quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Lição 13 - 4º Trimestre 2019 - Davi Trata Mefibosete com Bondade - Primários.

Lição 13 - Davi Trata Mefibosete com Bondade 

4º Trimestre de 2019
Objetivo: Que os alunos entendam que devemos ajudar uns aos outros.
Ponto central: O amor de Deus nos inspira a amar e ajudar o próximo.
Memória em ação: “O amigo ama sempre e na desgraça ele se torna um irmão” (Pv 17.17).
Querido (a) professor (a), o próximo domingo cairá bem próximo ao final do ano. Não apenas em nossos estudos, mais um ciclo se encerra para que um novo se inicie. Cabe uma reflexão, individual e coletiva. 
No âmbito pessoal, ao olharmos para trás podemos dizer que hoje somos melhores do que nós mesmos de janeiro de 2019?! A única comparação válida é esta, superar a si mesmo. Como já dissemos, a meta é ser melhor que a “você” de ontem, sem olhar a “grama do vizinho”, pois cada um tem seu próprio tempo e história.
Quais metas estabelecidas foram atingidas?! Com quais surpresas boas não planejadas o Senhor nos agraciou?! Qual foi a maior dificuldade superada, lição aprendida, alianças iniciadas ou até mesmo rompidas... Como bem disse o sábio Eclesiastes:
Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião.
Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir.
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar e tempo de afastar.
Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. (Ec 3.1-8 NTLH)
O motivo de muita infelicidade, angustias e até mesmo doenças psicossomáticas em nossos dias está no fato das pessoas não aceitarem que nem só de alegrias se vive a vida e tudo bem. Até porque mesmo as mais árduas adversidades cooperaram juntas para um bem maior da parte de Deus para nós, em prol dos propósitos dEle para as nossas vidas. Por isso é tão válida a reflexão. De repente, na correria da rotina, deixamos passar alguma coisa que precisaríamos absorver, compreender melhor, superar ou mesmo praticar.
Da mesma forma, enquanto Igreja e sociedade, também nos cabe refletir nos pontos em que avançamos ou infelizmente falhamos, retrocedemos, negligenciamos.
Após receber seus Primários e aplicar todo o conteúdo pedagógico presente em sua revista, proponha esta reflexão. Pode ser de uma maneira bem lúdica e divertida, com questionários que existem na Internet para marcar o que fizemos em 2019, mas evidentemente adaptando à realidade e faixa etária de seus alunos. 
Você também pode distribuir um papel com perguntas do tipo: Uma surpresa deste ano? Uma nova amizade? Uma bênção recebida? Uma situação triste superada? 
E após todos responderem, podem se sentar em círculo para compartilhar as experiências com os demais. No final do papel que levarão para casa coloque uma mensagem e versículo de gratidão pelo cuidado de Deus ao longo de todo este ano.
Esta atividade tão simples é repleta de significados e objetivos importantes, pois além de promover um enriquecimento emocional e intelectual, lhe permitirá conhecer mais seus Primários e suas vidas, fortalecendo o vínculo entre vocês e toda a classe.
Um réveillon e 2020 abençoados para você, sua turma e toda sua família! 
Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

Lição 13 - 4º Trimestre 2019 - Um Convite para Semear a Palavra de Deus - Adolescentes.

Lição 13 - Um Convite para Semear a Palavra de Deus 

4º Trimestre de 2019

ESBOÇO DA LIÇÃO
O QUE É UMA PARÁBOLA
EXPLICANDO A PARÁBOLA DO SEMEADOR
SEMEANDO A BOA NOTÍCIA DO EVANGELHO
OBJETIVOS
Apontar para a convergência de todas as lições anteriores para esta última lição;
Conscientizá-los da importância de pregar o Evangelho;
Instá-los a darem um bom testemunho pessoal, baseado na Palavra de Deus.
ENSINO CRISTÃO: DECRETO DE DEUS
“Ele parece não fazer algo de Si mesmo que possivelmente possa delegar às Suas criaturas. Ordena-nos que façamos lenta e desajeitadamente o que Ele poderia fazer perfeitamente e num piscar de olhos. [...] Talvez não percebamos o problema em sua inteireza, por assim dizer, de permitir que vontades finitas coexistam com a Onipotência. Parece envolver em cada momento quase que uma espécie de abdicação divina”. 
(C.S.Lews)
Certo cartum retratava um senhor Brown e uma senhorita Smith. Era óbvio que a moça, munida das provas e dos resultados de entrevistas, candidatava-se a um cargo pedagógico. 
“Sinto muitíssimo, mas não podemos aceitá-la. Notamos que você é recém-formada de uma escola de educação, e exigimos um professor com experiência em sala de aula de, no mínimo, cinco anos. Além disso, você só tem grau de bacharel e preferimos alguém com o mestrado”. 
O olho do leitor então passa para o quadro seguinte, onde o senhor Brown, agora irmão Brown e superintendente da Escola Dominical, entrevista a irmã Smith, a qual rebate o pedido que ele lhe fez para ser professora: “Irmão Brown, sou nova-convertida e, na verdade, não sei muita coisa sobre a Bíblia”. 
“Ora, isso não é problema”, responde ele. “A melhor maneira de aprender a Bíblia é ensina-la”. 
“Mas, irmão Brown, eu nunca ensinei aos juniores”, ela objeta.
“Oh, não deixe que isso a coíba, irmã Smith. Tudo o que exigimos é alguém com o coração disposto”, vem a resposta. 
O cenário é mais do que um desenho caricatural; é um comentário de nosso baixo nível de discernimento em relação ao ensino cristão. Se você planeja ensinar que 2 + 2 são 4, precisa de cinco anos de experiência pedagógica. Se espera ensinar as crianças a dizer,  “Eu trouxe”, em vez de, “Eu truce”, provavelmente lhe exijam o mestrado. Mas, para ensinar o currículo da vida cristã, qualquer coisa é boa o bastante para Deus.
Que contraste com o desígnio para o ensino, apresentado no Novo Testamento. Segunda Timóteo 2.2 informa-nos que o ensino não é um ministério da mediocridade, mas da multiplicação. Nenhum ser humano está completamente cônscio do poder residente no ensino. Toda vez que alguém ensina, desencadeia um processo que, idealmente, nunca acaba. 
Duas razões atuam para formar um argumento convincente: a Igreja tem de ensinar. Não se trata de opção, mas de uma característica indispensável; não é difícil de contentar; mas necessário. A denominação evangélica que não educa, deixa de existir como Igreja do Novo Testamento. Para que o Cristianismo seja perpetuado, precisa ser propagado. 
É ordem de Jesus Cristo
Mateus 28.19,20 enfoca a lente zoom do Espírito Santo na Grande Comissão, que são as últimas palavras de Jesus Cristo ditas aos discípulos antes da ascensão dele. Cinco referências da Grande Comissão no Novo Testamento (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16; Lc 24.46-48; Jo 20.21-23; At 1.8) indicam que não é algo aleatório, mas essencialmente para estratégia de nosso Senhor. 
O mandato “Fazei discípulos” (ARA) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, “guardar [obedecer] todas as coisas” que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação. Esse tipo de instrução é muito exigente e inacreditavelmente difícil de se realizar.
Lucas 6.40 fornece mais apoio ao objetivo de Jesus no que se refere aos Seus ensinamentos, quando Ele diz: “Mas todo o que for perfeito será com o seu mestre”. A verdade de Deus não foi revelada para satisfazer nossa curiosidade, mas para nos conformar à imagem de Cristo. 
Foi praticada pela Igreja Primitiva  
Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja primitiva obedeceu mesmo a esse mandamento? 
A Ilustração. Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles “perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos” (2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção. 
A Implementação. Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: “Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]” (Ef 4.11). O propósito? “Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo” (Ef 4.12); mais outra prova de que os talentosos são chamados para ministério da multiplicação e não da adição. 
Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo “dom de ensino” com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata. 
As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial.
Texto extraído da obra “Manual de Ensino Para o Educador Cristão”. Rio de Janeiro: CPAD.

