quarta-feira, 16 de maio de 2018

Lição 08 - 2º Trimestre 2018 - Ética Cristã e Sexualidade - Adultos.

Lição 8 - Ética Cristã e Sexualidade
2º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
A sexualidade é uma dádiva divina.
ESBOÇO GERAL
Introdução
I – Sexualidade: conceitos e perspectivas bíblicas
II – O propósito do sexo segundo as escrituras
III – O casamento como limite ético para o sexo
Conclusão
OBJETIVO GERAL
Mostrar que a sexualidade é uma dádiva que deve ser usufruída dentro dos parâmetros instituídos pelo Criador.
ÉTICA CRISTÃ E SEXUALIDADE
Pr. Douglas Baptista
A sexualidade tem sido fortemente desvirtuada na sociedade pós-moderna. De outro lado, alguns cristãos insistem em tratar o assunto como tabu. Embora o tema possa trazer desconforto para alguns, a sexualidade humana não pode ser subestimada. De acordo com Sigmund Freud (1856-1939), reconhecido como o pai da psicanálise, “o homem tem necessidades sexuais e, para explicá-las, a biologia lança mão do chamado instinto sexual da mesma maneira que, para explicar a fome, utiliza-se do instinto da nutrição. A esta necessidade sexual dá-se o nome de libido” (FREUD, 1970, vol. XVI p. 336, 482). Freud atribuiu à libido uma natureza exclusivamente sexual e considerou a fase oral como a primeira na organização da libido da criança. As teorias de Freud contrastaram com o extremo moralismo da interpretação católica e produziram o extremo da licenciosidade, antinomianismo — desprezo à Lei de Deus — e a irresponsabilidade sexual (HENRY, 2007, p. 551). Atualmente, a sexualidade da criança vem sendo estimulada e incentivada de modo precoce, e isso em detrimento do desenvolvimento natural e saudável, gerando transtornos comportamentais.
Ressalta-se que em virtude do avanço da tecnologia da informação e consequente globalização, nossas crianças têm acesso indiscriminado a todo tipo de conhecimento. E, por estarem em fase de desenvolvimento, tornaram-se alvo de quem as quer perverter. Por meio da inversão dos valores, ideologia de gênero e a erotização da infância, pretendem desconstruir a família tradicional e promover a luxúria, promiscuidade e a imoralidade. Portanto, pela sua abrangência e importância, faz-se necessário refletir sobre a sexualidade, seus conceitos, propósitos e limites éticos estabelecidos nas Escrituras Sagradas.
A sexualidade é uma das dimensões do ser humano criado à imagem e semelhança de Deus. A questão sexual estava presente no ato da criação quando Deus nos fez “macho e fêmea” (Gn 1.27). Doravante, após a queda, tornou-se um intrigante tema de pesquisa das ciências naturais (biologia, anatomia, etc.) e das ciências humanas (literatura, psicologia, etc.). O campo de abrangência perpassa pela identificação sexual, orientação/preferência sexual, erotismo, satisfação e prazer, imoralidade, prostituição e pornografia, dentre outros. Por meio da revolução sexual das últimas décadas, que relativizou e desvirtuou a liberdade sexual, surgiram novas questões nas áreas da ética, da moral e da religiosidade. Por conseguinte, os conceitos na perspectiva bíblica precisam ser restaurados.
Conceito de sexo e sexualidade
A biologia define “sexo” como um conjunto de características orgânicas que diferenciam o macho da fêmea. O sexo de um organismo é definido pelos gametas que produzem. Gametas são células sexuais que permitem a reprodução dos seres vivos. O sexo masculino produz gametas conhecidos como espermatozóides e o sexo feminino produz gametas chamados de óvulos. A expressão “sexo” ainda pode ser usada como referência aos órgãos sexuais ou à prática de atividades sexuais. Já o termo “sexualidade” representa o conjunto de comportamentos, ações e práticas dos seres humanos que estão relacionados com a busca da satisfação do apetite sexual, seja pela necessidade do prazer, seja da procriação da espécie.
A deturpação da sexualidade
Dentro dos conceitos modernos da sexualidade, o filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) discorreu na obra História da Sexualidade que a postura cristã é repressiva e envolve “proibições, recusas, censuras e negações discursivas” que são impostas à sociedade (FOUCAULT, 1988, p. 16). Confabula o filósofo que, ao mesmo tempo em que o radicalismo cristão levava as pessoas a detestar o corpo, também tornou o sexo cobiçado e mais desejável; por conseguinte, a austeridade cristã deve ser combatida em busca de “liberação” sexual (FOUCAULT, 1988, p. 149).
Foucault afirma que essa liberação surgiu quando Freud dissociou a sexualidade do sexo que era baseado na anatomia e suas funções de reprodução restringida aos aspectos biológicos (FOUCAULT, 1988, p. 141). Assim, Foucault considera a sexualidade como uma produção discursiva, e, portanto, um construto sócio-histórico de uma sociedade. Por isso, o apelo e o discurso ofensivo na construção da ideologia de gênero, identidade sexual, iniciação sexual precoce, homoafetividade e a nova moda de se falar em sexualidade no plural, como existindo “sexualidades”. A partir daí, o conceito foi deturpado e, em busca de “liberação”, ensina-se que a sexualidade depende da cultura inserida em determinado grupo social. Desse modo, toda e qualquer escolha ou opção sexual passa a ser válida, tais como, homossexualismo, zoofilia, pedofilia, necrofilia e incesto.
O sexo foi criado por Deus
O homem e a mulher possuem imagem e semelhança divina. Porém, no ato da criação, Deus os fez sexualmente diferentes: “macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Portanto, o sexo faz parte da constituição anatômica e fisiológica dos seres humanos. Homens e mulheres, por exemplo, possuem órgãos sexuais distintos que os diferenciam sexualmente. Sendo criação divina, o sexo não pode ser tratado como algo imoral ou indecente. As Escrituras ensinam que, ao término da criação, “viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Desse modo, o sexo não deve ser visto como sendo algo pecaminoso, sujo ou proibido. Tudo que Deus fez é bom. O pecado não está no sexo, mas na perversão de seu propósito.
Ao criar o ser humano, Deus os dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie, chamados órgãos sexuais ou genitais. A esse processo de perpetuação da espécie humana dá-se o nome de “reprodução sexuada”. A reprodução sexuada dos seres humanos é classificada, quanto ao sexo, de “dioica”, ou seja, requer a participação de dois seres da mesma espécie, sendo obrigatório que um deles seja “macho” e outro seja “fêmea”. E isso pelo fato inequívoco de que homem e mulher foram criados com órgãos sexuais apropriados à reprodução. Trata-se de um processo em que há a troca de gametas (masculinos e femininos) para a geração de um ou mais indivíduos da mesma espécie. Percebe-se, então, que Deus não criou meio termo; definitivamente, o ser humano é formado de macho e fêmea. Deus não formou o homem com possibilidades sexuais de desempenhar o papel da mulher no ato sexual, e nem vice-versa. O nosso Jesus Cristo, ao discorrer sobre esse tema, associou a anatomia dos sexos com o propósito divino da sexualidade e da reprodução. O Mestre fundiu o texto da criação e da procriação (Gn 1.27,28) ao texto do relacionamento conjugal (Gn 2.24) indicando que os textos bíblicos se complementam, isto é, a reprodução humana é sexuada e dioica:
Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso, deixará o homem a seu pai e a sua mãe e unir-se-á a sua mulher. E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne. (Mc 10.6-8)
A sexualidade é criação divina
Ao criar o homem e a mulher, Deus também criou a sexualidade: “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra [...]” (Gn 1.28). O relacionamento sexual foi uma dádiva divina concedida ao primeiro casal e também às gerações futuras (Gn 2.24). Sempre fez parte da criação original de Deus o homem unir-se sexualmente em uma só carne com sua mulher. O livro poético de Cantares exalta a sexualidade e o amor entre o marido e sua esposa (Ct 4.10-12). Portanto, não é correto “demonizar” o desejo e a satisfação sexual. Assim como o sexo, a sexualidade também não é má e nem pecaminosa. O pecado está na depravação sexual que contraria os princípios estabelecidos nas Escrituras Sagradas.
O sexo como criação divina possui finalidades específicas. Holmes afirma que a “história da ética cristã é bastante clara nesse particular. A psicologia do sexo indica o seu potencial de união, e sua biologia indica um potencial reprodutivo” (HOLMES, 2013, p. 130). Portanto, o relacionamento sexual conforme idealizado pelo Criador prevê uma realização completa entre macho e fêmea na busca do prazer conjugal e na procriação da espécie.
Telma Bueno
Editora do Setor de Educação Cristã
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 07 - 2º Trimestre 2018 - Ética Cristã e Doação de Orgãos - Adultos.


