Lição 1
- Detalhes
- Categoria: Jovens
- Publicado: 07 Abril 2015
A terra de Jesus2° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO
I – A TERRA DE ISRAEL NOS TEMPOS DE JESUS
II – O DOMÍNIO ROMANO E A POLÍTICA
III – A ECONOMIA E O TRABALHO
CONCLUSÃO
O CENÁRIO MUNDIAL NA DISPENSAÇÃO DO TEMPO DE CRISTO (GÁLATAS 4.4)
Mais um trimestre se inicia e dessa vez, vamos estudar a respeito do contexto histórico-social dos tempos de Jesus. Na lição desta semana, a nossa atenção se volta para a Terra de Israel, lugar em que nasceu e viveu o Salvador do mundo. Veremos a seguir que, para o cumprimento da promessa divina do surgimento do Messias, era necessário que o contexto social e econômico de Israel estivesse preparado.
I – A TERRA DE ISRAEL NOS TEMPOS DE JESUS
II – O DOMÍNIO ROMANO E A POLÍTICA
III – A ECONOMIA E O TRABALHO
CONCLUSÃO
O CENÁRIO MUNDIAL NA DISPENSAÇÃO DO TEMPO DE CRISTO (GÁLATAS 4.4)
Mais um trimestre se inicia e dessa vez, vamos estudar a respeito do contexto histórico-social dos tempos de Jesus. Na lição desta semana, a nossa atenção se volta para a Terra de Israel, lugar em que nasceu e viveu o Salvador do mundo. Veremos a seguir que, para o cumprimento da promessa divina do surgimento do Messias, era necessário que o contexto social e econômico de Israel estivesse preparado.
E do mesmo modo, o contexto político da nação, o sistema de governo teria papel importante no julgamento e morte do Messias em cumprimento à profecia bíblica. Tais mudanças geográficas e de infraestrutura também foram importantes para a propagação do evangelho e surgimento da igreja na dispensação dos tempos.
Sendo, nesta lição, o professor poderá considerar que tais fatores foram relevantes de serem estudados para compreendermos a história da Igreja e o cumprimento do propósito divino em relação aos gentios. Considere que ao estudarmos as Escrituras Sagradas, devemos ponderar que fatores históricos, culturais e geográficos influenciam na exegese correta da Palavra de Deus.
1. O contexto histórico-social e geográfico da terra do Messias
Em vista do que podemos entender a respeito do surgimento do Messias, sabemos que a profecia bíblica possui um tempo específico para se cumprir. Em Gálatas 4.4, vemos: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei [...]”, ou seja, quando as condições do mundo daquela época favoreciam ao surgimento do Messias.
Sabemos que, naquela ocasião, o Império Romano dominava toda a região que circuncidava o Mar Mediterrâneo, subjugando Cártago, Grécia, Macedônia, Síria, Palestina, Egito, Espanha e Galia, além das Ilhas Britânicas que também eram províncias de Roma. Os romanos ao conquistarem os gregos, não baniram seu idioma, antes levaram para o oeste o grego vulgar (Koiné) que se tornou a língua literária em grande extensão e falada no mundo Greco-romano do primeiro século.
A expansão territorial de Israel, a abertura de novas estradas e rotas de mercado faziam parte do cenário social e geográfico necessário para que Cristo cumprisse eficientemente o seu ministério no mundo daquela época (Mt 4.23).
2. O contexto político como parte do propósito divino
Além das condições histórico-social e geográfica que proporcionaram ao surgimento do Messias e a expansão da Igreja, assim também, a organização política teve papel primordial na dispensação dos tempos.
