segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Lição 3 - 1º Trim. 2014 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 03 – A igreja perseguida

Texto Bíblico: Atos 7.54-59



RAZÕES PARA A PERSEGUIÇÃO CONTRA OS CRISTÃOS  

Por que os imperadores estavam tão determinados a matar os crentes? Além de se negarem a aclamar César como deus, os crentes não seguiam os deuses romanos tradicionais e eram tidos como intolerantes a outras religiões. O comprometimento deles apenas com Cristo fazia com que parecessem súdito desleais, em oposição aos romanos. Os imperadores temiam que essas pessoas se tornassem subversivas, porque se sujeitavam apenas àquele chamado Jesus. Outra bizarra razão dada para justificar a perseguição era que o cristianismo dividia as famílias. A família era a unidade básica na cultura romana. Algumas vezes, o indivíduo que se convertia ao cristianismo deixava a família, razão por que a igreja cristã foi acusada de corromper a sociedade. Mas apesar da perseguição, o cristianismo floresceu. Tertuliano (c. 160 – 225), líder da Igreja Primitiva, escreveu: “Continue... torture-nos, reduza-nos a pó; nós aumentamos na mesma proporção em que nos mata. O sangue dos cristãos é a semente da safra”. Por isso, a perseguição fracassou em seu intento de parar o crescimento do cristianismo. Pelo contrário, o cristianismo floresceu   

Texto extraído da obra “Deus e seu Povo: A História da Igreja como Reino de Deus”. Rio de Janeiro: CPAD, p.p. 18,19.   

Lição 3 - 1º Trim. 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 03 – Evite as más companhias

Texto Bíblico: Provérbios 1.10-16; 4.14-27





O MAL  

O Mal é o oposto do bem (Gn 2.9,17). Não sendo o bem, sempre se mostra prejudicial e causa perdas e sofrimento.  Podem ser diferenciados diversos tipos de males: religioso, moral, social e natural. O mal religioso ou espiritual é o oposto da justiça: é pecado (Ez 20.43; 33.11-13; Mc 7.21-23). Este mal pode estar no coração do homem, até mesmo sem nenhum ato de transgressão por parte dele (Gn 6.5; Mt 5.28). Nas palavras das Escrituras, os pensamentos, os desejos, a consciência e o coração podem ser maus. O único antídoto para esse mal é a obra purificadora de Cristo. 

O mal moral depende dos costumes de uma cultura, dos tabus ou proibições específicos de uma sociedade ou de uma comunidade. Pode ser punido como crime pelas autoridades civis (Mt 27.23; At 23.9; Rm 13.4). Pode ser algo que pareça moralmente injusto, e contrário ao que alguém julga ser correto (Ec 2.18-21; 5.13-17; 6.1,2; 10.5-7). Pode ou não ser um pecado, segundo a Bíblia, uma vez que pode ser somente um julgamento humano da conduta de outra pessoa.   

Texto extraído do “Dicionário Bíblico Wycliffe”, editado pela CPAD.  

Lição 3 - 1º Trim. 2014 - Juniores 9 e 10 anos.

Lição 03 - Jesus ensina sobre a humildade

Texto Bíblico: Mateus 18.1-5





Cristo falou muitas palavras sobre os seus sofrimentos, e somente uma sobre a sua glória; todavia, os discípulos se firmaram nesta e esqueceram-se das outras. Muitos dos que gostam de ouvir falar de privilégios e glória estão dispostos a desviar-se dos pensamentos acerca de trabalhos e problemas.  

Nosso Senhor colocou diante deles uma criancinha, assegurando-lhes solenemente que não poderiam entrar no seu reino se não fossem convertidos e se tornassem como os pequeninos. Quando as crianças são muito pequenas, não desejam autoridade, nem consideram as distinções exteriores, estão livres da maldade, são aprendizes e estão dispostas a confiar nos seus pais.  

É verdade que assim que começam a mostrar outras disposições e chega a juventude, lhes são ensinadas outras ideias, mas são as características da infância que as convertem em exemplos adequados de mente humilde e de cristãos verdadeiros. Certamente necessitamos ser renovados sempre no espírito de nossa mente, para que cheguemos a ser simples e humildes como os pequeninos, e dispostos a sermos o menor de todos. Estudemos diariamente este tema e examinemos o nosso espírito.  

Texto extraído do: Comentário Bíblico de Matthew Henry, CPAD.  

Boa ideia!  

Relembrando os trimestres anteriores.  

Você vai precisar de papel pardo, fita adesiva e canetinhas hidrográficas.  

1º Divida a folha de papel pardo em duas partes. 
2º Na primeira folha escreva: “Pessoas humildes” e na segunda, “Pessoas soberbas”. 
3º Fixe as folhas na parede da classe ou em quadros. 
4º Distribua para as crianças as canetinhas e peça a eles que escrevam os nomes de personagens bíblicos já estudados que tenham sido humildes ou soberbos.  

Obs. Professor não se esqueça de explicar o que significa soberba. 

Lição 3 - 1º Trim. 2014 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 03 - Presentes para o menino Jesus

Texto Bíblico: Mateus 2.1-12



I - De professor para professor 

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que Jesus foi adorado como rei.  

- A palavra-chave deste domingo é “Presente”. No decorrer da aula diga: “Jesus recebeu presentes”. 

- Ensine os pequenos que devemos adorar Jesus como rei. 

II - Saiba Mais  

Sabemos pouco sobre os “três magos” que foram ver o bebê Jesus. Na verdade o pouco que sabemos vem da lenda, não das Escrituras. A despeito do que você pode ter ouvido, não sabemos seus nomes. Ainda que digamos que eram três, a Bíblia nunca diz quantos eram somente que eles deram três presentes. Eles foram ver Jesus algum tempo depois de nascido. Eles avistaram uma estrela no Oriente, a seguiram, pois sabiam que ela anunciava o nascimento do Messias.   Os presentes dos Magos eram ouro, incenso e mirra. A providência divina os mandou como socorro oportuno para José e Maria, em sua atual condição de pobreza. Assim nosso Pai celestial, que sabe de que necessitam seu filhos, usa alguns como mordomos para suprir a necessidade dos demais e dar-lhes o provimento desde os confins da terra.  

