quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Lição 08 - 1º Trimestre 2020 - Jesus é batizado - Maternal.

Lição 8 - Jesus é batizado 

1º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Explicar como foi o batismo de Jesus.
Para guardar no coração: “[...] Este é meu Filho querido, que me dá muita alegria!” (Mt 3.17)
Subsídio professor
“A mensagem que João pregava era simples e desafiadora: “Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto” (Mt 3.2). Esse arrependimento seria demonstrado pelo batismo. Muitos creram nessa mensagem e foram batizados por João, mas ele sempre deixou bem claro que viria alguém mais importante do que ele. João não se preocupou se perderia sua “popularidade”; foi humilde o bastante para reconhecer que não era digno de desatar as sandálias dos pés daquele que estava por vir. O que ele não poderia imaginar era que Jesus, o Cordeiro de Deus, pediria para ser batizado, cumprindo assim a Lei e confirmando o ministério de João. O batismo de Jesus também marcaria o início do seu ministério terreno. A partir dali, as palavras “importa que Ele cresça e eu diminua”, proferidas por João, começariam a se tornar realidade. Que possamos nos lembrar disso ao exercermos o nosso ministério: nada que façamos é superior ao Senhor a quem anunciamos” (Daniele Pereira). 
Somos assim
 Características sociais  Necessidades
Imitantes: língua, modos, hábitos, etc. Conformistas: o que o professor é tem muita influência. Seja exemplo consistente para elas. Aprenda comportamento aceitável. Direção e um padrão próprio de comportamento a seguir.
Forte desejo de agradar. Desejam aprovação dos adultos. Seja intermediário delas da aprovação de Deus.
Conversadoras. Dê oportunidades para falar (aprendendo atividades). Conceda lugar para o pensamento delas (teste o ensino). Use como sugestões de ensino.
(GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 123)
É hora de preparar-se
“Após receber seus alunos carinhosamente, ore com eles para iniciar a aula e, em seguida, cante alguns louvores. Antes do último cântico, convide um aluno para recolher as ofertas. Antes de contar a história, reserve alguns minutos para explicar alguns fatos sobre a vida de João Batista. Diga  quem foi ele, quem eram seus pais, onde morava e o que costumava comer, que tipo de roupa usava. Diga-lhes que a história de hoje aconteceu quando João e Jesus já eram adultos. Depois de contar a história, auxilie a turma nas atividades da revista do aluno. Quando todos tiverem terminado, os alunos deverão guardar os materiais que utilizaram e se preparar para a atividade de fixação” (Daniele Pereira). 
Subsídio
“O batismo imaculado
O batismo de Jesus marca o início de seu ministério. João Batista estava chamando os ouvintes para um batismo de arrependimento. Jesus, no entanto, não tinha pecados dos quais se arrepender. Mas Ele, graças à sua submissão ao batismo de João, demonstrou sua identificação com a humanidade pecaminosa. A descida do Espírito Santo em forma de pomba e as palavras de aceitação do Pai que acompanharam o batismo representaram a aprovação de Deus do ministério que se seguiria” (MANSER, Martin H., ed. Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, p. 436).
“A Bíblia não nos informa se João e Jesus se conheciam antes. Provavelmente, levavam vidas separadas: Jesus, em Nazaré; e João no deserto da Judeia. Sabemos porém que, quando Jesus se apresentou para o batismo, João sentiu imediatamente a presença daquEle que não tinha quaisquer pecados a confessar. Como o Batista se recusasse a batizá-lo, Jesus assim aquietou seus protestos: ‘Deixa por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça’.
[...]Tendo João a princípio se recusado a batizá-lo, Jesus viu-se na contingência de explicar-lhe que era necessário cumprir toda a justiça, pois, como Messias, viera sob a Lei (Gl 4.4). Portanto, teria de dar exemplo de plena obediência à Lei diante da nação israelita. Além disso, queria endossar, também pelo seu exemplo, ser o ministério de João proveniente do céu (Mt 21.25).  
Ao ser batizado, Jesus ingressava numa nova época em sua vida; dá início ao seu ministério ativo. Não há registro algum que Ele tivesse curado ou pregado antes desse período. Estava em Nazaré, esperando a hora que o Pai lhe marcara. Assim como o batismo, que Ele mesmo instituiria, marca a separação entre a velha e a nova vida, o batismo que lhe ministrou João assinalou-lhe o término da vida particular e o início do ministério público” (PEARLMAN, Myer. Marcos: O Evangelho do Servo de Jeová.  5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 13, 14).
Até logo
Convide a todos para retornarem no próximo domingo para continuarem aprendendo sobre o Amigo Jesus.  
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 08 - 1º Trimestre 2020 - Presente para uma Mãe - Jd. Infância.

Lição 08 - Presente para uma Mãe 

1º Trimestre de 2020
Objetivos: Os alunos deverão acreditar no Papai do Céu mesmo quando tudo parece que não vai dar certo; e compreender que somente o Papai do Céu tem poder para fazer milagres. 
É hora do versículo: “Deus faz coisas grandes e maravilhosas, e seus milagres não têm fim.” (Jó 9.10)
Nesta lição as crianças aprenderão que o Papai do Céu realizou um grande milagre na casa da viúva cujos filhos seriam levados para ser escravos. Ela procurou o profeta pedindo ajuda. O profeta mandou que ela pegasse jarros emprestados com os vizinhos e o milagre aconteceu! O azeite da casa dela aumentou, se multiplicou e ela pôde vender e ganhar dinheiro com a venda. Da mesma maneira que o Papai do Céu fez um milagre para a viúva e os seus filhos, Ele tem poder para fazer um milagre para cada um de nós, pela nossa família, pelos amiguinhos da escola e que moram perto da nossa casa, porque por maior que seja o nosso problema, e mesmo quando tudo parecer que não vai dar certo, Ele realiza o milagre. Este foi o presente que o Papai do Céu deu para  a mamãe.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração que representa a cena da mulher viúva enchendo as vasilhas de azeite. Reforce aos alunos que devemos acreditar no Papai do Céu mesmo quando tudo parece que não vai dar certo crendo que somente o Papai do Céu tem poder para fazer milagres, assim como fez com esta mamãe da história. 
azeite licao8 jardim
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

Lição 08 - 1º Trimestre 2020 - A Tentação de Jesus - Primários.