Lição 13 - 4º Trimestre 2019 - Uma Mensagem de Esperança - Juvenis.

Lição 13 - Uma Mensagem de Esperança 

4º Trimestre de 2019
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas.” (Ap 22.14).
OBJETIVOS
Explicar a relação entre Igreja e História;
Mostrar a esperança da Igreja;
Conscientizar sobre a grande expectativa cristã.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A IGREJA E A HISTÓRIA
2. A GRANDE CIDADE CAIU
3. PROCLAMAR ESPERANÇA
4. A GRANDE EXPECTATIVA CRISTÃ
Querido (a) professor (a), o próximo domingo cairá bem próximo ao final do ano. Não apenas em nossos estudos, mais um ciclo se encerra para que um novo se inicie. Cabe propor uma reflexão, individual e coletiva. 
No âmbito pessoal, ao olharmos para trás podemos dizer que hoje somos melhores do que nós mesmos de janeiro de 2019?! A única comparação válida é esta, superar a si mesmo, “sem olhar a grama do vizinho”, já que cada um tem sua própria história. 
Quais metas estabelecidas foram atingidas?! Com quais surpresas boas não planejadas o Senhor nos agraciou?! Qual foi a maior dificuldade superada, lição aprendida, alianças iniciadas ou até mesmo rompidas... Como bem disse o sábio Eclesiastes:
Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião. 
Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar;
tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir.
Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
tempo de chorar e tempo de dançar;
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las;
tempo de abraçar e tempo de afastar.
Há tempo de procurar e tempo de perder;
tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
tempo de rasgar e tempo de remendar; tempo de ficar calado e tempo de falar.
Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz. 
(Ec 3.1-8 NTLH)
O motivo de muita infelicidade, angustias e até mesmo doenças psicossomáticas em nossos dias está no fato das pessoas não aceitarem que nem só de alegrias se vive a vida e tudo bem. Até porque mesmo as mais árduas adversidades cooperaram juntas para um bem maior da parte de Deus para nós, em prol dos propósitos dEle para as nossas vidas. Por isso é tão válida a reflexão. De repente, na correria da rotina, deixamos passar alguma coisa que precisaríamos absorver, superar, compreender melhor ou praticar.
Da mesma forma, enquanto Igreja e sociedade, também nos cabe refletir nos pontos em que avançamos ou infelizmente falhamos, retrocedemos, negligenciamos.
Após receber seus Juvenis e aplicar todo o conteúdo pedagógico presente em sua revista, proponha esta reflexão. De repente você pode elaborar um questionário com algumas perguntas como estas, para dar a eles um norte. 
Na faixa etária de seus alunos, seria muito válido pedir uma redação sobre como foi o ano que passou, assim além de meditarem sobre as lições de 2019, eles também já treinam para o vestibular. Isto é, tal atividade promove um enriquecimento emocional e intelectual, além de lhe permitir conhecer mais seus juvenis e suas vidas, fortalecendo seu vínculo com cada um.
Se possível, prepare um lanche e um momento especial de confraternização para o final desta aula. Você pode confeccionar ou comprar lembrancinhas de R$1,99, bombons ou mesmo cartões para promover um amigo oculto simbólico. 
O sorteio pode ser realizado minutos antes da troca de afeto. Frise que o mais importante não é o que vamos ganhar, mas a comunhão entre nós. E que o amigo sorteado estará em nossas orações para que o Senhor Jesus nos dê um 2020 cheio da presença e propósitos dEle.
Um réveillon e 2020 abençoados para você, sua turma e toda sua família! 
Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD 

Lição 13 - 4º Trimestre 2019 - O Evangelho em Éfeso - Jovens.

