segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Lição 4 - 4º Trim. 2013 - Primários 7 e 8 anos.

Essa página foi elaborada para auxiliar o professor de escola dominical em seu ministério de levar o conhecimento da Palavra de Deus a seus alunos.
Seja bem vindo a sala professor!


Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Conhecendo a vontade de Deus
  • Lição 4- Olha a Preguiça

    Texto Bíblico: 1 Samuel 2.22-36;4.1-11



    “Os filhos de Eli, Hofni e Finéias são descritos como filhos de Belial e não conheciam o Senhor. Nas Escrituras, “conhecer” ou “não conhecer” o Senhor normalmente se refere a um conhecimento pessoal de Deus em adoração e obediência. Os hebreus não consideravam o conhecimento primeiramente como algo intelectual, mas sim como algo completamente pessoal. O termo usado significava “ter proximidade de”, em vez de simplesmente “conhecer”. 

    Mesmo treinados no ritual e nas cerimônias do Antigo Testamento e, sem dúvida, familiarizados com as exigências da lei, esses dois jovens eram maldosos e inescrupulosos em caráter pessoal” (Texto extraído do  Comentário Bíblico Beacon. Vl 2, CPAD).

    Professor, ensine as crianças sobre o cuidado que elas devem ter com a Casa de Deus. Desenhe uma tabela conforme o modelo e peça a ajuda das  crianças para fazerem  uma lista de regras de como cuidar da Casa do Senhor.

    CUIDANDO DA CASA DE DEUS

    1 – Ser fiel nas ofertas, não escondendo e gastando com outras coisas.
    2 – Não colar goma de mascar debaixo dos bancos.
    3 – 
    4 – 
    5 –
     

Lição 4 - 4º Trim. 2013 - JD Infância 5 e 6 anos.

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Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Por que Jesus é poderoso?
  • Lição 4- Até o mar lhe obedece!

    Texto Bíblico: Mateus 8.23-27



    I - De professor para professor

    •    Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que Jesus tem poder para salvá-la do perigo.

    •     A palavra-chave deste domingo é “Poder”. No decorrer da aula diga: “Jesus tem poder”.

    •     Ensine aos pequenos a confiarem em Jesus.

    II - Saiba Mais 

    Envolvimento ativo, as crianças aprendem melhor fazendo – usando os cinco sentidos. Aprender requer o envolvimento ativo na lição. As crianças envolvidas em fazer suas próprias descobertas experimentam maior retenção. A participação conduz a mudanças de atitude que, por sua vez, motivam os alunos a aplicar a Bíblia em sua vida.

    Texto extraído do livro: Manual do Ensino para o Educador Cristão.

    III - Conversando com o professor

    Depois do atraso causado pela conversa com os dois homens, Jesus entrou em um barco com os seus discípulos. Este era provavelmente o pequeno barco de pesca de Pedro. Quando  eles estavam cruzando o lago, se levantou uma tempestade. Enquanto o barco era coberto pelas ondas, Jesus estava dormindo. Ele estava tão cansado que a tempestade não o despertou.

    Muito assustados, os discípulos o despertaram com o grito: Senhor, salva-nos, que perecemos. Ele primeiro os repreendeu por temerem e então repreendeu o vento e o mar. O resultado foi uma grande bonança.

    Não é de surpreender que aqueles homens tenham se maravilhado. Em seus anos de pescaria no lago eles já tinham passado por muitas tempestades graves, mas nunca por uma que tivesse sido subitamente acalmada pela ordem de uma pessoa. A reação deles ainda hoje é pertinente: Que homem é este! Como um mero homem Ele seria completamente inexplicável. Esse é o Senhor que servimos, tem poder para solucionar qualquer tempestade que nos sobrevier.

    Texto adaptado do: Comentário Bíblico Beacon, CPAD.

    IV – Sugestão

    Você vai precisar de cartolina, retalhos de tecido e caneta hidrográfica.

    Desenhe barcos na cartolina, um para cada aluno. Entregue-os para as crianças e peça a elas para colarem o tecido na vela.

