quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - A Educação Secular em Tempos Trabalhosos - Jovens.

Lição 12

                                      A Educação Secular em Tempos Trabalhosos
4° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - A EDUCAÇÃO EM TEMPOS PÓS-MODERNOS
II - A CONTRIBUIÇÃO DO CRISTIANISMO PARA A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA CIÊNCIA
CONCLUSÃO

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo central refletir a respeito da educação em tempos pós-modernos:
“No final do século XX o mundo passou por profundas mudanças sociais, culturais e tecnológicas, dando início à pós-modernidade. Acompanhando o espírito desta época, a filosofia educacional das escolas e faculdades de hoje é marcada pelo relativismo, pelo naturalismo ateísta e pela doutrinação ideológica, representando, assim, enorme desafio aos estudantes cristãos.

Na lição de hoje o comentarista busca demonstrar que a Bíblia não aprova o anti-intelectualismo e a aversão ao estudo sistematizado. Ao mesmo tempo, veremos a necessidade de preparo bíblico e apologético do jovem cristão, para confrontar os ataques proferidos pelos inimigos da cruz.
EDUCAÇÃO EM TEMPOS PÓS-MODERNOS
A expressão pós-modernidade não possui um significado único ou estático, daí porque David Lyon1 adverte que “pós-modernidade é um conceito multifacetado que chama a nossa atenção para um conjunto de mudanças sociais e culturais profundas que estão acontecendo neste final de século XX em muitas sociedades ‘avançadas’”. Segundo ele, “tudo está englobado: uma mudança tecnológica acelerada, envolvendo as telecomunicações e o poder da informática, alterações nas relações políticas, e o surgimento de movimentos sociais, especialmente os relacionados com aspectos étnicos e raciais, ecológicos e de competição entre os sexos.”

A reflexão sobre o sentido da pós-modernidade pode ganhar duplo direcionamento: histórico e filosófico-ideológico. Na abordagem histórica, busca-se pensar a pós-modernidade como acontecimento histórico, posterior — como o nome sugere — à modernidade. Seria a pós-modernidade uma continuação da atitude mental moderna ou a sua rejeição? Na dimensão ideológica, a pós-modernidade é concebida como uma visão de mundo própria que deve ser cultivada e aceita, a partir da realidade dos novos rearranjos sociais.

O termo se popularizou devido principalmente à obra do filósofo francês Jean-François Lyotard, A Condição Pós-Moderna, baseado em um relatório apresentado pelo autor sobre o status do conhecimento nas sociedades avançadas, para o Conselho das Universidades de Quebec. Para Lyotard, pós-moderno é “o estado da cultura, depois de transformações súbitas nas regras dos jogos da ciência, da literatura, das artes, a partir do século XIX”. Ele definiu a pós-modernidade como sendo a “incredulidade em relação às metanarrativas”, ou seja, as visões totalizantes e universais da história. Para Lyotard desde a Segunda Guerra Mundial, as grandes narrativas do progresso científico perderam sua credibilidade. 
Consequentemente, a pós-modernidade recoloca em discussão as percepções de verdade e significado, afetando a premissa da cosmovisão cristã que se baseia em uma verdade absoluta e objetiva.

Não obstante, apesar dos perigos que o contexto pós-moderno oferece a fé cristã, como veremos a seguir, devemos, como cristãos, ver as oportunidades que tal período histórico proporciona para comunicar a nossa fé. Há aspectos do nosso tempo que podem ser utilizados como pontos de contato para a defesa e apresentação do evangelho. Como exemplo, em um período que carece de sentido e a ciência não pode dar respostas satisfatórias para a angústia existencial, a transcendência da fé cristã, notadamente, na vertente pentecostal, certamente preenche um vácuo na vida das pessoas.

Nessa perspectiva, D. A. Carson diz que embora deploremos determinadas apresentações da pós-modernidade, ela é vital para reconhecer várias forças, especialmente por enfatizar a finitude humana: “Nenhum de nós é infinito; nenhum de nós revela o atributo da onisciência. Nossas crenças são modeladas, em parte, por nossa cultura, língua, herança e comunidade”. Em seu livro Igreja Emergente D. A. Carson cita outros pontos fortes da pós-modernidade. Além de ser eficaz em expor os pontos fracos da modernidade, ela tem encorajado a pensar com mais cuidados sobre a forma como a experiência pessoal molda nosso julgamento, a influência da cultura e nossa forma de pensar, e a maneira como esses fatores interagem em si. Além disso, ela incentiva uma postura mais respeitosa e humilde em relação à cultura do outro 2.

Tanto o radicalismo liberal da igreja emergente pós-moderna quanto o conservadorismo eclesiástico modernista, que rejeita por completo os aspectos culturais do nosso tempo, erram no seu enfoque. Ambos acabam padecendo do mesmo vício reducionista, criando estereótipos dos períodos históricos sem considerar suas características que coadunam com a cosmovisão cristã ou que no mínimo não lhe contraria.

Feita a ressalva acima, destaco a seguir algumas características do nosso tempo que se encontram presentes na educação secular.
Relativismo
relativismo considera que não existe uma verdade absoluta, capaz de estabelecer regras universais para todos os homens. Para eles, a sua verdade é a sua verdade, e a minha verdade é a minha verdade; e as crenças são, em última análise, uma questão de contexto social, resultando daí a inescapável conclusão: “O que é certo para nós, talvez não o seja para você” e “O que está errado em nosso contexto, talvez seja aceitável ou até mesmo preferível no seu”. 
Logo, tanto a verdade como a moralidade são relativas e adaptáveis ao seu contexto. Como observou Dallas Willard, “não há hoje nenhum conhecimento moral reconhecido como base sobre o qual se possa elaborar projetos de incentivo do desenvolvimento moral”. O que se têm são somente perspectivas, pontos de vistas distintos sobre o mundo; e nenhum pode alegar a sua própria superioridade em relação ao outro.

