sábado, 2 de novembro de 2013

Lição 5 - 4º Trim. 2013 - O Cuidado Com Aquilo Que Falamos.

Lição 05
O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS
03 de novembro de 2013

TEXTO ÁUREO


“Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos” (Pv 16.24).

VERDADE PRÁTICA


As nossas palavras revelam muito do que somos, pois a boca fala do que o coração está cheio.

COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO


“Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos” (Pv 16.24).


Nosso texto áureo está no livro de Provérbios, especificamente no capítulo 16 e versículo 24. O versículo apresenta de maneira figurada o poder que emana do interior do ser humano em razão de seus pensamentos, valores, sentimentos, humor e atitude. As palavras suaves, ou carinhosas são figurativamente apresentadas como favo de mel e seu efeito adocica a alma e é saúde para os ossos, ou seja, palavras suaves ou carinhosas, cheias de amor e acolhimento, são profundamente doces, maravilhosas ao paladar, elas alegram a alma de quem as ouve, e produz na alma do ouvinte paz, saúde, segurança e fortalecimento, cura a alma e o corpo, especialmente das doenças psicossomáticas, alma alegre exterioriza para o corpo, é saúde para os ossos.
O livro de Provérbios nos aponta para o interior do homem como sendo o local que procedem à vida e a morte, apresenta às palavras, um dos principais veículos de comunicação entre os homens, com o poder de gerar vida ou morte, saúde ou doença, alegria ou tristeza, esperança ou inquietação, paz ou guerra (Pv 18.20-21).
Mas a palavra não é só um condutor de comunicação, é o próprio individuo que é expresso em sua linguagem, demonstrando o seu caráter, sua personalidade, suas intenções, ou seja, o que está intrínseco no mais profundo do seu ser. Assim a palavra do homem é um instrumento inerente à sua dimensão espiritual geradora de bem e de mal.
Portanto, se está falando da alma, da sede das emoções, tendo na palavra verbalizada a sua manifestação mais explícita. Como conhecemos verdadeiramente a pessoa? Ouvindo o que ela tem a dizer. É na observação do que é expresso através da fala, que um médico, um psicólogo, um terapeuta, pode diagnosticar uma patologia que está implícita em comportamentos tidos como antissociais e que ambas têm a ver com as construções do homem interior, de onde sai às palavras, que é a manifestação mais intensa de expressão e de poder.
O Senhor Jesus declarou: “... Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom, coisas boas; mas o homem mau, do mau tesouro, tira coisas más” (Mt 12.34b-35), o Senhor Jesus ensina que a fala é o substrato de uma atitude interna da alma, da sede das nossas emoções, do nosso ser interior.
As palavras que ouvimos pela manhã permanecerão conosco durante todo o dia. Os cônjuges precisam ter consciência de que uma palavra ácida, grosseira e ofensiva pela manhã estragará a eficiência do relacionamento à noite. Por outro lado, uma palavra amorosa, suave, terna e bela, uma pequena palavra de oração, soará como música nos ouvidos do ente querido e o levará à vitória.
Tão grave é a ofensa verbal ou atitude rude do marido cristão à esposa, que o apóstolo Pedro categoricamente declara que a oração desse esposo grosseiro é impedida: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1 Pe 3.7).