Lição 8 - A Tentação de Jesus 

1º Trimestre de 2020
Objetivo: Que o aluno compreenda que Jesus venceu o Diabo e toda tentação.
Ponto central: Jesus venceu o Diabo e toda tentação usando a Palavra de Deus. 
Memória em ação: “Guardo a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti” (Sl 119.11).
Querido (a) professor (a), devido a condição da humanidade, desde o nascimento sob a herança do pecado original, somos constantemente tentados, inclinados para o erro. Portanto, falar sobre vencer as tentações com os primários é muito importante. A moralidade, ética e o caráter deles estão em formação, por isso é crucial esta lição, cujo ponto central é “Jesus venceu o Diabo e toda tentação usando a Palavra de Deus”. 
Na oração modelo, ensinada pelo próprio Rabi, somos orientados a clamar para que o Senhor não nos deixe cair em tentação, mas que Ele nos livre do mal (Mt 5.13). No livro “O Sermão do Monte”, o autor explica: 
O que se quer ensinar com a sexta petição é que o discípulo, humildemente, peça a Deus que não o introduza na tentação e o livre do mal, ou seja, havendo o temor a respeito de uma tentação específica (cada um sabe de sua inclinação ou fraqueza), o Mestre instrui que “temos o direito de orar para que nossa união com Deus, a qual buscamos em cada oração, seja tão estreita que esta precisa [específica] tentação permaneça longe de nós, mesmo se o fato de que sejamos tentados faça parte do plano de Deus”. Essa confiança filial, que Jesus possuía e ao ensinar aos discípulos devem “orar por livramento ou salvamento oportuno da possibilidade da tentação pelo ‘mal’ ou ‘o Diabo’, pois tal “atitude humilde foi apresentada anteriormente em duas das bem-aventuranças” (as de número um e cinco) e, por isso mesmo, continua o mesmo autor, “os discípulos percebem que a vontade de Deus e a perseverança são pequenas e que estão desesperadamente carentes da fortificação de Deus”. Só esse reconhecimento já leva o discípulo a uma atitude diferente diante de Deus, pois sua alegria e o ser abençoado não dependem das circunstâncias. É lícito pedir ao Pai que o livre da tentação, no entanto, de esta for inevitável, é orando que se obterá forças para vencê-la”. (CARVALHO, César Moisés. O Sermão do Monte. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, p. 118) 
Na faixa etária de seus alunos, as crianças já têm noções de certo e errado, de direitos e obrigações, de causa e consequência. Elas já têm capacidade de compreender que às vezes é difícil escolher o correto ao invés daquilo que desejamos fazer no momento, mesmo sabendo que é proibido e terá consequências ruins. Por isso, converse com sua classe e peça que eles deem alguns exemplos de tentações presentes em suas rotinas: Colar na prova, desobedecer uma ordem dos pais, fazer algo escondido, etc. 
Explique que as regras, tanto do Pai do Céu, como dos nossos responsáveis, visam nos proteger, nos manter livres do mal. Por exemplo: Quando a nossa mãe diz para não conversarmos com estranhos é porque alguns são perigosos e fingem serem boas pessoas para sequestrar e fazer maldades com crianças. Quando fala para não tomarmos sorvete quando estamos doentes, é porque quer que fiquemos curados logo, e para não piorarmos.
A obediência ao fugir das tentações nos livra de grandes problemas e nos mantém protegidos. Assim como Jesus, contamos com a Palavra de Deus e a oração para vencermos a tentação e todo mal. Ao final desse momento de bate-papo, ore com eles inspirado nesse trecho do “Pai Nosso”.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD

Lição 08 - 1º Trimestre 2020 - O Amigo Querido - Juniores.

Lição 8 - O Amigo Querido 

1º Trimestre de 2020
Texto Bíblico – João 11.1-44.
Prezado(a) professor(a),
Na lição desta semana seus alunos conhecerão um amigo de Jesus muito especial. Alguém que o Mestre estimava muito, Lázaro era o seu nome. Jesus tinha o costume de passar em Betânia e ali tinha uma amizade calorosa com a família de Lázaro. Eram três irmãos: Marta, Maria e Lázaro, os quais, Jesus muito amava.
Certo dia, um de seus amigos, Lázaro, ficou muito doente e suas irmãs enviaram um mensageiro para avisar o Mestre a respeito do que se passava. Assim que recebeu a mensagem, contrariando a lógica, Jesus decidiu ficar onde estava por mais dois dias e, somente depois, partiu em direção à Betânia. Quando Jesus chegou a Betânia estavam todos muito entristecidos, pois Lázaro já havia falecido. Como poderia Jesus ter permitido tal sofrimento acometer seus amigos? As irmãs de Lázaro lamentaram e disseram a Jesus que se Ele estivesse ali presente, certamente, o irmão delas não teria morrido.
A história de hoje tem muito a nos ensinar no que diz respeito ao agir de Deus em nossas vidas. Deus opera de uma maneira que muitas vezes não compreendemos, mas, ao final, somos surpreendidos por sua graça.Deparar-se com uma situação semelhante a esta nos faz pensar profundamente em relação à confiança que depositamos em Deus em meio às circunstâncias. Aprender a confiar em Deus mesmo quando as nossas orações não são atendidas do modo como esperamos é um desafio que seus alunos devem encarar desde cedo. Infelizmente, em muitos lugares tem sido ensinado um evangelho que não experimenta o sofrimento, apenas vitórias, quando na verdade o próprio Jesus afirmou que deveríamos ter bom ânimo, pois Ele havia vencido o mundo (cf. Jo 16.33).
O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal (1995, p. 1594) traz algumas observações relevantes a respeito da demora de Jesus em sua ida até Betânia:
Jesus adiou sua ida para ir ver a família que amava (v. 6), a fim de fortalecer a fé, tanto deles, como dos discípulos, e para fazer-lhes um bem maior. Inicialmente, os atos de Jesus aparentemente indicam que Ele não estava interessado, nem compadecido pelo sofrimento deles. Não era nada disso, pois João destaca repetidas vezes que Jesus amava a família e compartilhava da sua tristeza (vv. 3,5,35). Jesus tinha um cronograma e um propósito diferentes daquilo que eles queriam. O cronograma e a vontade de Deus, quanto às nossas provações ou aflições, talvez sejam diferentes do nosso desejo. Deus no atende de conformidade com a sua sabedoria e amor.
Atentar para o que ensina a Palavra de Deus no tocante à vontade divina é um exercício contínuo da fé. A cada dia somos submetidos a enfrentar situações complexas que colocam a nossa fé à prova. Mas Deus, que exerce o domínio sobre todas as coisas, permite que passemos por situações difíceis para o nosso próprio proveito e crescimento (cf. Rm 8.28). Com base nessas informações, sugerimos a seguinte atividade a ser aplicada em sala de aula:
Organize o espaço da sala de modo que os alunos deverão percorrer um circuito. Se preferir, você pode utilizar as cadeiras e mesas como obstáculos. Peça que os alunos formem duplas. Um integrante da dupla deverá estar vendado com uma tira de pano. O outro integrante da dupla tem a missão de ajudar seu companheiro a fazer o percurso do circuito sem esbarrar nos obstáculos. Ao iniciar a brincadeira o aluno que será o guia deverá dizer: “Lázaro, venha para fora”. E o aluno vendado dará início ao percurso seguindo as observações do seu amigo. Vence a brincadeira a dupla que cumprir a atividade sem esbarrar nos obstáculos. Ao final, explique aos seus alunos que do mesmo modo somos encorajados a seguir a orientação de Jesus ainda que não estejamos vendo nada acontecer. “Se creres verás a glória de Deus”, disse Jesus. 

Lição 08 - 1º Trimestre 2020 - Já Estou Justificado - Pré Adolescentes.

