quinta-feira, 11 de maio de 2017

Lição 5 - 2º Trimestre 2017 - Ame a Deus e ame o Próximo - Juvenis.

Lição 5

Ame a Deus e ame o próximo 
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. JESUS E A LEI DE DEUS2. O AMOR DE DEUS
3. O AMOR AO PRÓXIMO
4. UM GRANDE DESAFIO: AMAR COMO CRISTO NOS AMOU!
OBJETIVOSApontar a centralidade do amor no Evangelho;Relacionar a Lei, Cristo e o novo mandamento;
Expressar a importância do amor ao próximo.

Prezado professor, prezada professora,
O tema da lição desta semana é sobre o amor a Deus e o amor ao próximo. O amor é principal tema do ensinamento de Jesus. Nesse aspecto, a presente lição busca apontar a centralidade do amor no Evangelho, relacionar a Lei, Cristo e o novo mandamento e expressar a importância do amor ao próximo. São temáticas muito caras ao longo de todo evangelho de Jesus expostos pelos santos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, bem como os santos apóstolos.

Nesta lição, o professor, a professora, pode desenvolver uma reflexão com o objetivo de fundamentar biblicamente a realização de ações que tenham como por base o amor ao próximo como uma das prioridades na igreja local. Refutando, portanto, a ideia de que essas ações concretas em relação ao próximo seja algo secundário na igreja local.

Explique a classe que, de acordo com os mandamentos do Senhor, realizar obras de misericórdia na igreja local é uma ação embasada no maior mandamento que o Senhor Jesus nos deixou: Amai o teu próximo como a ti mesmo (Mc 12.31). Portanto, não pode haver uma prática dualista na Igreja de Cristo acerca desse mister.

O teólogo e pastor inglês John Stott, em sua obra “Cristianismo Equilibrado”, editado pela CPAD, explica bem essa questão da legitimidade de a Igreja pensar em ações concretas em relação ao próximo a partir de uma perspectiva inteira do Evangelho de Cristo:

O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. [...] É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo (STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, p. 60,61.).
Prezado professor, prezada professora, aproveite o tema desta semana para promover uma conscientização dos alunos em relação a nossa responsabilidade com os menos favorecidos, tanto com os da igreja quanto com os de fora. Essa deve ser uma característica pública da igreja local que proclama o nome de Cristo. Fazendo isso, o Senhor acrescentará mais almas que hão de ser salvas.

Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 5 - 2º Trimestre 2017 - As Exigências da Justiça Sob a Ótica de Jesus - Jovens.

Lição 5

As Exigências Básicas da Justiça sob a Ótica de Jesus 
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I -PRIMEIRO ATO DE JUSTIÇA - A ESMOLA
II - SEGUNDO ATO DE JUSTIÇA - A ORAÇÃO
III  - TERCEIRO ATO DE JUSTIÇA - O JEJUM
CONCLUSÃO


Prezado professor, a Paz do Senhor!

Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte pergunta: “Quais os atos de justiça de Jesus que encontramos no ‘Texto Bíblico’ da lição?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, juntos, leiam o Texto Bíblico. Depois, explique que segundo o autor da lição, Pr. César Moisés, a esmola, a oração e o jejum eram os pilares do judaísmo, porém Jesus mostrou que a justiça do Reino vai muito além deles. É o que estudaremos nesta lição.
Esmolas – “Quando... deres esmolas (Mt 6.2)”. “No judaísmo, dar aos pobres era um dever religioso e não um ato de filantropia (Dt 15.7-11; Sl 112.9). Ninguém, na época de Jesus, ao ver uma pessoa dando aos pobres, pensaria: ‘ele não é generoso?’ Jesus não critica este ponto de vista, que está enraizado em mandamentos bíblicos. O que Jesus critica é que as pessoas deem aos pobres para fazer com que os demais pensem que elas são devotas. As pessoas que são verdadeiramente devotas fazem o que é certo simplesmente para agradar a Deus, a quem elas amam.

“Como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens” (Mt 6.2). A palavra hypokrites é a palavra grega para alguém que interpreta num palco, ou um ator. “E teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.4). A expressão ‘em secreto’, ou ‘em oculto’ (to krupto) é significativa neste contexto, sendo repetida em 6.6 e 6.8. É o relacionamento pessoal invisível do crente com Deus que deve ter prioridade em nossas vidas. Duas coisas são repetidas em cada contexto. Deus é uma realidade invisível. E Deus recompensará aqueles que ajam motivados pelo amor e pela lealdade para com Ele.

Não seja motivado pela popularidade e pelo aplauso vazio da multidão. Procure agradar a Deus, deseje fervorosamente sua aprovação. E você certamente receberá tesouros no céu.

