quinta-feira, 2 de abril de 2020

Lição 01 - 2º Trimestre 2020 - Um Lugar de Comunhão - Juniores.

Lição 1 - Um Lugar de Comunhão 

2º Trimestre de 2020
Texto Bíblico: Atos 2.42-47.
Prezado(a) professor(a),
Estamos iniciando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus. Neste trimestre seus alunos estudarão a respeito da Casa de Deus, um lugar muito especial que o Senhor separou para os seus filhos se reunirem a fim de servi-Lo e adorá-Lo.
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que a igreja é um lugar muito especial de comunhão. É neste ambiente que encontramos os outros filhos de Deus, fazemos novas amizades, conversamos, compartilhamos nossas alegrias e tristezas e também somos fortalecidos.
A igreja deve ser também um ambiente acolhedor para os pequeninos. Seus alunos devem sentir alegria em estar na igreja, sabendo que esta é a Casa de Deus, um lugar onde eles podem confiar que serão bem recebidos e encontrarão amigos de verdade. Levar os pequeninos a esta compreensão é fundamental para que desenvolvam a afetividade, o relacionamento interpessoal e aprendam os valores do Reino de Deus no que diz respeito ao amor ao próximo e á prática do evangelho.
Para reforçar o ensinamento sobre a comunhão, sugerimos a seguinte atividade:
A Procura.Escolha um participante que deverá estar no centro do círculo com os seus olhos vendados. Todos os participantes formam um círculo, de pé. A tarefa do aluno é encontrar três participantes do círculo previamente anunciados, usando o tato. Os alunos do círculo podem permanecer na mesma posição e em silêncio. A ideia é estimular os alunos a se conhecerem melhor de modo que ainda que tenham de enfrentar circunstâncias difíceis, ainda assim possam se reconhecer, pois fazem parte de um mesmo grupo de comunhão, a Igreja.
Tenha uma boa aula! 

Lição 01 - 2º Trimestre 2020 - A Manifestação do Espírito na Igreja - Pré Adolescentes.

Lição 1 - A Manifestação do Espírito na Igreja 

2º Trimestre de 2020
A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.4-7,12.
Prezado(a) professor(a),
Estamos iniciando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus. O tema que vamos estudar: “Dons Espirituais e Fruto do Espírito”, tem como proposta, ensinar seus alunos como ocorre a manifestação do Espírito Santo na igreja e qual a relação que existe entre os dons e o Fruto do Espírito. Desde já é importante que seus alunos entendam que os dons são para a edificação do Corpo de Cristo, isto é, a Igreja. De outro modo, o Fruto está ligado diretamente com a forma como o crente se relaciona com Deus e com as pessoas à sua volta.
Nesta primeira lição veremos que Deus se manifesta de várias formas no seio da igreja. Deus não está apático em relação ao seu povo. Ele conhece todas as necessidades dos seus servos, sejam elas materiais ou espirituais. Para os seus alunos, talvez este não seja um assunto tão conhecido, então esta é uma oportunidade maravilhosa para que compreendam que Deus tem o propósito de conceder-lhes dons e sabedoria para ministrarem na igreja. Além disso, o Senhor quer que cresçam não somente fisicamente, mas, principalmente, espiritualmente em sua presença.
Dentre as funções do Espírito, uma delas é revelar Cristo ao coração da sua Igreja. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1530) discorre:
Como uma das missões atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18). O Espírito nos torna conscientes da presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o Espírito atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24; 16.14).
Aproveite a oportunidade e convide seus alunos para buscarem a Deus através de um período de consagração. Pode ser um sábado pela manhã ou reserve um momento mais cedo, antes da Escola Dominical, para que possam orar e jejuar em prol da sua vida espiritual. Deus se alegra quando o buscamos de todo o nosso coração. Estimule seus alunos a terem uma vida de oração e leitura da Palavra. Saiba que isso trará grandes resultados para o Reino de Deus.

Lição 01 - 2º Trimestre 2020 - Carta aos Efésios - Saudação aos Destinatários - Adultos.

Lição 1 - Carta aos Efésios - Saudação aos Destinatários 

2º Trimestre de 2020
Mais um trimestre inicia-se e, com ele, o desafio de formarmos pessoas que se pareçam mais com Jesus. Esse é um dos mais nobres propósitos da Escola Dominical. Para esse fim, o assunto que estudaremos neste trimestre é a Carta do Apóstolo Paulo aos Efésios. Nesta primeira lição o seu objetivo geral é mostrar o panorama da epístola, trabalhando as questões de autoria e data; identificando o destinatário da carta; e, finalmente, mostrando o propósito divino da Epístola aos Efésios. Ao longo do trimestre veremos que grandes temas doutrinários e pastorais são abordados na Carta.  
Resumo Trimestre
O que podemos destacar como ponto central na Carta aos Efésios é que Cristo é a Cabeça e a Igreja, o seu Corpo. Esse ponto é importante deixar claro na primeira lição, pois tal verdade teológica perpassará toda a epístola.
Nesse sentido, o primeiro tópico apresentará o apóstolo Paulo como o autor da Carta aos Efésios e mostrará que a provável data de autoria da Epístola se deu por volta dos anos 61-62 d.C., durante sua prisão em Roma. Aqui, sugerimos que, ao final do tópico, você use o esboço da Epístola que se encontra no auxílio didático-pedagógico da revista do professor a fim de apresentar o panorama da Carta ao aluno. 
O segundo tópico tem o objetivo de identificar o destinatário da Epístola, passando pela cidade de Éfeso e a igreja que se encontra na cidade. Nesse aspecto, a epístola é considerada uma carta circular dirigida às igrejas da Ásia. Ela começa pela cidade de Éfeso, pois esta era um centro político, comercial e religioso da época. Não por acaso a cidade apresentava monumentos cívicos impressionantes, dentre eles, o templo de Artemis (deusa Diana), considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Finalmente, o terceiro tópico aborda o propósito, a mensagem que a epístola traz aos crentes de efésios. Logo, a abordagem da carta gira em torno de duas temáticas fundamentais: Jesus Cristo, a Cabeça; a Igreja, seu Corpo. Tudo culmina nessa verdade teológica.
Um importante lembrete
Há assuntos complexos ao longo do trimestre tais como: Eleição e Predestinação; Iluminação espiritual do crente; o Mistério da Unidade; a Relação Familiar do Crente; Batalha Espiritual, dentre outros. Por isso, prepare-se com bons Comentários Bíblicos e Bíblias de Estudos a fim de que você tenha o máximo de domínio do assunto. Bom trimestre! 
 Subsídio extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 21 nº81 (Jan/Fev/Mar)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 2º Trimestre 2020 - O Amigo Construtor de Barcos - Jd. Infância.

Lição 1 - O Amigo Construtor de Barcos 

2º Trimestre de 2020
Objetivos: Os alunos deverão compreender que para ser amigo de Deus devemos obedecer a sua Palavra; e entender que Deus nos dá mandamentos em virtude do seu amor por nós. 
É hora do versículo: “Se obedecermos ao Senhor; tudo correrá bem para nós” (Jr 42.6).
Nesta lição, as crianças aprenderão, através da história de Noé, que obedecer a Deus é sempre a melhor escolha a ser feita. Que todas as ordens que Ele deu para Noé seguir, visavam a salvação de Noé e sua família, bem como de toda a raça humana.
Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem o desenho da arca com alguns animais.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

sexta-feira, 27 de março de 2020

Lição 13 - 1º Trimestre 2020 - O Novo Homem em Jesus Cristo - Adultos.