    Escreva o versículo no barquinho. Leia o versículo e peça que as crianças o repitam
    .

Lição 4 - 4º Trim. 2013 - Maternal 3 e 4 anos.

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Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Papai do Céu e eu
  • Lição 4- Eu amo o vovô

    Texto Bíblico: Gênesis 48.1-22



    I - De professor para professor

    •    Prezado professor, neste domingo as crianças aprenderão que devem amar o vovô.

    •    Recapitule a lição anterior. Pergunte o que elas aprenderam.

    •    A palavra-chave que trabalharemos neste domingo é “Vovô”. No decorrer da aula, repita a frase: “Eu amo o vovô”.

    II – Para refletir

    “Quem são as pessoas mais felizes do mundo? São os jovens? São as pessoas saudáveis? São as ricas? As pessoas mais felizes do mundo são aquelas que estão realizando seus sonhos. Ao se entregarem a algo maior do que si mesma, elas adquirem o ímpeto de colocar-se acima dos problemas.

    Se você quiser conhecer a verdadeira felicidade, sonhe um sonhe maior que você: encontre algo a que possa dedicar a sua vida” (John C. Maxwell).

    “Você que é professor, realizou um sonho fantástico: instruir o povo mais feliz da terra e com a sabedoria celestial plena e com o instrumento de sabedoria mais precioso: A Palavra de Deus”.

    Texto extraído da revista: Adolescentes 5, CPAD.

    III – Regras prática para professores

    A criança até os cinco anos de idade é notadamente egoísta, vindo com isso a imitação. Ela é o centro do seu próprio mundo. Só pensa em termos de “eu”. 

    Tudo é “meu”. Se for a uma loja de brinquedos quer tudo. Se vê outras crianças brincando quer tomar seus brinquedos. Se comer e sobrar alimento, ela não come, mas também não dá... É teimosa e quer fazer aquilo que lhe vem à mente. São afetuosas. Gostam de música e canto. Sua tendência para imitar os outros, influi no caráter, assim como a curiosidade influi no conhecimento. Essa é a época áurea da formação dos hábitos como oração, obediência, frequência aos cultos, contribuição, assistência caritativa e filantrópica. A vida é uma série de hábitos bons e maus. Os que moldarão a vida são formados na primeira infância, precisamente até aos quatro anos. Toda construção começa no alicerce, e aqui temos o alicerce da vida – 1ª Infância. Passada esta fase, não volta mais.

    Texto extraído do livro: Manual da Escola Dominical, CPAD.

    IV – Sugestão
     
    Você vai precisar de cartolina de cores claras, tesoura e caneta hidrográfica.
    Desenhe um óculos conforme o modelo abaixo: 

     

    Comente com os pequenos, que geralmente os vovôs usam óculos e que hoje em homenagem a eles todos vão usar um. Distribua os óculos para as crianças no término da aula
    .

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Lição 3 - 4º Trim. 2013 - Trabalho e Prosperidade.

Lição 03
TRABALHO E PROSPERIDADE
2o de outubro de 2013

TEXTO ÁUREO


“A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).

VERDADE PRÁTICA


A Bíblia condena a inércia e a preguiça, pois é através do trabalho e da bênção de Deus que prosperamos.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22).