Os pais e os filhos precisam ter consciência de que a harmonia no lar está intimamente ligada às palavras. Precisamos aprender a fazer com que as palavras trabalhem à nosso favor. Aprenda a revestir as palavras com poder irresistível. Como você poderá fazer isso? Usando palavras suaves, doces como o favo de mel... (Pv 16.24).
Todos os dias nos deparamos com pessoas amargas, pessoas que possuem um contexto de vida dura, cheias de traumas, de perdas, de dores, por isso estão sempre de cara fechada, não cumprimentam ninguém, por pouca coisa se irritam e agridem ou explodem verbalizando coisas horríveis. Isso acontece no nosso cotidiano, na escola, no comércio, no trabalho, infelizmente muitas vezes até na igreja.
Esse contato com o amargo, nos deixa tristes, chateados e pesarosos, esse é um dos motivos, que, quase todo mundo anda estressado e um tanto amargurado. Se você demorar alguns instantes mínimos para avançar com seu carro quando o sinal fica verde, é motivo suficiente para ouvir agressões gratuitas.
A maioria das pessoas, esqueceram que a melhor maneira de tratar uma pessoa amarga é adoçá-la: “Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde par aos ossos” (Pv 16.24). Para as pessoas amargas não adianta apresentar razoáveis argumentos. A mente amargurada não tem condições de raciocinar de forma isenta, pois as emoções a impedem de ver e ouvir corretamente. Portanto, brigar com o amargurado, igualmente, não resolve, sua amargura irá somente aumentar.
Ao tratarmos com alguém assim, devemos nos lembrar do que o Espírito Santo inspirou o apóstolo Paulo a nos ensinar em Efésios 4.29: “não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem”.
Só podemos compartilhar, dar e repartir, o que temos, não podemos dar o que não temos, na verdade cada um dá o que tem (Mt  12.34b). O amargurado destila fel, ele só tem rancor, mas quem tem a graça de Deus transmite o mel da graça, da bondade, da suavidade, da misericórdia divina.
O apóstolo Tiago, irmão do Senhor, aprendeu muitas coisas com relação ao uso da palavra e ele mesmo nos ensina, dizendo o seguinte: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim” (Tg 3.1-10).
Veja a seguir essa pequena história: conta-se que um rei muito poderoso iria receber um grande amigo em seu palácio. Então ele foi ao chefe da cozinha e ordenou que preparasse a melhor comida.
No dia da visita o cozinheiro serviu "língua ao molho madeira",  para muitos uma iguaria, um prato muito saboroso e apreciadíssimo.
Passado algum tempo o rei recebeu a visita de um terrível inimigo. Então ordenou ao cozinheiro que fizesse a pior comida.
Qual foi a surpresa de Sua Majestade ao observar que o cozinheiro preparara o mesmo prato! "Língua ao molho madeira".
Indignado o rei chamou o cozinheiro e perguntou-lhe:
Como pode, cozinheiro, servir a mesma comida ao melhor amigo e ao pior inimigo? Eu pedi a melhor refeição para o amigo e a pior para o inimigo e você trouxe a mesma comida: "Língua ao molho madeira"?!
O humilde vassalo respondeu:
“É que a língua meu rei, num momento pode trazer paz, alegria, felicidade para aqueles a quem queremos bem e, em seguida, a mesma língua pode trazer guerra, tristeza e infelicidade a quem não queremos bem”.
A Bíblia nos ensina e recomenda que é muito bom conviver com as pessoas que têm boas palavras em suas bocas, é isso que diz o nosso texto áureo retirado do livro de Provérbios 16.24: "Favos de mel são as palavras suaves, doces para a alma, saúde para os ossos". 