Lição 13 - O Novo Homem em Jesus Cristo 

1º Trimestre de 2020 
Nesta lição é preciso ressaltar que pela fé em Cristo o ser humano pode se tornar nova criatura. Nesse aspecto, o passado fica para trás e em Cristo tudo se faz novo. Então, passamos ter um novo olhar, uma nova atitude, um novo comportamento. Assim, ocorre a verdadeira conversão no Senhor. 
O novo nascimento é uma das mais importantes doutrinas cristãs, pois ninguém pode fazer parte de Reino de Deus se não passar pelo processo de sincera conversão (Jo 3.3). É quando pela fé em Jesus experimentamos uma metanoia, isto é, uma transformação que se inicia do interior para transbordar para o exterior. Os sentimentos egoístas do coração são substituídos por aquilo que agrada a Deus, os pensamentos passam pela renovação da nossa mente por ação do Espírito Santo, por isso, temos a mente de Cristo (1 Co 2.16). De fato, uma nova vida é implantada em nós. Destacar, exemplificar e explorar as verdades desse ensino deve ser o objetivo maior da presente aula.  
O Novo Nascimento
Quando o ser humano é regenerado, o que acontece é uma ação decisiva e instantânea do Espírito Santo no ser humano. Podemos dizer que ocorre uma nova criação no interior humano: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17). Chama-nos a atenção a expressão “nova criatura é”. Significa que não “será”, muito menos há qualquer ideia relativizada acerca da natureza do novo nascimento. Simplesmente a pessoa que está em Cristo “é uma nova criatura”. De maneira decidida e espontânea ela foi regenerada pelo Espírito Santo e reconciliada com Deus por intermédio de Cristo Jesus (2 Co 5.19). Aqui está a garantia da real conversão, da marca de nova criação. Tal experiência é que traz na vida do novo convertido a certeza de que agora ele está seguro em Deus e nada poderá abalar a sua fé.
Um convite a desfrutar da presença de Deus
Deus fez tudo novo em nós. O que Ele faz é bom, agradável e perfeito. O nosso maior desafio é jamais deixar de convivermos diariamente com a presença dEle. É o elemento mais importante para a nossa sobrevivência espiritual. Por isso, não permitir que a frieza espiritual bata a porta da vida nem que a incredulidade invada a mente e escravize o coração, e que o Espírito Santo ensine a quem nasceu de novo são reflexões que devem ser exploradas ao longo da presente lição.
 Subsídio extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 21 nº81 (Jan/Fev/Mar)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Lição 13 - 1º Trimestre 2020 - A família do pastor Timóteo - Berçário.

Lição 13 - A família do pastor Timóteo 

 1º Trimestre de 2020 
Objetivo da lição: Levar o bebê a agradecer ao Papai do Céu pelas pessoas da família que lhe ensinam a Bíblia.
É hora do versículo: “Lembro da sua fé sincera” (2 Timóteo 1.5).
Na lição de hoje as crianças aprenderão que a mamãe e a vovó do menino Timóteo lhe ensinaram sobre Jesus e o Papai do Céu. Ele era um menino muito obediente. Quando cresceu, Timóteo se tornou um grande pastor. Timóteo era muito feliz e agradecido pela família que ele tinha. O bebê também deve sempre agradecer ao Papai do Céu por sua família que lhe ensina sobre Jesus.
Ainda sobre o aprendizado da criança do Berçário, o professor precisa saber que “a criança tem diversos níveis de vocabulário, do mesmo modo que os adultos. Existem palavras que compreendemos ao lê-las num livro ou ouvi-las num discurso, mas, que não fazem parte do nosso “equipamento mental” a ponto de a utilizarmos. A criança também experimenta os mesmos tipos de níveis. Muitas vezes, as palavras que usamos têm algum sentido para ela, dentro daquele contexto. Começamos a utilizá-las por mimetismo, mesmo sem entender o seu significado, e mais tarde, finalmente chegam a um nível de uso com compreensão. 
As palavras são uma parte legítima dos nossos ensinamentos. As palavras bíblicas e outras importantes para a vida cristã são básicas, tais como: obediência, sabedoria, amor, bem, mal, Deus, Jesus, Bíblia, Noé, Pedro... Devemos ensiná-las, permitindo que nossas crianças cresçam com elas. Do contrário, as abandonaremos, deixando para o seu vocabulário os monstros da televisão, a Coca-Cola e o Ursinho Puff, até que estejam mais velhas e possam e aprender o nosso vocabulário mais rapidamente. 
Em resumo, precisamos de equilíbrio. As palavras não devem ser ensinadas isoladamente, mas num ambiente de aprendizagem rico em contextos variados. E, ao mesmo tempo, não devemos nos iludir quanto à maturidade de nossos alunos, quando começarem a usar as palavras ensinadas.” (BEECHICK, Ruth. Como Ensinar Crianças do Maternal: Não é tão fácil mas aqui está como fazer. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 37)  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário

Lição 13 - 1º Trimestre 2020 - Jesus é preso, morto e volta viver - Maternal.

Lição 13 - Jesus é preso, morto e volta viver 

1º Trimestre de 2020  
Objetivo da lição: Que a criança saiba que Jesus morreu pelos nossos pecados, mas Ele voltou a viver novamente e foi para o céu.
 
Para guardar no coração: “[...] Ele não está aqui; já foi ressuscitado [...].” (Mt 28.6)

Subsídio professor

“O Senhor Jesus, em sua vida terrena, pregava amor, paz e a esperança de que todas as necessidades do homem seriam supridas. Ele foi um verdadeiro representante do povo. Defendia os humildes de pessoas poderosas. Era a voz de que a nação precisava. Porém, um dia, essa voz foi calada. Imagine a expressão de desapontamento no rosto daquele povo que esperava um libertador! Mas antes de morrer, Jesus havia prometido que voltaria a viver, o que se cumpriu três dias depois da crucificação. No momento em que os discípulos estavam reunidos pensando, incrédulos, o que seria deles sem a presença do Mestre, Ele apareceu! “Paz seja convosco!”, saudou-os. Assustados, custaram a se lembrar de sua promessa. Passado o susto, lembraram-se do que Ele tinha dito. Após um momento com eles, Jesus se despediu. E prometeu voltar outra vez para buscar todos os seus. Vivamos, então, com essa certeza de que o Senhor Jesus nunca deixou de cumprir suas promessas” (Daniele Pereira). 

Perfil da criança
“Estágio da Manipulação. A criança experimenta a arte através da manipulação de gizes de cera, pintura, argila ou outros materiais. No início, esta manipulação é ao acaso. [...] Mais tarde, seus riscos são mais controlados e passam a ter um propósito.
Estágio da Representação. [...] ao olhar pela primeira vez para um de seus círculos e dizer: ‘Sou eu’, ela está se encaminhando para o estágio da representação. A seguir, começa a dominar suas representações, desenhando-as de acordo com sua vontade” (BEECHICK, Ruth. Como ensinar crianças do maternal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 81- 84).


VERDADE PRÁTICA
“Jesus nunca escondeu de seus discípulos as dificuldades que teriam que enfrentar, mas também lhes fez promessas. Ele avisou que morreria, mas prometeu que iria ressuscitar, e sua ressurreição deve ser nossa fonte de esperança. É fácil lembrar disso quando vai tudo bem, mas podemos nos esquecer facilmente dessas promessas nos períodos de provação. É nessas horas que precisamos nos lembrar da fidelidade do nosso Senhor. De acordo com o escritor A. W. Tozer, “Se, ao menos, parássemos de nos lamentar e olhássemos para cima. Deus está lá. Cristo ressuscitou. Conhecemos tudo isso como verdades teológicas. Falta-nos, entretanto, transformar tudo isso em uma alegre experiência espiritual”. Nos momentos difíceis da nossa caminhada cristã, devemos nos alegrar por saber que o nosso Salvador venceu a morte; Ele está vivo, e voltará para nos levar ao céu” (Daniele Pereira).
 