Lição 7 - Ética Cristã e Doação de Órgãos

2º trimestre de 2018

PONTO CENTRAL

A doação de órgãos expressa o amor cristão.

ESBOÇO GERAL

Introdução

I – Doação de órgãos: conceito geral

II – Exemplos de doação na Bíblia

III – Doar órgãos é um ato de amor

Conclusão

OBJETIVO GERAL

Mostrar que a doação de órgãos está fundamentada na doutrina do amor cristão.

ÉTICA CRISTÃ E DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

Pr. Douglas Baptista

O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo. São mais de 20 mil cirurgias por ano e cerca de 90% desses transplantes são financiados pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Embora os índices sejam promissores, o número de carências também cresceu. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 64 mil pacientes na fila de espera por um transplante de órgãos, e as maiores listas de espera aguardam doações de rim, fígado e pâncreas.

Por meio de vários esforços envolvendo o Ministério da Saúde, cirurgiões, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, religiosos, famílias e a imprensa, o Brasil é o quarto país do mundo em número de doadores de órgãos. Contudo, o Brasil precisa avançar mais, especialmente diminuindo a taxa de recusa das famílias em relação à doação de órgãos. Muitas famílias ainda rejeitam a doação por dilemas éticos e falta de informação. Nossa taxa de aceitação familiar, em 2016, chegou a 57%, mas ainda é pouco diante da urgente e imprescindível necessidade de zerar a fila de espera.

O transplante de órgão



A doação de órgãos engloba basicamente a técnica de transplante e as pesquisas com células-tronco adultas e embrionárias. O termo transplante é empregado no sentido de retirada ou remoção de órgãos, tecidos ou partes do corpo de um ser, vivo ou morto, para aproveitamento com finalidade terapêutica, ou seja, o tratamento de doenças com a finalidade de conseguir curar, tratar ou minimizar os sintomas. O gesto altruísta de doar órgãos retrata a essência do cristianismo.

O transplante é um procedimento cirúrgico que remove um órgão enfermo do corpo humano para ser substituído por outro saudável. Em muitos casos, o transplante tem sido a única alternativa da medicina para a cura de pacientes com determinadas doenças terminais.

Tipos de transplantes

De acordo com o Ministério da Saúde, podem ser transplantados órgãos como o coração, o fígado, o pâncreas, os rins, os pulmões, medula óssea, tecidos e outros. O tipo mais comum de transplante é a transfusão de sangue, que acontece por meio da doação entre pessoas vivas (intervivos). Os demais transplantes intervivos são permitidos em caso de órgãos duplos (rins e pulmões), órgãos regeneráveis (fígado) ou tecidos (pele, medula óssea).

O conceito de doação na Bíblia

O ensino registrado nas Escrituras assevera que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (At 20.35). Denota um ato voluntário de prover o bem-estar do próximo. Trata-se de uma ação desprovida de qualquer interesse de ordem pessoal. A excelência da doação repousa na disposição de renunciar e até de se sacrificar e sofrer com base no amor pelos outros (Rm 5.8). Doar ao necessitado é uma forma de colocar a fé em prática (Tg 2.14-17). E ainda, a reciprocidade está presente no gesto de doar. Foi o Senhor Jesus que assegurou: “Dai, e ser-vos-á dado” (Lc 6.38a).

Doar órgãos é um ato de amor

O genuíno e excelso sentimento de amor constrange o cristão para ser doador de órgãos e tecidos. O Senhor Jesus ensinou e propagou o amor que deve existir entre os seres humanos. O amor cristão deve ser expresso por meio de atitudes e obras (1 Jo 3.17,18). Esse amor não se restringe apenas às pessoas com as quais nos relacionamos ou que queremos bem (Mt 5.46). Somos exortados a amar os desconhecidos (Mt 5.47) e inclusive aqueles que nos maltratam (Mt 5.44).

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Lição 06 - 2º Trimestre 2018 - Ética Cristã e Suicídio - Adultos.

Lição 6 - Ética Cristã e o Suicídio
2º Trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Deus é quem deve ter a última palavra a respeito da vida.

