sábado, 22 de fevereiro de 2014

Lição 8 - 1º Trim. 2014 - JD Infância 5 e 6 anos.

Lição 08 - Jesus chama seus primeiros ajudantes

Texto Bíblico: João 1.35-51





 I - De professor para professor
 
   Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança compreenda que ela pode servir ao Senhor Jesus.
 
  A palavra-chave deste domingo é “ajudar”. No decorrer da aula diga: “Eu posso ser ajudante de Jesus”.
 
II – Saiba Mais
 
A partir dos registros dos Evangelhos parece que Jesus começou logo no início de seu ministério a reunir em torno de si um grupo de discípulos, com a intenção de preparar uma representação para a continuação do trabalho do reino divino. Os dois pares de irmãos foram chamados no início do primeiro ministério galileu, no qual o primeiro ato foi a seleção de Carfanaum, ao lado do mar, como o centro das operações e o lugar comum de residência. E quando pensamos na chamada que receberam, percebemos que esta não poderia ter vindo cedo demais. Os doze deveriam ser testemunhas de Cristo no mundo após a sua partida; era o dever peculiar deles transmitir ao mundo um relato fiel das palavras e atos do Mestre, uma imagem justa do seu caráter, e um reflexo verdadeiro do seu espírito.
 
Texto extraído do livro: O Treinamento dos Doze. Rio de Janeiro: CPAD, 2007
 
III – Conversando com Professor
 
A vida Cristã, um ambiente de oração e fé em Deus, fará a criança compreender a Deus como Pai amoroso. A atividade dos sentidos ajudá-la-á a aprender as lições da natureza. A criança crê em tudo que lhe é dito. Deus deve ser apresentado como Papai do céu.
 
Texto adaptado do livro Manual da Escola Dominical, p.189. Rio de Janeiro: CPAD, 1997
 
IV – Sugestão
 
Você vai precisar de papel ofício, caneta e tesoura.
Desenhe e recorte 13 bonequinhos de mãos dadas. Escreva o nome dos discípulos em cada bonequinho. O boneco que sobrar (13º) deverá ser escrito o nome da criança. Depois entregue as crianças e repita a frase: “Eu posso ser ajudante de Jesus”.
 

Lição 8 - 1º Trim. 2014 - Maternal 3 e 4 anos.

Lição 08 - Jesus leu e explicou a Bíblia

Texto Bíblico: Lucas 4.14-30





I - De professor para professor
 
 Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que a Bíblia fala de Jesus.
 
 A palavra-chave deste domingo é “Escrituras”. No decorrer da aula diga: “Devemos estudar as Escrituras”.
 
II - Saiba Mais 
 
Quanto mais lemos a Bíblia, mais sábios nos tornaremos. Ela orienta-nos em todos os nossos caminhos; consola-nos quando nenhum consolo humano é possível; mostra-nos a estrada do Calvário e leva-nos ao lar celestial.
 
A Bíblia dá-nos sabedoria: “Os teus mandamentos me fazem mais sábios que os meus inimigos; porque, aqueles, eu os tenho sempre comigo” (Sl 119.98). 
 
Somos constrangidos a concordar com Chales H. Spurgeon; a Bíblia, temo-la continuamente à cabeceira; quanto mais a lemos, mais a amamos. Somente ela pode dar-nos a necessária sabedoria num mundo confuso e que marcha, loucamente, para a destruição.
 
Texto extraído do livro: As Disciplinas da Vida Cristã, Rio de Janeiro: CPAD
 
III - Conversando com o professor
 
A Lei do efeito: O aluno aprende mais facilmente o que lhe causa prazer e satisfação. Um aluno insatisfeito agirá contrariado. O aluno não somente aprende, mas repete aquilo que causa prazer. Quando o efeito de uma coisa é agradável, a pessoa quer repetir a experiência, mas quando é ao contrário, ninguém quer repeti-la. Portanto, aprende-se mais facilmente o que é agradável, e dificilmente o que é agradável.
 
Texto Extraído do livro: Manual da Escola Dominical, Rio de Janeiro, CPAD 1997

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Lição 8 - 1º Trim. 2014 - Moisés - Sua Liderança e Seus Auxiliares.

LIÇÃO 08
MOISÉS – SUA LIDERANÇA
E SEUS AUXILIARES




23 de fevereiro de 2014
Professor Alberto



TEXTO ÁUREO

 “Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo [...]”         (Êx 18.19).

VERDADE PRÁTICA


Para cuidar da sua obra, Deus chama a quem Ele quer, e pelo seu Espírito capacita essas pessoas para a sua santa missão.


COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo [...]”          (Êx 18.19).