Oração – “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios” (Mt 6.7). A ideia pode não enfatizar tanto a natureza repetitiva da oração pagã quanto do valor atribuído ao ritual. A adoração oficial em Roma exigia a repetição de fórmulas religiosas memorizadas. Se o sacerdote cometesse um único engano, todo o culto deveria ser repetido. Em contraste, Jesus nos lembra de que a oração é a expressão de um relacionamento pessoal, e não um rito religioso. Os pagãos confiam no ritual; o povo de Deus entra espontaneamente na presença daquEle a quem conhecem como Pai Celestial.

“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11). A maioria das pessoas na Palestina na época de Jesus trabalhava nas suas próprias plantações ou trabalhava servindo a outras pessoas. Um trabalhador recebia um denário no final de cada dia. Com isto ele comprava comida para a sua família, óleo para a lâmpada e outras coisas. Aquele denário, que era o típico salário de um dia de trabalho, mal era suficiente para cobrir estas despesas diárias.

Assim, a oração que Jesus ensinou a seus seguidores era realmente comovente. Os cristãos devem confiar em Deus, diariamente, para o suprimento de seu pão. O relacionamento com Deus não promete que ganharemos na loteria, nem que teremos uma grande conta de poupança. Na verdade, o que devemos pedir é o pão cotidiano, numa oração que nos lembre de que, separados de Deus, não podemos confiar em nada deste mundo, mas que com Ele como Pai nós realmente temos tudo o que necessitamos.
Jejum – “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados” (Mt 6.16). Somente um dia de jejum é ordenado no Antigo Testamento, o Dia da Expiação (Lv 16.29-31; 23.27-32). Ainda assim, o jejum fazia parte da vida social e religiosa de Israel. Os indivíduos e grupos jejuavam como um sinal de humildade e confissão (Sl 35.13; Is 58.3,5), ou como indicação de desespero na oração (2 Sm 1.12; Ed 8.21-23). Depois do exílio na Babilônia, foram introduzidos jejuns comemorativos (Zc 7.3-5; 8.19).

Na época de Jesus, os fariseus jejuavam voluntariamente duas vezes por semana (Lc 18.12), todas as segundas-feiras e quintas-feiras. No entanto, muitos dos que jejuavam asseguravam-se de que os demais soubessem que eles estavam realizando este ato devoto, assumindo uma atitude abatida, pulverizando cinzas sobre as suas cabeças ou deixando de lavar e de ungir os cabelos.

É interessante ver que na igreja pós-apostólicas aqueles que decidissem jejuar eram encorajados não seguir o procedimento judaico — mas a jejuar somente nas terças e quartas-feiras. Mas tudo isto é inútil. Jesus não está nem encorajando nem desencorajando o jejum. Ele simplesmente está nos lembrando de que quando uma pessoa jejua, ela deve fazer isso como um ato de adoração e não para sua autopromoção. Este é um bom princípio para aplicar em todas as nossas atividades ‘religiosas’. O que quer que façamos, deve ser motivado por um desejo de agradar a Deus e não pela preocupação com o que os outros pensarão de nós” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 31,32).
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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Lição 5 - 2º Trimestre 2017 - Jacó, Um Exemplo de Um Caráter Restaurado - Adultos.

Lição 5

Jacó, um Exemplo de Um Caráter Restaurado
2° Trimestre de 2017
capaadultos
INTRODUÇÃO
I - QUEM ERA JACÓ
II - A DIREÇÃO DE DEUS NA VIDA DE JACÓ
III - ASPECTOS DO CARÁTER DE JACÓ
CONCLUSÃO 

A Paz do Senhor, professor! Preparado para o estudo e planejamento de mais uma lição? É importante que você faça um resumo da aula anterior antes de dar início a nova lição. Em seguida faça a seguinte indagação: “Quem foi Jacó?” Ouça os alunos com atenção. Depois, faça um pequeno resumo a respeito da vida de Jacó, enfocando os aspectos negativos e a sua transformação. Para auxiliá-lo, observe o texto abaixo:
Jacó
Em hebraico, o nome ya’agob significa ‘apanhador de calcanhar’, ‘malandro’ ou ‘suplantador’. No sul da Arábia e na Etiópia, a palavra significa ‘que Deus proteja’ e vem do verbo ‘agaba’, ‘guardar’, ‘cuidar’ ou proteger’. A raiz ‘agab’ é uma palavra semita geral que ocorre nos nomes árabes pessoais, em inscrições acádias e aramaicas, assim como nos idiomas saríaco e palmireno. O substantivo que significa ‘calcanhar’ ocorre em hebraico, aramaico, siríado, árabe, ugarítico e acádio. O nome de Jacó era assim um antigo membro da onomástica do Oriente ao invés de um nome unicamente bíblico.
1. O patriarca. Jacó era o filho gêmeo mais novo de Isaque e Rebeca; mais tarde chamado de Israel.