ESBOÇO GERAL
Introdução
I - O Suicídio nas Escrituras e no Mundo
II - Os Tipos de Suicídios
III - O Posicionamento Cristão para o Suicídio
Conclusão

OBJETIVO GERAL
Apresentar que o suicídio está na contramão da vontade de Deus para o crente.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I - Descrever o suicídio nas Escrituras e no mundo;
II - Elencar os tipos de suicídios;
III - Apontar os posicionamentos teológico e ético a respeito do suicídio.
ÉTICA CRISTÃ E SUICÍDIO
Pr. Douglas Baptista
A expressão suicídio vem do latim sui (“a si mesmo”) e caedere (“matar”, “cortar”), que significa “matar a si mesmo”, também conhecido como “morte autoinfligida”. A palavra “suicídio” foi criada em 1651, pelo médico e filósofo inglês Walter Charleton. Ele alegava que “vindicar-se de uma calamidade extrema e, de outro modo, inevitável por meio do suicídio não é um crime” (KAISER Jr, 2016, p. 181). O sociólogo francês Émile Durkheim (1858-1917) acatou a seguinte definição:

Chama-se suicídio todo caso de morte que resulta direta ou indiretamente de um ato, positivo ou negativo, realizado pela própria vítima e que ela sabia que reproduziria este resultado. A tentativa é o ato assim definido, mas interrompido antes que ele resulte a morte. (DURKHEIM, 2000, p. 14)

Buscando descobrir quais condutas sociais causavam o suicídio (nexo casual), Durkheim classificou os suicídios em egoísta, altruísta, fatalista e anômico. O egoísta é aquele em que o bem-estar do indivíduo ultrapassa o bem-estar da coletividade. As relações com a sociedade se deterioram, o suicida se isola em uma atitude de autocomiseração a ponto de considerar não ter mais sentido em viver. O altruísta é aquele que se dá por meio do exagero da interação social. O cidadão sente-se no dever de oferecer a sua vida em favor de uma causa própria.
O fatalista não acredita que as coisas possam melhorar. Ele decreta o fracasso como única possibilidade e decide tirar a própria vida por sentir-se inferior em relação às outras pessoas. O anômico acontece em situação de anomia social, ou seja, a ausência de regras e expectativas, decorrente de alguma crise social, tais como na área política e na economia, que desregulam as normas sociais. A prática do suicídio tem sido um mal silencioso e o índice de pessoas que se matam vem crescendo assustadoramente. Porém, as causas do suicídio não são apenas de origem sociais; elas possuem fortes elementos de natureza espiritual.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da Revista de Lições Bíblicas Adultos
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Lição 13 - 1º Trimestre 2018 - Jesus Volta a Viver e Vai Para o Céu - Primários.


Lição 13 - Jesus Volta a Viver e Vai para o Céu

1º Trimestre de 2018

Objetivo: Que o aluno aprenda que Jesus ressuscitou e que um dia Ele voltará.

Ponto central: Jesus está vivo e um dia nos levará para o Céu.



Memória em ação: “E, depois que eu for e preparar um lugar para vocês, voltarei e os levarei comigo para que onde eu estiver vocês estejam também” (Jo 14.3).

Querido professor, com a graça de Deus, chegamos ao final de mais um trimestre. É sempre bom a cada mudança de ciclo reavaliar o que deu certo, o que pode ser melhorado, aprimorado, devidamente ajustado para a sua melhor qualidade de vida e ministério, assim como a de seus alunos. Não nos esqueçamos – o Reino de Deus, a Casa do Senhor, hoje, não são paredes, mas sim pessoas. Portanto, cuide-se bem, para poder continuar cuidando também da sua família e alunos, que são seu ministério.

Nesta última aula nós vamos falar aos pequeninos sobre a esperança da glória, a nossa maior certeza e alegria – a volta de Jesus para buscar-nos como Igreja. Que tema feliz para fechar o trimestre com “chave de ouro”.

Nossa oração é para que, no decorrer da aula, você e seus primários sejam avivados por esta gloriosa esperança. Além de todo o conteúdo já bem elaborado pedagogicamente para esta lição, fornecemos também este subsídio da rica obra “A Segunda Vinda”, publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus, a fim de que você, professor (a), possa ter ainda maior inspiração na preparação desta próxima e última aula do trimestre.

[...] Pedro via a promessa da volta de Cristo como uma grande consolação para o povo de Deus em seus momentos de tribulação – “para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, s ache em louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo” (1 Pe 1.7).

Paulo exortou os crentes a terem essa mesma esperança: “[...] nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais, prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis; se de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam, e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder” (2 Ts 1.4-7).

Todos os crentes verdadeiros anseiam pelo dia em que Jesus Cristo voltará à Terra. Paulo caracteriza todos os cristãos como aqueles que “amam sua vinda” (2 Tm 4.8). João acrescenta: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, por que assim como é o veremos” (1 Jo 3.2). Em outras palavras, a volta de Cristo introduzirá instantaneamente a plenitude da nossa glorificação.

Por todas essas razões Cristo voltará. Em todo o Novo Testamento, somos ensinados a buscar a sua vinda, ansiar por ela, e aguardá-la pacientemente e com expectativa. Esta tem sido a bem-aventurada esperança de todo verdadeiro filho de Deus desde o princípio dos tempos. E o cumprimento dessa esperança está muito mais perto do que jamais esteve. (MACARTHUR JR., John. A Segunda Vinda. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, pp. 49,50).

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Paula Renata Santos

Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 07 - 2º Trimestre 2018 - Um Lugar Onde Deus Concede Dons - Juniores.


Lição 7 - Um Lugar onde Deus concede Dons

2º Trimestre de 2018

Texto bíblico – 1 Coríntios 12.4-11

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos terão a oportunidade de aprender que Deus os chamou para realizar algo específico em seu Reino. Para tanto o Senhor distribui dons espirituais aos seus servos a fim de que todos possam cooperar na realização da obra de Deus. Os dons são recursos que o Senhor disponibiliza para edificação da sua igreja. Este é um assunto que os seus alunos precisam estar familiarizados para que não haja desorganização na administração dos dons. O nosso Deus é sábio e espera que a sua obra seja realizada de forma organizada.

Há pelo pelos menos dois aspectos que seus alunos precisam compreender enquanto ainda estão na classe de Juniores:

1. Em primeiro lugar é importante enfatizar o que é um dom. A palavra dom significa dádiva, presente concedido por alguém a outrem. No nosso caso, recebemos da parte de Deus um presente que Ele deseja que recebamos e administremos em favor dos nossos irmãos. Essa graça Deus nos concede para realização da obra de Deus. Sendo assim, podemos entender o dom como a capacitação ou aptidão para realizar alguma coisa específica no Reino.

A Bíblia menciona dons espirituais e dons ministeriais. Os dons espirituais são manifestações espirituais ministradas através da ação direta do Espírito Santo no crente (cf. 1 Co 12.7-11). Os dons espirituais são: palavra de sabedoria, palavra da ciência, fé, dons de curar, operação de maravilhas, profecia, discernimento de espíritos, variedade de línguas e interpretação das línguas. O Espírito é o mesmo que opera em todos os dons e reparte particularmente a cada pessoa como quer. A função desses dons é a edificação da igreja.

2. A Palavra de Deus também menciona os dons ministeriais. Estes dons são habilidades concedidas a fim de preparar o povo de Deus para o trabalho cristão, crescimento e desenvolvimento do corpo de Cristo. A igreja precisa de pessoas habilitadas com conhecimento e sabedoria para executarem o serviço de administração da obra e treinamento de novos obreiros para a sua seara. Os dons ministeriais são: apóstolos, profetas, evangelistas, doutores e pastores.

É importante que seus alunos saibam que o espaço da Escola Dominical é uma oportunidade que Deus nos concede para aprendermos a sua Palavra e, assim, sermos treinados para o serviço cristão. A obra de Deus não se resume apenas em vir à igreja, cantar e estudar. Essas atividades, embora sejam de suma importância para o fortalecimento do crente, são apenas etapas de preparação para o exercício do testemunho cristão.

