quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Lição 12 - 3º Trimestre 2017 - Jesus é traído, preso e negado - Juniores.

Lição 12

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              Jesus é traído, preso e negado - Mateus 26.26-75
3° Trimestre de 2017
juniores
Prezado(a) Professor(a),
A lição de hoje narra um dos episódios mais delicados do ministério de Jesus: o momento em que Ele foi traído. É comum pensarmos de forma condenatória quando avaliamos a postura de Judas Iscariotes que mesmo depois de ter acompanhado o ministério de Cristo durante três anos, por fim, veio a traí-lo. De fato, é detestável saber que um homem que presenciou a bondade e os milagres operados por Jesus arriscasse tudo entregando o seu amigo para ser morto em troca de dinheiro. Entretanto, é importante ponderarmos que, de certa forma, todos abandonaram o Mestre naquele momento tão difícil.
As palavras ditas por Jesus quando afirmou que aquele que compartilhava da refeição com Ele havia de traí-lo, não parece apontar unicamente para Judas, embora Jesus soubesse que este o havia de trair. Mas deixa em aberto que todos quantos ali estavam eram candidatos a cometer a atrocidade que somente Judas teve a coragem de fazer.
“O texto grego tem um particípio aoristo, ho embapsas. Ao invés de indicar um indivíduo em particular, a expressão em grego enfatiza que o traidor de Cristo seria alguém próximo, próximo o suficiente para compartilhar uma refeição. Isto é particularmente significativo na cultura oriental, onde a participação em uma refeição compartilhada implica tanto em intimidade quanto em obrigação mútua. A participação na comunidade cristã nos leva à proximidade de Cristo, mas a proximidade não é suficiente. É preciso haver também o comprometimento” (RICHARDS, O. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p. 83).
A amizade com Cristo não se constitui simplesmente pelo fato de fazer parte de uma igreja instituição. É importante que essa lição seja aplicada aos seus alunos desde cedo. Desfrutar de uma intimidade com Deus não é apenas estar na igreja, frequentar os cultos regularmente (embora seja importante para aprender a Palavra de Deus), frequentar os ensaios para cantar com os grupos musicais, etc. Seus alunos precisam aprender o que realmente significa ter intimidade com Deus. Uma vida de oração e reflexão nas Escrituras Sagradas deve ser acompanhada pela reflexão em relação ao comportamento que apresentamos como resposta ao que temos aprendido na presença do Senhor.
Tiago ensina em sua epístola que “aquele que ouve a mensagem e não a põe em prática é como uma pessoa que olha no espelho e vê como é. Dá uma olhada, depois vai embora e logo esquece a sua aparência” (Tg 1.23). Judas não desfrutou de uma intimidade com Jesus o suficiente para compreender que o reino que Cristo anunciava não pertencia a este mundo. Seus alunos somente compreenderão as virtudes do Reino de Deus se de fato tiverem um encontro com Jesus.
Portanto, é seu papel como professor da Escola Dominical apresentar as verdades do Reino, não apenas com palavras, mas, principalmente, com o seu próprio testemunho para que seus alunos aprendam que Deus leva muito a sério o relacionamento com Ele.
Para reforçar o ensinamento da lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:
Sente-se em círculo com as crianças no chão. Providencie os cartões em E.V.A. e a canetinha. “Diga às crianças o quanto é bom ter amigos. Mas reforce a ideia de que existe alguém muito especial que deseja ser o nosso melhor Amigo. Em seguida peça que os alunos completem a seguinte frase: ‘O meu amigo Jesus é...’. À medida que forem falando, anote nos cartões formando pares, como em um jogo da memória. Exemplo: ‘O meu amigo Jesus é amoroso’. Depois deixe que as crianças brinquem com o jogo da memória que foi formado por elas. Enquanto brincam, reforce o ensino explicando que Jesus é Amigo de verdade. Ele nunca nos deixa ou decepciona. Conclua orando com os alunos. Agradeça a Jesus por seu amor e sua amizade” (BUENO, Telma. Boas Ideias para Professores de Educação Cristã.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.37.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 12 - 3º Trimestre 2017 - O Rei dos reis Voltará - Pré Adolescentes.

Lição 12

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                     O Rei dos reis Voltará
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Mateus 25.1-13; Atos 1.10,11.

Caro(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão que Jesus Cristo, dentre os ofícios que possuía, recebeu também o título de Rei dos reis, embora não tenha sido recebido pelos da sua nação como tal. Ainda assim, Jesus prometeu voltar para reencontrar os seus discípulos, mas agora
não será mais como o Servo sofredor, profetizado por Isaías 53, e sim como Rei e Senhor.
O primeiro aspecto a destacar é o fato de Jesus ter sido rejeitado por aqueles que pertenciam à sua nação. O apóstolo João narra que Ele veio para os que eram do seu povo, mas estes não o receberam (cf. Jo 1.11). Antes, o rejeitaram, o açoitaram e o crucificaram como um malfeitor. Isso ocorreu porque Israel esperava (e ainda espera) um Messias semelhante a Davi, um líder com influências militar, política e religiosa.

Infelizmente, pela dureza de coração dos líderes religiosos, eles não compreenderam o que havia sido predito pelos profetas que o Messias viria de forma simples, montado em um jumentinho, ao encontro do povo para lhes anunciar as verdades do Reino e lhes mostrar o caminho correto a seguir (cf. Zc 9.9). E, de fato, Jesus cumpriu com a sua missão, porém sofreu a reprovação daqueles que não entendiam as verdades do Reino de Deus.

Lucas descreve ainda o momento da ascensão de Cristo quando a nuvem de glória o encobre e os anjos confirmam que da mesma maneira como os discípulos avistaram Jesus subir ao céu, assim também Ele voltará (cf. At 1.10,11).

“A nuvem luminosa pressagia a maneira na qual Jesus voltará — numa nuvem de glória. De fato, os dois anjos que aparecem na ascensão declaram que Jesus voltará como os discípulos o viram ir para o céu — visível, corporal e pessoalmente (At 1.11). O enfoque está na maneira da volta e não no tempo. Hoje Cristo está entronizado no céu como Rei, sentado à mão direita de Deus. E levado à presença de Deus, Ele completou sua jornada e deu o passo final para sua exaltação na glória. O Cristo, nascido de mulher, que vivia uma vida humana e morreu na cruz, agora está sentado à mão direita de Deus. No rio Jordão, o Espírito Santo tinha descido sobre Cristo e tornado-o Profeta, Sacerdote e Rei ungido (Lc 3.21,22). Jesus cumpre o seu ofício real na ascensão. Como Rei, Ele derramará o Espírito Santo prometido e no fim voltará outra vez” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 627-28).