Nosso texto áureo está inserido no capítulo 10 de Provérbios, onde há provérbios sobre vários assuntos.
Provérbio 10.22, aponta para Deus como a fonte da verdadeira prosperidade. A bênção do Senhor deixa nos ricos espiritualmente, em saúde, em posses, em sabedoria, e o mais importante, junto a esse enriquecimento, não há resultados de dores, sofrimentos ou ansiedades. Infelizmente, o enriquecimento material que não procede da bênção do Senhor é cheio de preocupações, ansiedades, inseguranças, etc.
O Antigo Testamento contém muitas promessas relacionadas à prosperidade material de pessoas específicas e também do povo de Israel como nação (Gn 13.2; 39.2-5;                        Js 22.8; 1 Rs 2.3).
Os conceitos que elas expressam permanecem válidos ainda hoje como verdades espirituais, mas isso não quer dizer que possuir riquezas materiais seja sinal de espiritualidade ou que estas sejam objeto de fé, como ensinam os arautos da falsa doutrina da prosperidade material.
A prosperidade em Provérbios está diretamente relacionada à obediência à Bíblia e à dedicação ao trabalho. No Antigo Testamento, a verdadeira prosperidade é primeiramente espiritual — bem diferente do que os admiradores da teologia da prosperidade têm pregado e ensinado.
Uma vida bem-sucedida não é somente resultado do sucesso financeiro, mas, sim, da obediência a Deus, da fidelidade e da santidade (Pv 3.3,4).
Uma leitura honesta do Novo Testamento deixa claro que em nenhum momento ele estimula o acúmulo de bens ou aponta a prosperidade material como um fim permanente a ser buscado na vida do cristão. Ao contrário, as riquezas são descritas como algo que pode servir de obstáculo à comunhão com Deus e até mesmo levar à ruína espiritual (Mt 6.19-21; 10.23; 13.22; 1 Tm 6.9).
O fato da Palavra de Deus declarar que: “A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22), não significa que o crente deve estar focado no enriquecimento material, pelo contrário em Mateus 6.33 o Senhor Jesus declara: 33 "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas".
No capítulo 6 do Evangelho de Mateus temos 34 versículos, subdivididos em 3 agrupamentos, o primeiro grupo de versículos Mt 6.1-18 nos mostram o contraste entre os antigos padrões judaicos de conduta e os novos padrões ensinados pelo Senhor Jesus, o Messias. O segundo grupo de versículos Mt 6.19-24, nos mostram o uso correto das propriedades, a relação que devemos ter para com as riquezas, e o cuidado da busca desenfreada pelas coisas terrenas e outros bens materiais. O último grupo de versículos Mt 6.25-34, fala sobre a ansiedade e a confiança. Isso o Senhor Jesus exige da parte do novo Israel, da Igreja, chamados para fora do mundo para serví-lo. Essas instruções são distintamente cristãs, ainda que originalmente tenham sido dadas aos judeus, são direcionadas ao novo Israel, aqueles que acolheram sua nova Lei. O Evangelho de Mateus é um documento cristão, ainda que reflita a transição da antiga para a nova dispensação.
Neste último grupo de versículos, 24 a 34 do capítulo 6 de Mateus, encontramos oito razões pelas quais os crentes no Senhor Jesus Cristo devem evitar toda sorte de ansiedades relacionadas à vida material e física, a busca por riqueza sem a bênção do Senhor só nos traz muitíssimas ansiedades, desespero, sensação contínua de insegurança. Vejamos as oito razões pelas quais devemos evitar as ansiedades decorrentes da busca de riquezas materiais que são:
1. - a nossa vida aqui nessa terra, é muito mais que simplesmente esse viver cotidiano, material e físico, portanto não deve se restringir e ser dominada apenas pelos desejos e elementos materiais que o mundo ou o sistema possa oferecer (Mt 6.25);
2. - Deus, nosso Pai, cuida dos animais irracionais, inferiores e isolados, quanto mais dos seus filhos queridos (Mt 6.26);
3. - a nossa ansiedade, as nossas preocupações, em nada altera as condições de vida, ou aumenta a sua duração, ou seja, nossas ansiedades, não mudam absolutamente nada, não nos faz crescer em nada (Mt 6.27);
4. - Nosso Santo e amoroso Deus, veste as flores frágeis de maneira belíssima e perfumada, sem que as mesmas tenham raciocínio algum, quanto mais nós, seus filhinhos amados, Deus providencia e tem providenciado as necessidades de cada um sem que precisemos nos preocupar (Mt 6.28-30);
5. - Os gentios, os mundanos, os carnais, vivem desesperadamente em busca das coisas deste mundo, faz parte do raciocínio dos pagãos a ansiedade pelas coisas materiais e terrenas, diferentemente os crentes, filhos do reino de Deus, contam com seu Pai Celestial (Mt 6.31-32);
6. - Nosso Deus é Pai, o Pai conhece as necessidades de seus filhos, nosso Deus e Pai conhece muito bem, as minhas e as suas necessidades, a fé nisso, nos traz conforto, porque diferentemente dos deuses do paganismo, que não eram pai para seus adeptos, mas apenas senhores, fazia com que seus adeptos tivessem razões para não esperar muito deles. Mas os discípulos do reino, que são filhos do Pai celeste, tem razão em esperar o fornecimento de tudo. (Mt 6.32);
7. - A busca pelo reino de Deus e sua justiça , por si mesma, nos garante as coisas menos importante.  A expressão “em primeiro lugar” (Mt 6.33) provavelmente, nos remeta que Jesus só permite uma busca, uma ansiedade, Portanto, não uma série, sendo essa a primeira de várias, mas a primeira, no sentido de única, uma forte expressão de desejo, um exercício de alma naquilo que diz respeito ao reino de Deus e à sua justiça. Portanto essa busca deve ser suprema e nenhuma outra coisa merece a atenção do ser humano, é a única coisa digna de ocupar a mente e o coração do crente, que foi feito à imagem de Deus, ou seja, somente essa busca é permitida e incentivada no Reino de Deus, que são coisas pertinentes ao próprio Reino: “Desejai as coisas grandes (as mais importantes), e as coisas pequenas vos serão acrescentadas, e desejai as coisas celestiais, e as coisas terrenas vos serão acrescentadas”, tanto Orígenes como Clemente de Alexandria, considerados pais da igreja cristã, citaram essas palavras (Mt 6.33);
8. - A ansiedade por si só é inútil, só acrescenta maior sofrimento na vida diária da pessoa, já tão perturbado em seu cotidiano. Na realidade é uma irracionalidade sofrer algo, que ainda não existe, juntamente com o já existente, o qual é perfeitamente real (Mt 6.34).
 O capítulo 6 de Mateus deve ser um dos ensinos norteadores de nossas vidas, assim sendo, não devemos isolar o versículo 33, mas devemos considerar e compreender que esse versículo 33 "Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas", atinge o ponto mais elevado do MANIFESTO CONTRA O MATERIALISMO e ao mesmo tempo nos apresenta a principal instrução do ensino do Senhor Jesus a respeito da atitude cabível ao crente, concernente às coisas materiais, o que não invalida em nada a declaração do nosso texto áureo, pelo contrário se completam: “A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores” (Pv 10.22), por isso: “... buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas" (Mt 6.33).


