quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Lição 6 - 3º Trimestre 2015 - Conselhos Gerais - Adultos.

Lição 06

CONSELHOS GERAIS
3º Trimestre de 2015
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INTRODUÇÃO
I – O CUIDADO COM O REBANHO
II. O TRATO COM O PRESBITÉRIO
III – CONSELHOS GERAIS
CONCLUSÃO
1 Timóteo 5.17-22; 6.9-10
O texto que estudaremos na presente lição são partes dos capítulos cinco e seis da primeira epístola de Timóteo. É a ultima lição que abordará a primeira epístola de Paulo a Timóteo. Um ponto muito importante para a liderança cristã é a exposição de Paulo a partir do versículo 17.
Ali, aparecem algumas responsabilidades dos líderes e da própria igreja em reconhecê-los como tais: “os presbíteros que governem bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina” (v.17). Ou seja, se o presbítero for servidor e competente, segundo consta em 1 Timóteo 3.1-7, naturalmente ele terá da comunidade local respeito e tratamento digno. Neste aspecto, a orientação do apóstolo é que o jovem pastor não recebesse nenhuma denúncia de incompetência ministerial, ou prática pastoral soberba e autoritária, que fosse um “blefe”. Por isso, a orientação de Paulo para que façam a denúncia com o mínimo de duas ou três testemunhas.
O contrário do que pensam muitos, a orientação do apóstolo Paulo não se dá pelo viés do “corporativismo ministerial”, mas o da prudência e o do senso de justiça para não sermos injustos no julgamento de um líder cristão (como igualmente não se deve ser injusto no julgamento de um membro local). Entretanto, no caso de uma denúncia autenticamente comprovada contra um ofi cial da igreja, a orientação apostólica é clara: “aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor” (1Tm 5.20). A liderança cristã deve honrar sua vocação, principalmente na disciplina.
Entretanto, temos de ter o cuidado de não fazermos uma “caça às bruxas”, pois há uma grande diferença entre a pessoa arrependida de seu pecado e outra impenitente, de dura cerviz. Para a pessoa impenitente, a mensagem das Escrituras é clara, a fi m de causar impacto em seu coração e ser salva no dia do juízo: “o que tal ato praticou,em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no Dia do Senhor Jesus” (1 Co 5.1-5). Mas para a pessoa arrependida de coração, a mensagem de Jesus Cristo é a mesma dada à mulher adúltera: “E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais” (Jo 8.10). O sumo pastor é um só, e o seu nome é Jesus Cristo.
Fonte: Ensinador Cristão, Número 63, Ano 16 / 2015, CPAD.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Lição 5 - 3º Trimestre 2015 - Apostasia, Fidelidade e Diligência no Ministério - Adultos.