Aproveite a oportunidade para refletir com seus alunos de que forma eles devem se preparar para a Volta de Cristo. Reforce que a Bíblia ensina que devemos estar vigilantes quanto ao retorno de Cristo para buscar a sua igreja. Ele virá num abrir e piscar de olhos para buscar a sua igreja. Converse com os pré-adolescentes sobre este episódio que marcará a humanidade. Para aqueles que não creem no evangelho será uma loucura, mas para os que conhecem as Sagradas Escrituras será o momento crucial que finalizará o tempo da igreja neste mundo. Abra espaço para perguntas e procure esclarecer seus alunos, à medida do possível, a respeito dessas verdades.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 12 - 3º Trimestre 2017 - As Bênçãos do Avivamento Espiritual - Juvenis.

Lição 12

As bênçãos do Avivamento Espiritual
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O FRUTO DO ESPÍRITO É GERADO
2. O AMOR DE DEUS É DERRAMADO
3. “FOME” DE DEUS
OBJETIVOSEnumerar os efeitos do avivamento;
Apontar para a necessidade de gerarmos frutos;
Destacar o amor e a “fome” por Deus.
     Querido (a) professor (a), estamos quase chegando ao final do trimestre. Esperamos que a esta altura seus alunos, assim como você, estejam sedentos por um genuíno avivamento. Que juntos clamemos para que a Igreja no Brasil desperte e faça uma potente diferença, transformando a realidade na qual nosso país se encontra, por meio do poder e fruto do Espírito Santo.

     Havendo tempo hábil após a aplicação do conteúdo de sua revista, sugerimos que analise com seus alunos estes eventos reais que evidenciam as bênçãos e frutos, estudados nesta lição, comuns a todos os verdadeiros avivamentos espirituais da História.

O próprio Moody afirmou:

Se estamos cheios do Espírito, e de poder, um dia de serviço com poder vale mais do que um ano de serviço sem esse poder. Se estamos cheios do Espírito, ungidos, nossas palavras alcançarão os corações do povo.

Na Inglaterra, as cidades de York, Senderland, Bishop, Auckland, Carlisle e Newcastle foram vivificadas como nos dias de Whitefield e Wesley. Na Escócia, em Edinburgh os cultos se realizaram no maior edifício e "a cidade inteira foi comovida". Em Glasgow a obra começou com uma reunião de professores da Escola Dominical, a qual assistiram mais de 3.000. O culto de noite foi anunciado para as 18:30 mas muito antes da hora marcada, o grande edifício ficou repleto e a multidão que não pôde entrar foi levada para as quatro igrejas mais próximas. Essa série de cultos transformou radicalmente a vida diária do povo. Na última noite Sankey cantou para 7.000 pessoas que estavam dentro do edifício e Moody estando do lado de fora, sem poder entrar, subiu numa carruagem e pregou a 20 mil pessoas que se achavam congregadas do lado de fora. O coro dirigiu os hinos de cima dum galpão. Em um só culto mais de 2.000 pessoas responderam ao apelo para se entregarem definitivamente a Cristo.

Durante o verão, pregou em Aberdeen, Montrose, Brechin, Forfar, Huntley, Inverness, Arbroath, Fairn, Nairn, Elgin, Ferres, Grantown, Keith, Rothesay e Campbeltown; muitos milhares assistiam todos os cultos.

Na Irlanda, Moody pregou nos maiores centros com os mesmos resultados, como na Inglaterra e Escócia. Os cultos em Belfast continuaram durante quarenta dias. O último culto foi reservado para os recém-convertidos, os quais só podiam ter ingresso por meio de bilhetes, concedidos gratuitamente. Assistiram 2.300. Belfast fora o centro de vários avivamentos, mas todos concordam em que nunca houvera um avivamento antes desse de resultados tão permanentes.

Depois da campanha na Irlanda, Moody e Sankey voltaram à Inglaterra e dirigiram cultos inesquecíveis em Shefield, Manchester, Birmingham e Liverpool.
Durante muitos meses os maiores edifícios dessas cidades eram superlotados de multidões desejosas de ouvirem a apresentação clara e ousada do Evangelho por um homem livre de todo o interesse e ostentação. O poder do Espírito se manifestou em todos os cultos produzindo resultados que permanecem até hoje.

O itinerário de Moody e Sankey na Europa, findou-se após quatro meses de cultos em Londres. Moody pregava alternadamente em quatro centros. Os seguintes algarismos nos servem para compreender algo da grandeza dessa obra durante os quatro meses: Realizaram-se 60 cultos em Agricultural Hall, nos quais um total de 720.000 pessoas assistiram; em Bow Road Hall, 60 cultos, nos quais 600.000 assistiram; em Camberwell Hall, 60 cultos, assistência, 480.000; Haymarket Opera House, 60 cultos, 330.000; Vitoria Hall, 45 cultos, 400.000 assistentes.

Como é glorioso acrescentar aqui o seguinte: "As diferenças entre as denominações quase desapareceram. Pregadores de todas as igrejas cooperavam numa plataforma comum — a salvação dos perdidos. Abriram-se de novo as Bíblias e houve um grande interesse pelo estudo Palavra de Deus." (BOYER, Orlando. Heróis da Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 30ª Ed., 2005, pp. 219-220).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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Lição 12 - 3º Trimestre 2017 - Milagres no Nosso Tempo - Jovens.

Lição 12

                          Milagres no Nosso Tempo
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - MILAGRE: A INVASÃO DO SOBRENATURAL
II - CRISTIANISMO: A HISTÓRIA DE UM GRANDE MILAGRE
III - MILAGRE: O SIMBOLISMO DO PODER DE DEUS
CONCLUSÃO


Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo principal mostrar aos jovem que Deus continua a realizar milagres. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“[...] Os fariseus ... pediam um sinal do céu. E Jesus... disse-lhes: por que esta geração pede um sinal? Nenhum sinal lhe será dado. E deixando-os, entrou no barco e foi para o outro lado” (Mc 8.11-13). Os fariseus queriam encontrar algum fato para desqualificar e acusar a Jesus e, por isso, pediam um sinal do céu. Jesus ficou indignado com o pedido, porque eles não eram agnósticos (não precisavam ver para crer), mas hipócritas sarcásticos, ou seja, qualquer que fosse a maravilha realizada, eles a refutariam/desvalorizariam. Em seguida, deixou-os falando sozinhos e foi embora, porque Ele não precisava provar nada a ninguém. Sua divindade não seria aferida por um sinal do céu, mas pelas marcas deixadas na Terra.
Um relacionamento baseado em demonstrações não é sincero. Amizade se estabelece pela confiança no caráter. Por tal motivo, Jesus nunca quis conquistar discípulos pelos milagres. Quando alguém queria um milagre, só pelo espetáculo que isso proporcionava, Ele se afastava. O Senhor buscava pessoas para viver uma relação de amor com Deus.
Dentro de sua soberana vontade, o Senhor pode intervir milagrosamente no tempo e no espaço, mudando as circunstâncias, ou não! Na tentação de Jesus, por exemplo, o Diabo sugeriu a Jesus que realizasse dois milagres, mas o Senhor, usando a palavra, rechaçou o engodo maligno, a mesma conduta usada quando tratou com os fariseus.
Deus, por sua soberania, faz milagres quando quer, com propósitos específicos, mas somente se for para a glória do seu nome, já que nem todos os milagres solicitados são do agrado do Todo-Poderoso.

