quinta-feira, 10 de abril de 2014

Lição 2 - 2º Trim. 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 02 – É Preciso Amar

Texto bíblico: 1 Coríntios 13.1-7,13



O amor é sofredor (paciente) para com as pessoas que nos provocam ou nos ferem. Não permite que surjam sentimentos, mesmo quando os males assolam. Ele caminha a segunda milha, oferece a outra face, suporta o insulto, é paciente com os que discordam, ou escarnecem, ou zombam (Mt 5.39,41). Reflete a paciência de Deus para com os pecadores: não pode ser irritadiço para com aqueles por quem Cristo morreu.
O amor não pára com uma mera paciência que tolera aqueles que amontoam abuso sobre abuso. É ativamente gentil, vence o mal com o bem (Lc 6.27; Rm 12.21), procura o que pode fazer pelos outros, põe-se a serviço de outros, encoraja os outros a falar e ministrar (1 Co 14.30,31).
 
O amor não é invejoso, nunca tem ciúmes, nunca expressa má vontade, malícia ou mau humor. Ele não trata com leviandade, nunca é fanfarrão, mas é verdadeiramente humilde. 
 
O amor não se ensoberbece, não é orgulhoso, inchado ou convencido, nem é ávido por honra.
 
O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Sempre defende, sempre confia, sempre tem esperança, sempre persevera, suporta a pressão com fé e esperança ousadas. Vê onde é preciso ajuda e se coloca sob a carga sem que lhe seja pedido ou implorado. Fornece coragem sincera aos outros.
 
Professor se estas características (presente nos que amam e servem a Deus) parecem difíceis de se ter, lembremo-nos  de que podemos buscar a Deus para que Ele derrame o seu amor em  nosso coração pelo Espírito Santo (Rm 5.5). Aproveite e ore com os seus alunos, pedindo a Deus que os ensinem o verdadeiro amor.
 
Texto adaptado do Comentário Bíblico de 1 e 2 Coríntios, CPAD.

Lição 2 - 2º Trim. 2014 - Pre Adolescente 11 e 12 anos.

Lição 02 - O trigo e o joio

Texto Bíblico: Mateus 13.24-30



Depois que Jesus expôs as parábolas do grão de mostarda e do fermento, Ele foi para casa – provavelmente para a casa de Pedro em Cafarnaum. Na privacidade do lar, os discípulos pediram uma explicação da parábola do Joio. Como na parábola do Semeador, Cristo deu uma interpretação detalhada. 
 
O semeador é o filho do homem. O campo é o mundo, a boa semente são os filhos do Reino – aqui a igreja invisível, todos aqueles que são verdadeiros filhos de Deus, e o joio são filhos do maligno. O inimigo é o Diabo; e a ceifas é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. No fim desta era, disse Jesus, Ele enviará os seus anjos para colher do seu Reino. 
 
Tudo o que causa escândalo significa “tudo o que apanha em armadilha ou seduz os homens à destruição”. Iniquidade é, no grego, “impiedade”. Estes serão lançados em uma fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes – uma frase encontrada cinco vezes em Mateus e uma vez em Lucas. Ela sublinha o horror do inferno. Em contraste com isso, os justos resplendecerão como o sol. Este é, o eco de Daniel  em 2.13.

Lição 2 - 2º Trim. 2014 - Juniores 9 e 10 anos.

Lição 02 - Um Ato heroico de Raabe

Texto Bíblico – Josué 2.1-15



Caro professor da classe de Juniores, a paz do Senhor! Neste domingo a lição a ser estudada tem como tema central o heroísmo de Raabe. No domingo anterior falamos do heroísmo de Joquebede em salvar o seu pequeno filho. 
 
Raabe era uma prostituta que reconheceu a soberania do Deus de Israel. Ela arriscou a própria vida para salvar os espias. Raabe fez a coisa certa e por isso salvou a sua vida e de sua família. Professor converse com os seus alunos acerca de sempre tomarem decisões corretas.
 
“Pela fé, Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias” (Hb 11.31).
 
“De uma perspectiva humana, é difícil entende  porquê a Bíblia deveria falar favoravelmente de Raabe. Ela era uma prostituta e pertencia aos cananeus, um povo pagão que se deleitava na idolatria. Uma mentirosa que enganou seu próprios líderes e ajudou o ‘inimigo’ a escapar. Ela era uma traidora que ajudou a planejar a derrubada de Jericó.
 