Lição 13 - O Evangelho em Éfeso 

4º Trimestre de 2019
Introdução
I- A Obra de Deus em Éfeso;
II- Maravilhas e Milagres;
III-Mais uma Perseguição.
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Destacar o trabalho bem-sucedido de Paulo em Éfeso;
Apresentar as maravilhas e milagres realizados pelas mãos de Paulo;
Refletir a respeito das perseguições sofridas por Paulo.
Palavras-chave: Poder, cura e salvação.
Atos 19.1 diz que, tendo Paulo passado pelas regiões mais altas, chegou a Éfeso. Essas eram as regiões mais elevadas da Ásia Menor. O escritor, aqui, refere-se particularmente às províncias da Galácia e da Frígia (At 18.23). Éfeso ficava nas regiões marítimas baixas.
A obra de Deus em Éfeso seria um dos destaques na terceira viagem missionária de Paulo. Ali houve conversões, batismo com o Espírito Santo e milagres. A despeito de também ter tido forte oposição neste local, o apóstolo estabelece residência nesta cidade, e o Senhor Deus abençoa seu ministério “de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos” (At 19.10). 
Recebestes o Espírito Santo?
Quando Paulo chega a Éfeso, ele encontra alguns discípulos, pessoas que já haviam crido em Cristo. No entanto, ele ainda lhes pergunta: “Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes?” (At 19.2). Eles respondem que nem haviam ouvido sobre o Espírito Santo. O apóstolo estava se referindo ao batismo no Espírito Santo como revestimento de poder e capacitação para o serviço da mesma forma como ocorreu no dia de Pentecostes (At 1.8; 2.4). Paulo não se referia à habitação do Espírito Santo, pois todo aquele que crê em Cristo já o recebe desde o primeiro dia da conversão (Rm 8.9). Tendo aceitado, então, a fé desses irmãos como genuína, eles foram batizados em água e, mediante a imposição de mãos, veio sobre eles o Espírito Santo. E falavam em línguas e profetizavam (At 19.6). 
Não sabemos exatamente o que instiga Paulo a fazer a pergunta. Os sermões e conversações em Atos são resumos, e o propósito de Lucas é enfocar o poder do Espírito em vez de apresentar relatos exaustivos. Presumivelmente a pergunta de Paulo a esses discípulos foi precedida por uma conversa mais longa. Em todo caso, a resposta que dão à pergunta de Paulo é negativa. Eles não ouviram falar do derramamento do Espírito no dia de Pentecostes. Os discípulos efésios, sem dúvida, tinham ouvido falar do Espírito Santo, visto que ele é discutido proeminentemente no Antigo Testamento e na pregação de João Batista. O que eles desconhecem é unção específica do Espírito para o ministério subsequente à conversão. Influenciados pela tradição de João Batista, eles tinham ouvido falar de Jesus e creram nele, mas não tinham sido cheios com o Espírito.1 
Jesus não mudou! Ele ainda batiza crentes com o Espírito Santo nos dias de hoje com nada “menos que a experiência pentecostal completa”.2 Jesus não batiza alguém, com evidência de falar em línguas, para este se sentir superior aos outros, mas, sim, para que, por meio desse revestimento, seja edificado e poderosamente usado por Ele.
Alicerce Teológico
A vida cristã deve ser equilibrada. Não se pode apenas desejar a plenitude do Espírito Santo com suas maravilhosas atuações em nossas vidas sem desejar aprofundar-se teologicamente na Palavra. Depois da experiência da plenitude do Espírito Santo com os irmãos de Éfeso, Paulo passa mais de dois anos ensinando-os (vv. 8-10). Paulo criou uma igreja local, independente da sinagoga, que abrigara os crentes durante um ano (18.19).
Esse ensino foi formalizado em moldes de Escola, de Tirano, onde as aulas eram ministradas todos os dias. O objetivo da Escola era preparar os crentes para a obra do Senhor. Sobre essa escola, Keener acrescenta:
Os filósofos de renome e outros mestres não raro palestravam em espaços alugados. A sala aqui talvez pertencesse a uma guilda profissional; contudo, por ter o nome de uma pessoa, é mais provável que se trate de uma “escola” (NVI), em que Tirano é o dono da propriedade ou (hipótese um pouco mais provável) o palestrante mais comum do estabelecimento. “Tirano” (nome comum em Éfeso) pode ser apelido, talvez por se tratar de mestre severo. A vida pública em Éfeso, incluindo as aulas de Filosofia, terminava ao meio-dia; a maioria das pessoas na Antiguidade cochilava durante uma ou duas horas a partir desse horário. As aulas de comunicação avançada poderiam terminar às 11 horas da manhã. Portanto, caso Tirano ministrasse suas aulas de manhã, Paulo usaria o estabelecimento à tarde (talvez realizando trabalho manual pela manhã; cf. 20.34). De todo modo, os residentes de Éfeso veriam Paulo como filósofo ou sofista (orador público profissional). Muitos observadores greco-romanos antigos viam os cristãos como associação ou clube religioso (como outras associações semelhantes da Antiguidade) ou escola filosófica, que havia assumido a forma de uma dessas associações. Para os de fora, um grupo, que ensinava ética, porém, não praticava os sacrifícios e a veneração aos ídolos — característica da maioria dos grupos religiosos —, poderia dar a impressão de ser uma escola filosófica.3  
Não é de admirar a profundidade da carta aos Efésios, haja vista o fundamento teológico que a igreja ganhara durantes esses dois anos. 
Hoje em dia, temos Escola Dominical, cultos de ensino, cursos, seminários e faculdades teológicas que têm por finalidade edificar e capacitar o povo de Deus. Atos 1.2 diz que Jesus “foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera”. O Espírito Santo não se limita a cultos pentecostais, avivados. Não se limita a línguas estranhas, a pular ou sapatear. Muitos se dizem cheios do Espírito Santo, mas não sabem a última vez que foram a uma Escola Bíblica Dominical ou a um culto de Ensino. Dizem ser cheios do Espírito Santo, mas nem cogitam fazer um curso básico em Teologia; não leem um capítulo da Bíblia por semana e ainda criticam aqueles que gostam de estudar Teologia, chamando-os de “frios”, mas graças a Deus que Lucas quis enfatizar que Paulo, também pelo Espírito Santo, esforçou-se na área do ensino com os irmãos, crescendo na “graça e conhecimento” de nosso Senhor (cf. 1 Pe 3.18).  
O Evangelho Alcança toda a Região 
Como a cidade de Éfeso era um centro cosmopolita do qual as notícias seriam disseminadas em pouco tempo, o versículo 10 diz que todos os que habitavam na Ásia ouviram a Palavra. A hipérbole “toda Ásia” era usada com frequência na Antiguidade. Lucas não quis afirmar que cada morador da Ásia ouviu a Palavra, mas, sim, que o evangelho penetrou todas as províncias daquela região, alcançando “tanto judeus como gregos” (At 19.10). A questão é que as notícias do que o Senhor Deus estava realizando em Éfeso foram espalhadas, como podemos depreender das Igrejas de Colossos, Hierápolis e Laodiceia, que foram frutos do trabalho nesta cidade. Praticamente todas as cidades citadas em Apocalipse 2 e 3 encontram-se nesta região, e há fortes indícios de que elas receberam o evangelho neste tempo, fruto dos esforços do apóstolo Paulo em sua terceira viagem missionária. 
A Turquia moderna seria a área que incorpora (essencialmente) a antiga Ásia. Havia muitos judeus em todas as cidades dessa região. Era uma área delimitada pelo Mar Mediterrâneo ao norte, ao sul e a leste. O idioma que prevalecia nessas localidades era o grego. Foi só a partir de século IV da Era Cristã que o termo Ásia Menor começou a ser usado. 
Mesmo não havendo um detalhamento de como houve um extenso ministério na Ásia, ainda assim há alguns versículos que demonstram como o evangelho adentrou essa região. Em Atos 19.26, o ourives Demétrio, da cidade de Éfeso, relata que “em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente” (ARA). Em 1 Coríntios 16.8,9, epístola que Paulo escreveu quando estava em Éfeso, o apóstolo diz: “Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes; porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários” (ARA). Cerca de 40 anos mais tarde, Plínio, governador da Bitínia, escreve uma famosa carta ao imperador romano Trajano, na qual se refere ao cristianismo nos seguintes termos: “Esta superstição contagiou não apenas as cidades, mas as aldeias e até as estâncias rurais”.4  Em Colossenses 1.6, Paulo declara que o evangelho chegou “[...] em todo o mundo”, o que significa o Império Romano da época. Essas passagens indicam como o cristianismo espalhou-se rápida e eficazmente por todas aquelas regiões. 
Hoje, podemos crer que Deus pode realizar algo tremendo em nossas casas, igrejas e cidades, que terão um impacto em outras regiões para a glória de Deus (Sl 105.1). Precisamos depender do poder do alto, como fazia a Igreja Primitiva. 
A conscientização de que nada poderá conter uma igreja ou indivíduos capacitados pelo Espírito Santo deve ser a mola propulsora. E mais que isso, esse evento [Pentecostes] deve nos lembrar de que uma comunidade foi criada, como descrita em Atos 2.42-47, que estava centrada na dependência do Espírito Santo para testemunhar, em palavra, atos e poder. Era uma demonstração real de que o Reino de Deus estava entre eles.5 
Assim como Deus fez por meio da Assembleia de Deus no Brasil, que, a partir de um início humilde, porém pela ação do Espírito Santo de Deus, foi disseminada por todo o território nacional, cremos que Ele também deseja fazer isso em nós e através de nós. A Bíblia diz pelo profeta Jeremias: “Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes” (Jr 33.3). E foi o próprio Jesus quem nos deu a ordem de ir por todas as nações e fazer discípulos (Mt 28.19,20).
Pessoas Curadas e Libertas
Deus fazia milagres extraordinários pelas mãos de Paulo. Essas maravilhas foram realizadas por Deus para combater a influência da magia e espiritismo em Éfeso. Por essa razão, Paulo inclui no credenciamento de seu apostolado em 2 Coríntios 12.12 “sinais, prodígios e maravilhas”. Embora não se possa fazer uma doutrina em cima dos objetos que usaram de Paulo, o fato é que as pessoas viram que Paulo não era apenas mais um mágico do qual elas estavam acostumadas. Ao colocarem a sua fé em Jesus, Ele concedia a sua misericórdia, e eles obtinham o favor do Senhor. Não era nada de magia, como se depreende dos versículos seguintes. Como explica o Dr. Boor:
Em Éfeso sucedem “manifestações de poder pouco comuns”. Assim como no passado Pedro (At 5.15) simplesmente não conseguia mais corresponder ao afluxo de pessoas, assim também se tornou impossível para Paulo ir pessoalmente até todos os enfermos. E como na situação de Pedro as pessoas deitavam os enfermos de tal maneira que, ao passar, a sombra do apóstolo caísse sobre eles, assim no caso de Paulo “levavam aos enfermos lenços e aventais do seu uso pessoal”, obtendo resultado de que “as enfermidades fugiam das suas vítimas, e os espíritos malignos se retiravam”. Será que estamos admirados de que Paulo não combatia essas “práticas supersticiosas”? Pensamos que Lucas no mínimo deveria ter dito uma palavra de crítica a esse respeito? Acaso acompanhamos intérpretes modernos que consideram tudo isso invenção de uma época posterior, ávida de milagres, que não era mais capaz de distinguir claramente entre fé e superstição? Contudo, não somos peritos dos corações, capazes de reconhecer onde até mesmo nessas práticas há uma fé genuína em busca do auxílio de Deus. O Senhor Jesus não acusou aquela mulher com hemorragia, que tão somente desejava tocar a orla do manto de Jesus, de “supersticiosa”, mas lhe assegurou: “Tua fé te salvou” (Mc 5.34). Lucas informa fatos sem se importar com nossa crítica teológica. Deus se agradou em responder à ansiosa busca por auxílio e libertação em Éfeso com curas e livramentos reais. Desse modo abriu o caminho para a proclamação de Paulo. As pessoas davam ouvidos à mensagem sobre Jesus, que se revelava de forma tão poderosa em seu mensageiro. No entanto, nessas curas pelos lenços e aventais de Paulo prevalece a verdade: “Manifestações do poder de Deus, pelas mãos de Paulo”. Foi justamente aqui em Éfeso que aconteceu a ruptura com todo o sistema de feitiçaria. Os efésios, portanto, haviam compreendido que na pessoa de Paulo não se acrescentava um novo mágico às muitas feitiçarias antigas, a que estavam acostumados em Éfeso, mas que em Paulo estava atuando um Salvador vivo, que não deixava de recompensar a confiança em sua misericórdia e ajuda, ainda que agora somente pudesse obter de seu servo Paulo o lenço e o avental de trabalho. Já no trecho seguinte Lucas nos mostrará como isso não tem nada a ver com “magia”.6

