terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - O Batismo de Jesus - Jovens.

Lição 3 - O Batismo de Jesus - Jovens.

1° Trimestre de 2018
I - O PROFETA QUE BATIZOU JESUS
II - O BATISMO DE JESUS E OS SINAIS DIVINOS
III - O BATISMO DE JESUS E O BATISMO CRISTÃO
 
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Apresentar o profeta que batizou Jesus, João Batista;
Explicar como se deu o batismo de Jesus e os sinais divinos que ocorreram;
Mostrar as diferenças entre o batismo de Jesus realizado por João Batista e o batismo do crente.
Palavra-chave: Batismo.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
O Batismo de João

O batismo de Jesus por João Batista no Jordão é tratado por todos os quatro evangelistas, isso demonstra a importância teológica desta narrativa. Aparentemente não haveria necessidade de descrever o batismo de Jesus. Afinal, qual o impacto em relação á vida e obra de Jesus. Mas, como já foi visto anteriormente, há um impacto teológico forte em relação a identidade de Jesus como Filho de Deus, bem como pela autoridade atribuída pela previsão antecipada nas Escrituras do povo judaico.

O batismo de João era com água e para arrependimento, um batismo de purificação, que era precedido por uma confissão de seus pecados (Mt 1.4). O discurso realizado por João Batista antes do batismo era direto e firme. Uma temática profética semelhante a Moisés (Dt 30.2, 10), Oséias (Os 2.7; 3.5; 6.1; 11.15), Amós (Am 4.6,8-9), Isaías (Is 6.10; 9.13; 31.6), Jeremias (Jr 2.27; 3.10, 12, 14, 22) e Ezequiel (Ez 14.6; 18.30, 32). Ele não tinha a preocupação com a reação dos seus ouvintes, pois não tinha a pretensão de agradá-los, mas de contribuir para a mudança de comportamento e resgate dessas vidas para Deus. Não deve ter sido um trabalho fácil e possivelmente ele tinha seus próprios questionamentos sobre seu ministério. O próprio João, posteriormente envia discípulos para perguntar a Jesus se ele era mesmo o que Cristo estava esperando. Assim como João muitos cristãos estão sujeitos a se sentirem sozinhos e duvidarem em determinados momentos sobre sua missão devido ao comportamento de outras pessoas, principalmente se foram autoridades ou líderes. Contudo, apesar das dificuldades e conflitos, João manteve seu discurso e foco na sua missão.

Parece que João “incendiava” mais o seu discurso, quando era procurado pelos fariseus e saduceus, que se sentiam seguros em seu legalismo e ritualismo. Provavelmente, não procuravam a João para serem batizados, mas por serem contra seu batismo (a preposição grega epi utilizada em Mateus 3.7 pode significar contra). A mensagem de João não parece ser a mensagem que seria esperada e aclamada pelos membros de nossas igrejas atuais. Vemos cada vez mais a busca por mensagens que massageiam o ego das pessoas, “profecias” de entrega de chaves, carro importado, entre outros “agrados divinos”. A mensagem de João era para arrependimento para um batismo que realmente simbolizasse a morte do “velho homem”.

Se o batismo de João era para arrependimento e precedido de um discurso duro, por que Jesus vai ao Jordão e procura João para ser batizado? Do que teria que se arrepender? Por que ouvir tal discurso? A atitude de João, seu primo, demonstra que conhecia Jesus e não via nEle necessidade de arrependimento e muito menos de batismo.
João anuncia um batismo superior ao seu

Interessante como antes do batismo de Jesus, João anuncia que existia um batismo superior ao seu. Que seu batismo não era um fim em si, mas uma preparação para o batismo com o Espírito Santo e fogo. Esse batismo era somente possível ser ministrado por alguém superior a ele, a quem não era digno de tirar as sandálias. Interessante que Mateus, diferente dos outros evangelhos e de Atos 13.25, usa o verto “tirar” e não “desatar” as sandálias. Isso pode significar um refinamento dos costumes rabínico posterior, pois para um discípulo era permitido fazer ao seu mestre qualquer coisa que um escravo faria, a única exceção era retirar seus sapatos. Fato é, que a postura de João é digna de admiração, pois não tinha nenhum constrangimento em reconhecer a superioridade de Jesus. Desse modo, o processo do batismo de Jesus tem muito a nos ensinar, além do próprio ritual. João demonstra a humildade que é peculiar das pessoas que realmente tem um chamado genuíno de Deus para realizar sua obra. Ele não precisa menosprezar o companheiro de ministério para se sobressair, pois posteriormente Jesus vai dizer que dentre os nascidos de mulher não houve um homem maior do que João Batista.

O batismo de João era um sinal de que os seus ouvintes haviam sido tocados pela sua mensagem e tomado a decisão de mudar definitivamente de comportamento. O arrependimento não poderia ser verbal, mas que resultasse em uma conduta coerente com a profissão de fé. Um ato público de confissão de fé. Infelizmente, existem pessoas que congregam anos na igreja, se batizam, mas não mudam de comportamento, tornando o ato sem valor. Nesse caso, o batismo serve apenas como uma pertença a um grupo social e não símbolo de pertença à Igreja de Cristo.

Todavia, sem desmerecer o próprio batismo (ritual), João anuncia um batismo superior que acompanharia as pessoas que viessem a reconhecer o que viria após ele, Jesus. Este era superior, pois salva dos pecados (Mt 1.21), ele cura e perdoa (9.1-8; 8.17) e tem poder sobre a morte (Mt 26.28).

O batismo anunciado por João envolve dois elementos: Espírito Santo e fogo, o que tem causado confusões quanto à sua interpretação. Esses elementos podem ter significado positivo e negativo. Espírito como castigo de Deus (Is 4.4. Jr 4.11-16), mas também como dom da aliança e realização da vontade de Deus (Ez 36.25-28; 39.29. Is 32.15; 44.3. Jl 2.28,29; Mt 1.18-25), como poder vivificador de Deus e Rei (Is 61.1-3). Fogo que purifica e limpa (Zc 13.9; Ml 3.1-3), também significa juízo (3.18—4.1) e castigo (Mt 3.10; 13.4-43; 25.41). A missão de Jesus é dupla abençoar e purificar os que aceitam seu Evangelho e julgamento sobre o que rejeitam. Ele “limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará” (Mt 1.12)

Jesus foi Batizado para que se Cumprissem as Escrituras

Por que procurar João para ser batizado, se o batismo era para arrependimento e precedido de um discurso duro? Do que Jesus se arrependeria? Por que ouvir tal discurso? Jesus já surge indo até João, nada se fala de sua infância. A atitude de João, seu primo, ao recebê-lo demonstra que os dois se conheciam. Carter apresenta três fatores que explicam que Jesus não foi batizado por arrependimento:

No contexto de 3,1-12, poderíamos esperar a cena que mostre o batismo de Jesus acompanhando seu arrependimento do pecado. Mas três fatores indicam que a ênfase está em outro lugar. (1) A cena cala sobre o pecado de Jesus ou arrependimento. (2) A autoridade de Jesus e o papel subserviente de João são mantidos quando Jesus dá instruções a João para batizá-lo. (3,15b). Os protestos de João em batizar o mais poderoso com batismo superior são superados pela declaração de Jesus de que por ‘ora’, essa mudança de sentido é apropriada para promulgar a vontade salvífica de Deus previamente manifestada (‘cumprir toda justiça’, 3,14-15). (3) Depois do batismo (3.16-17), um acontecimento revelador ocorre. Uma visão dos céus abertos e uma voz celestial revelam Jesus como agente de Deus, ungido e acreditado por Deus para realizar os propósitos de Deus. (CARTER, 2002, p. 141-142)
No início da narrativa sobre o batismo de João, Mateus faz questão de dar autoridade ao ministério de João. Ele reconhece seu ministério como cumprimento profético ao citar Isaías 40.3: “Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai no ermo vereda a nosso Deus”. Outra informação que complementa essa sua intenção é a comparação entre João Batista e Elias, como já visto anteriormente. Mateus é o único evangelista que registra que de início João se recusa a batizar Jesus. Sua recusa é consistente com sua humildade e indignidade reconhecida em Mateus 3.11. No entanto, quando Jesus menciona que é para cumprimento de “toda a justiça”, o Batista se rende e o batiza. O Verbo cumprir o que aparece também em textos de Mateus (Mt 1.22; 2.15, 17; 4.14; 5.17; 8.17; 12.17; 13.35; 21.4; 26.54, 56; 27, 9) significa concordância da vontade de Deus com o que está acontecendo no ministério de Jesus, que fora previamente declarada nas Escrituras.