2. A vida na Palestina. O nascimento de Esaú e Jacó está registrado em Gênesis 25.21-28. Isaque casou-se com Rebeca quando tinha quarenta anos de idade. Rebeca, assim como Sara, era estéril. As orações de Isaque por sua esposa foram ouvidas e atendidas. Ela deu à luz a dois meninos gêmeos, que lutaram no útero assim como a posteridade de suas nações fez na vida real. Esaú, o primeiro a nascer, foi assim chamado porque era peludo. O segundo foi chamado de Jacó porque saiu do útero agarrado no calcanhar de seu irmão. Os filhos gêmeos de Rebeca herdaram suas principais características. Esaú herdou sua mente aberta; Jacó, sua astúcia. Esaú tornou-se um hábil caçador, um homem do campo, a quem Isaque amava, porque este seu filho dava carne de caça para comer. Em contraste, Jacó era calado, introspectivo e amado por Rebeca, sua mãe.

3. A promessa. Deus prometeu a Abraão que através de sua semente, Isaque, faria dele uma grande nação. Esta promessa foi renovada em Isaque. A questão era, através de qual semente, Jacó ou Esaú? Esta luta resultou em um conflito doméstico e forçou Jacó a viver sob constante tensão. Gênesis 25.23 declara que pela escolha divina, Jacó seria herdeiro da promessa; mas dois eventos interessantes ocorrem para implementar o propósito divino.

O primeiro é a compra do direito de primogenitura de Esaú. Quando Esaú, o caçador, veio do campo faminto e de mãos vazias, desejou um pouco daquele guisado, um cozido que seu irmão estava preparando. Em condição faminta, Esaú negociou o seu direito de primogenitura. Jacó insistiu em um juramento, considerado irrevogável. Então, através de uma providência sagaz, Jacó adquiriu a reputação de seu nome e ganhou o direito de primogenitura, que a sua ordem de nascimento não lhe dava. A intenção de Deus estava tornando-se realidade com a ajuda de Jacó, embora o Senhor pudesse realizar de uma forma diferente e sem a ajuda deste” (Dicionário Bíblico Wycliffe.7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp. 1005, 1006).
“Israel
O novo nome de Jacó significa as lutas dele com Deus. A palavra que tomamos como ‘luta’ é encontrada somente em outro texto: Oseias 12.45. Alguns sugerem que ela pode indicar ‘perseverar’. Jacó aprendeu a não resistir a Deus, mas lutar com Ele. Quão importante é não somente estar no lado do Senhor, mas perseverar nesse compromisso.
Em que sentido foi o nome ‘Israel’ uma bênção? Ao dar a Jacó um novo nome, Deus revelou a ele algo que ele havia se tornado — e o que continuaria a ser. Com que nome o Senhor pretende abençoar você?” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p. 42).
Sugestão didática:
Professor, reproduza no quadro as questões abaixo. Peça que os alunos formem grupos. Em grupo eles vão responder as questões. Em seguida peça forme um único grupo e discuta com eles as respostas.
1. Deus escolhe pessoas para que cumpram seus desígnios?
2. Quais os prejuízos causados pelo favoritismo de Isaque e Rebeca?
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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Lição 4 - 2º Trimestre 2017 - Conhecendo Minha Personalidade - Pre Adolescentes.

Lição 4

Conhecendo minha Personalidade
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Efésios 4.22-24.
Caro professor,
Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de aprender que cada um de nós tem uma personalidade distinta. O exercício do autoconhecimento é importante para que saibamos lidar com nossas escolhas, nossas emoções, manter o domínio próprio e conhecer os nossos limites. Seus alunos estão numa fase de mudanças bruscas e tudo parece novo para eles. Até se adaptarem com a nova realidade levará um tempo. Por esse motivo, é seu papel como professor da Escola Dominical ajudá-los a compreender o momento em que estão vivendo.
Aspectos da personalidade do adolescente.
A inteligência dá ao adolescente a capacidade de resolver problemas; é nesta fase da vida que a pessoa alcança seu maior grau de desenvolvimento. É interessante o adolescente reconhecer seu próprio nível mental, pois, do grau de inteligência depende, em grande parte, o êxito do grupo. O líder deve estar atento a dois tipos de personalidade: no primeiro caso, adolescentes gostam de sempre ocupar os primeiros lugares em todas as situações e atividades dentro do grupo, mesmo sem terem capacidade suficiente, são eternos insatisfeitos, além de causarem aborrecimentos; em determinados momentos, são inconvenientes. No segundo caso, ocorre justamente o inverso: adolescentes vítimas de complexo de inferioridade sentem dificuldades de relacionamentos com o grupo e precisam se estimulados.
Cabe ao educador acompanhar o potencial de cada aluno e incentivar para que se desenvolva intelectualmente e assim alcance certos objetivos dentro dos diversos ministérios na igreja e na vida profissional.
Cada aluno tem interesses e gostos diferentes dos outros: uns gostam de música, de orar, de cantar; outros preferem atividades movimentadas ou conversar. O grande motivo da insatisfação no grupo de adolescentes é o fato de alguém estar no lugar errado, fazendo o que não gosta; quando isso ocorre o indivíduo não se realiza plenamente.
O temperamento e o caráter são dois fatores essenciais nas relações no grupo. Por esta razão, é importante saber se o adolescente é tímido, introvertido, reservado; se é sociável, amável prestativo e afetivo; ou, ainda, agressivo e autoritário. Existem adolescentes que reúnem todos esses temperamentos, dependendo apenas de uma contrariedade para que venha demonstrá-los. Por isso, é necessário que o professor trace um perfil psicológico dos alunos, assim poderá orientar melhor e ajudar o autocontrole e o domínio próprio.
(Texto extraído do livro de COSTA, Débora F. Os Maravilhosos Anos da Adolescência. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 86).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 4 - 2º Trimestre 2017 - Como Pude Desperdiçar os Meus Talentos - Adolescentes.