Possibilidade universal
A possibilidade universal (a ideia de que tudo é possível) é um dos pressupostos da ciência. Para analisar a ocorrência de um milagre, o cientista deve despir-se de qualquer preconceito quanto ao resultado de sua pesquisa, característica rara nos dias atuais. O primeiro passo consiste em não distinguir entre fato subnatural, natural e sobrenatural diante de Deus, porque para Ele todos os acontecimentos são naturais (o Senhor não se assombra com nada - Lc 1.37), afinal Ele é a Causa de tudo (Gn 1.1; Jo 1.3; Rm 11.36).
Fatos subnaturais, filosoficamente falando, são aqueles que não obedecem às leis fixas da natureza, por causa da entropia, que é um conceito da termodinâmica que mede a desordem das partículas de um determinado sistema físico. Assim, quanto maior for a desordem de um sistema, maior será a sua entropia. Essa desordem, então, foge do controle das leis naturais e, por isso, altera a classificação para um fato subnatural, pois desafia a regularidade das leis que regem o Universo. Os fatos naturais seguem o padrão de comportamento da Natureza e os considerados sobrenaturais são os inviáveis, posto que não podem ser aferidos pelo método científico. Assim, inexistindo preconceito em relação à natureza do fato, nenhuma hipótese de investigação científica pode ser previamente vetada.
O segundo passo, para não criar obstáculos cognitivos, resume-se em considerar que, também na própria natureza, as possibilidades são ilimitadas, pois ela está sempre se reinventando, adaptando-se. Eis mais um motivo para ser irrazoável fixar distinção científica entre fato subnatural, natural e o sobrenatural, isto porque hoje o sobrenatural (inviável do ponto de vista materialista) ou o subnatural (independente das leis naturais) pode, amanhã, vir a ser considerado natural.
Assim, livrando-se de qualquer preconceito e aderindo a esses dois passos, estará aberto o caminho para a obtenção do verdadeiro conhecimento, a única forma honesta de fazer ciência. Aliás, nessa linha de pensamento, o festejado cientista francês Louis Pasteur (1822-1895) afirmava que "um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima".
Nos dias atuais, infelizmente, muitos filósofos e "formadores de opinião" se fecham em seus raciocínios e, com isso, contrariam até as verdades absolutas que eles mesmos professam como foi o caso do escritor e jornalista britânico Christopher Hitchens, autor do livro "Deus não é grande", o qual afirmava que somente aceitaria participar de uma religião que não acreditasse no sobrenatural. Assim, ele excluía previamente a possibilidade (universal) da existência de Deus, — princípio indispensável para a construção do conhecimento. Hitchens morreu em 2011 sem ser cristão, vítima de um câncer que, logo cedo, atingiu-lhe as cordas vocais, impossibilitando-lhe de, nos últimos meses em vida, vociferar contra Deus.
Christopher Hitchens não acreditava em milagres, porque eles não podiam (e nunca poderão) ser explicados cientificamente. Aliás, nem mesmo os anjos conseguem explicar detalhadamente como os milagres acontecem. Eles só têm a certeza que Deus não falha e que Ele tudo pode fazer. Maria, a mãe de Jesus, por exemplo, quis saber como seria sua concepção, ao que o Anjo Gabriel lhe respondeu que a sombra do Onipotente lhe cobriria e ela ficaria grávida. Simples assim. Como se vê, até Gabriel não entendia bem (ou não quis dizer, porque Maria não entenderia) o processo miraculoso.
"Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3). Que mensagem extraordinária. O escritor canônico entendia que era possível dar "um salto no escuro", e declarar convictamente sobre o milagre da Criação de Deus, garantindo que "o essencial era invisível aos olhos".
Evidência histórica dos milagres
Muitos estudiosos suscitam fragilidades nas evidências dos milagres narrados pela Bíblia, mas a maioria das considerações não são realizadas através de análises criteriosas. Criticam, por exemplo, o fato de muitas das testemunhas serem pessoas simples, que seriam facilmente enganadas. No entanto, não se deve exigir que a testemunha seja um químico para que seu depoimento sobre a transformação de água em vinho tenha validade, ou que tenha cursado medicina para poder atestar uma cura etc. Se assim fosse, somente seria admitida, pelos tribunais, como testemunha de um assassinato, o indivíduo que fosse um perito criminal. Obviamente, esse argumento não tem sentido.
Fala-se, também, que os evangelistas inventaram as histórias por interesses pessoais, entretanto nenhum deles ficou rico e todos sofreram muito por causa dessas histórias e, à exceção de João, todos os apóstolos foram martirizados! Os doze apóstolos, homens simples, não morreriam por uma mentira. Eles teriam desmentido os evangelistas.
Aludem, também, que há muitas contradições, porém, na verdade, as narrativas dos evangelhos são complementares e nunca contraditórias, sempre mostrando o mesmo episódio, contado a partir de vários olhares, o que fortalece a história. Eles narraram os fatos miraculosos com a alma livre, sem medo, sem combinar e nem conspirar nada um com o outro.
Outro aspecto relevante é perceber que, além dos milagres, são trazidas narrativas de traição, covardia, dúvida, fraqueza, desunião, inveja, dos próprios apóstolos. Ora, se eles estivessem mentindo, seria lógico capricharem nas realizações altruísticas deles mesmos, porém o que eles escreveram sobre o núcleo apostólico é pífio e vergonhoso.
Por fim, não há razão intelectual para desacreditar (simplesmente pela ausência de fé) no depoimento de pessoas que presenciaram os fatos, ou ouviram falar deles pouco tempo depois, e dar maiores créditos às "provas" (escritos apócrifos, teses conspiratórias surreais, etc) que surgiram séculos após os episódios acontecerem. Reconhece-se, por certo, que a imediatidade no colhimento da prova é fator preponderante para a sua valoração e, neste caso, as narrativas dos evangelhos possuem alto grau de credibilidade.
Definição