O que se tem é fé em Jesus e fervor e solidez na Palavra; logo, os milagres acontecem. Precisamos buscar ao Senhor e sua Palavra e darmos continuidade em curar e libertar as pessoas oprimidas em nome de Jesus. Ele mesmo disse: “E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.17,18).  
Fake obreiros
Na época do Fake News (Notícias falsas) em que vivemos, podemos ver que já havia os “falsos obreiros” no tempo de Paulo. Alguns judeus quiseram expulsar os demônios de um homem, achando que seria suficiente apenas usando uma fórmula. Eles não conheciam Jesus pessoalmente, mas precisavam deste Jesus, que Paulo usa, para realizar os milagres. O demônio responde que conhecia Jesus e sabia quem era Paulo, mas não eles. Aqueles judeus ficaram calados e, por consequência, levaram uma bela surra ficando desnudos e feridos (vv. 13-16).
Era comum, especialmente entre os judeus, que as pessoas expulsassem espíritos malignos. Se resistirmos ao Diabo por fé em Cristo, ele fugirá de nós; porém, se pensarmos em resistir-lhe mesmo usando o nome de Cristo, ou suas obras, mas como conjuro ou encantamento, Satanás nos vencerá.7  
Infelizmente, muitos acham que podem sair por aí realizando “milagres” sem nem ao menos conhecer ao Senhor Jesus. Já havia acontecido algo semelhante com Pedro e João, quando Simão, o mágico, quis comprar o que os apóstolos possuíam, pelo fato de que eles impunham as mãos e as pessoas recebiam o Espírito Santo (At 8.9-24). Mas, quando nos tornamos verdadeiramente crentes em Jesus e entregamos nosso coração e vida realizando sua obra com sinceridade, não precisamos ficar calados se uma pergunta dessa como em Atos 19.15 (“mas vós, quem sois?”) surgir. Poderemos, então, dizer: “Sou um salvo por Jesus Cristo, meu Senhor!” e, com ousadia, expulsar os demônios de uma pessoa (Mt 10.7,8).  
Limpeza Geral
É interessante observar que o julgamento que caiu sobre os falsos obreiros causou um forte temor sobre todos e que o nome de Jesus Cristo foi engrandecido. Isso levou a uma limpeza geral, motivada pelo genuíno arrependimento que as pessoas tiveram pelas práticas que realizavam. O arrependimento levou-os a confessar suas más obras e, literalmente, queimar os livros de magia (vv. 17-20).
Muitos querem o poder e a glória de Deus, mas esquecem-se de que a verdadeira glória acontece quando há arrependimento, quando altares são purificados e quando pecados são abandonados. Somos templo do Espírito Santo (1 Co 6.19,20), e foi Ele quem nos escolheu para si (2 Cr 7.12). Quando nos humilhamos diante dEle e convertemo-nos dos maus caminhos, Ele ouve nossa humilhação e sara nossa terra. Quando nos entregamos assim, o fogo desce e purifica-nos, e a glória de Deus é manifestada. Que tudo aquilo que não agrada ao Senhor possa ser tirado de nossas vidas para que, assim como foi em Éfeso, a Palavra de Deus prevaleça e milagres aconteçam (At 19.20). 
Josué, o líder sucessor de Moisés, estava diante do Rio Jordão com o grande desafio de atravessá-lo para conquistar a Terra Prometida. Inspirado pelo Espírito de Deus, Josué ordena ao povo: “Santificai-vos, porque amanhã fará o SENHOR maravilhas no meio de vós” (Js 3.5). O povo tinha apenas um dia para essa santificação. Não sabemos qual foi o método usado pelo povo para santificar-se. Talvez pedindo perdão pelos pecados; talvez fazendo jejuns; talvez se arrependendo dos seus pecados e confessando-os ao Senhor; ou talvez reconhecendo diante de Deus a sua fragilidade como povo para atravessar o Rio Jordão; seja como for, Israel carecia de uma atuação miraculosa da parte do Senhor. O fato é que Josué convoca o povo para uma santificação. A santificação é para já! Em Efésios 1.4, Paulo diz que não fomos chamados para uma vida medíocre, mas para uma vida de santidade; uma vida irrepreensível.
O Caminho Causa Alvoroço 
Charles Haddon Spurgeon (1834–1892), considerado o príncipe dos pregadores, disse: “Os sermões mais eficazes são aqueles que fazem os opositores do Evangelho morderem os lábios e rangerem os dentes”. E foi isso que aconteceu em Éfeso, pois Lucas relata que houve um grande alvoroço por causa do Caminho, ou seja, por causa dos cristãos que se entregavam ao Caminho, que é Cristo (Jo 14.6). Isso se deu em razão de a pregação de Paulo confrontar o estilo pecaminoso daquelas pessoas e apontar o caminho para o único Deus verdadeiro, que não é feito por mãos de homens (At 19.26). 
A boa pregação não é aquela que causa apenas alegria nos ouvintes, mas também a que os deixam desconfortáveis quanto a si mesmos. A Igreja precisa sempre se conscientizar de sua missão de não se conformar com este mundo (Rm 12.2), nem de tornar-se “amiguinha” da sociedade, em detrimento de seus princípios e mensagem. Embora tenhamos que viver pacificamente com todos (Hb 12.14) e também promover o bem-social (Gl 6.9), o verdadeiro evangelho irá causar algum tipo de alvoroço, pois ele veio para transformar vidas. Jesus mesmo disse que veio para trazer espada (Mt 10.34). Isso porque o evangelho exige uma tomada de decisão e mudança na vida das pessoas, e essa mudança causa reações de todo tipo. O Senhor Jesus Cristo foi claro quando disse que aquele que não o coloca acima de tudo em sua vida não pode ser seu discípulo (Lc 14.26-27). 
A Diana dos Efésios 
A deusa grega Ártemis era conhecida como Diana entre os romanos. Ela assumia as características de uma deusa da fertilidade, assimilando-se, assim, à deusa Cibele. O templo para Diana, que ficava em Éfeso, foi considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. Ele era apoiado por 127 pilares, cada um com 20 metros de altura, sendo adornado com grandes esculturas. Foi completamente perdido na história até 1869, quando foi novamente descoberto, e seu altar principal foi desenterrado em 1965. 
O Templo de Ártemis era também um grande tesouro e banco do mundo antigo, onde mercadores, reis e até cidades faziam depósitos e onde seu dinheiro podia ser mantido sob a proteção da divindade. O templo de Diana em Éfeso era, de fato, famoso em todo o mundo. A venda de ídolos ali deve ter sido um comércio substancial. Sobre a cidade de Éfeso, o pastor Elienai Cabral acrescenta:
Devido à sua posição geográfica, Éfeso era ponto estratégico, no sentido religioso e territorial. Religiosamente, era uma cidade pagã, e destacava-se nela a imagem do templo de Ártemis, deusa também conhecida como “a grande Diana dos efésios”. A vida cotidiana do povo era grandemente influenciada pela adoração desse ídolo. A indústria e o comércio, e mesmo o lazer popular, encontravam em Ártemis sua grande inspiração. Geograficamente, Éfeso tornou-se ponto estratégico também para o trabalho missionário de Paulo na Ásia. Hoje, restam apenas ruínas daquela que chegou a ser uma grande metrópole e capital de província. Ruínas que ficaram como mostruário, por exemplo, da Via Arcadiana, toda pavimen¬tada de mármore e com quinhentos metros de extensão; do teatro romano para 25 mil lugares; de um estádio para jogos; e do templo de Ártemis, entre outros.8 
O Evangelho Derribando Ídolos
A conversão de muitos em Éfeso estava causando perdas ao comércio das estátuas da deusa Diana. Demétrio, um ourives, levanta uma perseguição contra Paulo e outros cristãos (vv. 23-29). O povo daquela região era fascinado pela deusa Diana e seus “poderes”. Nesse episódio, o povo gritou por quase duas horas: “Grande é a Diana dos efésios!” (v. 34). 
Ainda hoje, há muita gente fascinada pelos deuses da pós-modernidade. Em Éfeso, o evangelho derribou os ídolos e reverteu essa situação, pois os livros de bruxaria foram queimados, e a adoração no templo foi seriamente ameaçada (v. 19). Como diz o comentarista bíblico Lawrence O. Richards (1931–2016): “O evangelho, e somente o evangelho, pode desacreditar o mal e reverter as tendências vistas atualmente na nossa sociedade”.  Na epístola aos Colossenses, o mesmo Paulo afirma que Deus “nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor” (Cl 1.13). O evangelho é poder de Deus (Rm 1.16) e derruba quaisquer ídolos. A Bíblia descreve os ídolos dos homens como de “prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; nariz têm, mas não cheiram. Têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta” (Sl 115.4-7). Preguemos o evangelho no poder do Espírito Santo! Se assim fizermos, os ídolos cairão, as pessoas entregarão suas vidas a Cristo, e milagres acontecerão. 
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens


1 ARRINGTON, 2015, p. 739.
2 MENZIES, 2016, p. 83.  
3 KEENER, 2017, p. 457.  
4 BETTENSON, H. Documentos da Igreja Cristã, 1998, p. 28. 
5 PESCH, Henrique. Pós-modernidade e o jovem pentecostal da Assembleia de Deus – influências e caminhos, 2017. 
6 BOOR, 2002, pp. 276,277.
7 HENRY, 2002, p. 910.

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

Lição 13 - 4º Trimestre 2019 - A Velhice de Davi - Adultos.

Lição 13 - A Velhice de Davi 

4º Trimestre de 2019
ESBOÇO GERAL
I – UMA VISÃO GERAL SOBRE A VELHICE
II – PROBLEMAS NA VELHICE DE DAVI
III – AS PALAVRAS FINAIS DE DAVI EM SUA VELHICE 
CONCEPÇÕES ANTIGAS E ATUAIS
Osiel Gomes
Há que se dizer, sem rodeio, que o envelhecimento é um processo natural no seu aspecto biológico, na vida de todo ser humano, mas é imperioso destacar que nesse sentido acompanha também o peso cultural e social. Assim, é preciso atentar para o envelhecimento biológico e como cada sociedade trata a questão, se com amor ou com desprezo.
Toda sociedade tem uma forma, no seu aspecto social, dependendo da valorização humana, uma forma de olhar e tratar a pessoa da terceira idade, isso vai depender de como os mais velhos são inseridos no convívio social, como é que as leis daquele país atentam para tal questão e qual é definitivamente o papel que lhe é atribuído. 
Que a velhice é um processo biológico natural não se tem dúvidas, pois toda pessoa está sujeita ao nascimento, crescimento e morte, mas esse processo se vive em um contexto social. Por isso, pode-se falar em construção histórica da velhice.
Historicamente, sabe-se que na China e no Japão, os velhos, além de serem símbolos de sabedoria, são tratados com muito respeito, carinho e atenção, pois se valorizam os anos acumulados, o que é considerado símbolo de sabedoria, experiência, vivência. Os filhos jovens se orgulham dos idosos ou mais velhos por entenderem que eles são a causa de sua existência, como também de sua sobrevivência, pois fizeram de tudo para lhes dar uma vida digna. Os japoneses, por exemplo, não tomam qualquer decisão sem antes consultar uma pessoa de idade avançada, o que prova que eles valorizam a experiência dos mais velhos.
Apelando para tempos mais remotos, citamos o filósofo Confúcio (551-479 a.C.), que dizia que era dever da família respeitar, valorizar e consultar os mais velhos. Como sinal de respeito e consideração, os japoneses comemoram o Dia do Idoso (Keiro no hi). Nesse dia, homenagens são feitas e se pede mais longevidade para eles, inclusive que se agradem pelos trabalhos que prestam à sociedade. Enquanto no Brasil é deselegante perguntar a idade de uma mulher, na China e no Japão, a mulher idosa responde com muito orgulho ao dizer a idade que tem.
Alan Pallister escreve tratando como as sociedades têm mudado em relação ao tratamento para com os mais velhos; por exemplo, em Portugal as mudanças têm sido rápidas, alterando radicalmente a forma do tratamento que se dá aos idosos. Muitos filhos, por causa da vida pós-moderna, optam por colocar os pais em uma casa de terceira idade, alegando que as muitas atividades não permitem que estejam ao seu lado. 
O que se percebe com isso é certo desprezo e ingratidão, pois o filho deve entender o quanto o pai e a mãe fizeram para que ele pudesse crescer e se desenvolver na vida. Desse modo, qualquer esforço de sua parte valeria a pena para compensar tudo que eles fizeram.
Filhos, netos, sobrinhos, todos devem se empenhar para tratar com amor os mais idosos, e isso não pode ser alterado simplesmente por causa de uma imposição de contexto, atual, pois gratidão cabe em qualquer lugar. Por mais que se alegue que uma casa de terceira idade com acompanhamento de assistente social, médico, etc. seja bom, não negamos, mas tudo isso ainda não substitui o amor e o carinho que um filho, um neto pode dedicar aos pais ou avós na velhice.
Mais que um espaço físico, os velhos querem ser amados, cuidados, respeitados, e receber um mínimo de gratidão por tudo o que fizeram. Por não ter a presença de um filho, de sua amizade, de carinho, muitos idosos sofrem depressão, tristeza profunda, pois sentem-se desprezados por aqueles que colocaram no mundo.
Nos dias atuais, nota-se que a Inglaterra e os Estados Unidos entenderam que os mais velhos precisam do seu espaço no seio familiar; por isso, têm dado apoio social para que tenham em suas casas suporte, incluindo atendimento médico e refeições em domicílio. Em Portugal existem os “Centros de Dia”, onde os mais velhos podem conviver com outros sem qualquer obrigação, mas por prazer e vontade própria.
É importante ressaltar que, ainda que na atualidade alguns tratem as pessoas da terceira idade com menosprezo, muitas mudanças estão acontecendo e para melhor, para que as crianças e a juventude valorizem os mais velhos. É desde cedo envolverem-se com eles para que possam valorizá-los como pessoas, como gente, desmistificando os falsos conceitos sobre a velhice de que são pessoas desinteressantes e difíceis de conviver.
Texto extraído da obra “O Governo Divino em Mãos Humanas”, editada pela CPAD. 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Lição 12 - 4º Trimestre 2019 - O garoto que voltou a viver - Berçário.