Lição 4

Como Pude Desperdiçar os meus Talentos
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:O MENINO SERÁ NAZIREU
O SEGREDO DA FORÇA DE SANSÃO
DALILA: SUA GRANDE RUÍNA
TARDE DEMAIS PARA FAZER AS ESCOLHAS CERTAS
OBJETIVOSExpor as consequências da desobediência a Deus;
Fazer a reflexão sobre as escolhas que fazemos;
Estimular a obediência à vontade de Deus.

Prezado professor, prezada professora,
A personagem estudada na lição desta semana é Sansão. O tema nos convida a refletirmos sobre as consequências de nossas decisões em relação à vontade de Deus, a mostrar-nos que somos responsáveis pelas escolhas que fazemos e nos estimular a vivermos uma vida de obediência ao Altíssimo.

Sansão foi um homem escolhido por Deus para ser um juiz de sua época. Mas ele resolveu flertar com o erro e brincar com o pecado, o que fez pagar um alto preço por isso.

A lição desta semana toca numa expressão muito importante para compreender o chamado de Sansão: nazireu. Segundo o Dicionário Bíblico Wycliffe, Nazireu significa
pessoa leiga de qualquer sexo que estava presa a um voto especial de consagração ao serviço de Deus durante um período definido ou durante toda a vida (Nm 6.1-5). Sua abstinência era assunto pessoal, mas não como membro de um grupo como os recabitas. Geralmente, o voto era feito voluntariamente, mas os pais às vezes faziam a consagração dos filhos para a vida toda, como nos casos de Sansão (Jz 13), de Samuel (1 Sm 1.9-11) e de João Batista (Lc 1.15,80; Mc 1.6).
Um nazireu: (1) não participar do fruto da vinha; (2) não podia cortar o cabelo; (3) tinha que permanecer livre de todas as impurezas, inclusive de tocar o corpo de pessoas mortas (Nm 6.3-8). Em caso de profanação era prescrito um ritual de purificação (Nm 6.9-12). Ao final do período de separação, o nazireu obedecia a um procedimento especial para a finalização de seu voto, que incluía seu comparecimento perante o sacerdote com certas ofertas especiais, e também deveria raspar a cabeça e queimar o cabelo cortado (Nm 6.13-21).
Durante a monarquia, Deus denunciou que homens apóstatas estavam forçando os nazireus a beber vinho (Am 2.11,12). Quando estava em Corinto, Paulo fez um voto temporário de nazireado, talvez para obter a proteção divina naquela cidade; esse período terminou quando foi a Cencreia onde cortou o cabelo (At 18.18). Mais tarde, Paulo foi persuadido a se purificar como nazireu, junto com quatro crentes judeus em Jerusalém, e a pagar pelo término dos sacrifícios relacionados ao voto daquele grupo (At 21.18-26) (CPAD, 2010, P.1347).
Ao perceber que Sansão estava debaixo de um voto de consagração tão radical, o estudante da Palavra de Deus poderá verificar quão grave foi a sua decisão de flertar e brincar com o pecado. Por isso, aproveite essa oportunidade para estimular a sua classe a refletir sobre o perigo de flertarmos com o pecado, brincarmos com a nossa vida espiritual. Deus nos quer achar fiéis para fazer a sua vontade!
Boa aula!
Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
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Lição 4 - 2º Trimestre 2017 - Como se deu o Ministério de Jesus - Juvenis.