O milagre não deve ser definido como um fato determinado por causa sobrenatural, pois definir um fenômeno por aquilo que o causou é um erro lógico. Deve-se, porém, caracterizá-lo por sua natureza, da mesma forma que um assassinato é, por definição, matar alguém (Código Penal, artigo 121), mas seria impensável vincular o tipo do crime àquilo que provocou o falecimento, — a causa mortis.
John McDowell, forte na definição de Ricard Purtill, assevera que milagre é "um evento em que Deus temporariamente faz uma exceção à ordem natural das coisas, para mostrar que Ele está agindo".O milagre, assim, deve ser delimitado por aquilo que ele é: a invasão de um poder de fora da Natureza, mas que possui a mesma origem da Natureza: Deus. Essa invasão divina na Natureza, no entanto, não anula ou suspende as leis que regem o Universo, apenas reajusta, põe no lugar algo indevido, para, em seguida, a vida retomar o seu curso natural.
Conclusão
A encarnação de Cristo foi o principal milagre que ocorreu. Deus se apequenou, fazendo-se homem. Ninguém, até então, tinha pensado que o Todo-Poderoso se fragilizaria. Havia uma pista, é verdade, quando o Senhor falou sobre uma semente da mulher que venceria o mal (Gn 3.15), todavia não se cogitava que essa semente seria Ele próprio.
Como uma planta, o Eterno colocou toda sua essência em uma semente — seu próprio Ser — que precisou morrer como acontece com uma semente, para gerar vida. Essa pobre analogia da natureza serve como uma tênue sombra do maior Milagre do nosso tempo.
*Este subsídio foi adaptado de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas: Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá.  1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 139-148.

1 McDOWELL, Josh. McDOWELL, Sean. Evidências da Ressurreição. 1ª ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 135.

Que Deus o(a) abençoe.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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Lição 12 - 3º Trimestre 2017 - O Mundo Vindouro - Adultos.

Lição 12

                                     O Mundo Vindouro 3° Trimestre de 2017
adultos
ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – SOBRE O MILÊNIO
II – SOBRE O JUÍZO FINAL
III – SOBRE A NOVA CRIAÇÃO
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Expor a doutrina bíblica do Milênio, do Juízo Final e da Nova Criação de todas as coisas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSI – Descrever a doutrina bíblica do Milênio;
II – Explicar o Juízo Final;
III – Esclarecer a doutrina bíblica sobre a Nova Criação.
PONTO CENTRALDeus consumará todas as coisas, pois haverá novos céus e nova terra.
MILÊNIO, JUÍZO FINAL, NOVOS CÉUS E NOVA TERRA
Marcelo Oliveira de Oliveira*
1. Introdução
O livro do Apocalipse, no capítulo 20, mostra a condenação de Satanás e a sua prisão no abismo durante mil anos, onde Satanás não mais terá quaisquer atividades durante o tempo de mil anos. Assim, inicia-se o período do Milênio. Um período cuja melhor palavra da atualidade para descrevê-lo é Utopia, mas que a Palavra de Deus mostra que se trata de uma maravilhosa realidade.
2. Sobre o Milênio
Quem hoje não sonha em ver o mundo dominado pela paz? A violência zerada. A injustiça social liquidada. As doenças não mais presente com o seu poder mortífero. Quem não sonha com o mundo, onde quem morre aos 100 anos será considerado jovem? É sobre este tempo que as Escrituras dão conta e demonstram com riquezas de detalhes de que será literal e verdadeiro, conforme a tabela abaixo ― no Milênio, muitas profecias do Antigo Testamento serão cumpridas fielmente:
ALGUMAS PROFECIAS QUE AFIRMAM A LITERALIDADE DO MILÊNIO
 Salmo 2.8  As nações e o mundo inteiro sob o governo de um único Rei e Senhor.
 Isaías 35.1,2 A descrição da glória do Senhor numa região totalmente desértica.
 Zacarias 8.1-9 Descrição do cotidiano da capital do mundo no Milênio, isto é, Jerusalém.
 Mateus 19.28Palavra de Jesus acerca do Milênio.
 Atos 15.16-18Aplicação da profecia de Amós 9.11,12 pelo evangelista Lucas referendando o que o apóstolo Pedro havia ensinado.
Apocalipse 2.25-28
A declaração de Jesus, por intermédio do apóstolo João, sobre a realidade do reino milenar vindouro.

Obs: Há outras referências bíblicas acerca do Reino Milenar que o prezado professor poderá consultá-las para melhor fundamentar a sua aula: Salmos 24.7,8; Isaías 9.7; 11.6-10; 61.3; Jeremias 23.5,6; Ezequiel 40―48; Daniel 2.44; Oseias 1.10; 3.5; Amós 9.11-15; Miqueias 4.1-8; Apocalipse 11.15.
Ainda, à luz de Apocalipse 20, podemos vislumbrar quem estará no Milênio para reinar com Cristo. O texto bíblico diz que João viu “almas”, isto é, pessoas que foram martirizadas durante a Grande Tribulação (Ap 6.9-11; 12.15) e os crentes que venceram ao longo da Era da Igreja. São esses dois grupos que reinarão com Cristo no Milênio. A partir deste reinado, onde Cristo é a cabeça, um período de paz e bênçãos será inaugurado na Terra. Onde a justiça prevalecerá (Zc 9.10), o Espírito Santo restaurará todas as coisas, o mundo refletirá a ordem e a beleza de Deus, originariamente planejada por Ele no Éden, e o mundo animal será completamente transformado (Is 11.6-8; Ez 34.25). De fato, é um Reino como nunca houve no mundo!
3. Juízo Final
Chegará o dia em que os homens da Terra comparecerão diante do Trono Branco. Cristo se assentará como o supremo juiz e, junto à igreja, julgará a humanidade. É importante realçar a figura do Trono Branco como o símbolo da justiça e da santidade do Altíssimo. Enquanto os salvos se deleitarão no Senhor e reinarão com Cristo, os que não foram achados seus nomes no Livro da Vida, atormentar-se-ão eternamente.

Vivemos num tempo em que as pessoas não creem mais na prestação de contas que os seres humanos farão um dia a Deus. Talvez, devido ao predomínio das cosmovisões que colocam o ser humano como essencialmente bom em nossa cultura ocidental, é que a crença no Céu como um lugar preparado por Deus para os seus filhos, e no Inferno, como um lugar eterno de perdição, não sejam levados a sério. Por isso, prezado professor, nesta lição, apresente o céu como um estado (consciência) e lugar, e o inferno também em sua dimensão sensorial da eternidade.

