segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Lição 5 - 4º Trim. 2013 - Juvenis 15 a 17 anos.

Conteúdo adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2013
O cuidado com as influências dos meios de comunicação
  • Lição 5- A influência do espiritismo na mídia

    Texto Bíblico: Deuteronômio 18.10-12; Apocalipse 21.8; 22.15; Salmos 1.1,2



    Prezado professor, na aula desta semana é importante você enfatizar a doutrina espírita da Reencarnação. Esta é a ênfase que a mídia atual dá em suas programações, principalmente, as telenovelas.

    Origem e Desenvolvimento
    A Doutrina da reencarnação foi difundia no Brasil através da propagação das obras de Hippolyte Leon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec (pseudônimo adotado em 18 de abril de 1857). A cidade de Lyon, na França, é sua terra natal. Nascido em 3 de outubro de 1804, Kardec faleceu com a idade de 65 anos. 

    Rivail era um homem erudito, porém, com o envolvimento de fenômenos sobrenaturais passou a ser guiado por um “espírito” que lhe informava ter sido seu amigo em uma vida anterior, período que o seu nome era Allan Kardec, razão pela qual adotou o novo nome. Desde então Kardec se dedicou à doutrina espírita, escrevendo várias obras que detalham o espiritismo e a doutrina reencarnacionaista. Entre elas destacam-se: O Livro dos Espíritos (1857) e o Evangelho Segundo o Espiritismo (1864). 

    A doutrina da Reencarnação é muito antiga na história da humanidade. Ela está fundamentada no budismo, jainismo e no sikhismo. É defendida pelos hare krishnas, kardecistas e outros grupos da atualidade. A reencarnação tornou-se muito popular nos diversos ramos do Movimento Nova Era, no espiritismo e no kardecismo.  
    Refutação 
    Em primeiro lugar, reencarnação não é encarnação. A palavra de Deus afirma que o verbo encarnou e Deus fez-se homem (Jo 1.14). O texto denota a plenitude humana e divina de Cristo Jesus (100% Homem e 100% Deus), ou seja, “o verbo se fez carne”, e não somente isto, “habitou entre nós” (nasceu, cresceu e morreu), cheio de graça e verdade (Jo 1.16,17). 

    Os proponentes da reencarnação distorcem o texto bíblico ao propor que o Novo Nascimento é reencarnação, reportando-se ao diálogo entre Jesus e Nicodemos. Porém, em João 3.3-5, Jesus fala da regeneração, do nascer da água e do Espírito. Ou seja, “o que é nascido da carne é da carne e o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.16). A reencarnação, de acordo com o kardecismo, só é possível na carne. 

    E outra afirmação de que João Batista era Elias, não suporta ao exame sério das Escrituras. Por que Elias jamais poderia reencarnar? Porque ele não morreu, logo não desencarnou (2 Rs 2.11). A expressão “no espírito de Elias” (Lc 1.17) não é o mesmo que reencarnação, pois o próprio João afirmou não ser Elias (Jo 1.21). O que se tem são características pessoais e ministeriais, porque ambos eram profetas. 
     
    Professor, reflita com a turma o perigo da mídia que tenta impor sutilmente crenças ilógicas, e desprovidas de respaldos bíblicos, que tentam solapar a nossa fé. Boa Aula!

    Reflexão:
    “E como aos homens está ordenado morrerem uma vez, 
    vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27). 

Nenhum comentário:

Postar um comentário