Lição 4

Como se deu o Ministério de Jesus
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. UM CHAMADO, UMA MISSÃO A SER CUMPRIDA
2. O MINISTÉRIO TERRENO DE JESUS
3. O MINISTÉRIO MESSIÂNICO DE JESUS
4. QUAL É O SEU CHAMADO
OBJETIVOS
Explicar
 o ministério terreno de Jesus;
Demonstrar como se deu o ministério messiânico de Jesus;
Conscientizar o aluno a respeito do seu chamado pessoal.
Prezado professor, prezada professora,
A lição desta semana tem como propósito analisar o ministério terreno de Jesus, mostrando a importância das obras realizadas pelo nosso Senhor a fim de destacar o seu ministério messiânico. À luz do ministério de Jesus, a presente lição convida aos alunos a reconhecer o chamado pessoal para expandir o Reino de Deus. É impossível ficar indiferente a Cristo quando estudamos o seu ministério. Nesse sentido, compartilhamos um trecho de uma obra que o ajudará na aplicação desta lição à vida dos alunos:
Jesus veio para nos revelar Deus. Ele é a definição de Deus – como é, verdadeiramente, o coração de Deus, o que Deus planeja para o mundo, e o que Deus planeja para a nossa vida. Um encontro íntimo com Jesus é a experiência mais transformadora da existência humana. Conhecê-lo, como Ele é, é voltar para casa. Ter a sua vida, alegria, amor e presença, é algo que não tem comparação. Um verdadeiro conhecimento de Jesus é a nossa maior necessidade e a nossa maior felicidade. Equivocar-se a respeito dEle é o mais triste engano de todos.
Agora – Ele não fez os esforços da encarnação, naquela ocasião, para se esconder de nós durante os dois mil anos seguintes.
Há um ensinamento popular, que diz: ‘Devemos ser verdadeiros e autênticos’, que pretende nos ajudar com dificuldades, dizendo que não há problemas se Deus está distante, que devemos lutar apenas com alguns sussurros dEle. E embora isso seja – relativamente – consolador, será que isso traz as pessoas a uma experiência regular com Jesus? É isso que o cristianismo deve fazer.
O que era desde o princípio, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida (porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada), o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. (1 Jo 1.1-3)
Os registros sobre Cristo estão escritos para que você possa vivenciá-lo como eles puderam, esta íntima conexão com o Pai e o Filho. João diz que você pode ter a mesma amizade com Jesus que ele teve. Por isso, Jesus veio.
Assim, se você não conhece Jesus como uma pessoa, se não conhece a sua notável personalidade – [...] severo e impaciente com tudo o que é religioso, gentil, criativo, [...] – você foi enganado.
Se você não vivencia Jesus diariamente, intimamente, dessas mesmas maneiras, se não conhece a consolação da sua presença, se não ouve a sua voz, falando pessoalmente a você – você foi roubado.
Se não conhece o poder da sua vida habitando em você, moldando a sua personalidade, curando a sua devastação, capacitando-o para viver como Ele viveu – você foi assaltado.
É por isso que oramos.
Jesus, mostra-me quem realmente és. Eu oro pedindo que conheça o teu eu verdadeiro. Eu quero o Jesus verdadeiro. Eu te peço por ti. Espírito de Deus, liberta-me, de todas as maneiras, para que eu conheça a Jesus como Ele realmente é. Abre os meus olhos para vê-lo. Liberta-me de tudo o que é falso a respeito de Jesus, e traze-me o que é verdadeiro (ELDREDGE, John. Um Mestre fora da Lei: Conhecendo a surpreendente, perturbadora e extravagante personalidade de Jesus. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.21).
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 4 - 2ºTrimestre 2017 - Jesus e Sua Interpretação da Lei - Jovens.

Lição 4

Jesus e Sua Interpretação da Lei
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I - NÃO ODIAR, COBIÇAR OU DESPREZAR

II - NÃO JURAR, REVIDAR OU VINGAR-SE
III - PERFEITOS COMO O PAI
CONCLUSÃO


Prezado professor, a Paz do Senhor!
Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte pergunta: “Como Jesus interpretava a Lei?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida peça que leiam o Texto Bíblico da Lição. Depois, explique que segundo o autor da lição, Pr. César Moisés, “Jesus mostra que a ‘justiça’ dos escribas, doutores da Lei, estava muito aquém do real propósito da Lei, e também muito longe do que era esperado das pessoas que se diziam crer em Deus”. Os textos abaixo vão ajudá-lo a compreender melhor a relação de Jesus com a Lei.
“Que ninguém suponha que Cristo permite que seu povo brinque com qualquer dos mandamentos da santa lei de Deus. Nenhum pecador participa da justiça justificadora de Cristo, até que se arrependa de suas más obras. A misericórdia revelada no Evangelho guia o crente a uma renúncia ainda mais profunda de si mesmo. A lei é a regra do dever do cristão, e este se deleita nela. Se alguém que pretende ser discípulo de Cristo permitir a si mesmo qualquer desobediência à lei de Deus, ou ensina ao próximo a fazê-lo, qualquer que seja sua situação ou reputação entre os homens, não pode ser verdadeiro discípulo. A justiça de Cristo, que nos é imputada pela fé, é necessária para todos os que entram no reino da graça ou da glória, mas a criação do novo coração para a santidade produz uma mudança radical no temperamento e na conduta do homem.