Algumas informações destacadas abaixo podem contribuir quando o segundo tópico da lição desta semana for exposto:
1. O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final dos tempos consoante às obras dos homens chama-se Juízo Final.
2. Antes de instaurar o Juízo Final, o Senhor julgará antecipadamente a Besta, o Falso Profeta e o Dragão.
3. Na instauração do Juízo Final teremos os seguintes símbolos: o Trono Branco, os tronos dos justos, o Supremo Juiz e os livros do Juízo.
4. No Juízo Final, os mortos, sejam grandes ou pequenos, estarão diante do Trono Branco.
5. Embora não sejam pessoas, a morte e o inferno serão finalmente julgados. Eles simbolizam os dois grandes castigos perpetuados na humanidade.

Outro ponto importante também é trabalhar a palavra inferno? No exercício de tradução da Bíblia, da língua original para a portuguesa, há limites de caráter semântico imposto pelo idioma original a ser traduzido. Nem sempre encontramos palavras da língua nativa que expresse a plenitude semântica do termo original. A palavra inferno é um exemplo dessa complexidade. É importante explicar aos alunos que as Escrituras, na língua original, apresentam quatro termos cuja versão da língua portuguesa os traduziu para “Inferno”: Sheol, Hades, Tártaro e Geena. Na verdade, o inferno que será lançado no Lago de Fogo é o Hades, isto é, a morada dos mortos.
4. Novos Céus e Nova Terra
Tudo novo! A Criação e o Ser Humano que precisam ser restaurados por Deus, aguardam ansiosamente a renovação de todas as coisas. Muitos não acreditam ser possível, um dia, o ser humano achar o verdadeiro significado da vida. Quando ele vir o seu Senhor chegando, em Glória, seja para ser justificado ou condenado, o homem saberá que um novo tempo se instalará na humanidade. E o estado de graça, de amor, de justiça e de verdade será instaurado para todo sempre, de eternidade em eternidade.

A cada ano que passa, o meio ambiente é atingindo pela poluição da sociedade. As florestas são devastadas, o ar que respiramos tornar-se ainda mais poluído. A violência cresce nas cidades. Na região geográfica onde você mora pelo menos alguém que você conheça já foi assaltado ou agredido ou até mesmo assassinado. O mundo em que vivemos não é seguro. Corremos riscos se andarmos sozinhos em lugares desertos.

O advento do Pecado fez a Terra ficar doente e devastada pela ambição humana. Um descontrole total do clima, das cidades, da vida social das pessoas. Angústias, solidão, medo, ansiedade e tristeza são companheiras inseparáveis dos seres humanos. Além de lutar para sobreviver diariamente, as pessoas têm de enfrentar a própria natureza dilacerada pelas muitas decepções. O ser humano e o meio ambiente estão em crises.

O texto bíblico de Romanos 8.19-23 afirma que a Criação sofre e está gemendo como quem tem dores de parto, debaixo de uma ganância insana do ser humano: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (v.22). Mas não só o meio ambiente; nós também sofremos a todo o momento o resultado das nossas escolhas equivocadas: “mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo ” (v.23). Em meio a este sofrimento, descontrole e escravidão do pecado, a Bíblia faz brotar uma promessa de Novo Céus e Nova Terra.
5. Conclusão

A Sagrada Escritura diz que somos peregrinos neste mundo, pois a nossa casa é celestial. Mas um dia o que é celestial tornará uma realidade aqui na Terra. Novos Céus e nova Terra aparecerão. No dia em que os filhos de Deus se manifestar com Cristo, a Terra será sarada, o ser humano, plenamente regenerado. Então, viveremos para sempre, de eternidade em eternidade, com o Senhor, o Criador dos Céus e da Terra.
*Redator responsável pela revista Lições Bíblicas Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Lição 11 - 3º Trimestre 2017 - Sociedade e o Trabalho - Adolescentes.

Lição 11

Sociedade e o Trabalho 
3° Trimestre de 2017
adolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:O MOMENTO DE ESCOLHER UMA PROFISSÃO
UM MERCADO EXIGENTE
SEJA DISCIPLINADO, MANTENHA O FOCO
TRABALHO E PROSPERIDADE
OBJETIVOS
Esclarecer que em breve eles terão que escolher uma profissão.
Conscientizar das muitas exigências do mercado de trabalho na atualidade.
Ensinar o que as Escrituras Sagradas dizem a respeito do ser bem-sucedido.

