segunda-feira, 20 de abril de 2015

Lição 4 - 2º Trimestre 2015 - A TENTAÇÃO DE JESUS - ADULTOS.

Lição 4

A tentação de Jesus
2º Trimestre de 2015
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O evangelista Lucas registra que Jesus foi cheio do Espírito Santo (4.1). Após o nosso Senhor ser cheio do Espírito, Ele foi conduzido pelo mesmo Espírito ao deserto, onde foi tentado pelo Diabo por quarenta dias. Neste período, o Senhor Jesus fi cou em comunhão com Deus Pai através de jejum e oração. Entretanto, ao sentir fome, nosso Senhor começou a ser tentado pelo Diabo. 
O relato do capítulo 4 do Evangelho de Lucas retrata três tentações que o Senhor Jesus foi provado: as necessidades físicas (vv.3,4), a oferta de autoridade sobre os reinos (vv.5-8) e provar a verdade da promessa de Deus (vv.9-12).

A primeira tentação de Jesus revela-nos que Ele não usou o seu poder para benefício próprio, pois antes agradava obedecer a Deus que a Satanás. Seria natural, se com fome, o nosso Senhor transformasse pedra em pão e revelasse ser verdadeiramente o Filho de Deus. Não! A resposta do nosso Senhor foi direta: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus (Dt 8.3).

A segunda tentação de nosso Senhor tem a ver com a ambição de conquistar e governar todos os reinos do mundo. Satanás colocou diante de Jesus toda a autoridade do mundo, e em troca, ordenou que Jesus o adorasse prostrado. O Diabo usou de meia-verdade, pois apesar de ter poder (Ef 2.2), ele não tinha autoridade para dar ou não a Jesus reinos ou a glória desse mundo. A promessa de torná-lo o grande soberano do mundo não “encheu os olhos” de nosso Senhor, que de pronto, logo respondeu: “O Senhor, teu Deus, temerás, e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás” (Dt 6.13).

A terceira tentação mostra o nosso Senhor sendo levado pelo Diabo ao pináculo do Templo. A proposta de Satanás: Pular, pois estava escrito que Deus daria ordens aos anjos para livrá-lo. Ainda haveria outro impacto: Pular do pináculo do Templo e cair salvo no meio pátio sagrado, de uma só vez, faria o Senhor ser reconhecido como “Messias”. Mas não foi isso que aconteceu. O nosso Senhor não queimou etapas, mas repreendeu Satanás dizendo que ninguém pode tentar a Deus. As coisas do Altíssimo não são para fazermos provas sem sentido.

As três tentações de Jesus Cristo expuseram três áreas que o ser humano se mostra frágil: A das pulsões carnais, as do poder e a da busca pela fama. Nosso Senhor venceu as tentações e nos estimulou a fugir das pulsões carnais, do apego pelo poder e da possibilidade de usar as promessas divinas para benefício próprio para a formação da autoimagem.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Lição 3 - 2º Trimestre 2015 - A Infância de Jesus. ADULTOS.

Lição 3

A infância de Jesus
2º Trimestre de 2015
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Nesta lição, devemos informar aos alunos que não existe nenhuma narrativa extensa sobre a infância de Jesus na Bíblia. E se não está na Bíblia, principalmente nos Evangelhos, não há outra fonte digna de confiança e merecedora de crédito quanto à narrativa da infância de Jesus Cristo narrada nas Sagradas Escrituras. Com essa afirmação queremos dizer que não há informação digna de confi ança porque os documentos extras bíblicos, que reclamam tal status, e tentam dar conta desse lapso de tempo da infância de Jesus, são bem posteriores aos Evangelhos, e foram influenciados pelo gnosticismo, uma heresia combatida pela Igreja do primeiro século, fundamentalmente por intermédio das cartas apostólicas. 
Em segundo lugar, por falta de material sobre a infância de Jesus, muitas são as especulações sobre ela, não contribuindo em nada para o nosso conhecimento sobre o Senhor e a sua história como menino.