Agora vejamos Raabe de uma perspectiva divina. Ela havia desenvolvido um saudável temor do Deus de Israel.  Ela estava disposta a tornar-se parte da nação de tinha aliança com Deus. O escritor de Hebreus explicitamente nos diz que ao receber os espias, Raabe deu uma visível demonstração de fé.
Em sua vida pós-Jericó, Raabe casou-se com Salmom e tornou-se finalmente a tataravó do rei Davi. Imagine isso – uma prostituta cananeia tornou-se parte da linha ancestral  dos reis de Israel, incluindo o maior Reis da nação – Jesus Cristo. Raabe ilustra o tipo de transformação que é possível quando uma pessoa coloca sua fé em Deus”’ 

(Texto extraído do livro 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia, CPAD).

Lição 2 - 2º Trim. 2014 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 02 - Os móveis da casa para Deus

Texto Bíblico: Êxodo 30.1-10, 34-8; 40.17-33



De professor para professor
 
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças sintam o desejo de estarem na Casa de Deus.
 
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 
 
• A palavra-chave da aula de hoje é “PERFUME”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Deus gosta de sentir o cheirinho de Jesus que está em você.”
 
Para refletir
 
O Altar do Incenso
 
• “Dos três itens que ficavam no Lugar Santo, este era o mais próximo do Santo dos Santos. Ficava um pouco antes da cortina pesada que separava o Lugar Santo do Santo dos Santos. O altar também era feito de madeira de acácia e coberta de ouro. A construção de madeira aponta para a natureza humana que Cristo assumiu, enquanto a cobertura de ouro aponta para sua divindade. “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós...” (Jo 1.14). 
 
Este não era um altar sobre o qual se ofereciam holocaustos e sacrifícios por pecados.  O problema com o pecado devia resolvido no Átrio, no Altar de Bronze, onde se recebe remissão e perdão. O assunto relativo à nossa consagração e compromisso com Ele devia ser resolvido lá também, com a oferta de sangue apropriada. Neste altar devemos trazer o suave incenso do louvor e adoração. Junto ao Altar de Bronze, o sacerdote oficiava por nós; neste, porém, vimos pessoalmente perante Ele, na qualidade de “sacerdotes”, em uma experiência absolutamente única” (extraído de Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto, CPAD).
 
• Professor, a atenção de um aluno do Jardim de Infância ainda é limitada, mas está em expansão. Já pode concentrar-se por um período de tempo maior — dez a quinze minutos — se o assunto e a sua apresentação lhe forem interessantes” (Marta Doreto).
 
Regras Práticas para os Professores 
 
Jogos Didáticos
 
Um jogo educativo bem planejado pode ser um excelente veículo de ensino no período das atividades em pequenos grupos. Às vezes, uma simples sugestão de um jogo causa interesse e entusiasmo à classe. Educadores modernos costumam usar este acessório para ensinar fatos, recordar conteúdos, desenvolver compreensão, atitudes e habilidades específicas. Não há limites para a variedade de jogos que podem ser planejados para atingir um objetivo específico. 
 
Muitos professores da Escola Dominical são reticenciosos em relação aos jogos didáticos por julgá-los simples divertimento. De fato esta preocupação tem suas justificativas! Nos jogos pedagógicos, o componente lúdico não deve ser mero invólucro. Ou apenas uma estratégia motivacional que nada ou pouco tem a ver com o que se pretende transmitir. Eles devem constituir-se, em si próprios, em ricas e completas experiências de aprendizagem. 
O jogo neste caso não é algo extrínseco adicionado a uma experiência de aprendizagem para torná-la agradável: é, ele mesmo, parte integrante daquela experiência para torná-la agradável: é, ele mesmo, parte integrante daquela experiência. Espera-se, assim, que o aluno aprenda com maior facilidade até sentir os conceitos, as habilidades ou os conhecimentos incorporados no jogo.
 