Não são poucas as vezes que nos deparamos com amigos, familiares, vizinhos e colegas de trabalho que não são servem a Deus, mas precisam ser alcançados pela pregação do evangelho a fim de que creiam e sejam salvos. Aproveite a ocasião para reforçar a importância de seus alunos aprenderem a desempenhar os dons que o Senhor os tem concedido. Pergunte-lhes quantas pessoas têm sido alcançadas por intermédio do talento que eles receberam.

Para complementar a aplicação da lição desta semana, sugerimos a seguinte atividade:

“Encape uma caixa como se fosse para presente ou utilize uma já pronta. Coloque dentro da caixa a letra J que você escreveu em um pedaço de cartolina, um espelho pequeno e a figura da cruz. Sente-se em círculo com os alunos no chão. Diga que trouxe um ‘presente’ muito especial e que gostaria de partilhar com todos, pois todos são amigos. Instigue a curiosidade das crianças e pergunte quem sabe o que tem dentro da caixa. Pergunte o que elas gostariam de oferecer para um amigo. Depois de ouvir com atenção as crianças, peça que elas formem uma fila. Coloque a caixa sobre uma mesa. Abra a caixa com cuidado e peça que as crianças olhem os objetos. Pergunte se gostariam de ganhar um presente como este. Diga que a letra jota é de Jesus, o Filho de Deus. Mostre a figura da cruz e diga que Jesus foi pregado na cruz e ali morreu por nossos pecados. Jesus deu sua vida por nós. Peça que se olhem no espelho e diga: Deus ama você. Você é muito precioso para o Pai. Explique que Jesus é o melhor presente que podemos receber e oferecer aos nossos amigos” (Texto extraído da obra de BUENO, Telma. Boas Ideias para Professores de Educação Cristã. 1ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, pp. 39,40).

Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

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Lição 06 - 2º Trimestre 2018 - Um Lugar Onde Deus Fala - Juniores.


Lição 6 - Um Lugar onde Deus fala

2º Trimestre de 2018

Texto bíblico – Hebreus 1.1,2.

Prezado(a) professor(a),



Na aula desta semana seus alunos aprenderão a discernir a voz de Deus. Você, professor, consegue reconhecer a voz do Senhor quando Ele fala com você? Seus alunos estão em uma fase de muita curiosidade e querem saber com maiores detalhes de que forma ocorreram as manifestações de Deus nos tempos bíblicos. Saber que Deus, o soberano Criador, se revela ao ser humano falho e repleto de limitações é algo glorioso.

Para tratar deste assunto é importante que no momento da preparação da aula você faça as seguintes perguntas a si mesmo: você reconhece a voz de Deus quando Ele está falando? Consegue entender a vontade de Deus quando Ele se revela a você? Sabe identificar quais são os meios que Deus utiliza para conversar com os seus servos? Enfim, são perguntas importantes que seus alunos carecem de obter respostas.

Tendo em vista que estamos vivendo um tempo complexo em que todos querem ter o privilégio de serem “portadores da voz de Deus”, é indispensável que seus alunos saibam que o melhor lugar para se ouvir a voz de Deus é a igreja. Não existe espaço melhor para aprendermos a identificar se realmente é Deus quem está falando. E a Escola Dominical, de forma específica, nos ajuda a compreender com maiores detalhes de que modo ocorre este evento.

O fato é que Deus deseja se comunicar com o seu povo e o mais importante meio que Ele utiliza para isso é a sua própria Palavra. O comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1060) discorre:



(2) Além da fala direta, Deus ainda falou através dos profetas. Quando eles se dirigiam ao povo de Deus, assim introduziam as suas declarações: “Assim diz o Senhor”, ou “Veio a mim a palavra do Senhor”. Quando, portanto, os israelitas ouviam as palavras do profeta, ouviam, na verdade, a palavra de Deus. (3) A mesma coisa pode ser dita a respeito do que os apóstolos falaram no Novo Testamento. Embora não introduzissem suas palavras com a expressão “assim diz o Senhor”, o que falavam e proclamavam era, verdadeiramente, a palavra de Deus. [...] (4) Além disso, tudo quanto Jesus falava era a palavra de Deus, pois Ele, antes de tudo, é Deus (Jo 1.1,18; 10.30; 1 Jo 5.20). Lucas, escritor do terceiro evangelho, declara explicitamente que, quando as pessoas ouviam a Jesus, ouviam na verdade a palavra de Deus (Lc 5.1).

Observe que a palavra de Deus assume papel indispensável quando o assunto é identificar a voz de Deus. Isso não significa que devemos desprezar aqueles que têm o dom divino e são usados para transmitir uma mensagem específica. Todavia, estas não devem ser aplicadas como base para nossas decisões e não devem assumir o mesmo nível de autoridade que pertence apenas à Palavra de Deus. Esta sim deve ter a primazia em nossas vidas quando o objetivo é descobrir a vontade de Deus.

Para reforçar o ensinamento da aula de hoje, sugerimos a seguinte atividade: escolha textos da Bíblia que relatam a fala de vários personagens nela encontrados e escreva em cartões. Você pode utilizar papel cartão ou recortar cartolinas para confeccionar os cartões. Traga os cartões para a sala de aula e distribua para os alunos. Tenha uma lista à parte com as frases e os nomes de cada personagem bíblico. Peça que cada aluno, por vez, leia a frase para a turma e pergunte se eles conseguem identificar a quem se refere a frase em destaque.

Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

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quarta-feira, 2 de maio de 2018

Lição 05 - 2º Trimestre 2018 - Onde Servimos a Deus - Juniores.


Lição 5 - Onde servimos a Deus

2º Trimestre de 2018

Texto bíblico – 1 Coríntios 15.58; Mateus 25.34-40.

Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão que a Casa de Deus também é um lugar de serviço. Há pessoas que pensam que fazer a obra de Deus significa apenas frequentar os cultos regularmente ou mesmo os ensaios para apresentações do departamento em outras igrejas. Entretanto o serviço cristão vai além dessas práticas eclesiásticas que apesar de terem grande importância para o envolvimento dos membros com a igreja, ainda assim, não definem por completo o que significa servir a Deus.

Professor, esta é uma ótima oportunidade para você ensinar seus alunos que o serviço cristão envolve cuidar de pessoas. A lição de hoje apresenta o exemplo de Paulo, um servo do Senhor que dedicou sua vida à obra de Deus com muito amor. Paulo nos ensina que servir a Deus significa muito mais trabalhar em prol da edificação espiritual do próximo do que necessariamente pensar no engrandecimento pessoal. O serviço do Senhor envolve todas as ações que fazemos para alcançar os necessitados a fim de que sejam salvos e tenham uma nova vida debaixo da graça de Deus.