RESUMO DA LIÇÃO 03


TRABALHO E PROSPERIDADE

 I. A METÁFORA DO CELEIRO E DO LAGAR (Pv 3.9,10)
1. A dádiva que faz prosperar.
2. A bênção que enriquece.

II. A METÁFORA DA FORMIGA (Pv 6.6-11)
1. As formigas sabem poupar.
2. As formigas sabem ser autônomas.

III. A METÁFORA DO LEÃO (Pv 22.13; 26.13)
1. Conhecendo o leão.
2. Matando o leão.

IV. O TRABALHO E A METÁFORA DOS ESPINHEIROS (Pv 24.30-34)
1. Trabalho, prosperidade e espiritualidade!
2. Trabalho, ócio e lazer! 

INTERAÇÃO


O trabalho é um dom de Deus para a humanidade. Ele eleva a dignidade do homem e a da mulher. Esta, no entanto, conquistou um papel de destaque no mercado profissional. Não se pode ignorar o advento da mulher no mercado de trabalho como elemento revolucionário para o modelo tradicional da família.

Hoje, na maioria dos casos, mesmo que a mulher opte por não mais trabalhar fora, o homem não consegue prover a família com o próprio salário. O custo de vida é caro, o salário é pequeno, fazendo com que até os aposentados retornem ao mercado formal do trabalho. O fato é que para prosperarem na vida, tanto o homem quanto a mulher devem trabalhar, trabalhar... É através do trabalho que prosperamos.