Mateus é meticuloso ao fazer vínculo de Jesus com a nação e a Escritura judaica. Ele pretendia demonstrar que Cristo era o Rei-Messias tão esperado pelo povo judeu. Quando Jesus se submeteu ao batismo de João estava aceitando seu destino para que se cumprisse o que estava escrito a respeito dEle (releitura do Antigo Testamento pelo Novo Testamento).

   a) Primeiro sinal: a descida do Espírito de Deus como pomba (Mt 3.16)

Mateus narra que logo após a subida de Jesus da água os céus se abrem para Ele. Esse era um artifício da literatura judaica: a abertura dos céus para revelar conhecimento celestial a determinada pessoa que estava em consonância com Deus (Ez 1.1; At 7.56; 10.11; Ap 19.11). A voz passiva “e eis que se lhe abriram os céus” indica uma ação direta de Deus, semelhante ao que acontece com Ezequiel, que também estava junto ao rio (Ez 1.1). Para Ezequiel a revelação era da libertação por parte de Deus, do povo judeu que estava no exílio babilônico. Em Jesus anuncia a chegada de um novo império para substituir o império tirano dos romanos. O Reino a ser estabelecido por Jesus de justiça e de misericórdia.

O evangelista afirma que Jesus “viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele”. O Espírito que já estava ativo no nascimento de Jesus (Mt 1.18-20) continua presente no início de seu ministério terreno. Viviano (2011, p. 144) garante que o “Espírito descendo sobre Ele significa que Jesus foi ungido como Messias (At 10.37, 38), isto é, que Ele recebeu poder, sabedoria e santidade para esse papel”. Jesus é ungido para proclamar e libertar o oprimido, conforme releitura que Ele mesmo faz de Isaías 61.1. Sinal do começo de um mundo novo, diferente daquele que era controlado pelo império de Roma. Os romanos tinham como aliados a elite política e religiosa de Israel, nesse reinado o enfraquecido e menos favorecido não tinha quem os representasse. Jesus vem para ocupar esse espaço, ou seja, ser a voz de quem não tinha.

   b) Segundo sinal: uma voz dos céus (Mt 3.17)

Logo após o batismo e a descida do Espírito de Deus como pomba sobre Jesus, Mateus afirma que “E eis que uma voz dos céus dizia: este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17). O que os rabinos chamariam de bat-qôl, que significa “a filha da voz”, ou melhor, uma pequena voz ou sussurro como agente da revelação. Mais uma vez Mateus recorre ao Antigo Testamento, a frase “este é meu Filho amado” é uma alusão a Sl 2.7 e Is 42.1.

A referência ao Salmo 2.7 “[...] Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.”, que faz parte de um contexto de coroação de um filho de Davi como Messias, levou alguns mestres heréticos da Igreja Primitiva afirmar que Jesus se tornou Filho de Deus somente em seu batismo. Mateus utiliza o texto dos Salmos para demonstrar que o evento já estava previsto. Todavia, na releitura de Mateus ele faz uma mudança importante na frase, pois em vez de dizer “tu és” como o salmista, ele diz “este é”. Além disso, ele substitui a última metade do verso por palavras da passagem de Isaias (Is 42.1). Nessa perícope, o profeta veterotestamentário refere-se à figura de servo ideal de Deus, que toma o caminho da obediência e do serviço, fazendo perfeitamente a vontade do Senhor. Mateus pretende apresentar Jesus como o Servo Sofredor de Deus. Viviano (2011, p. 145) afirma que o servo “é uma figura misteriosa que, embora inocente, sofre por seu povo. É o tema de quatro cânticos em Deutero-Isaías (42,1-4; 49,1-7; 50,4-11; 52,13; 53,12)”.

A alternância entre filho e servo pode parecer uma contradição. No entanto, demonstra que mesmo sendo Filho de Deus, Jesus tinha a humildade de servir sem constrangimento, diferente da tendência do ser humano. Jesus se transforma num imã de títulos salvíficos. Na tradição cristã posterior, o batismo é considerado a primeira revelação neotestamentária da trindade econômica, posto que o Pai, o Filho e o Espírito Santo aparecem conjuntamente nesta cena. Outro aparente paradoxo é a mudança da figura do Messias, que devia batizar com Espírito e com fogo e a descida do Espírito em forma de pomba, um símbolo de suavidade e mansidão. Todavia, dependendo da atitude do ser humano em relação à vontade de Deus, Jesus pode ser a verdadeira benignidade como também a severidade, conforme prescreve o apóstolo dos gentios (Paulo) em Romanos 11.22. Como exercício, Tasker (2006, p. 40) propõe contrastar Mateus 11.29 com Mateus 25.41.

Barros (1999, p. 33) traz um bom resumo que define tudo: “Jesus descobriu que o seu modo de ser anunciador do Reino não era como um Messias poderoso, ou como Rei de Israel (Filho de Davi), e sim sendo o Servo Sofredor de Deus (Is 42)”. Jesus, o Filho de Deus, que se fez servo e sofreu para servir, mas que recebeu toda autoridade nos céus e na terra do próprio Pai, que da vida e obra dEle se agradou. 
*Este subsídio foi adaptado de NEVES, Natalino. Seu Reino Não Terá Fim: Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,   pp. 34-40.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - A Superioridade de Jesus em Relação a Moisés - Adultos.

Lição 3 - A Superioridade de Jesus em relação a Moisés - Adultos.

 1º Trimestre de 2018

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – UMA TAREFA SUPERIOR
II – UMA AUTORIDADE SUPERIOR
III – UM DISCURSO SUPERIOR
CONCLUSÃO
PONTO CENTRALA carta de Hebreus revela a superioridade de Jesus em relação a Moisés quanto à tarefa, à autoridade e o discurso.

OBJETIVO GERAL
Evidenciar a superioridade de Jesus em relação ao legislador Moisés.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Apresentar
 a superioridade da vocação, da missão e da mediação de Jesus em relação a Moisés;
II. Exprimira autoridade maior de Jesus de em relação a Moisés;
III. Esclarecer a superioridade de Jesus em relação ao de Moisés.