Bibliografia: 

HENRY,Matthew. Comentário Bíblico. Rio de Janeiro:CPAD,2002.  

KENDRICK,Michael. 365 Lições de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.      

III - Conversando com o professor

As crianças nesta faixa etária, podem se tornar muito emotiva, desejando ser mais amada, ser sempre a primeira a ter tudo para ela. Não suporta perder, esperar pela sua vez, repartir com os outros. Tem que ter sempre razão, precisa sempre ganhar, e exige que lhe façam elogios. Contudo, ela solicita e aceita bem a orientação e a vigilância dos pais e professores, sempre perguntando como se faz as coisas que pretende, pois quer fazer tudo corretamente. É um excelente momento para trabalharmos conceitos como honestidade, verdade, fidelidade, altruísmo, empatia, retidão, dentre outros, que formarão e aperfeiçoarão o sei caráter (Texto extraído do livro, Amor e Disciplina para Criar Filhos Felizes).   

IV - Sugestão  

Você vai precisar de cartolina branca, papel crepom amarelo, cola branca e palitos de churrasco. Desenhe a estrela de Belém na cartolina e peça às crianças que façam bolinhas de papel crepom e enfeitem a estrela. Depois fixe um palito de churrasco no verso da estrela. 

Lição 3 - 1º Trim. 2014 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 03 - Aprendendo a Palavra do Papai do Céu

Texto Bíblico: Neemias 8.1-3,13-18



I - De professor para professor  

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança sinta o desejo de aprender a Palavra de Deus.  A palavra-chave deste domingo é “Aprender”. No decorrer da aula diga: “Eu aprendo a Palavra do Papai do Céu”.  

II - Saiba Mais   

Prezado Professor, os filhos de Deus foram chamados para refletir a luz de Cristo.  Luzes são planejadas para orientar. Temos de ajudar aqueles ao nosso redor que estão na escuridão. Temos de declarar-lhes a Palavra de vida. Devemos mostrar aos pecadores o Salvador, e aos fracos, o divino lugar de descanso. Os homens às vezes leem suas Bíblias e não entendem; devemos estar preparados como Filipe (At 8.26-28), para instruirmos a pessoa que pergunta acerca do significado da Palavra de Deus e do caminho da salvação. E para que isto aconteça devemos guardar a Palavra de Deus em nosso coração e não apenas na mente.  

Texto adaptado do livro: O Melhor de Charles Spurgeon,CPAD  

III - Conversando com o professor 

Para o professor é indispensável conhecer não somente a sua matéria, mas também seu campo de aplicação, que é o aluno. O semeador deve conhecer o terreno onde vai semear, e também como lançar a semente. O aluno é a matéria prima da Escola Dominical. O professor, se quiser ter êxito no ensino, deve estudar não só a lição, mas também o aluno. Conhecendo melhor o aluno isoladamente e no grupo, o professor planejará e aplicará o ensino adequadamente.  

Extraído do livroManual da Escola Dominical, CPAD  

IV - Sugestão  

Você vai precisar de papel ofício e lápis de cor.  

Faça o desenho de uma Bíblia aberta, na folha de papel ofício (uma para cada criança). 

Depois solicite aos pequenos que desenhem a história bíblica que eles mais gostam de ouvir. 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Lição 2 - 1º Trim. 2014 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 02 – A expansão da igreja

Texto Bíblico: Atos 11.19-26



FORMAÇÃO DA IGREJA PRIMITIVA: INFLUÊNCIA, ROMANA, GREGA E JUDAICA  

Em Lucas 2.1 lemos: “E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse”; e, ainda, em Gálatas 4.4 diz: “mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.  

Jesus Cristo veio ao mundo em carne. O “Emanuel - Deus conosco” se fez presente em um tempo: histórico, geográfico, social e político. Ele, o nazareno, fundou a Sua Igreja no mundo, através do Espírito Santo, e de acordo com contemporaneidade desse período histórico.  

A Igreja foi inaugurada num contexto onde as políticas romanas, a intelectualidade grega e a religiosidade judaica contribuíram para a formação de sua identidade cultural. A Comunidade Primitiva, vivendo na plenitude do tempo, teve sucesso na sua expansão com a ação e direção do Espírito Santo, mas também de acordo com o desdobramento histórico, cultural, filosófico e político do mundo onde estava inserida.   

Contribuição Romana  

Os romanos, como nenhum outro povo, desenvolveram um sentido de unidade da espécie humana sob uma lei universal. A lei romana dava ênfase sobre a dignidade do indivíduo e desenvolvia uma tendência de agrupar homens de etnias diferentes numa só organização política. O Evangelho, que proclamava a unidade dos povos, ao anunciar a pena do Pecado e o Salvador do Pecado, estabelecia o plano salvífico de Deus dentro de uma concepção universalista do império romano. 

Com o aumento do poderio imperial romano, pompeu varreu os piratas do Mediterrâneo e os soldados romanos garantiam a paz nas estradas da Ásia, África e Europa, esse processo ficou conhecido como a PAX ROMANA. Naturalmente, com o mundo relativamente pacífico, foi fácil a movimentação dos primeiros cristãos na propagação do evangelho nas cidades.  

O sistema de estradas (que auxiliou os apóstolos nas viagens missionárias), a conversão de homens que participavam do exército romano (em suas viagens propagavam o evangelho) e a insatisfação religiosa dos povos (o avanço romano levava à falta de fé em seus deuses) contribuíram na construção de um ambiente favorável para a propagação do cristianismo em sua origem.    

