quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Daniel Ora por um Despertamento - Jovens e Adultos.


                                                                         Lição 1    5 de Julho de 2020

Daniel Ora por  um Despertamento

TEXTO ÁUREO
“Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” 
(Tg 5.16)

VERDADE PRÁTICA
O crente dedicado à oração pode exercer influência no céu, na Terra e até contra os poderes malignos.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 11.5-13
A certeza do atendimento à oração
Terça - Dt 9.8-21
A oração de Moisés pelo povo
Quarta - 2 Sm 7.18-29
Davi ora para edificar o templo
Quinta - 1 Rs 8.22-61
A comovente oração de  Salomão
Sexta - Ef 3.14-21
A oração de Paulo pelos Efésios
Sábado - Hc 3.1-19
Habacuque ora pelo livramento

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Daniel 9.1-3; 6.10; 2.17-19; Esdras 1.1-5
Daniel 9
1 - No ano primeiro de Dario, filho de Assuero, da nação dos medos, o qual foi constituído rei sobre o reino dos caldeus,
2 - no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos.
3 - E eu dirigi o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração, e rogos, e jejum, e pano de saco, e cinza.
Daniel 6
10 - Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa (ora, havia no seu quarto janelas abertas da banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
Daniel 2
17 - Então, Daniel foi para a sua casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros,
18 - para que pedissem misericórdia ao Deus dos céus sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia.
19 - Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o Deus do céu.
Esdras 1
1 - No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo:
2 - Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá.
3 - Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém.
4 - E todo aquele que ficar em alguns lugares em que andar peregrinando, os homens do seu lugar o ajudarão com prata, e com ouro, e com fazenda, e com gados, afora as dádivas voluntárias para a Casa de Deus, que habita em Jerusalém.
5 -  Então, se levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes, e os levitas, com todos aqueles cujo espírito Deus despertou, para subirem a edificar a Casa do SENHOR, que está em Jerusalém.

HINOS SUGERIDOS: 84, 296, 577 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL

Conscientizar os alunos sobre a necessidade de estudar a Palavra e orar em busca de um despertamento, proveniente de Deus, nesses dias trabalhosos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

Apresentar os motivos que levaram Daniel a ser despertado para a oração;
Pontuar a resposta divina às orações de Daniel;
Destacar o resultado de um despertamento proveniente de Deus.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Vamos iniciar mais um trimestre com a graça do nosso Senhor Jesus. Estudaremos "Os Princípios Divinos em Tempos de Crise: A Reconstrução de Jerusalém e o Avivamento Espiritual como Exemplos para os nossos Dias", um assunto que não pode ser negligenciado e muito menos esquecido pela Igreja do Senhor, principalmente nos dias em que a perseguição sutil vem, de forma crescente, abatendo sobre nós. Sempre que o povo de Deus passava por momentos difíceis, o despertamento mostrara-se o melhor caminho para a vitória dos servos de Deus sobre os seus inimigos. Que o Senhor da Seara desperte sobre nós o avivamento puro e genuíno, capaz de mudar o cativeiro dos servos fiéis, fortalecendo-os na Palavra, incentivando-os a uma vida de oração e capacitando-os a levar o arrependimento a este mundo que caminha em densas trevas.
Ao introduzir a lição, apresente o comentarista deste trimestre, o saudoso pastor Eurico Bergstén, que comentou esta lição ainda na década de 90, cujo assunto permanece tão atual e necessário para os crentes de todas as épocas. Eurico Bergstén muito contribuiu com a literatura evangélica brasileira, sendo autor da Teologia Sistemática que leva o seu nome, bem como autor de diversos livros e comentarista de lições bíblicas. Vale a pena citar que o pastor foi o comentador que teve mais comentários publicados pela CPAD, 35 ao todo. São comentários que, até hoje, continuam abençoando e edificando vidas para a glória de Deus! É o que poderemos confirmar neste trimestre.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Os crentes fiéis brilham como a luz (Mt 5.15) e resplandecem no meio de uma geração corrompida e perversa (Fp 2.15). Assim era Daniel. Quando no ano 606 a.C. foi levado cativo para a Babilônia (Dn 1.1-4,6), era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos. Muitos anos depois, Daniel gozava de elevado conceito no reino da Babilônia.