Nosso texto áureo está inserido no capítulo 18 de Êxodo, quando o sogro de Moisés, Jetro, traz-lhe sua mulher e seus filhos e lhe dá conselhos.
Mas quem era Jetro? Jetro era midianita, Midiã é um dos descendentes de Abraão com Quetura, mulher com quem Abraão casou após a morte de Sara: “E Abraão tomou outra mulher; e o seu nome era Quetura; E deu-lhe à luz Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Jisbaque e Suá. E Jocsã gerou Seba e Dedã; e os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim. E os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Enoque, Abida e Elda. Estes todos foram filhos de Quetura” (Gn 25.1-4) (grifo nosso). 
Os midianitas eram um povo nômade, na época de Moisés eles estavam na região do Golfo de Ácaba, foi portanto entre os medianitas, especificamente na casa de Jetro, que Moisés esteve por 40 anos.  

O nome Jetro no hebraico significa: “abundâncias”, “excesso”, “superioridade”, “excelência”. Ele era um líder tribal midianita, ele era sacerdote e xeique de Midiã. Moisés casou com uma de suas sete filhas, quando fugiu do Egito: “Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço. E o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, as quais vieram tirar água, e encheram os bebedouros, para dar de beber ao rebanho de seu pai. Então vieram os pastores, e expulsaram-nas dali; Moisés, porém, levantou-se e defendeu-as, e deu de beber ao rebanho. E voltando elas a Reuel seu pai, ele disse: Por que hoje tornastes tão depressa? E elas disseram: Um homem egípcio nos livrou da mão dos pastores; e também nos tirou água em abundância, e deu de beber ao rebanho. E disse a suas filhas: E onde está ele? Por que deixastes o homem? Chamai-o para que coma pão. E Moisés consentiu em morar com aquele homem; e ele deu a Moisés sua filha Zípora” (Êx 2.15-21).
Portanto, Jetro era sacerdote em Midiã e sogro de Moisés: “E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe” (Êx 3.1) (grifo nosso). A Bíblia apresenta três nomes para o sogro de Moisés: Jetro (Ex 3.1), Reuel (Êx 2.18; Nm 10.29) e Hobabe (Jz 4.11), não confundir, com seu filho de mesmo nome que aparece em Números 10.29: “Disse então Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós caminhamos para aquele lugar, de que o Senhor disse: Vo-lo darei; vai conosco e te faremos bem; porque o Senhor falou bem sobre Israel. Porém ele lhe disse: Não irei; antes irei à minha terra e à minha parentela. E ele disse: Ora, não nos deixes; porque tu sabes onde devemos acampar no deserto; nos servirás de guia (Nm 10.29-31). 
Moisés passou na companhia de Jetro seu sogro por quarenta anos em seu longo e desértico exílio com os midianitas, período preparado por Deus para que ele se tornasse o líder e legislador do povo de Israel.
No oásis do deserto junto às tribos beduínas de Midiã, Moisés viveu com Jetro cuidando de ovelhas, esse é um indicativo importantíssimo, pois aponta para a enorme possibilidade de Moisés ter grande conhecimento e familiaridade com o deserto do Sinai, sabemos que como estudante e príncipe no Egito ele já tinha conhecimento de toda a região do Sinai, mas vivendo com as tribos beduínas dos midianitas, aprendeu a viver como nômade no deserto e a pastorear ovelhas, foi um aprendizado de Deus para o futuro pastor de Israel, e é nesse contexto de nômade e pastor de ovelhas do seu sogro Jetro que ele tem a mais traumática experiência e revelação do SENHOR na cadeia montanhosa do deserto do Sinai: “E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe. E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia” (Êx 3.1-2).
Portanto, Jetro foi como um pai para Moisés, sem dúvida tornou seu parente principal, já que Jetro possui apenas filhas mulheres, Moisés veio como uma bênção para o velho sacerdote de Midiã, e sem dúvida a comunhão entre Moisés e Jetro deveria ser muito grande, além do mais, Moisés era o pai de seus netos, seus descendentes. Moisés também muito se alegrou com a chegada de sua família, Moisés beijou seu sogro, como a um pai e foram conversar na tenda, ou seja, Moisés acolheu seu sogro em seu lugar particular, íntimo: “Vindo, pois, Jetro, o sogro de Moisés, com seus filhos e com sua mulher, a Moisés no deserto, ao monte de Deus, onde se tinha acampado, Disse a Moisés: Eu, teu sogro Jetro, venho a ti, com tua mulher e seus dois filhos com ela. Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o, e perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda. E Moisés contou a seu sogro todas as coisas que o Senhor tinha feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, e todo o trabalho que passaram no caminho, e como o Senhor os livrara. E alegrou-se Jetro de todo o bem que o Senhor tinha feito a Israel, livrando-o da mão dos egípcios. E Jetro disse: Bendito seja o Senhor, que vos livrou das mãos dos egípcios e da mão de Faraó; que livrou a este povo de debaixo da mão dos egípcios. Agora sei que o Senhor é maior que todos os deuses; porque na coisa em que se ensoberbeceram, os sobrepujou” (Êx 18.5-11).