Para utilizar-se deste tipo de recurso, o professor deverá observar as seguintes normas:
 
• Determinar o objetivo do jogo;
 
• Determinar o conteúdo a ser aprendido: O que desejo que meus alunos aprendam? Quais as habilidades ou princípios que as crianças deverão praticar? Qual a informação que deverá ser recordada?
 
• Decidir qual tipo de jogo é apropriado para a classe;
 
• Determinar as regras do jogo.
(Texto extraído do livro Recursos Didáticos para a Escola Dominical, CPAD).
 
• Atividade 
Para reforçar o ensino da lição, distribua papel e giz de cera para as crianças. Peça que elas desenhem os três móveis do primeiro cômodo da Tenda de Deus. Enquanto as crianças desenham, faça algumas perguntas relacionadas à lição. Por exemplo:
 
• De que eram feito os três móveis do primeiro cômodo do Tabernáculo? 
 
• O que havia sempre na mesa de ouro?
 
• Onde os sacerdotes colocavam um perfume bem gostoso para Deus, chamado incenso?
 
Professor, enquanto as crianças desenham, explique que a Casa de Deus é um lugar especial aonde vamos para adorar ao Senhor

Lição 2 - 2º Trim. 2014 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 02 - Jesus escolhe seus ajudantes

Texto Bíblico: Mateus 4.18-25; 9.9



De professor para professor
 
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que podemos ser um ajudante de Jesus.
 
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 
 
• A palavra-chave da aula de hoje é “AJUDANTE”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “Você pode ser um ajudante de Jesus.
 
Para refletir
 
• “Jesus disse a Pedro e a André que deixassem de ser pescadores de peixes e passassem a “pescar” pessoas, ajudando-as a encontrar a Deus. Jesus os chamou para abandonarem o comércio produtivo e serem espiritualmente produtivos.
 
Todos nós precisamos “pescar almas”. Se praticarmos os ensinamentos de Cristo e compartilhamos as Boas Novas com os outros, poderemos atrair os que estão a nossa volta para Jesus, como um pescador atrai os peixes com o auxilio de iscas.” (extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD).
 
• Professor, “os sentidos são o principal meio de aprendizagem do aluno do maternal, especialmente a visão; através da visão, a criança aprende mais que pelos outros sentidos. Por isso a aula deve ser rica em visuais: desenhos, objetos e gesticulação do professor” (Marta Doreto). 
 
Regras Práticas para os Professores 
 
Diretivas Bíblicas para o Ensino Infantil
 
A revelação de Deus exige uma resposta pessoal de cada um dos seus filhos. O que as Escrituras nos mandam fazer em nosso ministério comcrianças?
 
Mateus 28.19,20: O imperativo nesta passagem é claro: “Fazei discípulos” (ARC). Quando formos, temos de ensinar a Palavra de Deus a todas as pessoas — inclusive crianças. As implicações contidas neste texto são (a) evangelizar (falar do Evangelho a todas as pessoas) e b) discipular (ajudar cada crente a crescer em Cristo para ser um fazedor  de discípulos). Isto pode ser feito com crianças se estas forem educadas damaneira correta.  
 
Provérbios 22.6: Este provérbio dá-nos breve introspecção sobre como ensinar crianças. Os professores de crianças têm de desejar (a) “instruir” — criar um gosto ou desejo na criança pelas coisas de Deus —; (b) “no caminho” — conforme o passo dela. A instrução deve levar em conta a individualidade e o desenvolvimento mental e físico da criança. (c) Ela “não se desviará” — se a criança for educada corretamente nas coisas de Deus, o desejo eventual dela será manter-se firme ao que aprendeu. Uma versão ampliada deste provérbio seria: “Dedique-se ao Senhor e crie na criança o gosto pelas coisas do Senhor, de acordo com a faixa etária dela; e mesmo quando ela ficar adulta não se afastará do treinamento espiritual que recebeu”. 
(extraído e adaptado do livro Manual de Ensino para o Educador Cristão, CPAD).
 
• Atividade Manual
Para reforçar o ensino da lição, sugerimos que as crianças desenhem e pintem os ajudantes de Jesus. 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Lição 1 - 2º Trim. 2014 - Jovens e Adultos.