OBJETIVOS


Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender as quatro metáforas da lição (do celeiro e do lagar, da formiga, do leão e do espinheiro).
Reconhecer a importância e o valor do trabalho.
Saber que a prosperidade é fruto da bênção de Deus, mas de muito trabalho também.

COMENTÁRIO
Professor, se possível reproduza o esquema abaixo na lousa ou tire cópias.
Ao concluir a lição de hoje faça uma síntese das metáforas estudadas usando o auxílio do respectivo esquema. Em seguida, afirme à classe que essas metáforas são símbolos linguísticos empregados pela Bíblia para demonstrar a importância e o valor do trabalho na vida do ser humano.

introdução

                                        PALAVRA CHAVE

      TRABALHO:
Conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim.

Nas lições anteriores, aprendemos que um provérbio bíblico utiliza a linguagem metafórica para expressar o seu real significado. De fato a palavra hebraica machal traduzida em nossas Bíblias como provérbio, possui um leque de significados: parábola, comparação, alegoria, fábula, provérbio, dito enigmático, símbolo, argumentação ou apologia.
Tais recursos linguísticos permeiam todo o livro dos Provérbios. Na lição de hoje, veremos algumas das metáforas usadas pelos sábios para tratar da natureza do trabalho e sua importância. Elas revelam que o labor é uma condição necessária à expressão humana.
Ao observarmos o campo, a imagem de um animal ou mesmo a atividade dos insetos, aprenderemos acerca da grandeza do trabalho.
Era dessa forma que os sábios da antiguidade ensinavam, pois quando se entende tais metáforas, compreende-se melhor a natureza do trabalho.


I. A METÁFORA DO CELEIRO E DO LAGAR (Pv 3.9,10). 
1. A dádiva que faz prosperar. Em Provérbios 3.9,10, está escrito que devemos honrar ao Senhor com nossas posses e com o melhor de nossa renda.
Tal atitude, segundo o sábio, fará com que os nossos “celeiros” se encham abundantemente e que trasbordem de mosto os nossos “lagares”. O celeiro e o lagar transbordantes são metáforas que representam uma vida abundante!
O celeiro, tradução do hebraico asam, é o lugar onde se deposita a produção de grãos. Quando transbordava era sinal de casa farta!  Vemos isso nas bênçãos decorrentes da obediência (Dt 28.8). Mas o conselho do sábio mostra que isso só é possível quando há generosidade em fazermos a vontade de Deus.
2. A bênção que enriquece. No mesmo texto, Salomão fala dos bens e da renda adquiridos como fruto do trabalho. Mas a verdadeira prosperidade não vem apenas de nosso esforço, mas principalmente do resultado direto da bênção do Senhor.
É exatamente isso o que diz o sábio em Provérbios 10.22. O celeiro e o lagar somente se encherão e trasbordarão quando a bênção de Deus estiver neles. É a bênção divina que faz a distinção entre ter posses e ser verdadeiramente próspero, pois é possível ser rico, mas não ser feliz. A prosperidade integral só é possível com a presença de Deus em nossa vida.

SINOPSE DO TÓPICO (I)
O celeiro e o lagar transbordantes são metáforas que representam uma vida abundante.