É importante ressaltar na ministração da lição, a intenção do evangelista em destacar a infância de Jesus. Ao analisarmos o contexto das passagens que envolvem a infância e a adolescência do nosso Senhor, vemos que Lucas não tem o objetivo de descrever a infância de Jesus numa perspectiva biográfica? Embora haja dados biográficos no conteúdo, os Evangelhos não são relatos preponderantemente biográfi cos. E não apresenta uma preocupação cronológica com a estruturação das narrativas, embora o escrito lucano seja considerado, entre os Evangelhos, o mais cronológico.

O Evangelho de Lucas narra tudo o que sabemos sobre a infância e a adolescência de Jesus. O objetivo de o evangelista narrá-lo é o de apresentar a paternidade divina de nosso Senhor, pois Ele foi concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo. Nessa narrativa está presente “o anúncio do anjo Gabriel a Maria sobre o nascimento de Jesus (Lc 1.26-38)”; “a história do nascimento de Jesus e a presença de anjos juntamente com os pastores de Belém (Lc 2.1-20)”. Nosso Senhor foi uma criança comum, crescendo e desenvolvendo-se como qualquer criança da Antiga Palestina. Assim o texto lucano destaca a humanidade do nosso Senhor desde a tenra infância: “a apresentação do menino ao Senhor no Templo (Lc 2.21-40)”; “e a única história do texto bíblico sobre Jesus na adolescência” (Lc 2.41-52). Portanto, a narrativa do nascimento de Jesus Cristo está alocada no Evangelho de Lucas como uma introdução de quem é a pessoa do meigo nazareno, destacando sua paternidade divina e a sua característica humana.

Lição 2 - 2º Trimestre 2015 - O Nascimento de Jesus. ADULTOS.

Lição 2

O nascimento de Jesus
2º Trimestre de 2015
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O evangelista, doutor Lucas, o médico amado, escreveu a história do nascimento de Jesus Cristo, paralelamente, a de João Batista. Podemos chamar de histórias dos nascimentos dos dois meninos, pois, em primeiro lugar, Lucas apresenta os anúncios do nascimento de João Batista e de Jesus Cristo (Lc 1.5-25, cf. vv.26-38); depois, a visita de Maria a Isabel (Lc 1.39-45); o cântico de Maria e a informação de que ela passara três meses na casa de sua prima Isabel (Lc 1.46-56); em seguida, a narrativa do nascimento de João Batista (Lc 1.57-66); o cântico de Zacarias, seu pai (Lc 1.67-80); depois, a narrativa do nascimento de Jesus Cristo (Lc 2.1-7); logo mais, a chegada dos pastores de Belém (Lc 2.8-20); em seguida, a circuncisão e a apresentação de Jesus no Templo (Lc 2.21-24); a alegria de Simeão e da profetisa Ana com o nascimento do Salvador (Lc 2.25-38); e o encontro de Jesus com os doutores da Lei, no Templo, aos doze anos de idade (Lc 2.39-52). 
Nas seções narrativas dos anúncios natalícios sobre Jesus Cristo e João Batista, e de seus respectivos nascimentos, os grandes hinos presentes na narrativa lucana tomou um vulto grandioso na História da Igreja: o Magnifi cat, cântico de Maria exaltando a Deus pelas suas obras (1.46-55); o Benedictus, o cântico de Zacarias quando bendiz o Deus de Israel e profetiza sobre o ministério de João Batista (1.68-79).

As narrativas dos nascimentos de Jesus e de João têm o objetivo de deixar claro, desde o início da obra evangélica, a importância suprema da pessoa Jesus Cristo. Enquanto João tinha pai e mãe, e fora fruto do relacionamento entre Zacarias e Isabel, a narrativa igualmente deixa clara que a mãe de Jesus, Maria, não conheceu homem algum. E que o Filho de Deus fora concebido no ventre de Maria pela obra do Espírito Santo.