Lição 8 - Já Estou Justificado 

1º Trimestre de 2020
A lição de hoje encontra-se em: Romanos 4.1-8; 5.1,2.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos estão convidados a compreender porque somos considerados justos na presença de Deus. É bem verdade que o conceito de justiça tem sido banalizado pela sociedade e a honestidade muito rara de se encontrar. Até mesmo estranhamos quando encontramos pessoas que prezam pela justiça, porquanto em nossos dias o que tem prevalecido é a injustiça e a corrupção.
Embora a sociedade esteja vivendo um quadro cada vez pior de maldade e pecado, há um povo que foi chamado para fazer a diferença e mostrar que ainda é possível encontrar esperança neste mundo. Esse povo é a igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, uma igreja que não está delimitada pela placa denominacional. Mas uma igreja que acredita que vale à pena guardar e praticar os ensinamentos deixados pelo Mestre do amor.
Ser justo, diferentemente do que muitos pensam, é ser justificado. De acordo com a Palavra de Deus, à medida que o pecador declara fé no sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz do Calvário, alcança de Deus o perdão dos seus pecados e a declaração de justificação (cf. Rm 5.1,2).
Eurico Bergstén define o conceito de justificação na obra Teologia Sistemática (1999, pp. 180-81) da seguinte forma:
Justificação é um ato da graça de Deus, pelo qual Ele imputa à pessoa que crê em Jesus a justiça de Cristo, declarando-a justa. Deus, na justificação, trata o homem arrependido conforme os méritos da pessoa de seu Mediador, Jesus Cristo. Enquanto “regeneração” expressa a nova natureza que o homem recebe pela salvação, justificação se refere à sua nova posição jurídica, diante da justiça divina.
[...] Boas obras não justificam o homem diante de Deus (cf. Gl 2.16; Ef 2.8,9). Jesus disse que “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). E a justiça dos fariseus se baseava em obras próprias (cf. Lc 18.14).
Não existe ser algum em todo o universo que tenha condições de justificar o homem diante de Deus. Por isso todas as religiões, em todo o mundo, que procuram justificar o homem diante de Deus por obras são falhas; não produzem justificação. Diante dessa situação triste e desesperadora, o homem pergunta: “Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24) e: “Como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9.2). A Bíblia responde: “Esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de mim, diz o Senhor” (Is 54.17).
Talvez seja um desafio para aqueles que não compreendem o amor de Deus, aceitar o fato de que a salvação não provém das obras. Afinal de contas, é natural que o ser humano queira utilizar-se de subterfúgios para se justificar que é uma boa pessoa e, por esse motivo, merece ser salvo. Acontece que não é assim que as coisas funcionam, pois Deus decidiu nos salvar sem levar em conta o que fizemos, seja bom ou ruim. Ele nos salva simplesmente por causa do seu grande amor. Essa é a razão pela qual Ele entregou o seu Filho Unigênito para morrer na cruz, a fim de que todas as pessoas, mediante a fé no Filho de Deus, não pereçam, mas tenham a vida eterna (cf. Jo 3.16).
Com base nessas informações prepare uma cartolina e apresente a figura de um tribunal. Nela, devem aparecer todos os integrantes envolvidos no processo de um julgamento: o juiz, o promotor, o advogado, o réu, as testemunhas de defesa e as de acusação. Mostre como funciona um julgamento em que cada integrante é ouvido. Ressalte que Jesus é o nosso advogado que nos justifica diante de Deus, o Justo Juiz. O promotor é Satanás que acusa o réu, isto é, o pecador. As testemunhas são as pessoas que observam as nossas obras, sejam elas boas ou más. Explique que somos justificados de toda acusação quando cremos no sacrifício de Jesus sobre a cruz. Deus nos considera justificados mediante a fé que declaramos no Filho de Deus e nos livra de toda acusação.

Lição 08 - 1º Trimestre 2020 - Naum – o Juízo de Deus - Juvenis.

Lição 8 - Naum – o Juízo de Deus 

1º Trimestre de 2020
“E fará recair sobre eles a sua própria iniquidade; e os destruirá na sua própria malícia; o Senhor nosso Deus, os destruirá”(Sl 94.23).
OBJETIVOS
Mostrar a Justiça de Deus;
Evidenciar que a falta de arrependimento produz juízo definitivo;
Declarar que Deus abate os que desprezam a sua misericórdia.
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. CONTEXTO HISTÓRICO
2. ESTRUTURA DO LIVRO
3. A MENSAGEM DE NAUM * 
Querido (a) professor (a), como sabemos, o nosso Deus é tardio em irar-se, mui longânimo e riquíssimo em misericórdia. Contudo, também é justiça, juízo e fogo consumidor. Em pleno Carnaval, momento em que o país celebra a “festa da carne”, você terá a oportunidade de através do livro do profeta Naum, ensinar seus Juvenis sobre a disciplina e juízo de Deus sobre os que desprezam sua graça e correção.
Além de todo o conteúdo programático em sua revista, deixamos abaixo mais um auxílio acerca do tema.
Nínive havia provado da graça e da misericórdia do Senhor. No tempo de Jonas, o povo ninivita arrependeu-se dos seus pecados e prostou-se perante o Eterno, confessando a sua ignomínia. Assim, o povo recebeu de DEUS o perdão dos seus pecados. Aquela nação foi salva do juízo divino! Mas o tempo passou e depois de aproximadamente um século e meio, a nova geração de Nínive esqueceu-se do passado de quebrantamento ao Senhor. Ela voltou pecar contra DEUS com requintes de crueldade, perversidade e malignidade. Por isso o profeta Naum vocifera: "Ai da cidade ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! Não se aparta dela o roubo". Agora o juízo divino sobre Nínive seria irreversível. 
Explique que o livro de Naum é constituído por três capítulos. O primeiro descreve a natureza de DEUS. O segundo proclama o juízo iminente sobre a cidade de Nínive. E o terceiro alista os pecados de Nínive, terminando com um quadro de julgamento divino já executado. Conclua enfatizando que no tempo de DEUS, cada nação, e cada indivíduo, passará pelo crivo da justiça divina. 
Analisando as Palavras de Juízo dos Profetas
Se desejarmos ouvir as palavras dos profetas de uma maneira que seja fiel ao seu contexto original e, ao mesmo tempo, de utilidade contemporânea para nós, devemos antes de mais nada determinar o tema ou propósito básico de cada livro profético que desejamos pregar. Também será útil mostrar se o propósito do livro se encaixa no tema global e unificador do Antigo Testamento e no tema ou plano central de toda a Bíblia.
Depois de definirmos o propósito do livro, devemos, então, assinalar as principais seções literárias que constituem a estrutura do livro. Normalmente, existem mecanismos de retórica que assinalam onde tem início uma nova seção no livro. No entanto, quando tais mecanismos não estão presentes é preciso observar outros marcadores. Uma mudança de assunto, uma mudança de pronomes, ou uma mudança em aspectos de ação verbal, tudo isso pode ser um sinal revelador de que teve início uma nova seção. (KAISER JR., Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento: Um guia para a Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.121).
* Errata: Consta na sua revista de Juvenis, no terceiro tópico, um erro de edição, fazendo menção à “Mensagem de Obadias”. Pedimos desculpas, esclarecendo que se trata da “Mensagem de Naum” e o conteúdo que se segue possui o contexto correto. Agradecemos pela compreensão.
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Juvenis da CPAD

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Lição 08 - 1º Trimestre 2020 - A Obra Salvífica do Senhor Jesus Cristo - Jovens.

Lição 8 - A Obra Salvífica do Senhor Jesus Cristo 

1º Trimestre de 2020
Introdução
I-O Sacrifício
II-A Reconciliação
III-A Redenção
Conclusão
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Discutir sobre a superioridade e as especificidades do sacrifício do filho de Deus;
Apresentar as bases da reconciliação salvífica realizada por Jesus;
Demonstrar a singularidade da obra da redenção realizada pelo Cristo.
Palavras-chave: Jesus Cristo.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria de Thiago dos Santos:

