terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Lição 04 - 1º Trimestre 2018 - O Amigo Impulsivo - Juniores.

Lição 4 - O Amigo Impulsivo – Lucas 5.1-11; Mateus 14.22-33. Juniores.

1º Trimestre de 2018
Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos conhecerão um pouco mais a respeito de um discípulo que viveu muito próximo de Jesus. Ele tinha uma característica que talvez muito de nós também tenha e isso nos identifica com ele. Seu nome era Pedro, um discípulo do Senhor que viveu momentos difíceis nos primeiros anos de sua caminhada com Cristo. Pedro era extremamente impulsivo, alguém que não conseguia administrar as suas emoções. Mas o exemplo desse discípulo tem muito a nos ensinar, tendo em vista que nós também, em algum momento da vida, já demonstramos impulsividade.

Então, o que significa impulsividade? Quais são as características de uma pessoa impulsiva? Vamos entender melhor este conceito. De acordo com o Dicionário Houaiss, uma pessoa impulsiva é aquela que atua e reage sob o impulso do momento, de maneira irrefletida; em outras palavras, aquele(a) que se enraivece com facilidade. Geralmente, a pessoa que é impulsiva toma decisões no calor das emoções. É o tipo de pessoa que age primeiro para pensar depois, ou seja, na maioria das vezes não pensa nas consequências da sua decisão. Essa era uma característica marcante na vida de Pedro que ele teve que aprender a administrar.

Não é difícil de identificar esse aspecto em vários episódios da vida do apóstolo. O exemplo mais expressivo pode ser visto quando o Senhor ordenou que os discípulos atravessassem para o outro lado da margem do Mar da Galileia. Durante a travessia uma grande tempestade agitava as águas de tal maneira que o barco onde os discípulos estavam era lançado de um lado para o outro. A sensação era desesperadora, até que em dado momento os discípulos avistaram Jesus, vindo ao encontro deles, andando por cima das águas.

É óbvio que, àquela altura, os discípulos jamais imaginavam que o seu Mestre surgiria para socorrê-los, ainda mais vindo sobre as águas. Eles se apavoraram muito pensando que era um fantasma. Então, o impulsivo Pedro entra em cena e pergunta: — Se é o Senhor, ordena que eu vá ao teu encontro, andando por cima das águas. Certamente, Pedro não pensou nas consequências da sua petição. Então o Senhor o autorizou a ir ao seu encontro. Foi quando Pedro caminhando sobre as águas, temeu o forte ímpeto das ondas e começou a afundar. Naquele momento ele clamou ao Senhor que o socorresse e foi prontamente atendido.

Há muitas lições que podemos extrair do exemplo de Pedro, mas uma é muito especial: é preciso lançar sobre o Senhor toda a nossa ansiedade. E quem diria que o mesmo Pedro, futuramente, ensinaria essa mesma lição aos mais jovens? Na primeira Carta que escreveu aos crentes dispersos na Ásia Menor, mais precisamente no capítulo 5, Pedro exorta aos mais jovens que se humilhem perante o Senhor e lancem sobre Ele toda a ansiedade (v. 7). Em outras palavras, Pedro estava dizendo que deviam entregar todas as preocupações a Deus, pois Ele é quem cuida de nós de um modo todo especial.

Pedro havia aprendido a lidar com os seus impulsos, com as suas ansiedades e podia agora, perfeitamente, ensinar esta mesma verdade aos mais inexperientes. Que exemplo maravilhoso, caro professor! Do mesmo modo, você também está apto a ensinar as verdades do Reino de Deus aos seus alunos. Aproveite a oportunidade e mostre para eles que é possível controlar a ansiedade. Explique que às vezes desejamos ter as coisas rápido demais, mas é preciso esperar o tempo certo para conquistá-las. Outro ensinamento interessante é a respeito da decisão. É preciso aprender pensar bem antes de decidirmos alguma coisa. Não agir precipitadamente é um exercício que seus alunos terão de aprender a cada nova etapa da vida, e é bom começar desde cedo. Converse com eles sobre isso e pergunte no que pensam quando se veem tentados a agir movidos pela situação.

Para reforçar a lição, sugerimos a seguinte atividade: coloque um bombom sobre a mesa de cada aluno e explique que eles não podem tocar naquele bombom até o término da aula. Inicie a lição naturalmente e, após abordar o texto da lição, pergunte qual foi a sensação de estudar com um bombom em sua mesa e não poder comê-lo. Certamente, alguns dirão que foi muito difícil estudar nesta situação, outros terão mais facilidade ou a situação não fará a menor diferença. Então explique que a ansiedade impede-nos de aproveitar muitas coisas boas que o Senhor coloca à nossa disposição. É preciso aprender controlar a ansiedade!              
Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 1º Trimestre 2018 - Papai, Presente do meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 4 - Papai, Presente do meu Amigo - Jd. Infância.

1º Trimestre de 2018
OBJETIVOS: Os alunos deverão entender que o Papai do Céu cumpre as suas promessas; e reconhecer que o papai é um presente do Papai do Céu e por isso deve ser amado e respeitado.

É HORA DO VERSÍCULO: “[...] Deus sempre cumpre o que promete; ele é fiel em tudo o que faz” (Sl 145.13).

Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história de Abraão que recebeu a promessa do Papai do Céu de que teria um filho. Isaque foi um presente de Deus para Abraão e Abraão foi um presente do Papai do Céu para Isaque. Deus cumpriu a sua promessa porque Ele cumpre o que diz. Abraão ensinou as coisas de Deus a seu filho Isaque, ensinando-o também a ser um homem bom assim como ele. O papai é um presente do Papai do Céu e por isso deve ser amado e respeitado.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a cena de Abraão segurando o seu bebê Isaque no colo. Reforce que o cuidado que o papai tem com o seu filhinho para que nada de ruim aconteça com ele, demonstra também o cuidado que o nosso Papai do Céu tem com todos nós nos livrando de todo perigo e nos amando muito.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 1º Trimestre 2018 - Presentes para Jesus - Maternal.

Lição 4 - Presentes para Jesus - Maternal.

1º Trimestre de 2018

Objetivo da lição: Que a criança saiba que Jesus foi adorado como rei e que ela também deseje adorá-lo.

Para guardar no coração: “[...] Adore o Senhor, seu Deus [...]” (Mt 4.10).

Seja bem-vindo“Professora, se alguns alunos chegarem mais cedo, converse com eles sobre que tipo de presentes gostam de receber e fale sobre os seus preferidos também. Na hora de iniciar a aula, convide um aluno para fazer a oração. Em seguida, cante com a turma alguns louvores e recolha as ofertas. Antes de contar a história, converse com a turma sobre presentes (ou retome a conversa do início da aula) e pergunte aos alunos que presente eles levariam se fossem visitar um bebê que acabou de nascer. E se eles fossem visitar um rei? Conte a eles que hoje vamos conhecer a história de alguns homens que foram visitar um bebê que também era rei e eles levaram presentes muito especiais. Mostre alguns objetos parecidos com os presentes dos reis magos: pode ser um anel ou aliança de ouro, ervas e óleos aromáticos. Deixe que os alunos toquem e sintam os aromas. (Se não puder levar esses itens, descreva-os.)”  (Daniele Pereira).

Subsídio professor“Quando os três homens sábios vieram visitar Jesus, trouxeram presentes de ouro, incenso e mirra. O ouro era precioso tanto quanto o é agora. Mas você pode estar pouco familiarizado com a mirra e o incenso. Nos tempos de Jesus, as pessoas usavam a mirra como perfume e tempero. Ela era feita da seiva de um pequeno arbusto. A mirra é extraída líquida, mas pode ser secada e moída em pó para ser usada como incenso. O incenso puro era outro perfume delicioso. Ele também era produzido da seiva de uma árvore” (Bíblia da Adolescente Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 1157).