Tal concepção não é perigosa somente para a fé cristã — que tem na existência da verdade objetiva um de seus fundamentos — é perigosa para a sociedade em geral. Ao desconstruir valores e princípios imutáveis o relativismo pedagógico promove inversão de valores e acaba com os referenciais éticos para a sociedade.
Naturalismo ateísta
As escolas e universidades estão dominantes pelo naturalismo ateísta. Entende-se aqui o naturalismo como uma visão de mundo abrangente que compreende tudo o que existe como o resultado das forças da natureza, de processos aleatórios e da evolução das espécies, sem espaço, segundo afirmam, para o mito da religião. A efeito, considere as palavras de Peter Atkins, professor de Química da Universidade de Oxford: “A humanidade deve aceitar que a ciência eliminou a justificativa da crença num propósito cósmico, e qualquer sobrevivência desse propósito inspira-se apenas no sentimento”3.

É esse tipo de pensamento que dita hoje as aulas da grande maioria das universidades seculares, a partir da premissa que o avanço científico fez desaparecer a necessidade de um Criador para explicar a origem do universo e da espécie humana. Essa é razão pela qual hoje boa parte dos estudantes universitários são convidados a deixarem suas “crenças religiosas ultrapassadas” longe das salas de aulas, pois esse espaço, segundo dizem, é destinado à produção imparcialde conhecimento segundo evidências cientificas (e não baseado na fé). Essa filosofia está presente não somente nas ciências naturais, mas em todas as áreas da produção acadêmica, incluindo-se aí as ciências exatas, biológicas, humanas e sociais.

A justificativa em geral invocada pelos naturalistas é que a ciência se baseia em fatos, não em crenças. Realmente, esse é um princípio elementar na produção científica. Contudo, é necessário indagar se o naturalismo adota esse princípio para a formulação de seus postulados básicos ou se trata também de mais uma visão de mundo?

Uma análise mais acurada do naturalismo vai demonstrar que, longe de ser uma perspectiva baseada em fatos, o naturalismo se funda em uma cosmovisão filosófica-ateísta, que exclui antecipadamente Deus do processo e direciona, a seguir, o modo como os seus adeptos “fazem ciência”. Isso porque, se realmente o naturalismo fosse uma forma imparcial de fazer ciência e produzir conhecimento, não agiria com intolerância em relação às outras perspectivas que lhes são contrárias.
Doutrinação ideológica

De muitas maneiras, o ensino contemporâneo está impregnado de ideologias partidárias, antirreligiosas e até mesmo imorais. Educadores tendenciosos, em vez de ensinarem tão somente o conteúdo de suas disciplinas, buscam realizar verdadeira doutrinação ideológica dos alunos, enredando-os com filosofias e vãs sutilezas (Cl 2.8).

A situação hoje encontrada nas escolas e universidade públicas brasileiras é grave. As aulas são dominadas pela ideologia socialista e pelo marxismo cultural. Em outros casos, o próprio poder público tenta induzir os alunos a assimilarem noções distorcidas sobre ética, sexualidade e religião em sintonia com as ideias daqueles que ocupam o poder, mediante programas e adoção de material literário que servem aos seus interesses panfletários.

De acordo com pesquisa realizada recentemente pelo Instituto Sensus, 78% dos professores brasileiros acreditam que a principal missão das escolas é “formar cidadãos”, contra 14% que acredita que o papel é “contribuir para a formação profissional” e apenas 8% que respondeu que a função é “ensinar as matérias”. Enquanto isso, atualmente 95% dos nossos alunos saem do ensino médio sem conhecimentos básicos em matemática, quase 40% dos universitários são analfabetos funcionais e 78,5% dos estudantes brasileiros finalizam o ensino médio sem conhecimentos adequados em língua portuguesa. Ou seja, há muita doutrinação e pouco ensino!

Nas palavras do pastor Claudionor de Andrade:
Não podemos aceitar passivamente o currículo que nos impõe a escola leiga. A grade curricular que nossas crianças são obrigadas a absorver, com prejuízo da própria fé, busca incutir-lhes uma cosmovisão completamente antagônica aos princípios cristãos. Aliás, não se trata de uma mera grade curricular, mas de uma cadeia, onde são aprisionados, teológica e filosoficamente, nossos filhos e netos. Ali, são forçados a pensar de acordo com o sistema que, sub-repticiamente, vem sendo engendrado por homens que se deleitam em opor-se ao próprio Deus 4.
Para rejeitar tal doutrinação ideológica é imprescindível que o servo de Deus pense com a mente de Cristo, e saiba defender as convicções cristãs.
O CRISTÃO, A ESCOLA E A UNIVERSIDADE
Apesar do quadro anteriormente apontado, não há motivos para os cristãos se afastarem das escolas e universidades. Honrando sua longa tradição, o cristianismo dá grande valor ao estudo e ao conhecimento, mesmo o chamado “conhecimento secular”, ou seja, o ensino não teológico. Com propriedade, o pastor Claudionor de Andrade observou que a educação do Mundo Ocidental deve mais à Igreja Cristã do que ao decadente e corrupto Império Romano. De acordo com o consultor teológico da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), “se o sistema educacional deste prestava-se a formar uma elite para dar continuidade à governabilidade de Roma, aquela sempre se apresentou para informar, formar e transformar a criança nos caminhos do Senhor, a fim de que se torne útil tanto ao Reino de Deus como ao mundo dos homens”. O ensino fundamental é fruto do trabalho catequético da Igreja. Quanto às universidades, não há o que se discutir; nasceram elas nos monastérios e conventos que se fizeram centros de excelências educacionais” 5.

Na perspectiva cristã, a doutrina da Queda e da depravação humana explicam a natureza do homem e, ao mesmo tempo, exige um processo pedagógico de constante instrução acerca da Lei de Deus. Caído o ser humano carece de educação permanente, a fim de ajudá-lo no desenvolvimento do conhecimento, habilidades e atitudes que contribuam para que possa glorificar e agradar melhor a Deus 6. Esse o motivo pelo qual o cristianismo dá valor ao ensino.
Intelecto a serviço do Reino
Nesse sentido, a Bíblia não aprova o anti-intelectualismo e a aversão ao estudo sistematizado. Embora desabone o orgulho de filósofos humanistas (1Co 1.20; 2.5,6), a Palavra de Deus aprecia o conhecimento, pois as Escrituras partem do pressuposto de que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26), e por isso é um ser inteligente, comunicativo, com capacidade de aprender e ensinar. Jesus foi enfático ao dizer que precisamos amar a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de toda a nossa força e de todo o nosso entendimento (Mt 22.37).