INTRODUÇÃO
O estudo sobre a salvação é um dos mais emblemáticos tratados na Bíblia. A doutrina da salvação pode ser compreendida com base em pelo menos três aspectos específicos que representam os atos generosos de Deus em nosso favor: o sacrifício, a reconciliação e a redenção. A experiência da salvação é viva e dinâmica e, por isso, passível de profundas reflexões que são imprescindíveis para a edificação espiritual da igreja.
O sacrifício é a expressão material de significado espiritual no Antigo Testamento que visava à ratificação da comunhão com Deus. Em o Novo Testamento, esta prática deixa de ser um protocolo ritualístico para assumir um formato de prática espiritual que observa as intenções do coração do ofertante. Vale destacar que o maior sacrifício descrito na Bíblia é o sacrifício substitutivo de Jesus sobre a cruz do Calvário. Ali, Deus, por sua graça salvadora, ofereceu o seu melhor a fim de resgatar o ser humano que se encontrava afastado e condenado em pecados.
A partir do ato sacrificial do Salvador, o ser humano tem, finalmente, a condição de alcançar a reconciliação com o seu Criador. Teologicamente falando, pode-se dizer que a reconciliação é uma das consequências centrais do sacrifício de Jesus no Calvário. Esta não é uma iniciativa do homem, mas um ato que é fruto do amor e da misericórdia de Deus. Foi por intermédio da cruz de Cristo que se abriu o caminho para a reconciliação.
Após o conhecimento da graça de Deus é possível ao ser humano experimentar da redenção. Deus, através de seu ato redentor, concede a todos a oportunidade de alcançarem a salvação, antes impedida por conta da deplorável condição de pecados em que a humanidade se encontrava. A Palavra de Deus tem a explicação correta a respeito da redenção disponível a todo aquele que crer e acerca da esperança futura dos santos. 
I. O SACRIFÍCIO
A entrega do sacrifício na perspectiva do Antigo Testamento tem a pretensão de significar o culto a Deus nos tempos antigos. Ao oferecerem as primícias do campo, ou seus animais a Deus, os filhos de Israel expressavam o pedido de perdão, a gratidão e a adoração a Deus. A prática do sacrifício era regulada por princípios que expressavam o caráter justo do eterno Deus e a normatização com relação àquilo que deveria ser sacrificado, a quantidade e as ocasiões apropriadas.
Em contrapartida, o Novo Testamento apresenta uma nova compreensão do sacrifício, tendo em vista que a revelação de Deus manifestou-se de modo completo e plenamente inteligível a partir de Jesus Cristo (cf. Ef 3.19). Desde então, o sacrifício passou a ser compreendido como uma prática espiritual que revela as intenções do coração do ofertante em detrimento aos protocolos ritualísticos que apontam apenas para o cumprimento de formalidades.
Neste contexto, vale ressaltar que o propósito divino é conceder aos seus servos a oportunidade de oferecerem a Deus, não aquilo que é sem valor ou a sobra do que se tem em abundância mas, a sincera expressão devocional que Lhe agrada. Seguindo o princípio que Ele mesmo estabeleceu, o Criador decidiu oferecer um sacrifício substitutivo em favor de nossas vidas. Ele nos deu o melhor: o Seu Filho Unigênito. A salvação é o maior milagre de Deus em prol do seu povo. 
O que é um sacrifício no Antigo Testamento?
O sacrifício fazia parte do cerimonial ritualístico do Antigo Testamento, uma expressão material do desejo do homem de se aproximar de Deus e agradá-Lo. A palavra “sacrifício”, do latim sacrificium, significa oferenda de animais, frutos e produtos da terra, visando a propiciação de pecados, o reconhecimento da soberania divina e o enaltecimento do Criador. No Antigo Testamento, o sistema sacrificial acha-se regulamentado nos livros do Êxodo e do Levítico (ANDRADE, 2004).
As ofertas e sacrifícios instituídos na lei eram a forma como o adorador chegava-se diante de Deus. Nestas ocasiões o adorador não podia se apresentar diante de Deus de mãos vazias. Note que as ofertas e sacrifícios tinham a função específica de expressar o pedido de perdão, a gratidão a Deus pela produtividade de suas terras ou outro aspecto da vida; ou mesmo o reconhecimento da soberania divina, um ato de adoração.
Conforme está registrado no Pentateuco, há diversas formas de ofertas e sacrifícios, cada qual, com a sua finalidade e ocasião. Mas nada se compara ou mais se aproxima do evento redentor de Cristo, do que o sacrifício do cordeiro pascal. Ao observarmos a prática instituída por Moisés na noite em que o SENHOR passou sobre o Egito, trazendo morte a todos os primogênitos, é possível perceber que a marca do sangue do cordeiro sobre os umbrais das portas dos hebreus era o sinal do livramento (cf. Êx 12.22,23).
Ninguém que leia as Escrituras de modo perceptivo pode fugir à realidade de que o sacrifício está no âmago da redenção, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento. A figura de um cordeiro ou cabrito sacrificado como parte do drama da salvação e da redenção remonta à Páscoa (Êx 12.1-3). Deus veria o sangue aspergido e “passaria por cima” daqueles que eram protegidos por sua marca. Quando o crente do Antigo Testamento colocava as mãos no sacrifício, o significado era muito mais que identificação (isto é: “Meu sacrifício”); era um substitutivo sacrificial (“Sacrifíco isto em meu lugar”) (HORTON, 1996). Todo sacrifício precisa ter significado, razão de ser, para quem realizava o ato sagrado (Lv 7.30; 22.29), embora a finalidade última fosse sempre a glória de Deus.
O que é um sacrifício em o Novo Testamento?
O Novo Testamento traz informações bem significativas no que diz respeito ao sacrifício. Haja vista que a revelação divina manifestou-se de modo completo e plenamente compreensível a partir de Jesus Cristo.
Embora não se deva forçar demais as comparações, a figura é claramente transferida a Cristo no Novo Testamento. João Batista apresentou-o, anunciando: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). [...] Paulo se refere a Cristo como “nossa páscoa” (1 Co 5.7). Pedro afirma que fomos redimidos “com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” (1 Pe 1.19) (HORTON, 1996). Assim, o sacrifício de Jesus é o maior modelo de expressão sincera do que é “sacrificar”.
Semelhantemente, o Senhor espera encontrar em seus servos a oferta de sacrifício verdadeira através de uma vida santa que tem o prazer de apresentar espírito, alma e corpo para a glória de Deus (cf. 1 Ts 5.23). Logicamente, uma vida santa não diz respeito ao cumprimento integral de cerimoniais e dogmas denominacionais, embora estes sejam relevantes. Mas, acima de qualquer coisa, uma vida santa requer uma existência devotada de serviço e amor ao próximo (Jo 13.13,14).
Assim como no Antigo Testamento, o sacrifício era apresentado de diversas formas, em quantidades e ocasiões diferentes, em o Novo Testamento é possível perceber que há também propósitos específicos na forma como apresentamos o nosso sacrifico a Deus.
Dentre as formas de sacrifício descritas na Bíblia que expressam uma devoção a Deus, está o sacrifício de louvor. Deus espera receber o fruto dos lábios que exaltam o seu nome (cf. Hb 13.15,16). Nesta mesma passagem, o autor de Hebreus destaca também a importância da comunicação como um sacrifício que agrada a Deus.
A palavra “comunicação” (koinonias) aqui é um substantivo e geralmente significaria: “Não se esqueçam de ter comunhão”. Isto é compatível com o conselho geral do autor em outra parte da epístola (Hb 10.25); mas nesse contexto, como em 2 Coríntios 9.13, a ideia pretendida é uma preocupação amorosa pelos companheiros crentes que resulta em ajuda prática e monetária (Tg 2.15,16; 1 Jo 3.17). Isto também faz parte da nossa lealdade absoluta a Jesus. No entanto, quando o autor conclui com a cláusula: porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada, a palavra “tais” provavelmente inclui o sacrifício de louvor bem como o sacrifício de ações benevolentes. Deus estava completamente enfadado com os sacrifícios de animais, mas Ele nunca se cansará das expressões cristãs de gratidão e amor (GREATHOUSE; METZ; CARVER, 2006).
E, por fim, percebe-se que a preocupação do Espírito, ao sondar os nossos corações, procura encontrar um coração quebrantado e contrito, disposto a obedecer a Deus através de uma vida que se preocupe com o bem-estar do próximo, porquanto, são desses sacrifícios que Deus se agrada. O mero cumprimento de formalidades, sem haver um sincero propósito de serviço e gratidão a Deus, não tem valor algum.
O sacrifício verdadeiro
O terceiro aspecto que deve ser considerado a respeito do sacrifico, e talvez seja o mais importante, diz respeito à consistência do sacrifício ofertado a Deus. O rei Davi nos deu o exemplo do que consiste o sacrifício verdadeiro que deve ser apresentado a Deus: aquele que tenha algum valor.