(Mt 5.21-26) Os mestres judeus haviam ensinado que nada, salvo o homicídio, era proibido pelo sexto mandamento. Assim, eliminaram seu significado espiritual. Cristo mostrou o significado completo deste mandamento; conforme ao qual devemos ser julgados no futuro e, portanto, já deve ser obedecido agora. Toda ira precipitada é homicídio no coração. Por nosso irmão aqui descrito, devemos entender qualquer pessoa, ainda que esteja em uma condição muito inferior à nossa, porque somos todos feitos de um mesmo sangue. ‘Néscio’ é uma palavra de zombaria que vem do orgulho; ‘Tu és néscio’ é uma palavra de desdém que vem do ódio. A calúnia e as censuras maliciosas são veneno que matam secreta e lentamente. Cristo disse-lhes que por mais desprezíveis que tenham considerados estes pecados, certamente seriam levados a juízo por causa deles. Devemos conservar cuidadosamente o amor e a paz cristão com todos os nossos irmãos; e, se em algum momento houver uma dissensão, devemos confessar nossa falta, nos humilharmos perante nosso irmão, fazendo ou oferecendo uma satisfação pelo mal cometido por palavra ou por obra, e devemos fazer isto rapidamente, porque até que o façamos, não estaremos prontos para nossa comunhão com Deus nas santas ordenanças.

O que foi dito aqui é muito aplicável a nosso ser, reconciliados com Deus por meio de Cristo. Enquanto estamos vivos, estamos a caminho de seu trono de juízo; depois da morte, será tarde demais. Quando consideramos a importância do caso, a incerteza da vida, nos damos conta de quão necessário é buscar a paz com Deus sem demora.

(Mt 5.27-32) A vitória sobre os desejos do coração deve ser acompanhada de exercícios dolorosos, e deve ser feitos. Todas as condições nos são dadas para nos salvarmos de nossos pecados, e não neles. Todos os nossos sentidos e faculdades devem evitar as coisas que nos conduzem a transgredir. Aqueles que levam aos demais à tentação de pecar, seja pela roupa ou por qualquer outra forma, ou deixam-nos nesta condição, ou expõem-nos a esta, fazem-se culpados por seus pecados, e serão considerados responsáveis por dar contas por eles. Se as pessoas submetem-se a cirurgias dolorosas para salvar a vida, do que a nossa mente deveria se reter quando o que está em jogo é a salvação de nossa alma?” (HENRY. Matthew. Comentário Bíblico de Matthew Henry. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002).

(Mt 5.38-42) “Jesus intensifica novamente a força da antiga lei, transcende-a e cumpre o seu âmago. O princípio de olho por olho e dente por dente era comum no antigo Oriente Próximo e tinha o designo de manter feudos de sangue sob o controle. Jesus exige que seus seguidores não reclamem seus direitos, que ‘não resistam ao mal’. Ele não está nos instruindo a ficarmos sentados passivamente enquanto o mal triunfa, ou a sermos cúmplices implícitos de violência física quando podemos mantê-la sob controle. O sentido de Jesus levantar-se em favor do bem e atacar o mal torna impossível tal ideia. Considerando o contexto que se segue, parece que Ele está chamando os discípulos para rejeitarem seus direitos legítimos de propriedade e reparação de queixas. ‘Mal’, neste contexto, não é tanto o Diabo ou o oposto do bem ideal, mas é aquele que quer desapossar injustamente o discípulo de sua dignidade ou propriedade.

Os exemplos que se seguem são exatamente isso, exemplos de como vivenciar o princípio. Mas qual é o princípio? Não é que os discípulos de Jesus devem ser intimados à vontade ou que eles não são muito importantes. A resposta acha-se nas bem-aventuranças cruciais, onde temos a chave para destrancar o significado do restante do Sermão da Montanha: ‘Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra’. Os mansos, os pobres de espírito, entendem que têm total confiança em Deus para o sustento próprio, e não nos recursos efêmeros e ilusórios das instituições do mundo. Santo Basílio, quando ameaçado por modesto, o ajudante de toda confiança do imperador, com o confisco de sua propriedade, replicou: ‘Como podes ameaçar um homem que está morto para o mundo?’ Com exceção de minhas roupas e alguns livros, não tenho mais nada. Quanto à morte, ela me impulsiona para onde desejo estar.’