Lição 12 - O garoto que voltou a viver 

4º Trimestre de 2019

Objetivo da lição: Mostrar às crianças que Jesus é poderoso e a ama muito.
É hora do versículo: “[...] O que é impossível para os seres humanos é possível para Deus” (Lc 18.27).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre um menino que depois de morto, voltou a viver. Sua mãe ficou muito feliz com o Papai do Céu que fez isso. Jesus é poderoso e ama muito o bebê. O bebê que é amado por Jesus é feliz!
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o bebê feliz porque é amado por Jesus. 
bebes licao12 bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 12 - 4º Trimestre 2019 - Louvando a Deus na Prisão - Maternal.

Lição 12 - Louvando a Deus na Prisão 

4º Trimestre de 2019

Objetivo da Lição: Incutir no coração das crianças que podemos e devemos louvar a Deus em todas as situações. 
Para Guardar no Coração: “Eu sempre darei graças a Deus [...].” (Sl 34.1)
Perfil da criança do maternal
“Uma criança desta idade não possui inibições. Ao contrário do adulto, ou de uma criança mais velha, ainda não aprendeu a dissimular suas emoções. Se determinada atividade não lhe parecer atraente, ela não fingirá interesse a fim de agradar a professora. Mas se gostar, mostrará isto com toda a vibração e participação. Se, por algum motivo, irritar-se com um colega ou com a professora, não se dará ao trabalho de esconder sua zanga.
A professora deve estar preparada para lidar com situações embaraçosas, lembrando que a criança não faz isto por mal, mas por reagir obedecendo apenas aos impulsos do seu temperamento” (Marta Doreto).
Subsídio Professor
“Provisória e precariamente, podemos descrever adoração e louvor como um estado de consciência onde se reconhece simultaneamente a grandiosidade de Deus e a efemeridade da condição humana. Ou, busca insaciável por mais da pessoa de Deus, sem nenhum interesse alheio a esse fim. Ou por fim, desejo pessoal de dedicar o máximo de si a Deus e aos demais filhos que o Senhor amorosamente criou. Partindo destas ideias fica evidente que existem níveis e intensidades diferentes na adoração e louvor, não necessariamente uma hierarquia ou uma escala. 
Adoração não pode ser mecanizada. Celebrações como “tarde de adoração”, “noite dos adoradores” podem ter um ótimo apelo midiático, mas não possuem garantias espirituais. É possível a realização de cultos com outros fins  que não a adoração. Nunca se deve associar a adoração e o louvor a uma sequência de protocolos a serem seguidos, como numa receita de bolo. A adoração e louvor, por vezes, estão relacionados na Bíblia a situações de fortes sentimentos. Ao falar a respeito do ‘perfeito louvor’, Jesus cita a pureza e simplicidade das crianças (Mt 21.16). Logo devemos entender que louvar a Deus, ainda que seja algo feito em um contexto coletivo, é uma atitude que devemos fazer livremente, por meio da gratidão, quebrantamento e humilhação.
Não dá para adorar mais ou menos, ‘quase adorar’, ou adora-se a Deus ou não! Por isso, muitas pessoas procuram enganar a si mesmas achando que a simples presença num contexto religioso as faz adoradoras do Pai. A verdade é que aqueles que creem e buscam a Deus com simplicidade de coração, com certeza o acharão (Sl 119.7). Deus, durante todo o curso da humanidade, convida-nos a adorá-lo, reconhecê-lo como único Senhor (Sl 29.2; 150.6; Is 55.6). A Bíblia está repleta de narrativas a respeito de pessoas que, em sua disposição pessoal para adorar ao Senhor, foram abundantemente abençoados enquanto adoravam: Isaías teve o pecado perdoado (Is 6.7); Moisés conversou com Deus como que dialoga com um amigo (Êx 33.11); Jacó teve um encontro inesquecível com Deus (32.28) e Paulo teve toda sua visão de mundo reorientada (2 Co 12.1-10)” (Thiago Brazil” – Revista de Jovens, CPAD).
Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em Atos 16.16-30.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos! 
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 12 - 4º Trimestre 2019 - O Livro de Deus conta a História de Dois Irmãos - Jd. Infância.

Lição 12 - O Livro de Deus conta a História de Dois Irmãos 

4º Trimestre de 2019
Objetivos: Os alunos deverão compreender que Deus é um pai amoroso, que fica triste e com saudade quando deixamos de obedecê-lo, mas que festeja e nos perdoa quando lhe pedimos perdão. 
É hora do versículo: “Nós somos seus filhos, e por isso recebemos as bênçãos [...]” (Rm 8.17).
Nesta lição, as crianças irão aprender, através da história do filho pródigo, que somos preciosos para Deus porque somos seus filhos. Um dos filhos do papai da nossa história resolveu sair de casa, o que deixou o homem muito triste e cheio de saudade. Depois de muito sofrer, o filho resolveu voltar para a casa do seu pai onde ele tinha de tudo.
O Papai do Céu é um pai amoroso, que fica triste e com saudade quando deixamos de obedecê-lo, mas que festeja e nos perdoa quando lhe pedimos perdão, assim como o pai da nossa história.
Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno colorir o momento que o filho pródigo volta para a casa do pai. Reforce que nós somos filhos Deus e por isso Ele se alegra quando estamos na casa dEle.
filhoprodigo licao12 jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 12 - 4º Trimestre 2019 - A Ovelha Perdida - Juniores.

