Lição 2 - Despertamento Espiritual - Um Milagre
3º Trimestre: Edição Especial
ESBOÇO DA LIÇÃO
I – O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL EMANA DO PRÓPRIO DEUS
II – AS FINALIDADES DO DESPERTAMENTO ESPIRITUAL
III – DEUS CUMPRE AS SUAS PROMESSAS
IV – O DESPERTAMENTO TORNA OS HOMENS OBEDIENTES À PALAVRA
I – O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL EMANA DO PRÓPRIO DEUS
II – AS FINALIDADES DO DESPERTAMENTO ESPIRITUAL
III – DEUS CUMPRE AS SUAS PROMESSAS
IV – O DESPERTAMENTO TORNA OS HOMENS OBEDIENTES À PALAVRA
OBJETIVOS GERAL DA LIÇÃO
Reconhecer a origem de um despertamento espiritual e suas finalidades.
Reconhecer a origem de um despertamento espiritual e suas finalidades.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Explicar aos alunos os objetivos dos despertamentos espirituais;
II. Enumerar as finalidades dos despertamentos espirituais;
III. Ilustrar que cumpre com suas promessas.
I. Explicar aos alunos os objetivos dos despertamentos espirituais;
II. Enumerar as finalidades dos despertamentos espirituais;
III. Ilustrar que cumpre com suas promessas.
Esta segunda lição diz respeito à natureza do verdadeiro despertamento espiritual.
Em primeiro lugar, o comentarista deixa claro que o verdadeiro despertamento espiritual é uma obra de Deus, não de homem. Logo, ele não pode ser agendado ou marcado pela mente humana. O que se precisa é esperar em Deus.
No contexto de Esdras e Neemias, o despertamento visava a restauração da nação, bem como da espiritualidade dos judeus. Assim, o despertamento espiritual busca restaurar alguma coisa na expansão do Reino de Deus.
O despertamento espiritual também mostra que Deus cumpre a sua Palavra, pois quem “bate a porta se abre”, e quem busca encontra. Deus está pronto a despertar espiritualmente aos seus filhos que o buscam em sinceridade.
O despertamento espiritual tem a ver, sobretudo, com a obediência a Palavra de Deus. Ele vem pela Palavra, ao mesmo tempo que uma vez realizado, desperta mais ainda para a necessidade de andar com coerência com a Palavra e amá-la.
Geralmente, a necessidade de um despertamento espiritual não é compreendida nem desejada por todos. Muitos não entendem claramente a “angústia” e o “peso”que tal realidade envolve. Quem foi “batizado” com o “pesar” para a necessidade de um despertamento espiritual sabe bem o sofrimento que isso acarreta para a alma. É uma verdade que está dentro do coração. E quem pode perscrutá-la?
O teólogo, J. I. Packer, na obra Neemias: Paixão pela Fidelidade, edita pela CPAD, descreve bem esse sentimento, quando escreve:
O que Neemias nos oferece de seu diário revela-nos, como observou o puritano Matthew Henry, não apenas o trabalho de suas mãos, mas ainda as obras de seu coração. Na verdade, o texto conta-nos mais sobre estas últimas. As obras do coração de Neemias em fé e oração, esperança e confiança, aceitação de um risco santificado e uma guerra espiritual contra o que podemos reconhecer como operação demoníaca, desmotivação e perturbações, expressam e refletem o seu conhecimento de Deus. [...]Então, se desejamos nos aproximar de Neemias e, com ele, enriquecer o nosso relacionamento com Deus, devemos compreender a sua teologia. Há alguns anos, ausentei-me, por duas noites, de uma conferência de teologia em Nova York que estava me aborrecendo demais. Numa das noites, fui ao Metropolitan Opera, apreciar Tambauser, de Wagner. Durante o primeiro intervalo, uma jovem senhora, sentada perto de mim, começou a conversar comigo sobre a produção, e, como fãs da ópera, tornamo-nos bastante animados. Pareceu-me que o seu marido, sentado do outro lado dela, não era alguém afeito a óperas e sentiu-se excluído. Percebi que ele estava me fitando, enquanto sua mão agarrava firmemente o joelho da esposa. Interpretei aquilo como um sinal de posse. De repente, ele arrebatou-a abruptamente, e foram sentar-se noutro lugar. Foi embaraçador. Talvez ele achasse que eu estivesse sendo atrevido. Talvez sua esposa houvesse iniciado conversas demais com outros homens, no passado. Ou, quem sabe, ele tenha sido arrastado à ópera contra a sua vontade, e precisasse descarregar a raiva em alguém.
Qualquer que tenha sido o caso, ele sentia que, naquele momento, a esposa estava mais próxima de mim do que dele, e não gostou disso. De certo modo, o que ele sentiu tinha razão de ser (este é ponto a que eu queria chegar), porque ela e eu conhecíamos alguma coisa de ópera, enquanto ele, sem esse conhecimento, não compreendia o que estávamos compartilhando, nem partilhava conosco. Da mesma forma, a menos que conheçamos o que Neemias conhecia de Deus, não seremos capazes de compreender e partilhar a visão e a paixão que o impeliram durante os anos de seu ministério, e fizeram dele um exemplo de liderança brilhante. (Grifo nosso)1
Neemias foi um líder em que, por seu intermédio, Deus trouxe um verdadeiro despertamento espiritual ao povo. Entretanto, tudo começou no seu coração. Em seu relacionamento com Deus, onde ele chorou, sentiu o peso da morte espiritual de seu povo. O altíssimo usaria este homem, que foi “batizado” por um “batismo de angústia” pelo seu povo.
Segundo a Bíblia, o despertamento espiritual acontece quando há uma conscientização, por meio da Palavra de Deus, de nosso real estado espiritual. A Palavra desperta em nós essa consciência. Para que o nosso coração deseje as verdadeiras coisas, ele precisa estar banhado, ou seja, “batizado”na Palavra de Deus.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator da Revista Lições Bíblicas Adultos
Redator da Revista Lições Bíblicas Adultos
1 PACKER, J. I. Neemias: Paixão pela Fidelidade: Sabedoria extraída do livro de Neemias. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.43-44.
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