A maior questão não é ‘os meus direitos’ mas os assuntos do Reino de Deus. A pessoa pode estar legalmente correta numa ação judicial e acabar totalmente emaranhada no materialismo. ‘Algo tão bom nos aconteceu que não há nada comparativamente que possa ser tão ruim’. Os discípulos podem se prender ligeiramente aos bens deste mundo porque eles sabem que Deus os sustentará. Deus é a sua fonte e fundação; tudo o mais é areia movediça.

‘Não resistais’ pode significar ‘não entreis em ação legal contra’ e é provavelmente a intenção do texto. Bater na face direita refere-se a um golpe aplicado com as costas da mão, ato que no antigo Oriente Próximo era extremamente insultante, sem dizer que era doloroso. Oferecer a outra face teria sido a resposta mais surpreendente. Jesus sofreu o mesmo abuso no seu julgamento e cumpriu o abuso do Servo Sofredor de Isaías (Is 50.6). Além disso, se um litigante quer lhe tirar a túnica (a roupa interior), dê-lhe a roupa exterior também. A lei proibia especificamente que alguém passasse frio (Êx 22.25-27). Amós condenou os ricos ímpios em Israel por reterem as capas dos pobres à noite como penhor de dívida (Am 2.8). Contudo, Jesus com efeito diz: ‘Nem mesmo se aproveitem de seus direitos básicos’.

‘Caminhar uma milha’, diz respeito à prática muito ressentida das forças romanos que ocupavam a Terra Santa, que poderiam exigir que os cidadãos lhes levassem pacotes por 1.000 passos. Sob autoridade desta regra de trabalho forçado, Simão de Cirene foi compelido a levar a cruz de Jesus (Mt 27.32). Quando Jesus sugeriu que eles caminhassem duas milhas voluntariamente, Ele não granjeou para si ou para os discípulos a estima dos revolucionários zelotes que praticavam violenta resistência à ocupação romana. Este procedimento equivalia a colaborar com o inimigo! No rastro destas injustas apropriações de propriedade vem a ordem de Jesus dizendo para dar àqueles que pedem. Os cristãos devem ser conhecidos por sua generosidade. Podemos confiar em Deus, pois Ele satisfará as necessidades dos seus filhos; é por isso que é possível agirmos como o Deus misericordioso que nos perdoou e nos sustenta” (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Vol. 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009).
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 4 - 2º Trimestre 2017 - Isaque, Um Caráter Pacífico - Adultos.

Lição 4

Isaque, um Caráter Pacífico
2° Trimestre de 2017
capaadultos
INTRODUÇÃO
I - ISAQUE, O FILHO DA PROMESSA
II - UM HOMEM ABENÇOADO POR DEUS
III - LIÇÕES DO CARÁTER DE ISAQUE

CONCLUSÃO 


Olá! Preparado para mais uma lição? É importante que você faça um resumo da aula anterior antes de dar início a nova lição. Em seguida faça a seguinte indagação: “Quem foi Isaque?” Ouça os alunos com atenção é faça um pequeno resumo a respeito dele, pois o enfoque da lição está no seu caráter. Para auxiliá-lo, observe o texto abaixo:
“Já haviam se passado 24 anos desde que Abraão saíra de Ur dos Caldeus. E, apesar da promessa que o Senhor lhe fizera quanto à posse das terras de Canaã, o patriarca continuava sem herdeiros.
Para Deus nada é impossível. Naquele momento, o Senhor promete ao patriarca que um filho haveria de nascer-lhe do ventre amortecido de Sara. Esta, ao ouvir a boa-nova, ri-se do que Deus disse. Logo ela veria que apesar de seu riso, O Senhor cumpriria sua promessa. Ele sempre nos surpreende em nossas limitações.
I. ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO
Da promessa ao nascimento de Isaque, passou-se um ano (Gn 18.10). Para quem já havia esperado tanto tempo, aqueles meses correram rapidamente.
1. O nascimento do riso. No tempo apontado pelo Senhor, eis que Sara dá à luz o seu unigênito. Na tenda do patriarca, ouve-se agora o choro do filho da promessa, através do qual viriam heróis, reis e o próprio Cristo (Mt 1.1,2). Ao embalar o filhinho, Sara comenta: “Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?” (Gn 21.7). Sara não riu quando do anúncio de seu filho? Pois o seu filho foi chamado Isaque, que na língua hebraica significa “riso”.

II. ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO
Em Moriá, o Senhor não somente provou a fidelidade de Abraão, como também introduziu Isaque na dimensão da fé confessada por seu pai.

1. A provação das provações. Certa noite, o Senhor ordenou a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn 22.2). Na manhã seguinte, ainda de madrugada, o patriarca conduziu o filho amado ao sacrifício supremo. O patriarca, todavia, tinha absoluta certeza de que retornaria do Moriá com o filho, pois aos servos ordenou claramente: “Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22.5; Hb 11.17-19).