DEUS SE PREOCUPA COM O MEU SUCESSO?
William Douglas*
O único lugar onde sucesso vem antes de trabalho é no dicionário. Igualmente, não se alcança o sucesso sem um forte senso de responsabilidade e sem seguir os princípios básicos que definem o que é certo ou errado. E, para ir pouco mais longe, ninguém alcança sucesso correndo atrás dele com pressa desesperada. Pouco se fala sobre o que a Bíblia tem a ensinar sobre sucesso porque quem a ensina, em geral, é vítima de alguns paradigmas errados. Muitos acreditam que a Bíblia é apenas um livro sobre religião, desconhecendo que ela também é um livro sobre sucesso, administração, carreira e negócios.
O sucesso é muito mais do que dinheiro e mais complexo e profundo do que simplesmente possuir, ou não, um conjunto de bens. Existem alguns desvios, mitos e dúvidas que cercam a mentalidade dos que buscam sucesso, dinheiro e riqueza.
É preciso tomar cuidado com duas teologias erradas: a da prosperidade e a da miséria.
Até entre aqueles que seguem Jesus, o maior conselheiro sobre o assunto, persiste certa desorientação, como uma espécie de “bicho traiçoeiro” que vai minando a lucidez das pessoas, corroendo a percepção, fazendo-as oscilar entre os extremos, mas, afinal, quais são esses mitos?
1) Riqueza é pecado ou algo inadequado para religiosos.
2) Pobreza é castigo ou nobreza, confundindo-se “humildade” com “pobreza”.
Se você pensa dessa forma, preste atenção: essas ideias estão erradas e, possivelmente, é por pensar dessa forma que você está dificultando ou inviabilizando o seu sucesso, seja ele profissional ou financeiro.
Conhecemos pessoas ricas e pobres que são bondosas, ou de má índole; arrogantes, ou simples e humildes; honestas, ou falsas. As qualidades e os defeitos da raça humana podem ser encontrados em todos os níveis sociais; ignorância não vê conta bancária.
Interessante notar que pouco se fala sobre riqueza ou pobreza associados ao resultado de ações, ainda que de antepassados. Riqueza e pobreza decorrem das escolhas feitas por você ou por seus ascendentes, e das escolhas que você faz agora. Dessa forma, a ideia de que riqueza e pobreza seriam sinônimas de, respectivamente, felicidade e infelicidade, está muito equivocada e essa ideia incorreta vem da falta de conceitos definidos, do que seja trabalho, sucesso, dinheiro e miséria, por exemplo.
O objetivo aqui é levantar a questão: “No que a Bíblia pode ajudar em meu sucesso profissional?”.
Para responder a essa pergunta, cabe levantar outras, como: O que é sucesso para você? Sucesso é algo bom para você? Quais meios você está disposto a usar para conseguir sucesso? Quais seus critérios de escolha e suas ações para conquistá-lo?
Encontrar essas respostas já é um passo em direção ao sucesso. Independente de qual seja o seu conceito de sucesso, de uma coisa não se pode fugir: ele não será alcançado sem um considerável grau de esforço e alguma disposição de correr riscos. Mas, o que Deus pensa sobre o assunto? Ele se interessa pelo meu sucesso profissional? Você pode estar se perguntando. E a resposta é: sim, Deus está interessado em seu sucesso e existe uma obra com várias dicas e exemplos para conquistá-lo. Esse livro é a Bíblia.
Então, qualquer que seja o seu caso, vale a pena fazer o teste, confira os ensinamentos que Deus nos dá sobre sucesso, por meio de suas palavras na Bíblia. O prêmio será descobrir meios e instrumentos para vencer na vida, por mais competitivo que esteja o cenário atual.
O texto bíblico tem abordagens sobre o que um empresário, gerente ou trabalhador devem fazer para serem bem-sucedidos nos dias de hoje. A Bíblia tem muita coisa a ensinar sobre como ter sucesso, como ter dinheiro, como alcançar realização pessoal, profissional e financeira e são dicas que não se tratam de fé, mas de trabalho, de perseverança. Mesmo para pessoas que não partilham de qualquer convicção religiosa, conseguem perceber a mensagem de sucesso explicitada na Bíblia. O sucesso não é um requisito para a religião ou o que os cristãos chamam de “salvação”, mas nem por isso deixa de ser algo que pode ser obtido.
Se você é um cristão, ou mesmo um religioso de outro credo, certamente reconhece que há uma dimensão além do sucesso terreno, uma dimensão divina. Nesse caso, além do sucesso “terreno”, sabe que há outra dimensão que também pode ser acessada. E mais: acessada facilmente, caso você também queira seguir por esse caminho. Cada um pode – e deve – fazer sua avaliação, formar sua opinião e decidir qual orientação deseja seguir, e em que medida. Mas, saiba que se quiser ou precisar de orientação, esse best-seller de todos os tempos, a Bíblia, tem boas indicações para os caminhos a percorrer.
Jamais pense que é errado ser uma pessoa de sucesso, muito menos que é transgressão melhorar de vida. Não existimos para ficarmos frustrados no trabalho, limitados em nossos dons, endividados, sem dinheiro para viver, sem melhores perspectivas... A Bíblia diz que Deus prestigia o esforço e o bom uso dos talentos, portanto, vá em busca de seu sucesso.
(Texto extraído do site CPADNEWS. Disponível em: <http://www.cpadnews.com.br/blog/williamdouglas/assunto-do-blog/16/deus-se-preocupa-com-o-meu-sucesso.html> Acesso em: 6 de Set. de 2017)
* Juiz federal titular da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), professor universitário, mestre em Direito, pós-graduado em Políticas Públicas e Governo; conferencista secular e evangélico, e colunista da revista “GeraçãoJC” (CPAD), assinando a coluna “Mercado de Trabalho”; autor do best-seller “Como passar em provas e concursos”, com mais de 175 mil exemplares vendidos, e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil. Foi um dos preletores do Encontro GeraçãoJC, ministrando sobre o tema “Sucesso Pessoal e Profissional através da Bíblia” (em DVD, pela CPAD).
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 11 - 3º Trimestre 2017 - A Segunda Vinda de Cristo - Adultos.

Lição 11

                                     A Segunda Vinda de Cristo 3° Trimestre de 2017
adultos
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – OS EVENTOS DO PORVIR
II – TERMOS BÍBLICOS PARA A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
III – OS EVENTOS DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Apresentar a doutrina bíblica a respeito da segunda vinda de Cristo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Analisar os eventos futuros;
II – Identificar os termos bíblicos para a segunda vinda de Cristo;
III – Explicar os eventos da segunda vinda de Cristo;
PONTO CENTRAL
A segunda vinda de Cristo se dará em duas fases: o arrebatamento e a vinda visível.
A DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Marcelo Oliveira de Oliveira*
1. Introdução
A nação brasileira nunca esteve mergulhada num vale de corrupção como se encontra hoje. As manchetes são vastas. A corrupção está entranhada nas esferas pública e privada. E as notícias do aumento da violência?! E o confronto entre as pessoas, o desejo de fazer “justiçamento” com as próprias mãos?! De um lado, um poder público acuado, atordoado; do outro, menores e adultos, agentes do crime galgando os “louros” para suas próprias vantagens. A sensação é de total insegurança: a polícia prende, mas a justiça solta.

Há a agenda do doutrinamento do Homossexualismo na tentativa de promovê-lo à normalidade, como se a heterossexualidade fosse a exceção. Igualmente, a agenda da Ideologia de Gênero empurrada à força para dentro das escolas pelos intelectuais das secretarias estaduais e municipais de Educação ― e claro, sob a tutela do Ministério da Educação, o MEC.

O mundo está perplexo com a crise dos refugiados na Síria, os desentendimentos diplomáticos entre EUA, Rússia, Israel, o caso Coreia do Norte e seu relacionamento com a China, Japão e Coreia do Sul, as ditaduras na América Latina, como a Venezuela. Cada vez mais os acordos diplomáticos são ignorados e o respeito aos pactos internacionais são completamente ignorados. Este é o quadro nada positivo do mundo hoje.