PONTO CENTRAL

Precisamos estudar a Palavra e orar por despertamento espiritual.


I - DANIEL FOI DESPERTADO PARA ORAR

Ao ler o profeta Jeremias (Jr 29.10), ele observou que os 70 anos de cativeiro na Babilônia estavam para findar. Todavia, ainda não era possível notar qualquer sinal de que alguma coisa estivesse acontecendo na direção de uma mudança radical (Dn 9.2).
Assim, Daniel começou a orar com jejum, cobrindo-se de saco e cinza, em sinal de profunda tristeza (Dn 9.1-3) e orou com perseverança.
1. Daniel vivia uma vida consagrada a Deus. Isto dava-lhe condições de orar. A Bíblia diz: “A oração dos retos é o seu contentamento” (Pv 15.8) e Ele “escutará a oração dos justos” (Pv 15.29). Daniel não se misturou com o paganismo, e vivia conforme sua consciência, no temor do Senhor. Daniel é considerado como um exemplo e um modelo para os crentes de todos os tempos (Dn 1.8).
2. A estatura espiritual de Daniel capacitava-o para enfrentar verdadeiros combates em oração. Muitos crentes não conseguem servir de ajuda decisiva com as suas orações, porque nunca chegaram a experimentar o que significa combater em oração, o que significa perseverar firmemente em oração (Rm 12.12; GI 1.30; Cl 2.1).  Somente “visitam”, de vez em quando, um culto de oração. Daniel, porém, tinha por hábito orar três vezes ao dia (Dn 6.10). Quando sua própria vida, bem como a de seus amigos e a de todos os sábios da Babilônia, estava em perigo, Daniel alcançou o livramento e a vitória através da oração (Dn 2.18-20).  Daniel era, portanto, experiente na vida de oração.
3. Coincidindo com o período de oração de Daniel, profundas mudanças estavam para acontecer na Babilônia. O reino da Babilônia estava em guerra com medos e persas.  O rei da Babilônia era na época Nabonido.  Seu filho Belsazar estava na capital, a cidade da Babilônia, cuidando dos assuntos administrativos do governo. Belsazar organizou uma festa para seus grandes. Estando já embriagado, mandou trazer os vasos sagrados que o rei Nabucodonosor havia trazido do Templo de Deus em Jerusalém, e havia colocado no templo pagão da Babilônia. Ele e todos os seus convidados beberam vinho nestes vasos santos (Dn 5.2-4).
Houve então uma intervenção divina. O rei viu que dedos de mão de homem escreviam na parede, defronte do castiçal (Dn 5.5).  Acabou-se a alegria da festa. Os joelhos do rei tremiam. Sábios e astrólogos não puderam interpretar a mensagem escrita na parede. Finalmente Daniel foi introduzido na festa (Dn 5.13) e interpretou o texto escrito na parede. Entre outras coisas, estava escrito: “Dividido foi o teu reino, e deu-se aos medos e aos persas” (Dn 5.28).
“Naquela mesma noite, foi morto Belsazar, rei dos caldeus” (Dn 5.30).

SÍNTESE DO TÓPICO I

Tudo o que aconteceu na vida de Daniel foi resultado de uma vida consagrada a Deus. Era através da oração que Daniel alcançava livramento e vitória contra seus inimigos.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Daniel foi um jovem hebreu da classe nobre, levado cativo à Babilônia por Nabucodonosor, rei do império. Acerca de sua genealogia não sabemos muita coisa, apenas aquilo que é depreendido do livro que traz seu nome. Não era sacerdote, como Jeremias e Ezequiel, mas era, como Isaías, da tribo de Judá e provavelmente da Casa Real (cf. 1.3-6), isto é, da descendência de Davi.
Daniel foi um profeta de Deus cujos temas são de alcance muito vasto. Vaticinou acontecimentos que ainda vão surgir na história do Planeta, os quais estamos estudando à luz do contexto do seu próprio livro. Ele, naquela corte, ganhou muita celebridade. O primeiro acontecimento pelo qual obteve influência na corte babilônica foi a interpretação  que deu ao sonho do rei. Ele foi, realmente, um homem escolhido por Deus para tão grande tarefa espiritual” (SILVA, Severino Pedro. Daniel Versículo por Versículo: As visões para esses últimos dias. 28ª imp., Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.12).