A Casa de Deus é um lugar muito especial onde aprendemos a cuidar uns dos outros. Não se faz a obra de Deus apenas pensando em beneficio próprio. A essência do serviço cristão está justamente em trabalhar para o beneficio do próximo e, acima de tudo, que Deus seja glorificado. Aproveite e mostre para os alunos que a Casa de Deus é o lugar reservado para aprendermos a praticar ações que contribuem para o crescimento da comunhão entre os crentes e fortalecimento da fé.

Jesus ensinou aos seus discípulos que toda vez que fizéssemos algum bem ao próximo, seja através da doação de um alimento ou de uma vestimenta ou qualquer ação social/assistencial aos necessitados, a Cristo estaríamos acolhendo. Isso significa que a igreja tem a missão de pregar um evangelho que não somente apresenta o conhecimento que leva à vida eterna, mas também oferece o apoio que acolhe as necessidades do próximo.

Pensando nesta temática, nesta semana que se inicia, reúna seus alunos e faça uma atividade de assistência social. Converse com o pastor da igreja e elabore um ofício juntamente à secretaria. Após a Escola Dominical, organize a classe e distribua uma cópia do ofício para cada aluno. A turma deverá sair pelas ruas ao redor da igreja, bater de porta em porta, e pedir donativos e alimentos não perecíveis para ajudar pessoas que estão precisando de ajuda nesse sentido. O pastor da igreja deverá designar as famílias que mais precisam dessa ajuda. Esta é uma oportunidade de ensinar seus alunos a praticarem o bem ao próximo cumprindo o “Ide” de Jesus com amor e carinho para com o próximo.

Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 2º Trimestre 2018 - Onde Aprendemos a Palavra - Juniores.


Lição 4 - Onde aprendemos a Palavra

2º Trimestre de 2018

Texto bíblico – 2 Timóteo 3.14-17

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos estudarão a respeito da importância de comparecerem na Casa de Deus para aprenderem a sua Palavra Santa. A Escola Dominical é o espaço reservado para o crente conhecer com maiores detalhes as Escrituras Sagradas e o que Deus tem reservado para aqueles que o adoram em espírito e em verdade (cf. Jo 4.24). É também o local onde conhecemos Deus à medida que aprendemos e praticamos os ensinamentos que recebemos.

Caro professor, é fundamental que os seus alunos tenham o gosto por estarem na Casa de Deus aos domingos pela manhã. A igreja, em especial o espaço da Escola Dominical, deve ser um ambiente prazeroso para o aluno. Eles devem gostar tanto da escola bíblica a ponto de sentirem falta quando não puderem comparecer. Para tanto, as atividades realizadas neste espaço precisam ser dinâmicas e interessantes para os alunos, afinal de contas, a classe de Juniores é formada por crianças bem ativas.

A lição de hoje enfatiza a importância praticarmos os ensinamentos da Palavra de Deus. Timóteo foi um discípulo de Paulo que, ainda jovem, recebeu o chamado do Senhor para exercer o ministério na Casa de Deus. O apóstolo exorta Timóteo a ler continuamente as Escrituras Sagradas, a zelar pelo ensino e ocupar-se nisso para que a sua dedicação fosse proveitosa a todos (cf. 1 Tm 4.13-16).

O incentivo à leitura é uma metodologia indispensável para que seus alunos conheçam mais as Escrituras Sagradas. Além disso, a leitura facilita e aperfeiçoa a escrita. Seus alunos terão maior facilidade de memorização e compreensão dos textos bíblicos se desde cedo forem incentivados a ler e escrever sobre a Palavra de Deus. Além disso, a dedicação ao estudo da Palavra resultará em uma melhor compreensão de como praticá-la. De acordo com LEBAR (2009, p. 128):

O objetivo do ensino é levar o aluno a escutar o que Deus lhe fala, para que haja uma reação pessoal. O Senhor sempre toma a iniciativa e, em amor, revela sua vontade e a si mesmo. Nós, professores, trabalhamos, com o sentido de preparar o aluno para ouvir a mensagem do evangelho no contexto de sua vida cotidiana, que é a única situação que possui algum sentido para ele. A revelação exige uma resposta. Deus quer estabelecer relacionamentos pessoais com os alunos, relacionamentos cada vez mais íntimos. O cristianismo é um relacionamento pessoal.

Sendo assim, sugerimos que na aula de hoje você reúna a turma e entregue uma folha de papel A4 ou almaço (pautada) para cada aluno. Solicite que eles escrevam um texto de no mínimo 10 linhas recontando a história da lição de hoje. Explique que eles devem contar a história com as próprias palavras, não vale apenas repetir o texto da lição. Além disso, os alunos deverão dizer no mesmo texto, na frase final o que eles acharam de mais interessante na história de Timóteo. Você pode comentar e auxiliá-los na orientação da atividade.

Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 2º Trimestre 2018 - Um Lugar de Adoração a Deus - Juniores.


Lição 3 - Um Lugar de Adoração a Deus

2º Trimestre de 2018

Texto bíblico – Romanos 12.1,2; Atos 16.25-33.

Prezado(a) professor(a),

Neste trimestre estamos abordando o tema que trata a respeito da Casa de Deus como um lugar muito especial. Na aula desta semana seus alunos aprenderão o que é adoração, uma das práticas realizadas neste espaço separado por Deus.

É importante enfatizar aos seus alunos o significado de adoração, tendo em vista que há muita imprecisão com relação à definição do que é adorar. De acordo com o Dicionário Houaiss, adoração significa “veneração, culto que se rende a (alguém ou algo) que se considera uma divindade”. Quando voltamos a nossa atenção total para Deus e desejamos fazer o que lhe apraz, estamos prestando adoração a Ele. Adorar também significa “amor excessivo; veneração, idolatria, paixão”, ou seja, o excesso de atenção ou gosto por alguém ou alguma coisa pode ser tornar adoração. Há muitas coisas que podem se tornar objetos de adoração, inclusive pessoas ou bens materiais.

No tocante à adoração a Deus, Ele mesmo declarou em sua Palavra que não pretende dividir a sua glória com ninguém (cf. Is 42.8). Há um só Deus digno de ser adorado e não seria justo da parte dEle nos deixar sermos enganados pelos falsos ensinamentos. Por esse motivo, Cristo veio ao mundo a fim de torná-lo conhecido a todas as pessoas.

Outro aspecto importante a ser considerado: quando falamos sobre adoração é preciso diferenciar a falsa da verdadeira adoração. A falsa adoração é vista na Bíblia quando observamos o comportamento de certos líderes fariseus e seguidores da tradição judaica, que apesar de conhecerem muito bem as leis mosaicas não as praticavam. Jesus, várias vezes, protestou contra esse tipo de comportamento alegando que esta não é a conduta que agrada a Deus (cf. Mt 15.7-9; 23.27,28; Lc 12.1,2).

Em outra ocasião, encontramos o apóstolo Paulo preso no cárcere juntamente com seu companheiro Silas. Mesmo após sofrerem com o castigo e a prisão não deixaram de oferecer a Deus louvores sinceros. Aliás, a vida do apóstolo é marcada por momentos semelhantes a este em que mesmo sendo perseguido não deixou de servir a Deus e aos irmãos (cf. At 16.25,26).