1. Recapitulando a lição anterior. iPrezado professor, prezada professora, sempre é importante situar o aluno no assunto novo que será introduzido. A melhor maneira de fazer isso é a partir de um processo de recordação do conteúdo dado até aqui.
Lembre-os dos destinatários da carta, ou seja, uma igreja que está certamente desanimando na fé, bem como do propósito dela: animar os crentes hebreus em perseverar na doutrina de Cristo. O aluno tem que ter sempre em mente o propósito e para quem a carta foi originalmente escrita. Esse processo é muito importante para a compreensão inteira do conteúdo da carta.
Assim, mostre que na aula passada, dando continuidade a esse propósito, vimos que a igreja é instada a ser perseverante em Cristo, porque Ele, em primeiro lugar, foi quem anunciou uma tão grande salvação (Tópico 1): anunciada pelo Senhor, depois, proclamada pelos apóstolos – “pelos que a ouviram” – e também confirmada pelo Espírito Santo com sinais, milagres, maravilhas e distribuições dos dons concedidos à Igreja. Em segundo, mostre que no Tópico 2 vimos a necessidade dessa tão grandiosa salvação revelada por meio do processo de humanização (“encarnação”) de nosso Senhor, de seu sofrimento e padecimento, bem como de sua glorificação. Por fim, vimos a eficácia desse plano da salvação no Tópico 3, pois nosso Senhor venceu o Diabo, venceu a morte e venceu a tentação, por isso, Ele nos socorre quando somos tentados.
Deixe claro que o autor de Hebreus está com a mente voltada para a importância da pessoa de Jesus Cristo. Recorde ao aluno que o argumento do escritor tem Cristo como centro desde o capítulo um (Cristo maior que os profetas [vv.1-4] e os anjos [vv.5-14]) até o capítulo dois (Cristo é quem anunciou a tão grande salvação [vv.1-18]); e continua assim no capítulo três, agora, tendo como destaque a supremacia de Cristo em relação ao legislador de Israel, Moisés.
2. Um ponto importante para ser enfatizado. Quando de sua preparação da aula, após estudar o Tópico 1 – em que o objetivo do comentarista é mostrar a tarefa de Cristo (em relação a vocação, missão e mediação) como ação superior a de Moisés – e o Tópico 2 – em que o comentário da revista preocupasse em destacar a autoridade de Cristo (que diferente de Moisés: era o Construtor, não só administrador; era o Filho, não servo; e estabeleceu uma igreja viva, não um tabernáculo) –, e antes de passar para o Tópico 3, leia e reflita sobre o seguinte texto: “O livro de Hebreus considera a possibilidade de permanecer firme na fé ou de abandoná-la como uma escolha real, que deve ser feita por cada um dos leitores; o autor ilustra as consequências da segunda opção referindo-se à destruição dos hebreus rebeldes no deserto após sua gloriosa libertação do Egito” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, CPAD, p.1559). Esse texto o ajudará a refletir sobre a importância do terceiro tópico que versará sobre a singularidade da mensagem de Jesus e o perigo de que os crentes correm quando a ouvem, mas não atende; veem, mas não creem; começam, mas não terminam. O autor deixa claro que a possibilidade de acontecer com os crentes da presente dispensação a mesma coisa que aconteceu com o povo da dispensação anterior é real: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (Hb 3.12,13).

3. Para embasar melhor este argumento, leia esse trecho do livro do comentarista da lição. “O termo grego apostenai (apartar),usado aqui em Hb 3.12 é o infinitivo aoristo do verbo aphistemi, que ocorre quatorze vezes no Novo Testamento grego, significando: cair, deixar, afastar.ii É desse verbo que se origina a palavra apostasia. A apostasia é definida “como a rejeição deliberada de Cristo e de seus ensinamentos por parte de um cristão (Hb 10.26-29; Jo 15.22)”. iii(Veja um estudo completo dessa palavra no Apêndice). A Bíblia de Estudo Harper Collinsdestaca que “a admoestação para ser cuidadoso (ver também 12.25) é comum no NT. Para o perigo de desviar-se, ou apostatar, veja Nm 14.9, que trata da geração do deserto, e Mt 24.10-12. Um jogo de palavras gregas ligando o desviar-se (apostenai) e o coração incrédulo (apistias)”.iv  Como ficará demonstrado posteriormente, há uma relação da queda da fé aqui retratada com aquela sobre a qual o autor voltará a tratar no capítulo 6.4-6 (veja apêndice no final deste livro). Adam Clarke observa oportunamente que a nossa participação na glória depende de nossa firmeza na fé até o final de nossa carreira cristã.  Jesus alertou que de dentro do coração do homem é que procedem as coisas más. “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15.19). É por isso que os cristãos necessitam de vigilância e estimular uns aos outros.”

“Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (v.13).O sentido do texto aqui é o de que os cristãos não permitam que seus corações sejam seduzidos pelo pecado. O autor usa o termo grego parakaleo, isto é, chamar à parte para consolar, para se referir à necessidade do encorajamento contínuo. William Barclay observa que este mesmo termo era usado por um militar para estimular as suas tropas.vi  Joseph Benson observa que alguns passos devem ser tomados para se por em prática as palavras do autor de hebreus:

(1) Uma profunda preocupação com a salvação de cada um e o crescimento na graça; (2) Sabedoria e entendimento nas coisas divinas; (3) Cuidado para que somente palavras de verdade e sobriedade sejam ditas, porque somente essas palavras serão recebidas como tendo autoridade e alcançarão os fins desejados; (4) Evitar aquelas expressões rudes e severas que expressam indelicadeza; em vez disso usar palavras brandura, compaixão, ternura e amor. Pelo menos para aqueles que estão dispostos a reconhecer a vontade de Deus; (5) Evitar falar com leviandade e sempre falar com seriedade; (6) Prestar atenção ao tempo, lugar, pessoas e ocasiões; (7) Ser exemplos para as pessoas exortadas; (8) Devemos ser incansáveis nesse dever  e exortar um ao outro diariamente. Não somente em reuniões feitas para isso, mas em todo e qualquer lugar, sempre que estivermos em companhia um do outro.vii

Essas exortações se tornam relevantes porque para o autor o cristão se tornou um participante de Cristo” (Trecho extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia:Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD.).

 Marcelo Oliveira de Oliveira é Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD; Bacharel em Teologia e Licenciado em Letras.
ii CLAPP, Philip S & FRIBERG, Barbara. Analytical Concordance of the Greek New Testament, volume 1, Lexical Focus. Baker Book House. Grand Rapids, Michigan, U.S.A.
iii   YOUNGBLOOD, Ronald F; BRUCE. F.F. & HARRISON, R. K. Dicionário Ilustrado da Bíblia. Editora Vida Nova, São Paulo.
iv   The Harper Collins Study Bible.  Harper Collins Publishers . London, UK.
v    Idem. pp.589.
vi  BARCLAY, William. Hebreos - Comentario al Nuevo Testamento. Editorial CLIE, Barcelona, España.
vii   BENSON, Joseph. Hebrews: The New Testament - A Critical, Explanatory and Pratical Notes. Lane & Tippett, New York, USA, 1847.
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - Mamãe, Presente do Papai do Céu - Berçãrio.

Lição 3 - Mamãe, presente do Papai do Céu - Berçário.

1° Trimestre de 2018
OBJETIVO DA LIÇÃO: Que o bebê perceba, no amor e no cuidado da mamãe, o amor e a proteção de Deus.
É HORA DO VERSÍCULO: “Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei” (Hebreus 13.5).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre o bebê Moisés, mas chamando a atenção para o cuidado da mamãe Joquebede que se esforçou muito para cuidar do seu bebê e não deixar que ele fosse morto pelo malvado rei. Joquebede representa todas as mamães que amam e cuidam dos seus bebês fazendo com que eles entendam o cuidado do Papai do Céu sendo demonstrado pela mamãe.Nesta lição, as crianças estudarão sobre o bebê Moisés, mas chamando a atenção para o cuidado da mamãe Joquebede que se esforçou muito para cuidar do seu bebê e não deixar que ele fosse morto pelo malvado rei. Joquebede representa todas as mamães que amam e cuidam dos seus bebês fazendo com que eles entendam o cuidado do Papai do Céu sendo demonstrado pela mamãe.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem com giz de cera a imagem da mamãe alimentando o seu bebê. Diga que o amor e o cuidado do Papai do Céu pelo bebê é como o amor e o cuidado da mamãe.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - Jesus é Apresentado no Templo - Maternal.