De acordo com o Novo Manual de Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, “O Governo romano era dividido em forma provincial. Os reis-vassalos tinham permissão para governar em algumas regiões, se obedecessem à política romana. Herodes, o Grande, governou de 40 a.C. até 4 d.C. como rei-vassalo (Mt 2.1). Quando Herodes morreu, seu reino foi dividido entre os seus filhos. A Galileia e a Pereia passaram a ser governadas por Herodes Antipas; Herodes Felipe recebeu a Itureia e a Traconítide; e Arquelau governou Samaria, Judeia e Idumeia (Edom).
Arquelau (Mt 2.22) não conseguiu manter a ordem e um procurador romano (inicialmente chamado prefeito) foi nomeado, ficando sujeito ao legado da Síria. Pôncio Pilatos foi o quinto procurador e controlou a região antes governada por Arquelau, mas não tinha jurisdição sobre a Galileia e Pereia pertencentes a Herodes Antipas (Lc 23.5,6). Esse não foi o fim da interação entre a família dos Herodes e os procuradores romanos. Quando os Herodes, Filipe e Antipas, foram depostos, outro membro mais jovem da família, Herodes Agripa I, recebeu a Galileia, Pereia, Itureia e Traconítide.
Em vista de Agripa I ter crescido na corte de Roma, foi lhe permitido tornar-se rei dos judeus como seu avô Herodes, o Grande, e dominar também a área procuratorial. Tudo isso, o tornou presunçoso e arrogante, além de perseguidor dos cristãos (At 12.1-5), ele, começou a imaginar que era um deus, e por causa dessa blasfêmia foi exterminado (At 12.20-23). Seu filho, Herodes Agripa II, não teve o apadrinhamento de Roma como acontecera com o pai. Coube-lhe governar a Itureia e Traconítide, mas os procuradores Félix (At 24.2) e Festo (At 24.27—25.1) tomaram o restante do país. Agripa II aparece como um especialista em assuntos judeus para ajudar Festo a resolver a situação de Paulo (At 25.13-27)” (CPAD, 2012, pp.253-257).
Dessa forma, o Império Romano e seus respectivos governantes, contextualizaram o surgimento do Cristianismo e a expansão da Igreja cristã.
Considerações finais
Sendo assim, tais fatores são de suma importância para a compreensão dos acontecimentos que contextualizaram o surgimento do Messias, assim como da promessa do evangelho ter chegado aos gentios. Tanto os aspectos sociais e geográficos, assim como os econômicos e políticos foram importantes para a propagação da Palavra de Deus. O mundo daquela época deveria fornecer as condições necessárias para que Cristo executasse o seu ministério, assim como também os membros da Igreja primitiva, encontrassem recursos para testemunhar da verdade por toda a parte.
Tais acontecimentos influenciaram consistentemente a produção do material de que dispomos hoje como evangelho, e devem ser analisados considerando os aspectos gerais e os específicos de cada época para que não sejam cometidos equívocos na interpretação da Palavra de Deus. Portanto, que possamos aprofundar nossos estudos em compreender o propósito divino que Deus determinou conforme a dispensação dos tempos para o bom proveito da sua Igreja.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.
Sendo, nesta lição, o professor poderá considerar que tais fatores foram relevantes de serem estudados para compreendermos a história da Igreja e o cumprimento do propósito divino em relação aos gentios. Considere que ao estudarmos as Escrituras Sagradas, devemos ponderar que fatores históricos, culturais e geográficos influenciam na exegese correta da Palavra de Deus.
1. O contexto histórico-social e geográfico da terra do Messias
Em vista do que podemos entender a respeito do surgimento do Messias, sabemos que a profecia bíblica possui um tempo específico para se cumprir. Em Gálatas 4.4, vemos: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei [...]”, ou seja, quando as condições do mundo daquela época favoreciam ao surgimento do Messias.
Sabemos que, naquela ocasião, o Império Romano dominava toda a região que circuncidava o Mar Mediterrâneo, subjugando Cártago, Grécia, Macedônia, Síria, Palestina, Egito, Espanha e Galia, além das Ilhas Britânicas que também eram províncias de Roma. Os romanos ao conquistarem os gregos, não baniram seu idioma, antes levaram para o oeste o grego vulgar (Koiné) que se tornou a língua literária em grande extensão e falada no mundo Greco-romano do primeiro século.