II - A RESPOSTA ÀS ORAÇÕES DE DANIEL

Daniel havia orado, lembrando-se da promessa de Deus registrada pelo profeta Jeremias: “Vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar” (Jr 29.10).
Com a queda do reino babilônico, e com o início do governo do rei Ciro, as coisas evoluíram com muita rapidez, deixando todos surpreendidos e admirados.
1. A Bíblia relata o que realmente aconteceu. “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se cumprisse a palavra do SENHOR, por boca de Jeremias), despertou o SENHOR o espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu reino, como também por escrito, dizendo: Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra; e ele me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós, de todo o seu povo, seja seu Deus com ele, e suba a Jerusalém, que é em Judá, e edifique a Casa do SENHOR, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém” (Ed 1.1-3).
2. Conforme esta declaração de Ciro, estava cumprida a promessa divina dada através do profeta Jeremias. Mas tudo foi como diz a Bíblia: “Tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Ef 3.20). Vejamos, pois, o que estava para acontecer:
a. Todos os Judeus seriam liberados para voltarem a Judá, caso quisessem (Ed 1.3).
b. Receberam permissão para reedificar o templo.
c. Todas as despesas da construção do Templo poderiam ser tiradas dos tributos de além do rio.
d. Os vasos sagrados devem ser entregues aos cuidados de Zorobabel, nomeado governador dos judeus pelo rei Ciro, para serem transportados de volta para Jerusalém (Ed 1.7).

SÍNTESE DO TÓPICO II

A resposta divina às orações de Daniel incluía levantar Ciro para abençoar o seu povo, permitindo, entre outras ações, que o povo retornasse para Judá e reconstruísse o Templo.

SUBSÍDIO BÍBLICO

“Oração
A terminologia da oração é rica e variada na Bíblia Sagrada. O termo geral hebraico é tepilla, de uma forma do verbo palal; o termo grego é proseuche, onde o passivo médio é proseuchomai. A ideia básica da palavra hebraica é a intercessão, e da palavra grega é o voto, mas essa etimologia não é mais o determinante de seu significado. As duas palavras podem ser usadas de forma abrangente para qualquer tipo de solicitação, intercessão ou ação de graças. A oração é descrita como o ato de “invocar o nome do Senhor” desde os dias de Sete (Gn 4.26) até a época em que o ‘Senhor‘ se revelou como o Salvador, Jesus Cristo ( cf. Jl 2.32, com Rm 10.9,12,13 ). Os cristãos identificam se com aqueles que invocam seu nome (1 Co 1.2). Outras expressões do AT são ‘suplicar’ ou ‘procurar o favor’ de Jeová (pi’el de hala, literalmente ‘tornar-se agradável à sua face’), ‘curvar-se em adoração’ (shaha), ‘aproximar-se’ (nagash) , ‘ver’ ou ‘encontrar’ para suplicar (paga´) , ‘implorar’ (za‘aq) para reparar uma falta, ‘pedir’ (sha’al), ‘suplicar’ (´athar) ou ‘comparecer perante a face do Senhor’. Além de proseuchomoai, os autores do NT usam os termos ‘implorar’ (deomai), ‘solicitar’ (aiteo) ou simplesmente ‘pedir’ (erotao) quando se referem à oração. Ao contrário  de proseuchomai, essas palavras não são caracteristicamente ‘religiosas’ e podem denotar pedidos dirigidos tanto aos homens quanto a Deus. Entre as palavras mais específicas para oração estão entygkano (‘interceder’), proskyneo (‘adorar’), e eucharisteo (dar graças)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p. 1419-20).