Mas essa comunhão de Jetro não se limitava apenas a Moisés seu genro, mas também com os anciões de Israel, que o reconheciam como sacerdote de Deus, veja a comunhão entre eles quando Jetro os encontra no deserto após o êxodo e sua longa peregrinação no Deserto do Sinai: “Então Jetro, o sogro de Moisés, tomou holocausto e sacrifícios para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos de Israel, para comerem pão com o sogro de Moisés diante de Deus” (Êx 18.12).
Jetro, portanto, considerando todo o contexto analisado, tinha autoridade, intimidade, amizade, legitimidade e carinho suficiente para aconselhar seu ilustre genro Moisés, e foi exatamente isso que ele fez.
Jetro então declarou:“Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo [...]” (Êx 18.19). e...” – Em Êxodo 18 está registrado o sábio, respeitoso e pertinente conselho do idoso xeique de Midiã.  Certamente Jetro antes de apresentar seu sábio conselho, analisou, observou cuidadosamente o que estava acontecendo com a liderança do seu genro Moisés, viu como o mesmo estava se desgastando física e emocionalmente, e como a situação a justiça ao povo estava ficando cada vez mais morosa, pois tudo estava centralizado na pessoa de Moisés.
O sábio ancião Jetro não criticou Moisés, não o contrapôs na frente do povo, não o constrangeu, mas mostrou sua preocupação, seu carinho com o grande líder Moisés o aconselhando com o temor do SENHOR.
Jetro como grande observador viu como Moisés estava sendo desgastado pelo árduo trabalho para julgar e solucionar questões grandes e questões pequenas, inúmeros problemas, desde questões religiosas, como sociais e familiares, até questões cotidianas de conflitos humanos em geral, o povo trazia tudo para Moisés julgar. Jetro preocupado com seu amado genro, pai de seus netos, mas também o grande libertador de Israel,  seriamente, firmemente e carinhosamente aconselhou Moisés a nomear assessores, em vez de tentar atuar sozinho e com tudo centralizado em si: “E aconteceu que, no outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde. Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde? Então disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim, para consultar a Deus; Quando tem algum negócio vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis. O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes. Totalmente desfalecerás, assim tu como este povo que está contigo; porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer” (Êx 18:13-18).
 Moisés humildemente acolheu o conselho de seu sábio e idoso sogro Jetro, nomeando juízes, maiorais e líderes de mil, de cem, de cinquenta e de dez (Ex 18.24-25), isso é admirável, um vez que infelizmente grande parte de pessoas revestidas com muitíssima autoridade tem dificuldade para ouvir conselhos.
Segundo o conselho de Jetro, Moisés permaneceria como o líder geral, o representante do povo diante de Deus: “Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus; E declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer” (Êx 18.19-20), porém questões de outras naturezas, sociais, do cotidiano e outras coisas menores deveriam ser delegadas a pessoas capazes de fazê-los. Em outras palavras caberia ao grande líder Moisés:
1.- Ensinar ao povo todas as ordenanças divinas;
2.- Orientar o povo a respeito dos preceitos morais da lei;
3.- Esclarecer e instruir a respeito dos deveres que deveriam atenciosamente obedecer;
4. Zelar e cuidar para que o povo de Deus trabalhasse corretamente e justamente.
Ou seja, Moisés seria um pastor presidente, e estabeleceria dirigentes ou co-pastores para auxiliá-lo a apascentar o grande rebanho do povo de Israel. Moisés estabeleceria os princípios, os estatutos gerais e absolutos e delegaria aos outros sua aplicabilidade.
“Deus seja contigo” – Jetro ministrou a bênção sobre seu genro Moisés, através de um sábio conselho. Jetro já havia ouvido as maravilhas que seu genro havia compartilhado, e seu conselho era uma orientação da parte do Senhor, e Moisés sensível ao conselho do SENHOR, fez tudo o que seu sogro orientou (Êx 18.24). Após esse comovente e edificante encontro, o idoso xeique e sacerdote de Midiã, partiu para sua terra, como um beduíno do deserto (Êx 18.27).
CURIOSIDADES:
Além dos judeus e cristãos, os muçulmanos também tem grande reverência por Jetro. Segundo a tradição islâmica Deus teria enviado Jetro para ser um profeta entre os beduínos que viveram no leste do monte Sinai, o povo de Madian e Ayka. Esses povos do deserto eram conhecidos como salteadores, enganadores e desonestos, eram tribos beduínas de salteadores, neste contexto Jetro teria sido enviado a eles para admoestá-los contra a injustiça, bandidagem, e outros pecados, para abandonares essas práticas erradas, mas infelizmente eles não o ouviram, por isso a ira de Deus destruiu suas as terras.
Atualmente na Galiléia em Israel está a tumba de Jetro, tradicionalmente aceito por judeus, cristãos e muçulmanos. Veja as fotos abaixo:


RESUMO DA LIÇÃO 08


MOISÉS – SUA LIDERANÇA E SEUS AUXILIARES
I - O TRABALHO DO SENHOR E OS SEUS OBREIROS
1. Despenseiro e não dono (Êx 18.13-27).
2. Falta de percepção do líder (Êx 18.14,17).
3. O líder necessita de ajudantes (Êx 18.18).
II - OS AUXILIARES DE MOISÉS NO MINISTÉRIO
1. Deus levanta auxiliares (Êx  18.21).
2. Os auxiliares de Moisés (Êx 18.25).
a) Miriã b) Arão c) Os anciãos d) Jetro e) Josué.
III - QUALIDADES DE MOISÉS COMO LÍDER
1. Mansidão e humildade (Nm 12.3).
2. Piedoso e obediente.
3. Fiel (Nm 12.7; Hb 3.2,5).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Êxodo 18.13-22.
13 - E aconteceu que, ao outro dia, Moisés assentou-se para julgar o povo. e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até à tarde.
14 - Vendo pois o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto, que tu fazes ao povo? por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até à tarde?
15 - Então disse Moisés a seu sogro: É porque este povo vem a mim, para consultar a Deus:
16 - Quando tem algum negócio vem a mim, para que eu julgue entre um e outro, e lhes declare os estatutos de Deus, e as suas leis.
17 - O sogro de Moisés porém lhe disse: Não é bom o que fazes.
18 - Totalmente desfalecerás, assim tu, como este povo que está contigo: porque este negócio é mui difícil para ti; tu só não o podes fazer.
19 - Ouve agora a minha voz; eu te aconselharei, e Deus será contigo: Sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as cousas a Deus;
20 - E declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer.
21 - E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez;
22 - Para que julguem este povo em todo o tempo, e seja que todo negócio grave tragam a ti, mas todo negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo.
INTERAÇÃO
 Liderar é uma arte. Interagir com pessoas de diferentes personalidades requer flexibilidade. Quando tratamos sobre o tema liderança em relação à Igreja de Cristo o assunto torna-se mais complexo ainda, pois um líder espiritual vocacionado por Deus não responde apenas a assuntos de ordem espiritual e celestial; além disso, responde às questões de caráter material e terreno.
O líder cristão precisa ter discernimento da parte de Deus para atender às necessidades espirituais do seu rebanho, mas igualmente, ter a sensibilidade para com as demandas sociais da comunidade de fé onde lidera. Apesar de Moisés ser um bom exemplo de liderança, a pessoa de Jesus Cristo é o perfeito modelo de liderança humilde, acolhedora e amorosa.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Saber que a obra do Senhor precisa de trabalhadores.
Explicar a relação de Moisés com os seus auxiliares.
Elencar as qualidades de um líder.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Liderança: Função, posição, caráter de líder, espírito de chefia.
Nesta lição estudaremos a respeito de Moisés como servo fiel de Deus e como líder. Moisés havia sido “instruído em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em suas palavras e obras” (At 7.22).
Todavia, como líder do povo de Deus, vemos as suas dificuldades na carência e utilização de auxiliares. O líder cristão, por mais capacitado que seja, não conseguirá realizar suas tarefas sem a ajuda de líderes auxiliares.
I. O TRABALHO DO SENHOR E OS SEUS OBREIROS
1. Despenseiro e não dono (Êx 18.13-27). Podemos ser laboriosos e dedicados na obra do Senhor como foi Moisés e ainda assim cometer falhas em nossa administração.
Um dos erros de Moisés e de alguns líderes da atualidade está no monopólio do poder administrativo. Na Bíblia encontramos vários exemplos que servem para mostrar que o líder de Deus não pode pensar que é dono da obra ou do rebanho que dirige.
Vejamos como exemplo Diótrefes (3 Jo vv.9,10). Este obreiro via a congregação como uma propriedade sua. João repudiou e denunciou a recusa de Diótrefes em se relacionar com as outras lideranças e irmãos.
2. Falta de percepção do líder (Êx 18.14,17). Às vezes o líder não percebe as necessidades dos seus liderados. Isso não significa que ele seja um mau líder, mas que, em alguns momentos, os que estão de fora têm uma percepção maior da nossa administração.
Jetro era sogro de Moisés e sacerdote; ele logo percebeu a dificuldade que Moisés estava tendo no exercício da sua liderança. Eliseu também não percebia que os discípulos dos profetas enfrentavam uma séria necessidade atinente à moradia (2Rs 6.1).
Talvez você, líder, não esteja percebendo as necessidades do seu rebanho, mas elas existem e não devem ser ignoradas. Oremos para que Deus levante homens fiéis como Jetro para sempre lhe ajudar.
3. O líder necessita de ajudantes (Êx 18.18). Caso Moisés continuasse a trabalhar sozinho, logo estaria enfrentando um severo esgotamento físico e mental.
Ao mesmo tempo o povo também iria se cansar pela longa espera em pé (vv.13,14). Sozinho, ninguém é capaz de cuidar do rebanho do Senhor. O líder não deve tentar fazer mais do que pode.
Também precisamos nos conscientizar de que nenhuma pessoa é insubstituível na obra de Deus. Mais cedo ou mais tarde cada um de nós será substituído, contudo, a obra de Deus prosseguirá. 
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O líder precisa ter a percepção de que no trabalho do Senhor ele é apenas um despenseiro e não o dono da Obra.
II. OS AUXILIARES DE MOISÉS NO MINISTÉRIO
1. Deus levanta auxiliares (Êx 18.21). Para fazer a sua obra, Deus levanta líderes principais, como Moisés, e de igual modo levanta líderes auxiliares.
Todo obreiro que está à frente do trabalho do Senhor, seja qual for a tarefa, necessita de auxiliares, cooperadores, colaboradores (Rm 16.3,21; 2Co 8.23).
2. Os auxiliares de Moisés (Êx 18.25). Certamente Moisés teve muitos auxiliares cujos nomes não foram registrados nas Escrituras Sagradas, mas vejamos apenas alguns que o ajudaram durante a caminhada do povo até a Terra Prometida.