Logo, valorizar a vida da mente é algo tão espiritual quanto pregar, ensinar ou louvar. É uma atividade que deve ser feita em sintonia com a Palavra e para a glorificação do nome do Senhor. A Bíblia possui várias passagens exaltando o conhecimento e a sabedoria (Pv 18.15; 2Pe 3.18) e alerta para os perigos da sua falta (Os 4.6).

Como alertou John Stott, “Deus não pretende que o conhecimento seja um fim em si mesmo, mas sim que seja um meio para se alcançar algum fim” 7.
Por essa razão, Stott ensina que o conhecimento que adquirimos deve nos conduzir a pelo menos quatro propósitos dignos. Primeiro, o conhecimento deve conduzir à adoração a Deus, a quem nos submetemos com plena admiração exclamando: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos e quão inescrutáveis os seus caminhos” (Rm 11.33). Segundo, o conhecimento deve conduzir a fé; mas uma fé com fundamentos sólidos, alicerçada no conhecimento que a torna racional. Terceiro, o conhecimento deve conduzir à santidade; em uma vida de entrega e devoção ao Senhor. E, quarto, o conhecimento deve conduzir ao amor, porque “quanto mais sabemos, mais devemos compartilhar do que sabemos com os outros e usar o nosso conhecimento em serviço a eles, seja na evangelização, seja no ministério” 8.
A toda evidência, a dita intelectualidade cristã não pode ser usada simplesmente como uma ferramenta de interesse pessoal, vanglória e autoglorificação. Isso não passa de pseudo-intelectualismo com rótulo cristão, que em nada supera as filosofias humanistas baratas e o hedonismo mental.
A necessidade de preparo bíblico e apologético
Ainda que nas escolas e universidades contemporâneas exista muito ensino hostil ao cristianismo bíblico, conforme vimos inicialmente, o cristão deve primar por sua formação cultural e profissional. Afinal, as instituições de ensino, em si, não desviam o crente. As escolas e universidades simplesmente representam em menor escala o desafio natural do cristão que vive neste mundo que se opõe a Deus. Tais ambientes podem ser comparados a campos de batalha, que envolve tanto a disputa espiritual quanto intelectual. Logo, para ingressar nesse ambiente é necessário preparo prévio.

Se o cristão tiver o necessário preparo bíblico e apologético (1 Pe 3.15), não há razão alguma para temer o ingresso no ambiente educacional. Certamente, tal preparo envolve uma educação cristã abrangente, capaz de habilitar o crente a defender de forma consistente suas convicções no ambiente escolar, de modo a refutar as ideias e opiniões que se levantam contra o conhecimento de Deus, e levar cativo todo o entendimento a obediência de Cristo (2 Co 10.5).

Dentro desse estado de coisas, a liderança cristã (pastores e líderes de jovens) e os próprios pais precisam repensar cada qual o seu papel e estabelecer um diálogo mais próximo e efetivo com esses jovens e adolescentes da igreja, instruindo-os para a formação de uma verdadeira apologética cristã, a fim de que possam responder com segurança aos questionamentos sobre a fé que professam, e tenham condições de interagir com a sociedade sem que tenham de abandonar a Cristo.

Johanes Janzen, depois de apresentar o levantamento de J. Warner Wallace — que elencou três razões9 que levam os jovens cristãos a abandonar da igreja quando entram na faculdade — destacou que nós não podemos mudar a natureza hostil da universidade ou a natureza humana de nossos jovens cristãos. Por essa razão, se quisermos mudar esse quadro, precisamos nos envolver com o primeiro aspecto.
Temos que fazer o que for preciso para informar, equipar e ocupar os jovens cristãos em uma investigação racional e evidencial do cristianismo. Vai ser duro o suficiente para os nossos alunos resistirem à tentação de abandonar a sua cosmovisão cristã quando tentados pelos seus próprios desejos, especialmente dada a natureza da vida universitária e o incentivo que receberão a perseguir suas paixões. Mas, será ainda mais fácil os nossos alunos irem embora, se eles não souberem sequer por que o cristianismo é verdade... É hora de alinhar as nossas igrejas e ministérios para envolver o grupo demográfico mais importante dentro da Igreja: jovens cristãos. É hora de entrar no jogo, redirecionar os nossos esforços e começar a treinar.10
Nos nossos dias saber articular o evangelho de forma inteligente, coerente e relevante no mercado das ideias, mantendo-se, ao mesmo tempo, fiel às Escrituras, é uma questão crucial aos cristãos, especialmente em nosso contexto cultural, que oferece um cardápio de experiências religiosas bastante variado.11 A pluralidade de cosmovisões resultantes do sincretismo nas esferas religiosa e ideológica exige um realinhamento individual e comunitário, de uma mente cristã fundamentada em uma visão cristã do universo, da cultura, do sistema sociopolítico e religioso em que vivemos. Do contrário, estaremos nos expondo às críticas, muitas vezes merecidas, que têm sido levantadas contra o cristianismo institucionalizado e decadente do século passado, assim como o dos nossos dias.
É isso o que Nancy Pearcey quer dizer quando afirma que os cristãos têm de ser bilíngues para traduzir o evangelho em uma língua que a nossa cultura entenda. Como imigrantes, precisamos falar na linguagem da fé e da religião que professamos. Mas, como missionários, devemos traduzir essa língua para a língua da cultura em que vivemos. O problema é que a grande maioria dos estudantes cristãos, diz Nancy Pearcey, “não sabe expressar a perspectiva da crença que professam usando uma língua adequada ao ambiente público”. Como imigrantes, que ainda não dominam a gramática do novo país, eles são tímidos. “Em particular, falam uns com os outros na língua materna de sua religião, mas em sala de aula não têm certeza de como expressar a perspectiva religiosa na linguagem do mundo acadêmico.” 12
A mudança desse panorama requer o uso de uma educação cristã abrangente que contemple, além do ensinamento das doutrinas espirituais básicas, a formação de uma cosmovisão eminentemente bíblica, que supere a velha repetição de dogmas denominacionais e tradicionalistas, que não raro retiram o senso de reflexão dos crentes e a capacidade de discernimento crítico.