III - O RESULTADO DE UM DESPERTAMENTO PROVENIENTE DE DEUS

1. O rei Ciro foi despertado em seu espírito. “Despertou o Senhor o espírito do rei Ciro” (Ed 1.1). Talvez por meio de seu contato com Daniel é que Ciro veio a conhecer a Deus, e talvez até mesmo o adorasse. Ciro teve uma experiência pessoal com Deus no seu coração, e passou a compreender as realidades de Deus que ele antes ignorava.
a.  Ciro passou a ver a Deus como o SENHOR DOS CÉUS (Ed 1.2). O grande rei Nabucodonosor demorou a aprender esta lição (Dn 4.30-37). Cada despertamento verdadeiro faz com que o homem veja a majestade de Deus, sentindo a sua própria pequenez, o seu pecado e a sua baixeza. Saulo assolava, perseguia, fazia e desfazia, mas quando se encontrou Jesus, no caminho de Damasco, caiu por terra e apenas pôde perguntar: “Quem és Senhor?” (At 9.5). A Bíblia diz que ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor se não for pelo Espírito Santo (1 Co 12.3).
b. Ciro teve uma experiência com Deus, que é Santo. Os vasos sagrados haviam sido roubados do Templo de Jerusalém, por Nabucodonosor, e guardados no templo pagão da Babilônia
(2 Cr 36.18). Ciro era, agora, o responsável por eles, e mesmo sendo esses vasos muito valiosos, ele queria voluntariamente devolvê-los (Ed 1.7-11).
Assim acontece sempre em cada despertamento verdadeiro. Quando Zaqueu teve seu encontro com Jesus, quis devolver o que havia ganho com usura (Lc 19.8).
2. O rei Ciro recebeu bênçãos espirituais. O profeta Isaías, 200 anos antes, profetizou acerca de Ciro chamando-o de “ungido do Senhor” (Is 45.1). Isso nos permite entender que o Espírito Santo deve ter-lhe proporcionado alguma bênção espiritual. Cada Despertamento traz bênçãos para o coração do crente.

SÍNTESE DO TÓPICO III

O rei Ciro veio a conhecer a soberania divina e ver Deus como o Senhor dos céus e por isso foi muito abençoado pelo Todo Poderoso.

SUBSÍDIO HISTÓRICO

“[...] Ciro, um general de inteligência estratégica admirável, passou parte de sua vida desferindo ataques-relâmpago contra vários adversários, tanto próximos quanto distantes. Com a experiência de guerra, Ciro cercou Babilônia, tornando-a praticamente sem resistência em 539. O rei Nabonido tinha o hábito de ausentar-se da capital, e fazia-o até mesmo (ou especialmente) nas comemorações de Ano Novo, quando como de costume participava dos rituais tradicionais. Suas ausências eram cada vez mais frequentes e demoradas, de forma que o real governo da cidade estava na mão de seu filho Belsazar. Foi este desafortunado vice-rei que presenciou o colapso da nação com a chegada de Gubaru, o comandante persa e governador de Gutium. Parece que Belsazar morreu durante ou pouco depois do conflito, enquanto seu pai Nabonido foi capturado e em seguida solto condicionalmente . Duas semanas depois, Ciro marchou triunfantemente pela cidade e celebrou com alegria a derrota de seu rival, tornando-se o senhor absoluto do oriente.
Ciro pôs em prática uma política beneficente, permitindo a todos os exilados o retorno para suas terras. Os judeus, é claro, também estavam incluídos, e viram neste decreto a bênção de Deus, como cumprimento da palavra profética. Para eles, esta libertação não era menos significativa que aquela do êxodo sob a liderança de Moisés. Na verdade, a linguagem dos profetas, por exemplo Isaías 40—66, está repleta de imagens do êxodo. É verdade que a maioria dos judeus da dispersão preferiu permanecer em suas casas, especialmente os que moravam em Babilônia, mas aqueles que tinham seus olhos voltados para o propósito eterno de Deus viram no cativeiro um instrumento de correção. E o retorno à pátria era o sinal de que ainda tinham um papel redentor a desempenhar” (MERRIL, Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: o reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6ª Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.503,04).