Ainda sobre o cuidado que temos que ter com as palavras, e como devemos peneira-las, existe uma história segundo a tradição do grande filósofo grego Sócrates, denominada de:

“As três peneiras ...”. Veja a seguir:


“Um homem, procurou um sábio e disse-lhe:
- Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram! - Então suas palavras já vazaram a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira: a bondade.
O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não! Absolutamente, não! - Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira.
Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade.
Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E o sábio sorrindo concluiu:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.
Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:
Pessoas sábias falam sobre ideias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas”.

Por que não experimentar estas atitudes ainda hoje? Busque a graça de Deus para a sua vida e aja segundo essa graça, adoçando os que estão a sua volta e não se deixando amargurar por aqueles que vivem no fel da amargura. Veja o que em você existe pelo que de você procede, porque "Favos de mel são as palavras suaves, doces para a alma, saúde para os ossos" (Pv 16.24).


RESUMO DA LIÇÃO 05


O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS

I. O PODER DAS PALAVRAS
1. Palavras que matam.
2. Palavras que vivificam.

II. - CUIDADOS COM A LÍNGUA
1. Evitando a tagarelice.
2. Evitando a maledicência.

III. O BOM USO DA LÍNGUA
1. Quando a língua edifica o próximo.
2. Nossa língua adorando a DEUS.

IV. SALOMÃO E TIAGO
1. Uma palavra ao aluno.
2. Uma palavra aos mestres.


INTERAÇÃO


Você deve conhecer as seguintes expressões:
“Sou sincero!”;
“Só falo a verdade!”;
“Não levo desaforo para casa!”.
Mas quem disse que ser sincero, falar a verdade e não levar desaforo para casa significa estar sempre com a razão?
                             Na verdade, tal postura reflete uma má educação.        
Vivemos numa sociedade onde se perdeu o respeito mútuo.
É no trânsito, na fila do caixa do mercado, na fila dos bancos, nos departamentos das igrejas; as pessoas parecem não ter paciência para esperar, se acalmar.
Não pensam duas vezes em usar uma arma poderosa para ofender, maltratar e magoar: a língua.
O Evangelho, por outro lado, desafia-nos a agirmos de outra maneira: pagando o mal com o bem.


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer as consequências das palavras.
Explicar os símbolos usados por Salomão e Tiago.
Ter cuidado com o bom uso da língua.  

COMENTÁRIO


PALAVRA CHAVE
LÍNGUA:
Órgão muscular, situado na boca e na faringe, responsável pelo paladar e auxilia na mastigação e na deglutição, e também na produção de sons, fala.  

introdução
Provérbios e Tiago contêm as mais belas exposições sobre uma capacidade que apenas os seres humanos possuem: a fala.
Na lição de hoje, analisaremos o que as Escrituras revelam sobre esse fascinante dom. Num primeiro momento, estudaremos como o falar é tratado pelos autores sagrados.
Em seguida, veremos os conselhos que Salomão e Tiago dão àqueles que verbalizam pensamentos, princípios e preceitos.
O objetivo é mostrar como a literatura sapiencial bíblica toca num ponto sensível da vida humana, muitas vezes esquecido pelos cristãos: a devida e correta utilização das palavras.

I. O PODER DAS PALAVRAS
1.  Palavras que matam.É evidente que, dependendo do contexto em que são faladas e por quem são pronunciadas, podem ferir ou até mesmo matar (Pv 18.21a).
Este exemplo pode ser observado na vida conjugal, quando uma palavra ofensiva, ou injuriosa, dita por um cônjuge, ofende e magoa o outro.
Se não houver perdão de ambas as partes, o relacionamento poderá deteriorar-se (Pv 15.1).

2. Palavras que vivificam. A palavra hebraica dabar significa palavra, fala, declaração, discurso, dito, promessa, ordem. Os temas contemplados pelo uso desses termos são, na maioria das vezes, valores morais e éticos.
Salomão tem consciência da importância das palavras e, por isso, afirma: “O sábio de coração será chamado prudente, e a doçura dos lábios aumentará o ensino” (Pv 16.21).

SINOPSE DO TÓPICO (I)
Segundo a Bíblia, dependendo da motivação de quem pronuncia, as palavras podem matar ou vivificar.


II. CUIDADOS COM A LÍNGUA
1. Evitando a tagarelice. Há um provérbio muito popular que diz: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”. Este ditado revela a maneira imprudente de se falar, algo bem próprio do tagarela.


2. Evitando a maledicência. O livro de Provérbios também apresenta conselhos sobre a maledicência. Ali, a palavra aparece como sendo a sétima abominação, isto é, o ponto máximo de uma lista de atitudes que o Senhor odeia (Pv 6.16-19). O Senhor “abomina” (do hebraico to’ebah) a maledicência ou a contenda entre irmãos.
No original, “abominar” significa “sentir nojo de” e pode se referir a coisas de natureza física, ritual ou ética. Deus se enoja de intrigas entre irmãos.
É a mesma palavra usada para descrever coisas abomináveis ao Senhor, tais como a idolatria (Dt 7.25), o homossexualismo (Lv 18.22-30) e os sacrifícios humanos (Lv 18.21)!


SINOPSE DO TÓPICO (II)
O conselho bíblico para cuidarmos da nossa língua começa por evitarmos a tagarelice e a maledicência.

III. O BOM USO DA LÍNGUA
1. Quando a língua edifica o próximo.Como servos de Deus, somos desafiados a usar nossas palavras como um meio para ajudar nossos irmãos, através de exortações, bons conselhos e também através do ensino da Palavra de Deus e de seus princípios (1 Co 14.26).