II. A METÁFORA DA FORMIGA (Pv 6.6-11)

1. As formigas sabem poupar. Na metáfora da formiga, o sábio nos exorta a tomarmos uma atitude prudente diante da realidade da vida: “Vai ter com a formiga”.
A palavra hebraica usada aqui é yalak, e possui o sentido de “mover-se”, tomar uma atitude na vida (Pv 6.6)! Até os insetos podem nos dar lições sobre o trabalho! Mas não é apenas isso que aprendemos com as formigas.
Ainda em Provérbios, o sábio Agur invoca o exemplo desses pequenos insetos (Pv 30.25). As formigas possuem uma noção sofisticada de trabalho — “no verão [elas] preparam a sua comida”. Isto é, as formigas sabem poupar! Elas não apenas trabalham, mas também poupam. O cristão deve aprender igualmente a poupar recursos para eventualidades futuras.
2. As formigas sabem ser autônomas.O texto de Provérbios diz que a formiga, mesmo “não tendo superior, nem oficial, nem dominador, prepara no verão o seu pão; na sega ajunta o seu mantimento” (Pv 6.7,8).
As formigas também são responsáveis e trabalham sem serem vigiadas. O erudito Derek Kidner observa o contraste entre elas e o preguiçoso, quando informa que a formiga não precisa de fiscal, enquanto o preguiçoso precisa ser advertido o tempo todo. A formiga discerne os tempos, o preguiçoso não!


SINOPSE DO TÓPICO (II)

Na metáfora da formiga o sábio nos exorta a tomarmos uma atitude prudente diante da realidade da vida: trabalhar.


III. A METÁFORA DO LEÃO (Pv 22.13; 26.13) 

1. Conhecendo o leão. A metáfora do leão se encontra em duas passagens  do livro de Provérbios (22.13 e 26.13).
Há uma pequena variante nesses provérbios, mas o sentido é o mesmo — o preguiçoso sempre arranja uma desculpa para fugir do trabalho!
Ora o leão está “lá fora”, ora está “no caminho” e ora está “nas ruas!”. O leão é o mais forte dos animais, e a sua presença causa medo. O fato de o preguiçoso ver o trabalho como um leão significa que ele o encara como uma realidade difícil de ser enfrentada.
Tem medo do trabalho, assim como tem medo do leão! É desnecessário dizer que essa é uma visão completamente equivocada do labor.

2. Matando o leão. Há alguns provérbios populares que expressam um sentido semelhante aos provérbios estudados acima.
Por exemplo: “a vida é dura para quem é mole”; “matando um leão por dia”. Tais ditos populares revelam que a vida pode ser difícil, dura, mas tem de ser enfrentada.
Não adianta ficar com medo do leão! O pastor Matthew Henry observa que esse “leão” é fruto da imaginação do preguiçoso e só serve para reforçar a sua inércia.
Se há um leão lá fora, é o leão do qual falou o apóstolo Pedro, e ele está rugindo em busca de quem possa devorar (1 Pe 5.8). O preguiçoso será a sua principal presa!

SINOPSE DO TÓPICO (III) 
A metáfora do leão torna-se fruto da imaginação do homem, quando este busca um álibi para reforçar a sua inércia.


IV. O TRABALHO E A METÁFORA DOS ESPINHEIROS (Pv 24.30-34)

1. Trabalho, prosperidade e espiritualidade! Já vimos que o trabalho possui também uma dimensão espiritual (Pv 3.9). Isso vai de encontro àquilo que pensa o senso comum acerca do trabalho.
A ideia que ficou associada ao trabalho é a de que ele é algo meramente material e totalmente destituído de valor espiritual. Mas não é assim que pensa o sábio (Pv 24.30). Quando ele viu o campo do preguiçoso totalmente abandonado, cheio de espinheiros, a primeira sensação que teve foi de um “homem falto de entendimento”.
É interessante observarmos que, no hebraico, essa expressão vem carregada de valores espirituais. A palavra hebraica usada para “entendimento” é leb, significando coração, entendimento e mente.
A ideia é mostrar o que há no interior do homem — a espiritualidade. Andrew Bowling, especialista em hebraico bíblico, destaca que esse vocábulo é usado para indicar as funções imateriais da personalidade humana.
Portanto, o trabalho é algo extremamente espiritual.
Ninguém será menos crente porque trabalha, aliás, a verdade é justamente o contrário (Ef 4.28; 2Ts 3.10)!
2. Trabalho, ócio e lazer! A análise do sábio sobre a inércia do preguiçoso, que favoreceu o nascimento de espinheiros dentro da plantação, é uma forma de ironizar o ócio dele (Pv 24.33,34).
Não dá para prosperar mantendo-se de braços cruzados, e muito menos ficando eternamente em repouso! É preciso se mexer. Todavia, esse é apenas um aspecto da questão, pois quem trabalha precisa de descanso e também de lazer! Deus criou o princípio do descanso semanal (Gn 2.2). Precisamos, inclusive, de tempo livre para estarmos a sós com Deus e com a nossa família.  

SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Apesar de sua importância material, o trabalho é um assunto extremamente espiritual.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O trabalho dignifica o homem e é por isso que devemos levá-lo a sério. Trabalhando, alcançaremos a verdadeira e bíblica prosperidade. Essa recomendação é válida também para os obreiros, pois se não tiverem cuidado, acabarão por mergulhar numa inércia pecaminosa.
Não devemos, todavia, nos fazer escravos do trabalho. Devemos estar disponíveis também a cultuar a Deus, cuidar de nossa família e, com ela, recrear-nos.
Enfim, se nos dedicarmos ao trabalho, conforme recomenda-nos a Bíblia, teremos uma vida digna e tranquila na presença de Deus.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


SOUZA, B. As chaves do sucesso financeiro: a prosperidade à luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2001.
MAXWELL, J. Atitude vencedora: sua chave para o sucesso pessoal. RJ: CPAD, 2004.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
 “Subsídio Teológico
“O Lazer e o Renascimento da Vida Sabática
Os teólogos cristãos há muito têm afirmado que para que a vida atinja seu potencial espiritual pleno, deve ser vivida de maneira dialética e rítmica. O lazer e o trabalho merecem quantidades proporcionadas de tempo e energia. Deste modo a alma pode ser nutrida na contemplação e o corpo ocupado no trabalho. O trabalho não é o inimigo. O inimigo é um estilo de vida que revolve-se exclusivamente em torno do trabalho. A inteireza na vida vem de reconhecer e experimentar a interação dos ritmos de trabalho, descanso, adoração e divertimento. Surge o reconhecimento da capacidade deles revitalizarem-se uns aos outros quando lhes é dado o devido lugar. Uma volta aos ritmos do sábado tem implicações refrescantes para indivíduos, famílias e a sociedade, embora integrá-los com os padrões de vida agitados e destrutivos de fins do século XX venha a testar a resolução até do mais devoto” (VOLF, M. Trabalho in PALMER, M. D. (Ed.) Panorama do Pensamento Cristão. 1 ed.; RJ: CPAD, 2001, p.272).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“O que é Trabalho?
‘Se ninguém me perguntasse, eu saberia; se quero explicar a quem me pergunta, não sei’. Era assim que Agostinho expressava sua dificuldade em definir ‘tempo’. O mesmo parece verdade com ‘trabalho’. Pensamos que sabemos o que é trabalho, mas, quando tentamos pôr em palavras o que pensamos que sabemos o que é trabalho, gaguejamos.
Começarei explicando o que é trabalho destacando algumas coisas. Primeiro, embora muito estrênuo, trabalho não é simplesmente labuta e fadiga, como alguns tendem a pensar, interpretando Gênesis 3 em parte incorretamente. Na verdade, muitos gozam do trabalho que fazem e os que fazem são os melhores trabalhadores. Não seria estranho dizer que os melhores trabalhadores não trabalham? Segundo, trabalho não é simplesmente emprego remunerado. Embora a maioria das pessoas nas sociedades industrializadas esteja empregada pela remuneração que percebem, muitos trabalham duro sem receber pagamento. Pegue, por exemplo, as donas de casa (raramente donos de casa) que gastam quase todas as horas em que estão acordadas mantendo uma casa em ordem e criando os filhos. Muitas delas com razão se ressentem quando as pessoas insinuam que não trabalham; isto é acrescentar um insulto (‘você não trabalha’) a uma injúria (elas não recebem pagamento).
Precisamos de uma definição abrangente de trabalho, uma que inclua o trabalho desfrutado e o trabalho sofrido, o trabalho remunerado e o trabalho voluntário. Uma definição muito simples de trabalho seria ‘uma atividade que serve para satisfazer as necessidades humanas’: Você prepara uma refeição para ter algo que comer; você digita manuscritos para receber um cheque. Em contraste, o propósito de jogar é jogar: Você joga futebol, porque gosta de jogar futebol; você lê um livro, porque gosta de ler livros. Claro que cozinhar pode ser seu passatempo, então você cozinha, porque você gosta de cozinhar, e encher estômagos vazios é, nesse caso, um benefício colateral. Semelhantemente, jogar futebol (se você é jogador profissional) ou ler livros (se você é aluno ou professor) pode ser seu trabalho; então você joga, porque precisa de dinheiro ou reconhecimento, e lê livros, porque precisa passar nos exames ou preparar uma conferência; a pura diversão de jogar ou ler é, então, uma coincidência feliz. Portanto, trabalhar é uma atividade instrumental: Não é feito para o seu próprio bem, mas para satisfazer necessidades humanas”