PARA REFLETIR

A respeito de “Daniel Ora por um Despertamento”, responda:

• Com quantos anos, aproximadamente, foi Daniel levado à Babilônia?
Daniel era ainda muito jovem, tinha cerca de 15 anos de idade.

• Que escritura profética levou Daniel a orar e jejuar?
A profecia de Jeremias (Jr 29.10).

• O que esta escritura dizia?
A escritura profética dizia estar chegando ao fim o cativeiro dos judeus.

• O que aconteceu no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia?
O Senhor despertou o coração deste rei em favor do povo de Judá, favorecendo o retorno deste à Terra Prometida.

• Cite um exemplo bíblico de um despertamento verdadeiro.
Quando Zaqueu teve o seu encontro com Jesus.


Lição 02 - 3º Trimestre 2020 - Conhecendo Jesus de Nazaré - Juvenis.

Lição 2 - Conhecendo Jesus de Nazaré 

2º Trimestre de 2020
“Estes, porém, foram escritos para que creias que Jesus é o Cristo, o filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (João 20.31)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. O VERBO SE FEZ CARNE
2. E HABITOU ENTRE NÓS
3. JESUS, O FILHO DE DEUS
4. E VOCÊ? TAMBÉM É FILHO DE DEUS?
OBJETIVOS
Explicar o porquê de Cristo ser o Verbo;
Apresentar a vida pré-ministerial de Jesus;
Definir as expressões “Filho do Homem” e “Filho de Deus”.
Prezado (a) professor (a), em um momento tão difícil como o que vivemos no Brasil e no mundo agora, combatendo uma pandemia que tem levado milhares à morte, não há nada que faça mais diferença do que o conhecimento, fé e comunhão com o Cristo. 
Em Jesus Cristo sabemos que cada um de nós é que somos a Igreja e mais ainda, o seu próprio corpo – portanto, transcendentes de qualquer necessidade de templos ou ajuntamentos (Cf. Jo 14.23; At 7.48-50; Rm 12. 4,5; 1 Co 6.19). 
Nossa comunhão permanece além da distância geográfica, que hoje se faz necessária; nossa fé acima de qualquer temor, nossa esperança além de qualquer estatística desfavorável, nossa caridade e solidariedade ao próximo acima de qualquer necessidade material; nossa lealdade aos princípios do Evangelho acima de qualquer ideologia política. Assim transcendemos e seguimos com a paz que excede todo entendimento, mesmo em meio a um momento caótico (Cf. Fp 4.7).
Não sabemos como sua igreja local está se organizando frente a esta situação delicada, mas esperamos que – seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde e nossas autoridades – esteja em isolamento social. 
Caso sua aula esteja acontecendo através de alguma plataforma digital, ou mesmo se não, compartilhe com seus alunos através de suas redes sociais, que a nossa união independe de contato físico, assim como nosso apoio mútuo. 
Procure incentivar seus juvenis a se manterem conectados uns aos outros, cientes e cooperando com as necessidades de cada um, cada família, ajudando emocional e em alguns casos, se necessário, até mesmo materialmente. Afinal, muitos lares, em especial os de profissionais autônomos, estão desamparados, passando necessidades, e cabe a nós como Igreja nos importar e fazer algo em prol deles. 
Tenhamos sempre em mente que toda crise traz muito aprendizado, também revela nosso caráter, assim como pode aprimorá-lo. Então, que neste momento crítico, não pensemos mais na economia, finanças, dinheiro, em detrimento da vida humana –que podemos e devemos ajudar a preservar ao nos mantermos conscientes de que respeitar a quarentena hoje, achata a curva de infectados simultaneamente para que tenham sempre mais leitos e respiradores do que número de pessoas morrendo por falta deles. 
Mantenham-se firmes no amor de Cristo e uns dos outros, lembrando que a genuína religião é esta, que transcende templos e tempos, até mesmo na hora do “afastar-se de abraçar” (Eclesiastes 3.5b).
O Senhor vos abençoe e vos guarde!