2. Nossa língua adorando a Deus. O melhor uso que se pode fazer da palavra é quando a empregamos para dirigir-nos a Deus em adoração. Todo crente fiel sabe disso, ou deveria saber (Pv 10.32).
O Senhor se agrada dos sacrifícios de louvor (Hb 13.15). Esse é o segredo para uma vida frutífera e agradável ao Senhor (Ef 5.19,20). Não nos esqueçamos, pois, da maior vocação de nossa língua: louvar e exaltar a Deus.

SINOPSE DO TÓPICO (III)
A língua deve ser usada para edificar o próximo com bons conselhos, exortações e ensino da Palavra de Deus; e exaltar ao Altíssimo adorando-O em Espírito e em Verdade.

IV. SALOMÃO E TIAGO
1. Uma palavra ao aluno. Abundante no livro de Provérbios, a expressão hebraica shama Beni ocorre 21 vezes com o sentido de “ouvi filho meu”.
Não há dúvida de que o emprego de tal linguagem revela o amor de uma pessoa mais experiente, dirigindo-se a outra ainda imatura.
É alguém sábio e experimentado na vida, passando tudo o que sabe e o que vivenciou ao seu aprendiz (Pv 1.8,10,15; 3.1,21; 5.1,20; 7.1).
São mais de trezentos conselhos como regra do bom viver. Segui-los significa achar o bem, e não segui-los é encontrar-se com o mal.

2. Uma palavra aos mestres. Se por um lado Salomão se dirigiu ao discípulo (do hebraico: filho, aluno), por outro lado Tiago falou àqueles que querem ser mestres. Os que pregam e ensinam a Palavra de Deus têm de falar somente o que convém à sã doutrina (Tt 2.1).
Em sua epístola, Tiago utiliza símbolos extraídos do cotidiano, mas carregados de significado:
a) Freios: Assim como o freio controla o animal, deve o crente refrear e controlar a sua língua; 

b) Leme: Se o leme conduz o navio ao porto desejado, deve o crente dirigir o seu falar para enaltecer a Deus;

c) Fogo: Uma língua sem freios e fora de controle queima como fogo. Por isso, mantenhamos a nossa língua sob o domínio do Espírito Santo; 

d) Mundo: A língua pode se tornar um universo de coisas ruins. Então, o que fazer? Transformá-la num manancial de coisas boas; 

e) Veneno: O perigo reside em alguém possuir uma língua grande e ferina e, portanto, venenosa. 

f) Fonte: Como fonte, a língua deve jorrar coisas próprias à edificação; 

g) Árvore: A boca do crente, por conseguinte, deve produzir bons frutos. Portanto, usemos as nossas palavras para a glória de Deus (Tg 3.1-12). 


SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Ao ensinar os provérbios, Salomão tem em mente ensinar os discípulos, enquanto Tiago aconselha os mestres.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos nesta lição os conselhos dos sábios sobre o bom uso da língua. A linguagem, como algo peculiar ao ser humano, é muito preciosa para ser usada iniquamente.
Não permitamos, pois, que a nossa língua seja instrumento de um dos pecados que Deus mais abomina: a disseminação de contendas entre os irmãos.
À luz da Palavra de Deus, somos encorajados a andar em união, harmonia e paz. Portanto, com a nossa língua abençoemos o nosso semelhante, pois assim fazendo, bendiremos também ao Senhor nosso Deus.
“Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.
Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.
Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia”. (Tiago 3.3-5).
As expressões: “freio nas bocas dos cavalos”; “a nau dominada por um pequeno leme” e “a língua, um pequeno membro”.
São expressões que representam um pequeno elemento que é poderoso para impedir ou permitir uma tragédia inigualável.
A nossa língua, um pequeno órgão, pode edificar vidas, mas, também, ofendê-las, magoá-las ou destruí-las.
À luz dessas metáforas, desafiamos a todos a desenvolverem o autocontrole sobre o que dizem e, consequentemente, fazem.
Basta ter a Jesus como o hóspede de nosso lar.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

HUGHES, R. K. Disciplinas do Homem Cristão. 3 ed., RJ: CPAD, 2004.
SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1 ed., RJ: CPAD, 2006.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
“Zelo Bíblico como Relacionamento
Subsídio Vida Cristã