Conclusão
A verdadeira educação cristã deve ser capaz de formar discípulos conscientes de si mesmos e de suas responsabilidades perante o Reino de Deus, de modo que a obediência e a fidelidade às leis morais extraídas das Sagradas Escrituras e à vontade de Deus sejam o resultado de uma mente transformada e cativa ao senhorio de Cristo (2Co 10.5), e não de uma vontade individual subserviente, suprimida pelas forças institucionais da religião. Parafraseando o apóstolo Paulo, somente pela transformação e pela renovação da nossa mente, em Cristo, é que podemos experimentar qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12.2). A educação cristocêntrica parte desse princípio, promovendo libertação e transformação de dentro para fora.
Essa educação deve explicitar não somente o cardápio de crenças cristãs, mas os fundamentos dessas crenças. Como ressaltou Philip Johnson, “é provável que a educação cristã seja exercício fútil se não prepara os jovens para sobreviver aos desafios da cosmovisão que seguramente encontrarão”.
*Este subsídio foi adaptado de NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: Testemunhando numa Sociedade em Ruínas. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 128-137.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

LYON, D. Pós-modernidade. São Paulo: Paulus, 1998, p. 13.
2 CARSON, D. A. Igreja Emergente: o movimento e suas implicações. São Paulo: Vida Nova, 2010.
3 ATKINS, P. Apud LENNOX, J. C. Por que a ciência não consegue enterrar Deus?. São Paulo: Mundo Cristão, 2011, p. 19.
4 ANDRADE, C. Uma filosofia de educação autenticamente cristã. Disponível em: http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/posts/38/uma-filosofia-de-educacao-autenticamente-crista.html. Acesso em 01/fev/17.
5 Idem.
6 HUGHES, J. Por que educação cristã e não doutrinação secular? In: MACARTHUR, 2005, p. 377.
7 STOTT, J. Crer é também pensar. São Paulo: ABU Editora, 2001, p. 55.
8 STOTT, 2001, p. 58.
9 1. Nossos adolescentes cristãos são inarticulados e desinformados; 2. As universidades são geralmente hostis ao Cristianismo; 3. Os jovens estão ansiosos para perseguir os seus desejos com liberdade.
10 JANZEN, J. Disponível em: http://www.origemedestino.org.br/blog/johannesjanzen/?post=682. Acesso em 3/2/2015.
11 RAMOS, R. Evangelização no mercado pós-moderno. Disponível em http://livros.gospelmais.com.br/files/livro-ebook-evangelizacao-no-mercado-pos-moderno.pdf. Acesso em 01/06/2015.
12 PEARCEY, 2006, p. 76.

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Lição 12 - 4º Trimestre 2017 - Perseverando na Fé - Adultos.

Lição 12

                   Perseverando na Fé          4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
I – A PERSEVERANÇA BÍBLICA
II – O PERIGO DA APOSTASIA
III – SEGUROS EM CRISTO
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a vida cristã exige perseverança, coragem e determinação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Explicar que é preciso perseverar na fé cristã;
II – Mostrar o perigo da apostasia;
III – Compreender que em Cristo estamos seguros.
PONTO CENTRAL
Em caso de apostasia da fé em Cristo existe a possibilidade de se perder a salvação.

A PERSEVERANÇA NA FÉ
Marcelo Oliveira de Oliveira
O tema da perseverança é um dos assuntos que causa polêmica no meio evangélico. De um lado, os que creem que o crente não perde a sua salvação; do outro, os que creem que é possível sim o crente apostar-se da fé. Aqui, é importante ressaltar que não se deve confundir “apostasia” com o “pecado ou desvio acidental”. Neste último caso a pessoa pode, à luz da parábola do Filho Pródigo, fazer o caminho de volta; naquele, o coração é endurecido pelo engano do pecado, a pessoa se mostra com uma dura cerviz, assim, a Palavra de Deus mostra que esse caminho não tem volta (Hb 3.13; 10.26,27).

A Perseverança na fé e a possibilidade de voltar a atrás
De acordo com a Palavra de Deus, perseverança remonta a ação contínua do Espírito Santo na vida do crente. A ideia é de que dia a dia o Espírito Santo nos ajuda a combater os nossos adversários espirituais e carnais (Rm 8.1). Logo, perseverança significa depender cotidianamente do Espírito, compreendendo a seriedade da possibilidade da apostasia, segundo a advertência do escritor aos Hebreus: “Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério” (Hb 6.4-6). Não por acaso o Senhor Jesus advertiu: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus” (Lc 9.62). E mais: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15.6). Bem como disse o apóstolo dos gentios aos gálatas: “Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído” (Gl 5.4). Poderíamos listar muitas outras advertências: 1 Tm 1.19; 1 Tm 4.1; 2 Tm 2.12. O alerta para perseverarmos na fé é porque há sim a possibilidade de enfraquecermo-nos e apostatar-nos dela.
Vivendo seguros em Deus
O perigo da apostasia é real, mas podemos também desfrutar da segurança da salvação. Não podemos procurar contradição nessas duas realidades, mas à luz do Evangelho precisamos desfrutar da dadivosa certeza da vida eterna que é muito maior que o perigo de cair da graça. Em Cristo, fomos chamados, e temos, à vida eterna!
Texto publicado, mas levemente adaptado, na revista Ensinador Cristão, nº 72, Editora CPAD, 2017, p.42.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristão (CPAD)

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - Papai Zacarias Louva a Deus - Maternal.