Lição 01 - E deu dons aos homens



INTRODUÇÃO 
I – OS DONS NA BÍBLIA 
II – OS DONS DE SERVIÇO, ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS
III – CORINTO: UMA IGREJA PROBLEMÁTICA NA ADMINISTRAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS (1 Co 12.1-11)

CONCLUSÃO

Por  Elinaldo Renovato de Lima.

Os dons espirituais são ferramentas indispensáveis para que os crentes possam desenvolver seu papel, como “sal da terra” e “luz do mundo”(Mt 5.13,14).

No comentário da lição da Escola Dominical para o segundo trimestrede 2014,vamos refletir sobre dois tipos de dons de Deus: os dons espirituais e os dons ministeriais. De um modo geral, podemos dizer que os dons são recursos à disposição da Igreja para que esta exerça sua missão profética, de proclamadora do Evangelho de Cristo, de modo eficaz, contra “os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Ef 6.12), usando a “armadura do salvo”, na guerra espiritual sem tréguas a que todo salvo é submetido. Neste estudo, veremos o que são os dons, seu propósito e sua classificação, e como são postos à disposição dos salvos em Cristo Jesus.  

1. A Importância dos Dons de Deus

As “portas do inferno” estão cada vez mais agressivas contra a Igreja de Jesus Cristo. Em seu aspecto organizacional, a Igreja materializa-se nas diversas igrejas ou denominações que adotam a fé cristã. Se uma igreja não demonstra ter em seu seio a operação dos dons espirituais e dos dons ministeriais em sua expressão genuína, acaba tornando- se apenas “uma organização religiosa sem fi ns econômicos”, como reza a legislação que trata da natureza jurídica das organizações religiosas.

Assim, os dons espirituais são ferramentas indispensáveis para que os crentes possam desenvolver seu papel, como “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5.13,14). O falar línguas, a interpretação de línguas, a profecia, a sabedoria divina, os dons de curar, os milagres, o discernimento dos espíritos e outros dons são indispensáveis para que a pregação do Evangelho e a razão de ser da Igreja seja relevante em um mundo relativista, secularista e materialista. Só o poder de Deus suplanta as “portas do inferno”.

Os dons ministeriais, de pastor, evangelista, profeta, de mestre ou doutor, podem e devem ser valorizados, nas igrejas cristãs. O que não se deve é aceitar as cavilações vaidosas dos que entendem que ser “apóstolo” é ser maior que “bispo”; e “bispo” é maior que “pastor” ou presbítero. Os obreiros precisam entrar na escola da “bacia e da toalha”, exemplifi cada por Jesus (Jo 13.4,5). Ninguém é maior que ninguém, na igreja de Cristo. Aliás, Jesus disse que “o primeiro será servo de todos”; “quem quiser ser grande será   vosso serviçal [diakonos]... “o primeiro será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.41-45 – grifo nosso). Muitos líderes precisam calçar as sandálias do humilde Galileu.

2. A multiforme sabedoria de Deus

Diz Paulo aos efésios: “A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que, desde os séculos, esteve oculto em Deus, que tudo criou; para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.1-5; 8-10). E ainda: “Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória” (1Co 2.7).

Essa “multiforme sabedoria de Deus”, esse “mistério manifestado pela revelação” e essa “sabedoria oculta em mistério” não podem ser conhecidos através de formulações teológicas. Só podem ser conhecidos através de manifestações sobrenaturais da parte de Deus ou através dos dons de Deus. Somente com o resgate da busca pelos “melhores dons” é que as igrejas poderão sobreviver num mundo tenebroso, em que as trevas satânicas a cada dia tomam conta das estruturas da nação.  

3. Despenseiros de Deus O apóstolo Pedro exorta os destinatários da sua primeira carta, quanto à iminente vinda de Jesus, fazendo solene advertência do trimestre sobre como os cristãos devem comportar-se, “como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10). A Igreja e principalmente os obreiros devem ter a consciência de que são despenseiros de Deus. E deles exigem-se algumas qualidades fundamentais.

1. Sobriedade de vigilância

Os dons de Deus devem ser exercidos com simplicidade e vigilância.

Todos os cristãos devem ser despenseiros de Deus. Deve guardar a sobriedade e vigilância, em oração (1 Pe 4.7). O adversário anda como leão, buscando destruir vidas preciosas. O que administra o rebanho de Deus deve saber retirar da “despensa” de Deus o melhor alimento. E vigiar por suas vidas. É Pedro quem dá idêntica advertência em sua primeira carta: “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8; Mt 26.41).  