Lição 01 - 3º Trimestre 2020 - Influência dos Meios de Comunicação - Juvenis.

Lição 1 – Influência dos Meios de Comunicação 

3º Trimestre: Edição Especial 
O avisado vê o mal e esconde-se, mas os simples passam e sofrem a pena” (Provérbios 22.3)
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. A ERA DA INFORMAÇÃO
2. O PODER DA COMUNICAÇÃO
3. A AÇÃO DO REINO DAS TREVAS
4. O CUIDADO COM AS INFLUÊNCIAS
5. O PADRÃO DIVINOOBJETIVOS
Entender como os meios de comunicação evoluíram nesses últimos anos;
Reconhecer o perigo de se deixar influenciar pelo mau uso dos meios de comunicação;
Compreender que os riscos dos meios de comunicação não estão em si mesmos, mas, no uso que se faz deles.
Prezado (a) professor (a), 
bem-vindo (a) a mais um trimestre de estudo bíblico para a edificação da sua vida e da de seus alunos. O tema que iremos abordar pelos próximos domingos sob a ótica bíblica é sempre relevante e a cada ano traz mais pautas, que necessitam ser abordadas em classe e, sobretudo nas casas de seus juvenis – o cuidado com as influências dos meios de comunicação.
Além dos vastos recursos presentes em sua revista, procure ler mais acerca do tema em questão e sempre que puder e couber trazer tópicos recentes que julgue cruciais para orientação de seus alunos, Proponha que eles também tragam assuntos relacionados que gostariam de debater em classe – quer sejam como bons exemplos do uso das comunicações, internet, redes sociais, etc, quanto maus exemplos. 
O importante é que através desta exposição e diálogo você, mestre, poderá ser instrumento de Deus para os abençoar, os livrando de graves riscos, bem como potencializando ferramentas em prol de suas vidas e do Evangelho. Para lhe ajudar nesta tarefa, segue abaixo como primeiro subsídio de nosso tema do trimestre o resultado do relatório produzido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pelo Instituto Interamericano da Criança (IIN), sobre os dez principais riscos na Internet para crianças e adolescentes, divulgado pelo site We Live Security. 
Os 10 principais riscos na Internet para crianças e adolescentes
Todos conhecemos as diversas vantagens da Internet, especialmente para quem nasceu nos anos 90 ou anteriormente. No entanto, da mesma forma que encontramos benefícios, como acontece em todos os cenários onde estão os seres humanos, também há riscos.
Por isso, a Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de sua agência especializada em crianças e adolescentes, o Instituto Interamericano da Criança (IIN), publicou o relatório regional (em espanhol) intitulado “Diretrizes para o empoderamento e a proteção dos direitos das crianças e adolescentes na Internet na América Central e na República Dominicana”. 
Apesar da análise estar enforcada nas ameaças das regiões citadas, as informações podem ser usadas em qualquer região do mundo para tentar tornar a Internet um espaço cada vez mais seguro, conhecer os perigos existentes na Web e, acima de tudo, aprender como evitá-los ou como lidar com esses riscos.
É importante notar que algumas das ameaças foram extraídas da página “End Child Prostitution and Trafficking” (ECPAT) – as definições foram modificadas ligeiramente para esta publicação, sem alterar sua essência.
#1 Abuso sexual de crianças e adolescentes na Internet
Esta ameaça refere-se a todas as formas de abuso sexual facilitadas por tecnologias da informação e ou divulgadas através da mídia on-line, onde a exploração, o assédio e o abuso sexual ocorrem cada vez mais por meio da Internet.
#2 Cyberbullying / Assédio virtual
É uma forma de assédio e agressão que ocorre entre os pares, tomando como meio novas tecnologias, com a intenção de propagar mensagens ou imagens cruéis, para que sejam vistas por mais pessoas. A rápida propagação e sua permanência na Internet aumentam a agressão contra a vítima. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Fundação Telefônica, 55% dos jovens latino-americanos já foram vítimas de cyberbullying.