Oferecer do que se esbanja ou daquilo que não serve mais, não somente é inútil, enquanto ato devocional, como também se torna um verdadeiro insulto ao nosso Criador (Mq 6.6-8). Isto significa que o sacrifício apresentado a Deus deve ter algum custo para o ofertante.
Ao analisarmos a natureza do sacrifício do Criador por nós, é possível perceber o quanto Lhe custou a vida do seu próprio Filho. Deus ofereceu o seu melhor em favor da humanidade, um sacrifício substitutivo de valor inestimável. Éramos nós que merecíamos morrer em nossos pecados e permanecermos destituídos da glória de Deus por toda eternidade (cf. Rm 3.23). No entanto, o Criador decidiu pagar o preço do resgate a fim de que tivéssemos uma nova oportunidade.
Tecnicamente, a palavra “expiar” — hb. kapar — significa “encobrir”, “cobrir”, “ocultar”, “tirar da vista”. [...] Biblicamente, expiar é pagar, quitar, tirar os pecados de alguém, perdoar, mediante um sacrifício reparador exigido, mas também propiciador. Expiar, pois, é tirar o pecado mediante a morte de alguém como substituto do culpado e condenado. No nosso caso, foi Jesus quem morreu por nós, pecadores perdidos (Is 53.10; Jo 1.29; Ap 13.8; 2 Co 5.21). Sem expiação pelo sangue não há perdão do pecado (Lv 4.35) (GILBERTO, 2009).
Em resposta ao chamado para o arrependimento, o pecador não pode apresentar-se diante de Deus de mãos vazias. É preciso o sacrifico para alcançar o perdão dos pecados. Jesus Cristo é o sacrifício perfeito que Deus espera receber do pecador. Sendo assim, a mais sincera resposta que o pecador pode apresentar a Deus é a fé no seu Filho Unigênito (cf. Hb 10.19-23). 
II. A RECONCILIAÇÃO
Definitivamente, o pecado separou a humanidade de Deus. A trajetória humana seguiu por um caminho distante do que o propósito divino tinha para a sua Criação. Por conta disso, tornou-se necessário um meio pelo qual a humanidade pudesse alcançar a reconciliação com o seu Criador. Nesta relação, Deus assume o protagonismo e toma a iniciativa em prover a reconciliação por meio da cruz.
A necessidade de reconciliação é resultado da situação de conflito da humanidade pecadora com o seu Criador. A separação da comunhão com Deus é decorrência do pecado e da decisão do homem em viver separado de Deus (cf. Rm 3.23; 5.1). Em contrapartida, a reconciliação é uma das consequências centrais do sacrifício de Jesus no Calvário. Deus, por sua graça e misericórdia, interveio para que a humanidade tivesse condições de tornar à comunhão com Ele.
Vale destacar que no processo de salvação, o mérito da reconciliação é exclusivo de Deus. O ser humano estava enfermo em sua triste condição de pecado, mas Deus, pelo seu infinito amor e graça, resolveu resgatar o homem e torná-lo à comunhão (cf. Rm 8.1-4). Assim sendo, não há nada que o ser humano possa fazer para justificar-se diante de Deus, pois a reconciliação é uma ação exclusiva da graça de Deus.
O eterno cuidado de Deus se manifestou através da cruz. Em um único ato, Jesus Cristo cumpriu todas as exigências da lei e revelou todo o poder da graça. Somente o Senhor, entregando a própria vida, pode satisfazer a justiça divina (Rm 8.3,4). Por esse motivo, a restauração espiritual promovida pelo Pai implica uma mudança significativa de vida.
O que é reconciliação?
A palavra reconciliação vem do latim reconciliatio, que significa reatamento de relações entre partes litigantes. O Senhor Jesus, com sua morte vicária, reconciliou-nos com Deus de maneira definitiva, clara e eficiente (Ef 2.16; Cl 1.20) (ANDRADE, 2004). A reconciliação não era apenas uma escolha, mas também uma necessidade da humanidade pecadora cuja separação da comunhão com Deus trouxe graves consequências para a história humana.
Com a entrada do pecado no mundo, através de Adão e Eva, a humanidade passou ao estado de rebelião com Deus, estando assim em conflito com o seu Criador. Por esse motivo é tão difícil para o ser humano abandonar as obras das trevas e voltar-se para Deus, pois a sua natureza decaída, tendenciosa ao pecado, impede que o homem esteja em santidade e obediência.
Há somente uma saída e o Senhor Jesus deixou esse ensinamento claro a Nicodemos, nos dias em que esteve aqui na terra: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (Jo 3.3). O ser humano que deseja reconciliar-se com o seu Criador precisa “nascer de novo”, isto é, experimentar da regeneração espiritual. 
Regeneração é o ato interior da conversão, efetuada na alma pelo Espírito Santo. Conversão é mais o lado exterior e visível da regeneração. Uma pessoa verdadeiramente regenerada pelo Espírito Santo é também convertida (cf. Lc 22.32). Sendo regenerado pelo Espírito Santo, o crente é declarado filho de Deus (1 Jo 1.12,13). O que ocasiona a regeneração espiritual não é primeiramente a justificação pela fé, mas a comunicação da vida de Cristo — da vida eterna ao pecador arrependido. Justificação tem a ver com o pecado do pecador; regeneração tem a ver com a natureza do pecador. Justificação é imputada por Deus; regeneração é comunicada por Deus (GILBERTO, 2009).
Assim sendo, a reconciliação é resultado da graça e misericórdia de Deus, manifestada em Jesus Cristo, por intermédio da sua morte sobre a cruz do Calvário. Uma morte substitutiva que nos possibilitou a oportunidade de alcançar a regeneração espiritual e o perdão divino. Devemos ser gratos a Deus por seu grandioso amor.    
O protagonismo de Deus no ato da reconciliação e o nosso papel
No processo de reconciliação o mérito é exclusivo de Deus, pois o ser humano, enfermo em sua triste condição de pecado, jamais alcançaria a condição de aproximar-se novamente do seu Criador. A reconciliação é o resultado do infinito amor de Deus manifestado em Jesus Cristo (1 Pe 2.10).
Note que a salvação é um ato exclusivo da graça de Deus em favor do pecador. O que é graça? Graça, no sentido comum, diz respeito ao favor de Deus dispensado bondosamente aos seres humanos, no sentido de prover os meios de subsistência a todos, sem distinção (Sl 104.27-30). No sentido de graça relacionada à salvação, é a provisão graciosa do Senhor para com o indigno transgressor da sua lei (cf. Rm 3.9-26). Ela resulta da parte de Deus para com o pecador. [...] De acordo com Efésios 2.5,6, o pecador está morto, e nessa condição não pode ajudar em nada. Como efetuaria ele a sua própria ressurreição? Assim como não pudemos ajudar em nada quando do nosso primeiro nascimento, muito menos em nosso segundo nascimento. Tudo é pela graça, para que o homem não tenha de que se gloriar (GILBERTO, 2009). Assim sendo, não há nada que o ser humano possa fazer para restabelecer a comunhão com o seu Criador.
A reconciliação é um ato da bondade de Deus. Infelizmente o ser humano tenta, por meios próprios, aproximar-se de Deus e se frustra, pois o único caminho para o homem salvar-se é declarar que crê no sacrifício vicário de Jesus Cristo sobre a cruz. O papel do pecador na reconciliação é corresponder ao chamado divino que diz respeito a obedecer aos preceitos da Palavra de Deus, viver de forma santa e dedicar-se ao serviço da evangelização. 
A reconciliação por meio da cruz
A reconciliação é fruto do cuidado de Deus que Ele manifestou através da morte de Jesus Cristo sobre a cruz. Este ato tão bárbaro, a princípio, não pareceu atender à justiça humana no que diz respeito à aplicação da pena sobre o malfeitor, visto que nEle não havia culpa alguma que o tornasse digno de morte. Entretanto, a morte de Jesus sobre a cruz atendeu aos requisitos da justiça divina. Era necessário que Ele, como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, fosse entregue para ser crucificado (Jo 1.29; 12.27).
A situação da humanidade era bem complicada, haja vista que a condenação era certa por causa do pecado. Mas Deus, pelo seu amor e graça, proveu a justificação mediante a fé. O termo justificação refere-se ao ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de Cristo na cruz, Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do pecado e de suas consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos seus olhos. O Deus que detesta “o que justifica o ímpio” (Pv 17.15) mantém sua própria justiça ao justificá-lo, porque Cristo já pagou a penalidade integral do pecado (Rm 3.21-26) (HORTON, 1996). Desta forma, a morte de Jesus satisfez as exigências da justiça divina.
Além de cumprir a justiça divina a cruz foi o meio pelo qual Deus reconciliou com Ele mesmo tanto os judeus quanto os gentios, o povo da promessa e os filhos da adoção, a fim de formar um único povo. O que Cristo fez foi desfazer (katargo, “anular”, “deixar sem efeito”, “tornar irrelevante”) a Lei que aos olhos dos judeus os separava de todos os outros homens. O que Paulo quer dizer é que uma vez que o judeu crente não mais se relaciona com Deus por meio da Lei Mosaica, não há motivo para o antigo antagonismo de qualquer grupo. Agora, o crente de origem gentílica participa de todas aquelas bênçãos que, anteriormente, só estavam disponíveis ao judeu fiel; e, juntos, nós somos concidadãos do povo de Deus, e membros da Casa de Deus (RICHARDS, 2007).