“DISCIPLINA DA LÍNGUA
Que poder tem a palavra escrita ou falada! Nações se ergueram, e nações caíram pela língua. Vidas foram enaltecidas e rebaixadas pelo falar humano. A bondade flui como um doce rio de nossas bocas, da mesma forma, o esgoto. A pequena língua, sem dúvida, é uma força poderosa.
[...] Tiago, o irmão do Senhor, entendia isto tão bem, quanto qualquer homem na história e, através do uso de analogias gráficas, ele nos deu a mais penetrante exposição sobre a língua do que qualquer texto literário, seja secular ou sagrado [...] (Tg 3.3-5).
[...] A principal preocupação de Tiago é com o poder destrutivo da língua, e isto produz uma das mais provocantes declarações: ‘Vede como uma fagulha põe em brasa tão grande selva! Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo e contamina o corpo inteiro e não só contamina e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como é posta ela mesma em chamas pelo inferno’ (vv.5,6)” (HUGHES, R. K. Disciplinas do Homem Cristão. 3 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.126-27).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Abençoando o Malfeitor
Fazer o bem àqueles que nos fizeram mal envolve tanto palavras quanto atos, tanto bênçãos quanto servir. John Stott afirma: ‘Na nova comunidade de Jesus as maldições devem ser substituídas por bênçãos; a malícia, por oração; e a vingança, por serviço. De fato, a oração purga o coração da malícia; os lábios que abençoam não podem, ao mesmo tempo, amaldiçoar; e a mão ocupada com serviços fica impedida de se ocupar com vingança’.
No entanto, deixemos claro que na prática, conquistar o mal com o bem envolve muitas vezes a obstinação e a dureza que vai contra nossas concepções sentimentalizadas da bondade. A fim de verdadeiramente fazermos o bem para alguém implicará dar o que mais precisa — não necessariamente o que ele quer. Por exemplo, fazer o bem para um pai ameaçador e ditatorial que insiste em controlar seu filho adulto pode significar resistir a ele e se recusar a ceder a suas exigências. Por outro lado, no caso de uma mãe fraca e indecisa fazer o bem significa se recusar a tomar qualquer atitude a fim de que ela seja forçada a tomar suas decisões. Como Allender e Longman sugerem: ‘Em muitos casos, um amor [tão] corajoso muitas vezes enerva, fere, pertuba e compele a pessoa amada a lidar com as enfermidades interiores que estão roubando a alegria dela e dos outros’.
Esse tipo de amor vigoroso é exemplificado na última frase da passagem de Provérbios citada por Paulo. A frase diz que ao dar comida e bebida a nossos inimigos amontoa-se ‘brasas de fogo sobre a [nossa] cabeça’ (Rm 12.20). Embora isso possa nos parecer um ato pouco amigável, nos tempos bíblicos, essa era uma figura de linguagem para dizer que isso traz um profundo sentimento de vergonha a seus inimigos, não a fim de ofendê-los ou humilhá-los, mas para levá-los ao arrependimento e à reconciliação” (SEAMANDS, S. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1 ed., RJ: CPAD, 2006, pp.166-67).