SEJA BEM-VINDO
“Professora, chegamos à última aula deste trimestre. Aproveite para recordar com os alunos quantos acontecimentos sobre o nosso Amigo Jesus nós aprendemos! O desejo do nosso coração é que suas aulas tenham sido produtivas e que essas lições tenham contribuído para o crescimento espiritual de seus alunos.
Após a oração inicial, peça que os alunos compartilhem as lições e/ou atividades de que mais gostaram. Em seguida, cante com eles alguns louvores e, finalizando esse período, convide um aluno para recolher as ofertas, lembrando que contribuir com alegria também é uma forma de louvar e agradecer a Deus por tudo que Ele nos dá.
Após contar a história, ensine o versículo e faça com os alunos o móbile de copo descartável que irá ajudá-los a memorizar o versículo, além de servir de como lembrancinha da aula de hoje. Em seguida, oriente os alunos acerca das atividades da revista do aluno” (Daniele Pereira).

SUBSÍDIO
“Jesus era o Messias, e a morte não pôde mantê-lo no sepulcro. Deus o trouxe de volta à vida para cumprir a sua missão e trazer a vida eterna ao mundo. Jesus fez uma assombrosa declaração aos seus discípulos. Ele disse que no futuro eles também teriam corpos ressurrectos, como o dEle. Esses seriam corpos que nunca envelheceriam, nem morreriam” (MCDOWEL, Josh. Jesus Está Vivo!. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 10).
“‘E acharam a pedra revolvida do sepulcro’. As mulheres disseram umas às outras: ‘Quem vos revolverá a pedra da porta do sepulcro?’ (Mc 16.3). Tinham visto a grande rocha colocada à entrada do túmulo em forma de caverna, e sabiam que removê-la era trabalho para vários homens. No entanto, a exemplo dos aparentes obstáculos entre o pecador e Cristo, a pedra já fora removida. Um anjo a deslocara (Mt 28.2), não para que Cristo saísse, porque seu corpo glorificado podia passar por qualquer barreira, mas para deixar entrada aos primeiros arautos da ressurreição. [...]
“As mulheres, ‘voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos demais [cf. vv. 13-22]. E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram’. Os apóstolos e os outros discípulos aguardavam a ressurreição, mas na realidade, era a última coisa que esperavam. A prisão e a crucificação do Mestre paralisara por um tempo a sua fé, de modo que não podiam crer no testemunho das mulheres. Descrença indesculpável, porque as mulheres viram o túmulo vazio, ouviram a mensagem dos anjos, e viram, tocaram e ouviram o próprio Jesus (Mt 28.9). mas até esta descrença se torna em fundamento para a nossa fé, porque os apóstolos não teriam crido e pregado a ressurreição sem evidência convincente. Esta evidência, receberam-na quando o viram com seus próprios olhos, e o tocaram, e ouviram a sua voz (Lc 24.36-43)” (PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito. 5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 149, 152).

Até logo
Convide a todos para retornarem no próximo domingo para continuarem aprendendo sobre o Amigo Jesus. 
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal 

Lição 13 - 1º Trimestre 2020 - A Família do Pastor Timóteo - Jd. Infância.

Lição 13 - A Família do Pastor Timóteo 

1º Trimestre de 2020
Objetivos: Os alunos deverão entender que mesmo sendo criança, é importante que conheça Jesus; e ter mais vontade de aprender as histórias da Bíblia. 
É hora do versículo: “Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da Cida não se desviará dele” (Pv 22.6)
Nesta lição as crianças conhecerão a história do menino Timóteo. Ele vivia com sua mamãe e a sua vovó que lhe ensinaram sobre Jesus e o Papai do Céu. Ele era um menino muito obediente. Quando cresceu, Timóteo se tornou um grande pastor. Timóteo era muito feliz e agradecido pela família que ele tinha. Mesmo sendo criança, é importante que seus alunos conheçam Jesus; e tenham mais vontade de aprender as histórias da Bíblia. 
“Os livros de imagens são extremamente efetivos com as crianças pequenas o que nos leva a querer utilizá-los mais frequentemente na educação cristã. Os livros para leitura em grupo devem ter gravuras em tamanho e definição suficiente para que todos as vejam, com bom equilíbrio entre texto e gravuras de forma que os dois caminhem juntos na compreensão da história. Textos extensos não são aconselháveis, pois as crianças querem mover as páginas rapidamente. Na fase inicial do jardim apreciam nomear as figuras a cada página e também os livros "surpresa", nos quais tentam adivinhar o que virá na próxima página. As crianças um pouco mais velhas gostam dos livros com mais enredo. Existem três tipos de livros de imagens: 1) histórias com enredo e ação 2) as que exploram uma ideia ou estado de espírito e 3) histórias interativas ou no estilo de jogo. Os três tipos podem ser utilizados em qualquer momento de leitura, exceto com as crianças menores, quando o primeiro exemplo deve predominar.
Inicialmente, a atividade com os livros de imagens pode ter quinze a vinte minutos de duração. Conforme o grupo for se acostumando, o tempo de duração da atividade pode ser estendido. O professor deve organizar um programa de histórias, mantendo umas duas histórias como alternativas para alguma possível mudança de planos. Se uma história mais longa começar a se arrastar", o professor deve resumi-la e encerrá-la rapidamente, lendo um outro livro ou substituindo a atividade por outra. A partir dos cinco anos, pode-se apresentar histórias sem gravuras, já que estas crianças apreciarão ouvi-las, formando suas próprias imagens mentais para ilustrá-las. Os livros mais extensos devem ser utilizados no principio da aula.”  
Como ensinar crianças do Jardim de Infância: Compreendendo e educando crianças de 4 e 5 anos. Rio de Janeiro: CPAD, 2003,  p.69)
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 13 - 1º Trimestre 2020 - Nós Somos Amigos de Jesus - Juniores.

Lição 13 - Nós Somos Amigos de Jesus 

1º Trimestre de 2020
Texto Bíblico – João 15.1-17.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão que é possível se tornar um amigo de Jesus. Quando nos tornamos amigos de uma pessoa é comum delimitarmos alguns critérios. Ser amigo de alguém exige conhecimento da pessoa que se quer como amigo e também que se permita ser conhecido por ela. Com relação a Deus, não precisamos esconder quem somos, pois nossas qualidades e defeitos estão bem transparentes diante de Deus. Por outro lado, há muito que conhecer de Cristo. O profeta Oseias menciona que devemos conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor (cf. Os 6.3).
Jesus deixou bem claro que a relação de amizade que Ele decidiu manter com seus discípulos não se tratava de uma relação profissional, e sim de uma amizade mútua. Ele ilustra a amizade com seus discípulos por meio de uma videira. Todas as pessoas que estão ligadas a Ele são consideradas varas frutíferas porque que são limpas para dar mais fruto. De outro modo, as infrutíferas são recolhidas para serem lançadas ao fogo.
O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1602) discorre a respeito:
Jesus fala de duas categorias de varas: infrutíferas e frutíferas. (1) As varas que cessam de dar fruto são as que já não têm em si a vida que provém da fé perseverante em Cristo e do amor a Ele. A essas varas o Pai tira, isto é, Ele as separa da união vital com Cristo (cf. Mt 3.10). Quando cessam de permanecer em Cristo, Deus passa a julgá-las e a rejeitá-las (v. 6).  (2) As varas que dão fruto são as que têm vida em si por causa da sua perseverante fé e amor para com Cristo. 
A essas varas o Pai ‘limpa’, poda, a fim de ficarem frutíferas. Isso quer dizer que Ele remove de suas vidas qualquer coisa que desvia ou impede o fluxo vital de Cristo. O fruto é o caráter cristão, como qualidades, que no crente glorifica a Deus, mediante sua vida e seu testemunho (ver Mt 3.8; 7.20; Rm 6.22; Gl 5.22,23; Ef 5.9; Fp 1.11).
Explique aos seus alunos que para ser uma vara frutífera depende da forma como eles se relacionam com Jesus. Como deve se relacionar com Jesus? São obedientes? Cumprem o que Jesus ensinou com relação a fazer o bem ao próximo? A guardar o coração de qualquer coisa impura aos olhos de Deus? O que significa ter um amigo de verdade? Distribua uma folha de papel A4 para os alunos e solicite que façam uma lista com as respostas para essas perguntas. Depois, peça que ilustrem a cena que Jesus mencionou a respeito da amizade verdadeira. Ele disse que era a videira e nós somos as varas! 