“[Os magos] eram membros da classe sacerdotal da Babilônia e da Pérsia, especialistas no estudo das estrelas e interpretação de sonhos. Talvez tivessem se inteirado da iminência do nascimento de Cristo através dos judeus que viviam naquela terra. Ou, quem sabe, tenham ouvido seus ancestrais relatarem o que acontecera séculos antes a Balaão que, nas províncias de Moabe, previra o aparecimento da estrela de Jacó. Levemos em conta também que, Daniel, tornado chefe dos sábios da Caldeia, predissera a vinda do Messias e a instalação do seu reinado” (PEARLMAN, Myer. Mateus: O Evangelho do Grande Rei. 5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 9).

“Jesus provavelmente tinha um ou dois anos de idade quando os magos o encontraram. Nesta ocasião, Maria e José eram casados. Deviam ter uma casa, pretendendo permanecer em Belém durante algum tempo. Os magos deram a Jesus presentes tão caros, porque estes eram adequados a um rei. Os estudantes da Bíblia têm visto tais presentes como símbolos da identidade de Cristo e daquilo que Ele realizaria. Com ouro, presenteava-se o rei; o incenso era oferecido a Deus; e a mirra era uma especiaria usada para ungir o corpo a ser sepultado. Talvez estas dádivas tenham provido os recursos financeiros para a viagem de ida e volta ao Egito” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1214).

Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Mateus 2.1-12. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

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Lição 04 - 1º Trimestre 2018 - Papai, Presente do Papai do Céu - Berçário.

Lição 4 - Papai, presente do Papai do Céu - Berçário.

1° Trimestre de 2018
OBJETIVO DA LIÇÃO: Que o bebê perceba que o papai ensina aos filhos as coisas de Deus.Que o bebê perceba que o papai ensina aos filhos as coisas de Deus.
É HORA DO VERSÍCULO: “Olhe para o céu e conte as estrelas” (Gênesis 15.5).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre o bebê Isaque e o seu papai, Abraão. Isaque foi um presente do Papai do Céu para o papai Abraão e o papai Abraão foi um presente para o bebê Isaque. Abraão amava o seu filho e por isso lhe ensinou as coisas sobre o Papai do Céu. Eles eram muito felizes!Nesta lição, as crianças estudarão sobre o bebê Isaque e o seu papai, Abraão. Isaque foi um presente do Papai do Céu para o papai Abraão e o papai Abraão foi um presente para o bebê Isaque. Abraão amava o seu filho e por isso lhe ensinou as coisas sobre o Papai do Céu. Eles eram muito felizes!

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças desenharem um sorriso na criança e no papai. Em seguida podem colorir o desenho. Diga que o amor do Papai do Céu pelo bebê é como o amor do papai.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
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Lição 04 - 1º Trimestre 2018 - Pecado Original - Juvenis.

Lição 4 - Pecado Original - Juvenis.

1° Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A ORIGEM DO PECADO
2. A REALIDADE DO PECADO
3. O PROBLEMA ESTÁ DO LADO DE DENTRO
4. “QUEM BRINCA COM FOGO ACABA SE QUEIMANDO”
OBJETIVOS
Compreender a realidade do pecado humano;
Entender a gravidade do pecado e suas consequências;
Descobrir o quanto é perigoso brincar com o pecado.
     Querido (a) professor (a), na nossa próxima aula vamos abordar um tema muito importante, porém, pouco considerado por esta geração de juvenis: o pecado e suas consequências. Por isso, no decorrer desta semana reserve um tempo de consagração especial ao Senhor, avalie seus caminhos, conserte-se com o Altíssimo no que for preciso e interceda por seus alunos. Clame a Deus pela vida de seus juvenis, um a um, e que o Espírito Santo prepare desde já os seus corações para que esta próxima aula seja uma bênção, um marco em suas trajetórias.
      Para lhe dar suporte na Hamartiologia, doutrina acerca do pecado, segue esse artigo do nosso brilhante conferencista, teólogo, membro da Casa de Letras Emílio Conde, Pastor Elienai Cabral, que também é um dos comentaristas de Lições Bíblicas da CPAD e autor de vários títulos pela Casa.
      A história da humanidade começa, conforme as Escrituras, com a história do pecado do homem e sua desobediência a Deus. Na literatura mundial, no campo da Filosofia e da Teologia, o problema do pecado é tratado de modo a tentar explicar a questão da existência do mal.

    Ao longo da história da humanidade, esse problema tem sido estudado, especulado e pesquisado pelo homem na tentativa de explicar essa questão do mal. Essa preocupação humana com a realidade do mal tem motivado as mais sérias discussões com respostas as mais diversificadas. Visto que o poder do mal se impõe naturalmente na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência. Entretanto, é impossível discutir a realidade universal do pecado no mundo sem relacionar a sua razão de ser com a vida do homem. Conforme o relato bíblico, foi o homem que, por seu livre-arbítrio, caiu na rede de engano do originador do pecado, o Diabo, e deixou-se induzir ao pecado de rebelião contra o Criador.

      O que é o pecado?
     Teologicamente, a doutrina do pecado é identificada como Hamartiologia. Essa palavra deriva de dois termos da língua grega, língua do Novo Testamento: “hamartia” e “logos”, que significam juntas “estudo acerca do pecado”. O termo “hamartia” tem, na sua etimologia grega, o sentido de “errar o alvo”. Portanto, o estudo acerca do pecado, como ato, estado ou condição, sugere que o pecado é “um desvio do fim (ou modo) estabelecido por Deus”.

     Na Teologia Cristã, a doutrina do pecado ganha espaço porque o cristianismo representa a possibilidade de redenção do estado pecaminoso do homem. Três grandiosas doutrinas bíblicas ganham espaço na vida do homem, as quais são: a Doutrina de Deus, a Doutrina do Pecado e a Doutrina da Redenção. Existe uma relação essencial entre essas três doutrinas de tal modo que é impossível tratar do pecado sem tratar da Redenção e, naturalmente, ao tratar sobre Redenção, inevitavelmente a relacionamos com a sua fonte, que é Deus.

    A questão do mal é tratada na Bíblia a partir do relato do livro de Gênesis sobre a Queda do homem. Esse relato descreve o princípio da tentação do homem e a sua concessão ao pecado, trazendo maldição à sua vida pessoal e a toda a Terra.

    Para entendermos a relação do pecado com o homem, devemos considerar a definição de pecado. Tanto, no Antigo quanto no Novo Testamentos, a palavra “pecado” é sinônima de muitas outras palavras que são usadas na Bíblia e indicam conceitos distintos sobre a mesma. São vários termos que amplificam o conceito de “pecado” nas suas várias manifestações. Entretanto, usaremos apenas um termo hebraico e outro grego, línguas originais da Bíblia, os quais apresentam definições relativas que podem ilustrar o significado da palavra “pecado”.

     No Antigo Testamento, o vocábulo hebraico “chata’th” aparece cerca de 522 vezes. O seu termo correlato no Novo Testamento é “hamartia”, e ambos sugerem a idéia de “errar o alvo” ou “desviar-se do rumo”, como o arqueiro antigo que atira suas flechas e erra o alvo. Os termos sugerem e indicam também alguém que erra o alvo propositadamente, ou seja, que atinge outro alvo intencionalmente. Não se trata de uma idéia passiva de erro, mas implica numa ação propositada. Significa que cada ser humano foi criado com um alvo definido diante de si para alcançá-lo. Denota tanto a disposição de pecar como o ato resultante. Em síntese, o homem não foi criado para o pecado e, se pecou, foi por seu livre-arbítrio, sua livre escolha (Lv 16.21; Sl 1.1; 51.4; 103.10; Is 1.18; Dn 9.16; Os 12.8; Rm 5.12; Hb 3.13).