No Benedictus, o cântico de Zacarias, João Batista foi profetizado como o precursor do Messias, Jesus, o Salvador do Mundo. O grande profeta foi reconhecido pelo povo e por Herodes. João Batista descortinou o caminho do Filho de Deus para o arrependimento do povo, após apresentá-lo a fi m de que esse povo reconhecesse o Filho de Deus, o desejado entre as nações.

É importante que o estudante da Bíblia compreenda a forma como as narrativas do Evangelho de Lucas estão estruturadas, pois ela apresenta uma estrutura que faz sentido na forma como Jesus Cristo é apresentado a partir do capítulo 3 do Evangelho.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Lição 1 - 2º Trimestre 2015 - Jovens - A TERRA DE JESUS.

Lição 1

terra de Jesus2° Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbjINTRODUÇÃO
I – A TERRA DE ISRAEL NOS TEMPOS DE JESUS

II – O DOMÍNIO ROMANO E A POLÍTICA

III – A ECONOMIA E O TRABALHO

CONCLUSÃO

O CENÁRIO MUNDIAL NA DISPENSAÇÃO DO TEMPO DE CRISTO (GÁLATAS 4.4)
Mais um trimestre se inicia e dessa vez, vamos estudar a respeito do contexto histórico-social dos tempos de Jesus. Na lição desta semana, a nossa atenção se volta para a Terra de Israel, lugar em que nasceu e viveu o Salvador do mundo. Veremos a seguir que, para o cumprimento da promessa divina do surgimento do Messias, era necessário que o contexto social e econômico de Israel estivesse preparado.
E do mesmo modo, o contexto político da nação, o sistema de governo teria papel importante no julgamento e morte do Messias em cumprimento à profecia bíblica. Tais mudanças geográficas e de infraestrutura também foram importantes para a propagação do evangelho e surgimento da igreja na dispensação dos tempos.

Sendo, nesta lição, o professor poderá considerar que tais fatores foram relevantes de serem estudados para compreendermos a história da Igreja e o cumprimento do propósito divino em relação aos gentios. Considere que ao estudarmos as Escrituras Sagradas, devemos ponderar que fatores históricos, culturais e geográficos influenciam na exegese correta da Palavra de Deus.

1. O contexto histórico-social e geográfico da terra do Messias
Em vista do que podemos entender a respeito do surgimento do Messias, sabemos que a profecia bíblica possui um tempo específico para se cumprir. Em Gálatas 4.4, vemos: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei [...]”, ou seja, quando as condições do mundo daquela época favoreciam ao surgimento do Messias.

Sabemos que, naquela ocasião, o Império Romano dominava toda a região que circuncidava o Mar Mediterrâneo, subjugando Cártago, Grécia, Macedônia, Síria, Palestina, Egito, Espanha e Galia, além das Ilhas Britânicas que também eram províncias de Roma. Os romanos ao conquistarem os gregos, não baniram seu idioma, antes levaram para o oeste o grego vulgar (Koiné) que se tornou a língua literária em grande extensão e falada no mundo Greco-romano do primeiro século.

A expansão territorial de Israel, a abertura de novas estradas e rotas de mercado faziam parte do cenário social e geográfico necessário para que Cristo cumprisse eficientemente o seu ministério no mundo daquela época (Mt 4.23).

2. O contexto político como parte do propósito divino
Além das condições histórico-social e geográfica que proporcionaram ao surgimento do Messias e a expansão da Igreja, assim também, a organização política teve papel primordial na dispensação dos tempos.

De acordo com o Novo Manual de Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, “O Governo romano era dividido em forma provincial. Os reis-vassalos tinham permissão para governar em algumas regiões, se obedecessem à política romana. Herodes, o Grande, governou de 40 a.C. até 4 d.C. como rei-vassalo (Mt 2.1). Quando Herodes morreu, seu reino foi dividido entre os seus filhos. A Galileia e a Pereia passaram a ser governadas por Herodes Antipas; Herodes Felipe recebeu a Itureia e a Traconítide; e Arquelau governou Samaria, Judeia e Idumeia (Edom).