Lição 3 - Jesus é apresentado no Templo - Maternal.

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Que a criança entenda que os pais de Jesus cumpriram uma ordem de Deus.

Para guardar no coração: “[...] Você é meu filho; hoje eu me tronei seu pai” (Sl 2.7).

Seja bem-vindo “A presença de Jesus enche os corações de alegria. Assim como Jesus chegou à vida de Simeão e trouxe alegria, também nos alegrou ao entrar em nosso coração quando o recebemos como nosso Salvador. No dia em que conheceu Jesus, Simeão não estava no Templo por acaso, não estava passeando por ali; ele foi conduzido pelo Espírito Santo. Aquele momento foi preparado por Deus, pois ao tomar em seus braços aquele bebê Simeão declarou o propósito do nascimento daquele bebê: Ele seria luz para todas as nações, o Salvador do mundo inteiro. Da mesma forma que o Espírito Santo conduziu Simeão ao Templo, proporcionando-lhe a imensa alegria que sentiu ao conhecer o Messias, é o Espírito Santo que convence o pecador da necessidade de um encontro com Cristo. Esse encontro proporciona não apenas alegria, mas também traz cura, libertação, paz e, principalmente, salvação!” (Daniele Pereira)
Subsídio professor
“Simeão e Ana eram tementes a Deus. Como todo judeu, conheciam as Escrituras. Tinham conhecimento da vinda do Messias. Liam profecias maravilhosas a respeito dEle. Eram pessoas de idade avançada, experientes na vida e respeitadas por serem idosos, algo difícil de ver nos dias de hoje. Supostos “Messias” devem ter surgido, mas Simeão e Ana sabiam que quando chegasse o verdadeiro, não teriam dúvidas. O tempo foi passando, mas não perderam a esperança, pois a fé era maior que a longa espera. Devemos confiar no Senhor até o último instante. Simeão, por ser justo e temente a Deus durante anos, foi abençoado com a revelação do Espírito Santo de que não morreria antes de ver o Salvador de Israel. Ana também foi abençoada por servir a Deus por muitos anos. Eles puderam ver o que muitos não puderam (Mt 13.17). Imagine a alegria que sentiram ao ver o Cristo e saber que não foi em vão toda dedicação e espera! Essa bênção pode ser alcançada por nós, se também formos fiéis ao Senhor” (Daniele Pereira).
Até logoDepois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 2.22-35. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - Mamãe, Presente do meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 3 - Mamãe, Presente do meu Amigo - Jd. Infância.

1º Trimestre de 2018
OBJETIVOS: Os alunos deverão saber que o Papai do Céu cuida de nossa vida; e compreender que devemos confiar no Papai do Céu quando estamos com medo.

É HORA DO VERSÍCULO: "Quando estou com medo, eu confio em ti, ó Deus Todo-Poderoso” (Sl 56.3).

Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história de Joquebede considerando que ela foi um exemplo de mamãe que cuidou muito bem de seu filho, sendo assim, um presente para Moisés. Através do cuidado e do amor da mamãe, a criança poderá compreender melhor como o Papai do Céu nos ama e cuida de nós.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o desenho de Moisés no cestinho que seria colocado no rio. Em seguida, dê um pedaço de retalho para as crianças colarem cobrindo o bebê como se fosse sua manta. Reforce que a mamãe de Moisés cuidou muito bem dele e assim ele cresceu e cumpriu a tarefa que o Papai do Céu queria que ele realizasse.
licao3.jardim.1t18atual
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - O Amigo Que Aprendeu a Amar - Juniores.

Lição 3 - O Amigo que aprendeu a amar – Lucas 9.49-55 - Juniores.

1º Trimestre de 2018
Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos conhecerão a história de alguém que ao conhecer Jesus, teve seu temperamento transformado. João, também conhecido como o discípulo do amor, antes de se converter verdadeiramente era uma pessoa de gênio difícil. O comportamento dele e de seu irmão Tiago não refletiu o pensamento de Cristo mesmo depois de se tornarem discípulos de Cristo, pois o entendimento deles ainda estava fechado para compreenderem o amor de Deus. Tudo o que aprenderam com o judaísmo refletia apenas um nível de exigência da lei que nem mesmos aqueles que a ensinavam conseguiam colocar em prática.

Certa vez, quando os discípulos atravessaram a aldeia dos samaritanos não foram recebidos tão bem quanto esperavam. O motivo era o fato de que os samaritanos não ofereceram a hospitalidade devida a Jesus e aos seus discípulos. Isso ocorreu devido à rivalidade que havia entre judeus e samaritanos. Por conta disso, Tiago e João perguntaram ao Mestre se Ele permitiria que orassem para descer fogo do céu e consumir os samaritanos. Jesus os repreendeu, visto que esse tipo de comportamento não revelara o amor e cuidado de Deus pelas pessoas, mas sim um espírito de juízo e condenação.
Jesus termina dizendo que o Filho do homem não veio destruir a alma das pessoas, mas sim para salvá-las. Considerando que as pessoas no tempo de Jesus, inclusive os judeus, encontravam-se distantes de Deus e com a mente cauterizada, receber o amor revelado em Cristo, de fato, era algo surpreendente. A religião judaica pensava somente no cumprimento de ordenanças e cerimoniais, quando na verdade o que mais importava (e ainda importa) é preocupar-se com o bem-estar das pessoas. Embora os discípulos estivessem demonstrando certo zelo pelo seu Mestre e não admitissem o fato de que os samaritanos estivessem rejeitando as verdades do evangelho, isso não justifica o desejo de ira e vingança sobre eles.
O evangelho de Jesus Cristo demonstra amor e misericórdia até mesmo sobre aqueles que não querem receber a Palavra de Deus. É difícil aceitar o fato de que haja pessoas que se opõem, perseguem e combatem com garra e agressividade os princípios do evangelho. Contudo, é importante lembrar-nos da verdade dita por Tiago, irmão do Senhor, em sua Carta: “Porque a raiva humana não produz o que Deus aprova” (Tg 1.20). Por maior que seja a indignação do crente frente a essas oposições é importante ter em mente que a verdade do evangelho sempre prevalecerá. Sendo assim, nosso papel é apenas pregar a Palavra de Deus e apontar o caminho que pode levar o homem à salvação. Todavia, há somente um que pode convencer o ser humano do erro: o Espírito Santo.

Para reforçar o ensinamento da Lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:

Reúna os alunos em círculo e pergunte se eles já foram rejeitados por algum amigo. Diga que muitas pessoas não querem ser nossos amigos por vários motivos ou mesmo porque não gostam de nós. Foi exatamente o que aconteceu com os discípulos, eles não foram bem recebidos em Samaria somente porque os samaritanos não concordam com os judeus. Mas Jesus ensinou que devemos amar a todas as pessoas. Até mesmo aquelas que não querem ser nossos amigos devem ser tratadas com amor e respeito. Reforce que não devemos esperar recompensa porque a nossa recompensa vem do Senhor.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - Sou Livre para Escolher - Pré Adolescentes.

Lição 3 - Sou Livre para Escolher - Pré Adolescentes.