#3 Exploração sexual de crianças e adolescentes na Internet
Inclui todos os atos de natureza sexual cometidos contra uma criança ou adolescente através do uso da Internet como meio de explorá-los sexualmente. Também inclui o uso das novas tecnologias de informação e comunicação, que geram imagens ou materiais que documentam a exploração sexual com a intenção de produzir, disseminar, comprar e vender.
#4 Exposição a conteúdos inapropriados
Refere-se ao acesso ou exposição de crianças e adolescentes, intencionalmente ou acidentalmente, a conteúdos violentos, de natureza sexual ou que gerem ódio, sendo prejudicial ao seu desenvolvimento.
#5 Grooming
O termo refere-se às estratégias que um adulto realiza para ganhar a confiança de uma criança ou adolescente, através da Internet, com o propósito de abusar ou explorar sexualmente. O grooming sempre é realizado por um adulto.
Existem dois tipos de grooming: o primeiro é quando não há fase anterior de relacionamento e geração de confiança, mas o assediador consegue obter fotos ou vídeos sexuais do menor para extorquir. A segunda é quando há uma fase anterior em que o assediador procura gerar confiança, fazendo com que a criança ou adolescente entregue material sexual a fim de torná-lo alvo de chantagens. O assediador geralmente finge ser uma criança, consegue manipular através dos gostos e preferências da vítima e usa o tempo para fortalecer o vínculo.
#6 Materiais de abuso sexual de crianças e adolescentes gerados digitalmente
É a produção artificial, através da mídia digital, de todo tipo de material que represente crianças e adolescentes que participam de atividades sexuais e/ou de maneira sexualizada, para fazer com que os fatos pareçam reais.
#7 Publicação de informações privadas
Refere-se à publicação de dados sensíveis de forma on-line. Por exemplo, nas redes sociais.
#8 Happy slapping
É uma forma de cyberbullying que ocorre quando uma ou várias pessoas agridem um indivíduo enquanto o incidente é gravado para ser transmitido nas redes sociais. O objetivo é “tirar sarro” da vítima.
#9 Sexting
É definido como a autoprodução de imagens sexuais, com a troca de imagens ou vídeos com conteúdo sexual, por meio de telefones e/ou da Internet (mensagens, e-mails, redes sociais). Também pode ser considerado como uma forma de assédio sexual em que uma criança e um adolescente são pressionados a enviar uma foto para o parceiro, que a propaga sem o seu consentimento.
#10 Sextorsão (sextortion)
É a chantagem realizada a crianças ou adolescentes por meio de mensagens intimidadoras que ameaçam propagar imagens sexuais ou vídeos gerados pelas próprias vítimas. A intenção do extorsionista é continuar com a exploração sexual e/ou ter relações sexuais com a vítima.
Segurança das crianças na Internet: uma responsabilidade de todos
A responsabilidade de tornar a Internet um espaço cada vez mais seguro para crianças e adolescentes “exige uma abordagem abrangente e intersetorial”, destacou o Secretário de Acesso a Direitos e Equidade, Mauricio Rands, no relatório da OEA. Do ponto de vista dos governos, é necessário o desenvolvimento de marcos regulatórios e a criação de políticas públicas que promovam a cultura da cibersegurança. Além disso, a importante tarefa dos adultos no desenvolvimento seguro das habilidades das crianças na Internet não deve ser negligenciada, especialmente quando eles não têm o conhecimento sobre as ameaças e o uso da tecnologia.
Para finalizar, a partir da iniciativa privada, os esforços estão concentrados principalmente na oferta de ferramentas de proteção, além do desenvolvimento de campanhas de educação sobre questões de cibersegurança. A Escola Dominical pode promover, por exemplo, iniciativas para aumentar a conscientização sobre os perigos na Internet contra crianças e adolescentes, por meio de palestras e outras atividades educativas.
Fonte: welivesecurity.com
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula! 
Paula Renata Santos
Editora Responsável pela Revista Primários da CPAD