O exemplo de Paulo e muitos outros personagens bíblicos nos mostram que há diferença entre o verdadeiro e o falso adorador. O falso adorador é aquela pessoa que serve a Deus de modo religioso, cumpre todos os protocolos e requisitos que uma religião exige, porém o seu coração está longe do Senhor (Is 29.13). Sua vida não produz “frutos dignos” de arrependimento (Mt 3.8) nem serve a Deus de boa vontade, mas o seu coração sente-se obrigado a fazer o que deve ser feito.

De outro modo, o verdadeiro adorador é aquela pessoa que se dedica a servir a Deus com sinceridade de coração. Não vê a obra de Deus como um peso nem se sente obrigado a realizá-la, porquanto o seu coração anela pela presença do Senhor, e na sua vida é possível observar mudanças significativas em relação à sua conduta antiga. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1721):

O crente deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir.

(1) Nosso maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceitos por Deus. Para isso, precisamos separar-se do mundo e aproximar-se cada vez mais de Deus (v. 21). Devemos viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe, opor-nos ao pecado e apegar-nos à justiça; resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo na prática de boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar na direção do Espírito Santo e ser cheio dEle.

(2) Devemos apresentar a Deus, nosso corpo como morto ao pecado e como templo do Espírito Santo (cf. 1 Co 6.15,19).

Qual é a melhor forma de adorarmos a Deus? Alguns podem afirmar que o louvor no templo é a forma ideal de como adorar. Outros vão dizer que a ordem de culto não pode sofrer nenhuma alteração, ou alegar falta de afinação nas vozes ou que os instrumentos não podem estar desafinados, enfim, são vários os motivos. Entretanto, a Palavra de Deus afirma que o mais importante antes de mais nada é a adoração de um coração verdadeiro e sincero para com Deus. Uma vida de obediência e conduta honesta aos olhos do Senhor é mais importante do que a quantidade de serviços que prestamos à sua obra.

Com base nessas informações, sugerimos a seguinte atividade de fixação:

Escreva no quadro a seguinte frase: encontramos em Romanos 12.1,2, palavras que tratam a respeito da verdadeira adoração a Deus. Peça que os alunos destaquem essas palavras nos versículos e procurem lembrar louvores cuja temática inclua a adoração. É importante que os louvores mencionem as respectivas palavras. Ao final da aula os alunos deverão cantar os louvores. Boa aula!

Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 2º Trimestre 2018 - Uma Casa de Oração - Juniores.


Lição 2 – Uma Casa de Oração

2º Trimestre de 2018

Texto bíblico – Mateus 21.12-14; Efésios 6.18

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão que a Casa de Deus também é um lugar de oração. Ali, falamos com Deus e temos a expectativa de que Ele está ouvindo as nossas orações. A Palavra de Deus nos ensina que o Senhor separou um lugar especial para que o seu povo se humilhasse e buscasse a sua face com toda sinceridade (cf. 2 Cr 7.14). O Senhor tem uma promessa de cura e restauração para o seu povo neste lugar tão especial que Ele santificou para este propósito (v. 16).

Esta é uma excelente oportunidade que seus alunos terão para compreender a importância da oração, pois Deus deseja ouvi-los. A oração é fundamental para o amadurecimento do relacionamento com Deus. Muitas experiências marcantes podem ser vividas através de uma vida de oração.

A oração é também uma ferramenta poderosa no mundo espiritual. Quando seus alunos amadurecerem e crescerem, entenderão esta verdade com mais clareza. A Palavra de Deus nos ensina que devemos orar em todo o tempo pela nossa vida e também pela vida de nossos irmãos em Cristo, pedindo que o Senhor os conceda graça e força para vencerem as lutas e tentações (cf. Ef 6.18).

Há uma batalha espiritual a ser vencida e seus alunos não podem estar desavisados disso. Aproveite para ensiná-los que a oração é um exercício constante que não deve ser praticado somente quando estamos passando por alguma dificuldade. Deus deseja relacionar-se conosco como um Pai que se compadece e cuida de seus filhos (cf. Sl 103.13).

Para reforçar o ensinamento sobre a importância da oração, sugerimos a seguinte atividade:

Peça para os seus alunos organizarem-se em duplas. Cada aluno deverá ter em mãos algumas folhas de papel A4. Eles poderão utilizar o verso, se preferirem. Eles iniciarão um diálogo sem utilizar a fala, somente escreverão no verso da folha o que pretendem dizer. O objetivo da conversa é que as duplas compartilhem pedidos de oração. Certamente, os alunos sentirão dificuldade de colocar no papel o que pretendem dizer, mas este é um exercício importante para que aprendam a se comunicar. Ao final, os integrantes das duplas deverão orar de modo audível um pelo outro. Tenha uma excelente aula!

Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 2º Trimestre 2018 - Um Lugar de Comunhão - Juniores.



Lição 1 – Um lugar de comunhão

2º Trimestre de 2018

Prezado(a) professor(a),

Estamos iniciando mais trimestre de estudo da Palavra de Deus. Neste trimestre seus alunos estudarão a respeito da Casa de Deus, um lugar muito especial que o Senhor separou para que os seus filhos se reunissem para servi-lo e adorá-lo. Na aula desta semana seus alunos aprenderão que a igreja é um lugar muito especial de comunhão. É neste ambiente que encontramos os outros filhos de Deus, fazemos novas amizades, conversamos, compartilhamos nossas alegrias e tristezas e também somos fortalecidos.

A igreja deve ser um ambiente acolhedor para os pequeninos. Seus alunos devem sentir alegria em estar na igreja, sabendo que esta é a Casa de Deus, um lugar onde eles podem confiar que serão bem recebidos e encontrarão amigos de verdade.

Para reforçar o ensinamento sobre a comunhão, sugerimos a seguinte atividade:

A Procura. Escolha um participantes que deverá estar no centro do círculo com os seus olhos vendados. Todos os participantes formam um círculo, de pé. A tarefa do aluno é encontrar três participantes do círculo previamente anunciados, usando o tato. Os alunos do círculo podem permanecer na mesma posição e em silêncio. A ideia é estimular os alunos a se conhecerem melhor de modo que ainda que em circunstâncias difíceis possam se reconhecer, pois fazem parte de um mesmo grupo de comunhão, a igreja.

Tenha uma boa aula!

Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.


Lição 05 - 2º Trimestre 2018 - Os Dons de Curar - Pré Adolescentes.


Lição 5 - Os Dons de Curar

 2º Trimestre de 2018

A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.9; Atos 3.6-8.

Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos conhecerão a respeito de um dom muito requisitado no seio da igreja: os dons de curar. Não são poucos os que entram pelas portas da igreja à procura de um milagre. Há muitos, até mesmo membros da igreja, que estão enfermos realizando tratamentos em busca da cura. Outros já receberam o diagnóstico médico de que a sua enfermidade não pode ser curada, mas apenas controlada. Enfim, são situações difíceis que somente o Senhor, segundo a sua boa e agradável vontade, pode trazer a solução.

Os dons de curar são manifestações do poder de Deus que visam a cura de enfermidades dos mais diversos tipos e das mais diversas maneiras. E quando falamos em enfermidade isso inclui também aquelas que se referem à alma. Há muitas pessoas que estão enfermas fisicamente, porém a natureza de tal enfermidade está ligada diretamente com causas emocionais. Mas Deus deseja curar também as emoções das pessoas para que a saúde física não seja restabelecida. Quanto à natureza deste dom a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1756) traz alguns detalhes consistentes que podem ajudar na compreensão de seus alunos:

Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural (“dons”) indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf. 12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados. Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16.

Isso não significa dizer que o crente deve abster-se de realizar o tratamento indicado pelos médicos ou mesmo deixar de tomar os remédios receitados. A cura divina é resultado da vontade e propósitos de Deus para cada situação específica. Não cabe a nós discutirmos as implicações para a realização de uma cura, antes devemos apenas seguir a orientação da Palavra de Deus no que diz respeito à fé para alcançar o milagre.

Há muitos relatos bíblicos que apresentam a necessidade de fé para se alcançar a cura. Em outros momentos é notória a intervenção divina independente da fé da pessoa que recebia o milagre. Por fim, isso nos faz compreender que Deus tem o controle sobre todas as coisas e realiza como quer de acordo com a sua própria vontade. Talvez seja difícil para muitos crentes aceitarem o fato de Deus tratar desta forma com as suas criaturas, porém é a mais nítida verdade que não pode ser negada.

Para complementar o ensino da lição de hoje sugerimos que você entregue aos alunos a seguinte atividade impressa: os alunos deverão pesquisar na Bíblia exemplos de milagres ocorridos mediante a fé para a cura e exemplos de milagres ocorridos diretamente pela intervenção divina. Determine um tempo para os seus alunos realizarem a atividade e, ao final, converse sobre o que eles descobriram com a pesquisa.

PESQUISA BÍBLICA

MILAGRES OCORRIDOS MEDIANTE A FÉ

MILAGRES OCORRIDOS PELA INTERVENÇÃO DIVINA

 Exemplo: A mulher do fluxo de sangue (Mt 9.18-22)

 Exemplo: O paralítico de Betesda (Jo 5.1-11)

Por Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 04 - 2º Trimestre 2018 - O Dom da Fé - Pré Adolescentes.


Lição 4 - O Dom da Fé

2º Trimestre de 2018

A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.9; João 11.40-44.

Prezado(a) professor(a),

Na lição desta semana seus alunos aprenderão a respeito do Dom da Fé. A Palavra de Deus nos ensina muitas lições a respeito da fé. Pela fé, como diz o autor da Carta aos Hebreus, os antigos alcançaram bom testemunho e alcançaram a aprovação de Deus (cf. Hb 11.2). As Escrituras também ensinam que sem fé não podemos agradar a Deus, pois é necessário que a pessoa que se aproxima de Deus creia que Ele existe e é Poderoso para realizar tudo quanto Lhe pedimos (v. 6). Mas a fé que iremos compartilhar na lição de hoje não se trata da fé salvífica nem mesmo da fé que faz parte do fruto do Espírito. A fé que iremos abordar hoje trata-se da fé como dom concedido por Deus à sua igreja.

Não iremos nos conter na definição de cada tipo de fé, porquanto a lição já apresenta esta distinção. Antes, precisamos compreender a importância de falarmos sobre a fé como um dom muito especial. Seus alunos precisam aprender de que forma este dom se manifesta no seio da igreja e em quais circunstâncias ele se faz necessário.

Em primeiro lugar é preciso ter em mente que o dom da fé é a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para que este possa realizar feitos que estão além da compreensão humana. Lembrando que as manifestações do poder de Deus ocorrem de acordo com o propósito e vontade divinos. Deus não desperdiça tempo realizando milagres somente nas ocasiões em que desejamos. É importante que a pessoa que tem este dom tenha também o discernimento quanto às ocasiões em que o Espírito Santo deseja realizar os seus feitos mediante a fé. De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1756):

O dom da fé. Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (1 Co 13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20; Mc 11.22-24; Lc 17.6).

Como podemos observar o dom da fé atua em conjunto com outros dons. Isso significa dizer que as manifestações do Espírito são coordenadas por Ele para que a igreja, e não apenas um crente em especial tenha o protagonismo na realização de um milagre. Importa para Deus que o Seu Nome seja glorificado e a igreja edificada espiritualmente. Aproveite a ocasião e reforce esta lição aos seus alunos: Deus não realiza maravilhas no meio do seu povo para que um crente especial esteja em evidência. Pergunte aos seus alunos se eles conhecem algum testemunho de um milagre ocorrido mediante a fé de alguém. Com base na definição do dom da fé peça aos seus alunos que identifiquem no livro de atos em quais situações é possível perceber a manifestação deste dom no início da igreja. Ao final, reúna os alunos e peça que leiam os exemplos encontrados. A atividade pode ser realizada em grupos.

Por Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 03 - 2º Trimestre 2018 - O Dom da Palavra da Ciência - Pré Adolescentes.


Lição 3 – O Dom da Palavra da Ciência

2º Trimestre de 2018

A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.8; Efésios 3.4,19,19.

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana aprenderemos concernente a um dom que é muito predominante na obra de Deus: o dom da Palavra da Ciência. Apesar de aplicado com frequência na igreja, muitos desconhecem o seu real significado e importância. Outros até confundem e chamam este dom de revelação ou visão. A Bíblia, porém, declara que estas são manifestações sobrenaturais do dom da Palavra da Ciência, outorgado por Deus.

Seus alunos estão em uma fase de aprendizado quanto às escolhas. São muitas informações que circulam a todo o momento, seja entre os amigos ou mesmo nas redes sociais. É o mundo tentando influenciar seus alunos a tomarem decisões de maneira precipitada. Mas Deus tem uma palavra de orientação e deseja revelá-la aos seus servos.