1º Trimestre de 2018 
A lição de hoje encontra-se em: Efésios 1.3-14

Caro(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos refletirão a respeito da oportunidade que Cristo nos concedeu de escolher. Deus em sua grandiosa sabedoria nos fez para que louvássemos o seu Santo Nome e obedecêssemos à sua Santa Palavra. Todavia o Senhor não nos obriga a fazer nada, antes nos mostra qual o caminho correto a seguir e espera que tomemos as decisões certas. O Senhor não obriga nenhuma de suas criaturas a fazer a sua vontade como se fossem marionetes na mão do Criador. Pelo contrário, Ele espera que cada um de nós tome a espontânea decisão de amá-Lo e servi-Lo.

Na Carta que escreveu aos Efésios o apóstolo Paulo afirma que Deus nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo (Ef 1.5,6). Isso significa que o propósito de Deus para o ser humano é que todos cheguem ao completo conhecimento da verdade e tornem-se filhos de Deus por adoção. Sendo assim o papel que nos cabe é obedecer à vontade do Criador. Neste contexto encontramos dois conceitos que são de suma importância: eleição e predestinação. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, pp. 1808-09) aborda o assunto da seguinte maneira:
[...] A eleição (gr. eklegoe) refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2 Ts 2.13). Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus (Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes verdades:
(1) A eleição é cristocêntrica, isto é, a eleição de pessoas ocorre somente em união com Jesus Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para a salvação (1.4; ver v. 1, nota). O próprio Cristo é o primeiro de todos os eleitos de Deus. A respeito de Jesus, Deus declara: ‘Eis aqui o meu servo, que escolhi’ (Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1 Pe 2.4). Ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé.
(2) A eleição é feita em Cristo, pelo seu sangue; ‘em quem [Cristo]... pelo seu sangue’ (1.7). O propósito de Deus, já antes da criação (1.4), era ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo na cruz. Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte sacrificial de Cristo no Calvário, para nos salvar dos nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).
[...] A predestinação (gr. proorizo) significa ‘decidir de antemão’ e se aplica aos propósitos de Deus inclusos na eleição. A eleição é a escolha feita por Deus, ‘em Cristo’, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo de Deus (todos os crentes genuínos em Cristo).
(1) Deus predestina seus eleitos a serem: a. chamados (Rm 8.30); b. justificados (Rm 3.24; 8.30); c. glorificados (Rm 8.30); d. conformados à imagem do Filho (Rm 8.29); e. santos e inculpáveis (1.4); f. adotados como filhos (1.5); (g) redimidos (1.7); (h) participantes de uma herança (1.14); (i) para o louvor da sua glória (1.12; 1 Pe 2.9); (j) participantes do Espírito Santo (1.13; Gl 3.14); e (l) criados em Cristo Jesus para boas obras (2.10).(2) A predestinação, assim com a eleição, refere-se ao corpo coletivo de Cristo (isto é, a verdadeira igreja), e abrange indivíduos somente quando inclusos neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (1.5,7,13; cf. At 2.38-41; 16.31).
Considerando esses termos é possível compreender que a salvação planejada por Deus para a humanidade não se trata de uma escolha específica de alguns e condenação premeditada de outros. Deus em seu amor e graça estende a salvação a toda à humanidade, mas é papel do ser humano crer e compreender de fato esse amor. A Palavra de Deus é bem clara quando afirma que é da vontade de Deus que todo homem se salve (cf. 1 Tm 2.3,4). Isso quer dizer que Deus não exclui nenhum ser humano da oportunidade de encontrar a salvação. Infelizmente os caminhos traçados pela humanidade resultaram em um afastamento sistemático da presença de Deus. Mas Deus continua mostrando à consciência do homem o que está de acordo com a sua vontade ou não. Tudo o que Deus espera é que o ser humano creia e encontre a verdadeira salvação em Cristo Jesus, o único meio pelo qual podemos ser salvos.

Para aplicar o assunto da aula de hoje sugerimos que você realize a seguinte atividade com seus alunos:

Leve para a sala de aula alguma fruta em uma sacola. Pode ser maças ou bananas. Permita que alunos escolham a fruta que pegaram para comer. Em seguida faça a devida observação: no dia a dia, por mais simples que pareça, fazemos várias escolhas. Cada escolha resulta em alguma consequência. Assim como escolher uma fruta requer alguns cuidados para que não comamos um alimento de má qualidade, assim também devemos analisar e pensar bem antes de escolher que decisão tomar. Mostre para os seus alunos que aceitar a Cristo é uma escolha muito especial que não deve ser considerada como pouca coisa. Crer em Cristo determina onde iremos passar toda a eternidade. Além disso, há muitas escolhas na vida que devem ser bem pensadas antes de serem feitas, pois as consequências virão de acordo com a natureza das nossas decisões.

Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - O Filho Amado e Obediente - Adolescentes.

Lição 3 - O Filho Amado e Obediente- Adolescentes.

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO 1 – UM MENINO EDUCADO
2 – A EDUCAÇÃO DE JESUS
3 – UM EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA
4 – UM FILHO QUE CRESCIA DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS
OBJETIVOS
Informar 
que Jesus recebeu uma boa educação de seus pais;
Destacar
 que Cristo passou por todas as etapas da educação judaica;
Ensinar que Jesus era um filho obediente à vontade de seu Pai celestial.
ENSINO CRISTÃO: DECRETO DE DEUS
“Ele parece não fazer algo de Si mesmo que possivelmente possa delegar às Suas criaturas. Ordena-nos que façamos lenta e desajeitadamente o que Ele poderia fazer perfeitamente e num piscar de olhos. [...] Talvez não percebamos o problema em sua inteireza, por assim dizer, de permitir que vontades finitas coexistam com a Onipotência. Parece envolver em cada momento quase que uma espécie de abdicação divina”. 
(C.S.Lews)
Certo cartum retratava um senhor Brown e uma senhorita Smith. Era óbvio que a moça, munida das provas e dos resultados de entrevistas, candidatava-se a um cargo pedagógico. 

“Sinto muitíssimo, mas não podemos aceitá-la. Notamos que você é recém-formada de uma escola de educação, e exigimos um professor com experiência em sala de aula de, no mínimo, cinco anos. Além disso, você só tem grau de bacharel e preferimos alguém com o mestrado”. 

O olho do leitor então passa para o quadro seguinte, onde o senhor Brown, agora irmão Brown e superintendente da Escola Dominical, entrevista a irmã Smith, a qual rebate o pedido que ele lhe fez para ser professora: “Irmão Brown, sou nova-convertida e, na verdade, não sei muita coisa sobre a Bíblia”.

“Ora, isso não é problema”, responde ele. “A melhor maneira de aprender a Bíblia é ensina-la”.  “Mas, irmão Brown, eu nunca ensinei aos juniores”, ela objeta.“Oh, não deixe que isso a coíba, irmã Smith. Tudo o que exigimos é alguém com o coração disposto”, vem a resposta. 

O cenário é mais do que um desenho caricatural; é um comentário de nosso baixo nível de discernimento em relação ao ensino cristão. Se você planeja ensinar que 2 + 2 são 4, precisa de cinco anos de experiência pedagógica. Se espera ensinar as crianças a dizer,  “Eu trouxe”, em vez de, “Eu truce”, provavelmente lhe exijam o mestrado. Mas, para ensinar o currículo da vida cristã, qualquer coisa é boa o bastante para Deus.

Que contraste com o desígnio para o ensino, apresentado no Novo Testamento. Segunda Timóteo 2.2 informa-nos que o ensino não é um ministério da mediocridade, mas da multiplicação. Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba.

Duas razões atuam para formar um argumento convincente: a Igreja tem de ensinar. Não se trata de opção, mas de uma característica indispensável; não é difícil de contentar; mas necessário. A denominação evangélica que não educa, deixa de existir como Igreja do Novo Testamento. Para que o Cristianismo seja perpetuado, precisa ser propagado.
É ordem de Jesus Cristo

Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencialmente para estratégia de nosso Senhor.