Assim sendo, a Igreja de Cristo recebeu a incumbência de transmitir a mensagem da reconciliação a todas as pessoas. O nosso dever, como arautos do Rei, é proclamar as ricas misericórdias do Altíssimo para que o maior número de pessoas alcance a reconciliação com o Criador e, assim, experimentem de uma mudança significativa de vida (cf. Mt 28.19,20). 
III. A REDENÇÃO
A redenção é mais um dos resultados da obra salvífica de Jesus Cristo sobre a cruz do Calvário. Assim como a reconciliação é fruto de uma ação direta do Criador em relação às suas criaturas, a redenção trata-se de uma atitude que somente Deus pode realizar em favor da humanidade. O Novo Testamento trata de narrar a nossa completa dependência do Senhor em relação à redenção e a nossa condição final como salvos em Cristo.
Refletir sobre a redenção nos faz pensar nos aspectos da condição do pecador em relação ao pecado. Assim como um escravo que vive sob o jugo de seu senhor e não tem autonomia alguma sobre as próprias decisões, o pecador também depende da graça de Deus para que seja liberto e possa viver uma vida de paz, liberdade e comunhão com o seu Criador (Rm 6.16-23).
Em o Novo Testamento é possível encontrar uma explicação mais clara nas palavras de Paulo no tocante a redenção. Conforme Ef 1.7, redenção é: “[...] a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça”. Somos completamente dependentes da graça e da misericórdia de Deus para que alcancemos a libertação dos pecados e a restauração da comunhão com Deus.
E, no tocante à expectativa da redenção futura, a obra redentora de Jesus Cristo aponta para o nosso estado eterno, nossa condição final em que seremos salvos e completamente livres de qualquer sofrimento desta vida para vivermos eternamente com o nosso Salvador no céu (Lc 21.28; Ef 4.30). Que não falte a fé para que estejamos prontos no aguardo da grande chamada para encontrar com o Senhor nos ares.
Uma possível definição
Redenção é uma expressão que vem do latim redemptio, que significa resgate, libertação. No contexto bíblico, significa livramento proporcionado por Cristo ao oferecer-se para morrer em nosso lugar (Rm 3.24; Ef 1.7). Com a sua morte vicária, livrou-nos das consequências eternas do pecado original (ANDRADE, 2004). De forma geral é importante destacar que a redenção é uma atitude que somente Deus pode realizar em favor da humanidade.
Para uma compreensão mais clara sobre o aspecto da redenção é importante voltar-se para a metáfora da libertação de um escravo mediante um resgate — gr. lytron —, além de retirar esse escravo do mercado de escravos, para não mais ficar exposto à venda. Redenção sempre requer o preço a ser pago para garantir a liberdade do escravo (GILBERTO, 2009). Desta forma, o redentor como figura social era aquele responsável por patrocinar a mudança de status de quem era escravizado.
Semelhantemente, Deus surge no cenário da história para resgatar o homem da sua triste condição de pecado. Ele entregou o seu Filho Unigênito como preço para pagar o resgate dos pecadores. E não podemos nos esquecer da história dos hebreus no Egito, como Deus libertou o seu povo da escravidão para inseri-lo em uma terra que emana leite e mel. Assim o Senhor também pagou o preço pelo resgate do pecador e o leva para uma vida eterna nos céus.
Uma compreensão do conceito de redenção no Novo Testamento
O conceito de redenção é explicado de forma lúcida tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento. Os Evangelhos e as Cartas Paulinas destacam a redenção como resultado da morte de Jesus Cristo sobre a cruz. Paulo é mais específico quando afirma em Efésios 1.7 que em Jesus, temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.
Em o Novo Testamento, Jesus é tanto o “Resgatador” quanto o “resgate”; os pecadores perdidos são os “resgatados”. Ele declara que veio “para dar a sua vida em resgate (gr. lutron) de muitos” (Mt 20.28; Mc 10.45). Era um “livramento (gr. apolutrõsis) efetivado mediante a morte de Cristo, que libertou da ira retributiva de Deus e da penalidade merecida do pecado”. Paulo liga nossa justificação e o perdão dos pecados à redenção que há em Cristo (Rm 3.24; Cl 1.14, apolutrõsis neste dois textos). Diz que Cristo “para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Co 1.30). Diz, também que Cristo “se deu a si mesmo em preço de redenção (gr. antilutron) por todos” (1 Tm 2.6). O Novo Testamento demonstra claramente que Ele proporcionou a redenção mediante o seu sangue (Ef 1.7; Hb 9.12; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9), pois era impossível que o sangue dos touros e bodes tirasse os pecados (Hb 10.4). Cristo nos comprou (1 Co 6.20; 7.23, gr. agorazõ) de volta para Deus, e o preço foi o seu sangue (Ap 5.9) (HORTON, 1996).
A entrega de Cristo foi suficiente para pagar o preço do resgate. Desta forma, sua morte fez com que os pecados dos que creem fossem perdoados. E não apenas isso, mas também proporcionou o livramento da condenação eterna. Somos completamente dependentes da graça divina para que alcancemos uma restauração plena da comunhão com Deus.
A expectativa da redenção futura
E, por fim, vale destacar que a obra redentora de Jesus Cristo aponta para o nosso estado eterno, para nossa condição final após a morte. O resgate já foi pago e chegará um dia em que seremos completamente livres de qualquer sofrimento desta vida para vivermos eternamente ao lado do nosso Salvador (Lc 21.28; Ef 4.30).
A redenção cuida de proporcionar ao crente a esperança da vida futura, visto que não há nada que possa nos separar do amor de Deus (cf. Rm 8.35-39). A Bíblia afirma que em esperança somos salvos (Rm 8.23), isto é, a partir do momento em que declaramos crer no sacrifico de Jesus Cristo na cruz do Calvário, recebemos a esperança da nossa ressurreição. “Somos salvos” (esothemen) é melhor traduzido como “fomos salvos”. Quando nós fomos salvos, Paulo está dizendo, foi pela esperança da nossa redenção final (GREATHOUSE; METZ; CARVER, 2006).
A esperança da redenção final é alimentada pela fé, pela qual, temos acesso à graça de Deus (cf. Rm 5.2). Esta fé é paciente e não consiste na realização de obras para se alcançar a salvação, visto que a salvação não vem das obras (cf. Ef 2.8,9). Mas consiste na realização de obras como resultado dessa fé (cf. Ef 2.10). A justiça de Deus se descobre por intermédio do evangelho de fé em fé, pois o justo viverá da fé (cf. Rm 1.16,17). Esta é a fé que conduz o crente à consumação da redenção eterna. 
CONCLUSÃO
Com base nas reflexões deste capítulo é possível compreender a importância da doutrina da salvação para a igreja. A salvação é uma experiência viva e dinâmica, realizada por Deus com a intenção de prover à humanidade uma saída para a iminente condenação eterna. O sacrifício de Jesus Cristo na cruz foi o meio instituído por Deus para reconciliar a humanidade com Ele mesmo e levá-la à redenção eterna.
O sacrifício de Jesus Cristo na cruz foi também a maior manifestação de amor da parte de Deus em nosso favor. Ele deu o seu melhor a fim de resgatar o ser humano que se encontrava afastado e condenado em pecados. Da mesma maneira, devemos corresponder a este amor e entregarmos as nossas vidas como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (cf. Rm 12.1,2).
A vontade de Deus sempre foi a comunhão com a sua criação. Infelizmente, o homem, por causa do pecado, afastou-se de Deus. Mas o Criador tomou a iniciativa e veio ao encontro da humanidade pecadora a fim de reconciliá-la com Ele mesmo. Esta glória pertence ao Senhor que decidiu manifestar a sua graça e misericórdia.
Assim sendo, Deus promove, ao que crer, a redenção de uma vida de escravidão, por conta do pecado, para uma vida santa e justa em sua presença. A redenção na vida do crente não tem efeito apenas neste tempo presente, mas abre o caminho para uma esperança eterna ao lado do Salvador. Que esta fé nunca falte no coração dos salvos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, Claudionor C. Dicionário Teológico. 13ª ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
GILBERTO, Antônio, et alTeologia Sistemática Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
GREATHOUSE, Wilian M.; METZ, Donald; CARVER, Frank. Comentário Bíblico Beacon. v. 8. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
                                                                             