Verdade é que nem sempre Deus revela algo a respeito de alguma circunstância diretamente à pessoa que carece de orientação. Em muitas ocasiões o Espírito Santo usa outras pessoas que não possuem conhecimento de causa para trazer um conselho ou revelação aos que precisam recebê-la. De acordo com BERGSTÉN (1999, p. 111):

Esse dom consiste em penetração nas profundezas da ciência de Deus (cf. Ef 3.3), pelo qual podemos saber (cf. Ef 3.18,19) aquilo que, pelo entendimento humano, jamais poderíamos alcançar (cf. 1 Co 2.9,10). Enquanto o dom de ciência penetra nas profundezas da ciência de Deus, o dom de sabedoria nos faz aptos a expô-la com palavras que o Espírito Santo ensina (cf. 1 Co 2.13). Vejamos algumas manifestações deste dom: Constitui uma potência no ministério de ensino, pois manifesta aquilo que Deus fez por nós através da sua graça (cf. Tt 2.11), e ajuda o ensinador a comunicar ‘algum dom espiritual’ (Rm 1.11), revelando os mistérios de Deus. [...] Esse dom também revela aquilo que está oculto aos olhos do homem (cf. 1 Sm 16.7; Jo 2.24,25; 1 .47,48; 4.16-18; 2 Rs 5.27). Pelo dom é revelada a ciência sobre os assuntos relacionados à vida material (por exemplo, Jesus: Mt 17.27; Mc 14.15; 11.2,3; Samuel: 1 Sm 9.15-20; 10.21-27; Eliseu: 2 Rs 6.10-12 e Paulo: At 27.10).

Caro professor, seus alunos precisam conhecer as diversas formas como Deus se manifesta na igreja. Até porque eles estão crescendo em um ambiente pentecostal, onde há muitas manifestações espirituais. Mostre aos seus alunos que Deus opera de forma sábia e organizada. Seus dons não têm a intenção de trazer confusão, mas sim edificação espiritual para sua igreja. Portanto, é fundamental que aprendam de que forma se manifestam os dons distribuídos pelo Espírito Santo. 

Para reforçar o aprendizado, escreva no centro do quadro a palavra ciência. Em seguida, peça aos alunos para explicarem o que significa esta palavra. À medida que os alunos forem falando, risque uma seta e escreva a observação dos alunos em uma frase. A ideia é construir um “mapa conceitual” a partir da contribuição dos alunos. Você, professor, é responsável por filtrar as informações e anotar da forma correta até que o significado da palavra esteja bem explicado no mapa.

Tenha uma boa aula!

Por Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 02 - 2º Trimestre 2018 - O Dom da Palavra de Sabedoria - Pré Adolescentes.


Lição 2 - O Dom da Palavra de Sabedoria

2º Trimestre de 2018

A lição de hoje encontra-se em: 1 Coríntios 12.8.

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos conhecerão a respeito de um dom maravilhoso e muito proveitoso na obra de Deus: o dom da Palavra de Sabedoria. Tiago ensina em sua Carta que se alguém tem falta de sabedoria deve pedir a Deus, pois Ele é generoso e bondoso para com todos (cf. Tg 1.5). E quem é que não precisa de sabedoria? Seja qual for a área da vida da pessoa, por mais inteligente que seja, a sabedoria de Deus é essencial para resolver situações complexas, tomar decisões ou mesmo saber se comportar em alguma situação difícil. Em se tratando da obra de Deus a sabedoria do Alto é um componente que não pode faltar.

Como já tratamos em outras ocasiões o Espírito de Deus se manifesta no seio da igreja por meio de dons que são distribuídos para o que for útil e sempre com o propósito de edificação espiritual do Corpo de Cristo (cf. 1 Co 12.7; 14.26). Tratando-se do dom da Palavra de Sabedoria, este dom tem a função de auxiliar os servos de Deus e orientá-los a respeito dos propósitos divinos. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1756) resume bem em que consiste este dom:

Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).

Tendo como base tais considerações é relevante informar seus alunos a respeito de buscar a sabedoria divina. Seja ela no tocante à orientação divina para a vida em todas as áreas, ou mesmo no que diz respeito ao dom espiritual. É importante deixar claro aos seus alunos que buscar em Deus o dom da palavra de Sabedoria e recebê-lo é um privilégio. Os que recebem esta graça tornam-se instrumentos de Deus indispensáveis para a orientação dos irmãos em Cristo ou até mesmo no auxílio ao pastor da igreja por meio de um conselho ou palavra revelada pelo Espírito Santo.

Mostre aos seus alunos que eles podem ser usados por Deus para auxiliar os irmãos em Cristo a tomar decisões importantes em momentos difíceis. Isso pode mudar o futuro de muitas pessoas. Diga o quanto é gratificante quando vemos o poder de Deus se manifestar na vida do próximo! 

Aproveitando a temática do trimestre, você pode elaborar um cartaz com as informações a respeito de cada dom do Espírito. Utilize uma cartolina na elaboração e fita adesiva para fixá-la em um local de fácil visualização.

Tenha uma boa aula!

Por Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 01 - 2º Trimestre 2018 - A Manifestação do Espírito na Igreja - Pré Adolescentes.


Lição 1 – A manifestação do Espírito na Igreja

2º Trimestre de 2018

Prezado(a) professor(a),

Estamos iniciando mais um trimestre de estudo da Palavra de Deus. O tema que vamos estudar: “Dons Espirituais e Fruto do Espírito”, tem como proposta, ensinar seus alunos como ocorre a manifestação do Espírito Santo na igreja e qual a relação que existe entre os dons e o Fruto do Espírito. Desde já é importante que seus alunos entendam que os dons são para a edificação do Corpo de Cristo, isto é, a igreja. De outro modo, o Fruto está ligado diretamente com a forma como o crente se relaciona com Deus e com as pessoas à sua volta.

Nesta primeira lição veremos que Deus se manifesta de várias formas no seio da igreja. Deus não está apático em relação ao seu povo. Ele conhece todas as necessidades da sua igreja, sejam elas materiais ou espirituais. Para os seus alunos, talvez este não seja um assunto tão conhecido, então esta é uma oportunidade maravilhosa para que compreendam que Deus tem o propósito de conceder-lhes dons e sabedoria para ministrarem na igreja. Além disso, o Senhor quer que cresçam não somente fisicamente, mas, principalmente, espiritualmente em sua presença.

Dentre as funções do Espírito, uma delas é revelar Cristo ao coração da sua igreja. A Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1530) discorre: Como uma das missões atuais, o Espírito Santo toma aquilo que é de Cristo e o revela aos crentes (Jo 16.14,15). Isto quer dizer que os benefícios redentores da salvação em Cristo nos são mediados pelo Espírito Santo (cf. Rm 8.14-16; Gl 4.6). O mais importante é que Jesus está bem perto de nós (Jo 14.18). O Espírito nos torna conscientes da presença pessoal de Jesus, do seu amor, da sua bênção, ajuda, perdão, cura e tudo quanto é nosso mediante a fé. Semelhantemente, o Espírito atrai nosso coração para buscar ao Senhor com amor, oração, devoção e adoração (ver Jo 4.23,24; 16.14).

Aproveite a oportunidade e convide seus alunos para buscarem a Deus através de um período de consagração. Pode ser um sábado pela manhã ou reserve um momento mais cedo, antes da Escola Dominical, para que possam orar e jejuar em prol da sua vida espiritual. Deus se alegra quando o buscamos de todo o nosso coração. Estimule seus alunos a terem uma vida de oração e leitura da Palavra. Saiba que isso trará grandes resultados para o Reino de Deus.

Por Thiago Santos

Educação Cristã - Publicações CPAD

Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.