Contribuição Grega  

A língua oficial mundial do 1° século era o grego Koinê (comum). Através do grego comum foi possível se comunicar com outros povos do mundo antigo. Como o Novo Testamento foi escrito em grego Koinê, conclui-se que o evangelho foi escrito numa língua comum à época, e por isso sua propagação foi eficaz.  

A filosofia grega também preparou, consideravelmente, a vinda do cristianismo. Ela auxiliou na desconstrução de várias religiões à época. O pensamento grego, na maioria dos casos, aspirava por Deus. Ele postulava que a realidade não era temporal e material, mas atemporal e imaterial. Essa busca jamais conduziu o Homem a conhecer o Deus pessoal, mas preparou o caminho para o cristianismo oferecer a revelação histórica do Bem, da Beleza e da Verdade na pessoa verdadeira, humana e divina, o Cristo.   

A disposição para conhecer o novo e a liberdade de se discutir as religiões do mundo antigo serviram de plataforma para a expansão do evangelho em diversas culturas.  

Contribuição Judaica  

O monoteísmo é, sem dúvida, a maior herança judaica no mundo. No contexto onde o politeísmo era praticado majoritariamente, a dispersão judaica contribui na propagação da existência de um único Deus. Juntamente com essa fé, se estabelece um forte Sistema Ético onde o elevado padrão dos Dez mandamentos chocava os outros sistemas éticos prevalecentes à época.  

O Antigo Testamento também preparou o caminho para vinda do cristianismo. Sabe-se que quando o cristianismo surgiu, os apóstolos e mestres usavam a Escritura do Antigo Testamento, inclusive, o próprio Senhor Jesus. Não havia, ainda, o cânon do Novo Testamento. Os apóstolos explanavam as Escrituras antigas.  

A esperança messiânica judaica, também foi uma contribuição importante. Os judeus espalharam pelo mundo a esperança de um Messias que estabeleceria a justiça na terra. Essa esperança fez parte do nascedouro da Igreja. Ela nasceu com a esperança de que o seu Cristo voltaria para implantar o seu reino.  

O monoteísmo, o sistema ético, o Antigo Testamento e a esperança messiânica não seriam propagados se as sinagogas não fossem espalhadas nas regiões que os judeus estavam presentes. Nascida por ausência do templo de Jerusalém, a sinagoga passou a ser parte integral da vida judaica. De fato o judaísmo conduziu os homens à revelação cristã (Gl 3.23-25). As primeiras pregações da igreja primitiva foram nas sinagogas. Elas, de fato, funcionaram como “o guarda” de uma cultura riquíssima, mas não somente isto, elas funcionaram como “agências” da Revelação na “Plenitude dos Tempos”.

Conclusão  

Naturalmente, nem tudo foi positivo naquele período histórico. Houve muitas heranças malditas que fazem parte em algumas comunidades até hoje (gnosticismo, etc...). Porém, não podemos esquecer que Deus usou o tempo humano para estabelecer a sua Igreja. Prezado professor, explique ao seu aluno que não podemos nos intimidar com a cultura, o contexto social e a perseguição intelectual, mas podemos aproveitar a oportunidade que Deus nos dá de afirmar a razão da nossa fé. Mostre a eles o quanto é significativo que, entre todas as religiões praticadas no Império Romano ao tempo do nascimento de Jesus, o Cristianismo e o Judaísmo tenham conseguido sobreviver ao dinamismo da história humana. “E assim Deus fez na Plenitude dos Tempos!”   

Referência Bibliográfica  

CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos: Uma História da Igreja Cristã. Rio de Janeiro: Vida Nova, 2004.  

Lição 2 - 1º Trim. 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 02 – Obedeça seus pais

Texto Bíblico: Provérbios 1.8,9; 2.1-5



A desobediência aos pais é considerada uma marca da depravação humana (Rm 1.30) é um sinal dos últimos dias (2 Tm 3.2). 

O texto de Provérbios 1.8,9, instiga o jovem a ser obediente a Deus e a respeitar os seus pais. Nessa forma de proceder, os jovens vão encontrar a melhor proteção contra o mal. Esse caminho – embora não tão atraente e fascinante quanto as seduções do pecado – é o seu melhor caminho na vida. Filho meu (v.8) é um termo carinhoso usado pelo mestre para com o seu pupilo e é usado com frequência em Provérbios. Ouve pode ser melhor traduzido por “obedecer” ou “guardar”. A instrução (treinamento ou disciplina) do teu pai sugere o lugar principal e central do pai no lar judaico (Êx 12.26-28; Dt 6.6-7). Mas o autor acrescenta: e não deixes ou: “não rejeiteis” a doutrina, “os ensinos” ou “orientações”, da tua mãe. Esses ensinos também eram significativos e não eram considerados inferiores aos do pai. Os pais são os primeiros mestres da religião, e as crianças hebréias aprendiam os primeiros passos da sabedoria com os seus pais. 

As observâncias das instruções dos pais não ficariam sem sua recompensa. Essa conduta ornamentaria a vida do jovem com honra. Ele teria um diadema de graça (uma grinalda graciosa) sobre a sua cabeça e colares (enfeites) para o seu pescoço. É uma referência a adornos usados por reis (Gn 41.42; Dn 5.29).  

Texto extraído do “Comentário Bíblico Beacon, vl 3”, editado pela CPAD. 

Lição 2 - 1º Trim. 2014 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Lição 02 - Adolescer sem Adoecer

Texto Bíblico: Eclesiastes 11.5-10; 12.1



Como os adolescentes desejam ser adultos, o professor precisa tratá-los levando em consideração esse fato e lembrando que ainda não são adultos. Quando for apropriado, permita que os alunos tomem decisões e assumam responsabilidade, como planejar uma reunião social da classe. 