Lição 13 - 1º Trimestre 2020 - Como será a Vida Eterna? - Pré Adolescentes.

Lição 13 - Como será a Vida Eterna? 

1º Trimestre de 2020 
A lição de hoje encontra-se em: Apocalipse 21.1-6.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito da razão pelo qual cremos em Cristo Jesus: a vida eterna. Como já mencionamos em outras lições a salvação só pode ser alcançada mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo. Deus tem um descanso eterno para o seu povo em um lugar muito especial, onde não haverá mais choro, nem dor ou qualquer motivo para tristeza. Mas para que tenhamos acesso pleno a esta graça é necessário que o salvo mantenha-se firme na fé e não se desvie da obediência à Palavra de Deus, porquanto todos os que desejam adentrar na eternidade devem manter-se vigilantes para o Dia que há de vir.
A Bíblia menciona alguns detalhes a respeito da eternidade que poderão ser compartilhados com seus alunos nesta aula. Na Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 2010) encontramos o seguinte comentário:
Um novo céu e uma nova terra. O alvo e expectativa finais da fé do Novo Testamento é um novo mundo, transformado e redimido, onde Cristo permanece com seu povo e a justiça reina em santa perfeição (cf. Sl 102.25,26; Is 65.17; 66.22; Rm 8.19-22; Hb 1.12; 12.27; 2 Pe 3.13). Para apagar todos os sinais do pecado, haverá destruição da terra, das estrelas e galáxias. O céu e a terra serão abalados (Ag 2.6; Hb 12.26-28) e desaparecerão como fumaça (Is 51.6); as estrelas se derreterão (Is 34.4) e os elementos serão dissolvidos (2 Pe 3.7,10,12). A terra renovada se tornará a habitação dos homens e de Deus (VV. 2,3,10; 22.3-5). Todos os redimidos terão corpos semelhantes ao corpo ressurreto de Cristo, isto é, corpo real, visível e tangível, porém incorruptível, poderoso e imortal (Rm 8.23; 1 Co 15.51-56).
[...] A Nova Jerusalém está agora no céu (Gl 4.26); dentro em breve, ela descerá à terra como a cidade de Deus, que Abraão e todos os fiéis esperavam, da qual Deus é o arquiteto e construtor (Fp 3.20; Hb 11.10,13,16). A nova terra será a sede do governo divino, e Ele habitará para sempre com o seu povo (cf. Lv 26.11,12; Jr 31.33; Ez 37.27; Zc 8.8).
Compartilhe com seus alunos estas verdades e abra espaço para uma roda de conversa. Anote as dúvidas de seus alunos. Responda cada uma, mas se houver alguma que seja necessária a pesquisa, anote e traga na próxima aula. Você também pode pedir que algum seminarista ou ministro com formação teológica participe desta aula para ajudar seus alunos a respeito das questões teológicas mais aprofundadas. Certamente, será muito proveitoso para o crescimento espiritual de seus alunos. 
Tenha uma excelente aula!

Lição 13 - 1º Trimestre 2020 - Malaquias – O Valor da Família - Juvenis.

Lição 13 - Malaquias – o Valor da Família 

1º Trimestre de 2020 
Vós, maridos, amai a vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).
OBJETIVOS
Apontar o propósito de Deus para a família;
Explicar que a aliança de Deus com o ser humano não o isenta do compromisso com a fidelidade;
Evidenciar a importância da integridade familiar.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE MALAQUIAS 
Querido professor, com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. Em tempos difíceis, como o que vivemos agora no país e no mundo, combatendo a pandemia do Coronavírus, se faz mais do que necessário reforçarmos o que Jesus veio cumprir ao “rasgar o véu” de separação entre nós e Deus (Mt 27.51; Hb 9.11,12): o Reino de Deus, a Casa do Senhor hoje não são paredes, mas sim pessoas. Portanto, cuide-se bem, para poder continuar cuidando também da sua família e alunos, que são seu ministério.
“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hebreus 10.19-20).
Além de todo o conteúdo já bem elaborado pedagogicamente para a próxima lição, queremos deixar aqui uma mensagem de esperança, acerca da nossa maior certeza e alegria – a volta de Jesus para buscar-nos como Igreja. Muito mais agora em um momento tão caótico, nossa oração é para que você e seus alunos sejam avivados por esta gloriosa promessa. 
[...] Pedro via a promessa da volta de Cristo como uma grande consolação para o povo de Deus em seus momentos de tribulação – “para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, s ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (1 Pe 1.7).
Paulo exortou os crentes a terem essa mesma esperança: “[...] nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais, prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis; se de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam, e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder” (2 Ts 1.4-7).
Todos os crentes verdadeiros anseiam pelo dia em que Jesus Cristo voltará à Terra. Paulo caracteriza todos os cristãos como aqueles que “amam sua vinda” (2 Tm 4.8). João acrescenta: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, por que assim como é o veremos” (1 Jo 3.2). Em outras palavras, a volta de Cristo introduzirá instantaneamente a plenitude da nossa glorificação.
Por todas essas razões Cristo voltará. Em todo o Novo Testamento, somos ensinados a buscar a sua vinda, ansiar por ela, e aguardá-la pacientemente e com expectativa. Esta tem sido a bem-aventurada esperança de todo verdadeiro filho de Deus desde o princípio dos tempos. E o cumprimento dessa esperança está muito mais perto do que jamais esteve. (MACARTHUR JR., John. A Segunda Vinda. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 49,50). 
Maranata! O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula. 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

Lição 13 - 1º Trimestre 2020 - A Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo - Jovens.

Lição 13 - A Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo 

1ºTrimestre de 2020
Introdução
I-Sua  ressurreição e ascensão
II-O arrebatamento da igreja
III-A vida eterna com Cristo
Conclusão 
 
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:

Demonstrar a centralidade do conceito da ressurreição para a fé cristã;
Apresentar os pressupostos bíblicos básicos sobre o arrebatamento;
Refletir a respeito do nosso estado eterno no céu.

 
Palavras-chave: Jesus Cristo.


Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria de Thiago Santos:

LIÇÃO 13
 
 
INTRODUÇÃO
A Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo, certamente, é um dos assuntos mais polêmicos da Bíblia. Antes de nos empenharmos a compreender o que as Escrituras Sagradas revelam sobre o assunto é importante entender o fundamento da Segunda Vinda de Cristo: sua ressurreição, o arrebatamento da igreja e a própria vida eterna.
A centralidade da fé cristã encontra-se no evento da ressurreição (1 Co 15.14). Tanto a vida presente quanto a eterna é possível graças ao evento da ressurreição de Jesus Cristo. Se Cristo não ressuscitasse dos mortos, todos os milagres realizados em seu ministério, o investimento em seus discípulos e, até mesmo, sua morte sobre a cruz, seriam em vão. A ressurreição de Cristo foi a culminância de um projeto eterno de Deus para restauração da comunhão com a humanidade.
Semelhantemente a promessa da Vinda do Senhor Jesus para buscar a sua igreja é mais um passo importante no cumprimento da profecia bíblica. O juízo de Deus está determinado sobre a humanidade. O arrebatamento da igreja é o escape determinado por Deus para que o seu povo seja livre do sofrimento que há de vir sobre toda a terra.
E, como não poderia deixar de ser, a vida eterna é o resultado final de uma vida em comunhão com Deus e, respectivamente, com todos aqueles que creem e reconhecem a soberania do Senhor Jesus Cristo. Para os que se perdem, a vida eterna é a separação definitiva de Deus, mas para os que estão salvos, é a recompensa final após uma vida de fé e obediência aos preceitos da santa Palavra.
Por fim, vale dizer que estes são os três pilares da fé cristã que, inclusive, estão presentes no credo doutrinário das Assembleias de Deus. São neles que a igreja deve estar firmada a fim de que seja fortalecida e edificada doutrinariamente à espera do grande Dia da Vinda do Senhor.
 
I – SUA RESSURREIÇÃO E ASCENSÃO

O evento da ressurreição de Cristo é a ratificação da obra de salvação anunciada pelos profetas no Antigo Testamento. Prestes a morrer na cruz, o Senhor Jesus disse: “Está consumado” (Jo 19.30). Nosso Mestre terminou a obra para a qual foi designado a cumprir.
A ressurreição de Jesus Cristo, no domingo pela manhã, foi a vitória mais importante, haja vista que se assim não ocorresse, toda a obra realizada pelo Mestre ao longo dos três anos de ministério, os milagres operados, a escolha dos discípulos e, até mesmo, a sua própria morte sobre a cruz, seriam insuficientes. A obra de Deus estaria incompleta se não houvesse a ressurreição.
Nas cartas paulinas é notório o destaque dado por Paulo à mensagem da ressurreição, de modo que a igreja considera este ponto como um dos principais pilares da fé. A obra da ressurreição não deve ser apenas considerada um marco, mas também descortinada doutrinariamente com vista no aperfeiçoamento da fé cristã.
Da mesma maneira a ascensão de Jesus ao céu é outro assunto que merece destaque. Este é o último ato público do ministério do Salvador (At 1.2-11). Aos seus discípulos, Ele deixou a promessa de que voltaria para buscá-los a fim de morarem eternamente em um lugar bem melhor (cf. Jo 14.2,3). Por fim, a sua ressurreição é a prova viva de que Ele é o Salvador do mundo e que veio para nos permitir alcançar a vida eterna.
 
A vitória mais importante

A ressurreição do Senhor Jesus Cristo pode ser considerada a vitória definitiva sobre o pecado e a morte. Tendo em vista que o salário pago aos pecadores por conta da desobediência aos preceitos da vontade de Deus é a morte (cf. Rm 6.23), a graça de Deus se fez presente, ratificando a vitória de Cristo por meio da ressurreição ao terceiro dia pela manhã (cf. Mt 28.1-10).
De acordo com a Declaração de Fé das Assembleias de Deus (2017, p. 62):

A morte e ressurreição de Jesus são os principais elementos que distinguem o cristianismo de todas as religiões da terra, pois Jesus, o seu fundador, vive para sempre: “havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre Ele” (Rm 6.9). A sua morte vicária seria destituída de significado teológico se ele tivesse permanecido na sepultura. Aquele corpo que foi crucificado não pôde ficar na sepultura. Essa ressurreição significa a glorificação e exaltação de Jesus, a vitória sobre Satanás, sobre o pecado, sobre a morte e sobre o inferno. 
Não existiu antes, nem existirá depois, acontecimento tão relevante para a fé cristã como o fato de Jesus ter ressuscitado dos mortos. Tendo em vista que a morte é resultado do pecado, em contrapartida, a vida é a ausência de pecado e a comunhão plena com Deus. Portanto, Cristo não poderia ficar retido na morte, pois nEle não havia pecado algum (cf. At 2.24).
 
A ressurreição como pilar da fé cristã

O evento da ressurreição de Jesus Cristo é considerado como um dos principais pilares da fé cristã. Paulo destaca a mensagem da ressurreição ao escrever para a igreja de Coríntios (1 Co 15). Diga-se de passagem, há muitos que tentam negar que a ressurreição de Cristo, de fato, tenha ocorrido. Acerca disso, o apóstolo Paulo comenta: “Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Co 15.16,17).
Nos dias de Paulo, alguns negavam a ressurreição corpórea de Cristo (v. 12). Respondendo, Paulo declara que se Cristo não ressuscitou, não há perdão, nem livramento do pecado. Fica claro que os que negam a realidade objetiva da ressurreição, estão negando totalmente a fé cristã. São falsas testemunhas que falam contra Deus e a sua Palavra. A fé que eles professam não tem valor, e, portanto, não são cristãos autênticos (STAMPS, 1995). 
A ressurreição é apresentada na Bíblia, mais especificamente em o Novo testamento, tratando-se de dois tipos. A primeira, diz respeito à ressurreição dos salvos: quando Jesus voltar, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, incorruptíveis. Em seguida, os salvos vivos serão transformados. Juntos, subirão ao encontro do Senhor, nos ares (1 Ts 4.16,17; 1 Co 15.51,52). Apenas “os que morreram em Cristo” ressuscitarão antes do Arrebatamento; os que não morrerem “em Cristo” farão parte de uma “segunda ressurreição”, que se dará antes do Juízo Final. [...] Portanto, a segunda ressurreição é a da condenação (Jo 5.29b) e ocorrerá depois do Milênio e antes do Juízo Final. Os mortos que “não reviveram, até que os mil anos se acabaram” (Ap 20.5) ressuscitarão para o julgamento do Trono Branco: “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram o mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.13) (ZIBORDI, 2009,  pp. 502,503).
A temática da ressurreição não deve ser considerada apenas um fato de relevância espiritual, embora o seja de fato, mas também um importante aspecto doutrinário que serve de base para a pregação do evangelho. A mensagem da cruz não faria sentido se não houvesse a ressurreição e, portanto, este fato merece ocupar lugar de destaque no estudo da salvação. 
 
De volta para casa

Após a ressurreição o assunto que finaliza a descrição sobre a estadia de Jesus aqui na terra é o momento da sua ascensão ao céu. A palavra ascensão, do latim, ascensionem, significa subida, elevação; é a subida corpórea do Cristo ressurreto aos céus após haver cumprido o seu ministério terreno. O fato, testemunhado por mais de quinhentos irmãos, deu-se no quadragésimo dia após o seu sacrifício no Calvário (ler 1 Co 15) (ANDRADE, 1996).
A convicção de que vamos ser levados para morar eternamente no céu está associada a dois argumentos básicos que norteiam a Segunda Vinda de Cristo a este mundo. Em primeiro lugar, está a promessa de que Jesus voltaria para buscar a sua Igreja. Durante o momento da sua ascensão, os anjos anunciaram aos discípulos: “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11). Ele prometeu voltar para reencontrar os seus servos.
O Senhor prometeu que estava indo preparar um lugar especial para os seus servos. Em Jo 14.1-3, Jesus reafirma o seu compromisso de que voltaria para buscá-los e levá-los a um lugar onde eles estariam em comunhão plena com o Pai, um lugar de conforto e paz onde não haveria mais tristeza ou dor.
Segundo o Comentário Bíblico do Novo Testamento (2003, p. 579): 
Os versículos 2 e 3 contêm a palavra “lugar” (topos). O termo topos alude à ideia de “templo”. Note que várias das referências de João a topos trazem este significado (Jo 4.20; 11.48; cf. Mt 24.15; At 6.13,14; 7.7; 21.28). Tudo isto é importante nos temas de João. Através de sua obra salvadora, Jesus mudará o templo e suas festas e os moverá para o reino espiritual. João 2, com o primeiro sinal e a purificação do templo, visava esta realidade. Jesus construirá estas habitações enviando o Espírito para convencer os pecadores dos seus pecados e regenerá-los. Estas pessoas, nascidas de cima, compõem o novo templo, o lugar da habitação de Deus. Este fato explica como a unidade entre o Pai, o Filho e seu povo é alcançada. O versículo 4 conclui esta introdução com a declaração de Jesus: “Mesmo vós sabeis para onde vou e conheceis o caminho”. Implicitamente, Jesus está se referindo si mesmo. 
Em segundo lugar está a afirmativa de que a sua ressurreição é a prova cabal de que Ele é o Salvador do mundo e que veio para nos permitir alcançar a vida eterna. Ao ressurgir no terceiro dia pela manhã o Senhor estava ratificando a sua missão. A prova mais viva de que Jesus, verdadeiramente, ressuscitou é a transformação de vida de milhares de cristãos espalhados pelo mundo inteiro, que até hoje testemunham as verdades do Reino Celestial.