     A palavra “hamartia”, no grego do Novo Testamento, já foi citada em correlação com “chata’a” do Antigo Testamento. Entretanto, ambas as palavras, cujo sentido é “errar o alvo”, “perder o rumo ou fracassar”, indicam que o primeiro homem, no princípio, perdeu o rumo de sua vida e fracassou em não atingir o padrão divino estabelecido para a sua vida. Na linguagem do Novo Testamento, a palavra “hamartia” tem ainda um sentido mais forte que a ideia de “fracasso” ou de “transgressão”. A palavra tem o sentido de “poder de engano do pecado”, como em Romanos 5.12 e Hebreus 3.13. Portanto, pecado é mais que um fracasso; é uma condição responsável que implica culpabilidade.

     O pecado é um ato livre e voluntário do homem, porque ele é um ser moral, dotado da capacidade de perceber o certo e o errado. O homem é um agente moral livre para decidir o que fazer da sua vida (Ec 11.9).

     O pecado é um tipo de mal, porque nem todo mal é pecado. Existem males físicos conseqüentes da entrada do pecado no mundo. Na esfera física, temos um tipo de mal que se manifesta nas doenças. Entretanto, na esfera ética, o mal tem um sentido moral. É nessa esfera moral que se manifesta o pecado. Os vários termos hebraicos e gregos das línguas originais da Bíblia, quando falam do pecado, apontam para o sentido ético, porque falam da prática do pecado, ou seja, dos atos pecaminosos.

     O pecado é, de fato, uma ativa oposição a Deus, uma transgressão das suas leis, que o homem, por escolha própria (livre), resolveu fazer (Gn 3.1-6; Is 48.8; Rm 1.18-22; 1Jo 3.4).

     Outra verdade acerca do pecado é o fato de que o pecado tem caráter absoluto. Esse conceito é bíblico e correto. É difícil se fazer distinção ou graduação entre o bem e o mal, porque o caráter de uma pessoa tem um sentido qualitativo. Uma pessoa boa não se torna má porque tenha diminuído sua bondade, mas ela se torna má quando se deixa envolver pelo o pecado. Essa é uma questão de qualidade, e não de quantidade. O pecado não pode ser tratado como um grau menor de bondade, porque o pecado é algo sempre negativo e absoluto. Do ponto de vista bíblico, não há neutralidade quanto ao bem ou ao mal. O que é mal não é mais ou menos mal. Ou se está do lado justo e certo ou se está do lado injusto e errado.

      O pecado não é apenas a prática de um ato errado. Como dizia o teólogo Louis Berkhof, “o pecado não consiste apenas em atos manifestos”. O pecado não é apenas aquilo que se pratica erradamente, mas é algo entranhado na natureza pecaminosa adquirida da raça humana. É um estado pecaminoso que desenvolve hábitos pecaminosos os quais se manifestam na vida cotidiana. Todas aquelas tendências e propensões pecaminosas típicas da natureza corrompida de cada um de nós demonstram o estado pecaminoso do ser humano. A Bíblia denomina “carne” a este estado que pode ser controlado por uma vida regenerada (2Co 5.17).

      Indiscutivelmente, o pecado trouxe graves conseqüências ao universo, especialmente à vida na terra. A Bíblia faz várias declarações a respeito da universalidade do pecado. Por exemplo, temos no Antigo Testamento alguns exemplos, tais como “não há homem que não peque” (1Rs 8.46) e “porque à tua vista não há justo nenhum vivente” (Sl 143.2). Paulo, na Carta aos Romanos, disse: “Não há um justo, nenhum sequer; não há quem faça o bem, nenhum sequer”, Rm 3.10-12; “Pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus”, Rm 3.10-12. O apóstolo João afirma: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1Jo 1.8).

     Se morte física significa separação de corpo e alma e é parte da pena do pecado, entendemos que, de modo nenhum, a morte física significa a penalidade final. Nas Escrituras, a palavra “morte” é frequentemente usada com sentido moral e espiritual. Isso significa que a verdadeira vida da alma e do espírito é a relação com a presença de Deus. Portanto, a pena divina contra o pecado do homem no Éden foi a separação da comunhão com o Criador.

A morte espiritual tem dois sentidos especiais: um sentido é negativo e o outro é positivo. Em relação à vida cristã, todo crente está morto para o pecado, porque a pena do pecado foi cancelada e ele está fora do domínio do pecado. Trata-se da separação da vida de pecado depois que se aceita a Cristo e é expiado por Ele. Porém, em relação ao futuro, o crente terá a vida eterna, isto é, terá a redenção plena do corpo do pecado (Ap 21.27; 22.15).

O sentido negativo de morte espiritual refere-se à morte no pecado. O crente está morto para o pecado, mas o ímpio está morto espiritualmente no pecado. Significa que o pecador vive em um estado de vida separado de Deus e de sua comunhão. Significa estar “debaixo do pecado” e estar sob o seu domínio (Ef 2.1,5). O efeito desses dois sentidos é presente e temporal. O pecador sem Deus, no presente, está numa condição temporal de excomunhão com Deus, mas, pela graça de Deus, poderá sair desse estado e morrer para o pecado (Ef 4.18; Gn 2.17).

       A punição final do pecado é a morte eterna, ou seja, o juízo contra o pecado (Hb 9.27). A morte eterna é a culminância e complementação da morte espiritual. Diz respeito à repugnância da santidade divina que requer justiça contra o pecado e contra o pecador impenitente. Significa a retribuição positiva de um Deus pessoal, tanto sobre o corpo como sobre a sua alma e espírito (Mt 10.28; 2 Ts 1.9; Hb 10.31; Ap 14.11).

     Uma das grandes verdades acerca do castigo do pecado é que a justiça de Deus o exige a fim de que ninguém o acuse de injustiça. Ele é o Senhor que pratica a misericórdia, juízo e justiça na terra (Jr 9.24). A questão do pecado encontra resposta e solução quando encontramos na Bíblia a declaração de Paulo de que Deus propôs Jesus Cristo como a propiciação pelo seu sangue, para receber toda a carga da ira de Deus contra o pecado (Rm 3.25). Significa que a cruz foi a forma pela qual Deus castiga o pecado. O próprio Deus, perfeito em justiça, tornou possível a expiação dos pecados por Aquele que se fez nosso justificador completo – Jesus (Rm 3.26).

    A Salvação está quando entregamos a nossa vida por inteiro ao Senhor Jesus, reconhecendo, arrependidos, os nossos pecados; e também reconhecendo o sacrifício de Cristo como suficiente para a nossa expiação, procurando agora vivermos sempre conforme a Sua vontade, expressa na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.

    * Texto extraído do site CPADNEWS, disponível em: <http://www.cpadnews.com.br/blog/elienaicabral/fe-e-razao/1/a-doutrina-do-pecado.html> Acesso em 16 de Jan. de 2018.

     O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis
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Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - O Batismo de Jesus - Jovens.

Lição 3 - O Batismo de Jesus - Jovens.

1° Trimestre de 2018
I - O PROFETA QUE BATIZOU JESUS
II - O BATISMO DE JESUS E OS SINAIS DIVINOS
III - O BATISMO DE JESUS E O BATISMO CRISTÃO
 
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Apresentar o profeta que batizou Jesus, João Batista;
Explicar como se deu o batismo de Jesus e os sinais divinos que ocorreram;
Mostrar as diferenças entre o batismo de Jesus realizado por João Batista e o batismo do crente.
Palavra-chave: Batismo.
Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio abaixo:
O Batismo de João

O batismo de Jesus por João Batista no Jordão é tratado por todos os quatro evangelistas, isso demonstra a importância teológica desta narrativa. Aparentemente não haveria necessidade de descrever o batismo de Jesus. Afinal, qual o impacto em relação á vida e obra de Jesus. Mas, como já foi visto anteriormente, há um impacto teológico forte em relação a identidade de Jesus como Filho de Deus, bem como pela autoridade atribuída pela previsão antecipada nas Escrituras do povo judaico.