Lição 12 - A Ovelha Perdida 

4º Trimestre de 2019
Texto Bíblico – Lucas 15.1-7.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana, seus alunos aprenderão a respeito de uma história cativante. Sempre que contada nos faz perceber quão grande é o amor do Pai pelas pessoas. A história da ovelha perdida é o tema desta lição. Nela, seus alunos terão a oportunidade de aprender mais um pouco sobre o amor de Deus por aqueles que, assim como a ovelha que se perdeu do rebanho, também se encontram afastados da Casa do Pai.
Jesus contou esta parábola quando percebeu o preconceito dos fariseus e escribas a respeito daqueles que se achegavam a Jesus para ouvir a sua palavra. Eram pecadores e publicanos que se juntavam a Jesus não somente para ouvi-lo, mas também para fazer uma refeição. O momento da refeição era sagrado para os judeus e representava os laços de união entre aqueles que estavam assentados à mesa. Como poderia, aquEle que se dizia ser um homem santo, o Filho de Deus, sentar-se à mesa para comer com pecadores e publicanos, pessoas consideradas de baixa moral em Israel? A resposta de Jesus ao preconceito religioso e insano dos fariseus se dá no momento em que Ele começa a contar a parábola.
Jesus declara que, assim como aquele homem deixou as noventa e nove ovelhas no aprisco e foi em busca daquela que estava perdida, o Senhor Deus também está à procura dos que estão perdidos. Para Deus, não importa o que tenha levado à ovelha desgarrar-se do rebanho, e sim o fato de encontrá-la e trazê-la de volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído.
É possível perceber a alegria daquele homem ao reencontrar a sua ovelha. Ele resolveu chamar seus amigos e vizinhos para comemorar aquele fato que tinha fundamental importância para ele. A alegria de Deus é a mesma quando um pecador se arrepende.
Em o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 174), Lawrence O. Richards discorre:
[...] Embora os pastores de ovelhas do século I tivessem uma posição social tipicamente baixa, todos estavam familiarizados com o cuidado com o que o bom pastor protegia o seu rebanho. À noite, o pastor contava cuidadosamente suas ovelhas para se certificar de que não estivesse faltando nenhuma. Se faltasse uma, ele não deixaria as outras sozinhas, mas encontraria outra pessoa para vigiá-las em seu lugar. Contudo, Jesus retrata este pastor deixando o seu rebanho de forma apressada para encontrar a única ovelha perdida. De algum modo, o pastor sentiu uma urgência terrível; e quando achou a ovelha, ele a apanhou em seus braços e a trouxe com grande alegria.   
O cuidado e a diligência do bom pastor ilustram o cuidado de Deus em busca pelos que estão perdidos. Deus tem operado e falado aos corações daqueles que por algum motivo encontram-se afastados do caminho da salvação. Em muitos casos, a falta de conhecimento e compreensão das Escrituras Sagradas tem levado a muitos se distanciarem do aprisco do Senhor. Muitos alegam que não se sentem dignos de participar da comunhão com os irmãos, quando, na verdade, Jesus deixou claro que não necessitam de médicos os que estão são, mas sim os que estão doentes (Mt 9.12). Sãos as pessoas que precisam, ou mesmo, as que reconhecem suas fraquezas e se colocam na dependência de Deus, que alcançam a graça divina.
Em outra ocasião, o Mestre afirmou que não veio chamar os justos, mas sim os pecadores ao arrependimento (Lc 5.32). O sentimento de indignidade é natural, tendo em vista que somos pecadores carentes da misericórdia de Deus. Todavia, é importante entender que a nossa salvação não está fundamentada em boas obras. Antes, cremos naquEle que nos justifica perante Deus, a saber, Jesus Cristo, o Justo. Do mesmo modo, as boas obras foram feitas para que nela andássemos e as praticássemos.
Concluímos, pois, que não somos salvos pelas obras, e sim para as boas obras (Ef 2.8-10). Considerando essas informações, converse com seus alunos a respeito de termos o Senhor como nosso Bom Pastor. Reforce que somos ovelhas do Senhor e Ele é quem cuida de nós em todos os momentos de nossas vidas. 
Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:Recorte vários pedaços de cartolina em formato retangular 10 cm X 15 cm.
Recorte, também, gravuras de diversos animais, inclusive a ovelha, pode ser: boi, cavalo, cachorro, galinha, pássaros, leão, urso e outros. Cole as gravuras nos pedaços de cartolina e cole debaixo das cadeiras. Divida a turma em dois grupos e, ao seu sinal, permita que os alunos procurem onde está a ovelha. Deixe as cadeiras fora do lugar na sala para dificultar a procura. Cada grupo terá a sua vez de procurar a ovelha. Quando for a vez do segundo grupo, embaralhe os cartões de modo que os alunos não percebam em qual cartão está a ovelha. Vence a equipe que encontrar mais rápido a ovelha.

Lição 12 - 4º Trimestre 2019 - Namoro no Tempo Certo - Pré Adolescentes.

Lição 12 - Namoro no Tempo Certo 

4º Trimestre de 2019
A lição de hoje encontra-se em: Eclesiastes 3.1-8. 
Caro(a) professor(a),
A lição desta semana trata de um assunto muito polêmico entre os pré-adolescentes: namoro. Talvez você possa se perguntar: como assim? Não é muito cedo para tratar deste assunto com meus alunos? Acontece que com o advento da internet as informações circulam cada vez mais rápidas. Isso faz com que muitos pré-adolescentes tenham acesso cada vez mais cedo a todo tipo de informação. Hoje em dia é possível aprender qualquer coisa de qualquer lugar a qualquer hora do dia. Basta ter um pequeno computador ou mesmo celular com acesso à internet e pronto, seus alunos saberão tudo a respeito de namoro. 
Por esse motivo, professor, você exerce um papel importantíssimo na formação de seus alunos. Mesmo que tenham acesso a qualquer tipo de informação, seus alunos procurarão você para pedir um conselho a respeito do que estão sabendo. Mas para que isso de fato aconteça é fundamental que haja afinidade entre vocês. Seus alunos só se abrirão se, de fato, souberem que podem confiar em você.
À medida que seus alunos sentirem-se confortáveis, certamente, conversarão com você sobre a área sentimental. Esteja em oração para que o Senhor conceda-lhe a sabedoria necessária. É bem provável que muitos ainda não estejam amadurecidos ou sintam-se constrangidos em dividir um assunto tão particular com você. Então, seja respeitoso e não obrigue seus alunos a falarem o que não querem somente porque este é o assunto da aula de hoje. Na verdade, este é um assunto que você deve tratar com maiores detalhes em particular com aqueles alunos que decidirem se abrir, salvo se alguém quiser compartilhar alguma experiência ou testemunho com os demais em classe. Mostre para a turma, sempre de maneira respeitosa, os princípios da Palavra de Deus a respeito de um relacionamento e que este deve ser vivido no tempo certo.
Mas, afinal de contas, o que é namoro? De acordo com Valquíria Salinas, na obra Mente Saudável para o Adolescente (2017, p. 145):
O namoro é uma oportunidade muito boa para conhecer o outro de maneira mais segura, e também é uma oportunidade de amadurecimento antes de assumir um casamento. Faz-se necessário que os jovens tenham uma noção real do que é um relacionamento a dois. [...] O namoro oferece aos jovens a oportunidade de se conhecerem melhor e aprenderem a se relacionar com as pessoas. Através do namoro você poderá descobrir se é inseguro, que precisa amadurecer, isso se você se permitir, for sincero com você mesmo, então viverá um momento muito rico e cheio de descobertas internas que contribuirão não somente em seu futuro casamento, como nas diversas formas de relacionamento social. 
E, por fim, o namoro é uma etapa da vida de seus alunos que será fundamental para que conheçam a pessoa ideal com quem decidirão construir uma família. Neste caso, ainda não é tempo de seus alunos se preocuparem com isso, porquanto, ainda são muito novos. Entretanto, é importante alertá-los quanto aos perigos de aderirem a um relacionamento tão cedo.
A vida é feita de etapas que não devem ser queimadas, pois as funções emocional, física, psicológica do organismo humano precisam estar amadurecidas para que tudo seja desfrutado em seu tempo e em obediência à Palavra de Deus. Qualquer decisão antes do tempo pode acarretar em sérios problemas, e até mesmo em situações que tomam proporções irreversíveis.
Sendo assim, professor, alerte seus alunos a respeito de tais cuidados que servem de prevenção, pois é melhor a prevenção do que a medicação. Converse com eles e pergunte o que pensam sobre o assunto. Leve para a sala de aula uma fruta, pode ser uma manga, banana ou qualquer outra que esteja amadurecendo. Mostre que há um tempo determinado para todas as coisas e seus alunos devem esperar o tempo certo. Explique também que assim como a fruta retirada da árvore antes do tempo não tem o sabor esperado, um relacionamento antes do tempo também não pode ser desfrutado com satisfação e alegria que merece.

Lição 12 - 4º Trimestre 2019 - A Bíblia ensina a respeitar as autoridades - Adolescentes.