A Bíblia relata que nos dias de Ló e de Noé os acontecimentos estavam assim. Índices altíssimos de corrupção, a violência praticada em números desproporcionais, as ameaças contra os mais fracos e o predomínio da imoralidade naquelas sociedades. Como elemento surpresa, ambas as sociedades foram julgadas e destruídas pelos juízos de Deus. O Altíssimo é justo e o ato da sua justiça se mostra contra toda a injustiça. A primeira vinda de Jesus Cristo foi um “brado” da justiça de Deus contra a injustiça dos homens (Jo 1.4,5). Desde muito tempo, o ser humano se aprofunda em suas mazelas e pecados (Rm 1.18-32). A condenação injusta da pessoa de Jesus de Nazaré demonstra o quanto o ser humano é mau e capaz de cometer as maiores atrocidades ― principalmente em nome de Deus. Assim, haverá um dia em que o nosso Senhor julgará grandes e pequenos, ricos e pobres (Mt 25.31-46). O Filho retribuirá cada um conforme a verdade das suas ações. A Segunda Vinda de Jesus Cristo demonstrará a sua grandiosa justiça. Embora, ninguém saiba dia e hora.
2. O Arrebatamento da Igreja
Caro professor, prezada professora, a doutrina da Segunda Vinda do Senhor tem dois aspectos que precisam ser destacados: o secreto e o público. São duas as etapas que constituem a Segunda Vinda do Senhor. A primeira é visível somente para a Igreja, mas invisível ao mundo; a segunda etapa é visível a todas as pessoas, pois “todo olho verá”.

O termo “arrebatamento” se origina da palavra grega harpagêsometha que significa “àquilo que é frequentemente chamado”. Refere-se à ideia de se encontrar com o Senhor para vê-lo como Ele é. A ideia de nos encontrarmos com o Senhor faz um paralelo com 1 Tessalonicenses 4.15, onde a palavra parousia aparece determinando os seguintes significados: “presença” e “vinda” do Senhor. Por isso, há algumas linhas de pensamentos distintas, em que outros irmãos em Cristo consideram que o Arrebatamento e a Vinda Gloriosa serão um só evento.
 Múltiplas Correntes Escatológicas concernentes ao Arrebatamento
 Pré-Milenismo  Amilenismo Pós-Milenismo
O Pré-Milenismo está dividido em Histórico e Dispensasionalista. 
Dispensasionalismo está dividido em:
• Pré-Tribulacionista
• Meso-Tribulacionista
• Pós-Tribulacionista 
 O Amilenismo tem um entendimento de que na Segunda Vinda de Jesus, o Arrebatamento e a Parousia estarão conectadas, isto é, serão um só acontecimento, seguindo assim o Juízo Final. Igualmente, o Pós-Milenismo entende que na Segunda Vinda de Jesus, o Arrebatamento e a Parousia estarão conectadas, isto é, serão um só evento, seguindo assim o Juízo Final.
As Assembleias de Deus no Brasil adotam a corrente Pré-Milenista-Dispensacionalista-Pré-Tribulacionista, onde o Arrebatamento da Igreja ocorrerá antes dos sete anos de Grande Tribulação.
Entretanto, o contexto do Arrebatamento como um acontecimento distinto à Vinda Gloriosa está nos escritos do apóstolo Paulo. Este tinha em mente o arrebatamento quando exortava os crentes do Novo Testamento a terem esperança: “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17). Textos como Colossensses 3.4; Judas 14 dão conta dos crentes voltando com Cristo para julgar os ímpios após o Arrebatamento da Igreja.
3. O Tribunal de Cristo e os Galardões
“Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão” (1 Co 3.14). A doutrina do Tribunal de Cristo visa ensinar sobre como a Igreja prestará contas de tudo o quanto fez enquanto esteve presente no mundo. Ali, todas as obras se revelarão, desde as mais complexas às consideradas mais simples. Será um momento de julgamento divino acerca das ações e atitudes dos salvos em Cristo. Entretanto, é importante não confundir o Tribunal de Cristo com o julgamento do Trono Branco. Este será destinado aos ímpios que serão julgados no final do Milênio, e aquele se destina aos crentes vivos e mortos, que foram ressuscitados pelo Senhor no advento do Arrebatamento da Igreja, a fim de serem julgados e receberem cada um, conforme a verdade de suas ações, o seu galardão.

É importante ressaltar que no Tribunal de Cristo serão julgadas as obras dos crentes. Conquanto a salvação de Cristo seja pela graça mediante a fé, o galardão entregue a cada crente será distribuído mediante as obras. Neste aspecto, as obras do crente são essenciais para justificá-los diante do Tribunal de Cristo. O texto de 1 Coríntios 3 mostra que acerca dos líderes, mas pode ser aplicado também a toda comunidade de crentes, a maneira pela qual eles continuarão a edificar a Igreja de Cristo será julgada neste Tribunal. Aqui, se verificará que tipos de obras tais líderes fizeram: se edificaram o edifício de ouro ou se de prata ou se de pedras preciosas ou se de madeira ou feno ou palha. Então, o detalhe de cada obra será manifesto naquela oportunidade.

Assim, o “fogo” provará a resistência de cada obra. Se após a provação do “fogo”, a obra permanecer, o crente receberá o seu galardão; senão, não o receberá. O texto diz que a obra padecerá sofrimento, mas isso não interferirá na salvação do crente. Este será salvo como pelo fogo, ou em linguagem mais contemporânea, “como por um triz” ou “por um fio” (1 Co 3.14).

Não há mandamento mais urgente para estarmos pronto diante do Tribunal de Cristo, que este: “Ame os outros como você ama a você mesmo” (Mc 12.31). Ora, toda boa obra na vida do crente deve se fundamentar no princípio mandatório de nosso Senhor: a prática do amor.
4. Bodas do Cordeiro
Após o episódio do julgamento das obras no Tribunal de Cristo, virá o tempo das Bodas do Cordeiro. Antes de prosseguirmos com a explicação, dê uma relembrada no caminho que já fizemos até aqui. Por intermédio do gráfico, abaixo, veja a dimensão linear dos acontecimentos, lembrando que essa imagem é apenas para fins didáticos:
ARREBATAMENTO DA IGREJA → GRANDE TRIBULAÇÃO
                                                           Tribunal de Cristo                                                             BODAS DO CORDEIRO
Apesar de ainda não termos visto o assunto do derramamento da Ira de Deus, estudamos um evento que ocorrerá paralelamente à Grande Tribulação, o Tribunal de Cristo. Agora, neste pouco espaço, nos deteremos ao outro evento que também ocorrerá simultaneamente à Grande Tribulação: As Bodas do Cordeiro.
A palavra “bodas” quer dizer: enlace matrimonial, casamento, festa ou banquete em que se celebram as núpcias. É um momento de festa e de alegria onde o noivo e a noiva farão um voto de casamento até que a morte os separe. Na Escatologia Bíblica, esse termo refere-se ao período que lembra o momento íntimo entre o Noivo e sua Noiva, isto é, Jesus Cristo e sua Igreja.
Em uma passagem dos Evangelhos, quando próximo da sua crucificação, na verdade em sua última Páscoa com os discípulos, nosso Senhor disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14.25). É bem significativo que o apóstolo João escreva no livro do Apocalipse esta mensagem: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (19.9). O cumprimento dessa bem-aventurança se dá exatamente no advento das Bodas do Cordeiro.