O mandato “Fazei discípulos” (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, “guardar [obedecer] todas as coisas” que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.

Lucas 6.40 fornece mais apoio ao objetivo de Jesus no que se refere aos Seus ensinamentos, quando Ele diz: “Mas todo o que for perfeito será com o seu mestre”. A verdade de Deus não foi revelada para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos conformar à imagem de Cristo.


Foi praticada pela Igreja Primitiva

Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva obedeceu mesmo a esse mandamento?

A Ilustração. Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles “perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos” (2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.

 A Implementação. Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: “Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]” (Ef 4.11). O propósito? “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12); mais outra prova de que os talentosos são chamados para ministério da multiplicação e não da adição.

Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo “dom de ensino” com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata.

As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial.

Texto extraído da obra “Manual de Ensino Para o Educador Cristão”. Rio de Janeiro: CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 1º Trimestre 2018 - O Nascimento de Jesus Segundo o Evangelho de Mateus - Jovens.

Lição 2 - O Nascimento de Jesus Segundo o Evangelho de Mateus- Jovens.

1° Trimestre de 2018
INTRODUÇÃO
I - MARIA, A ESCOLHIDA PARA SER MÃE DE JESUS
II - JOSÉ, ESPOSO DA MULHER QUE CARREGOU JESUS EM SEU VENTRE
III - A CONCEPÇÃO VIRGINAL DE JESUS CRISTO
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:

Mostrar que Maria foi somente escolhida para ser a mãe terrena de Jesus e não para ser mediadora entre Deus e os seres humanos;
Apresentar as qualidades de José como o escolhido para ser o pai terreno de Jesus;
Esclarecer a concepção virginal de Jesus Cristo.
PALAVRAS-CHAVE: Nascimento de Jesus.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:

Maria, a Mulher da qual Nasceu Jesus
Desde o início da vida humana de Jesus a obra de Deus foi se manifestando. Interessante como na descrição genealógica de Jesus o termo usado para demonstrar a descendência é utilizado o verbo gerar. Fulano gerou beltrano. No entanto, quando chega em José o padrão muda. A ele não é atribuído essa ação de gerar, mas sim é citada a relação dele com Maria: José, marido de Maria, “da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”. Jesus não foi gerado por ação humana, mas divina.

Jesus nasce em um momento turbulento para o povo judeu, que estava sob o domínio do Império Romano. Desde a destruição do Templo, da cidade e dos muros de Jerusalém em 587 a.C. o povo judeu aguardava por uma libertação sobrenatural, uma ação direta de Deus em seu favor, a exemplo de seus antepassados. A cultura judaica da época do nascimento de Jesus era profundamente influenciada pela expectativa messiânica, ou seja, de que um Messias viria para libertar o povo judaico da opressão romana. As mulheres judaicas, dentro dessa cultura, almejavam ser a escolhida para tamanha honra de ser mãe da figura mais esperada de seu povo. Essa expectativa é formada por meio da literatura messiânica que surgiu bem antes da época de Jesus, a literatura apocalíptica.

Desse modo, Maria, a mulher da qual nasceu Jesus, seria a realização de uma das mais profundas promessas de Deus. Ela seria o instrumento pelo qual o Deus se faria presente, morando junto com o seu povo (Emanuel). O texto messiânico mais expressivo para demonstrar essa realidade é Isaias 7 (em especial os versículos 10 a 17), complementado pela perícope de Isaias 9.1-6. Os textos têm um significado histórico que não pode ser ignorado ao se comentar sobre eles. Referem-se ao rei de Judá chamado Acaz. Ele não tinha descendente e vivia sob a ameaça da Síria e de Samaria (Reino Norte). Esse rei recebe o sinal que demonstraria a ação de Deus em favor do reino de Judá, livrando-o de seus inimigos opressores. O sinal era o fato de uma moça bem jovem que engravidaria dele e lhe daria um filho. Esse filho prometido seria Ezequias, considerado pelos judeus como um rei justo e bom. Para cultura judaica da época, um rei justo e bom que tratasse o povoado com justiça era sinal da presença de Deus junto ao seu povo. Dessa forma, o primeiro cumprimento da promessa foi no nascimento do rei Ezequias, que não foi o Messias, mas é considerado como uma figura do Messias.
O episódio de Ezequias, mais tarde é relido pelas comunidades judaicas dando-lhe o sentido messiânico. Quando Jesus nasceu havia muitas correntes messiânicas em Israel. Nos discursos de Jesus, Mateus fez questão de se relacionar à tradição profética. Em Mateus 12.18 e no relato da paixão Ele é apresentado como “Servo do Senhor” e em outros textos recebe o título de “Filho de Davi”, dentre outros termos. Evidências da relação de Jesus com a promessa de Deus a Davi, que é tema predominante nos profetas. O próprio nome de Jesus (Ioshua), que é o mesmo de Josué, o patriarca que conduz o povo hebreu na conquista prometida, revela seu caráter messiânico, a expressão de um Deus presente e Salvador.
Na época de Acaz uma jovem moça teve o privilégio de dar à luz ao rei Ezequias, figura de liderança justa e boa que trouxe esperança em um momento difícil da história de Israel. No entanto, Maria teve ainda um privilégio maior, pois deu a luz ao menino Jesus, o verdadeiro Messias que Israel esperava. Jesus, o menino que nasce judeu e filho de judeus. Mas, “gerado” por Deus.
Uma mulher escolhida para ser agraciada
A igreja católica usa o termo “imaculada conceição” para referir-se à Maria mãe de Jesus que é confundido por algumas pessoas como se aludindo à pureza imaculada da concepção de Jesus, mas, na realidade, refere-se à concepção da própria Maria no seio de sua mãe. No entanto, não se tem a intenção de afirmar que a sua concepção foi virginal como a de Jesus. Seu nascimento é considerado normal, fruto da relação conjugal de um casal conhecido pelos católicos como São Joaquim e Santa Ana. Portanto a concepção considerada imaculada de Maria é tida pelos católicos como um dom de Deus. Isso significa que desde o início de sua existência Maria esteve livre do pecado original.
No plano de Deus, a jovem Maria estava destinada a ser a mãe do Cristo, o Messias Salvador. Segundo a crença católica, ela foi liberada da mancha do pecado desde a sua concepção. Por isso, a justificativa de que Maria jamais esteve separada de Deus. De acordo com a mesma crença, ela estava sendo preparada para dizer sim à vontade de pertencer e obedecer a Deus, uma forma de interpretar o texto bíblico que afirma ser Maria “cheia de graça”. O privilégio da escolha de Maria para ser mãe do próprio Filho de Deus e cumprir essa missão de forma perfeita e santa, sem resistência aos desígnios de Deus. Maria aceitou sem nenhuma restrição o convite do Senhor feito por meio do anjo mensageiro. Os católicos entendem que essa entrega incondicional de Maria não seria possível sem a ação sobrenatural de Deus em sua concepção.
Maria realmente foi agraciada em ser escolhida para ser a mãe de Jesus Cristo. Todavia, ela estava na mesma condição de qualquer outro pecador, em condição de inimizade e separado de Deus, sendo totalmente dependente do ato salvífico de Cristo na Cruz, como afirma o apóstolo Paulo na Epístola aos Romanos (NEVES, 2015, p. 24-46). Portanto, Maria teve um nascimento como qualquer outro ser humano, era pecadora e carente da misericórdia de Deus, e dependente da intervenção da obra de Cristo para sua justificação. No entanto, entre as mulheres de sua época, ela tinha um comportamento exemplar e por isso foi agraciada e escolhida para ser mãe de Jesus, o menino Deus.
A Concepção Virginal de Jesus Cristo (Mt 1.18-23)

