Lição 07
- Detalhes
- Categoria: Adultos
- Publicado: 09 Novembro 2015
A família que sobreviveu ao dilúvio
4° Trimestre de 2015
INTRODUÇÃO
I – DEUS ANUNCIA O DILÚVIO
II – A CONSTRUÇÃO DA ARCA
III – O DILÚVIO
IV – O JUÍZO DE DEUS
CONCLUSÃO
II – A CONSTRUÇÃO DA ARCA
III – O DILÚVIO
IV – O JUÍZO DE DEUS
CONCLUSÃO
1ª CRIAÇÃO (Gn 1) - ADÃO | 2ª CRIAÇÃO (Gn 6) - NOÉ |
A terra sem forma e vazia (1.2) |
O Dilúvio faz a terra novamente ficar sem forma e vazia (7.17-24)
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O ciclo das estações (1.14)
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O restabelecimento do ciclo das estações (8.22)
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A ordem para os seres se multiplicarem (1.27)
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Novamente a ordem para se multiplicarem (9.6)
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O Princípio de tudo (1.1) |
Um novo começo (9.1)
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UMA NOTA AMARGA | |
A PRIMEIRA QUEDA (Gn 3) – ADÃO | A SEGUNDA QUEDA (Gn 9) - NOÉ |
A queda do primeiro casal, Adão e Eva (3.6,7) | Noé se embebeda e Cam vê a sua nudez e conta para os seus irmãos (9.20-23) |
O quadro acima mostra fatos que a narrativa de Noé destaca em relação ao texto de Gênesis de 1 a 3. Em primeiro lugar, a expressão de que “andou Enoque com Deus” (Gn 5.24) e a repetição com a pessoa de Noé - “Noé andava com Deus” (Gn 6.9) - fazem eco para uma vida de justiça e se correlacionam com Adão e Eva, o primeiro casal, que andava com Deus no jardim.
Neste sentido, a narrativa de Noé intensifica uma série de paralelos com a de Adão e Eva:
1) A terra se torna, de certa forma, novamente sem forma e vazia (Gn 7.17-24), como em Gênesis 1.1;
2) O restabelecimento do ciclo das estações (Gn 8.22), como em Gênesis 1.14;
3) Nova ordem para a multiplicação do gênero humano (Gn 9.6), como em Gênesis 1.27;
4) Houve, então, um novo começo (Gn 9.1), como tudo começou em Gênesis 1.1.
2) O restabelecimento do ciclo das estações (Gn 8.22), como em Gênesis 1.14;
3) Nova ordem para a multiplicação do gênero humano (Gn 9.6), como em Gênesis 1.27;
4) Houve, então, um novo começo (Gn 9.1), como tudo começou em Gênesis 1.1.
Entretanto, da mesma forma que Gênesis 3 narra a queda do primeiro casal, a narrativa de Noé mostra uma “queda” que envolveu a embriaguez de Noé e a maldição do filho mais novo de Cam, Canaã. Ou seja, a história de Noé repete a história do ser humano: Criação, Queda, mas promessa de Redenção. A narrativa conclui com a bênção sobre Sem, de cuja descendência virá a redenção da humanidade.
A história do Dilúvio nos revela a chance que Deus deu para a humanidade, mergulhada em violência e corrupção, arrepender-se do mau caminho. Ela mostra que, para Deus, formar o homem conforme a Sua imagem e semelhança foi bom, apesar de tudo. O relato de Noé aponta para a pessoa bendita de Jesus Cristo, a grande “Arca” que deseja livrar mais uma vez a humanidade do caos existencial, do caos psicológico, espiritual, moral e ético, e de tudo o que força o ser humano a uma natureza que nada tem a ver com o que o Pai deseja a seus filhos. Como aconteceu nos dias de Noé, o caos insiste em aterrorizar nossa vida, mas “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).
Fonte: Revista Ensinador Cristão, ano 16 - nº 64 – out/nov/dez de 2015.
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