Arquelau (Mt 2.22) não conseguiu manter a ordem e um procurador romano (inicialmente chamado prefeito) foi nomeado, ficando sujeito ao legado da Síria. Pôncio Pilatos foi o quinto procurador e controlou a região antes governada por Arquelau, mas não tinha jurisdição sobre a Galileia e Pereia pertencentes a Herodes Antipas (Lc 23.5,6). Esse não foi o fim da interação entre a família dos Herodes e os procuradores romanos. Quando os Herodes, Filipe e Antipas, foram depostos, outro membro mais jovem da família, Herodes Agripa I, recebeu a Galileia, Pereia, Itureia e Traconítide.

Em vista de Agripa I ter crescido na corte de Roma, foi lhe permitido tornar-se rei dos judeus como seu avô Herodes, o Grande, e dominar também a área procuratorial. Tudo isso, o tornou presunçoso e arrogante, além de perseguidor dos cristãos (At 12.1-5), ele, começou a imaginar que era um deus, e por causa dessa blasfêmia foi exterminado (At 12.20-23). Seu filho, Herodes Agripa II, não teve o apadrinhamento de Roma como acontecera com o pai. Coube-lhe governar a Itureia e Traconítide, mas os procuradores Félix (At 24.2) e Festo (At 24.27—25.1) tomaram o restante do país. Agripa II aparece como um especialista em assuntos judeus para ajudar Festo a resolver a situação de Paulo (At 25.13-27)” (CPAD, 2012, pp.253-257).

Dessa forma, o Império Romano e seus respectivos governantes, contextualizaram o surgimento do Cristianismo e a expansão da Igreja cristã.

Considerações finais
Sendo assim, tais fatores são de suma importância para a compreensão dos acontecimentos que contextualizaram o surgimento do Messias, assim como da promessa do evangelho ter chegado aos gentios. Tanto os aspectos sociais e geográficos, assim como os econômicos e políticos foram importantes para a propagação da Palavra de Deus. O mundo daquela época deveria fornecer as condições necessárias para que Cristo executasse o seu ministério, assim como também os membros da Igreja primitiva, encontrassem recursos para testemunhar da verdade por toda a parte.

Tais acontecimentos influenciaram consistentemente a produção do material de que dispomos hoje como evangelho, e devem ser analisados considerando os aspectos gerais e os específicos de cada época para que não sejam cometidos equívocos na interpretação da Palavra de Deus. Portanto, que possamos aprofundar nossos estudos em compreender o propósito divino que Deus determinou conforme a dispensação dos tempos para o bom proveito da sua Igreja.

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.

Lição 1 - 2º Trimestre 2015 - Adultos - O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS.

Lição 1

O Evangelho segundo Lucas
2º Trimestre de 2015
capa-subsidio-lbaINTRODUÇÃO
I – O TERCEIRO EVANGELHO

II – OS FUNDAMENTOS E HISTORICIDADE DA FÉ CRISTÃ

III – A UNIVERSIDADE DA SALVAÇÃO

IV – A IDENTIDADE DE JESUS, O MESSIAS ESPERADO

CONCLUSÃO

O EVANGELHO DO HOMEM PERFEITO (LUCAS 1.1-4)
Estamos começando mais um trimestre do novo currículo das lições bíblicas CPAD. E para iniciarmos, estudaremos de forma mais abrangente o evangelho de Lucas. O médico amado documentou o plano de salvação revelado em Cristo, o homem perfeito. Na aula desta semana, estudaremos sobre o contexto histórico que envolve este evangelho, e quais as minúcias da vinda do Messias a este mundo para salvação dos que creem.
Além do mais, veremos que Cristo se apresenta na história como o homem perfeito, sem defeito algum, que cumpriu todas as reivindicações da vontade de Deus. Portanto, que em cada lição, o professor possa explorar o este evangelho e nele encontrar preciosas informações que revelam o cuidado de Deus em prover a salvação para a humanidade.