Lição 05

APOSTASIA, FIDELIDADE E DILIGÊNCIA NO MINISTÉRIO
3º Trimestre de 2015
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Muitos confundem “apostasia” com o desvio de uma pessoa em relação a uma “instituição religiosa”. Não podemos insistir nesse tipo de dúvida, pois a apostasia está descrita na Bíblia como um acontecimento sério e pouco comum. Sim, não é comum quem teve um encontro pessoal com Deus, provando da sua boa Palavra, apostatar-se da fé, mas é biblicamente possível ? Também não podemos confundir simples frequentadores de templos com lavados e remidos no sangue de Jesus.
A palavra “apostasia” vem do vocábulo do grego antigo apóstasis, que significa “estar longe de”, isto é, no sentido de “revolta”, “rebelião”, “afastamento doutrinário e religioso”, “apostasia da verdade”. Por isso, apostasia se refere, ao contrário da crença popular, uma decisão deliberada, consciente, aberta ou oculta, contra fé genuína do Evangelho. Na “esteira” da apostasia precedem os ensinos falsos, malignos e fantasiosos. São as “doutrinas de demônio” que o apóstolo Paulo menciona na epístola.
Uma das maneiras desses ensinos manifestarem-se na igreja é os seus propagadores elegerem um tema da Bíblia como ênfase doutrinária, como se o fi el que não conhecesse aquele assunto não teria acesso aos “mistérios de Deus”. Assim, no interior do homem que influência outras pessoas com esses falsos ensinos, nasce a egolatria e cresce a síndrome de autossufi ciência.
O apóstata não se vê apóstata. Não reconhece nem considera a possibilidade de ele ter-se transformado deliberadamente num apóstata da fé. Por isso, o elemento fundamental para ele voltar atrás é quase impossível de ocorrer: o arrependimento. Para os ministros de Cristo defender a Igreja da apostasia, antes de tudo, eles precisam honrar a fé em Jesus Cristo, a simplicidade do Evangelho, servindo a igreja com amor e fi delidade. Sendo arautos de Deus para toda boa obra. Os ministros de Deus, os servidores da Igreja de Cristo, devem estar aptos a ensinar e a contradizer os falsos ensinadores. Rejeitando as “fábulas profanas”, ensinamentos que em nada edificam a Igreja de Cristo.
Portanto, aos ministros de Cristo cabe a diligência na fé, ensinando as Sagradas Escrituras e apresentando-se como modelos ideais que estimulem os fiéis a viver a fé. Persistirem na pesquisa, no estudo exaustivo e sistemático das Escrituras Sagradas. Que o Senhor nosso Deus guarde o seu povo da apostasia! Que o Senhor guarde o seu povo!
Fonte: Ensinador Cristão, Número 62, Ano 16 / 2015, CPAD.

Lição 4 - 3º Trimestre 2015 - Pastores e Diáconos - Adultos.

Lição 04

PASTORES E DIÁCONOS
3º Trimestre de 2015
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Um dos problemas quanto a intelectualidade da liderança das igrejas evangélicas são os homens de frente viverem uma preguiça mental não dada aos estudos sérios e sistemáticos da Bíblia e dos grandes temas culturais do século XXI. O pastor de uma igreja local não precisa ser um psicólogo ou um psiquiatra para auxiliar um crente depressivo na igreja. Mas ele precisa saber de informações precisas para discernir, por exemplo, uma possessão ou opressão demoníaca da depressão.
Em seguida, indicar o crente para um tratamento psicológico com um profissional da área de saúde. Estas são as demandas atuais de qualquer trabalho pastoral. Mas para isso é preciso ler, se informar e conhecer o assunto. Sabe-se que a maioria das pessoas que exerce voluntariamente o magistério cristão, ou a direção de congregações ou a liderança de departamentos, faz um enorme esforço para prestar esses serviços à igreja local. Antes, tais pessoas precisam trabalhar para sobreviver. Às vezes, a urgência do trabalho leva esses irmãos a assumir responsabilidades na igreja local sem o devido preparo.
Mas hoje a distância já não é tanto um problema para nos atualizarmos. Podemos procurar pessoas que saibam mais do que nós. Temos os livros, a internet e tantas outras formas de nos reciclarmos, além, é claro, das instituições formais de ensino, tanto secular quanto religiosa. Caro professor, aproveite a aula desta semana para trabalhar esses princípios na vida dos seus alunos. É possível que o seu aluno de hoje, seja o pastor de amanhã; que o seu aluno de hoje, seja o pregador de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a missionária de amanhã; que a sua aluna de hoje, seja a líder de amanhã.
É urgente formarmos um ambiente de interesse pelo enriquecimento intelectual a fi m de que a nossa igreja, a comunidade pela qual servimos a Deus e as pessoas, seja edificada e cresça mais e mais na graça e no conhecimento do Senhor Jesus. Portanto, tanto o candidato a pastor quanto ao diaconato precisam fazer esse compromisso: se preparar mais, tanto intelectual quanto espiritualmente. Nisto, o apóstolo Paulo, autor das cartas pastorais, é o nosso grande exemplo. O apóstolo dos gentios, como poucos, soube coadunar espiritualidade e conhecimento; piedade e intelectualidade; poder de Deus e explicação coerente da fé.
Fonte: Ensinador Cristão, Número 62, Ano 16 / 2015, CPAD.