O batismo de João era com água e para arrependimento, um batismo de purificação, que era precedido por uma confissão de seus pecados (Mt 1.4). O discurso realizado por João Batista antes do batismo era direto e firme. Uma temática profética semelhante a Moisés (Dt 30.2, 10), Oséias (Os 2.7; 3.5; 6.1; 11.15), Amós (Am 4.6,8-9), Isaías (Is 6.10; 9.13; 31.6), Jeremias (Jr 2.27; 3.10, 12, 14, 22) e Ezequiel (Ez 14.6; 18.30, 32). Ele não tinha a preocupação com a reação dos seus ouvintes, pois não tinha a pretensão de agradá-los, mas de contribuir para a mudança de comportamento e resgate dessas vidas para Deus. Não deve ter sido um trabalho fácil e possivelmente ele tinha seus próprios questionamentos sobre seu ministério. O próprio João, posteriormente envia discípulos para perguntar a Jesus se ele era mesmo o que Cristo estava esperando. Assim como João muitos cristãos estão sujeitos a se sentirem sozinhos e duvidarem em determinados momentos sobre sua missão devido ao comportamento de outras pessoas, principalmente se foram autoridades ou líderes. Contudo, apesar das dificuldades e conflitos, João manteve seu discurso e foco na sua missão.

Parece que João “incendiava” mais o seu discurso, quando era procurado pelos fariseus e saduceus, que se sentiam seguros em seu legalismo e ritualismo. Provavelmente, não procuravam a João para serem batizados, mas por serem contra seu batismo (a preposição grega epi utilizada em Mateus 3.7 pode significar contra). A mensagem de João não parece ser a mensagem que seria esperada e aclamada pelos membros de nossas igrejas atuais. Vemos cada vez mais a busca por mensagens que massageiam o ego das pessoas, “profecias” de entrega de chaves, carro importado, entre outros “agrados divinos”. A mensagem de João era para arrependimento para um batismo que realmente simbolizasse a morte do “velho homem”.

Se o batismo de João era para arrependimento e precedido de um discurso duro, por que Jesus vai ao Jordão e procura João para ser batizado? Do que teria que se arrepender? Por que ouvir tal discurso? A atitude de João, seu primo, demonstra que conhecia Jesus e não via nEle necessidade de arrependimento e muito menos de batismo.
João anuncia um batismo superior ao seu

Interessante como antes do batismo de Jesus, João anuncia que existia um batismo superior ao seu. Que seu batismo não era um fim em si, mas uma preparação para o batismo com o Espírito Santo e fogo. Esse batismo era somente possível ser ministrado por alguém superior a ele, a quem não era digno de tirar as sandálias. Interessante que Mateus, diferente dos outros evangelhos e de Atos 13.25, usa o verto “tirar” e não “desatar” as sandálias. Isso pode significar um refinamento dos costumes rabínico posterior, pois para um discípulo era permitido fazer ao seu mestre qualquer coisa que um escravo faria, a única exceção era retirar seus sapatos. Fato é, que a postura de João é digna de admiração, pois não tinha nenhum constrangimento em reconhecer a superioridade de Jesus. Desse modo, o processo do batismo de Jesus tem muito a nos ensinar, além do próprio ritual. João demonstra a humildade que é peculiar das pessoas que realmente tem um chamado genuíno de Deus para realizar sua obra. Ele não precisa menosprezar o companheiro de ministério para se sobressair, pois posteriormente Jesus vai dizer que dentre os nascidos de mulher não houve um homem maior do que João Batista.

O batismo de João era um sinal de que os seus ouvintes haviam sido tocados pela sua mensagem e tomado a decisão de mudar definitivamente de comportamento. O arrependimento não poderia ser verbal, mas que resultasse em uma conduta coerente com a profissão de fé. Um ato público de confissão de fé. Infelizmente, existem pessoas que congregam anos na igreja, se batizam, mas não mudam de comportamento, tornando o ato sem valor. Nesse caso, o batismo serve apenas como uma pertença a um grupo social e não símbolo de pertença à Igreja de Cristo.

Todavia, sem desmerecer o próprio batismo (ritual), João anuncia um batismo superior que acompanharia as pessoas que viessem a reconhecer o que viria após ele, Jesus. Este era superior, pois salva dos pecados (Mt 1.21), ele cura e perdoa (9.1-8; 8.17) e tem poder sobre a morte (Mt 26.28).

O batismo anunciado por João envolve dois elementos: Espírito Santo e fogo, o que tem causado confusões quanto à sua interpretação. Esses elementos podem ter significado positivo e negativo. Espírito como castigo de Deus (Is 4.4. Jr 4.11-16), mas também como dom da aliança e realização da vontade de Deus (Ez 36.25-28; 39.29. Is 32.15; 44.3. Jl 2.28,29; Mt 1.18-25), como poder vivificador de Deus e Rei (Is 61.1-3). Fogo que purifica e limpa (Zc 13.9; Ml 3.1-3), também significa juízo (3.18—4.1) e castigo (Mt 3.10; 13.4-43; 25.41). A missão de Jesus é dupla abençoar e purificar os que aceitam seu Evangelho e julgamento sobre o que rejeitam. Ele “limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará” (Mt 1.12)

Jesus foi Batizado para que se Cumprissem as Escrituras

Por que procurar João para ser batizado, se o batismo era para arrependimento e precedido de um discurso duro? Do que Jesus se arrependeria? Por que ouvir tal discurso? Jesus já surge indo até João, nada se fala de sua infância. A atitude de João, seu primo, ao recebê-lo demonstra que os dois se conheciam. Carter apresenta três fatores que explicam que Jesus não foi batizado por arrependimento:

No contexto de 3,1-12, poderíamos esperar a cena que mostre o batismo de Jesus acompanhando seu arrependimento do pecado. Mas três fatores indicam que a ênfase está em outro lugar. (1) A cena cala sobre o pecado de Jesus ou arrependimento. (2) A autoridade de Jesus e o papel subserviente de João são mantidos quando Jesus dá instruções a João para batizá-lo. (3,15b). Os protestos de João em batizar o mais poderoso com batismo superior são superados pela declaração de Jesus de que por ‘ora’, essa mudança de sentido é apropriada para promulgar a vontade salvífica de Deus previamente manifestada (‘cumprir toda justiça’, 3,14-15). (3) Depois do batismo (3.16-17), um acontecimento revelador ocorre. Uma visão dos céus abertos e uma voz celestial revelam Jesus como agente de Deus, ungido e acreditado por Deus para realizar os propósitos de Deus. (CARTER, 2002, p. 141-142)
No início da narrativa sobre o batismo de João, Mateus faz questão de dar autoridade ao ministério de João. Ele reconhece seu ministério como cumprimento profético ao citar Isaías 40.3: “Voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai no ermo vereda a nosso Deus”. Outra informação que complementa essa sua intenção é a comparação entre João Batista e Elias, como já visto anteriormente. Mateus é o único evangelista que registra que de início João se recusa a batizar Jesus. Sua recusa é consistente com sua humildade e indignidade reconhecida em Mateus 3.11. No entanto, quando Jesus menciona que é para cumprimento de “toda a justiça”, o Batista se rende e o batiza. O Verbo cumprir o que aparece também em textos de Mateus (Mt 1.22; 2.15, 17; 4.14; 5.17; 8.17; 12.17; 13.35; 21.4; 26.54, 56; 27, 9) significa concordância da vontade de Deus com o que está acontecendo no ministério de Jesus, que fora previamente declarada nas Escrituras.

Mateus é meticuloso ao fazer vínculo de Jesus com a nação e a Escritura judaica. Ele pretendia demonstrar que Cristo era o Rei-Messias tão esperado pelo povo judeu. Quando Jesus se submeteu ao batismo de João estava aceitando seu destino para que se cumprisse o que estava escrito a respeito dEle (releitura do Antigo Testamento pelo Novo Testamento).

   a) Primeiro sinal: a descida do Espírito de Deus como pomba (Mt 3.16)

Mateus narra que logo após a subida de Jesus da água os céus se abrem para Ele. Esse era um artifício da literatura judaica: a abertura dos céus para revelar conhecimento celestial a determinada pessoa que estava em consonância com Deus (Ez 1.1; At 7.56; 10.11; Ap 19.11). A voz passiva “e eis que se lhe abriram os céus” indica uma ação direta de Deus, semelhante ao que acontece com Ezequiel, que também estava junto ao rio (Ez 1.1). Para Ezequiel a revelação era da libertação por parte de Deus, do povo judeu que estava no exílio babilônico. Em Jesus anuncia a chegada de um novo império para substituir o império tirano dos romanos. O Reino a ser estabelecido por Jesus de justiça e de misericórdia.

O evangelista afirma que Jesus “viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele”. O Espírito que já estava ativo no nascimento de Jesus (Mt 1.18-20) continua presente no início de seu ministério terreno. Viviano (2011, p. 144) garante que o “Espírito descendo sobre Ele significa que Jesus foi ungido como Messias (At 10.37, 38), isto é, que Ele recebeu poder, sabedoria e santidade para esse papel”. Jesus é ungido para proclamar e libertar o oprimido, conforme releitura que Ele mesmo faz de Isaías 61.1. Sinal do começo de um mundo novo, diferente daquele que era controlado pelo império de Roma. Os romanos tinham como aliados a elite política e religiosa de Israel, nesse reinado o enfraquecido e menos favorecido não tinha quem os representasse. Jesus vem para ocupar esse espaço, ou seja, ser a voz de quem não tinha.

   b) Segundo sinal: uma voz dos céus (Mt 3.17)

Logo após o batismo e a descida do Espírito de Deus como pomba sobre Jesus, Mateus afirma que “E eis que uma voz dos céus dizia: este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17). O que os rabinos chamariam de bat-qôl, que significa “a filha da voz”, ou melhor, uma pequena voz ou sussurro como agente da revelação. Mais uma vez Mateus recorre ao Antigo Testamento, a frase “este é meu Filho amado” é uma alusão a Sl 2.7 e Is 42.1.

A referência ao Salmo 2.7 “[...] Tu és meu Filho; eu hoje te gerei.”, que faz parte de um contexto de coroação de um filho de Davi como Messias, levou alguns mestres heréticos da Igreja Primitiva afirmar que Jesus se tornou Filho de Deus somente em seu batismo. Mateus utiliza o texto dos Salmos para demonstrar que o evento já estava previsto. Todavia, na releitura de Mateus ele faz uma mudança importante na frase, pois em vez de dizer “tu és” como o salmista, ele diz “este é”. Além disso, ele substitui a última metade do verso por palavras da passagem de Isaias (Is 42.1). Nessa perícope, o profeta veterotestamentário refere-se à figura de servo ideal de Deus, que toma o caminho da obediência e do serviço, fazendo perfeitamente a vontade do Senhor. Mateus pretende apresentar Jesus como o Servo Sofredor de Deus. Viviano (2011, p. 145) afirma que o servo “é uma figura misteriosa que, embora inocente, sofre por seu povo. É o tema de quatro cânticos em Deutero-Isaías (42,1-4; 49,1-7; 50,4-11; 52,13; 53,12)”.

A alternância entre filho e servo pode parecer uma contradição. No entanto, demonstra que mesmo sendo Filho de Deus, Jesus tinha a humildade de servir sem constrangimento, diferente da tendência do ser humano. Jesus se transforma num imã de títulos salvíficos. Na tradição cristã posterior, o batismo é considerado a primeira revelação neotestamentária da trindade econômica, posto que o Pai, o Filho e o Espírito Santo aparecem conjuntamente nesta cena. Outro aparente paradoxo é a mudança da figura do Messias, que devia batizar com Espírito e com fogo e a descida do Espírito em forma de pomba, um símbolo de suavidade e mansidão. Todavia, dependendo da atitude do ser humano em relação à vontade de Deus, Jesus pode ser a verdadeira benignidade como também a severidade, conforme prescreve o apóstolo dos gentios (Paulo) em Romanos 11.22. Como exercício, Tasker (2006, p. 40) propõe contrastar Mateus 11.29 com Mateus 25.41.

Barros (1999, p. 33) traz um bom resumo que define tudo: “Jesus descobriu que o seu modo de ser anunciador do Reino não era como um Messias poderoso, ou como Rei de Israel (Filho de Davi), e sim sendo o Servo Sofredor de Deus (Is 42)”. Jesus, o Filho de Deus, que se fez servo e sofreu para servir, mas que recebeu toda autoridade nos céus e na terra do próprio Pai, que da vida e obra dEle se agradou. 
*Este subsídio foi adaptado de NEVES, Natalino. Seu Reino Não Terá Fim: Vida e obra de Jesus segundo o Evangelho de Mateus.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017,   pp. 34-40.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - A Superioridade de Jesus em Relação a Moisés - Adultos.

Lição 3 - A Superioridade de Jesus em relação a Moisés - Adultos.

 1º Trimestre de 2018

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – UMA TAREFA SUPERIOR
II – UMA AUTORIDADE SUPERIOR
III – UM DISCURSO SUPERIOR
CONCLUSÃO
PONTO CENTRALA carta de Hebreus revela a superioridade de Jesus em relação a Moisés quanto à tarefa, à autoridade e o discurso.

OBJETIVO GERAL
Evidenciar a superioridade de Jesus em relação ao legislador Moisés.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Apresentar
 a superioridade da vocação, da missão e da mediação de Jesus em relação a Moisés;
II. Exprimira autoridade maior de Jesus de em relação a Moisés;
III. Esclarecer a superioridade de Jesus em relação ao de Moisés.

1. Recapitulando a lição anterior. iPrezado professor, prezada professora, sempre é importante situar o aluno no assunto novo que será introduzido. A melhor maneira de fazer isso é a partir de um processo de recordação do conteúdo dado até aqui.
Lembre-os dos destinatários da carta, ou seja, uma igreja que está certamente desanimando na fé, bem como do propósito dela: animar os crentes hebreus em perseverar na doutrina de Cristo. O aluno tem que ter sempre em mente o propósito e para quem a carta foi originalmente escrita. Esse processo é muito importante para a compreensão inteira do conteúdo da carta.
Assim, mostre que na aula passada, dando continuidade a esse propósito, vimos que a igreja é instada a ser perseverante em Cristo, porque Ele, em primeiro lugar, foi quem anunciou uma tão grande salvação (Tópico 1): anunciada pelo Senhor, depois, proclamada pelos apóstolos – “pelos que a ouviram” – e também confirmada pelo Espírito Santo com sinais, milagres, maravilhas e distribuições dos dons concedidos à Igreja. Em segundo, mostre que no Tópico 2 vimos a necessidade dessa tão grandiosa salvação revelada por meio do processo de humanização (“encarnação”) de nosso Senhor, de seu sofrimento e padecimento, bem como de sua glorificação. Por fim, vimos a eficácia desse plano da salvação no Tópico 3, pois nosso Senhor venceu o Diabo, venceu a morte e venceu a tentação, por isso, Ele nos socorre quando somos tentados.
Deixe claro que o autor de Hebreus está com a mente voltada para a importância da pessoa de Jesus Cristo. Recorde ao aluno que o argumento do escritor tem Cristo como centro desde o capítulo um (Cristo maior que os profetas [vv.1-4] e os anjos [vv.5-14]) até o capítulo dois (Cristo é quem anunciou a tão grande salvação [vv.1-18]); e continua assim no capítulo três, agora, tendo como destaque a supremacia de Cristo em relação ao legislador de Israel, Moisés.
2. Um ponto importante para ser enfatizado. Quando de sua preparação da aula, após estudar o Tópico 1 – em que o objetivo do comentarista é mostrar a tarefa de Cristo (em relação a vocação, missão e mediação) como ação superior a de Moisés – e o Tópico 2 – em que o comentário da revista preocupasse em destacar a autoridade de Cristo (que diferente de Moisés: era o Construtor, não só administrador; era o Filho, não servo; e estabeleceu uma igreja viva, não um tabernáculo) –, e antes de passar para o Tópico 3, leia e reflita sobre o seguinte texto: “O livro de Hebreus considera a possibilidade de permanecer firme na fé ou de abandoná-la como uma escolha real, que deve ser feita por cada um dos leitores; o autor ilustra as consequências da segunda opção referindo-se à destruição dos hebreus rebeldes no deserto após sua gloriosa libertação do Egito” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, CPAD, p.1559). Esse texto o ajudará a refletir sobre a importância do terceiro tópico que versará sobre a singularidade da mensagem de Jesus e o perigo de que os crentes correm quando a ouvem, mas não atende; veem, mas não creem; começam, mas não terminam. O autor deixa claro que a possibilidade de acontecer com os crentes da presente dispensação a mesma coisa que aconteceu com o povo da dispensação anterior é real: “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo.Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (Hb 3.12,13).

3. Para embasar melhor este argumento, leia esse trecho do livro do comentarista da lição. “O termo grego apostenai (apartar),usado aqui em Hb 3.12 é o infinitivo aoristo do verbo aphistemi, que ocorre quatorze vezes no Novo Testamento grego, significando: cair, deixar, afastar.ii É desse verbo que se origina a palavra apostasia. A apostasia é definida “como a rejeição deliberada de Cristo e de seus ensinamentos por parte de um cristão (Hb 10.26-29; Jo 15.22)”. iii(Veja um estudo completo dessa palavra no Apêndice). A Bíblia de Estudo Harper Collinsdestaca que “a admoestação para ser cuidadoso (ver também 12.25) é comum no NT. Para o perigo de desviar-se, ou apostatar, veja Nm 14.9, que trata da geração do deserto, e Mt 24.10-12. Um jogo de palavras gregas ligando o desviar-se (apostenai) e o coração incrédulo (apistias)”.iv  Como ficará demonstrado posteriormente, há uma relação da queda da fé aqui retratada com aquela sobre a qual o autor voltará a tratar no capítulo 6.4-6 (veja apêndice no final deste livro). Adam Clarke observa oportunamente que a nossa participação na glória depende de nossa firmeza na fé até o final de nossa carreira cristã.  Jesus alertou que de dentro do coração do homem é que procedem as coisas más. “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias” (Mt 15.19). É por isso que os cristãos necessitam de vigilância e estimular uns aos outros.”

“Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado” (v.13).O sentido do texto aqui é o de que os cristãos não permitam que seus corações sejam seduzidos pelo pecado. O autor usa o termo grego parakaleo, isto é, chamar à parte para consolar, para se referir à necessidade do encorajamento contínuo. William Barclay observa que este mesmo termo era usado por um militar para estimular as suas tropas.vi  Joseph Benson observa que alguns passos devem ser tomados para se por em prática as palavras do autor de hebreus:

(1) Uma profunda preocupação com a salvação de cada um e o crescimento na graça; (2) Sabedoria e entendimento nas coisas divinas; (3) Cuidado para que somente palavras de verdade e sobriedade sejam ditas, porque somente essas palavras serão recebidas como tendo autoridade e alcançarão os fins desejados; (4) Evitar aquelas expressões rudes e severas que expressam indelicadeza; em vez disso usar palavras brandura, compaixão, ternura e amor. Pelo menos para aqueles que estão dispostos a reconhecer a vontade de Deus; (5) Evitar falar com leviandade e sempre falar com seriedade; (6) Prestar atenção ao tempo, lugar, pessoas e ocasiões; (7) Ser exemplos para as pessoas exortadas; (8) Devemos ser incansáveis nesse dever  e exortar um ao outro diariamente. Não somente em reuniões feitas para isso, mas em todo e qualquer lugar, sempre que estivermos em companhia um do outro.vii

Essas exortações se tornam relevantes porque para o autor o cristão se tornou um participante de Cristo” (Trecho extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia:Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD.).

 Marcelo Oliveira de Oliveira é Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD; Bacharel em Teologia e Licenciado em Letras.
ii CLAPP, Philip S & FRIBERG, Barbara. Analytical Concordance of the Greek New Testament, volume 1, Lexical Focus. Baker Book House. Grand Rapids, Michigan, U.S.A.
iii   YOUNGBLOOD, Ronald F; BRUCE. F.F. & HARRISON, R. K. Dicionário Ilustrado da Bíblia. Editora Vida Nova, São Paulo.
iv   The Harper Collins Study Bible.  Harper Collins Publishers . London, UK.
v    Idem. pp.589.
vi  BARCLAY, William. Hebreos - Comentario al Nuevo Testamento. Editorial CLIE, Barcelona, España.
vii   BENSON, Joseph. Hebrews: The New Testament - A Critical, Explanatory and Pratical Notes. Lane & Tippett, New York, USA, 1847.
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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - Mamãe, Presente do Papai do Céu - Berçãrio.

Lição 3 - Mamãe, presente do Papai do Céu - Berçário.

1° Trimestre de 2018
OBJETIVO DA LIÇÃO: Que o bebê perceba, no amor e no cuidado da mamãe, o amor e a proteção de Deus.
É HORA DO VERSÍCULO: “Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei” (Hebreus 13.5).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre o bebê Moisés, mas chamando a atenção para o cuidado da mamãe Joquebede que se esforçou muito para cuidar do seu bebê e não deixar que ele fosse morto pelo malvado rei. Joquebede representa todas as mamães que amam e cuidam dos seus bebês fazendo com que eles entendam o cuidado do Papai do Céu sendo demonstrado pela mamãe.Nesta lição, as crianças estudarão sobre o bebê Moisés, mas chamando a atenção para o cuidado da mamãe Joquebede que se esforçou muito para cuidar do seu bebê e não deixar que ele fosse morto pelo malvado rei. Joquebede representa todas as mamães que amam e cuidam dos seus bebês fazendo com que eles entendam o cuidado do Papai do Céu sendo demonstrado pela mamãe.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem com giz de cera a imagem da mamãe alimentando o seu bebê. Diga que o amor e o cuidado do Papai do Céu pelo bebê é como o amor e o cuidado da mamãe.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Berçário. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - Jesus é Apresentado no Templo - Maternal.

Lição 3 - Jesus é apresentado no Templo - Maternal.

1º Trimestre de 2018
Objetivo da lição: Que a criança entenda que os pais de Jesus cumpriram uma ordem de Deus.

Para guardar no coração: “[...] Você é meu filho; hoje eu me tronei seu pai” (Sl 2.7).

Seja bem-vindo “A presença de Jesus enche os corações de alegria. Assim como Jesus chegou à vida de Simeão e trouxe alegria, também nos alegrou ao entrar em nosso coração quando o recebemos como nosso Salvador. No dia em que conheceu Jesus, Simeão não estava no Templo por acaso, não estava passeando por ali; ele foi conduzido pelo Espírito Santo. Aquele momento foi preparado por Deus, pois ao tomar em seus braços aquele bebê Simeão declarou o propósito do nascimento daquele bebê: Ele seria luz para todas as nações, o Salvador do mundo inteiro. Da mesma forma que o Espírito Santo conduziu Simeão ao Templo, proporcionando-lhe a imensa alegria que sentiu ao conhecer o Messias, é o Espírito Santo que convence o pecador da necessidade de um encontro com Cristo. Esse encontro proporciona não apenas alegria, mas também traz cura, libertação, paz e, principalmente, salvação!” (Daniele Pereira)
Subsídio professor
“Simeão e Ana eram tementes a Deus. Como todo judeu, conheciam as Escrituras. Tinham conhecimento da vinda do Messias. Liam profecias maravilhosas a respeito dEle. Eram pessoas de idade avançada, experientes na vida e respeitadas por serem idosos, algo difícil de ver nos dias de hoje. Supostos “Messias” devem ter surgido, mas Simeão e Ana sabiam que quando chegasse o verdadeiro, não teriam dúvidas. O tempo foi passando, mas não perderam a esperança, pois a fé era maior que a longa espera. Devemos confiar no Senhor até o último instante. Simeão, por ser justo e temente a Deus durante anos, foi abençoado com a revelação do Espírito Santo de que não morreria antes de ver o Salvador de Israel. Ana também foi abençoada por servir a Deus por muitos anos. Eles puderam ver o que muitos não puderam (Mt 13.17). Imagine a alegria que sentiram ao ver o Cristo e saber que não foi em vão toda dedicação e espera! Essa bênção pode ser alcançada por nós, se também formos fiéis ao Senhor” (Daniele Pereira).
Até logoDepois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Lucas 2.22-35. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - Mamãe, Presente do meu Amigo - Jd. Infância.

Lição 3 - Mamãe, Presente do meu Amigo - Jd. Infância.

1º Trimestre de 2018
OBJETIVOS: Os alunos deverão saber que o Papai do Céu cuida de nossa vida; e compreender que devemos confiar no Papai do Céu quando estamos com medo.

É HORA DO VERSÍCULO: "Quando estou com medo, eu confio em ti, ó Deus Todo-Poderoso” (Sl 56.3).

Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história de Joquebede considerando que ela foi um exemplo de mamãe que cuidou muito bem de seu filho, sendo assim, um presente para Moisés. Através do cuidado e do amor da mamãe, a criança poderá compreender melhor como o Papai do Céu nos ama e cuida de nós.

Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o desenho de Moisés no cestinho que seria colocado no rio. Em seguida, dê um pedaço de retalho para as crianças colarem cobrindo o bebê como se fosse sua manta. Reforce que a mamãe de Moisés cuidou muito bem dele e assim ele cresceu e cumpriu a tarefa que o Papai do Céu queria que ele realizasse.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - O Amigo Que Aprendeu a Amar - Juniores.

Lição 3 - O Amigo que aprendeu a amar – Lucas 9.49-55 - Juniores.

1º Trimestre de 2018
Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos conhecerão a história de alguém que ao conhecer Jesus, teve seu temperamento transformado. João, também conhecido como o discípulo do amor, antes de se converter verdadeiramente era uma pessoa de gênio difícil. O comportamento dele e de seu irmão Tiago não refletiu o pensamento de Cristo mesmo depois de se tornarem discípulos de Cristo, pois o entendimento deles ainda estava fechado para compreenderem o amor de Deus. Tudo o que aprenderam com o judaísmo refletia apenas um nível de exigência da lei que nem mesmos aqueles que a ensinavam conseguiam colocar em prática.

Certa vez, quando os discípulos atravessaram a aldeia dos samaritanos não foram recebidos tão bem quanto esperavam. O motivo era o fato de que os samaritanos não ofereceram a hospitalidade devida a Jesus e aos seus discípulos. Isso ocorreu devido à rivalidade que havia entre judeus e samaritanos. Por conta disso, Tiago e João perguntaram ao Mestre se Ele permitiria que orassem para descer fogo do céu e consumir os samaritanos. Jesus os repreendeu, visto que esse tipo de comportamento não revelara o amor e cuidado de Deus pelas pessoas, mas sim um espírito de juízo e condenação.
Jesus termina dizendo que o Filho do homem não veio destruir a alma das pessoas, mas sim para salvá-las. Considerando que as pessoas no tempo de Jesus, inclusive os judeus, encontravam-se distantes de Deus e com a mente cauterizada, receber o amor revelado em Cristo, de fato, era algo surpreendente. A religião judaica pensava somente no cumprimento de ordenanças e cerimoniais, quando na verdade o que mais importava (e ainda importa) é preocupar-se com o bem-estar das pessoas. Embora os discípulos estivessem demonstrando certo zelo pelo seu Mestre e não admitissem o fato de que os samaritanos estivessem rejeitando as verdades do evangelho, isso não justifica o desejo de ira e vingança sobre eles.
O evangelho de Jesus Cristo demonstra amor e misericórdia até mesmo sobre aqueles que não querem receber a Palavra de Deus. É difícil aceitar o fato de que haja pessoas que se opõem, perseguem e combatem com garra e agressividade os princípios do evangelho. Contudo, é importante lembrar-nos da verdade dita por Tiago, irmão do Senhor, em sua Carta: “Porque a raiva humana não produz o que Deus aprova” (Tg 1.20). Por maior que seja a indignação do crente frente a essas oposições é importante ter em mente que a verdade do evangelho sempre prevalecerá. Sendo assim, nosso papel é apenas pregar a Palavra de Deus e apontar o caminho que pode levar o homem à salvação. Todavia, há somente um que pode convencer o ser humano do erro: o Espírito Santo.

Para reforçar o ensinamento da Lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:

Reúna os alunos em círculo e pergunte se eles já foram rejeitados por algum amigo. Diga que muitas pessoas não querem ser nossos amigos por vários motivos ou mesmo porque não gostam de nós. Foi exatamente o que aconteceu com os discípulos, eles não foram bem recebidos em Samaria somente porque os samaritanos não concordam com os judeus. Mas Jesus ensinou que devemos amar a todas as pessoas. Até mesmo aquelas que não querem ser nossos amigos devem ser tratadas com amor e respeito. Reforce que não devemos esperar recompensa porque a nossa recompensa vem do Senhor.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - Sou Livre para Escolher - Pré Adolescentes.

Lição 3 - Sou Livre para Escolher - Pré Adolescentes.

1º Trimestre de 2018 
A lição de hoje encontra-se em: Efésios 1.3-14

Caro(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos refletirão a respeito da oportunidade que Cristo nos concedeu de escolher. Deus em sua grandiosa sabedoria nos fez para que louvássemos o seu Santo Nome e obedecêssemos à sua Santa Palavra. Todavia o Senhor não nos obriga a fazer nada, antes nos mostra qual o caminho correto a seguir e espera que tomemos as decisões certas. O Senhor não obriga nenhuma de suas criaturas a fazer a sua vontade como se fossem marionetes na mão do Criador. Pelo contrário, Ele espera que cada um de nós tome a espontânea decisão de amá-Lo e servi-Lo.

Na Carta que escreveu aos Efésios o apóstolo Paulo afirma que Deus nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo (Ef 1.5,6). Isso significa que o propósito de Deus para o ser humano é que todos cheguem ao completo conhecimento da verdade e tornem-se filhos de Deus por adoção. Sendo assim o papel que nos cabe é obedecer à vontade do Criador. Neste contexto encontramos dois conceitos que são de suma importância: eleição e predestinação. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, pp. 1808-09) aborda o assunto da seguinte maneira:
[...] A eleição (gr. eklegoe) refere-se à escolha feita por Deus, em Cristo, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2 Ts 2.13). Essa eleição é uma expressão do amor de Deus, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho Jesus (Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes verdades:
(1) A eleição é cristocêntrica, isto é, a eleição de pessoas ocorre somente em união com Jesus Cristo. Deus nos elegeu em Cristo para a salvação (1.4; ver v. 1, nota). O próprio Cristo é o primeiro de todos os eleitos de Deus. A respeito de Jesus, Deus declara: ‘Eis aqui o meu servo, que escolhi’ (Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1 Pe 2.4). Ninguém é eleito sem estar unido a Cristo pela fé.
(2) A eleição é feita em Cristo, pelo seu sangue; ‘em quem [Cristo]... pelo seu sangue’ (1.7). O propósito de Deus, já antes da criação (1.4), era ter um povo para si mediante a morte redentora de Cristo na cruz. Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte sacrificial de Cristo no Calvário, para nos salvar dos nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).
[...] A predestinação (gr. proorizo) significa ‘decidir de antemão’ e se aplica aos propósitos de Deus inclusos na eleição. A eleição é a escolha feita por Deus, ‘em Cristo’, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo de Deus (todos os crentes genuínos em Cristo).
(1) Deus predestina seus eleitos a serem: a. chamados (Rm 8.30); b. justificados (Rm 3.24; 8.30); c. glorificados (Rm 8.30); d. conformados à imagem do Filho (Rm 8.29); e. santos e inculpáveis (1.4); f. adotados como filhos (1.5); (g) redimidos (1.7); (h) participantes de uma herança (1.14); (i) para o louvor da sua glória (1.12; 1 Pe 2.9); (j) participantes do Espírito Santo (1.13; Gl 3.14); e (l) criados em Cristo Jesus para boas obras (2.10).(2) A predestinação, assim com a eleição, refere-se ao corpo coletivo de Cristo (isto é, a verdadeira igreja), e abrange indivíduos somente quando inclusos neste corpo mediante a fé viva em Jesus Cristo (1.5,7,13; cf. At 2.38-41; 16.31).
Considerando esses termos é possível compreender que a salvação planejada por Deus para a humanidade não se trata de uma escolha específica de alguns e condenação premeditada de outros. Deus em seu amor e graça estende a salvação a toda à humanidade, mas é papel do ser humano crer e compreender de fato esse amor. A Palavra de Deus é bem clara quando afirma que é da vontade de Deus que todo homem se salve (cf. 1 Tm 2.3,4). Isso quer dizer que Deus não exclui nenhum ser humano da oportunidade de encontrar a salvação. Infelizmente os caminhos traçados pela humanidade resultaram em um afastamento sistemático da presença de Deus. Mas Deus continua mostrando à consciência do homem o que está de acordo com a sua vontade ou não. Tudo o que Deus espera é que o ser humano creia e encontre a verdadeira salvação em Cristo Jesus, o único meio pelo qual podemos ser salvos.

Para aplicar o assunto da aula de hoje sugerimos que você realize a seguinte atividade com seus alunos:

Leve para a sala de aula alguma fruta em uma sacola. Pode ser maças ou bananas. Permita que alunos escolham a fruta que pegaram para comer. Em seguida faça a devida observação: no dia a dia, por mais simples que pareça, fazemos várias escolhas. Cada escolha resulta em alguma consequência. Assim como escolher uma fruta requer alguns cuidados para que não comamos um alimento de má qualidade, assim também devemos analisar e pensar bem antes de escolher que decisão tomar. Mostre para os seus alunos que aceitar a Cristo é uma escolha muito especial que não deve ser considerada como pouca coisa. Crer em Cristo determina onde iremos passar toda a eternidade. Além disso, há muitas escolhas na vida que devem ser bem pensadas antes de serem feitas, pois as consequências virão de acordo com a natureza das nossas decisões.

Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 1º Trimestre 2018 - O Filho Amado e Obediente - Adolescentes.

Lição 3 - O Filho Amado e Obediente- Adolescentes.

1º Trimestre de 2018
ESBOÇO DA LIÇÃO 1 – UM MENINO EDUCADO
2 – A EDUCAÇÃO DE JESUS
3 – UM EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA
4 – UM FILHO QUE CRESCIA DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS
OBJETIVOS
Informar 
que Jesus recebeu uma boa educação de seus pais;
Destacar
 que Cristo passou por todas as etapas da educação judaica;
Ensinar que Jesus era um filho obediente à vontade de seu Pai celestial.
ENSINO CRISTÃO: DECRETO DE DEUS
“Ele parece não fazer algo de Si mesmo que possivelmente possa delegar às Suas criaturas. Ordena-nos que façamos lenta e desajeitadamente o que Ele poderia fazer perfeitamente e num piscar de olhos. [...] Talvez não percebamos o problema em sua inteireza, por assim dizer, de permitir que vontades finitas coexistam com a Onipotência. Parece envolver em cada momento quase que uma espécie de abdicação divina”. 
(C.S.Lews)
Certo cartum retratava um senhor Brown e uma senhorita Smith. Era óbvio que a moça, munida das provas e dos resultados de entrevistas, candidatava-se a um cargo pedagógico. 

“Sinto muitíssimo, mas não podemos aceitá-la. Notamos que você é recém-formada de uma escola de educação, e exigimos um professor com experiência em sala de aula de, no mínimo, cinco anos. Além disso, você só tem grau de bacharel e preferimos alguém com o mestrado”. 

O olho do leitor então passa para o quadro seguinte, onde o senhor Brown, agora irmão Brown e superintendente da Escola Dominical, entrevista a irmã Smith, a qual rebate o pedido que ele lhe fez para ser professora: “Irmão Brown, sou nova-convertida e, na verdade, não sei muita coisa sobre a Bíblia”.

“Ora, isso não é problema”, responde ele. “A melhor maneira de aprender a Bíblia é ensina-la”.  “Mas, irmão Brown, eu nunca ensinei aos juniores”, ela objeta.“Oh, não deixe que isso a coíba, irmã Smith. Tudo o que exigimos é alguém com o coração disposto”, vem a resposta. 

O cenário é mais do que um desenho caricatural; é um comentário de nosso baixo nível de discernimento em relação ao ensino cristão. Se você planeja ensinar que 2 + 2 são 4, precisa de cinco anos de experiência pedagógica. Se espera ensinar as crianças a dizer,  “Eu trouxe”, em vez de, “Eu truce”, provavelmente lhe exijam o mestrado. Mas, para ensinar o currículo da vida cristã, qualquer coisa é boa o bastante para Deus.

Que contraste com o desígnio para o ensino, apresentado no Novo Testamento. Segunda Timóteo 2.2 informa-nos que o ensino não é um ministério da mediocridade, mas da multiplicação. Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba.

Duas razões atuam para formar um argumento convincente: a Igreja tem de ensinar. Não se trata de opção, mas de uma característica indispensável; não é difícil de contentar; mas necessário. A denominação evangélica que não educa, deixa de existir como Igreja do Novo Testamento. Para que o Cristianismo seja perpetuado, precisa ser propagado.
É ordem de Jesus Cristo

Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencialmente para estratégia de nosso Senhor.

O mandato “Fazei discípulos” (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, “guardar [obedecer] todas as coisas” que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.

Lucas 6.40 fornece mais apoio ao objetivo de Jesus no que se refere aos Seus ensinamentos, quando Ele diz: “Mas todo o que for perfeito será com o seu mestre”. A verdade de Deus não foi revelada para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos conformar à imagem de Cristo.


Foi praticada pela Igreja Primitiva

Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva obedeceu mesmo a esse mandamento?

A Ilustração. Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles “perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos” (2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.

 A Implementação. Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: “Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]” (Ef 4.11). O propósito? “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12); mais outra prova de que os talentosos são chamados para ministério da multiplicação e não da adição.

Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo “dom de ensino” com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata.

As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial.

Texto extraído da obra “Manual de Ensino Para o Educador Cristão”. Rio de Janeiro: CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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