Lição 11

Avaliação do Usuário
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              Papai Zacarias Louva a Deus!
4° Trimestre de 2017
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Objetivo da Lição: Suscitar na criança o desejo de louvar a Deus porque Ele nos surpreende com coisas boas.
Para Guardar no Coração: “[...] O Senhor fez grandes coisas por nós, e por isso estamos alegres.” (Sl 126.3)
Perfil da criança do maternal
“Ela é capaz de entender mais do que imaginamos. Entretanto, o seu desenvolvimento mental encontra-se ainda na primeira fase, e exige que o ensino seja simplificado e repetido. É por isso que em nossas lições para esta turma repetimos a mesma ideia diversas vezes – no cântico, na explicação do versículo, na história bíblica, nas atividades manuais e até nas brincadeiras. Não se preocupe achando que vai enfadar a criança com tanta repetição. Ao contrário, ela as apreciará e assimilará a ideia.”

Subsídio Professor
“Coragem não é não ter medo; coragem é fazer o que é preciso, apesar do medo. Afinal, situações comuns, que não inspiram temor, não exigem coragem. E se alguém enfrenta um perigo sem experimentar qualquer temor, não é corajoso, mas imprudente ou irresponsável.

Você tem enfrentado situações que demandam coragem? A coragem dada por Deus está ao dispor de todo servo fiel. Professores, escriturários, donas de casa, gerentes, faxineiros, vendedores. Pessoas comuns, porém leais a Deus e dispostas a servi-lo. Gostamos de pensar em Débora como a profetiza e juíza de Israel, sentada sob uma palmeira, resolvendo conflitos nacionais. Esquecemo-nos dela como a mulher de Lapidote, que no papel de esposa, governava a sua casa e preparava o prato predileto do marido.

E o que dizer de Jael, a quem coube a honra pela derrota do capitão Sísera? Já vi alguém fantasiar a história de Jael, descrevendo-a como uma selvagem de cabelos vermelhos, que uma vez matara um leão com as próprias mãos. Mas a Bíblia diz apenas que era a esposa de Heber, o queneu; provavelmente, uma simples dona de casa, mas que guardava no coração o temor ao Deus de Israel, e permanecera fiel ao seu povo, mesmo quando o marido se associara ao inimigo (v.17). Talvez Jael não fosse capaz de reunir um exército dez mil homens, como fez Débora (v.14), mas sabia como servir uma taça de coalhada; era tarefa comum em seu dia-a-dia. Talvez não se achasse apta a compor um cântico didático e de adoração, como o entoado por Débora, mas tinha o pulso firme no manejo do martelo, e sabia fincar uma estaca; armar e desarmar tendas eram funções femininas. Com a coragem dada por Deus, e pondo ao seu dispor as suas habilidades cotidianas, Jael distraiu o inimigo com um copo de leite, e no momento oportuno, cravou-lhe na fronte uma estaca da tenda. A sua mão teria tremido, ao estender a Sísera a taça de leite, com nata boiando por cima? Teria o seu coração perdido o ritmo, ao caminhar para onde ele se achava adormecido, pé ante pé, com a estaca numa das mãos e o martelo na outra? É bem provável que sim, mas aplicava no mundo real a fé que depositava em Deus, e por isso foi encorajada por Ele, e dEle recebeu forças para a difícil tarefa.”

Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história bíblica que se encontra em Lucas 1.67-79.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Maternal da CPAD 
*Este subsídio foi extraído de Lições Bíblicas do Maternal Mestre 7/8, Marta Doreto, CPAD.
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - O Livro de Deus conta a História de uma Moeda - Jd. Infância.

Lição 11

Avaliação do Usuário
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                     O Livro de Deus conta a História de uma Moeda.
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Os alunos deverão entender que, para Deus, todos somos preciosos; e compreender que é tarefa de todo cristão importar-se com aqueles que ainda não receberam Jesus como seu Salvador.
É HORA DO VERSÍCULO: “O Filho do Homem veio buscar e salvar quem está perdido” (Lc 19.10).
Nesta lição, as crianças irão aprender, através da história da dracma perdida, que todos somos preciosos para Deus; e compreender que é tarefa de todo cristão importar-se com aqueles que ainda não receberam Jesus como seu Salvador. A mulher da história tinha 10 moedinhas guardadas que significavam toda a sua economia. Quando ela perdeu uma única moeda, ela fez questão de procurá-la, mesmo ainda tendo outras nove moedas. Assim são Jesus e o Papai do Céu conosco, Eles não querem que nem um de nós fique perdido que não seja procurado.

Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno colorir conforme desejar. Reforce que nós somos como moedas preciosas para Deus e por isso cada um deverá escrever o seu próprio nome na moeda que será guardada no cofrinho do Papai do Céu para que não fique perdida.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica AraujoEditora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - Davi Torna-se Rei de Todo Israel - Primários.

Primários

Lição 11

                                Davi Torna-se Rei de todo Israel.
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que o aluno compreenda que Deus sempre cumpre o que promete.
PONTO CENTRAL: Existe um tempo certo para o cumprimento da promessa feita por Deus.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Vocês precisam ter paciência para poder fazer a vontade de Deus e receber o que Ele promete.” (Hb 10.36)
     Querido (a) professor (a), você já teve que esperar muito tempo pelo cumprimento de uma promessa do Senhor!? Talvez neste exato momento esteja vivendo essa espera. E sabemos o quanto as circunstâncias e o tempo cronológico nos provam durante estes períodos. O que muitas vezes não sabemos ou ignoramos é que para agradar a Deus, o que importa não é o ato de esperar em si, mas a maneira como esperamos. Sim, porque há muitas formas de fazer isso, pode ser reclamando, “empurrando a situação com a barriga”, infeliz, desanimado, descontando a frustração nas pessoas, ansioso, tentando alguns “atalhos” para dar uma “ajudinha” a Deus no cumprimento da promessa, etc. Por isso, o salmista ressalta: “Esperei com paciência no Senhor” (Sl 40.1).