*Adquira o livro do trimestre. Jesus Cristo: Filho do Homem: Filho de Deus. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens 
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo. 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Lição 07 - 1º Trimestre 2020 - Um presente para toda a família - Berçário.

Lição 07 - Um presente para toda a família 

1º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: Ensinar os bebês a orar pela salvação da família.
É hora do versículo: “Salvem o meu pai, a minha mãe, os meus irmãos” (Josué 2.13).
Na lição de hoje as crianças aprenderão a orar pela salvação da família. Cada criança que está na sua classe é uma sementinha que Deus pode usar para levar salvação à sua família. Assim como Raabe foi responsável pela salvação da sua família, estes bebês também serão.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a família e junto com a professora, orar pela salvação da família. 
licao7 bercario casa
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Berçário 

Lição 07 - 1º Trimestre 2020 - Jesus obedece a seus pais - Maternal.

Lição 7 - Jesus obedece a seus pais 

1º Trimestre de 2020
Objetivo da lição: A criança deverá compreender que obedecer aos pais é sempre a melhor atitude.
Para guardar no coração: “Filhos, o dever [...] de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe [...].” (Ef  6.1).
Subsídio professor
“Grandes nomes na história, com sua sabedoria e inteligência, trouxeram grandes benefícios para a humanidade. Por exemplo: Albert Sabin (vacina contra Poliomielite), Alberto Santos Dumont (avião e relógio de pulso), Graham Bell (telefone), entre outros. Mas a Bíblia fala de uma sabedoria que vai além da sabedoria humana; a sabedoria que vem de Deus. O nosso Mestre Jesus, durante sua vida, viveu de acordo com a vontade de Deus, e desde sua infância surpreendia a muitos com sua grande sabedoria (Lc 2.52, Mt 13.54). Talvez algumas pessoas pensem que a sabedoria estava restrita a Jesus pelo fato de ser o Filho de Deus. Todavia, o apóstolo Tiago deixou claro na epístola que leva o seu nome: ‘E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lança em rosto; e ser-lhe-á dada” (Tg 1.5). Quer ser sábio? Busque a sabedoria de Deus, e tema ao Senhor, pois “o temor do Senhor é o principio da sabedoria’ (Sl 111.10)” (Daniele Pereira). 
Somos assim
 Necessidades Características mentais
Pouco tempo de atenção (cinco a dez minutos).Mantenha isso em mente quando planejar brincadeiras, jogos, histórias, programas, etc.
Curiosas. Fazem incontáveis perguntas para obter informação. Pensamento inicial desafiado.Responda a todas as perguntas com honestidade. Procure razões por trás das perguntas. Encoraje-as a pensar por si mesmas.
O pensamento é concreto e literal. Fazem imagens mentais das coisas. Use palavras concretas. Evite o simbolismo.
(GANGEL, Kenneth O.; HENDRICKS, Howard G. Manual de Ensino para o Educador Cristão. 4. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 123)
É hora de preparar-se
“Após a oração inicial, converse com os alunos sobre quanta coisa eles têm aprendido acerca de Jesus nas aulas da Escola Dominical. (Folheie a revista, para que eles visualizem que já passaram da metade.) Diga-lhes que a partir da aula de hoje vamos acompanhar o crescimento de Jesus. Afinal, Ele não ficou para sempre como um bebê. Ele foi criança como seus alunos, e continuou crescendo até se tornar um adulto, mas sempre foi um filho obediente. (Aproveite para falar sobre a importância da obediência e pergunte aos alunos se eles têm sido obedientes aos pais.) Cante alguns louvores, incluindo o corinho “Eu vou crescer, crescer para Jesus”. Recolha as ofertas e, em seguida, apresente aos alunos o versículo bíblico. Não deixe de explicar que todos podem crescer em sabedoria e graça como Jesus. Ao contar a história, fique atento para os alunos não pensarem que Jesus foi desobediente a seus pais terrenos; naquela ocasião, Ele apenas mostrou que o seu relacionamento com o Pai celestial estava em primeiro lugar.
Subsídio
“No Oriente, um menino está mais maduro aos doze anos que os da civilização ocidental. É razoável, portanto, supor-se ter sido o menino deixado por sua própria conta a maior parte dos sete dias da festa. [...]
1. Os sábios atônitos. Nesse período, o Templo exercia profundo fascínio sobre o menino Jesus, porque chegara a um momento crítico de sua vida: a consciência de sua natureza e missão divinas afetava-o poderosamente. O escritor foi inspirado a incluir este incidente para deixar claro aos leitores que, aos doze anos de idade, Jesus estava ciente de sua condição de Filho de Deus e de que tinha uma missão a cumprir. [...]
2. José e Maria ficaram atônitos. ‘E quando o viram, maravilharam-se; e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos te procurávamos’ (cf. v. 50). Maria perdeu de vista, por um momento, a natureza divina de Jesus, ao cuidar de sua natureza humana, considerando-o afetuosamente o seu ‘menino’. [...]
3. Jesus ficou atônito. ‘E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?’Há uma nota de surpresa nestas palavras. Afinal, desde antes de seu nascimento, José e Maria estavam informados da natureza e missão de Jesus. Considerassem este fato e o teriam procurado primeiro na Casa de Deus [...]
3.1. Filiação. ‘Meu Pai’. Quando Maria disse: ‘Teu pai’, falando de José, Jesus corrigiu-a, de modo suave e indireto, dizendo: ‘Meu Pai’, referindo-se a Deus. Note-se que José não é descrito como pai de Jesus, que nasceu da virgem; são chamados: ‘José e sua mãe’ (Lc 3.23). Entendemos assim que, mesmo em tenra idade, Jesus sabia que era Filho de Deus (quanto à natureza) e o Messias (quanto à vocação). A expressão ‘Meu Pai’ era o modo mais comum pelo qual Ele descrevia seu relacionamento com Deus” (PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito. 5.ed. Série Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p. 63-65). 
Até logo
“Após concluir as atividades da revista do aluno e de fixação, guarde os materiais utilizados e organize a sala. Antes de orar, incentive os alunos a ser crianças obedientes, pois assim estarão seguindo o exemplo de Jesus. Também é importante lembrá-las das atitudes que contribuem para crescerem em estatura, sabedoria e graça (alimentação saudável, higiene, estudo da Bíblia, oração, etc.). Ao se despedir, diga-lhes que estará esperando por elas no próximo domingo, para conhecerem um pouco mais sobre Jesus” (Daniele Pereira).
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista de Maternal

Lição 07 - 1º Trimestre 2020 - Um Presente para toda a Família - Jd. Infância.