É vital que você aceite a todos de sua classe e não escolha favoritos. Seja amigo e mostre interesse pessoal por cada aluno. A Escola Dominical deve ser um grupo onde todos se sentem confortáveis, sabem que fazem parte da classe e são amados. Faça um esforço especial para incluir alunos que são rejeitados pelo restante da turma, procurando descobrir o porquê e fazendo o possível para aliviar a situação. 

Como adolescentes imitam os adultos que admiram, o professor deve ser o primeiro candidato a essa admiração e imitação. Seja um exemplo digno de imitação, assim como Paulo expressou em 1 Coríntios 11.1: ”Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo.” 

Os adolescentes desenvolvem uma percepção aguçada do certo e do errado. Embora saibam que estão desobedecendo a Deus, muitas vezes são incapazes de romper com o hábito de pecar. Precisam de um ensinamento claro sobre como agir, do estímulo dos adultos admirados por eles e de amigos que estão tentando seguir a Deus.  

Bibliografia 

JOHNSON,Lin. Como Ensinar Adolescentes: descubra a alegria de trabalhar com eles. Rio de Janeiro:CPAD,2003. 

Lição 2 - 1º Trim. 2014 - Juniores 9 e 10 anos.

Lição 02 - Jesus ensina sobre o poder do Seu nome

Texto Bíblico:Lucas 10.1,17-20



E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam (Lc 10.17). Eles estavam, maravilhados com o poder miraculoso que lhes fora permitido exercer. Estavam jubilosos com a lembrança de suas realizações. Mas Jesus lhes mostrou que sua alegria não era correta, pois tinha o foco errado. Entretanto, Ele não os repreendeu por sua alegria ao verem o reino de Satanás sofrer perdas. 

Cristo os advertiu para não fazerem do poder sobre os demônios ou do sucesso no ministério, uma fonte fundamental da sua alegria. Devem alegrar-se, sim, por estarem redimidos do pecado e destinados ao céu (Mt 7.22,23).   

Boa ideia!  

Você vai precisar de papel ofício, caneta hidrográfica, giz de cera branco e lápis de cor. 

No topo da folha escreva: Este nome tem todo o poder. 

Com o giz de cera branco escreva o nome Jesus. 

Entregue uma folha para cada criança e peça a eles para pintarem a folha com o lápis de cor deitado. Gradativamente o nome Jesus aparecerá. 

Obs. Este trabalho deve ser feito no início da aula.  

Bibliografia  

Comentário Bíblico Beacon vl 9. Rio de Janeiro. CPAD: 2006.  

Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro: CPAD, 2002. 

Lição 2 - 1º Trim. 2014 - Primários 7 e 8 anos.

Lição 02 - Ainda há salvação?

Texto Bíblico: Gênesis 6.1 __ 9.17



Por que Deus inundou toda a terra?  

Deus fez a chuva cair e a água subir para inundar toda a terra, a fim de que as pessoas más do mundo morressem afogadas. Por causa do pecado, o mundo se tornara cada vez pior. Tanta maldade deixou Deus muito triste. Deus estava realmente pesaroso por haver criado o ser humano. As pessoas eram más, egoístas, cruéis e violentas. Antes de destruí-las, Deus lhes deu 120 anos para melhorar, mas as pessoas somente se tornaram piores. Havia uma única pessoa no mundo que procurava viver do modo que Deus queria: Noé. O bom Noé tentou falar às pessoas sobre Deus, porém ninguém lhe deu ouvidos. Ouça atentamente aqueles que o ensinam como viver do modo que agrada a Deus, porque todas as pessoas más serão novamente destruídas, quando Deus decidir acabar com o mundo (Texto extraído da Bíblia do adolescente Aplicação Pessoal, CPAD).   

Boa ideia!  

Você vai precisar de papel 40 quilos, guache e pinceis. 

No topo da folha de papel quarenta quilos escreva a seguinte frase: Aliança de Deus com Noé, abaixo desenhe um arco-íris e solicite as crianças que pintem com guache. 

No término do trabalho relembre as crianças o significado do Arco da Aliança (arco-íris).   

Lição 2 - 1º Trim. 2014 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 02 - A promessa cumprida

Texto Bíblico: Lucas 2.1-7



I - De professor para professor  

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança saiba como se deu o nascimento de Jesus.  

- A palavra-chave deste domingo é “Jesus”. No decorrer da aula diga: “Jesus é o nosso Salvador”.  

- Ensine os pequenos que Deus cumpriu a promessa de enviar o Salvador.  

II - Saiba Mais   

Qual é a boa notícia? 

A boa notícia é que Deus veio à terra como um ser humano, pagou por nosso pecados, e quer que vivamos com Ele no céu. Por que esta é uma boa notícia? Deus nos está oferecendo liberdade, paz, esperança e vida eterna, em vez de julgamento e morte. Esta boa notícia nos diz que Deus nos prepara para o céu – e nos torna justos aos olhos de Deus – quando colocamos nossa fé e nossa confiança em Cristo como Salvador (Romanos 1.17). Esta é realmente uma boa notícia!  

Texto extraído da: Bíblia da Adolescente Aplicação Pessoal, p.1390  

III - Conversando com o professor  

Um dos maiores problemas do ensino nas escolas dominicais, atualmente, independentes de faixa etária, é a inadequação dos métodos de ensino. Os métodos (quando são usados) são escolhidos sem objetivar o aluno e sua transformação de vida. 

O professor deve ser criterioso ao escolher o método que irá usar em sua classe. Cada situação especifica requer um método apropriado. Devem ser avaliadas todas as vantagens e desvantagens de aplicá-lo.  

Texto extraído do livro: Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã, CPAD  

IV – Sugestão  

Você vai precisar de papel pardo e canetinhas hidrográficas.  

No topo da folha escreva: Extra, extra a promessa foi cumprida, nasceu em Belém...  

Solicite às crianças que escrevam o nome de Jesus em várias cores. Repita com elas a seguinte frase: Nasceu Jesus o Salvador. 