     Existem duas palavras no grego que expressam o significado de paciência. A primeira é hupomone, cuja tradução expressa firmeza, força, resistência em circunstâncias irreversíveis. E a segunda é makrothumia, que significa ter um espírito paciente, que “não perde o ânimo”, que não se frustra, nem se ira facilmente. Agora reflita, qual tem sido sua postura enquanto espera? Tem esperado com esta paciência no Senhor!?

    Nossa próxima aula trata exatamente deste assunto. Contaremos aos primários que Davi esperou aproximadamente 15 anos, até ver cumprida a promessa de Deus sobre a sua vida. Durante este período ele enfrentou inúmeras adversidades que o tentaram a murmurar, desanimar, desacreditar ou mesmo desistir das promessas do Senhor.

     Davi foi ungido por Samuel como rei quando tinha entre 14 e 17 anos de idade, mas só veio a assentar-se no trono de Judá aos 30 anos e a frente de todas as tribos de Israel, apenas aos 37. Mais de vinte anos depois da unção e promessa. Porém, imagine como seria um adolescente a frente de tão grande reino?! Talvez ambos seriam destruídos.

     Definitivamente, o tempo de Deus não é o nosso tempo! Ele sabe a hora de todas as coisas. Ele é o dono do Chronus(tempo cronológico, sequencial, que se mede, de natureza quantitativa) e Kairós (tempo de natureza qualitativa, o momento indeterminado no tempo/chronus em que algo especial acontece: o momento oportuno). Cabe a nós apenas confiar e enquanto isso, ir vivendo como quem já enxerga o milagre invisível. Porque “ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos” (Rm 8.24,25). Já que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 11.1). Assim, esperemos de cabeça erguida e ânimo renovado dia após dia, cientes de que Aquele que fez a promessa é fiel e irá cumpri-la! (Hb 10.23)

     Que durante a preparação para esta aula, você possa buscar o Espírito Santo, permitindo que Ele renove sua paciência e ânimo até ver cumpridos os propósitos do Pai na sua história.

     Após o momento da lição bíblica, compartilhe com seus alunos algum testemunho pessoal, acerca de coisas que o Senhor lhe prometeu e após esperar com fé você recebeu. Incentive-os a fazerem o mesmo. Assim, a fé e a genuína paciência de todos vão sendo edificadas.

      O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - Os Três Empregados - Juniores.

Lição 11

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                   Os Três Empregados –        Lucas 19.11-27.
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão que é preciso ser fiel no serviço para o qual o Senhor nos chamou. Não fomos chamados para fazer a nossa própria vontade, mas sim a vontade daquEle que nos chamou. O dono da Obra é Deus e somente Ele tem o poder de decidir o local e o modo como quer que a Obra seja realizada. Somos apenas servos a quem o Senhor distribuiu talentos conforme a Sua própria vontade.
A lição de hoje apresenta o episódio em que Jesus estava perto de Jerusalém e os seus discípulos pensavam que o Reino de Deus havia de aparecer em breve. Por conta disso, o Mestre contou uma história para ilustrar qual deve ser o comportamento daqueles que servem a Deus e estão aguardando ansiosamente pela vinda do Senhor.

A história narrada por Jesus diz que havia certo homem de família importante que viajou para um país distante, porquanto havia de ser feito rei naquele lugar. Então, antes de viajar, reuniu os seus empregados e distribuiu certa quantidade de dinheiro para cada um deles. Em seguida, deu ordem para que negociassem e investissem o dinheiro até que ele voltasse.

Assim que retornou daquela longa viajem o homem de família reuniu os seus empregados para a prestação de contas. O final dessa história é bem conhecido, os empregados entregaram o resultado multiplicado em relação à moeda que receberam. O patrão ficou muito feliz e disse a seguinte frase para um dos empregados obedientes: — Muito bem! Você é um bom empregado! E, porque você foi fiel em coisas pequenas, você vai ser o governador de dez cidades. E o mesmo aquele homem fez com os demais que foram obedientes em cumprir o que foi acordado. Porém havia um dos empregados que chegou para o seu senhor e disse que quadrou a moeda com cuidado, pois sabia que o seu senhor era um homem duro, que tira dos outros o que não é seu e colhe o que não plantou.

Em primeiro lugar, podemos aprender com essa história que o nosso Deus não nos entrega responsabilidade alguma que não sejamos capazes de arcar ou missão alguma que não tenhamos condições de cumprir. Há qualidades em cada um dos servos do Senhor que são aperfeiçoadas com o tempo a fim de que o serviço na obra de Deus seja realizado com eficiência e qualidade.

Em segundo lugar, o comportamento do último servo denota que ele não tinha conhecimento algum de quem era o seu senhor. Ao declarar que o seu senhor era um homem duro e sem compaixão, o servo infiel revela a ausência de intimidade com o seu senhor. Semelhantemente, na obra de Deus, há pessoas que justificam a falta de empenho e dedicação na obra do Senhor, alegando que não possuem capacidade para realizar o serviço para o qual foram chamados. Outros, dizem que não foram chamados para realizar determinadas tarefas. Essas e outras justificativas não passam de desculpas da parte daqueles que conheceram o evangelho, mas ainda não desfrutam de uma intimidade com Deus, o dono da Obra.

Na Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1549), encontramos o seguinte comentário:
A parábola das minas [moedas de ouro] mostra que cada crente redimido tem a responsabilidade de empregar fielmente aquilo que de Deus recebeu. Cada crente recebe de Deus oportunidade, tempo e meios de viver para Cristo, através de atos de bondade, nas orações, nas ofertas e de muitas outras maneiras.Quem foi fiel no seu serviço para o Senhor e compartilhou do seu trabalho aqui na terra receberá tarefas ainda maiores no novo céu e na nova terra (Ap 21.1). Os que foram menos fieis receberão uma posição e responsabilidade menores.
Sendo assim, o papel de cada servo de Deus é viver um estilo de vida que revele e mensagem de Cristo aos que precisam encontrar a salvação. O objetivo dos dons e talentos que recebemos de Deus é para alcançar as pessoas. Em momento algum o Senhor tem a pretensão de nos chamar para sermos privilegiados, louvados ou engrandecidos. O único nome a quem pertence a honra, a glória e o louvor é ao nome de Jesus Cristo, Rei do reis e Senhor dos senhores, pois Ele é o dono da obra.