II – O ARREBATAMENTO DA IGREJA

A promessa da Vinda do Senhor para buscar a sua igreja é cumprimento da profecia bíblica. Deus já determinou um Dia em que há de julgar a humanidade, trazendo condenação para todos os que rejeitarem a salvação disponível mediante a fé no sacrifício de seu Filho.  Entretanto, para os salvos, a vinda do Senhor será uma ótima notícia, pois é o escape determinado por Deus para a sua igreja a fim de que o seu povo seja livre do sofrimento que há de vir sobre toda a terra.
A compreensão de que Jesus virá buscar a sua igreja e livrá-la do sofrimento que há de vir sobre toda a terra, corresponde a uma das visões escatológicas a respeito dos tempos finais da história da humanidade. Nos Evangelhos, é possível encontrar uma série de discursos de Jesus que apontam os tempos do fim. Textos como Mateus 24.44; 25.13 e Marcos 13.32-37 registram o caráter repentino e imprevisível da Vinda do Senhor Jesus.
Da mesma forma, os textos paulinos também revelam aspectos importantes sobre como ocorrerá o arrebatamento da igreja, o encontro com o Senhor nos ares e o período da tribulação que há de vir sobre toda a terra. Os relatos de Paulo sobre o arrebatamento encontram-se registrados, principalmente, nas cartas de Paulo aos Tessalonicenses (1 Ts 4.13-18; 2 Ts 2.1-12).
Vale ressaltar que estes eventos, embora relatados de forma veemente em o Novo Testamento, já estavam implícitos na mensagem de Deus no Antigo Testamento. Quando Deus anunciou o dilúvio, ao prover o cordeiro no lugar de Isaque, quando livrou o seu povo da escravidão no Egito e o colocou numa “terra que mana leite e mel” e, em outras ocasiões, é possível ver Deus presente, fazendo valer a sua Palavra, pré-anunciando que chegaria um dia em que Ele haveria de reunir o seu povo em um único lugar.

Os argumentos presentes nos Evangelhos em favor do arrebatamento
 
A palavra “arrebatamento”, do grego harpagêsometha, diz respeito à retirada brusca, inesperada e sobrenatural da Igreja deste mundo, a fim de que se encontre com o Senhor Jesus nos ares, por ocasião de sua Segunda Vinda. Este acontecimento, ao qual dedica o Novo Testamento dois capítulos (1 Co 15 e 1 Ts 4), constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger diversos fatos espantosos, inexplicáveis e incompreensíveis à lógica meramente humana (ANDRADE, 1996).
Nos Evangelhos, há registros que comprovam a iminência do arrebatamento da igreja. Jesus anunciou a sua Segunda Vinda por meio de parábolas, mas também foi claro e contundente no sermão profético. Em Mateus 24.44, o Senhor alerta os seus discípulos quanto à vigilância: “estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis”. A advertência premente de Cristo no sentido de sempre estarmos espiritualmente prontos para sua vinda repentina, isto é, o arrebatamento, aplica-se a todos os crentes antes da tribulação (cf. Mt 24.15-29). É um motivo de perseverança na fé (STAMPS, 1995).
Em Marcos 13.32-37, Jesus conta a história de um homem que, partindo para fora da terra, deixou seus servos com a incumbência de realizar cada um a sua obra, e ordenou ao porteiro que vigiasse. Ao fim da história, o Mestre alerta: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã”. A palavra “estar alerta” exige vigilância. Durante o tempo que aguardamos o grande dia, nós crentes, semelhantes aos servos de uma casa do século I, temos a nossa “tarefa individual atribuída” (13.34). O fato é que nós não sabemos o momento em que o “quando” de Deus será transformado em “agora”. O quando de Deus pode ser hoje, amanhã, a qualquer momento. Mas essas opções não fazem diferença para nós, de modo algum. O importante é que esperemos ansiosamente, que vigiemos, usando cada dom e oportunidade para servir ao Senhor (RICHARDS, 2007).

Os pressupostos paulinos em favor do arrebatamento

Semelhantemente, encontramos nos textos paulinos, várias passagens que tratam a respeito do arrebatamento da igreja. Paulo aponta com clareza de que maneira ocorrerá o encontro da igreja com o Senhor nos ares e assinala para um período de tribulação que transcorrerá sobre a terra em concomitância com a atuação revelada do anticristo, o homem da iniquidade (1 Ts 4.13-17; 2 Ts 2.3-10).
Na Primeira Carta endereçada aos Tessalonicenses, Paulo anuncia que “o mesmo Senhor descerá do céu” (v. 16). Esta passagem pode ser compreendida como uma palavra de ordem. De acordo com Lawrence O. Richards (2007, p. 460): 
Keleusmati é um termo militar, e enfatiza a natureza da autoridade da palavra pela qual Jesus chamará os crentes mortos de volta à vida. Como João 5.25 diz, “Os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão”. Naquela mesma hora a voz do arcanjo e o toque da trombeta de Deus servirão como um eco para a ordem de Cristo (Mt 24.31; Ap 11.15). E os mortos responderão. Paulo escreve que “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”, e, “depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados... a encontrar o Senhor nos ares” (4.16,17) 
Da mesma maneira, Paulo anuncia em sua Segunda Carta que o evento do arrebatamento será sucedido pela manifestação do Anticristo, o homem da iniquidade que há de se levantar contra tudo o que está relacionado a Deus. Entretanto, Paulo ressalta que esta manifestação será marcada por sinais específicos que confirmam que o tempo de todas estas coisas se cumprirem está próximo. Um desses sinais marcantes é a apostasia. Certos expositores afirmam que o termo apostasia (gr. apostasia) se refere principalmente a uma revolta de todos contra Deus e seu domínio no mundo em geral; outros dizem que é a apostasia dentro da igreja (BEACON, 2006).

III – VIDA ETERNA COM CRISTO

A vida eterna é o ponto mais elevado da vida cristã e o resultado final de uma vida de comunhão contínua com Deus neste mundo. Por seu amor e graça, todos os que creem podem ser salvos e desfrutar da alegria e paz eternas ao lado do Salvador. Ao contrário do que muitos pensam, a eternidade será um convívio eterno de celebração e gratidão a Deus por seu amor e graça, um estado de plenitude, fruto da restauração da comunhão plena que havia sido perdida no Éden.
A salvação é fruto do amor e graça divinos, e nunca foi resultado dos esforços humanos para fazer obras de caridade que justificassem a salvação. O objetivo central do Cristianismo é o desenvolvimento de um relacionamento contínuo e saudável com Jesus e, por consequência, com todos aqueles que reconhecem a soberania divina do Mestre.
A vida na eternidade não será inerte ou enfadonha como alguns podem pensar, muito pelo contrário, será dinâmica, haja vista que a alegria e paz se farão presentes. Serão momentos eternos de gratidão e celebração a Deus por tão maravilhosa salvação. A Escritura revela que viveremos conscientemente nos céus, sabendo quem é Jesus e nos lembraremos do que Ele fez por nós (cf. Mt 25.36-40).
Vale ressaltar que a eternidade é a recompensa final para as decisões que a pessoa fez aqui nesta esfera terrena. Para os que se perdem, a vida eterna é a separação definitiva de Deus, mas para os que estão salvos é o galardão de uma vida de fé e obediência aos preceitos da Santa Palavra. Viver pela fé com os olhos na eternidade é preservar a esperança da restauração completa da comunhão antes perdida no Éden e a expectativa da liberdade completa ao lado de Deus.

Salvos pelo amor a Deus e não pelo medo do inferno

A salvação é a oferta de Deus à humanidade por intermédio do sacrifício de Jesus Cristo. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (cf. Jo 3.16). A Bíblia é contundente ao afirmar que a salvação é um dom de Deus, não vem das obras para que ninguém se glorie (cf. Ef 2.8,9). Pois fomos criados por Deus para praticar as boas obras que Ele mesmo preparou para que as praticássemos (v. 10).
De acordo com Donald Stamps (1995, p. 1811): 
O que opera a salvação é a graça de Deus mediante a fé (Ef 2.5,8). O dom salvífico de Deus inclui os seguintes passos: a) a chamada ao arrependimento e à fé (At 2.38). Com essa chamada vem a obra do Espírito Santo na pessoa, dando-lhe poder e capacidade de voltar-se para Deus. b) Aqueles que respondem com fé e arrependimento e aceitam a Cristo como Senhor e Salvador, recebem graça adicional para sua regeneração, ou novo nascimento, pelo Espírito e ser cheios do Espírito (At 1.8; 2.38; Ef 5.18). c) Aqueles que se tornam novas criaturas em Cristo, recebem graça contínua para viver a vida cristã, resistir ao pecado e servir a Deus (Rm 8.13,14; 2 Co 9.8). O crente se esforça em viver para Deus, mediante a graça que nele opera (1 Co 15.10). A graça divina opera no crente dedicado, tanto para ele querer, como para cumprir a boa vontade de Deus (Fp 2.12,13). Do começo ao fim, a salvação é pela graça de Deus.  
Outro aspecto importante no tocante à salvação é a motivação que nos leva a desejá-la. Há muitas pessoas que não pensam em ir para o céu porque entenderam o amor de Deus e desejam se arrepender de seus pecados. Antes, a única motivação é porque ouviram dizer que aqueles que não creem em Deus podem ir para o inferno. Quando a Bíblia se refere ao inferno, muitas vezes, diz respeito ao local que abriga as almas dos iníquos até que se instaure o Juízo Final. Pela escatologia bíblica, o inferno (gr. hades) é apenas um lugar intermediário. Dali, os ímpios hão de ressurgir para serem lançados no lago de fogo (Ap 20.14) (ANDRADE, 1996).
A Escritura revela que Deus esquadrinha o coração do homem e prova os pensamentos (cf. Jr 17.10). Não há nada oculto aos olhos do Senhor, Ele sabe quais sãos as intenções do coração de cada ser humano. Portanto, o medo do inferno não é uma boa justificativa para ser salvo: é preciso crer e confessar Jesus Cristo como único e suficiente Salvador (cf. Rm 10.10). O que livra o pecador do inferno não é o medo, e sim a graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo (cf. Ef 2.8).

A celebração eterna

A vida na eternidade é uma verdadeira celebração a Deus como forma de agradecimento por sua maravilhosa graça que nos trouxe salvação. Será, finalmente, um tempo de paz e alegria que não terá fim. Aos que creem no sacrifício de Jesus, será possível desfrutar da plenitude da vida eterna ao lado do Criador.
Há muitos que pensam que a vida eterna será o lugar onde viveremos num estado de plena inconsciência e inércia ou como se tudo o que somos hoje — memória, sentimentos, identidade — fossem completamente apagados da nossa memória. Muito pelo contrário, a Escritura revela que viveremos conscientemente nos céus, sabendo quem é Jesus e nos lembraremos do que Ele fez por nós.
Em Mateus 25.36-40, está escrito que o Senhor trará  à nossa memória todas as vezes que agimos com benignidade e misericórdia em relação ao próximo, confirmando assim que haverá uma consciência das ações praticadas em vida. Os efeitos do pecado, tais como a tristeza, a dor, a mágoa e a morte (7.16,17; Gn 3; Rm 5.12; Is 35.10; 65.19), já se foram para sempre, porque as coisas más do primeiro céu e da primeira terra foram-se completamente. Os crentes apenas se lembrarão das coisas santas que valem a pena ter na memória; decerto não se lembrarão do que lhes causaria tristeza (Is 65.17) (STAMPS, 1995).
Certamente, não será um lugar de lembranças ruins, e sim de boas recordações para os salvos, por saberem que apesar de tantas lutas e dores enfrentadas neste mundo, tais sofrimentos não foram páreos o suficiente para roubarem deles a esperança da vida eterna.

O regresso ao estado de plenitude

A eternidade pode ser compreendida também como o momento em que a humanidade há de receber a recompensa final por todas as decisões tomadas nesta esfera terrena. Para os que se perdem é a separação definitiva de Deus, mas para os salvos é apenas o início de uma nova vida ao lado do Criador. 
Viver eternamente com Deus é regressar ao estado de plenitude planejado por Ele para o homem no jardim do Éden. O pecado fez com que a humanidade perdesse a comunhão plena com o seu Criador. A restauração dessa comunhão é possível graças a fé em Jesus Cristo, pelo qual, é possível alcançar a justificação e, por fim, a paz com Deus (cf. Rm 5.1,2).
O plano de reconciliação arquitetado por Deus trouxe para humanidade uma nova oportunidade de terem acesso às bênçãos que o Senhor havia disponibilizado no jardim do Éden. Mas não para por aí, pois Deus não somente concedeu a oportunidade de renovação da comunhão, como também, oportunizou a mais especial de todas as suas criaturas, isto é, o ser humano, a graça de tornar-se herdeiro das riquezas celestiais eternas (cf. Rm 8.17).
Como afirma Stanley Horton (1996, p. 645): 
Nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da queda. A descrição da nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do que o jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas. Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do que aquilo que perdemos. Desfrutamos da “comunhão intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos’. A vida na nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem novas alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos.
Assim sendo, viver pela fé é alimentar a esperança de que não seremos confundidos quando o Senhor retornar para buscar a sua igreja, e desfrutaremos a liberdade completa ao lado de Deus. Por esse motivo, a igreja precisa guardar os preceitos da Palavra de Deus com temor e tremor, a fim de que aquele dia não seja um dia de surpresa, e sim um momento de alegria esperado pelos santos servos de Deus. Para tanto, a Bíblia orienta aos seus servos que ocupem a mente com as coisas que são de cima, isto é, dos céus, e não com as coisas pertinentes a esta terra (cf. Fp 4.8; Cl 3.1-4).

CONCLUSÃO

Finalmente, vale dizer que compreender os argumentos da teologia a respeito da Segunda Vinda de Jesus Cristo não é uma tarefa fácil. O estudo sobre os aspectos que envolvem a Segunda Vinda do Senhor — a ressurreição o arrebatamento e a vida eterna — não representa a unanimidade entre os autores que dissertam sobre o assunto. Todavia, serve de base para orientar o ensino doutrinário das igrejas.
O mais importante no contexto do tratado sobre a Segunda Vinda do Senhor é não esquecer que a centralidade da fé cristã encontra-se no ato da ressurreição de Jesus Cristo. Sua ressurreição é o ápice do projeto divino para a humanidade. Sem ela a salvação não seria possível, visto que o processo que se inicia na sua morte não estaria concluído. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (cf. 1 Co 15.57). Ele venceu a morte e, por causa disso, pode da mesma maneira nos proporcionar a entrada na vida eterna.
Sendo assim, resta à sua igreja, aguardar esperançosamente o grande Dia da sua Vinda, quando na primeira fase, Ele virá sobre a face da terra com o seu poder e arrebatará os salvos. Este será o grande livramento do Senhor aos seus servos. Com esta palavra a igreja deve estar consolada e confiante (cf. 1 Ts 4.18).
E, por fim, vale destacar que será um momento de muita celebração e alegria. Ali, não haverá mais dor, nem lágrima nem sofrimento algum para sua igreja. Será um lugar de recompensa para o salvo. Que a igreja preserve firme a confiança de que estará para sempre com o Senhor em um lugar muito melhor.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico. 13ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

ARRINGTON. French L.; STRONSTAD, Roger. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 4ª ed. v.1. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

GREATHOUSE, Wilian M.; METZ, Donald; CARVER, Frank. Comentário Bíblico Beacon. v. 8. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

SILVA, Esequias S. (Org.) Declaração de Fé das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro:
CPAD, 2017.

RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

BERGANT, Dianne; KARRIS, Robert J. Comentário Bíblico. Vol. 3. 3.ed. Rio de Janeiro: Edições Loyola, 2001.

Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte: A Justiça sob a Ótica de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões morais à luz da Bíblia. 5. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.


*Adquira o livro do trimestre. Jesus Cristo: Filho do Homem: Filho de Deus. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.


Que Deus o(a) abençoe.


Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

sexta-feira, 20 de março de 2020

Lição 12 - 1º Trimestre 2020 - Jesus coloca ordem na Casa de Deus - Maternal.

Lição 12 - Jesus coloca ordem na Casa de Deus 

1º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Mostrar às crianças que devemos nos portar com reverência na Casa de Deus.
Para guardar no coração: “[...] A minha casa será chamada de ‘Casa de Oração’ [...].” (Mc  11.17)
Subsídio professor
“Não há dúvidas de que gostamos de ir à igreja, mas... Por que gostamos? Apreciamos as pregações do pastor? Enlevamo-nos com os cânticos congregacionais? Deleitamo-nos com a orquestra e o coral? Ou, quem sabe, com o louvor ruidoso dos jovens? Confraternizamo-nos com os outros salvos? Matamos a saudade dos amigos? Aproveitamos para estrear a roupa nova? Tudo isto é bom e lícito, mas não deve constituir o motivo principal de irmos à igreja. O salmista Davi declara amar a habitação do Senhor e o lugar onde permanece a sua glória (Sl 26.8). Este amor deve ser experimentado por nós, e a sua maior motivação deve ser o fruir da presença de Deus e da sua glória manifestada entre o seu povo” (Marta Doreto). 
Perfil da criança
“Devido ao seu vocabulário limitado, a criança desta idade não consegue expressar tudo o que aprendeu. Lembre-se disso ao fazer perguntas sobre a história ou o ensino dado. Ainda que uma história lhe seja contada várias vezes, ela não será capaz de repeti-la integralmente. Contudo, recorda-se dos fatos da história” (Marta Doreto). 
Bem-vindos!
• Cumprimente os visitantes e parabenize os alunos que os trouxeram.
• Neste domingo, as crianças entregarão suas contribuições logo após a explicação do versículo. A oração abaixo também será feita no ato de ofertar. Peça que os alunos segurem a oferta na mão levantada, apresentando-a ao Papai do Céu, enquanto oram. Seria bom, se possível, que você tivesse consigo algumas moedas extras para aquelas crianças que não trouxerem nada. Assim, elas não ficarão tristes por não poder dedicar alguma coisa ao Papai do Céu, e ainda experimentarão a alegria de fazê-lo.
Sugestão de Oração
“Papai do Céu, aqui está a oferta que eu trouxe para ti. Eu a entrego com muita alegria, porque te amo. Recebe a minha oferta e me abençoa. Em nome de Jesus, amém” (Marta Doreto).
Até logo
Convide a todos para retornarem no próximo domingo para continuarem aprendendo sobre o Amigo Jesus.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 12 - 1º Trimestre 2020 - A Vida de Oração - Adolescentes.

Lição 12 - A Vida de Oração 

1º Trimestre de 2020 
ESBOÇO DA LIÇÃO
1 – UMA VIDA DE ORAÇÃO
2 – ELE ENSINOU COMO DEVEMOS ORAR
3 – NOSSO MODELO DE ORAÇÃO
4 – ORANDO DE ACORDO COM A VONTADE DE DEUS
OBJETIVOS
Apontar a vida de oração de Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus;
Demonstrar como devemos nos comportar quando falarmos com Deus em oração;
Estabelecer o modelo de oração que Jesus ensinou aos discípulos.
SOBRE A ORAÇÃO
Marcelo Oliveira de Oliveira
Numa palavra, a oração é a suprema proteção contra o ceticismo que insinua ser o objeto da fé mera ilusão ou uma projeção de nossos anseios na tela do infinito.” É possível verificar elementos que marcaram a vivência e a intimidade da Igreja ao longo da sua história: o desenvolvimento da prática de oração. 
A ocasião da primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, denota a motivação clara (e oriunda diretamente de Jesus, o cabeça da Igreja) da igreja de Jerusalém em viver a disciplina da oração. Sobre o tema, o pastor Claudionor de Andrade analisou a prática da oração dos primórdios da Igreja até a modernidade: “a oração jamais se ausentou da Igreja; sem aquela inexistiria esta. Se Jesus foi um exemplo de oração, por que, diferentemente, agiriam seus discípulos e apóstolos? Veja, por exemplo, Paulo. Seja nos Atos dos Apóstolos, seja em suas epístolas, deparamo-nos com o doutor dos gentios endereçando a Deus as mais ferventes orações. Depois da era apostólica, os pais da igreja, além de suas lides teológicas, consagravam-se à oração. Ignácio, Tertuliano, Ambrósio e Agostinho. O bispo de Hipona escreveu acerca de seu ministério de oração e intercessão: ‘Eis que dizeis: ‘Venha a nós o vosso reino. E Deus grita: Já vou’ Não tendes medo?’E os reformadores? Martinho Lutero foi um grande paradigma na intercessão em favor da Igreja de Cristo naqueles períodos da Reforma Protestante. Mais tarde chegaram os avivalistas. John Wesley levantava-se de madrugada para falar com o Pai celeste. E o irmão Finney? Era um gigante na oração. Com o Movimento Pentecostal a Igreja de Cristo desfez-se em orações e súplicas por aqueles que, sem ter esperança de ver Deus, caminhavam para o inferno. Em suas anotações pessoais, Daniel Berg e Gunnar Vingren descrevem suas ricas experiências oriundas de uma vida de profunda oração” (As Disciplinas da Vida Cristã, CPAD, p.36). 
Ao tomarmos conhecimento de como os antigos da fé perseveravam em oração e que tal prática é uma herança dos apóstolos, podemos concluir, citando John Bunyan, que “jamais seremos cristãos verdadeiros, se não formos pessoas de oração. O hábito da oração deve ser cultivado com perseverança, não duvidando que a oração seja atendida.O hábito da oração nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele fizer sempre será o melhor” (O Pensamento da Reforma, p.54). 
(Texto extraído da revista “Ensinador Cristão”, editora CPAD, 3º Tri de 2015).