Lição 2 - 1º Trim. 2014 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 02 - A Palavra de Deus dura para sempre

Texto Bíblico: Jeremias 36.1-32



De professor para professor 

• Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de aprenderem que podemos confiar na Palavra de Deus.  

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.   

• A palavra-chave da aula é “Durar”. Então, durante o decorrer da aula repita a frase: “A Palavra de Deus dura para sempre.”  

Para refletir  

A Bíblia é o único livro contemporâneo de todas as épocas; jamais envelhece nem caduca. Foi a conclusão que chegou o príncipe dos pregadores: 

“Muitos livros em minha biblioteca estão agora desatualizados. Foram bons enquanto eram novos, à semelhança das roupas que usei quando tinha dez anos de idade; mas eu cresci e deixei para trás. Ninguém jamais deixará para trás as Escrituras por ter crescido; esse livro se amplia e é mais conhecido à medida que passam os nossos anos”. 

Somos constrangidos a concordar com Chales H. Spurgeon; a Bíblia, temo-la continuamente à cabeceira; quanto mais a lemos, mais a amamos. Somente ela pode dar-nos a necessária sabedoria num mundo confuso e que marcha, loucamente, para a destruição.  

Texto extraído do livro: As Disciplinas da Vida Cristã: Como alcançar a verdadeira espiritualidade, 2008  

Regras Práticas para os Professores  

O valor de um homem ou de uma mulher de Deus não é mensurado apenas pela formação acadêmica ou capacidade intelectual, mas, principalmente, por sua espiritualidade e aplicação dos princípios de Deus em sua própria vida. Nós vivemos dias de profundas transformações e as necessidades humanas tornam-se ainda mais prementes diante dos falsos ensinos, do materialismo, do consumismo desenfreado, da exploração pelos poderosos, da falsa segurança representada por uma vida de pura aparência e, sobretudo, por uma religiosidade formal. 

A igreja hoje é desafiada a perseverar diante da falta de compromisso com a fé e do esfriamento do amor, sinais do fim dos tempos. Faz-se necessário um empenho ainda maior, uma dedicação ainda mais sacrificial dos “obreiros dos bastidores”. É preciso ser destemido a fim de cumprir a chamada para o magistério perante tamanhos desafios.  

Texto extraído do livro: Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã, CPAD 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Lição 1 - 1º Trim. 2014 - Jovens e Adultos.

Lição 01 - O livro de exôdo e o cativeiro de Israel no Egito


INTRODUÇÃO  

I. O LIVRO DE ÊXODO 

II. O NASCIMENTO DE MOISÉS 

III. O ZELO PRECIPITADO DE MOISÉS E SUA FUGA  

CONCLUSÃO   

A peregrinação do povo de Deus  

A peregrinação dos patriarcas e a do povo de Israel antecipam o chamado à peregrinação da Igreja    

Por Cesár Moisés   

Tentar escrever exegeticamente sobre o livro de Êxodo em tão sucinto espaço seria irresponsável. Analisá-lo teologicamente, nessa mesma dimensão espacial é, igualmente, uma tarefa impossível. Para uma leitura aprofundada sobre o Êxodo, indico, da CPAD, duas excelentes obras: História de Israel, de Eugene H. Merrill e, Tempos do Antigo Testamento, de R. K. Harrison. Ambas são fundamentais para se entender o contexto social, político, cultural e religioso da formação de Israel. Não obstante o fato de os meus objetivos serem modestos, cansado de ser óbvio, inicio essa reflexão disposto a andar por caminhos não antes palmilhados e radicalmente viscerais. E não o faço por qualquer outro motivo senão o de valorizar o relato da peregrinação de Israel durante quatro décadas pelo deserto, e o que tal trajetória significa, metaforicamente, para nós que cremos, e que, por isso mesmo, “andamos por fé e não por vista” (2Co 5.7). 

Abraão — O peregrino paradigmático 

Apesar do grande historiador romeno das religiões, Mircea Eliade, ter provado que o tempo linear não é uma invenção dos judeus e das religiões chamadas proféticas (judaísmo, cristianismo, islamismo), pois tal noção já era conhecida pelo zoroastrismo persa, não se pode ignorar que a decisão de Tera em sair de sua terra para Canaã, apesar de interrompida por causa de sua morte, pôde ser continuada através de seu filho Abrão (Gn 11.31,32). Tal decisão em busca de viver algo diferente do que havia em Ur, é uma forma de romper com o fatalismo do tempo cíclico, ou do eterno retorno, que matinha todos os povos da antiguidade numa imobilidade mórbida, apenas esperando o que o “destino” reservava a cada um, isto é, nada podia ser mudado, tudo seria como sempre foi em um ciclo milenar. 

Se o plano pessoal do patriarca não era residir em Canaã, e sua saída de Ur se deu apenas para seguir Tera, o fato é que após a morte de seu pai em Harã, Deus aparece a Abrão e lhe chama, encorajando-o a prosseguir a viagem (Gn 12.1-9 – Raciocínio diferente encontra-se em Atos 7.2-4). A autorrevelação divina instaura, para Abrão, a possibilidade de romper a “roda” fatalística. Ao menos para ele, pela primeira vez, aparece a possibilidade de ter contato com uma divindade não material como as que seu pai adorava (Js 24.2). Uma divindade que não se circunscrevia a um local, pois não pertencia a religião alguma. Como podia ele, em meio a um panteão de deuses, saber, com certeza, que a divindade que se revelara era o “verdadeiro Deus”? Abraão não sabia, ele creu (Gl 3.6). Por isso, Paulo afirma que todos os creem são “filhos de Abraão” e que, portanto, “aqueles que têm fé são os abençoados junto com Abraão, que acreditou” (Gl 3.7-9).
 