Lição 07 - Um Presente para toda a Família 

1º Trimestre de 2020

Objetivos: Os alunos deverão confiar que o Papai do Céu tem poder para nos salvar do perigo; e entender que o Papai do Céu protege a família daqueles que o amam. 
É hora do versículo: “O Senhor Deus é bom.” (Na 1.7).
Nesta lição, as crianças estudarão sobre a história de Raabe que ajudou os espias israelitas a se esconderem em sua casa para não serem pegos pelos soldados de Jericó. Ela sabia que o Papai do Céu estava com o seu povo Israel e os ajudaria a conquistar aquela cidade. Raabe ficou com medo de que alguma coisa ruim acontecesse com sua família e pediu aos espias que não deixassem que nada de mal acontecesse com os seus. Através da ajuda que Raabe deu aos espias, a sua família foi salva do perigo.  Papai do Céu protege a família de quem o ama.
Após realizar todas as atividades propostas no manual do professor e caso haja tempo, imprima a folha abaixo e distribua para as crianças colorirem a ilustração que representa uma família sendo protegida pelas mãos do Papai do Céu. Reforce aos alunos que devemos confiar que o Papai do Céu tem poder para nos salvar do perigo. 
Estimule as crianças a orarem pela salvação da família. Cada criança que está na sua classe é uma sementinha que Deus pode usar para levar salvação à sua casa. Assim como Raabe foi responsável pela salvação da sua família, essas crianças também serão.
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Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora da Revista Jardim de Infância

Lição 07 - 1º Trimestre 2020 - Jesus é Batizado - Primários.

Lição 7 - Jesus é Batizado 

1º Trimestre de 2020
Objetivo: Que o aluno compreenda que Jesus procurou agradar a Deus em tudo.
Ponto central: Jesus procurou em tudo agradar a Deus. 
Memória em ação: “[...] Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria!” (Mt 3.17).
Querido(a) professor(a), na aula de hoje seus alunos são convidados a compreender que devemos agradar a Deus em tudo conforme o nosso Senhor Jesus, o Unigênito Filho de Deus, agradou. 
Os evangelhos relatam a vida, obra, morte e ressurreição de Cristo e, em tudo, podemos observar que o Mestre abdicou da própria vida para fazer inteiramente a vontade do Pai. Ele foi fiel até a morte, e morte de cruz. Temos muito a aprender com o seu exemplo, pois tudo o que Jesus realizou podemos perceber que Ele fez por amor e obediência.
O exemplo de Jesus tem muito a ensinar a todos nós e que maravilhoso que desde já ensine aos seus pequeninos. O amor de Jesus pelo Pai serve de modelo para que eles, na condição de filhos, aprendam que devem do mesmo modo obedecer seus pais.  Muitos filhos que não aprendem ou valorizam o significado da obediência se tornam adultos com diversos problemas no convívio social, quanto a trabalho, respeitar limites emocionais, se submeter à lei, etc.
Outro ensinamento importante que a vida de Jesus serve de exemplo aos seus alunos é a boa vontade em relação ao que lhe foi solicitado. Quando Jesus abdicou de tudo para servir ao Pai de maneira que o agradasse Ele o fez de boa vontade e não porque se sentiu obrigado. Assim, nós também somos chamados a obedecer ao Pai e a realizar a sua vontade com o coração aberto e espontaneamente. 
É bom que seus alunos tenham a vontade de adorar a Deus, de estar em sua Casa e servi-Lo não porque são obrigados por seus pais a fazê-lo. Aproveite e mostre aos seus alunos que a bênção de Deus está sobre a vida daqueles que adoram a Deus em espírito e em verdade.
Para facilitar o aprendizado e memorização, sugerimos a seguinte atividade:
Sente-se em circulo com as crianças. Converse com elas explicando o significado da palavra servir. Depois, peça que as crianças citem alguns personagens bíblicos que serviram ao Senhor. Em seguida, pergunte o que elas gostariam de fazer para servir a Deus. Vá anotando tudo em uma folha de papel ofício. Então, diga que podemos servir ao Senhor com as nossas ofertas, com as nossas orações, com o nosso louvor... É muito bom servir a Deus, por isso, devemos servi-lo com alegria. Em seguida, divida a classe em dois grupos, meninos e meninas (depende do número de crianças) e peça que elas completem o quadro. Ganha o grupo que acertar mais vezes a atividade explicando que servir ao Senhor é muito bom, quando o servimos com alegria, todos ganham. Recite com eles o Salmo 100.2. (Atividade extraída da obra de BUENO, Telma. Boa Ideias para Professores de Educação Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p. 42).

Lição 07 - 1º Trimestre 2020 - A Amiga Atenciosa - Juniores.

Lição 7 - A Amiga Atenciosa 

1º Trimestre de 2020
Texto Bíblico – João 12.1-8.
Prezado(a) professor(a),
Na aula desta semana seus alunos aprenderão com o exemplo de Maria que a maior oferta que podemos entregar a Deus é a nossa própria vida. Maria, no texto da lição de hoje, é reconhecida como alguém que deu o seu melhor para Deus. O perfume raro e de valor estimado, que Maria derramou aos pés do Mestre, não se comparava ao privilégio que a serva do Senhor desfrutou ao estar em sua presença. Isso nos ensina muitas lições que podem ser aplicadas na maneira como adoramos a Deus.
Em primeiro lugar, lembremo-nos que a dedicação de Maria era a mais sincera expressão de amor ao Mestre. Em todas as ocasiões que Maria aparece, não a encontramos fazendo outra coisa a não ser oferecendo o melhor para o Senhor. Por esse motivo, o próprio Jesus afirmou que o feito de Maria seria lembrado por várias gerações (cf. Mt 26.13).
Outro detalhe importante é que a serva do Senhor não se deixou levar pelas circunstâncias ao seu redor. Nem a possível censura das pessoas que estavam presentes no local, ou mesmo a crítica daqueles que alegavam que Maria estivesse desperdiçando suas economias ao derramar o perfume caro aos pés do Senhor, fizeram com que Maria perdesse o sentido da sua adoração. Ela tinha consciência de que seria criticada e sabia o quanto custava o perfume, mas nada disso era mais importante do que expressar a verdadeira adoração ao seu Mestre.
De acordo com a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal (2003, p. 1442), “A essência de nardo era um óleo perfumado, importado das montanhas da Índia. Por essa razão, era extremamente caro. A quantidade que Maria usou valia o salário de um ano de um trabalhador comum”. Isso significa que Maria não ofertou qualquer coisa, e sim algo que lhe custou muitos dias de trabalho. Pode-se dizer que esta serva do Senhor é uma referência para nós a respeito do que significa adoração verdadeira. Ela não estava derramando apenas o perfume diante de Deus, mas também o seu coração. Não se apegou a nada material, antes dedicou sua vida completamente àquEle que a poderia salvar.
Esta é uma boa oportunidade para você, professor, mostrar aos seus alunos que servir ao Senhor Jesus é mais importante do que qualquer coisa que podemos adquirir como bens materiais. Estar na presença de Deus o servindo é muito melhor do que qualquer passeio ou presente novo que possamos receber.
Mostre aos seus alunos que Deus está olhando para cada um de nós e está procurando um coração sincero que o sirva por amor e não por obrigação. Explique aos seus alunos que eles devem oferecer o melhor para Deus, pois é isso que o Senhor espera de nós.
Para reforçar essas lições, sugerimos a seguinte atividade: prepare e leve para a sala de aula vários cartões com os nomes de vários bens materiais. Prepare também cartões com palavras de valor sentimental e espiritual que nem se comparam com os bens materiais, por exemplo: pais, salvação, Jesus, amor de Deus, fé, alegria, paz, sabedoria e outras que achar interessante. Os cartões devem estar com fita crepe na parte de trás. Coloque todas as palavras dentro de uma caixa ou sacola. Escolha um aluno por vez e peça para eles fixarem na parte superior do quadro as palavras que expressam as coisas que são mais valiosas e na parte inferior do quadro aquelas que são menos valiosas. A intenção é mostrar aos seus alunos que há bens de valor emocional e espiritual que são tão valiosos que nenhuma riqueza deste mundo poderá comprar.