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O Cuidado Com Aquilo que Falamos
De todos os seres criados pelo Todo-Poderoso, o homem é o único que possuiu um aparelho fonador. Logo, podemos afirmar que a fala é um dom divino que distingue o ser humano. É algo realmente especial que pode ser usado para o bem como para o mal. Tiago compara a língua a um fogo devastador (Tg 3.6). Pois uma pequena fagulha pode queimar e destruir uma floresta inteira. Ele ainda afirma que “nenhum homem pode domar a língua” (Tg 3.8). Com a nossa língua podemos bendizer a Deus e maldizer o próximo. Ter o controle da língua não é fácil, mas não é impossível para o crente. Quem consegue controlar a língua, controla todo o seu ser.
Nossa maneira de falar nos identifica, revelando o nosso verdadeiro eu, pois a boca fala do que o coração está cheio (Mt 12.34). É do coração, ou seja, do íntimo do ser humano que procedem os males. Certa vez, Pedro foi identificado como alguém que esteve com Jesus somente pelo seu linguajar (Mt 26.73). Sua fala evidencia que você é um cristão?
Muito se falou a respeito do poder das palavras e não faltou heresia. Sabemos que nossas palavras não têm poder em si mesmas. Todavia, não podemos sair por aí falando o que nos vem à cabeça, pois nossas palavras afetam o nosso próximo de forma positiva ou negativa. Por isso, o livro de Provérbios dá uma ênfase especial ao modo como empregamos as palavras. Jesus também ensinou que no Dia do Juízo, todos terão que dar conta diante de Deus por suas palavras (Mt 12.36).
Quer aprender a guardar sua língua do mal? Então leia e estude o livro de Provérbios, pois nele podemos encontrar ensinamentos preciosos a respeito do uso da língua. Um destes ensinos é a respeito do ser moderado no falar (Pv 21.23). Você fala demais? Então tome cuidado! Quem fala em demasia prejudica o outro e a si próprio (Pv 13.3). Vários Provérbios tratam a respeito da língua mentirosa e da calúnia (Pv 6.17). A difamação, em especial nos blogs e nas redes sociais, tem feito muitas vítimas. A calunia é devastadora e consegue separar até os amigos mais íntimos (Pv 16.28). O Diabo é o pai da mentira (Jo 8.44) e toda mentira e engano procedem dele. Muitos usam sua língua para fazer fofoca, caluniar os outros ou distorcer a verdade. Saiba que Deus abomina a língua mentirosa (Pv 6.17).
Aprendamos com os conselhos dos sábios a usar nossa língua de maneira que o nome do Senhor seja glorificado.




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Lição 5 - 4º Trim. 2013 - Jovens e Adultos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Sabedoria de Deus para uma vida vitoriosa - A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
  • Lição 5- O cuidado com aquilo que falamos



    INTRODUÇÃO

    I. O PODER DAS PALAVRAS  
    II. O CUIDADO COM A LÍNGUA
    III. O BOM USO DA LÍNGUA
    IV. SALOMÃO E TIAGO

    CONCLUSÃO

    O Poder Benéfico do Discurso
    (Tg 3.1-5a)

    Embora Tiago esteja preocupado com um possível uso indevido da posição de professor ou mestre, por aqueles que não alcançaram a maturidade espiritual, ainda assim acredita que o discurso do homem desempenha um papel importante na determinação e no controle de todas as formas de conduta. Portanto, inicia afastando-se um pouco dos leitores, não porque seja merecedor de alguma honra especial, mas porque agora se tornou objeto de um maior escrutínio (“Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo”, v.1). Em seguida, conduz seus leitores de volta à discussão (“Todos tropeçamos”, v.2) de forma a não se elevar tanto perante eles e deixar clara a impressão de que os “professores” ou “mestres” não são possuidores de uma posição superior ou de uma perfeição moral dentro da Igreja (estes também “tropeçam”). 

    Essas manifestações de retórica são importantes porque o ofício de ensinar era altamente considerado nos primórdios da Igreja, e a pretensão de “muitos” da congregação de se tornarem mestres, aos quais Tiago está se dirigindo, é a causa de sua preocupação com a ambição pelo poder e pela posição (veja 1.9,12; 2.1-4 e comentários). Os que podem suportar o julgamento mais rigoroso que aguarda os mestres são aqueles cujo discurso e obras devem ser mutuamente consistentes; devem não somente ser “perfeitos e poderosos” no que dizem, mas também capazes de “refrear todo o corpo” (v.2).

    Tiago emprega duas metáforas para descrever a habilidade da língua em “refrear todo o corpo” ― o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio.

    Nos dois exemplos, qualquer uma das menores partes é capaz de controlar a direção e as ações de todo o conjunto. No entanto, a relação entre a língua e o resto do corpo é diferente daquela de um freio com o cavalo ou de um leme com o navio; ela não controla diretamente as ações de uma pessoa. Devido à imperfeita adaptação dessa analogia, alguns comentaristas sugeriram que Tiago está estendendo sua discussão ao papel dos professores da Igreja. É a “língua” do mestre que controla todo o “corpo” da Igreja.  