a)      Miriã era auxiliar de Moisés e também sua irmã. Era profetisa e cantora (Êx 15.20,21). Seu nome, em hebraico, corresponde em grego a Maria. Certa vez, levantou-se contra Moisés e pagou caro por sua rebeldia (Nm 12).
b) Arão, irmão de Moisés, seu porta-voz (Êx 4.14-16; 7.1,2) e líder dos sacerdotes. c) Os anciãos, também chamados príncipes no período mosaico. Eram líderes e representantes do povo (Dt 1.13-15; Êx 3.16,18). Outros auxiliares eram os juízes e os levitas (Js 8.33; 24.1).
d) Jetro, o sogro de Moisés, não era israelita, mas demonstrou ser um homem cheio de sabedoria. Ele muito ajudou Moisés.
e) Josué, sucessor de Moisés (Nm 27.18-23), é mencionado pela primeira vez na Bíblia em Êxodo 17.9, num contexto que destaca a sua obediência a Moisés (33.11). Por ter sido fiel e obediente a Moisés foi o escolhido de Deus para suceder o Legislador.  
Prezado professor, para concluir o segundo tópico da lição desta semana, sugerimos que você reproduza o esquema abaixo na lousa ou faça cópias. Peça aos alunos para comentarem sobre os textos em destaque no esquema.
Ouça-os com atenção. Em seguida, explique para a classe a importância de o líder construir relacionamentos sólidos e sadios na igreja local onde ele exerce a liderança e na comunidade onde se relaciona cotidianamente — família, vizinhança, trabalho, escola ou faculdade, etc. Afirme que o verdadeiro líder nunca se impõe, mas conduz seus liderados com sabedoria.  
CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS NA IGREJA E NA COMUNIDADE
   • A formação de relacionamentos começa com um procedimento e um procedimento apenas: atitude. Um líder tem de querer vê-la acontecer.    • Jesus estava entre as pessoas, onde quer que estivessem.    • Amizade é caracterizada por relacionamento não por imposições.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus levantou auxiliares para o ministério de Moisés. São eles: Miriã, Arão, os anciãos, juízes, levitas, Jetro e Josué.
III. QUALIDADES DE MOISÉS COMO LÍDER
1. Mansidão e humildade (Nm 12.3). Deus falava com Moisés face a face. Todavia, ele com humildade parou para ouvir os conselhos de Jetro, que não era nem mesmo israelita.
Se você deseja ser bem-sucedido em sua liderança, seja humilde. A soberba, além de ser pecado, impede o líder de crescer. A Palavra de Deus diz que na “multidão de conselheiros, há segurança” (Pv 11.14), todavia, a soberba impede que o líder ouça seus auxiliares.
2. Piedoso e obediente. Moisés era um exemplo de obediência e integridade e da mesma forma o obreiro precisa ser modelo dos fiéis (1Pe 5.3). O verdadeiro ministro de Cristo precisa viver uma vida digna, não só diante de Deus, mas também dos homens (2Co 8.21; 1Tm 6.11,12).
O servo deve viver e agir de modo honroso no trabalho, na vizinhança e na família. A santidade é um imperativo na vida do obreiro. Um bom ministro de Cristo não apenas dá ordens, mas em tudo é o exemplo para o rebanho.
3. Fiel (Nm 12.7; Hb 3.2,5). Esta é uma das qualidades primordiais de um líder, pois “requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1Co 4.2).
De nada adianta o líder cristão pregar e ensinar a Palavra, se ele é desobediente, displicente, e nem sequer pratica o que ensina.
A verdadeira fidelidade revela-se em nossos atos cotidianos. Os olhos do Senhor estão à procura dos que são fiéis (Sl 101.6). Moisés foi fiel a Deus, ao seu povo, à sua família. Sigamos seu exemplo.  
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Mansidão, humildade, piedade, obediência e fidelidade são algumas das qualidades que podemos encontrar na liderança de Moisés.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ninguém pode fazer a obra de Deus sozinho. O líder cristão precisa de auxiliares dados por Deus que o ajude. Não sejamos como muitos líderes que não sabem delegar tarefas.
Estes acabam sofrendo e fazendo a obra de Deus sofrer danos. Sigamos o exemplo de Moisés e seus auxiliares, que o ajudaram na missão de conduzir o povo de Deus até à Terra Prometida.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CARLSON, R.; TRASK, T. E. et al. Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005.
MACARTHUR, JR., J. Ministério Pastoral: Alcançando a excelência do ministério cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 2012. COHEN, A. C. Êxodo. 1 ed., RJ: CPAD, 1998.
RICHARDS, L. O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 1 ed., RJ: CPAD, 2005. HAMILTON, V. P. Manual do Pentateuco. 2 ed., RJ: CPAD, 2007.
MERRILL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de sacerdotes que Deus colocou entre as nações. 6 ed., RJ: CPAD, 2007.
FONSECA, Alberto A. O Povo de Israel – Uma Perspectiva Bíblica e Histórica. Clárim – Campinas – SP, 2008.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teologia Pastoral
“O Pastor Deve Ser Humilde
Vivemos em um mundo que não valoriza e nem deseja a humildade. Seja na política, nos negócios, nas artes ou nos esportes, as pessoas se esforçam para alcançar destaque, popularidade e fama. Infelizmente, essa atitude tem contaminado a igreja. Existe um culto à personalidade, pois os líderes cristãos lutam para alcançar glória. O verdadeiro homem de Deus, entretanto, busca a aprovação de seu Senhor, e não a adulação da multidão. A humildade é, portanto, a marca registrada de qualquer servo comprometido com a obra de Deus. Spurgeon nos lembra de que ‘se exaltarmos a nós mesmos, nos tornaremos desprezíveis, e não exaltaremos nosso trabalho e nem o Senhor. Somos servos de Cristo, não senhores da sua herança. Os ministros são para as igrejas, e não as igrejas para os ministros... Cuide de não ser exaltado mais do que se deve, para que não se transforme em nada’” (MACARTHUR, JR., J. Ministério Pastoral: Alcançando a excelência do ministério cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 2012, p.38).

