundial. Hoje, a Escola Dominical conta com mais de 60 milhões de alunos matriculados, em mais de 500 mil igrejas protestantes no mundo. É a minúscula semente de mostarda plantada e regada, que cresceu para ser uma grande árvore cujos galhos estendem-se ao redor do globo. 


Ruth Dorris Lemos é missionária norte-americana em atividade no Brasil, jornalista, professora de Teologia e uma das fundadoras do Instituto Bíblico da Assembleia de Deus (IBAD), em Pindamonhangaba (SP)

A CPAD e a Escola Dominical
A CPAD tem uma trajetória marcante na Escola Dominical das igrejas brasileiras. As primeiras revistas começaram a ser publicadas em forma de suplemento do primeiro periódico das Assembleias de Deus – jornal Boa Semente, que circulou em Belém, Pará, no início da década de 20. O suplemento era denominado Estudos Dominicais, escritos pelo missionário Samuel Nystrom, pastor sueco de vasta cultura bíblica e secular, e com lições da Escola Dominical em forma de esboços, para três meses. Em 1930, na primeira convenção geral das Assembleias de Deus realizada em Natal (RN) deu-se a fusão do jornal Boa Semente com um outro similar que era publicado pela igreja do Rio de Janeiro, O Som Alegre, originando o MENSAGEIRO DA PAZ. Nessa ocasião (1930) foi lançada no Rio de Janeiro a revista Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais. Seu primeiro comentador e editor foi o missionário Samuel Nystrom e depois o missionário Nils Kastberg.

Nos seus primeiros tempos a revista Lições Bíblicas era trimestral e depois passou a ser semestral. As razões disso não eram apenas os parcos recursos financeiros, mas principalmente a morosidade e a escassez de transporte de cargas, que naquele tempo era todo marítimo e somente costeiro; ao longo do litoral. A revista levava muito tempo para alcançar os pontos distantes do país. Com a melhora dos transportes a revista passou a ser trimestral. 

Na década de 50 o avanço da CPAD foi considerável. A revista Lições Bíblicas passou a ter como comentadores homens de Deus como Eurico Bergstén, N. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e Orlando Boyer. Seus ensinos seguros e conservadores, extraídos da Bíblia, forjaram toda uma geração de novos crentes. Disso resultou também uma grande colheita de obreiros para a seara do Mestre. 

As primeiras revistas para as crianças só vieram a surgir na década de 40, na gestão do jornalista e escritor Emílio Conde, como editor e redator da CPAD. A revista, escrita pelas professoras Nair Soares e Cacilda de Brito, era o primeiro esforço da CPAD para melhor alcançar a população infantil das nossas igrejas. Tempos depois, o grande entusiasta e promotor da Escola Dominical entre nós, pastor José Pimentel de Carvalho, criou e lançou pela CPAD uma nova revista infantil, a Minha Revistinha , que por falta de apoio, de recursos, de pessoal, e de máquinas apropriadas, teve vida efêmera. 

Usava-se o texto bíblico e o comentário das Lições Bíblicas (jovens e adultos) para todas as idades. Muitos pastores, professores e alunos da Escola Dominical reclamavam das dificuldades insuperáveis de ensinar assuntos sumamente difíceis, impróprios e até inconvenientes para os pequeninos.

Escola Bíblica no Rio de Janeiro, em abril de 1946
 





Na década de 70 acentuava-se mais e mais a necessidade de novas revistas para a Escola Dominical, graduadas conforme as diversas faixas de idade de seus alunos. Isto acontecia, principalmente, à medida que o CAPED (Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Escola Dominical), lançado pela CPAD em 1974, percorria o Brasil.
Foi assim que, também em 1974, com a criação do Departamento de Escola Dominical (atual Setor de Educação Cristã), começa-se a planejar e elaborar os diversos currículos bíblicos para todas as faixas etárias, bem como suas respectivas revistas para aluno e professor, e também os recursos visuais para as idades mais baixas.
O plano delineado em 1974 e lançado na gestão do pastor Antônio Gilberto, no Departamento de Escola Dominical, foi reformulado e relançado em 1994 na gestão do irmão Ronaldo Rodrigues, Diretor Executivo da CPAD, de fato, só foi consumado em 1994, depois que todo o currículo sofreu redirecionamento tendo sido criadas novas revistas como as da faixa dos 15 a 17 anos e as do Discipulado para novos convertidos, desenhados novos visuais, aumentado a quantidade de páginas das revistas de alunos e mestres e criado novo padrão gráfico-visual de capas e embalagem dos visuais.