    Porém, a principal preocupação de Tiago nessa seção da carta [...] está dirigida às atitudes individuais dos crentes, e não à vida coletiva da Igreja (uma questão que ele analisa em 5.13-20). Assim sendo, é possível que esteja pretendendo que suas metáforas sejam entendidas dentro de um sentido mais amplo. Pode ainda estar fazendo uma ilustração da ideia dos ensinamentos de Jesus quando diz que “do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mt 12.34; cf. Tg 3.10, onde o desejo do indeciso coração humano profere tanto a bênção quanto a maldição). A própria “língua” é uma metáfora da linguagem humana, indicando claramente a natureza dos desejos interiores que definitivamente orientam e determinam todas as ações de uma pessoa. Tiago chama a atenção para essa questão fundamental da vontade dizendo explicitamente que freios são usados “para que [os cavalos] nos obedeçam” (v.3), e que o leme é utilizado para que dirija as naus “para onde quer a vontade daquele que as governa” (v.4). 

    Até esse ponto, Tiago tem enfatizado os aspectos positivos do discurso humano. Se a frase “se alguém não tropeça” estiver expressando a aceitação e a conformidade com a vontade de Deus, como se fosse a nossa própria, então seremos capazes de “também refrear todo o corpo” e de nos dirigirmos para longe das “muitas coisas” nas quais “todos tropeçamos” (v.2); Porém, agora ele está sugerindo que muitas vezes a “língua” não está a serviço dos propósitos mais nobres. Embora a língua seja “um pequeno membro... gloria-se de grandes coisas” (v.5). A ostentação pode ser “maligna” (4.16) se indicar autoconfiança ou auto-realização, ao invés de ser uma expressão de confiança e louvor pelo que Deus já realizou em nós (veja 1.9,10 e comentários). Nos versos seguintes, Tiago muda seu enfoque para o uso indevido do discurso humano.

    Texto extraído do Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, Vol.2, editado pela CPAD.

Lição 5 - 4º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
O cuidado com as influências dos meios de comunicação
  • Lição 5- A influência do espiritismo na mídia

    Texto Bíblico: Deuteronômio 18.10-12; Apocalipse 21.8; 22.15; Salmos 1.1,2



    Prezado professor, na aula desta semana é importante você enfatizar a doutrina espírita da Reencarnação. Esta é a ênfase que a mídia atual dá em suas programações, principalmente, as telenovelas.

    Origem e Desenvolvimento
    A Doutrina da reencarnação foi difundia no Brasil através da propagação das obras de Hippolyte Leon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec (pseudônimo adotado em 18 de abril de 1857). A cidade de Lyon, na França, é sua terra natal. Nascido em 3 de outubro de 1804, Kardec faleceu com a idade de 65 anos. 

    Rivail era um homem erudito, porém, com o envolvimento de fenômenos sobrenaturais passou a ser guiado por um “espírito” que lhe informava ter sido seu amigo em uma vida anterior, período que o seu nome era Allan Kardec, razão pela qual adotou o novo nome. Desde então Kardec se dedicou à doutrina espírita, escrevendo várias obras que detalham o espiritismo e a doutrina reencarnacionaista. Entre elas destacam-se: O Livro dos Espíritos (1857) e o Evangelho Segundo o Espiritismo (1864). 

    A doutrina da Reencarnação é muito antiga na história da humanidade. Ela está fundamentada no budismo, jainismo e no sikhismo. É defendida pelos hare krishnas, kardecistas e outros grupos da atualidade. A reencarnação tornou-se muito popular nos diversos ramos do Movimento Nova Era, no espiritismo e no kardecismo.  
    Refutação 
    Em primeiro lugar, reencarnação não é encarnação. A palavra de Deus afirma que o verbo encarnou e Deus fez-se homem (Jo 1.14). O texto denota a plenitude humana e divina de Cristo Jesus (100% Homem e 100% Deus), ou seja, “o verbo se fez carne”, e não somente isto, “habitou entre nós” (nasceu, cresceu e morreu), cheio de graça e verdade (Jo 1.16,17). 