Caro professor, enfatize em sua aula o contexto histórico em que ocorreu este importante ato revelador de Deus, e também apresente as características peculiares do Messias, que revelam o importante plano de Deus para salvação do homem. Boa aula!

I – O contexto histórico do evangelho de Lucas
Lucas, o médico amado e fiel cooperador de Paulo (Cl 4.4; 2 Tm 4.11) era um engenhoso escritor e teólogo. O evangelho escrito por Lucas vem atender à necessidade da Igreja primitiva gentia de obter um documento que relatasse em língua grega e na devida ordem, o nascimento, ministério, morte e ressurreição de Jesus.

Por esta razão, o médico amado se dispõe em pesquisar e recolher em detalhes, todas as informações a respeito da vida de Cristo. Tais informações já eram conhecidas oralmente por boa parte dos crentes, sabendo que tanto judeus e romanos já possuíam os evangelhos de Mateus e Marcos, respectivamente destinados a estes povos que traziam o registro da mensagem do evangelho em suas línguas. Porém, os povos pagãos de língua grega careciam ter um registro para o seu conhecimento e também de sua posteridade.

Desse modo, Lucas escreve e destina este registro a Teófilo, cujo nome significa “amigo de Deus”, um grego a quem o evangelista tem muita estima e o trata de “excelentíssimo”, conforme o costume e civilidade de sua época.

II. O homem perfeito entra na história
Notamos que no evangelho de Lucas, Cristo é apresentado como o homem perfeito que surge na história. Diferentemente dos outros evangelhos, Lucas apresenta detalhes da vida de Jesus.

De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, “o evangelho segundo Lucas começa com as narrativas mais completas da infância de Jesus (1.5—2.40), bem como apresenta o único vislumbre, nos evangelhos, da juventude de Jesus (2.41-52). Depois de descrever o ministério de João Batista e apresentar a genealogia de Jesus, Lucas divide o ministério de Jesus em três seções principais: (1) seu ministério na Galileia e arredores (4.14—9.50); (2) seu ministério durante a viagem final a Jerusalém (9.51—19.27); e (3) sua última semana em Jerusalém (19.28—24.43). Embora os milagres ocupem lugar de destaque no registro de Lucas sobre o ministério de Jesus na Galileia, o enfoque principal deste evangelho consiste nos ensinos e parábolas prediletas. O versículo determinante (9.51) e o versículo-chave (19.10) do evangelho ocorrem no início e perto do fim dessa seção especial” (CPAD, 1995, p.1498-99).

Nesse contexto, o Filho do Homem cumpriu inteiramente a vontade divina. Considerando que os povos de língua grega tiveram forte influencia filosófica, o evangelho de Lucas apresenta forte conotação poética destinada a um povo dado a meditação e ao pensamento. Isso nos mostra o cuidado de Deus em prover que a Sua Palavra chegasse a todos os povos e todos conhecessem a salvação que Deus providenciou pra a humanidade em Cristo Jesus.

Considerações finais
Portanto, para compreendermos melhor em que consiste a compilação do evangelista Lucas, torna-se indispensável conhecermos o contexto histórico que envolve esta importante e aperfeiçoada obra. Tais informações são relevantes para o estudo do evangelho.

A capacidade do autor de pesquisar e detalhar em sua língua nativa, ou seja, o grego, de uma maneira simples e efetiva, o que o evangelho confirma a respeito de Cristo, tornou-se fundamental para o conhecimento não só dos gentios daquela época, mas também para a igreja contemporânea que carecia de mais detalhes a respeito do Filho do Homem.

As particularidades do Jesus homem são exploradas, a fim de apresentá-lo como o homem perfeito que, se identifica com a humanidade e a compreende. Que possamos explorar o evangelho de Lucas e por intermédio dele, apresentar as alegações que provam o cuidado de Deus em prover a salvação à todos os que creem.

Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.