2. Amor cristão

Os dons de Deus devem ser cultivados em amor. Todo crente fiel deve ser despenseiro de Deus; mas o obreiro, pastor, dirigente, ou líder de uma igreja, pastoreia ovelhas que não são suas. Como despenseiro da graça de Deus, o obreiro deve demonstrar amor em todas as ocasiões, no trato com todo o tipo de ovelha. Em qualquer situação o despenseiro deve ter amor. É característica do verdadeiro discípulo de Jesus (Jo 13.34,35). O obreiro deve buscar e desenvolver o uso dos dons, de modo sincero e amoroso.  

3. Hospitalidade

Os dons de Deus devem ser vividos com hospitalidade. Todo crente deve ter hospitalidade para com “os outros, sem murmurações” (1Pe 4.9); “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos” (Hb 13.2). Há quem faça acepção de pessoas, discriminando os mais humildes ou menos favorecidos na vida humana. Essa não é atitude do despenseiro da casa de Deus. É pecado (Dt 16.19; Tg 2.9). Esse deve ser sempre atencioso com todos, ajudando-os em suas necessidades espirituais emocionais e físicas, dentro de suas possibilidades.  

4. Fidelidade

Os dons de Deus fazem parte dos “mistérios de Deus”. Escrevendo aos coríntios, Paulo ensina que devemos ser vistos pelos homens, todos os crentes, como “ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1Co 4.1). A Bíblia nos declara que signifi ca esse mistério. “... aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.26, 27). Aí, temos “o mistério” revelado: “Cristo em vós, esperança da glória”! Esse mistério foi revelado “para que, agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Ef 3.10).   

Lição 1 - 2º Trim. 2014 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 01– Não tem a ver, será?

Texto Bíblico: Isaías 5.18-20; 1 Pe 1.23-25



Caro professor da classe de Juvenis, a Paz do Senhor! Estamos iniciando mais um trimestre de Lições Bíblicas para os Juvenis. O tema deste trimestre abordará sobre “Os Perigos do Relativismo Moral”. O título da primeira lição é “Não tem nada a ver, será?”. 
 
Professor, Timóteo era um jovem temente a Deus. Como adolescente e jovem, ele deve ter enfrentado vários conflitos em sua geração. Porém, ele teve o privilégio de ter um amigo que o ensinou a apartar-se dos valores mundanos e a viver de maneira que o nome do Senhor fosse glorificado em sua vida. Embora jovem, Timóteo não desprezou os conselhos de seu amigo mais velho. Antes de morrer, o amigo lhe escreveu duas cartas, não de despedida, mas de conselhos de alguém que tinha experiência de vida. Em uma de suas cartas, Paulo faz um alerta ao seu jovem amigo Timóteo: “... não se envergonhe de dar o seu testemunho a favor do nosso Senhor...” (2 Tm 1.8). Timóteo não deveria ter vergonha de declarar que acreditava e seguia os princípios da Palavra de Deus. 
 
Prezado professor, seus alunos, como Timóteo, precisam de sua amizade. Eles não precisam só de seus conselhos, mas de sua amizade. Seus alunos precisam ser desafiados a não terem vergonha de declarar a sua fé e mostrar que os princípios de Deus são eternos. Muitos na igreja têm uma postura de santidade, mas fora da igreja se deixam levar pelo discurso de que “não tem nada a ver”; “Isso não é para nós hoje” – dizem eles. Mas Deus conta com jovens corajosos que não querem relativizar o erro. Converse com seus alunos o que eles têm a dizer sobre pessoas que adotam tal postura. 
Tenha uma boa aula e daqui a pouco a gente volta.

Lição 1 - 2º Trim. 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 01 – Eu tenho uma missão

Texto bíblico: Mateus 28.18-20



grande comissão é a sublime expressão da soberana vontade de Deus e a razão da vinda de Cristo – a salvação do homem. Jesus, ao iniciar o seu ministério, convocou discípulos, preparou-os por cerca de três anos, capacitou-os para continuar a tarefa que Ele iniciara. A obra de Cristo não findou com a sua morte, ou com a sua ascensão ao céu. Muito pelo contrário, sua morte consumou o plano de Deus e ao ressurgir tornou-se vivificador e cabeça daquela que veio a ser sua representante entre os homens – a Igreja. Ao ascender aos céus, Jesus enviou o Espírito Santo, que capacitou os discípulos nesta obra tão árdua de comunicar os homens a salvação.
 