Lição 12 - A Bíblia ensina a respeitar as autoridades 

4º Trimestre de 2019
ESBOÇO DA LIÇÃO
QUEM SÃO AS AUTORIDADES
RESPEITANDO OS NOSSOS PROFESSORES (PROFESSORES SECULARES E DA ESCOLA DOMINICAL)
RESPEITANDO OS NOSSOS PASTORES E LÍDERES ESPIRITUAIS
OBJETIVOS
Esclarecer que as autoridades, tanto as espirituais quanto as seculares, foram instituídas por Deus;
Conscientizá-los de que mesmas autoridades seculares impopulares;
Mostrar que Deus exige respeito a todas as autoridades.
CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS NA IGREJA E NA COMUNIDADE
Por Richard B. Foth
Deus tem um plano para humanidade. Trata-se de relacionamento, tanto temporal quanto eterno. Nada mais, nada menos. Gênesis 2.18 afirma: “Não é bom que o homem esteja só”, e Mateus responde: “A virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de EMANUEL (EMANUEL traduzido é: Deus conosco)” (Mt 1.23). Mas o que isso implica para mim como pastor? Emanuel está agora com o Pai e eu estou aqui perambulando pela rua principal. De que forma funciona sua estratégia de se fazer presente neste mundo em pleno século XXI? 
Os Fundamentos
O antigo axioma de que não podemos escapar da morte nem dos impostos reflete o investimento que fizemos para as nossas vidas: em relacionamentos e dinheiro. Em princípio, parece que a morte leva a vida e os impostos. Para o crente, entretanto, os relacionamentos continuam. De fato, os relacionamentos são a essência, o processo e a meta da interação de Deus com as pessoas. Da criação à consumação, a história bíblica detalha os esforços de Deus em estabelecer relacionamentos com os seres humanos, que, em resposta, podem desenvolver relacionamentos uns com os outros. E tudo continua para sempre.
A igreja não tem outra razão para existir senão expressar como são os relacionamentos em Cristo e atrair a grande comunidade cívica a desfrutar dessa mesma experiência. Jesus colocou nestes termos: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35).
À proporção que vemos a missão da igreja local somente em termos quantitativos (e.g., “Quantos são os membros?”), diluímos a mensagem essencial e qualitativa do Evangelho (e.g., “Você é precioso para Deus!”). É o maior desafio para nós que estamos em alguma posição de liderança, tanto por votação quanto por indicação, meditar diligentemente no que Jesus mencionou como o fator mais importante dito por Deus para a humanidade: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10.27).  
A injunção é tão válida hoje quanto o era quando Jesus a proferiu, vinte séculos atrás. Contudo, é, de fato, a máxima mais dura apresentada nos evangelhos, uma verdade que deve ser tratada no âmago desse organismo chamado Igreja. A tendência é deixar passar esse grande mandamento simplesmente confessando-o: “Sim, é claro; é isso mesmo! É por onde devemos começar”. Contudo, na realidade, não é por onde devemos começar; antes, é por onde devemos terminar. A reflexão de Oswald Chambers aprende a essência da ideia, quando diz: “Aquilo que o homem vê como o processo Deus vê como a meta”.
Tudo acerca da vida, morte e ressurreição de Jesus aponta-nos em direção a uma união reconciliadora com Deus e a humanidade. Portanto, a missão da igreja é, primariamente, ser modelo de como o amor a Deus e o amor ao próximo agem. Com isso em mente, quando os pastores voltam sua atenção ao “aperfeiçoamento dos santos”, estão formando relacionamentos na igreja que naturalmente se difundem pela comunidade. Aqui os pastores podem agir com grande confiança, porque a obra está bem de acordo com o eterno plano de Deus para os séculos e suas implicações específicas para o viver diário. 
Um Requisito Prévio e um Príncípio
A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer. Se um líder desejar ver relacionamentos criados e mantidos, já tem ele toda a autoridade e o apoio de Deus. Mas é necessário termos a mesma atitude que o Pai teve por nós através de Jesus para chegarmos a esse ponto. O apóstolo Paulo descreve essa atitude como a “mente de Cristo” (Fp 2.5). Lendo os evangelhos, encontramos sua mente expressa em cada página. Quando chama os Doze, cura os doentes, alimenta os famintos, identifica-se com os proscritos, fica claro que sua intenção é: Ele deseja ter um relacionamento com as pessoas – em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer cultura, com qualquer pessoa, a qualquer preço. Portanto, o quer que se levante contra tais relacionamentos redentores, dentro ou fora da igreja, não pode ter seu selo de aprovação.
Numa leitura mais detida, os evangelhos revelam um princípio que expressa o ímpeto do coração de Jesus. Ainda que muitos princípios-chaves estejam evidentes em seu ministério, este é o principal: Ele decide aceitar as pessoas onde quer que as encontre, exatamente do modo como estão. 
REFLEXÃO
“A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer.”
Texto Extraído da obra: “Manual do Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais”, editada pela CPAD. 

Lição 12 - 4º Trimestre 2019 - Novos Céus e Nova Terra - Juvenis.

Lição 12 - Novos Céus e Nova Terra 

4º Trimestre de 2019
“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” (Ap 21.1).
OBJETIVOS
Ensinar sobre a esperança dos Novos Céus e Nova Terra;
Apontar o caráter renovador dos céus;
Conscientizar sobre como será a vida na Cidade Eterna.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A PROFECIA
2. RENOVAÇÃO DIVINA DOS CÉUS
3. O TAMANHO DA CIDADE
4. A VIDA NA CIDADE ETERNA
Querido (a) professor (a), na próxima aula você convidará os seus alunos a contemplarem com os olhos da fé a Jerusalém Celestial. Conforme reforçamos em sua revista, enquanto nos encontramos em carne, com todas as limitações que isto implica, não podemos compreender na totalidade como é a morada que Jesus nos foi preparar (cf. Jo 14.1-3). As Sagradas Escrituras nos fornecem as informações que temos condições de compreender, e que já são mais do que suficientes para nos maravilhar, nos fazendo anelar por estes “Novos Céus e Nova Terra”. 
O Novo Céu
As Escrituras descrevem a Nova Jerusalém como a 'Jerusalém que é de cima' (Gl 4.26), 'a cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial (Hb 12.22), e 'a Santa Cidade' que ‘de DEUS descia do céu' (Ap 21. 2,10).
[...] O céu na eternidade será diferente daquele onde Deus agora habita. Na consumação de todas as coisas, Deus renovará os céus e a terra, fundindo seu céu a um novo universo e formando uma habitação perfeita que será o nosso lar eterno. Em outras palavras, o céu irá expandir-se e englobar todo o universo da criação. Tudo será transformado em um lugar perfeito e magnífico, adequado à glória do céu. 
O apóstolo Pedro descreveu isto como a esperança de todos os remidos (2 Pe 3.13). Naturalmente, uma reforma cósmica radical sempre esteve nos planos de Deus. Esta foi também a graciosa promessa que, por meio dos profetas do AT, Deus deu a seu povo (Is 65.17-19).
Deus declara que transformará de tal forma o céu e a terra que hoje conhecemos, que corresponderá a uma nova criação. Observe que, em um novo universo, a Nova Jerusalém será o foco de todas as coisas.
O novo céu e a nova terra serão tão magníficos que tornarão os antigos insignificantes. No capítulo final da profecia de Isaías, o Senhor promete que este novo céu e esta nova terra perdurarão para sempre, juntamente com todos os santos de Deus(Is 66.22).
Nos novos céu e terra nada nos trará medo e nada nos separará um dos outros. A única água descrita será do “rio puro da água da vida” (Ap 22.1).
Este rio claro como cristal desce pela rua principal do céu (Ap 22.2). Apocalipse 21.3-7 traz uma descrição das características mais marcantes dos novos céus e nova terra. 
[...] Não haverá lugar para lágrimas, dor, tristeza e pranto. Lá o povo de Deus habitará com Ele por toda a eternidade, completamente livre de todos os efeitos do pecado e do mal. 
Deus é retratado secando pessoalmente as lágrimas dos remidos. No céu, a morte estará completamente aniquilada (1 Co 15.26). Ali não haverá doença, fome, problemas ou tragédias. Haverá apenas a alegria completa e bênçãos eternas. (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.111-12, 328). 
O Senhor te abençoe e capacite. Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD