quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Lição 01 - 1º Trimestre 2021 - A história de um grande barco - Berçário.

 

Lição 1 - A história de um grande barco 

1º Trimestre de 2021

Objetivo da lição: Evidenciar o fato de Deus ter protegido Noé e sua família durante o dilúvio.

É hora do versículo: “Construa para você uma grande barca” (Gênesis 6.14).

Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom. Ele nos ama muito e nos protege. Para a proteção de Noé e sua família e também para a proteção dos animais, o Papai do Céu mandou Noé construir um grande barco onde todos pudessem ficar protegidos!   

Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua uma folha com a imagem abaixo. Nela há o desenho de um leão. Diga às crianças: "O Papai do Céu mandou Noé fazer um grande barco que coubessem muitos animais. Até o leão entrou na arca. Vamos imitar como o leão faz? Agora vamos pintar bem bonito este leão?" Disponibilize para as crianças giz de cera grande para colorirem o desenho.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Responsável da Revista Berçário

Lição 01 - 1º Trimestre 2021 - A Casa do meu Amigo É a Igreja - Jd. Infância.

 

Lição 1 - A Casa do meu Amigo É a Igreja 

1º Trimestre de 2021

Objetivos: Os alunos deverão aprender que antigamente a casa de Deus era feita de tendas; e reconhecer que a igreja é a casa de Deus e deve ser respeitada. 

É hora do versículo: “Fiquei alegre quando me disseram: 'Vamos à casa de Deus, o Senhor.'” (Sl 122.1).

Nesta lição, as crianças aprenderão que a igreja é a casa do Papai do Céu. Saberão as formas físicas que a igreja possui e entenderão que o Papai do Céu está na igreja. Aprenderão sobre o Tabernáculo que era montado e desmontado no deserto, conhecerão o grande e lindo Templo que Salomão fez, até chegar às construções que conhecemos hoje. Porém, o mais importante a saber é que devemos ter alegria de estar na casa do Papai do Céu e que Ele não se importa se a igreja é grandona ou pequenininha.

Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com a palavra ALEGRIA. Reforce o versículo do dia e afirme que na casa de Deus nós temos alegria. Pergunte quem está alegre por estar na casa do Papai do Céu, aguarde as manifestações das crianças. Distribua bolinhas de papel crepom de cores bem sortidas para as crianças enfeitarem a palavra. Diga às crianças: “Fiquei alegre quando me disseram: 'Vamos à casa de Deus, o Senhor.'”

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Responsável pela Revista Jardim de Infância

Lição 01 - 1º Trimestre 2021 - Noé, o Herói de sua Família e dos Animais - Primários.

 

Lição 1 - Noé, o Herói de sua Família e dos Animais 

1º Trimestre de 2021 

Objetivo: Que os alunos compreendam que Deus abençoa quem age corretamente, mesmo quando os colegas fazem o que é errado.

Ponto central: O Senhor honra quem é fiel e obediente.

Memória em ação: “Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, que não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus” (Sl 1.1).

Querido (a) professor (a), mais um trimestre se inicia, e este será ainda mais especial! Uau! Você pode parar por alguns minutos e recordar quantas lutas e desafios o Senhor te ajudou a vencer ano passado?! Essa retrospectiva é muito importante para que mantenhamos um coração forte, repleto de gratidão e esperança.     

Ebénezer! Até aqui nos ajudou o Senhor! E assim Ele continuará. Renove-se em Jesus. Esteja um tempo refletindo em suas superações no Senhor, suas conquistas, bem como nos projetos e metas a fim de alcançar aquelas que ainda faltam. Esse fortalecimento é crucial para continuar a empreitada desta vida e do seu ministério.     

É interessante expandir esse momento para a sala de aula e deixar que voluntariamente quem desejar compartilhe dos muitos motivos que o Senhor lhe deu para agradecer.     

Na faixa etária de seus alunos, os primários já estão altamente sociáveis, desejosos pela aceitação de colegas e/ou do grupo. Pensando nisso desenvolvemos o objetivo da nossa primeira lição desta revista. Através dos exemplos contidos na história de Noé, as crianças compreenderão que não é porque um colega faz algo errado, que nós precisamos fazer também. Pelo contrário. Esta verdade é muito libertadora e fortalece a autenticidade, personalidade e caráter deles desde já.     

Siga as instruções de sua revista e frise bem o versículo do “Memória em Ação”. Ore pelos seus pequeninos, para que a maldade deste mundo corrupto nunca contamine e a bondade de Cristo derramada em seus corações. Que esse, querido (a) professor (a), seja também o nosso próprio alvo e cuidado.

Que o Deus lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 01 - 1º Trimestre 2021 - Felizes os que têm prazer na Lei do Senhor - Juniores.

 

Lição 1 - Felizes os que têm prazer na Lei do Senhor 

1º Trimestre de 2021

Texto bíblico: Salmos 1.1-3; Lucas 1.5-14

Prezado(a) professor(a),

Estamos iniciando mais um trimestre estudando as Lições Bíblicas Juniores. Esperamos que seus alunos estejam aprendendo com eficiência a Palavra de Deus. A lição deste trimestre tem como proposta apresentar a alegria que experimentamos quando servimos ao Senhor. Os personagens da história de hoje tiveram o privilégio de se tornarem os pais do maior profeta que já existiu. Zacarias e Isabel provaram da alegria de serem os pais de João Batista, o precursor do ministério de nosso Senhor Jesus Cristo.

O interessante dessa história não é apenas o fato de ser João Batista o escolhido, mas a forma como Deus operou em seu nascimento. Seus pais eram avançados em idade e não podiam mais ter filhos, porém o Senhor decidiu abençoá-los na contramão da lógica humana. Deus realiza coisas inéditas em momentos inoportunos, não importando o que os homens possam pensar. Ele é Deus e faz da maneira como entende ser a melhor. Na lição de hoje seus alunos aprenderão que o Senhor recompensa àqueles que cumprem a sua Palavra com dedicação.

A. A alegria de servir ao Senhor. Considerando o que as circunstâncias poderiam apontar, Zacarias e Isabel tinham vários motivos para não servirem a Deus, porém eram fiéis ao Senhor. Dentre os motivos que incomodavam o casal era o fato de não terem filhos. Isabel, nesta ocasião, era a que mais sofria por conta do preconceito com mulheres que não podiam ter filhos. Outro motivo seria a idade avançada, pois se as pessoas não conhecessem o testemunho honroso do casal (cf. Jo 1.6), poderiam pensar que aquela gravidez fosse uma invenção de Isabel para chamar a atenção para si. Mas a dedicação do casal em servir ao Senhor com alegria foi honrada.

B. Zacarias e Isabel: exemplos de fé e obediência. Durante os dias em que Zacarias servia a Deus no templo como sacerdote, calhou de ser ele o escolhido na escala para oferecer o incenso no templo. Então o Senhor enviou um anjo que anunciou a Zacarias que a sua esposa ficaria grávida e o nome do menino se chamaria João. Este seria um grande profeta, cheio do Espírito Santo, e prepararia o coração do povo para conhecerem o Messias. Somente recebendo uma educação de qualidade a partir do exemplo de seus pais, que eram amorosos e honestos, João estaria preparado para exercer seu ministério.

C. Deus surpreende a lógica humana. O mais interessante da história do nascimento de João Batista é o fato de que o Senhor operou o milagre do seu nascimento quando os seus pais já eram avançados em idade, algo inédito para os dias de Zacarias e Isabel. Um verdadeiro milagre que Deus operou em circunstâncias já impossíveis. Além do exemplo do testemunho de fé do casal, a forma como o Senhor surpreendeu a todos com o milagre do nascimento de João Batista revela a qualidade do agir de Deus, anunciada pelo apóstolo Paulo na Carta aos Coríntios (1.27-29): “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes. E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele”. O Senhor surpreendeu a todos a fim de mostrar a sua glória aos filhos dos homens (cf. Jo 1.24,25).

Com o propósito de fixar as informações da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade: leve para a sala de aula folhas de papel A4. Distribua para cada aluno uma folha e peça para que escrevam com suas palavras uma parte da história de hoje com base no que ouviram. Pergunte quem escreveu sobre o início da história (você pode colocar as frases em ordem antes de pedir que os alunos leiam). Depois continue a perguntar quem pode continuar a história. Cada aluno lerá a sua parte conforme perceberam os acontecimentos. Ao final, enfatize que todos atentaram para o que aconteceu na história de João Batista, porém de um modo diferente. Ressalte que o mais importante na história de Zacarias e Isabel é que eles não deixaram de crer na provisão do Senhor e permaneceram obedientes até o fim.

Tenha uma boa aula! 

Lição 01 - 1º Trimestre 2021 - A Obediência aos Pais - Pré Adolescentes.

 

Lição 1 - A Obediência aos Pais 

1º Trimestre de 2021

Texto bíblico: Colossenses 3.20.

Prezado(a) professor(a),

Estamos iniciando um novo trimestre estudando a Palavra de Deus. Seus alunos devem estar ansiosos para conhecer o assunto deste trimestre. E, para começarmos o ano de forma satisfatória, vamos abordar o seguinte tema: “Família e Relacionamentos”. Em nenhum outro tempo a instituição chamada família foi tão perseguida como tem sido nos últimos dias. O conceito de família tem se degenerado e os valores que norteiam a relação familiar têm sido invertidos.

Nesta primeira lição, seus alunos aprenderão sobre a obediência aos pais dentro da relação pais e filhos. Infelizmente, nos dias atuais, muitos filhos não respeitam mais seus pais e há pais que não demonstram mais amor por seus filhos. Esse cenário se agrava cada dia mais com a disseminação de ideologias que distorcem os princípios instituídos na Palavra de Deus para a família. Em contrapartida, a igreja, pouco tem feito para combater os ensinamentos que invadem os lares por diversos canais, seja pelas mídias sociais, pelo uso excessivo da internet ou pela falta de comunicação e convivência dos integrantes da família. Deus deseja mostrar à sociedade quais sãos os valores que Ele mesmo instituiu para que a convivência familiar seja saudável, principalmente, no que diz respeito à obediência aos pais (cf. Ef 5.22—6.9). Que a igreja atente para o seu papel na sociedade como ambiente de recuperação dos perdidos.

A. Conceito de família. Em linhas gerais o termo família, de acordo com o Dicionário Houaiss, significa “grupo de pessoas unidas por convicções ou interesses ou provindas de um mesmo lugar; que possui filiação e ancestralidade comum”. De outro modo, a Palavra de Deus apresenta a família como uma instituição designada por Deus com a finalidade de zelar pela criação, através da procriação, ocupação territorial e compartilhamento dos princípios divinos designados para a família (cf. Gn 1.26-28). Mas a família tem um propósito mais excelente designado por Deus. O Senhor formou a família para adorá-lo e servi-lo. A comunhão e a convivência em família apontam para a união de pessoas que tenham a mesma finalidade: adorar ao Senhor em espírito e em verdade (cf. Jo 4.23,24).

B. Uma sociedade com valores inversos. Infelizmente o conceito de família determinado por Deus tem sido destorcido por aqueles que defendem uma sociedade completamente separada do Criador. Como consequência disso, os valores da relação familiar têm sido invertidos. Uniões afetivas diferentes daquelas apresentadas pela Palavra de Deus têm surgido. As tradições familiares e o respeito mútuo têm se perdido. Não são poucos os casamentos que têm se dissolvido por motivos banais. O ser humano tem se relacionado com o seu próximo não por aquilo que a pessoa é, mas sim por aquilo que ela tem a oferecer. Com relações tão instáveis e ambiciosas a sociedade tem vivido um momento de profunda apatia social e depressão. São males que têm trazido sérios problemas emocionais para a população e, inclusive, o suicídio. Somente a ação do Espírito Santo alinhada ao conhecimento da Palavra de Deus pode despertar o arrependimento nos corações (cf. Jo 16.8-11).

C. O papel da igreja na educação dos filhos. A igreja também exerce um papel primordial na sociedade e, como instrumento de Deus, deve acolher as pessoas e mostrar-lhes os valores da Palavra de Deus, inclusive no que diz respeito à educação dos filhos. Os espaços da educação cristã na igreja possibilitam aos filhos aprenderem os preceitos da obediência aos pais, o respeito às autoridades e como devem se comportar no tocante às suas responsabilidades no papel de filho (cf. Êx 20.12; Ef 6.1,2; Cl 3.20). Vale ressaltar que o respeito com os pais não termina quando crescemos e nos tornamos independentes. A consideração e o carinho para com eles devem permanecer até mesmo após formarmos outra família. Infelizmente, há muitos filhos que abandonam seus pais na velhice, não visitam nem se preocupam e acham que estão agindo corretamente. Deus está vendo a intenção de cada coração e recompensará a cada um de acordo com as suas obras. Por esse motivo, é importante enfatizar que a obediência aos pais deve ser prioridade dos filhos para que aprendam a conviver em família, e quando se tornarem pais, saberão que é fundamental a convivência sadia em família.

Aproveite a aula de hoje e converse com seus alunos sobre a importância de respeitarem seus pais. Pergunte se alguém já ficou de castigo por causa de alguma atitude errada que tenha cometido em desobediência às ordens dos pais. Explique que Deus se importa com a obediência aos pais. Como serão obedientes a Deus, a quem não veem, se não souberem respeitar aos seus pais, a quem estão vendo.

Tenha uma boa aula! 

Lição 01 - 1º Trimestre 2021 - Cartas Paulinas para Hoje - Adolescentes.

 

Lição 1 - Cartas Paulinas para Hoje 

1º Trimestre de 2021

ESBOÇO DA LIÇÃO
1. CONHECENDO O HOMEM CHAMADO PAULO.   
2. A COMPOSIÇÃO DAS CARTAS DE PAULO.   
3. A ATUALIDADE DOS CONSELHOS DE PAULO PARA NÓS.

TEXTO BÍBLICO: Gálatas 1.6-12

DESTAQUE: “Meus irmãos, eu afirmo a vocês que o evangelho que eu anuncio não é uma invenção humana. Eu não o recebi de ninguém, e ninguém o ensinou a mim, mas foi o próprio Jesus Cristo que o revelou para mim.” (Gl 1.11,12)

OBJETIVOS
Conhecer
 um pouco sobre a vida do Apóstolo Paulo;
Estimular uma visão geral das cartas de Paulo;
Refletir sobre a atualidade dos seus ensinamentos.

Querido (a) Professor (a),

A paz do Senhor Jesus!

Estamos começando um novo ano! Você está pronto para esta nova jornada? Prepare seu coração e sua alma para caminhar com seus alunos ao longo do trimestre. Vamos começar 2021 estudando as cartas do Novo Testamento. Por isso, é importante para a aula desta semana fazer a distinção das cartas de Paulo das cartas gerais. Para lhe ajudar neste objetivo, veja os fragmentos abaixo:

“Cartas Missionárias: Gálatas, 1 e 2 Tessalonisenses, 1 e 2 Coríntios e Romanos. Paulo escreveu essas epístolas por ser pastor fundador e estar preocupado com o bem-estar das igrejas plantadas por meio de seu ministério. Em geral, havia assuntos específicos com os quais ele se sentia impelido a lidar. Às vezes, como em 1 Coríntios, ele responde perguntas específicas da igreja. Ele, com frequência, atacava as falsas doutrinas ou as condutas impróprias que ameaçavam a estabilidade da comunidade cristã.

Cartas da prisão: Efésios, Colossenses, Filemon e Filipenses. Quando escreveu essas epístolas, o apóstolo estava preso no cárcere] Incerto do próprio destino quando escreveu essas epístolas, Paulo transmite fé na soberania de Deus e a certeza do triunfo, independentemente do que possa acontecer a ele nesta vida.

Cartas Pastorais: 1 e 2 Timóteo e Tito
Embora nenhuma dessas epístolas use o termo “pastor”, elas tratam de questões importantes enfrentadas pelos que são chamados a posições de liderança pastoral na igreja” (ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 271, 332).

“Epístolas Gerais
Sete cartas no NT – Tiago; 1 e 2 Pedro; 1, 2 e 3 João e Judas – são assim chamadas porque não contem destinatários específicos (note o contraste com as epístolas paulinas). A descrição “sete epístolas universais” (isto é, com destino indefinido e abrangente) foi dada pela primeira vez por um patriarca da igreja, Eusébio (História Eclesiástica, CPAD). No entanto, uma leitura superficial das cartas mostra que elas não são, todas, verdadeiramente “gerais” - 1 Pedro foi destinada a províncias específicas na Ásia Menor; 3 João foi enviada a um certo Gaio; e 3 João a uma igreja local ou a um indivíduo” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.653).

Boa Aula!!
Flavianne Vaz 
Editora responsável pela Revista Adolescentes da CPAD.

Lição 01 - 1º Trimestre 2021 - A Igreja é um Projeto de Deus - Juvenis.

 

Lição 1 - A Igreja é um Projeto de Deus 

1º Trimestre de 2021 

ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O QUE É IGREJA
2. UM MISTÉRIO ANTES OCULTO
3. A DIMENSÃO DA IGREJA

OBJETIVOS
Definir
 o termo “Igreja”;
Discutir sobre o mistério da Igreja revelado a Paulo;
Mostrar as duas perspectivas pelas quais a Igreja pode ser vista.

Querido (a) professor (a), 

Iniciamos mais um trimestre debaixo da graça e do poder de Cristo. Não deixe de refletir sobre o seu chamado e a forma como o tem conduzido até aqui. Sempre é tempo de reparar as arestas, consertar e aprimorar o que for necessário. Por mais habituada ou maior tempo que tenha a serviço do ministério de ensino, nunca perca de vista a tamanha responsabilidade de seu trabalho, ele vai muito além do que você imagina, com repercussões na Eternidade.

Ao longo destes meses estaremos estudando sobre a Igreja, tanto seu aspecto humano como organização, quanto sua implicação divina, enquanto Corpo do nosso Senhor Jesus Cristo. 

Atualmente tantas são as críticas às igrejas, não sem fundamentos, infelizmente. Porém, a Igreja é constituída por pessoas, imperfeitas claro, mas que juntas podem fazer a diferença. Então, ao longo deste trimestre inspire seus alunos a serem a igreja que desejam ter, aquela pela qual o Senhor Jesus de fato é bem representado na terra, aos que não o conhecem.

Serão inúmeras lições ricas para a sua classe, assim como para sua própria vida. Por isso, esteja atento a voz do Espírito Santo e receptivo para que a Palavra por ti pregada seja semeada e acolhida primeiramente no seu coração.

Que ao longo deste período você possa transbordar na vida de seus juvenis o amor e devoção que tem a Deus e a sua Palavra. Além das lições que você os ensina verbalmente, esta, da sua própria vida, é imensamente poderosa. Eles poderão, de forma direta ou indireta, ser influenciados por ela no decorrer de toda sua jornada espiritual.

Por isso, recobre seu ânimo, renove sua aliança com o Senhor e o “sim” que lhe deu ao seu chamado e desde já planeje com alegria aulas empolgantes e inesquecíveis para os seus alunos no decorrer de todo este trimestre.

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora responsável pela Revista Juvenis

Lição 01 - 1º Trimestre 2021 - A Pessoa do Espírito Santo - Adultos.

 

Lição 01 – A Pessoa do Espírito Santo  

1º Trimestre de 2021

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A REVELAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NAS ESCRITURAS
II – O ESPÍRITO SANTO E JESUS CRISTO
III – O ESPÍRITO SANTO AGE NO MUNDO E NO SER HUMANO 
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Expor a doutrina bíblica acerca da pessoa do Espírito Santo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Apresentar a revelação do Espírito Santo nas Escrituras;
II – Relacionar a pessoa do Espírito Santo com a de Jesus;
III – Afirmar que o Espírito Santo age no mundo e no ser humano.

PONTO CENTRAL
A Bíblia revela a verdade sobre a pessoa do Espírito Santo.


Vejamos o que o comentarista da lição, pastor Esequias Soares, discorre sobre O Espírito Santo na Teologia Cristã

 “Pneumatologia é a doutrina do Espírito Santo, o termo vem de duas palavras gregas, pneuma, “espírito”, e logos, “palavra, estudo, tratado”. O estudo da Pessoa do Espírito é importante para todos os cristãos, pois é Ele quem guia os crentes e os leva mais próximo de Deus. Ser pentecostal significa ter intimidade com a pessoa do Espírito, pois a teologia pentecostal não é teórica. Nossa doutrina se baseia nas Escrituras Sagradas, única regra de fé e prática para a vida cristã, mas a experiência pentecostal torna Deus mais real, Ele não está longe de cada um de nós (At 17.27). Por isso, é fundamental o conhecimento bíblico sobre a identidade do Espírito Santo como a sua deidade e personalidade, atributos divinos e obras. São elementos que mostram a consubstancialidade do Espírito com o Pai e o Filho, como terceira Pessoa da Trindade.

A teologia pentecostal é atual e está em voga no cenário evangélico. É a teologia do Espírito em que todos nós devemos nos aprofundar por duas razões simples: somos pentecostais e a nossa dispensação é a dispensação do Espírito. Nessa dispensação, o Espírito Santo é a pessoa específica da Trindade que mais atua em nós. Outro ponto importante que se deve levar em conta é que a obra do Pai chamou mais atenção no período do Antigo Testamento; a obra do Filho, nos evangelhos, mas desde o dia de Pentecostes o Espírito Santo vem conduzindo a igreja, é por meio dele que temos contato com Deus. Foi exatamente isso que disse Gregório de Nazianzo (329-389), um dos pais capadócios: 

O Antigo Testamento manifestou claramente o Pai e, mais obscuramente, o Filho. O Novo Testamento deu a conhecer abertamente o Filho e, obscuramente, indicou a divindade do Espírito Santo. Hoje, o Espírito habita entre nós e se dá mais claramente a conhecer. Porque teria sido inseguro pregar abertamente o Filho antes de ser reconhecida a divindade do Pai; ou antes de ser reconhecida a divindade do Filho, impor-se, por assim dizer, a do Espírito Santo (Discurso teológico 5 [31] – Sobre o Espírito Santo).1 

A cultura cristã atual é pentecostal. Desde o avivamento da Rua Azusa em 1906 que até mesmo os não pentecostais têm valorizado a experiência com o Senhor Jesus por meio do Espírito. A igreja vive hoje nos domínios do Espírito como nunca desde o período apostólico. É tempo de cultivar cada vez mais a experiência com o Espírito Santo. 

A compreensão da pessoa do Espírito Santo, sua natureza e obras é ainda incompleta e até certo ponto confusa em relação às outras doutrinas. Com relação à Trindade, a figura do Pai é de razoável compreensão por causa da figura do pai na estrutura familiar, o mesmo pode ser dito sobre o Filho. Mas a do Espírito é mais complexa por ser intangível e invisível, como disse Millard J. Erickson:

Para complicar, há uma terminologia infeliz da King James e de outras traduções inglesas mais antiga que se referem ao Espírito Santo como o ‘Holy Ghost’ [Fantasma Santo]. Muitas pessoas que cresceram usando essas versões da Bíblia entendem o Espírito Santo como alguma coisa por baixo de um lençol branco.2 

Na verdade, as palavras mais usadas na Bíblia, nas línguas originais, possuem sentido amplo. Ruah., do hebraico, tem significado profundo, trata-se de uma expressão ‘que possui uma série de significados, em que cada um deles esclarece de algum modo as complexas ideias associadas à noção cristã a respeito do Espírito Santo’;3 pneuma, grego, é similar. 

Há ainda as dificuldades em relação ao ministério do Espírito Santo de glorificar e proclamar o Filho (Jo 16.14), que, às vezes, leva o crente a pensar na ideia de hierarquia na Trindade ou até mesmo no subordinacionismo do Espírito. Essa hierarquia não existe, pois, a Trindade é a união de três Pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – em uma só Divindade, sendo iguais, eternas e da mesma substância, embora distintas, sendo Deus cada uma dessas Pessoas. A Declaração de fé das Assembleias de Deus confessa que ‘há uma absoluta igualdade dentro da Trindade, e nenhuma das três Pessoas está sujeita, por natureza, à outra, como se houvesse uma hierarquia divina. Existe, sim, uma distinção de serviço’.4 Por muito tempo o Espírito Santo foi visto como a Cinderela da Trindade. Essa ilustração das três pessoas da Trindade com o conto de fada da Cinderela é uma ajuda elucidativa.5 A ilustração é a seguinte: as duas irmãs do conto, representadas pelo Pai e o Filho, vão ao baile, e toda vez, o Espírito Santo fica em casa. Com o moderno movimento pentecostal, isso não acontece mais. Segundo Stanley M. Horton, a doutrina do Espírito Santo nunca havia recebido um tratamento justo nos tratados de teologia: ‘os antigos compêndios de teologia sistemática, em sua maioria, não possuem nenhum capítulo sobre pneumatologia’.Durante e depois do avivamento da Rua Azusa, estudiosos bíblicos empreenderam vários estudos sobre o Espírito Santo e fizeram pesquisas acadêmicas sobre o batismo no Espírito Santo, a glossolalia, os dons espirituais e o fruto do Espírito.”  

Texto extraído da obra “O Verdadeiro Pentecostalismo: A Atualidade da Doutrina Bíblica sobre a Atuação do Espírito Santo”.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã


1 NACIANCENO, Gregorio. Los discursos teológicos. Madrid, España: Editorial Ciudad Nueva, 1995, p. 254; GOMES, Cirilo Folch. Antologia dos santos padres. São Paulo: Edições Paulinas, 1985, p. 254.
2 ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997, p. 345.
3 McGRATH, Alister E. Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica. São Paulo: Shedd, 2005, p. 361.
4 SOARES, Esequias (organizador). Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 42.
 McGRATH, Alister E. Ibdem, 2005, p. 361; KÄRKKÄINEN, Veli-Matti. A Guide to Christian Theology – The Holy Spirit. Louisville, Kentucky, USA: Westminster John Knox Press, 2012, p. 16.
6 HORTON, Stanley M. O Avivamento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p. 9.


Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Paulo e Silas louvam a Deus - Berçário.

 

Lição 13 - Paulo e Silas louvam a Deus 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Levar os alunos a entender que Deus deve ser louvado mesmo quando as circunstâncias são desfavoráveis, e que, ao crermos em Jesus, somos salvos.

É hora do versículo: “[...] Creia no Senhor Jesus e você será salvo — você e as pessoas da sua casa” (Atos 16.31).

Nesta lição, as crianças aprenderão que o Papai do Céu é muito bom. Ele nos ama muito e quer estar sempre juntinho de nós. Para isso, Ele deseja morar dentro do nosso coração. O coração onde o Papai do Céu mora é um coração alegre e bonito!   

Como complemento para esta lição, após realizar todas as atividades propostas no manual do professor, e caso ainda haja tempo, sugerimos que distribua uma folha com a imagem abaixo. Nela há o desenho de um coração. Diga às crianças: "Nosso coração é a casa para o Papai do Céu morar dentro de nós. Vamos deixar o coração bem bonito?" Disponibilize para as crianças papel laminado picado ou bolinhas de papel crepom.

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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Lídia Ajuda Paulo e Silas - Maternal.

 

Lição 13 - Lídia Ajuda Paulo e Silas 

4º Trimestre de 2020

Objetivo da lição: Despertar na criança o desejo de ajudar os missionários, e levá-la a contribuir para o seu sustento. 

Para guardar no coração: “Quem [...] der ainda que seja um copo de água fria ao menor dos meus seguidores, certamente receberá a sua recompensa.” (Mt 10.42)

Perfil da criança do maternal

“A criança do maternal está numa fase de rápido desenvolvimento físico, e seus músculos exigem ação. Por muito comer e dormir, acumula energia, que precisa ser desgastada de alguma forma. Isto explica a sua agitação.

O professor(a) deve fazer desta necessidade de mexer-se uma aliada do aprendizado. Promova atividades físicas durante a aula, dando oportunidade à criança de saltar, abaixar, levantar, olhar, atirar coisas, etc. Por outro lado, ela também se cansa com facilidade, e carece de períodos de descanso.

Outro fato que merece particular atenção é a facilidade que elas têm de adoecer. A sala de aula deve ser bem arejada e iluminada, sem correntes de ar, calor excessivo, ou poeira. Um ambiente saudável evita contágios” (Marta Doreto).

Oficina de ideias 

“Que tal preparar a ‘janelinha do tempo’? Este é um recurso útil para as crianças observarem a mudança do tempo.

Numa cartolina faça uma linha vertical e outra horizontal dividindo-a em quatro retângulos e em cada um deles desenhe conforme o modelo. Em outra folha de cartolina risque também uma linha vertical e uma horizontal e recorte um dos retângulos fazendo um tipo de “janela”. Coloque esta folha sobre a primeira prendendo-as ao meio com um colchete (bailarina). Girar a folha de cima e deixar aparecer somente o desenho que se relacionar com o tempo apresentado naquele dia” (Marta Doreto).

Hora de brincar

“Com as crianças sentadas em círculo faça a seguinte brincadeira: Cante uma música alusiva ao tema enquanto a Bíblia vai passando de mão em mão. Quando a música parar, a criança deverá dizer algo relativo ao que aprendeu sobre a Bíblia durante o trimestre ou na aula de hoje. Vale também fazer uma declaração de amor a Bíblia. Inicie a atividade dando alguns exemplos: “A Bíblia é o Livro de Deus”; “A Bíblia fala de Jesus”; “A Bíblia conta muitos milagres”. Ou, simplesmente: “Eu amo a Bíblia”; “Quero aprender a Bíblia”; “Vou pedir ao papai para comprar uma Bíblia” (Mônica Varela). 

Até logo

Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Prepare as crianças para a saída. Quando os pais ou responsáveis forem buscar as crianças, recomende que, em casa, leiam a história bíblica de hoje para o(a) filho(a). Sugira que utilizem uma bíblia infantil. O texto bíblico da lição se encontra em Atos 16.12-40. 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Nós Somos Amigos de Jesus - Jd. Infância.

 

Lição 13 - Nós Somos Amigos de Jesus 

4º Trimestre de 2020

Objetivos: Os alunos deverão entender que verdadeiros amigos de Jesus obedecem a sua Palavra e ensinamentos; e aprender que devemos amar uns aos outros para sermos amigos de Deus. 

É hora do versículo: “Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando” (Jo 15.14).

Nesta lição, as crianças aprenderão através da história de amor de Jesus por nós, que como seus amigos devemos ser como Ele é. Devemos demonstrar, com os outros, a mesma amizade que Ele demonstra conosco. Jesus está no céu, mas prometeu que não nos deixaria sozinhos. Ele está sempre conosco, dentro dos nossos corações. Quem é amigo de Jesus tem um coração alegre e bondoso. Quem é amigo de Jesus tem um coração que perdoa e ama. Verdadeiros amigos de Jesus obedecem a sua Palavra e ensinamentos.

Após realizar todas as atividades propostas na revista do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo com o desenho de um coração. Reforce que o Papai do Céu pode transformar os nossos corações, por isso devemos amar uns aos outros para sermos amigos de Deus! Distribua papel laminado vermelho picado ou bolinhas de papel crepom vermelho para as crianças enfeitarem o desenho. Diga às crianças: "Como está o seu coraçãozinho hoje? Decore o coração bem bonito. Seu coração é morada de Jesus."
licao13 jardim coracao

 

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância 

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - A História de uma Porta - Primários.

 

Lição 13 - A História de uma Porta 

Objetivo: Que o aluno compreenda que para agradarmos a Deus precisamos abrir mão de muitas coisas.

Ponto central: Não entraremos no céu se estivermos de qualquer maneira.

Memória em ação: “Mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira” (Mt 16.25b)     

Querido (a) professor (a), o texto para embasamento de aula do próximo domingo está em Lucas 13.22-30. Esta é uma mensagem muito séria de Jesus, especialmente para a igreja e todos nós que congregamos nela. Quanto à entrada no Reino dos Céus, o Mestre diz claramente que muitos serão os religiosos, pessoas que dizem ter comunhão com Ele, terem “comido e bebido na sua presença”, conhecedores de seus ensinamentos, praticantes das “regras” eclesiásticas... Entretanto, Ele vê além de todas essas coisas, por isso, naquele Dia dirá a muitos: “apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniquidade” (v.27).     

Iniquidade, algo tão comum em nossos dias, palavra sinônima de impiedade, isto é, falta de piedade, falta de compaixão, ausência de caridade, de amor. Tal quais os fariseus legalistas e zelosos protetores do moralismo da Lei, muitos são os crentes fazendo o mesmo hoje, mas deixando de lado o que o próprio Deus encarnado disse ser o mais importante: o AMOR AO PRÓXIMO (Mt 22.39,40).     

Queridos, se você puder a cada aula frisar apenas uma coisa aos seus alunos, foque nesta! “Toda a Lei se resume num só mandamento, a saber: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’” (Gl 5.14).     

Especialmente em nossa nação, vivemos dias extremamente conturbados, onde discursos de ódio e violência são aceitos e aclamados até mesmo nos púlpitos das igrejas, sob suposta “defesa” da família, da moral e dos bons costumes. Não se deixe enganar. A Palavra nos foi dada, estão aí os Evangelhos nos mostrando que os “crentes” da época do ministério terreno do Messias faziam o mesmo. Mas também nos mostrando a diferença na prática e caráter amoroso de Jesus Cristo –  severo com os religiosos (Mt 12.34; 23.14-33), mas mui misericordioso para com os excluídos, marginalizados, tidos por “escória” de sua sociedade (Lc 5.27-32; 7.37-50).   

Em seu devocional em preparo para esta aula, tente ler essas passagens aqui mencionadas e reflita sobre tudo isso. Guardemo-nos de precisar ouvir do Senhor: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.28). Pois, como o nosso Mestre nos predisse, próximo a sua vinda, “por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.12). Observe que “quase todos” naturalmente inclui até mesmo pessoas que dizem segui-lO.   

Guarde seu coração de ser uma delas. Guarde seu coração da impiedade, enchendo-o a cada dia da graça redentora que Deus despejou sobre sua vida, mesmo conhecendo seus pecados mais sujos, falhas mais graves, pensamentos mais detestáveis, o seu pior lado. Ainda assim Jesus foi à cruz por você! Lembrar-se de tamanho favor imerecido, diariamente, nos faz repassá-lo adiante com a mesma graça e piedade que nos alcançou. E esse é o maior mandamento de todos, o que em palavra e ação em todo o tempo Jesus ensinou: Ame a Deus no teu próximo! Fora disso, nada que você faça terá qualquer valor para o Senhor (Cf Mt 25.35-45; 1 Co 13).     

Que o Deus lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD 

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - As igrejas hoje - Adolescentes.

 

Lição 13 - As igrejas hoje 

4º Trimestre de 2020

 

TEXTO BÍBLICO:  1 Coríntios 12. 12-20

ENFOQUE BÍBLICO
"Cristo é como um corpo, o qual tem muitas partes. E todas as partes, mesmo sendo muitas, formam um só corpo .” ( 1 Coríntios 12.12)

OBJETIVOS
Destacar as várias ondas do pentecostalismo no Brasil que fizeram surgir as novas igrejas;
Identificar para os alunos as origens e as raízes das Assembleias de Deus no Brasil;
Ressaltar os principais equívocos doutrinários do neopentecostalimo;

Prezados professores,

A Paz do Senhor Jesus!

Estamos encerrando mais um trimestre! Espero que ao longo das semanas tanto você, como seus alunos, tenham crescido espiritualmente! Mas, ainda temos um pouco mais para aprender! 

Nesta semana estudaremos com os adolescentes o desenvolvimento do pentecostalismo no Brasil ao longo do tempo. A fim de ampliar seus horizontes, selecionamos uma entrevista com o pastor Isael de Araújo. 

O pastor Isael é jornalista, historiador e escritor. Ele escreveu “Dicionário do Movimento Pentecostal”, “Frida Vingren”, “História do Movimento Pentecostal no Brasil”, “100 mulheres que fizeram a história da Assembleia de Deus no Brasil”, entre outros. Atualmente ele é o diretor da FAECAD - Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia da CGADB, no Rio de Janeiro.

Você precisa conferir! https://www.youtube.com/watch?v=lNUMrsujzLE 

Boa Aula!!

Flavianne Vaz 
Editora responsável pela Revista Adolescentes da CPAD.

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Aviva, ó Senhor, a Tua obra - Juvenis.

 

Lição 13 - Aviva, ó Senhor, a Tua obra 

ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A ORAÇÃO DO PROFETA HABACUQUE   
2. É TEMPO DE CLAMAR A DEUS   
3. PRECISAMOS DE UM AVIVAMENTO

OBJETIVOS
Apresentar a oração de Habacuque;
Conscientizar sobre o tempo de clamar a Deus;
Reconhecer que precisamos de um avivamento.

Querido (a) professor (a), chegamos ao final de mais um trimestre. Que tal fazer desta uma aula ainda mais especial?! Após tantos estudos impactantes, o tema da última lição corrobora para tal: “Aviva, ó Senhor, a tua Obra!”

Previamente, arrume as cadeiras em círculo e ao final da aula questione seus alunos sobre o que mais os impactaram nos estudos sobre os avivamentos; qual lição eles mais gostaram e por quê; o que gostariam de vivenciar dentre as experiências dos avivalistas; o que esses estudos trouxeram de mudança prática para suas vidas, etc. Deixe que se expressem livremente. Se o tempo estiver curto, peça que escrevam em um papel e leia apenas alguns sortidos. O mais importante vem a seguir: clamar, tal qual Habacuque, para que o Senhor traga um avivamento sobre a nossa nação, e que não pare apenas nela, mas que a chama do Espírito Santo se alastre através do Brasil até os confins da terra. Aleluia! Oriente-os para que quem sentir o desejo no coração levante a voz em oração. Encerre você, pedindo para que essas sementes plantadas ao longo do trimestre, através desta revista, não morram, mas continuem a crescer e gerar frutos a cem por um no Reino de Deus, a começar na vida pessoal de cada um de seus alunos.

A ideia básica do avivamento é sempre o retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito. De acordo com a história da redenção, o avivamento pode ser visto como “uma obra diferente e soberana de Deus, em que Ele visita seu povo, restaurando, reanimando e libertando-o para a plenitude de sua bênção”. Por seu poder, “grandes energias, até então adormecidas, são despertadas, e novas forças – que há muito vêm sendo preparadas no interior – ganham vida”. No despertar do avivamento, vem a vida – vida em sua plenitude, vida transbordante de amor e poder divino.

É claro que nem todos os detalhes sobre essa nova vida podem ser plenamente. Sendo uma ação sobrenatural do Espírito, há sempre um quê de mistério. Mas uma coisa é certa – no avivamento, homens e mulheres revivem para a vida de Deus.

Transformação Pessoal

O avivamento torna-se evidente pela mudança operada no coração pelo Espírito Santo. A extensão de sua ação pode variar, e há diferenças na forma como se expressa, mas o avivamento é manifesto “onde quer que você veja [a vida espiritual] levantando-se de um estado de considerável depressão para uma situação de vigor e força maior”.

A transformação mais imediata é a renovação da experiência cristã individual. Quando alguém corresponde inteiramente à divina graça, há uma maravilhosa certeza do perdão dos pecados; o coração é limpo, a alma é livre. A fé não vacila ante as promessas de Deus. A oração palpita com o aroma do céu. O amor enche o coração com canções, e o louvor é espontâneo. Ainda há sofrimentos e tentações, mas no centro de tudo está o rosto resplandecente de Deus, brilhando no interior do ser. Cristo é real, a sua paz preenche a alma, sua vitória derrota o mundo.

[...] Mas o avivamento implica em mais que bênçãos pessoais. Quando as pessoas despertam para a realidade de Cristo e essa experiência é multiplicada em outras vidas, a igreja sente uma nova unidade de fé e propósito – uma genuína comunhão no Espírito. Quando os crentes são aproximados da Cabeça do corpo, eles são “aproximados uns dos outros em amor santo”.

[...] Ao encher nossos corações, o amor de Cristo nos faz preocupar com as pessoas a quem Deus ama e por quem Ele deu seu filho. Dessa paixão, nasce a força que compele à evangelização. O mandamento de fazer discípulos de todas as nações não pode ser desprezado. No mesmo espírito, nossa preocupação social se volta para os oprimidos e aflitos. A obrigação torna-se uma alegria. O amor transborda naturalmente quando o coração está cheio.

É inevitável que a sociedade sinta o impacto de uma renovação entre os cristãos. Quando o Evangelho progride em palavras e ações, o mundo percebe que aquelas pessoas realmente estiveram com Jesus. Os pecadores são tocados e passam a buscar o Salvador. Restituições são feitas. Lares destruídos dão restaurados. Os padrões morais do povo melhoram. A integridade começa a ganhar espaço no Governo. À medida que o Espírito do avivamento prevalece, a misericórdia, justiça e honestidade vão enchendo a terra”. (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 18-20)

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora responsável pela Revista Juvenis

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Barnabé: Quando a Graça de Deus Faz a Diferença - Jovens.

 

Lição 13 - Barnabé: Quando a Graça de Deus Faz a Diferença 

4º Trimestre de 2020

Por Alexandre Coelho

INTRODUÇÃO 

Neste capítulo, trataremos um pouco sobre Barnabé. A Bíblia apresenta-o como um homem de Deus, cheio de fé, compassivo e que dava oportunidades para outras pessoas servirem ao Senhor com os seus talentos. O seu ministério envolvia a receptividade, a fé e a certeza de que pessoas precisavam ser orientadas e receber oportunidades para manifestarem a graça de Deus nas suas vidas. Não é exagero dizer que precisamos de homens e mulheres que tenham o mesmo estilo desse santo homem de Deus. Em dias como os nossos — onde disputas são feitas muitas vezes nas igrejas e em locais de exposição plena, como redes sociais, onde os likes movem os corações de seguidores e de produtores de conteúdo, criando ídolos e envergonhando o evangelho —, temos na história de Barnabé um homem que soube como procurar o melhor de Deus em cada pessoa que o cercava.  

I – BARNABÉ, UM HOMEM DE DEUS 

Barnabé era descendente da tribo de Levi. Os levitas eram homens que descendiam dessa tribo, que leva o nome do terceiro filho de Jacó e Leia. Inicialmente, Levi é apresentado em Gênesis como tendo um comportamento bem violento, por ocasião das mortes que promoveu com Simeão, vingando a virgindade de Diná. Pelo texto sagrado, Levi e Simeão aproveitaram que os homens de Siquém haviam feito a circuncisão; e, no terceiro dia, no ápice da dor, os dois irmãos entraram na cidade e mataram todos os homens. O seu pai, Jacó, chegou a dizer: “Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; eu os dividirei em Jacó e os espalharei em Israel” (Gn 49.7). Posteriormente, séculos depois, com o comportamento dos seus descendentes já mudado e pelo fato de eles terem se dedicado às coisas de Deus, a tribo de Levi ouve de Moisés, quando este abençoou as tribos: “Abençoa o seu poder, ó Senhor, e a obra das suas mãos te agrade” (Dt 33.11). Com o passar do tempo, a tribo de Levi solidificou-se nos trabalhos do culto ao Senhor, chegando a ter pessoas separadas no culto para os cânticos, e não apenas para a manutenção e guarda do ambiente do santuário.

Um novo convertido de Tarso chamado Saulo teve uma experiência com Deus. Ele estava indo para uma cidade chamada Damasco com o objetivo de perseguir cristãos, até que teve um encontro pessoal com o Jesus ressuscitado. Após essa experiência, ele ficou tão empolgado que passou a tentar convencer as pessoas de que Jesus era o Cristo (ver At 9.19-23). Esse relato mostra basicamente duas coisas: a primeira é que que as pessoas ficaram surpresas com o fato de que o encrenqueiro perseguidor, Saulo, tinha passado para o lado dos seguidores de Cristo. E a segunda é que os judeus tomaram conselho, reuniram-se, para tramar a morte de Saulo. Uma vontade assassina havia-se formado no coração dos filhos de Abraão para dar cabo de Saulo, outro filho de Abraão. E o motivo? Saulo havia mudado de lado. Ele conseguiu sair de Damasco e foi para Jerusalém (At 9.26-30).

Em Jerusalém, as coisas não foram tão diferentes se comparadas às que havia acontecido em Damasco. Era surpreendente a todos ver Saulo falando bem de Jesus, dizendo que Ele era o Cristo, e a ousadia do novo convertido chamou a atenção dos gregos, que decidiram que matar o novo seguidor de Jesus daria fim às discussões. Era uma situação nova para a Igreja em Jerusalém. Saulo falava em nome de Jesus, mas o seu passado como perseguidor ainda causava um afastamento natural dos irmãos. Ele estava em uma situação muito desconfortável, até que Barnabé, “tomando-o consigo, o trouxe aos apóstolos e lhes contou como no caminho ele vira o Senhor, e este lhe falara” (At 9.27). Foi preciso fé por parte de Barnabé para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus. Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente e o futuro de Saulo. O discípulo de Tarso atraiu a atenção dos gregos, que propuseram matá-lo. O ímpeto de Saulo poderia comprometer o andamento dos trabalhos em Jerusalém, e, por isso, a Igreja em Jerusalém enviou-o de volta para Tarso numa passagem só de ida para casa.   

II – BARNABÉ, UM HOMEM USADO POR DEUS 

É inegável que Barnabé destaca-se por ser um homem misericordioso, generoso e acolhedor, mas o que o distingue também é que ele tinha a capacidade de ver a graça de Deus, e ver a graça de Deus em certos ambientes não é uma tarefa fácil. A Igreja em Antioquia havia nascido e crescido dado à perseguição. Os dispersos anunciavam o evangelho “somente aos judeus” (At 11.19), mas pessoas de Chipre e de Cirene, entrando em Antioquia, “falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus” (At 11.20). Como os hebreus ainda estavam tentando entender a conversão de Cornélio e o seu batismo, não falavam com os gentios sobre a salvação. Deus, todavia, usou outras pessoas para falarem aos gregos. Estes aceitaram a Jesus, e ambos os grupos, judeus e gentios, passaram a congregar juntos em Antioquia, a primeira igreja mista da história, fora das terras de Israel, com pessoas que professavam o nome de Jesus. Além disso, era uma igreja em franco crescimento, pois “a mão do Senhor era com eles” (At 11.21).

Como um homem como Barnabé, levita e ligado à tradição judaica de culto, poderia ver algo bom numa igreja mista? Os levitas eram treinados desde a época do deserto para frequentar o santuário-templo e cuidar do culto judaico com afinco. E um levita é mandado para Antioquia a fim de ver como a igreja de lá estava crescendo. A questão é: o que vemos nos outros pode refletir o que está dentro de nós mesmos. Lucas descreve Barnabé como “homem de bem, cheio do Espírito Santo e de fé” (At 11.24). Barnabé enxergou a graça de Deus naquele lugar porque ele era um homem de Deus. É preciso lembrar que a graça de Deus é atuante não apenas no que concerne à salvação do pecador, mas também na forma como Deus age na sua Igreja, trazendo pessoas improváveis, tornando-as filhas de Deus e introduzindo-as no seu Reino. Barnabé destacou-se em Atos por ter visto a graça de Deus naquela composição diferente de igreja. 

Como vimos anteriormente, os irmãos de Jerusalém viajaram com Saulo para Cesareia, lugar onde havia um porto, e mandaram-no de volta para a sua cidade natal (At 9.31). Nada mais é mencionado sobre ele, nem ao menos por quanto tempo durou esse afastamento, até que Lucas menciona que Barnabé foi a Tarso procurar Saulo, trazendo-o para que servissem juntos ao Senhor na nova igreja. O trabalho conjunto desses dois homens em Antioquia foi bem-sucedido a ponto de aqueles que seguiam a Cristo serem chamados pela primeira vez de “cristãos” (At 11.26).

III – UM HOMEM USADO POR DEUS 

Antioquia era uma igreja que também tinha por disciplinas o serviço e o jejum (At 13.2). O jejum, visto por alguns pregadores de nossos dias como algo antiquado e restrito à Lei de Moisés, era praticado na Igreja em Antioquia, uma comunidade composta de judeus e gentios. Lucas faz uma dupla menção ao serviço e ao jejum (At 13.2,3), o que é uma clara demonstração de que atitudes espirituais como o serviço e o jejum trazem orientações do Eterno à congregação. Deus tinha uma obra a fazer por meio de Barnabé e Saulo, e essa informação veio àqueles irmãos. Foi nesse ambiente que o Espírito de Deus disse para que separassem os dois apóstolos para uma obra específica. 

A passagem de Atos 13 e 14 mostra que, “enviados pelo Espírito Santo” (At 13.4), os irmãos em Cristo Barnabé e Saulo, acompanhados do cooperador Marcos, foram a Salamina, onde Elimas, um encantador, ficou cego, como juízo do Senhor por ter atrapalhado a pregação dos homens. Na Pisídia, os gentios “alegraram-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram [...]” (At 13.48). Em Listra, Eneias, um homem coxo desde o nascimento, teve fé e foi curado. Barnabé foi guiado pelo Espírito Santo em cada uma dessas situações. Por ocasião da cura de Eneias, ele foi comparado ao deus Júpiter, porém, obviamente, rejeitou ser adorado. Ele também escolheu com Paulo anciãos para ficarem nas igrejas por onde passaram, trazendo para a igreja que os enviou relatos sobre como o Senhor havia aberto a porta do evangelho aos gentios (At 14.17). Saulo não trabalhou sozinho. Barnabé participou de todos os eventos da primeira viagem missionária.

Preparando-se para a segunda viagem missionária, Barnabé e Paulo destoaram sobre levar João Marcos nessa nova empreitada. Não era razoável para Paulo levar Marcos, pois este havia abandonado o grupo na primeira viagem. Barnabé, por sua vez, queria dar a Marcos a mesma oportunidade que deu a Saulo, tanto no momento em que a Igreja em Jerusalém não acreditava na conversão quanto na época em que Barnabé foi a Tarso buscar o esquecido Paulo e trouxe-o para trabalhar em Antioquia. Por fim, ambos foram separados pelas suas respectivas opiniões. Não se tornaram inimigos. Apenas decidiram seguir caminhos diferentes, porém focados na transmissão do evangelho. É preciso notar que essa separação entre os dois obreiros não atrapalhou a obra de Deus. Enquanto Paulo foi para a Síria e Cilícia, Barnabé e João Marcos foram para Chipre. A obra de Deus não se dividiu; ela foi duplicada por meio dessa separação. Notemos também que Barnabé exerceu com Marcos um ministério de restauração. Da mesma forma que trouxe Saulo à comunhão da Igreja em Jerusalém, deu suporte ao processo de restauração de João Marcos. O moço já tinha conhecimento da Palavra. A sua casa era um ambiente de oração onde se reunia a igreja. Ele interessou-se por atender ao chamado de Deus e arriscou-se na primeira viagem missionária.

CONCLUSÃO

Barnabé foi um homem que ainda nos traz o exemplo de alguém dedicado a Deus, à sua obra e ao próximo. Saulo não seria trazido à comunhão dos santos sem a atuação de Barnabé, sem falar que não teríamos o evangelho de Marcos como referência para os demais escritos nesse gênero literário. Também não teríamos o relato de uma igreja mista sendo alcançada pelo homem de Deus, bem como o registro de que a graça de Deus estava naquele lugar. Barnabé deixou a sua história marcada como um desbravador do evangelho e como um homem de fé que vivenciou a graça de Deus numa igreja diferente dos padrões da época. 

Lição 13 - 4º Trimestre 2020 - Quando Deus Restaura o Justo - Adultos.

 

Lição 13 - Quando Deus Restaura o Justo 

4º Trimestre de 2020

ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A HUMILHAÇÃO DE JÓ
II – A INTERCESSÃO DE JÓ
III – A RESTAURAÇÃO DE JÓ 
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL
Mostrar o grande amor de Deus evidenciado na prosperidade de seus filhos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Sublinhar a atitude humilde de Jó em receber a repreensão divina pelos equívocos cometidos;
II – Destacar a espiritualidade de Jó demonstrada na intercessão pelos seus amigos;
III – Comentar sobre o último estado de Jó e suas implicações positivas para o entendimento do livro.

PONTO CENTRAL
Deus restaura o ser humano por causa de seu amor e misericórdia.

Vejamos o que o comentarista da lição, pastor José Gonçalves, discorre sobre A Restauração de Jó

E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía. Então, vieram a ele todos os seus irmãos e todas as suas irmãs e todos quantos dantes o conheceram, e comeram com ele pão em sua casa, e se condoeram dele, e o consolaram de todo o mal que o Senhor lhe havia enviado; e cada um deles lhe deu uma peça de dinheiro, e cada um, um pendente de ouro. E, assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas. Também teve sete filhos e três filhas. E chamou o nome da primeira, Jemima, e o nome da outra, Quezia, e o nome da terceira, Quéren-Hapuque. E em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos. E, depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. Então, morreu Jó, velho e farto de dias. (Jó 42.10-17)

E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava pelos seus amigos; e o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía” (42.10). Depois que Jó intercedeu pelos seus amigos, o seu cativeiro chegou ao fim. A bênção de Deus foi derramada abundantemente sobre ele. A bênção vai da prosperidade à longevidade, e ele, então, passa a ter tudo em dobro. O seu drama terminou, e as suas lições ficaram para as gerações futuras.  

Uma excelente exposição sobre as lições deixadas por Jó foi feita por David Atkinson (2010). No seu excelente comentário sobre o livro de Jó, Atkinson conclui com o que denomina de “amarrando cabos” (Atkinson, 2010, p. 203). Atkinson destaca oito pontos que considera importantes no livro de Jó. Aqui será feita uma síntese desses destaques de Atkinson, porque, sem dúvidas, eles ajudarão na compreensão das lições deixadas por esse livro fenomenal.  

Em primeiro lugar, deve ser destacado que a mensagem de Jó é bem clara — existem coisas entre o céu e a terra que estamos longe de imaginar. Nesse aspecto, Jó é envolvido no propósito divino mesmo sem ter consciência disso. Há, portanto, incertezas, quebra-cabeças e ambiguidades na vida de fé que devemos deixar como parte dos mistérios de Deus. “As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus” (Dt 29.29). Devemos aceitar o fato de que Deus tem os seus mistérios e, então, receber o dom dado por Ele para mantermo-nos de pé em tempos de incertezas. Jó, portanto, é um gigante da fé nesse aspecto. Isso serve de exemplo para humilharmo-nos diante do Senhor e pedir a Ele que aumente nossa fé e que nos prepare para momentos como esse. 

Em segundo lugar, há uma advertência no livro de Jó contra a superficialidade de nossa pregação, em especial quando se trata de pregarmos a verdade. Por todo o livro de Jó, pode-se observar a insensibilidade dos amigos dele quando mostram grande determinação em fazer com que Jó aceite aquilo que eles tinham como sendo certo. Nesse aspecto, ninguém será ajudado por simplesmente querermos que aceite nosso ponto de vista, mesmo sem saber se ele, de fato, revela a verdade. Deveríamos, portanto, aprender do episódio das cinzas o seguinte: que é preciso escutar o outro ou simplesmente de estar com ele. 

Em terceiro lugar, ficou patente na mensagem de Jó que o povo de Deus também sofre e passa por revezes. Nesse aspecto, as pessoas boas e piedosas também sofrem! Coisas ruins acontecem com pessoas boas. Isso deveria servir de exemplo para não se julgar alguém pelas desventuras que as circunstâncias impõem a ele. No universo da fé, a bênção também advém da dor. Nesse aspecto, o sofrimento cura mesmo quando tudo à sua volta demonstra o contrário. No sofrimento de Jó, o seu corpo, mente, espírito, relações, emoções e vontade estão envolvidos. Nada fica de fora, já que todas estão interligadas. Quando se ajuda alguém, deve ser observado que não é uma parte daquela pessoa que está sendo ajudada, mas o seu ser integral. Para algumas pessoas, o maior sofrimento vem por conta da sua fé, pois o crente sempre espera uma resposta de Deus, que fica em silêncio às vezes. Nesse aspecto, Jó mostra que a convicção moral pode fortalecer-se em meio à adversidade. É exatamente isso que é corroborado pelo apóstolo Paulo em Romanos 5.3-4. 

Em quarto lugar, há uma grande diferença entre uma crença, que Pascal chamou de “o Deus dos filósofos”, e a fé no Deus vivo que se deu a conhecer. Os amigos de Jó reduziram as suas crenças em Deus numa simples categoria lógica e tentaram enquadrar Jó dentro dela. Esse entendimento, evidentemente, era distorcido e foi reduzido a uma mera lógica natural. Essa fé via o Senhor apenas como o “Shaddai”, o Todo-Poderoso, em vez de “Jeová”, o Deus do pacto. Isso serve de exemplo para apegarmo-nos àquilo que Deus diz, de fato, na sua Palavra em vez de dar crédito a uma lógica distorcida. Só se conhece a Deus naquilo que Ele quis que o conhecêssemos. Para o cristianismo, a revelação máxima de Deus completou-se em Jesus Cristo. 

Em quinto lugar, fica o exemplo da perseverança de Jó. Ele permaneceu firme e conscientemente convicto da sua inocência mesmo em meio à adversidade. A voz da consciência, educada como deve ser pelo Espírito de Deus (que, por suposto, estava presente quando o Senhor interrogava a Jó), não deve ser ignorada. Da mesma forma que não ajudamos quando ignoramos as necessidades do outro, também não nos ajudamos quando ignoramos a voz de nossa consciência.  

Em sexto lugar, a lei do “olho por olho e dente por dente”, que é centrada na culpa, deve ser entendida no contexto da lei do amor, tomando a graça como ponto de partida. Não há dúvida de que há lugar para um julgamento divino, visto habitarmos em um universo moral. Todavia, essa doutrina pode ser usada erroneamente e, em vez de restaurar o caído, acaba bloqueando o caminho da graça. No livro de Jó, observa-se que Deus ultrapassa a lei do “olho por olho e dente por dente” ao conceder a Jó o dom da sua doce presença. Da mesma maneira, a doutrina da graça transfere as questões de teodiceia da busca por causas passadas para a esperança de uma redenção futura. As questões de teodiceia de Jó permanecem sem resposta, porém são colocadas em um contexto mais amplo e mais pessoal, no qual não precisam mais ser formuladas.

Em sétimo lugar, o mais importante do livro de Jó não são os seus sermões ou a teologia apresentada, nem tampouco a crença ortodoxa, nem sequer o caráter reto de Jó. Ainda que tudo isso seja importante, é apenas o reflexo de algo muito maior: o caminhar em comunhão com Deus neste mundo e o poder desfrutar da sua presença. Isso é ilustrado pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 12, quando, mesmo através do sofrimento, que lhe causava um espinho na carne, ele desfrutava de profunda comunhão com Deus. 

Em oitavo lugar, o livro de Jó transmite-nos uma mensagem de alento mesmo em meio ao maior e mais intenso sofrimento. Mesmo que não se saiba quando o sofrimento acabará, fica a mensagem que o Senhor transformará nossas feridas em louvor. Deus não prometeu neste mundo uma vida livre de sofrimento — “No mundo tereis aflições” (Jo 16.33) —, nem tampouco que conheceremos todos os segredos de Deus. Entretanto, Ele prometeu-nos a sua graça. Alguns experimentarão cura e restauração nesta vida, enquanto a recompensa de outros será nos novos céus e nova terra, onde não haverá mais dor, nem lágrimas, nem tampouco a morte (ver Ap 21.1-4). Todavia, há graça aqui e agora para todos nós!

Texto extraído da obra “A Fragilidade Humana e a Soberania Divina: O Sofrimento e a Restauração de Jó”.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Verônica Araujo
Setor de Educação Cristã 

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.