Professor, talvez os alunos questionem acerca do porque trabalhar na Grande Comissão, afinal eles não estavam lá quando os 12 foram chamados. Explique que discípulo é todo aquele que recebe a Jesus como salvador, é batizado e guarda todas as coisas que Ele ordenou, incluindo a comissão de fazer outros discípulos. 
 
Texto adaptado do livro: Manual de Missões: Estratégias e métodos para vencer os desafios missionários de hoje, CPAD.

Lição 1 - 2º Trim. 2014 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Lição 01 - Não é história de pescador!

Texto Bíblico: Mateus 13.47-52



Há pessoas que fazem grandes sacrifícios para obter um tesouro. Outras, perdem o entusiasmo. Outras ainda, o professam com os lábios, mas não o possuem: pessoas oficialmente membros de igreja, que praticam o pecado e o mundanismo. Como explicar essa mistura e qual atitude tomar com relação a ela? Trata-se desta questão na parábola da rede.
 
“Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede”. Tinha o Senhor em mente a rede de arrastão, que não deixa nada escapar. À pouca distância da praia, os botes de pesca lançam a rede. Há pesos na borda inferior, para arrastá-la no leito do lago; a borda superior tem bóias. Ao avançar, torna-se um muro circular, uma prisão de malhas na praia. Reúnem-se os pescadores e ajuntam os bons peixes nos cestos; os maus são lançados fora.
 
É o dever da igreja lançar a rede do Evangelho tão largamente quanto possível dentro do limite de suas malhas. Assim, é inevitável que sejam trazidos alguns cristãos não genuínos. Todavia não há de se preocupar ocristão com a mistura na Casa de Deus, porque está além do poder humano o purificá-la. A seu tempo Deus retirará da Igreja seus membros indignos, deixando-a sem mancha ou ruga.
 
Professor, aproveite para promover um evangelismo neste final desemana com os seus alunos, façam cartões evangelísticos, ressaltando o verdadeiro motivo da Páscoa, vale lembrar que neste domingo é comemorado a Páscoa, morte e ressurreição de Cristo Jesus. 
 
Disponibilize o material necessário para a confecção dos cartões: cartolina de cores variadas, EVA, caneta hidrográfica, fitas decorativas, etc.
 
Texto extraído do livro: Mateus, O Evangelho do Grande Rei. Rio de Janeiro: 2004, CPAD.

Lição 1 - 2º Trim. 2014 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 01 - Uma casa para Deus

Texto Bíblico: Êxodo 25.8,9; 31.1-11



De professor para professor
 
Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que a igreja é a Casa de Deus.
 
• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido. 
 
• A palavra-chave da aula de hoje é “MORAR”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “A igreja é a casa donde Deus mora e é adorado por nós.”
 
Para refletir
 
• “No tempo em que Israel foi libertado da servidão, eles tiveram a maravilhosa presença da coluna de nuvem de dia e da coluna de fogo à noite, para que soubessem que ali estava Deus. Porém, Deus queria umcontato mais próximo e mais íntimo com eles. Ele queria habitar entre eles, daí o Tabernáculo. Ao ordenar a construção do Tabernáculo, o Senhor Deus fazia um apelo a Moisés e ao povo, pelo privilégio de habitar entre eles. Conforme a Bíblia declara em Êxodo 25.8: ‘E me farão um santuário, e habitarei no meio deles’ [...]. Ele repete seu desejo em Êxodo 29.45,46: ‘E habitarei no meio dos filhos de Israel e lhes serei por Deus, e saberão que eu sou o Senhor, seu Deus, que os tenho tirado da terra do Egito, para habitar no meio deles; eu, o Senhor, seu Deus’.
 