                                             AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teologia Pastoral
“Trabalhando com Pessoas de Todo Tipo
‘Pastorear seria o melhor emprego do mundo, se eu não tivesse de lidar com certos tipos de pessoas’. Essas foram as palavras de um ministro que acabou de ter uma desavença com Bill, membro exigente de sua igreja. Bill se cansara dos sermões, [...], do estilo de administração do pastor e suas expectativas para com a congregação. Assim, frustrado, disse abertamente ao pastor: ‘Você é o pior pastor que esta igreja já teve’.
A mandíbula do pastor apertava, enquanto citava para si mesmo: A resposta branda desvia o furor. Bill prosseguiu em sua investida: ‘Essa era uma igreja maravilhosa, antes de você chegar’.
[...] O pastor arriscou um sorriso curioso. ‘Diga-me, Bill, como é que acabamos fazendo tudo errado?’. Bill hesitou. ‘Quando você chegou aqui e começou a pedir para mim e para todos os demais que fizéssemos coisas’.
‘Como o que?’.
‘Você esperava que participássemos de todas as atividades da igreja de segunda a domingo. Depois, você fez com que fizéssemos seu trabalho de visitação’. O pastor suspirou. ‘Bem, irmão Bill, sinto muito que você se sinta assim’.
‘Eu também’, vociferou Bill. ‘Minha família e eu estamos nos mudando de igreja e indo para um lugar onde o pregador entende que, hoje em dia, as pessoas estão ocupadas e não têm tempo de fazer o que o pastor foi pago para fazer’.
Experiências como essas fazem os pastores desistir. Para evitar conflitos com os membros da congregação e instigá-los a frequentar a igreja, alguns pastores abstém-se de colocá-los sob qualquer expectativa. Escoltam os crentes a um lugar confortável todos os domingos, depois ousam pregar mensagens que se esquivam da responsabilidade cristã. O resto da semana esses pastores tentam ser o grupo de um homem só. Só eles pregam, cantam, visitam, cortam a grama, datilografam e oram. Esse padrão leva a pastores dominadores, crentes leigos ineficazes e comunidades sem salvação” (CARLSON, R.; TRASK, T. E. et al. Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005, pp.61-2).


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Moisés — Sua liderança e seus auxiliares
Moisés foi um dos líderes mais importantes do Antigo Testamento, todavia como homem ele não era perfeito e com certeza também cometeu algumas falhas enquanto líder. Moisés era um homem que teve uma excelente formação, ele foi “instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras” (At 7.22). Liderança requer treinamento, preparo. Muitos almejam a liderança, porém não querem se esforçar e não buscam se preparar para realizar, com excelência, aquilo para o que foram chamados pelo Senhor. Moisés passou pelo treinamento do Egito e do deserto. Jesus, nosso exemplo de líder, foi treinado também no deserto. Liderança requer treinamento. Não se faz um líder da noite para o dia.
John Maxwell tem uma frase que resume bem a importância de se trabalhar em equipe: “Nada muito significativo foi alcançado por um indivíduo que tenha agido sozinho”. Liderança envolve trabalho em equipe, gerenciamento de pessoas. É algo que deve ser feito em parceria. Moisés, quem sabe, durante os longos anos que passou sozinho cuidando dos rebanhos do seu sogro Jetro, precisava aprender esta lição logo no início da sua caminhada pelo deserto. Moisés carecia aprender a delegar tarefas. Para isso o líder precisa conhecer sua equipe e ter pessoas leais ao seu lado e compromissadas com o trabalho. O líder que não sabe delegar tarefas terá como resultado o cansaço e o estresse. Ele vai sofrer e a obra de Deus também, pois com certeza a produtividade será baixa. Se você está precisando de ajudantes fiéis, ore ao Senhor. Ouça também aqueles que estão ao seu lado. Moisés, em um gesto de humildade, ouviu e atendeu os sábios conselhos de Jetro, seu sogro.
Moisés, como líder, era um despenseiro do Senhor e não dono dos israelitas (Êx 18.13-27). Alguns líderes, com o passar do tempo, acabam achando, erradamente, que são os donos das ovelhas e da obra. Puro engano! Diótrefes (3 Jo vv.9,10), tinha uma visão errada a respeito da liderança e passou a se achar dono da congregação. Ele foi duramente criticado por João.
Moisés entendeu bem a lição, pois ao estudarmos sua biografia vemos que ele contou com a ajuda de homens e mulheres. Não podemos nos esquecer que Mirã foi também uma ajudante.

Jesus, como líder, escolheu doze homens para estar com Ele. Estes doze o ajudaram na pregação do Reino de Deus e ao mesmo tempo foram preparados para a partida do Salvador.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Lição 7 - 1º Trim. 2014 - Juvenis 15 a 17 anos.

Lição 07 – A reforma protestante

Texto Bíblico: Romanos 1.16,17





Prezado professor da classe de juvenis, a Paz do Senhor! A lição dessa semana tem por base o texto de Romanos 1.16,17 e tem por título: A Reforma Protestante. 

Num tempo onde os valores fundamentais da fé cristã têm sido comprometidos pelas influências da teologia da prosperidade e do mercantilismo da fé: venda de bençãos, etc...; você, professor, tem uma excelente oportunidade de apresentar aos seus alunos as cinco solas, ou princípios, da Reforma Protestante, cujo seus objetivos são à manutenção da fidelidade aos princípios divinos das Escrituras:  

1. Só a fé. A nossa resposta a graça de Deus é a fé. A salvação por intermédio de Cristo, e apenas de Cristo, é somente através da Fé nEle.   

2. Só a graça. Cristo vem a nós pela Graça de Deus. Apenas a Graça de Deus é suficiente para salvação.  

3. Só Cristo. Cristo é suficiente para sermos salvos. Todas as pessoas têm acesso direto ao Pai por intermédio de Cristo, e somente de Cristo.  Só a Deus a glória. Deus é o único a quem se deve prestar adoração em toda a extensão de nossa vida.    

4. Só as Escrituras. A Palavra de Deus é suficiente para conhecermos a Deus, sua vontade e o seu caráter.   

Os cinco princípios fundamentais da Reforma apontam para uma verdade importante: A Igreja de Cristo deve sempre se auto-avaliar na presença de Deus. É a igreja reformada sempre se reformando no Senhor.  

Prezado professor, desenvolva esses princípios com os alunos de sua classe, e incentive-os a cultivarem uma vida impregnada dos princípios eternos de Deus. Tenha uma boa aula e até a próxima.  

Lição 7 - 1º Trim. 2014 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Lição 07 – Vença a preguiça

Texto Bíblico: Provérbios 6.6-11; 10.4-5





Energia e Cansaço  

Uma consequência importante do crescimento acelerado é a alternância de períodos de energia e cansaço. Às vezes, adolescentes estão explodindo de disposição e não conseguem ficar sentados por dois minutos. Outras vezes, estão tão cansados que não conseguem fazer nada, mesmo após uma noite de dez a doze horas de sono. Não é incomum que essas alternâncias entre energia e cansaço aconteçam dentro de uma ou duas horas.  

Assim como os bebês, eles dormem e comem muito, pois tanto crescimento requer bastante energia e pode deixá-los esgotados. Apesar de serem mais velhos, necessitam de mais tempo de sono do que precisavam quando menores. Podem parecer preguiçosos, mas, na verdade, sua resistência está baixa. 

Saiba diferenciar preguiça de cansaço. 

Nessa faixa etária, gincanas e jogos competitivos são apreciados por eles. Eles são uma excelente mão-de-obra na Casa de Deus.  

Professor, sempre respeite o limite deles e, lembre-se que eles alternam: energia/cansaço   

Extraído da obra “Como Ensinar Adolescentes: Descubra a alegria de trabalhar Com eles”, editada pela CPAD.   

Boa ideia!  

Planeje com a classe o encerramento do trimestre, não pense que estamos tão longe dele. Tudo que é bem planejado tende a não ter grandes falhas. 

O término do trimestre é próximo a páscoa. Pensem juntos em uma apresentação sobre a páscoa na Escola Dominical. Ex. Uma peça, uma exposição, uma música, etc.  

Lição 7 - 1º Trim. 2014 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Lição 07 - Você tem o seu valor

Texto Bíblico: Juízes 6.11,12,14-18





Duas emoções típicas da adolescência são os sentimentos de inferioridade e a insegurança. Em razão de todas as mudanças que estão acontecendo em seu corpo, o adolescente torna-se muito acanhado. Ele sempre pensa que ninguém o entende – especialmente seus pais. Enfrenta momentos em que não se sente bem-aceito pelo mundo inteiro – inclusive pelo seu melhor amigo – e se acha totalmente sem valor. 

A falta de compreensão sobre as mudanças físicas e intelectuais trazidas pela puberdade conduz a esses sentimentos de inferioridade. Ao comparar-se com os outros os adolescente pensa que não é tão bom ou digno quanto eles. Para encobrir esses sentimentos, acaba desenvolvendo um comportamento dominador, espalhafatoso ou petulante. Ele pode retrair dentro de uma carapaça ou tornar-se o chefe da classe. Ou pode disfarçar uma postura de tédio e falsidade que desafia qualquer um a lhe dar aula ou oferecer ajuda. 

Professor pergunte aos adolescentes se eles já pararam para pensar porque Deus se dedica tanto a nós?  Espere as respostas. Explique que nossa existência poderia ser medíocre. Deus poderia ter deixado o mundo sem forma e cinza; nós nunca saberíamos a diferença. Mas não foi isso que Ele fez.   

Ele jogou a cor laranja no nascer do sol e pintou o céu de azul. 

E se você gosta de ver o voo dos gansos poderá observar isto também. 

Teve Ele de fazer a bela cauda do esquilo? 

Foi Ele obrigado a fazer o canto dos pássaros? 

E a forma engraçada como as galinhas ciscam ou a  majestade do trovão quando emite seu som? 

Por que dar cheiro à flor? Por que dar sabor aos alimentos? O Senhor Deus fez tudo isso, porque nos ama. E a maior prova desse amor, é a nossa salvação em Cristo Jesus.   

Bibliografia: 

LUCADO,Max. Aprenda a Compartilhar Um Amor que Vale a Pena. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.  

JOHNSON, Lin. Como Ensinar Adolescentes: Descubra a alegria de trabalhar Com eles. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.