A expansão territorial de Israel, a abertura de novas estradas e rotas de mercado faziam parte do cenário social e geográfico necessário para que Cristo cumprisse eficientemente o seu ministério no mundo daquela época (Mt 4.23).
2. O contexto político como parte do propósito divino
Além das condições histórico-social e geográfica que proporcionaram ao surgimento do Messias e a expansão da Igreja, assim também, a organização política teve papel primordial na dispensação dos tempos.
De acordo com o Novo Manual de Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, “O Governo romano era dividido em forma provincial. Os reis-vassalos tinham permissão para governar em algumas regiões, se obedecessem à política romana. Herodes, o Grande, governou de 40 a.C. até 4 d.C. como rei-vassalo (Mt 2.1). Quando Herodes morreu, seu reino foi dividido entre os seus filhos. A Galileia e a Pereia passaram a ser governadas por Herodes Antipas; Herodes Felipe recebeu a Itureia e a Traconítide; e Arquelau governou Samaria, Judeia e Idumeia (Edom).
Arquelau (Mt 2.22) não conseguiu manter a ordem e um procurador romano (inicialmente chamado prefeito) foi nomeado, ficando sujeito ao legado da Síria. Pôncio Pilatos foi o quinto procurador e controlou a região antes governada por Arquelau, mas não tinha jurisdição sobre a Galileia e Pereia pertencentes a Herodes Antipas (Lc 23.5,6). Esse não foi o fim da interação entre a família dos Herodes e os procuradores romanos. Quando os Herodes, Filipe e Antipas, foram depostos, outro membro mais jovem da família, Herodes Agripa I, recebeu a Galileia, Pereia, Itureia e Traconítide.
Em vista de Agripa I ter crescido na corte de Roma, foi lhe permitido tornar-se rei dos judeus como seu avô Herodes, o Grande, e dominar também a área procuratorial. Tudo isso, o tornou presunçoso e arrogante, além de perseguidor dos cristãos (At 12.1-5), ele, começou a imaginar que era um deus, e por causa dessa blasfêmia foi exterminado (At 12.20-23). Seu filho, Herodes Agripa II, não teve o apadrinhamento de Roma como acontecera com o pai. Coube-lhe governar a Itureia e Traconítide, mas os procuradores Félix (At 24.2) e Festo (At 24.27—25.1) tomaram o restante do país. Agripa II aparece como um especialista em assuntos judeus para ajudar Festo a resolver a situação de Paulo (At 25.13-27)” (CPAD, 2012, pp.253-257).
Dessa forma, o Império Romano e seus respectivos governantes, contextualizaram o surgimento do Cristianismo e a expansão da Igreja cristã.
Considerações finais
Sendo assim, tais fatores são de suma importância para a compreensão dos acontecimentos que contextualizaram o surgimento do Messias, assim como da promessa do evangelho ter chegado aos gentios. Tanto os aspectos sociais e geográficos, assim como os econômicos e políticos foram importantes para a propagação da Palavra de Deus. O mundo daquela época deveria fornecer as condições necessárias para que Cristo executasse o seu ministério, assim como também os membros da Igreja primitiva, encontrassem recursos para testemunhar da verdade por toda a parte.
Tais acontecimentos influenciaram consistentemente a produção do material de que dispomos hoje como evangelho, e devem ser analisados considerando os aspectos gerais e os específicos de cada época para que não sejam cometidos equívocos na interpretação da Palavra de Deus. Portanto, que possamos aprofundar nossos estudos em compreender o propósito divino que Deus determinou conforme a dispensação dos tempos para o bom proveito da sua Igreja.
Por Thiago Santos.
Educação Cristã.
Publicações. CPAD.
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