Após duas edições das revistas e currículos (1994 a 1996 e 1997 a 1999), a CPAD apresentou em 2000, uma nova edição com grandes novidades nas áreas pedagógicas, gráficas e visuais.
Em 2007, mais uma vez a CPAD sai na frente com a publicação do novo currículo (vigente) — fundamentado nas atuais concepções e pressupostos da Didática, Pedagogia e Psicologia Educacional. 




Missionário Eurico Bérgsten e esposa


Missionário Samuel Nyström



  
  

Revistas antigas

Lição 12 - 4º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 12 - Eu sei repartir

Texto Bíblico: Gênesis 45.1-28



I - De professor para professor  

- Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a repartir.   

- A palavra-chave deste domingo é “repartir”. No decorrer da aula diga: “Eu sei repartir”.   

- Ensine os pequenos que devemos repartir o que temos com o próximo. 

II - Saiba Mais   

As crianças de quatro anos, pulam de maneira desajeitada, têm bastante força, resistência e coordenação; desenham formas e corpos com riscos retos, pintam imagens, constroem com bloco, jogam de maneira interativa, dispõem dos fundamentos básicos para a vida, estão em crescimento vigoroso e, portanto, precisam de muito exercício, descobrem amigos, comem e vão ao banheiro sozinhas, se vestem quase completamente sozinhas, expressam as emoções – que mudam de minuto a minuto, podem pensar em Deus de maneira pessoal e confiar nEle com uma fé simples.  

Texto adaptado do livroEnsine Sobre Deus Às Crianças, CPAD.  

III - Conversando com o professor  

Professor, quando Jesus perguntou a Filipe aonde podiam comprar uma grande quantidade de pão, Filipe começou a calcular o custo provável. Jesus queria ensinar-lhe que os recursos financeiros não são os mais importantes. Podemos limitar o que Deus faz por nós calculando o que é e o que não é possível. Há alguma tarefa impossível que você crê que Deus deseja que você faça?  

Não deixe sua estimativa do que não pode ser feito mantê-lo distante de realizar a tarefa. Deus pode e quer fazer milagres; confie que Ele providenciará os recursos.  

Texto extraído daBíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD.  

IV – Sugestão  

Você vai precisar do desenho de uma cesta, aparas de lápis de cor, cola e lápis de escrever. No topo da folha escreva o versículo do dia, peça as crianças para desenharem o que Jesus multiplicou e depois ajude-as a colarem as aparas de lápis na cesta. No término da aula repita o versículo do dia. 

Lição 12 - 4º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 12 - O amigo de Deus é bondoso

Texto Bíblico: Atos 9.36-41



De professor para professor         

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda a ser bondosa.     

- A palavra-chave deste domingo é “Bondade”. No decorrer da aula diga: “O amigo de Deus é bondoso”.  

- Ensine aos pequeninos a praticar a bondade.  

II - Saiba Mais  

As crianças resistem a compartilhar suas coisas quando se preocupam se sobrará o suficiente para elas. Explique-lhes que não precisam se preocupar com isso quando obedecem a Deus e compartilham as coisas. O trabalho de Deus é cuidar delas. Por meio da disposição de ajudar os outros, elas demonstram fé e confiança no cuidado de Deus (Texto extraído do livro Ensine sobre Deus as Crianças, CPAD).  

III - Conversando com o professor 

Bondade como fruto do Espírito é tradução de uma palavra grega que é encontrada apenas quatro vezes na Bíblia: agathosuse. Quando comparada com chrestotes vemos que bondade é a prática  ou a expressão da benignidade, ou seja, fazer aquilo que é bom. O termo agathosune. 

Bondade, então, fala de serviço ou ministério uns aos outros, um espírito de generosidade posto em ação; diz respeito a servir e dar. É o resultado natural da benignidade – a qualidade de interior de ternura, compaixão e brandura. Tudo isso está resumido na palavra amor. O amor é benigno, que é oposto do maligno. O amor é bom, sempre buscando ministrar às necessidades dos outros. 

IV – Sugestão     

Você vai precisar de uma caixa de papelão grande, papel pardo, papel sulfite e cola colorida.  

Procedimento: 

1º Passo 
Encape a caixa com o papel pardo.  

2º Passo 
Peça as crianças para enfeitar a caixa com a cola colorida.  

3º Passo
Na folha de papel sulfite escreva o versículo bíblico do dia.  

4º Passo    
Solicite às crianças que no próximo domingo tragam doações de roupas, brinquedos e alimentos. Para as crianças carentes.