    Os proponentes da reencarnação distorcem o texto bíblico ao propor que o Novo Nascimento é reencarnação, reportando-se ao diálogo entre Jesus e Nicodemos. Porém, em João 3.3-5, Jesus fala da regeneração, do nascer da água e do Espírito. Ou seja, “o que é nascido da carne é da carne e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.16). A reencarnação, de acordo com o kardecismo, só é possível na carne. 

    E outra afirmação de que João Batista era Elias, não suporta ao exame sério das Escrituras. Por que Elias jamais poderia reencarnar? Porque ele não morreu, logo não desencarnou (2 Rs 2.11). A expressão “no espírito de Elias” (Lc 1.17) não é o mesmo que reencarnação, pois o próprio João afirmou não ser Elias (Jo 1.21). O que se tem são características pessoais e ministeriais, porque ambos eram profetas. 
     
    Professor, reflita com a turma o perigo da mídia que tenta impor sutilmente crenças ilógicas, e desprovidas de respaldos bíblicos, que tentam solapar a nossa fé. Boa Aula!

    Reflexão:
    “E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, 
    vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27). 

Lição 5 - 4º Trim. 2013 - Adolescentes 13 e 14 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
O atleta cristão
  • Lição 5- Trabalhando em equipe

    Texto Bíblico: 1 Coríntios 12. 12-14,17-23



    O corpo humano é um organismo vivo que tem vários membros. Cada membro é diferente; no entanto, cada um deles faz uma contribuição específica a todo corpo. Porém, a despeito de seus diferentes membros, o corpo contém uma vida comum que opera em cada um dos seus membros. 

    Os vários e diferentes membros formam um só corpo. O apóstolo Paulo conclui: assim é Cristo também. A unidade dos cristãos, como a unidade física do corpo, é vital. A mesma vida espiritual existe em todos os cristãos, e ela se origina da mesma fonte, suprindo-os com a mesma energia, e preparando-os para os mesmos hábitos e objetivos (texto extraído do Comentário Bíblico Beacon, CPAD).

    Professor, durante este trimestre, promova trabalhos em equipe: gincanas, seminários etc.

    Boa ideia!

    Leve para a sala de aula, gravuras dos membros do corpo humano. Divida a classe em grupos e distribua as gravuras.

    Depois peça aos alunos para falarem acerca daquele membro, sua importância e utilidade para o bom funcionamento do corpo humano.

Lição 5 - 4º Trim. 2013 - Pre Adolescentes 11 e 12 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
Escolhas que agradam a Deus
  • Lição 5- Não seja arrogante, seja temente.

    Texto Bíblico: 2 Crônicas 26.4,8,16-18



    É interessante como um pequeno mal pode ofuscar um grande bem. Uma maravilhosa partida de golfe pode ser prejudicada por uma tacada errada em um único buraco. Da mesma forma férias divertidas podem ser arruinadas por uma experiência negativa. Uma grande corrida pode ser perdida por um leve descuido próximo do final.  Uma vida bem iniciada pode ser prejudicada pela falha de não terminar bem. Esse foi o caso do rei Uzias (às vezes conhecido como Azarias). 

    Desde cedo em seu reino, Uzias buscou ao Senhor. Ele desfrutou sucessos militares e ganhou fama por seu armamento inovador. Foi um construtor de êxito. A nação inteira prosperou durante a maior parte dos seus cinquenta  e dois anos de reinado.

    Mas posteriormente Uzias se tornou orgulhoso na vida.

    Esquecendo que Deus era a fonte de seu sucesso, Uzias começou a pensar que estava acima da lei. Um dia, ele entrou impetuosamente no templo, ignorou os sacerdotes e tentou queimar incenso diante de Deus.

    Por esse ato de desobediência, Deus o atingiu com lepra. Pelo resto de sua vida, Uzias ficou desfigurado e imundo, um testemunho visível do seu fracasso.

    Uzias nos faz lembrar da solene verdade de que uma vida de sabedoria e boas obras pode ser destruída por um único  momento de tolice. Você está andando com Deus? Peça a Deus a graça de terminar a corrida com humildade e obediência. Muitas pessoas começam bem mas nem todas terminam bem!(Texto extraído do livro 365 Ilustrações de Vida Extraídas de Personagens da Bíblia).