Essa única promessa que instruiu Abraão, também foi repetida a Isaque, fazendo este peregrinar (Gn 26.1-25). Posteriormente a promessa foi estendida a Jacó que, por sua vez, também peregrinou (Gn 28.10—50.26). Inseridos no Egito através de José, as setenta pessoas da família de Jacó — já tornado Israel —, transformaram- -se em um populoso contingente, conhecido como “hebreus” (Gn 40.15; 43.32; Ex 1.16; 2.6). Este numeroso povo também permaneceu instruído, durante longos 430 anos, por essa única promessa dada pelo Senhor aos patriarcas (Gn 50.24,25; Ex 13.19; Hb 11.22). 

O reino de sacerdotes peregrinos 

O último estágio da peregrinação a ser aqui sucintamente considerado, subdivide-se em três períodos de quatro décadas cada um compreendendo os 120 anos da vida de Moisés, o principal protagonista do Êxodo (At 7.23,30; Ex 16.35; Dt 34.7). Na primeira fase, Moisés troca a estabilidade de quatro décadas no Egito pela incerteza de outras quatro décadas no deserto de Midiã que constituiu a segunda, e decisiva, fase de sua vida (Hb 11.23-26). Nos quarenta anos finais de sua trajetória, Moisés foi provado até as últimas consequências, tendo finalmente a “recompensa” de apenas contemplar a Terra Prometida (Dt 34.1-4). 

A questão a destacar, e que parece não ter sido entendida, é que Deus não chamou o povo de Israel para exercer um papel hegemônico e imperialista sobre as demais nações. A promessa dEle a Abraão foi de que através da descendência do patriarca todas as famílias da Terra seriam benditas (Gn 12.3). Justamente por isso Deus disse a Moisés que uma vez que toda a Terra era propriedade dEle, se os israelitas ouvissem a sua divina voz e guardassem a sua aliança, eles seriam um reino de sacerdotes e uma nação santa (Ex 19.5,6). Como se sabe, Israel não entendeu esse papel a ser desempenhado e confundiu responsabilidade com privilégio, representatividade com regalia e bondade divina com mérito pessoal. O resultado foi o cativeiro e o desterro.

Não obstante a falha do Povo Escolhido, Paulo diz que “tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti” (Gl 3.8). Todos os que, pela fé, creem no Evangelho, são filhos de Deus e descendentes do crente Abraão: “Não há mais diferença entre judeu e grego, entre escravo e homem livre, entre homem e mulher, pois todos vocês são um só em Jesus Cristo. E se vocês pertencem a Cristo, então vocês são de fato a descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa” (Gl 3.28,29). Isso, mais uma vez, é preciso advertir, não significa privilégios, mas responsabilidades; não visa uma teologia da substituição, mas um dever sacerdotal. Como afirma o apóstolo Pedro: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (1Pd 2.9,10). 

Para não concluir 

Mais do que conhecimento histórico e informações geográficas sobre o Êxodo, acredito que a grande lição desse trimestre é compreender o caráter transitório dessa nossa realidade. Aprender a contentar-se com o ordinário e não viver à cata de milagres, alegrar-se com a porção diária sem lamentar por não ter mais do que realmente precisamos, não ver-se como privilegiado, antes desapegar-se de tudo aquilo que — todo o mundo sabe — não nos acompanhará além do que a nossa peregrinação terrena permite. Tal deve ser assim se realmente queremos que a ética do Reino de Deus prevaleça em, e através de, nós (Mt 5—7). Isso significa, como afirma Carlos Mesters, transformar numa unidade a “vida vivida” e a “palavra escrita”. Mas para isso, é necessário entender que “mudando-se a vida, muda- -se o sentido do escrito para a vida, mudando-se o sentido do escrito, abre-se um novo sentido para a vida” (Por trás das Palavras, p.136). 

Segundo o mesmo autor, era assim que os primeiros crentes em Jesus testemunhavam aos judeus. “Dizendo que Cristo estava neste ou naquele texto vétero-testamentário, os cristãos questionavam a vida dos judeus, pois queriam levá-los ao reconhecimento de uma nova dimensão neste ou naquele setor da vida”. O mais lamentável é que os “judeus, da sua parte, negando o princípio que sempre os guiou na releitura e na reinterpretação do Antigo Testamento, ao longo de toda a sua história, fechavam-se dentro da letra e queriam impor o livro à vida. Em nome desse mesmo Antigo Testamento, não queriam aceitar a nova dimensão cristã da vida e se defendiam contra ela” (Ibid., p.137). 

Em “êxodo permanente”, isto é, em trânsito constante, é preciso que entendamos que “o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). Valores que podem e devem ser vividos, exemplificados e expostos à sociedade através de nossa existência. Conquanto a realidade perpétua desses valores, em nossas vidas e em tudo que nos cerca, só será possível com a completude do Reino através da intervenção de Cristo, uma pálida demonstração deles é o suficiente para inspirar a sociedade e levá-la a uma transformação. O contrário desse sacerdócio é religiosidade estéril, e disso mundo está “cheio”. 

 

Artigo extraído da edição 57 da Revista Ensinador Cristão   
 

Lição 1 - 1º Trim. 2014 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 01 – Como surgiu a igreja

Texto Bíblico: Atos 2.1-4, 37-47.



10 RAZÕES PARA SE ESTUDAR A HISTÓRIA DA IGREJA  

Prezado professor, você iniciará o ano de 2013 ensinando os alunos acerca de um tema importante: A HISTÓRIA DA IGREJA. Compreender como cheguamos à forma atual em que conhecemos a Igreja, é fundamental para compreendê-la. Mas, por que estudar essa história? Existem razões concretas para isso? O historiador eclesiástico James L. Garlow, dá pelo menos 10 razões para estudarmos a história da Igreja:   

1. A história da Igreja nos dá entendimento. Como chegamos até aqui? Um estudo do drama responde esta pergunta. Estudar a história pode torná-lo sábio, ainda que você não tenha cabelos grisalhos ou rugas. 

2. O estudo da história lhe apresenta novos amigos. Onde mais você encontraria Agostinho, João da Cruz, Martinho Lutero, John Wesley ou Charles Finney? Apenas quando investiga o drama, você os encontra. 