(VOLF, M. Trabalho in PALMER, M. D. (Ed.) Panorama do Pensamento Cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 2001, pp.225-26).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Trabalho e Prosperidade
Quem não deseja ter uma vida próspera e abençoada? E o desejo de todo ser humano e não há nada de errado em ser bem-sucedido. Mas, o que é ser próspero? Embora cada um tenha uma definição própria, para respondermos a essa questão temos que recorrer às Escrituras Sagradas e observar o que é ser bem-sucedido à luz da Palavra.
A prosperidade em Provérbios está diretamente relacionada à obediência à Bíblia e à dedicação ao trabalho. No Antigo Testamento, a verdadeira prosperidade é primeiramente espiritual — bem diferente do que os admiradores da teologia da prosperidade têm pregado e ensinado.
Uma vida bem-sucedida não é somente resultado do sucesso financeiro, mas, sim, da obediência a Deus, da fidelidade e da santidade (Pv 3.3,4).
Como cristãos, podemos afirmar que nossas riquezas são e serão sempre intangíveis e nunca somente monetárias. Atualmente, os crentes têm sido iludidos quando o assunto é prosperidade. Eles tendem a relacionar o ser bem-sucedido ao dinheiro e bens materiais. Muitos estão buscando desesperadamente os bens materiais. Querem ser ricos a todo o custo e acabam desprezando a Deus, tropeçando e perdendo o nosso bem precioso, a nossa salvação. Por isso Jesus a adverte em Mateus 16.26. Não podemos ser influenciados pela maneira de pensar deste mundo (Rm 12.2). Para alguns, o “ter” passou a ser mais importante que o “ser”. Pertencer ao Reino de Deus está diretamente ligado ao “ser” — ser benigno, ético, compassivo, etc.
Sabemos que a prosperidade não é somente resultado direto do trabalho e do esforço do homem, todavia sem trabalho não há prosperidade. A preguiça impede o homem de prosperar. O preguiçoso sonha, deseja, mas dificilmente alcança seus objetivos (Pv 13.4; 20.13; 23.21). Precisamos nos dedicar ao trabalho, pois este dignifica o homem. Em Provérbios, encontramos uma série de exortações ao trabalho. O indolente é seriamente advertido (Pv 10.26; 19.15; 24.30-34). Muitos oram a Deus, mas não agem, não fazem a sua parte. Deus não vai fazer o nosso trabalho. A Palavra de Deus relata que Jesus era um homem de dores e trabalho (Jo 5.17). Sigamos os passos do Mestre.
Além da preguiça, vejamos alguns outros obstáculos que impedem a prosperidade:
   •    Falta de comprometimento, de inteireza de coração (2Cr 25.2);
   •    Infidelidade a Deus. Não honra ao Senhor com as nossas primícias (Pv 3.9,10);
   •    Desobediência deliberada a Deus (Dt 28.15);
   •    Falta de confiança no Todo-Poderoso.

 Bom seria que o homem não tocasse em mulher (1 Co 7.1) FONTE: www.professoralberto.com.br