Nesse evento glorioso, os crentes foram plenamente vestidos e adornados de atos de justiça, pois já estiveram diante do Tribunal de Cristo, foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Assim como temos um momento de intimidade com Cristo por intermédio da comunhão da Ceia do Senhor, as Bodas do Cordeiro é o momento mais íntimo de Cristo com a sua Igreja. É o tempo de refrigério, de glória, de graça e de alegria. É um tempo que marcará a consumação da redenção dos santos.

De fato, é bem-aventurado quem passa pelas Bodas do Cordeiro! O momento do nosso encontro e estada com Jesus Cristo, o Rei dos reis, é o momento além da história em que todo crente, lavado e remido no sangue do Cordeiro, anela em viver para sempre. Então, estaremos eternamente com o Rei dos Reis!
5. Grande Tribulação
Enquanto no céu estará ocorrendo o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro, na Terra, após o Arrebatamento da Igreja, dar-se-á o início da Grande Tribulação. Será um período histórico de sete anos entre o “Arrebatamento da Igreja de Cristo” e a “Segunda Vinda gloriosa de Jesus Cristo ao mundo”. O período da Grande Tribulação remonta a profecia das 70 semanas das quais falou o profeta Daniel. Veja o gráfico abaixo:
                                                  70ª Semanas de Daniel = 7 anos de Tribulação
3 anos e 1/2 – primeira metade: 3 anos e 1/2 – segunda metade:
→ Grande acordo de paz;
→ Ascensão de um grande líder;
→ Políticas que ludibriam as nações, principalmente, Israel e povo judeu.
→ Quebra do acordo;
→ Revelação da verdadeira motivação do grande líder mundial, o Anticristo.
→ Perseguição implacável aos que dizem não! ao sistema.

 → Quando as nações do mundo cercar a Israel, na cidade de Jerusalém, então, o Senhor Jesus, juntamente com a sua igreja, intervirá na injustiça tramada contra o povo, e na terra, que o Senhor escolheu (Jd 14,15) ― A Bíblia diz que a terra da Palestina não pertence a ONU ou as quaisquer nações que ouse repartir aquela terra:
“Então ajuntarei os povos de todos os países e os levarei para o vale de Josafá e ali os julgarei. Eu farei isso por causa das maldades que praticaram contra o povo de Israel, o meu povo escolhido: espalharam os israelitas por vários países e dividiram entre si o meu país” (Jl 3.2).
As Escrituras mostram que o tempo da Grande Tribulação será marcado como o tempo da “ira de Deus”, da “indignação do Senhor”, da “tentação”, da “angústia”, de “destruição”, de “trevas”, de “desolação”, de “transtorno” e de “punição” (1 Ts 1.10; Is 26.20,21; Ap 3.10; Dn 12.1; 1 Ts 5.3; Am 5.18; Dn 9.27; Is 24.1-4,20,21). Será o tempo em que o Altíssimo intensificará os seus juízos àqueles que, conscientemente, se
rebelaram contra o criador. Nesse sentido, podemos dizer que os propósitos da Grande Tribulação são: (1) fazer justiça, (2) preservar um pequeno grupo de pessoas fiéis que sobreviveram aos ataques do Anticristo.
Deus derramará a sua ira na Grande Tribulação por intermédio da abertura dos selos (Ap 6), do toque das trombetas (que é o desdobramento do sétimo selo ― Ap 8 – 11) e do derramamento das taças (Ap 16). Então, a Grande Tribulação terá fim por ocasião da manifestação gloriosa do Filho de Deus nos Montes das Oliveiras (Zc 14.1-7; Mt 24.22,29,30).
6. A vinda de Jesus em Glória
Após analisarmos os elementos finais da doutrina das Últimas Coisas, tais como, o Arrebatamento, o Tribunal de Cristo, As Bodas do Cordeiro e a Grande Tribulação; a agora veremos finalmente a Vinda de Jesus em Glória.

A vinda gloriosa do Senhor é um fato pronunciado pelas Escrituras, pois há mais de 300 menções sobre isso em o Novo Testamento ― por exemplo, os capítulos 24 e 25 de Mateus e o 13 de Marcos são inteiramente dedicados ao assunto. Antes de prosseguirmos no assunto é importante você rememorar o que significa a vinda de Jesus para os principais agentes da história da Igreja de Cristo no mundo. Veja o quadro abaixo:
O PROPÓSITO DA SUA VINDA
 Para a Igreja  Para Israel Para o Anticristo  Para as Nações

Secreta e repentinamente, nosso Senhor aparecerá à Igreja para levá-la à profunda e eterna comunhão.
 O Messias prometido ao povo de Israel, o libertará da tribulação, restaurando a promessa de sua antiga terra. O Senhor virá objetivamente para destruir o Anti-Cristo e estabelecer o Milênio. Um tempo de paz e de tranquilidade. Nesta oportunidade, nosso Senhor julgará as nações e os reinos desse mundo, fazendo todos os povos sujeitos à sua autoridade e poder
Enquanto que para a Igreja, Jesus Cristo virá misteriosamente; para Israel, o Anticristo e as Nações, Ele virá publicamente com poder e grande glória. Ninguém poderá escapar da sua justiça. O ser humano moderno vive iludido, pensando que não precisa prestar contas a ninguém. Vive a vida a seu bel prazer, não precisando pensar no que está certo nem errado. O apóstolo Paulo diz que o dia em que o nosso Senhor vir, Deus julgará “os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho” (Rm 2.16). Diante do Pai, não haverá quem possa dissimular ou esconder o que sempre desejou e o motivou.
7. Conclusão
No dia em que o nosso Rei julgar os povos, todos saberão quem Ele é e contemplarão a promessa da sua vinda em pleno cumprimento. Não haverá, pois, quaisquer sentenças injustas, pois o nosso Deus é a própria justiça. Outro ponto importante que se deve deixar bem claro nesta aula é sobre alguns aspectos fundamentais a respeito da Vinda Gloriosa de Jesus:
1. Ela será de maneira pessoal (Jo 14.3).
2. Ela será literal (At 1.10).
3. Ela será visível (Hb 9.28).
4. Ela será gloriosa (Cl 3.4).
As Escrituras apresentam com clareza que o nosso Senhor virá em pessoa para julgar todo o mundo. Portanto, renovemos a nossa esperança nesta promessa!
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
*Redator responsável pela revista Lições Bíblicas Adultos
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.