3. Você toma consciência do preço que foi pago por você! 

4. Você pode evitar as armadilhas e as terras minadas da história. Diz-se que quem não é um estudioso da história está condenado a repetir os mesmos erros. Não se estuda a história para exaltar a tradição. De fato, a tradição não pode escravizar. Como Richard Halverson declara: “A tradição pode ser perigosa. Ela pode não só modificar a verdade, como também substituí-la totalmente”. O estudo da história nos ensina quais tradições estão desaparecendo, quais precisam ser evitadas, e quais são tão cruciais que devem ser preservadas a todo custo.  

5. O estudo da história melhora a nossa eficácia. Você saberá o que funcionou, o que foi efetivo. Mark Shaw disse tudo isto no título de seu livro “Dez Grandes Ideias Tiradas da História da Igreja”. Você pode e deve aprender com a história da igreja.  

6. A história aumenta a nossa tolerância. Você é encorajado a perseverar quando sabe o que aqueles que vieram antes de você toleraram.   

7. A história o inspirará. A informação pode orientá-lo, contudo, a inspiração o faz persistir. O estudo da história pode inspirar. Tenho esperanças de que este o inspire.  

8. A história traz à vida quem está morto. Meu amigo, Harold Ivan Smith, costuma dizer: “Nenhuma pessoa está morta enquanto alguém continua mencionando o seu nome ou contando as suas histórias”. As figuras históricas vivem de novo enquanto narro estes dramas.    

9. O estudo da história torna-o humilde ao ajudá-lo a entender que havia vida antes de você nascer. John Wesley disse certa vez a Adam Clarke: “Se tivesse de escrever a minha vida, começaria antes do meu nascimento”. Quando perguntei a um amigo por que ele deixara uma igreja recém-formada para juntar-se a uma tradicional, com longa herança, ele respondeu: “Porque eu queria pertencer a algo que já existia em 1900!”.  

10. O estudo da história lhe permite viajar sem sair de sua cadeira favorita. Enquanto você lê estas páginas, visita dúzias de nações, muitas casas, igrejas, escolas, palácios – tudo sem sequer sair de casa. Faça uma boa viagem.     

Lição 1 - 1º Trim. 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 01 – Busque a Sabedoria

Texto Bíblico: Provérbios 3.13-24; 4.5-13



Nenhuma joia preciosa nem os tesouros terrenos são dignos de ser comparados à verdadeira sabedoria, se considerarmos tanto os interesses temporais como os eternos. Devemos fazer da sabedoria nossa prioridade; devemos dedicar toda a nossa disposição a ela e nos dispormos a deixar tudo por ela. Esta sabedoria foi criada pelo Senhor Jesus Cristo e consiste na sua salvação, procurada e obtida por fé e oração. Se não fosse pela incredulidade, o pecado e a indiferença remanescentes, todos os nossos caminhos nos seriam agradáveis, e pacíficas todas as nossas sendas, porque as suas são assim. Contudo, com muita frequência nos distanciamos delas para o nosso próprio dano e dor. Cristo criou a sabedoria pela qual os mundos foram feitos, e ainda existem, e felizes são aqueles para quem Ele é feito sabedoria de Deus. Ele tem todas as condições para cumprir as suas promessas.  

Devemos considerar os nossos mestres como nossos pais; ainda que a instrução traga em si mesma reprovação e correção, acolhamô-la bem. Os pais de Salomão o amavam, portanto, o ensinaram. Os homens sábios e bons, em todas as épocas do mundo, e em todas as classes sociais, concordam em que a verdadeira sabedoria consiste em obediência, e está unida à felicidade.  

Texto extraído do “Comentário Bíblico, Matthew Henry”, editado pela CPAD. 

Lição 1 - 1º Trim. 2014 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Lição 01 - Quem sou eu?

Texto Bíblico: Salmos 139.1,2,4-6, 13-16



A adolescência é um termo relativamente novo para essa fase da vida. A ideia popular e difundida de juventude não começou antes da primeira Guerra Mundial. Foi resultado de três mudanças sociais na América: leis da educação, que ordenaram que as crianças frequentassem a escola até uma certa idade, leis sobre o trabalho infantil que impediam o trabalho de adolescentes em tempo integral; e leis sobre a delinquência juvenil, que distinguiram adolescentes de adultos. 

Antes dessas mudanças em nossa sociedade, a adolescência não existia, assim como não existe em muitas culturas ainda hoje. As crianças iam diretamente para a idade adulta quando entravam na puberdade. 

Algumas principais mudanças da vida acontecem na adolescência. Por exemplo, o sistema reprodutivo de um adolescente se torna ativo; ele cresce fisicamente para alcançar a forma física do adulto; adquire habilidade para pensar abstratamente; transfere a lealdade antes devotada aos pais para os colegas; desenvolve sua própria identidade, e sua fé em Deus torna-se muito pessoal. Todos os aspectos de seu ser são afetados pela mudança. Essas mudanças começam a surgir no início da adolescência. 

Como os adolescentes de hoje enfrentam pressões inacreditáveis, precisam e desejam que os adultos os ouçam e os levem a Deus, que é especialista em situações impossíveis. Uma dessas pessoas importantes pode ser você, professor. Esforce-se em compreender, entender e trabalhar com os adolescentes de uma maneira eficaz.  

Bibliografia  

JOHNSON, Lin. Como Ensinar Adolescentes: descubra a alegria de trabalhar com eles, pp. 12,13, 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD,2003. 

Lição 1 - 1º Trim. 2014 - Juniores 9 e 10 anos.

Lição 01 - Jesus é o Mestre dos mestres

Texto Bíblico: Lucas 2.40-52



Como verdadeiro homem e verdadeiro Deus, Jesus experimentou o crescimento físico e mental. Crescia em sabedoria conforme a graça de Deus. Era perfeito quanto à natureza humana, prosseguindo para a maturidade, segundo a vontade de Deus. 
Segundo o evangelho de Lucas, Jesus aos doze anos de idade compareceu com a sua família à Festa da Páscoa em Jerusalém. A festa durou sete dias. Jesus teve, evidentemente, uma considerável liberdade durante esses dias. Ele deve ter conhecido os planos para a viagem de volta. Então seus pais supuseram que Ele estivesse em algum lugar no meio da multidão de pessoas, que juntamente com eles, estavam voltando para casa. Duas coisas poderiam justificar essa liberdade que Ele teve. A primeira é o fato de que os meninos – como também as meninas – na Palestina são muito mais maduros ao doze anos de idade do que na Europa do norte ou no Ocidente. A segunda é a confiança que José e Maria indubitavelmente depositavam nEle e no seu julgamento. A confiança deles era suficientemente grande para permitir que viajassem um dia inteiro antes de se preocuparem. 

Depois de ficarem alarmados, primeiramente o procuraram entre os parentes e os conhecidos que estavam viajando na mesma direção. Somente depois que essa busca tornou-se infrutífera, é que eles voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Encontraram Jesus assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os, não eram médicos, mas sim doutores da Lei. Eram rabinos ou professores. Esses grupos de discussão eram comuns, e talvez algumas vezes os meninos pudessem ser ouvintes. Mas aqui Jesus não era um espectador interessado; Ele era um participante e todos os que o ouviam admiraram-se de sua inteligência. Ele não estava apenas fazendo perguntas, como faria um discípulo, mas também dando respostas (como uma autoridade).      

Boa ideia 

Você vai precisar de uma cartolina branca ou quadro-de-giz, caneta hidrográfica ou giz e apagador. 

Escreva na cartolina ou no quadro-de-giz o nome de Jesus. Depois, solicite às crianças que escrevam dizeres que exaltem o nome de Jesus.  

Bibliografia  

Bíblia de Estudo Pentecostal  

EARLE,Ralph. Comentário Bíblico Beacon. V.6, p.378, 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD2006 

Lição 1 - 1º Trim. 2014 - Primários 7 e 8 anos.

Lição 01 - Porque precisamos de um Salvador?

Texto Bíblico: Gênesis 3.1-24



 “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; e esta te ferirá a cabeça, e tu lhes ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). 

O versículo citado acima contém a primeira promessa implícita do plano de Deus para a redenção do mundo. Prediz a vitória final da raça humana e de Deus contra Satanás e o mal. É uma profecia de conflito espiritual entre a “semente” da mulher (o Senhor Jesus Cristo) e a “semente” da serpente (Satanás e seus seguidores). Deus promete aqui, que Cristo nasceria de uma mulher (Is 7.14), e que Ele seria “ferido” ao ser crucificado, porém,  ressuscitaria dentre os mortos para destruir completamente Satanás, o pecado e a morte, para salvar a humanidade ( Is 53.5; Mt1.20-23; Jo 12.31;At 26.18; Rm 5.18,19;16.20; 1 Jo3.8; Ap20.10).  

Boa ideia! 

Você vai precisar de duas folhas de cartolina, tesoura, régua e caneta hidrográfica. 

Antecipadamente, desenhe uma cruz em cada cartolina, dentro da cruz escreva o versículo do dia (Romanos 3.23). Depois, recorte as cartolinas aleatoriamente, fazendo um grande quebra-cabeça.  

Após ensinar aos pequenos o versículo do dia, divida a classe em dois grupos e entregue-lhes o “quebra-cabeça”. 

A equipe que montá-lo primeiro é a vencedora.  

Bibliografia  

Bíblia de Estudo Pentecostal  

Lição 1 - 1º Trim. 2014 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 01- Deus promete um Salvador

Texto Bíblico: Lucas 1.26-38




I - De professor para professor  

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que Jesus é a promessa de Deus para nós.    

- A palavra-chave deste domingo é “Promessa”. No decorrer da aula diga: “Jesus é a promessa de Deus para nós”.   

- Ensine os pequenos que Deus cumpre as suas promessas.  

II - Saiba Mais   

Quem não gosta de segurar um bebê? Eles são tão preciosos e macios, com dedinhos pequeninos. Cada nascimento é um milagre, e cada criança é um presente de Deus. Mas, há aproximadamente dois mil anos, o milagre dos milagres aconteceu. Nasceu um bebê que era o filho de Deus. Com um Pai divino e uma mãe humana, Jesus entrou para a história. Pense só – Deus tornou-se um bebê pequenino e indefeso, para nos dar a Salvação Eterna.

Jesus Filho do Homem e o Filho de Deus, glorifique a Deus por enviar seu Filho, e adore-O como Salvador e Senhor.  

Texto adaptado da: Bíblia de Aplicação Pessoal do Adolescente, CPAD  

III - Conversando com o professor  

Envolvimento ativo, as crianças aprendem melhor fazendo – usando os cinco sentidos. Aprender requer o envolvimento ativo na lição. As envolvidas em fazer suas próprias descobertas experimentam maior retenção. A participação conduz a mudanças de atitude que, por sua vez, motivam os alunos a aplicar a Bíblia em sua vida.  

Trecho extraído do livro: Manual do Ensino para o Educador Cristão  

IV – Sugestão  

Confeccionado um anjo de tubo de papelão.  

Você vai precisar de cartolina branca, tubos de papelão, cola branca,tesoura, algodão e canetas hidrográficas.  

1º Passo: encape o tubo de papelão com papel ofício. 
2º Passo: Desenhe e recorte asas na cartolina. 
3º Passo: Solicite que as crianças colem algodão nas asas e fixe-as no tubo. 
4º Passo: Peça às crianças que desenhem um rostinho alegre no anjo.  

No término da aula, lembre as crianças de que Deus cumpriu a promessa de enviar o Salvador.