O nascimento virginal de Jesus tem sido contestado ao longo de décadas, mas o cristianismo continua firme na defesa desta doutrina. Ela é fundamental para demonstrar a divindade de Jesus e o propósito de sua missão: doação do Deus encarnado para a redenção da humanidade.
a) Um nascimento diferente dos relatos míticos
Em 2007 foi disponibilizado um vídeo com mais de 2 horas de duração com o título “ZEITGEIST — THE MOVIE”1 para contestar a divindade de Jesus, comparando com mitos gregos, persas, indus e outros, que surgiram pelo menos um século antes de Jesus. Dentre as contestações está a doutrina cristã e a crença no nascimento virginal e na ressurreição de Jesus. O vídeo foi lançado no mês de junho e seis meses depois já tinha quase 10 milhões de acessos. No ano seguinte lançaram o filme “ZEITGEIST — ADDENDUM” e em 2011 o terceiro filme com o título “MOVING ZEITGEIST — FORWARD”.

Entretanto, os organizadores da película não foram os primeiros, pois o primeiro defensor acadêmico da teoria do Cristo foi o historiador e teólogo do século XIX, Bruno Bauer. Garner (2010, p. 113) que analisou o tema, defende que essa teoria retoma depois de ter perdido a força no segundo período do século XIX devido a três fatores: “o interesse pós-moderno em espiritualismo, a crescente falta de embasamento histórico e o acesso pronto à informação não-filtrada através da internet”.

Raymond Brown, afirma que “não há nenhum exemplo claro de concepção virginal no mundo ou nas religiões pagãs que plausivelmente poderia ter dado aos judeus cristãos do primeiro século a ideia da concepção virginal de Jesus” (BROWN, 1999, p. 523). Diferente do texto bíblico, os relatos míticos de nascimento virginal dizem respeito à fecundação que ocorre por meio de casamentos entre um casal de deuses mitológicos ou como fruto do relacionamento de um deus mitológico, disfarçado de ser humano ou de animal (Zeus e Perséfone) que mantém relação sexual com uma mulher mortal. 
b) O nascimento virginal segundo Mateus
Quando se fala do nascimento virginal, tecnicamente, o que está em questão é a preservação da virgindade no processo da concepção. Maria estava comprometida com José, mas não tinha relacionamento com ele, aguardando a data da formalização do casamento. O evangelista afirma que ela simplesmente achou-se grávida pelo Espírito Santo (Mateus 1.18). Humanamente falando, como poderia ser possível haver uma concepção feminina sem a interferência de homem ou qualquer forma de conjunção carnal? Parece totalmente improvável. Por isso, a aceitação da narrativa de Mateus é uma questão de fé e não de lógica.

Para comprovar o plano divino do nascimento virginal, Mateus não recorre à mitologia e sim ao profeta Isaias: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Is 7.14). Importante ressaltar que o autor de Isaias não tinha em vista Jesus, o Cristo, como o conhecemos. Ele estava profetizando para seu tempo e o menino que era tido como salvador na época era Ezequias. Todavia, como ocorreu em com outros textos, foi relido no Novo Testamento. A releitura surge como uma nova luz ou revelação para entender que acontecimentos do passado. Além disso, apontavam para acontecimentos futuros, principalmente em relação a Israel e ao plano de salvação da humanidade de Deus.

Os evangelhos têm em uma de suas funções evidenciar a divindade de Jesus. O autor do Evangelho de João deixa isso bem explicito, em especial por meio dos sinais realizados por Jesus. Ele afirma: “estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20. 31). Mateus evidencia a origem divina de Jesus, dentre outras evidências, por meio da narrativa do nascimento virginal. Uma concepção sem ação humana e unicamente pela ação divina, independente do casal judaico escolhido para a missão de criar e educar o Messias prometido. Portanto, Jesus é apresentado como o Messias divino no qual foi cumprida a profecia judaica. Como afirma Tasker (2006, p. 14): “Daí o elevado número de citações do AT encontradas neste evangelho e introduzidas por uma formula mais ou menos assim: ‘para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta’”. 

*Este subsídio foi adaptado de NEVES, Natalino. Seu Reino Não Terá Fim: Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,   pp. 23-33.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 Disponível em: <http://www.zeitgeistmovie.com>.

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domingo, 7 de janeiro de 2018

Lição 02 - 1º Trimestre 2018 - Filhos, Presentes do Papai do Céu - Berçário.

Lição 2 - Filhos, presentes do Papai do Céu- Berçário.

1° Trimestre de 2018
OBJETIVO DA LIÇÃO: Mostrar ao bebê que ele é amado e desejado, como um presente do Papai do Céu aos pais.
É HORA DO VERSÍCULO: “Eu pedi esta criança a Deus, o SENHOR, e Ele me deu o que pedi” (1 Samuel 1.27).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre Samuel, um bebê que foi muito pedido e desejado por seus pais. Sua mamãe, Ana, orou muito ao Papai do Céu pedindo um filho, e Deus deu o pequeno Samuel para ela. Ela cuidou muito bem do seu bebê até ele ir morar no Templo com o sacerdote Eli.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem com giz de cera a imagem da mamãe alimentando o seu bebê. Diga que o Papai do Céu deu o bebê como um lindo presente para a mamãe e o papai e cuidar e amar.
licao2.bercario.1t18
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 1º Trimestre 2018 - O Nascimento de Jesus - Maternal.

Lição 2 - O nascimento de Jesus- Maternal.

1° Trimestre de 2018
Objetivo da Lição: Mostrar às crianças como foi o nascimento de Jesus.