2. O encontro de Isaque com Deus. Não há dúvida de que o Senhor queria provar a fé do patriarca. Todavia, era sua intenção também levar o jovem Isaque a um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de seu pai. A primeira lição que Isaque aprende é que Deus proverá todas as coisas (Gn 22.8). Por isso, sem nenhum temor, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do holocausto (Gn 22.9). Ele sabe que, no momento certo, o Senhor haverá de intervir, como de fato interveio. Deus tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele cumpre suas promessas. O Deus de Abraão seria também o Deus de Isaque.
III. O CASAMENTO DE ISAQUE

Se Isaque quisesse, poderia ter se casado com uma das jovens daquela terra. Entretanto, ele sabia que as cananeias eram idólatras e dadas ao pecado. Por isso, resolveu confiar no Deus que tudo provê.

1. Uma esposa para Isaque. Sabendo que Isaque era um homem espiritual e seletivo, Abraão encarregou seu mais antigo servo para buscar uma esposa na Mesopotâmia para seu filho (Gn 24.1-7). Na cidade de Naor, o mordomo orou ao Eterno: “Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque” (Gn 24.14). A moça que assim procedesse revelaria as seguintes virtudes: espiritualidade, gentileza, respeito, disposição e amor ao trabalho. Eis que aparece Rebeca, bela e formosa virgem, preenchendo todos esses requisitos.

2. O casamento de Isaque. Tendo consultado sua família e recebido o consentimento desta, Rebeca acompanha Eliezer até chegarem onde Isaque morava. O encontro de Isaque com Rebeca foi singular e romântico. Ele saíra a orar, à tarde, quando avistou a jovem na feliz comitiva. Depois de ouvir o servo do pai, ele a conduz à tenda da mãe e a toma por esposa (Gn 24.67). Assim Isaque foi consolado da perda de sua mãe, Sara.

3. Os filhos que não vinham. Rebeca também era estéril. Isaque, todavia, ao invés de arranjar um herdeiro através de um ventre escravo, como haviam feito seus pais, foi buscar a ajuda de Deus. Ele “orou insistentemente ao Senhor por sua mulher” (Gn 25.21). Isaque se casou com Rebeca quando tinha quarenta anos (Gn 25.20), e foi pai aos sessenta anos (Gn 25.26). Pela Palavra de Deus, entendemos que Isaque orou por vinte anos, até ter sua oração respondida. Ele era um homem de oração, e não se deixou abater pelo passar do tempo, pois tinha uma promessa de Deus para sua família. E Deus lhe deu dois filhos: Esaú e Jacó. Por esses relatos, observamos que Isaque estava longe de ser alguém apático e sem iniciativa. Era um homem que, através da fé, estava sempre atuando no terreno das coisas impossíveis. Ele não recuava diante das impossibilidades.
IV. ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR

Desde a sua experiência no Moriá, Isaque fez-se ousadíssimo na fé. As bênçãos sobre a sua vida multiplicaram-se de tal forma, que ele já era visto pelos reis de Canaã como um príncipe de Deus.

1. Príncipe de Deus. Embora não fosse rei, Isaque tornou-se tão grande que chegou a incomodar até mesmo o poderoso Abimeleque, rei de Gerar (Gn 26.16). Este, vendo que o patriarca já lhe era superior em bens e força, pediu-lhe uma aliança chamando-o de “bendito do Senhor” (Gn 26.29).

Naquela época, tal título equivalia a ser chamado de príncipe de Deus.

2. Profeta de Deus. O dom profético de Isaque é manifestado na bênção que impetra sobre os gêmeos. Mesmo Jacó havendo-o enganado, fingindo ser Esaú a fim de roubar a primogenitura do irmão, o patriarca não pôde anulá-la, pois suas palavras eram, na verdade, de Deus. Por isso, diante dos rogos de Esaú, foi categórico: “Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora a ti, meu filho?” (Gn 37.27). Naquele momento, Isaque profetizou não acerca de Jacó e Esaú, mas dos povos que estes representavam.

CONCLUSÃO
A história de Isaque não é uma simples biografia. É um relato de fé e de superações no campo pessoal, doméstico e nacional. Do monte Moriá, onde se encontrou pessoal e experimentalmente com Deus, até a sua morte, ele viveu como um príncipe de Deus. Portanto, não se deixe abater pelas provações. Exerça a sua fé no campo das impossibilidades” (ANDRADE, Claudionor de. Lições Bíblicas. Rio de Janeiro: CPAD, 2015).
Sugestão didática:
Professor, reproduza no quadro as questões abaixo. Peça que os alunos formem grupos. Em grupo eles vão responder as questões. Em seguida peça forme um único grupo e discuta com eles as respostas.
1. O que significou o Moriá para Isaque?
2. O que fez Isaque em relação à esterilidade da esposa?
3. Em que sentido Isaque foi profeta?
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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