O estudo do Tabernáculo mostra-nos o quanto Deus deseja encontrar-se conosco e quais são as exigências para encontrá-Lo e sermos levados à comunhão íntima e harmoniosa. Não era suficiente que Deus desejasse um lugar de habitação entre os filhos de Israel. Ele queria restaurar orelacionamento com eles de modo que uma vez mais Deus e o e o homem pudessem desfrutar de terna comunhão mútua” (extraído de Estudo Devocional do Tabernáculo no Deserto, CPAD).
 
• Professor, as “crianças do jardim de infância têm consciência das diferenças físicas entre os sexos, e tem sempre muitas perguntas, que devem ser respondidas franca e diretamente pelos pais (sem dar mais informações que o necessário)”.
 
Extraído do livro: Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes, CPAD

Regras Práticas para os Professores 
 
“Muitas aulas da Escola Dominical começam com atividades destinadas a atrair a atenção dos alunos. A primeira parte da aula deve fazer mais que exclusivamente prender a atenção de todos. Não pode ser somente algo lúdico para se fazer antes de a verdadeira aula ter início. Frequentemente, as aulas dominicais começam com hinos divertidos ou atividades artísticas. Raramente a aula começa a partir de uma preocupação real dos alunos. As atividades iniciais são muitas vezes uma perda de tempo, pois apenas mantém os alunos entretidos até que todos estejam em sala de aula.
 
Examine as aulas que dará esse trimestre. Quais efetivamente começam com as necessidades sentidas pelos próprios alunos?  Se foram concebidas apenas para captar a atenção, como você poderia modificá-las para melhor relacionarem a verdade das Escrituras à vida dos alunos? Lembre-se: a revista do professor, que você usa como roteiro para a aula, não foi inspirada por Deus. É sua obrigação fazer uma lição sobe medida para seus alunos” .
Extraído do livro: Educação que é Cristã, CPAD
 
• Atividade 
 
Para reforçar o ensino da lição, distribua papel e giz de cera para as crianças. Peça que elas desenhem o Tabernáculo. Enquanto as crianças desenham faça algumas perguntas:
 
• Vocês gostam de vir a Casa de Deus para adorá-Lo?
 
• O Tabernáculo era a Casa de Deus. A sua igreja também é a casa de Deus?
 
• Os israelitas ficaram contentes quando Moisés contou que iria construir uma tenda para ser a Casa de Deus?
 
Professor, enquanto as crianças desenham, explique que a Casa de Deus é um lugar especial aonde vamos para adorar ao Senhor. 

Lição 1 - 2º Trim. 2014 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 01 - Jesus agrada ao Papai do céu

Texto Bíblico: Mateus 3.13-17



De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é fazer com que as crianças aprendam que podemos agradar a Deus.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “AGRADAR”. Então, durante o decorrer da aula repita as frases: “Jesus sempre agradou ao Papai do céu. Você também pode agradar ao Papai do céu e deixá-Lo contente.

Para refletir

• “Será que você passa sua vida tentando agradar a todos? De quem você procura aprovação — dos outros ou de Deus? Ore para ter a coragem de procurar a aprovação de Deus acima da aprovação de qualquer pessoa” (extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD).

• Professor, “a criança do maternal continua aprendendo enquanto se movimenta. Não se zangue com os alunos que não param na cadeira, nem os obrigue a permanecer sentados e quietos” (Marta Doreto).

Regras Práticas para os Professores

Planejamento

Cada situação requer seu próprio planejamento. Observe abaixo o exemplo de um planejamento para a classe do maternal:

10 minutos – Boas-vindas. Cumprimento as crianças e as ouça. As que chegarem primeiro podem brincar com quebra-cabeça, ajudá-lo na preparação da aula, etc.

30 minutos – Aprendizagem em grupo. História, canções, versos de ação, jogos, dramatizações, conversação e outras atividades de aprendizagemplanejadas.

15 minutos – Atividades da revista de aluno. Argila ou outros materiais disponíveis para aquelas que terminarem a atividade rapidamente.

5 minutos – Encerramento. Recolha os papéis e os pertences. Converse sobre o que foi feito e aprendido na aula de hoje. Oração de encerramento.

Extraído e adaptado do livro: Como Ensinar Crianças do Maternal, CPAD

• Atividade Manual

Para reforçar o ensino da lição, sugerimos que as crianças encenem a história bíblica