Para guardar no coração: “[...] Deus nos mandou um menino que será o nosso rei [...]” (Is 9.6).
Seja bem-vindo
“Professora, na aula de hoje você ensinará seus alunos acerca do nascimento de Jesus, história que costuma ser contada no Natal, quando celebramos tal acontecimento.  Por isso, é importante relacionar a aula à data comemorativa. Após a oração inicial, cante com a turma alguns louvores que façam alusão ao nascimento de Jesus e ao amor de Deus. Você pode iniciar o momento da história dizendo aos alunos que hoje eles conhecerão a verdadeira história do Natal, embora ainda estejamos no início do ano. Coloque sobre a mesa duas ou três caixas de presente bem embaladas e explique que são seus presentes de Natal. Abra as embalagens e mostre os presentes, que devem ser objetos especiais. Em seguida, conte-lhes que o melhor presente de Natal não veio embrulhado em um papel colorido ou em uma bonita caixa, mas em algo parecido com isto... (mostre uma fralda de pano ou cueiro). Depois de contar a história, ensine aos alunos o versículo de hoje e, em seguida, ajude-os a fazer as atividades da revista. Finalize com a confecção da manjedoura de tubo, que eles levarão para casa como recordação desta aula” (Daniele Pereira). 
Subsídio professor“O governo romano forçou José a fazer uma longa viagem para pagar seus impostos. Sua noiva teve de acompanhá-lo, embora seu bebê pudesse nascer a qualquer momento. Ao chegarem a Belém, não puderam encontrar uma estalagem para ficar, tiveram de abrigar-se em um estábulo. Deus controla toda a História. Devido ao decreto do imperador Augusto, toda a situação encaminhou-se para que Jesus nascesse justamente na cidade profetizada para o nascimento dEle (Mq 5.2), embora José e Maria não vivessem lá. Tiras de pano eram usadas para manter um bebê aquecido e dar-lhe uma sensação de segurança. Acreditava-se que estes panos protegiam os órgãos internos. O costume de enrolar crianças deste modo ainda é praticado em muitos países do Oriente Médio. A menção da manjedoura é a base para a crença comum de que Jesus nasceu em um estábulo, covas com cochos de alimentação (manjedouras) esculpidas em paredes de pedra. Apesar da imagem nos cartões de Natal ser a de um lugar belo, o ambiente era escuro e sujo. Este não era o local que os judeus esperavam para o nascimento do seu Rei e Messias. Pensavam que o prometido Salvador nasceria em um palácio. O fato de Jesus ter nascido de uma virgem é um milagre que muitas pessoas consideram difícil de acreditar. Mas três fatos ajudam a fundamentar nossa fé. (1) Lucas era médico, sabia perfeitamente como os bebês são gerados. Assim como nós, ele deve ter tido a mesma dificuldade de crer em um nascimento virginal, contudo, relatou-o como fato. (2) Como um cuidadoso investigador, Lucas baseou o seu Evangelho em depoimentos de testemunhas oculares. A tradição sustenta que ele conversou com Maria sobre o que registrou nos dois primeiros capítulos. A história de Maria não é uma invenção. (3) Cristãos e judeus, que adoram a Deus como o Criador do universo, não devem ter dúvida de que Deus tem o poder para gerar uma criança no útero de uma virgem.” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1342, 1344, 1345)  
Oficina de ideias
“Para que os alunos levem uma lembrança da aula de hoje, confeccione com eles uma manjedoura com um bebê. Os alunos vão precisar da sua ajuda durante todo processo. Faça a manjedoura usando tubos de papelão do papel higiênico ou papel toalha (nesse caso, divida o tubo em duas ou três partes), cortados no sentido do comprimento. Entregue duas partes para cada aluno e ajude-os a colar as metades com as curvas viradas para fora. Distribua pedaços de papel laminado para que as crianças cortem em tirinhas e colem na metade superior como se fosse o feno. Disponibilize massa de modelar para que os alunos façam um bebezinho e coloquem na manjedoura. Para finalizar, deixe-os escolher retalhos de tecido para cobrir o bebê de massinha” (Daniele Pereira). 

Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 2.4-17. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 1º Trimestre 2018 - Filhos, Presentes do meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 2 - Filhos, Presentes do meu Amigo- Jd. Infância.

 1º trimestre de 2018
OBJETIVO: Os alunos deverão acreditar que o Papai do Céu ouve a oração de seus filhos; e saber que o Papai do Céu realiza o impossível.
É HORA DO VERSÍCULO: “[...] [Deus] me escuta quando peço ajuda e atende as minhas orações” (Sl 6.9).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história de Ana que orou muito pedindo um filho a Deus. Ana orava em silêncio e o sacerdote Eli pensou que ela estava bêbada. Mas Ana não estava e o Papai do Céu ouviu a sua oração. Samuel foi o presente que Ana recebeu do Senhor para ela amar e cuidar, assim como as crianças hoje também são presentes para o papai e a mamãe. Sabemos que presente só traz alegria. Será que tem alguma criança que não dá alegria à mamãe e ao papai? Faz bagunça e responde mal? Criança que faz isso não está sendo um bom presente para os seus pais.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a cena em que Ana está orando pedindo um filho a Deus e o sacerdote está dizendo para ela ir embora que Deus ia ouvir a oração dela. Reforce que o Papai do Céu ouve a oração de seus filhos e realiza o impossível.
licao2.jardim.1t18 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sábado, 6 de janeiro de 2018

Lição 02 - 1º Trimestre 2018 - Deus Fala com José, o Noivo de Maria - Primários.

Lição 2 - Deus fala com José, o Noivo de Maria - Primários.

1° Trimestre de 2018

OBJETIVO: Que o aluno compreenda que Deus fala conosco.
PONTO CENTRAL: Deus fala conosco de diferentes maneiras.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “[...] Se obedecermos ao Senhor, tudo correrá bem para nós” (Jr 42.6).
     Querido (a) professor (a), esta será a primeira aula do ano e vamos falar sobre ouvir a voz de Deus. Tem algum tema melhor para abrir 2018 com chave de ouro?! Que este Deus maravilhoso e Todo-Poderoso abençoe você e sua turma neste novo calendário que se inicia.

      Por uma série de questões socioculturais, geralmente no final e início de cada ano a maioria das pessoas tende a ficar frustrada pelo que ainda não aconteceu, ansiosas pelo que deseja que aconteça ou angustiada pelo que temem acontecer. Mas lembre-se que esta marcação de tempo linear, apesar de útil, é uma mera invenção humana. O tempo do Senhor é diferente, ele não segue a nossa agenda, lógica ou ritmo. Trata-se do “kairós”, em grego: καιρός, isto é, "o momento oportuno", "certo" ou "supremo". A palavra “supremo” por sua vez no dicionário da língua portuguesa refere-se ao que está acima de qualquer coisa; ao que pertence a Deus, portanto, o tempo divino. Como bem diz as Escrituras: “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia” (2 Pe 3.8).

      Você confia no tempo do Senhor? Confia que a hora dEle é perfeita e Ele não se atrasa? Crê que Ele não volta atrás em suas promessas, ainda que algumas vezes as julguemos demoradas?! Lance sobre o Senhor toda a sua frustração, angustia e ansiedade, porque Ele certamente tem cuidado de você (1 Pe 5.7).
      Sugerimos que antes da lição e prática do conteúdo sugerido em sua revista, você bata um papo com seus primários sobre as expectativas e pedidos de oração deles para este novo ano. Momentos como esse são muito importantes não apenas espiritualmente, mas também para que você conheça a vida de seus alunos e estreite seus laços com eles.
      Em seguida, ore por todas as questões apresentadas, pedindo que o Senhor cuide de cada uma, e dê a todos a paz que excede todo o entendimento, cientes de que o Deus Todo-Poderoso é quem os abençoará e proverá todas as suas necessidades. Enfatize que basta que ouçamos a sua voz e o obedeçamos que tudo correrá bem para nós (Jr 42.6). Aproveite para trabalhar o “Memória em Ação”.
      Antes de introduzir a história pergunte a eles: Como nós podemos ouvir a Deus? Deixe que se expressem e esteja atento ao que disserem para esclarecer o que julgar necessário. Explique que o Senhor fala conosco de muitas maneiras: usando o pastor durante a pregação, o professor ao contar a história bíblica, ao lermos a Bíblia, que é a Palavra de Deus, ou mesmo através abraço do colega, uma palavra amiga, através de sonhos, ou de um corinho, etc.
      Escreva em tiras de papel algumas frases e versículos que estejam alinhados com o objetivo e ponto central proposto para esta aula – Deus fala conosco de muitas maneiras! Após a história, sugerimos a brincadeira de “Telefone sem fio”. Oriente que uma criança por vez inicie a brincadeira, pegando uma tira de papel sortida aleatoriamente, sem deixar que os demais leiam. O mais baixo possível, essa criança falará apenas ao ouvido do colega ao lado, da mesma forma o que recebeu a mensagem e assim sucessivamente, até a última criança da ponta, que falará em voz alta a frase como chegou aos seus ouvidos. Para dinamizar, é importante que ninguém repita, passe adiante apenas uma vez a parte que entendeu. Ao final, compare com a mensagem original e veja as prováveis diferenças. Enfatize o quanto é importante que os nossos ouvidos espirituais estejam bem aguçados e atentos para entender perfeitamente a voz e mensagem do Senhor para nós. Ore com eles por isso. De maneira lúdica, seus alunos estarão absorvendo e fixando melhor o objetivo proposto para esta aula.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.