Para reforçar os ensinamentos compreendidos na lição de hoje, sugerimos a seguinte atividade:

Leve para a sala de aula, diversos tipos de doces: bombons, balas, pirulitos, amendoim e outros. Determine uma pontuação para cada tipo de doce, mas não revele aos alunos. Entregue a mesma quantidade para cada aluno (pode ser um de cada). Determine um tempo para eles negociarem a troca dos doces. Ao final, verifique quem conseguiu negociar e adquirir mais doces. Para surpreender os alunos, determine a pontuação mais alta para os doces mais simples, por exemplo: as balas. Quem fizer mais pontos vence a brincadeira. Você pode premiar aqueles que fizeram mais pontos.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - O cuidado com Certas Festas - Pré Adolescentes.

Lição 11

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                     O Cuidado com Certas Festas     4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 6.12-14.

Caro(a) professor(a),

A lição desta semana tem como proposta alertar seus alunos a respeito de certas festas que podem parecer não haver problema algum, afinal de contas, é tão natural sermos convidados para uma festa. Acontece que não estamos falando de qualquer festa. Há festas que são realizadas em certos lugares onde ocorrem coisas que não agradam a Deus. São festas que apresentam o pretexto de levar muitos à diversão, mas, na verdade, estão levando muitos à destruição.
Não há nada demais o crente comparecer a uma festa de aniversário de um amigo, a um casamento ou mesmo a uma festa da família. Além do mais é importante que o crente compareça a uma festa da família como forma de demonstrar consideração e carinho com os demais familiares. Há muitas pessoas que após se converterem, esquecem-se de seus familiares e acham que não devem mais visitá-los, porquanto agora fazem parte da igreja e não têm mais tempo para dar atenção aos familiares. Mas a Palavra de Deus nos ensina que se não cuidarmos daqueles que fazem parte da nossa família, já negamos a fé e somos piores do que os infiéis (cf. 1 Tm 5.8), visto que, conhecendo o evangelho não estamos tendo a preocupação com a salvação de nossos próprios familiares. Isso é muito desagradável aos olhos de Deus.

As festas de que estamos falando são aquelas que levam muitos adolescentes a pensarem que vão se divertir, quando, na verdade, estarão experimentando toda sorte de prazer da carne. Sem contar que muitos, por conta da curiosidade, acabam experimentando drogas, bebidas e conhecendo tudo o que faz parte do mundanismo. São adolescentes e jovens que, por não conhecerem o que Deus tem para lhes oferecer, decidem aceitar os convites e ofertas que são chamativas e aguçam a vontade da carne.

Muitos pensam que, após adquirirem certas experiências na carne ou em contato com o mundo, podem se tornar mais experientes e sabidos com relação à vida. Mas não sabem que podem estar trilhando um caminho sem volta, frequentando o lugar errado, se envolvendo com a pessoa errada e fazendo a coisa errada. Infelizmente não são poucos os que trilham por esse caminho. Entretanto, esperamos que seus alunos perseverem no caminho certo até o fim, pois Cristo não tarda em voltar.

O apóstolo Paulo deixou registrado na Carta que escreveu aos coríntios, que há coisas que são lícitas ao servo de Deus fazer, mas há outras que não convêm (1 Co 6.12). Há certos comportamentos que são permitidos aos crentes, porém, há outros que não correspondem ao ensinamento das Sagradas Escrituras. Embora esta seja uma crítica de Paulo àqueles que achavam que podiam fazer tudo o que bem entendessem com seus corpos, a mesma serve de modelo para compreendermos que não fomos feitos para satisfazer as nossas próprias vontades, mas sim a vontade daquEle que nos resgatou do domínio das trevas para o Reino de seu Filho Amado (Cl 1.13).

Laurence O. Richards discorre em o Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento (2007, p. 334):
[...] Paulo está dizendo que Cristo redimiu nossos corpos. Ele nos levantou da corrupção da sepultura que marcava nossa vida velha, e se uniu a nós com uma ligação indestrutível. Nesta união, tudo o que fizermos deve ser a expressão de Jesus; somos um canal através do qual Jesus é incorporado em nosso mundo hoje.
Os valores apresentados na Palavra de Deus servem de luz e orientação para que possamos discernir as coisas que agradam ou não a Deus. Frequentar lugares onde predominam o estímulo aos prazeres da carne e toda sorte de vícios e pecados, nunca foi e nunca será um local adequado onde um servo de Deus deva estar, mesmo que na intenção de se divertir. Além do mais, é importante lembrar aos seus alunos que o corpo deles é o templo do Espírito Santo. Deus habita em cada um de nós e espera que o nosso corpo seja apresentado em sacrifício vivo, santo e agradável a Ele para que possamos, de fato, experimentar a sua boa, perfeita e agradável vontade.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - A Bíblia Ensina a Respeitar os Idosos - Adolescentes.

Lição 11

A Bíblia ensina a respeitar os idosos
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO: 
QUEM SÃO OS IDOSOS
O CARINHO COM OS AVÓS: SÃO OS PAIS DOS NOSSOS PAIS
OBJETIVOS
Esclarecer a importância dos idosos nas sociedades antigas e atuais;
Conscientizá-los de que respeitar os idosos é bíblico;
Estimulá-los a se relacionarem mais com os seus avós.
A TERCEIRA IDADE
Elaine Cruz
“A vida ensina, mas há muitos que passam por ela sem aprender a se tornarem pessoas melhores.”
A terceira idade, ou Melhor Idade, começa a partir dos 65 anos. É verdade que algumas pessoas de 30 e 40 anos já têm uma “postura de velho”, enquanto há indivíduos de 60 e 80 anos que ainda alimentam um espírito jovem – são mais criativos, empreendedores, entusiastas e producentes do que muitos trintões. Isso significa dizer que, embora a velhice tenha uma data para iniciar, esta é só um indício de um desgaste físico natural do corpo. Porém, no que tange à cognição e aos sentimentos, o idoso pode ser um adulto melhorado, que se permitiu aprender com a vida, chegando à fase áurea da maturidade.
A vida ensina, mas há muitos que passam por ela sem aprender a se tornarem pessoas melhores. Há velhos de ambos os sexos que são fofoqueiros, fazem intriga na família, são impacientes e agressivos, ainda batem em suas esposas e filhos com ódio, e são irresponsáveis em seus atos mesmo com a mente saudável. Mantêm os mesmos erros da juventude e se aperfeiçoaram na maldade ao longo dos anos, mas ainda têm tempo para alcançar a salvação e uma vida mais producente e feliz. O ensino bíblico é taxativo (Tt 2.2-5).
A população mundial está envelhecendo, por isso áreas de conhecimento, como a medicina e a psicologia, se voltam para estudar e acompanhar esta fase da vida, criando alternativas para uma velhice saudável e frutífera. Hoje há residências voltadas às necessidades dos idosos, exercícios físicos para fortalecer a musculatura e ampliar a capacidade cardiorespiratória, remédios para combater a esclerose e fortificar os ossos, terapias e atividades para aumentar a socialização, e até classes de Escola Dominical e eventos para eles. Precisamos abandonar o preconceito de que o que é velho é ruim, de que a velhice é chata e pacata, e de que quando chegarmos lá a vida acabou.
Se você ainda não é idoso, aprenda a respeitar e a admirar os mais velhos. Converse mais com eles, dê afeto, aprenda com as experiências de vida para ser mais sábio. Ouça seus conselhos, considere suas ordens e trate-os como gostaria de ser tratado daqui a alguns anos. Cuide dos seus pais com gratidão pelo que fizeram por você, com o perdão para apagar seus erros e com o amor que supera as barreiras das diferenças de faixa etária e de visões de mundo.
Quem adquire maturidade na vida adulta, e se permite aprender com as vivências pessoais e dos outros, vai aos poucos construindo uma postura de vida que tornará a velhice um período de colheita de afetos plantados, de amores construídos e de atitudes cultivadas com sabedoria e responsabilidade.
Se você é idoso, cuide-se para ser fisicamente saudável, trate-se para estar com a mente e as emoções em ordem, controle-se para manter seus sentimentos e suas lembranças sob o seu domínio, e se esforce para continuar aprendendo e construindo projetos para o seu futuro (Sl 92.13-15).
Você está em sua melhor idade, não pode mudar seu passado, mas ainda tem um futuro. Portanto, amplie a sua auto-estima, dê afeto aos que partilharam a vida com você, ame e preserve a sua família, renove a guarde a sua fé em Deus, e por mais que a vida lhe tenha sido difícil, abandone as dores e ressentimentos, ciente de que Deus é a sua rocha e escudo. Traga à sua memória o que lhe dá esperança e espere na sua justiça, que não falha nesta Terra e em toda a eternidade (Ef 4.10,13).
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 11 - 4º Trimestre 2017 - A Igreja e suas Denominações - Juvenis.

Lição 11

A Igreja e suas Denominações  4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO 
1. A IGREJA NO NOVO TESTAMENTO
2. VARIEDADE DE DENOMINAÇÕES
3. FRONTEIRA DENOMINACIONAL
OBJETIVOS
Ressaltar
 a importância de conservar as doutrinas bíblicas;
Explicar porque existem várias denominações cristãs;
Esclarecer como deve ser o nosso relacionamento com outras denominações.
     Querido (a) professor (a), vivemos em um momento de grandes polaridades e intolerância em nosso país. Seja no âmbito político, religioso, social, racial, esportivo, etc. Os discursos de ódio se propagam com naturalidade espantosa, especialmente nas redes sociais, ambiente tão rotineiro para os nossos juvenis. Faz-se urgente, enquanto sociedade, repensarmos o respeito, o discordar sem ofender, sem maltratar, sem excluir. Como cristãos ainda mais, pois é vital que em meio a tanta cólera, as pessoas ainda possam encontrar o caráter amoroso e equilibrado de Cristo em seus seguidores. Como Ele mesmo há muito predisse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13.35). Desta forma, na próxima aula, ao estudar sobre a variedade denominacional entre os evangélicos, leve aos seus juvenis esta mensagem.

     Sugerimos que após a lição você bata um papo com seus alunos sobre essa característica social atual. Pergunte-os o que pensam dessas discussões agressivas, troca de ofensas quando não há concordância, se acreditam ser possível conversar pacificamente com pessoas de opinião diferente da nossa, o que fazer caso a pessoa não saiba ou queira dialogar desta forma respeitosa, etc. Deixe que falem, contem exemplos pessoais, etc.

     Este debate já é um exercício para trabalhar justamente a habilidade no assunto discutido, dialogar respeitosamente. Também é mais uma oportunidade de estreitar laços com seus alunos, conhecer melhor o cotidiano, as situações enfrentadas por eles, seus círculos sociais, forma como se expressam, etc. Esteja atento, pois possivelmente surgirão casos mais complexos, que possam requerer mais sua atenção. Uma conversa particular, posteriormente, pode ser interessante.

     Proponha também o assunto das diferenças entre as denominações e a importância de zelarmos pela sã doutrina. Mas, claro, frisando sempre que para tal não podemos infringir o mandamento tão enfatizado por Jesus, de amar ao próximo como a ti mesmo. Ou seja, combater uma falsa ideologia ou heresia, não pode significar atacar aos que equivocadamente crêem nela. De outra forma, estaríamos “defendendo” a doutrina bíblica, transgredindo outro ponto dela. Assim, o que nos diferenciaria daqueles que agridem e até mesmo matam em nome de seu deus e de sua fé!? Não é isso que Jesus Cristo pede de nós. Sejamos suas fiéis testemunhas, não apenas transmitindo suas palavras, como também o seu amor e suas ações.

      O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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