PERIGO DA BUSCA PELA
AUTO REALIZAÇÃO HUMANA
07 de setembro de 2014
Professor Alberto
TEXTO ÁUREO
“Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos
exaltará” (Tg 4.10)
VERDADE PRÁTICA
A realização humana, à parte de Deus, é
impossível de acontecer pois a criatura não pode viver longe do Criador.
COMENTÁRIO DO TEXTO ÁUREO
“Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos
exaltará” (Tg 4.10)
O contexto do nosso texto
áureo fala sobre a necessidade de resistirmos às paixões, conforme nos exorta
os versículos 1 a 12 de Tiago 4. Aqui podemos compreender a luta que travamos
dentro de nós. Sabemos que não faz parte do ser humano buscar a humildade, mas
o homem natural busca a “liberdade”, o poder, a auto-suficiência.
Humilhar perante o Senhor é
uma atitude de quem está em Cristo, porque compreende que somente Ele é quem
pode exaltar, no entanto, essa exaltação apresentada aqui por Tiago, nada tem
haver com carnalidade.
Trata-se da preparação da
alma, é uma humilhação que necessitamos passar para nos libertar das paixões do
nosso corpo para que possamos receber a alegria e gozo espirituail. Portanto,
jamais devemos permitir que sejamos levados pelo sistema “prazeroso” do mundo,
pela maneira e forma de agir dos homens mundanos.
Tiago nos exorta: “humilhai-vos”, porque Deus dá graça aos humildes, para isso ele
elenca uma série de atitudes ou estágios de “humilhação” tal como: sujeição a
Deus, resistência ao diabo (v. 7), aproximação de Deus, purificação de atos e
do homem interior (v. 8), aflição, lamentação, choro, tristeza de coração (v. 9).
Todos esses elementos fazem parte necessária de nossa humilhação diante do
Senhor.
RESUMO DA LIÇÃO 10
O PERIGO DA BUSCA
PELA AUTOREALIZAÇÃO HUMANA
I – ORIGEM
DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3)
1.
Que sentimentos são esses?
2.
A origem dos males (Tg 4.2).
3.
O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3).
II – A BUSCA
EGOÍSTA (Tg 4.4,5)
1.
Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4).
2.
“Inimigos de Deus”.
3.
O Espírito tem “ciúmes” (Tg 4.5).
Ill - A
BUSCA DA AUTOREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)
1.
Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6,7).
2.
Convertendo a soberba em humildade (Tg 4.8,9).
3.
“Humilhai-vos perante o Senhor” (Tg 4.10).
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago
4.1-10
De onde vêm as
guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos
deleites, que nos vossos membros guerreiam?
Cobiçais, e nada
tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e
guerreais, e nada tendes, porque não pedis.
Pedis, e não
recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.
Adúlteros e
adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?
Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Ou cuidais vós que em
vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? Antes, ele dá
maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos
humildes.
Sujeitai-vos, pois, a
Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se
chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os
corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso
riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e
ele vos exaltará.
INTERAÇÃO
Todo ser
humano almeja se realizar profissionalmente, no ministério, em família e nas
diversas áreas da vida.
Esta busca é
normal e legítima.
Ela faz om
que venhamos a trabalhar, estudar, casar, ter filhos, sonhos e projetos.
Todavia, a
realização pessoal se torna pecado quando ela é colocada acima de Deus.
A Palavra de
Deus é bem clara quanto a isto: “Mas buscai o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas
coisas vos serão acrescentadas” (Mt
6.33).
Deus deseja
que venhamos ter uma vida abundante, de realizações, mas não podemos deixar de
levar e apresentar a Ele todos os nossos projetos.
Se nossos
alvos são alcançados, não é por merecimento próprio, mas porque Deus assim
permitiu pela sua graça e bondade infinitas.
Não seja
arrogante ou autossuficiente, mas se humilde perante o Senhor e Ele o exaltará.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar qual é a
origem dos conflitos e discórdias na vida do crente e da igreja.
Mostrar que o
crente não pode flertar com o sistema do mundo.
Compreender que a autorrealização
não pode vir em primeiro lugar em nossas vidas.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Autorrealização : Ato ou
efeito de realizar a si próprio.
Realização profissional, pessoal e o desejo de uma melhor qualidade de
via são anseios legítimos do ser humano.
Entretanto, o problema existe quando esse anseio torna-se uma
obsessão, um desejo cego, colocando o Senhor nosso Deus à margem da vida para
eleger um ídolo: o sonho pessoal.
Ao concluirmos o estudo dessa semana veremos que não se pode abrir mão
de Deus para realizarmos os nossos sonhos, pois os dEle devem estar em primeiro
lugar!
I. A ORIGEM DOS CONFLITOS E DAS DISCÓRDIAS (Tg 4.1-3).
1. Que sentimentos são esses?Tiago abre o capítulo 4
perguntando: “Donde vêm as guerras e pelejas entre vós?” Em seguida, responde
retoricamente: “Porventura,
não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?” (v.1).
Aqui, o líder da igreja de Jerusalém denuncia o tipo de sabedoria que
estava predominando na igreja: a terrena, animal e diabólica. Por quê? Ora,
entre aqueles crentes havia “guerras e pelejas”, enquanto os menos favorecidos
estavam à margem dessas ambições. Estava nítido que eles não semeavam a paz.
2. A origem dos males (Tg 4.2). “Combateis e
guerreais” (v.2), é a afirmação do meio-irmão do Senhor em relação àquelas
igrejas. Tiago não mascara o que está no coração humano: a cobiça e a inveja.
Estas são as predisposições básicas da nossa natureza para desenvolver
uma atitude combativa e de guerra contra as pessoas, até mesmo em nome de Deus
(Jo 16.2). Quem procede assim ainda não entendeu o Evangelho e nem mesmo atina
para a verdade que Deus não tem compromisso algum com os desejos egoístas, mas
atenta à pureza e a verdadeira motivação do coração (1 Sm 16.7; Lc 18.9-14).
3. O porquê de não recebermos bênçãos (Tg 1.3). O texto
sagrado mostra o porquê de as pessoas que agem assim não receberem as bênçãos
de Deus, apesar de muitas vezes aparecerem “profetas” profetizando o contrário.
Em primeiro lugar, Deus não é um garçom que está diuturnamente ao
nosso serviço. Segundo, como vimos, Ele não têm compromisso com os nossos
interesses mundanos. E, finalmente, quando pedimos, o pedimos mal, pois não é a
vontade divina que está em nosso coração, mas o desejo egoístico da natureza
humana pedindo a Deus para chancelá-lo.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
As guerras e pelejas entre os crentes são frutos dos desejos
egoístas e carnais que carregamos em nosso interior.
II. A BUSCA EGOÍSTA (Tg 4.4,5)
1. Adúlteros e amigos do sistema mundano (Tg 4.4). Tiago chama
de “adúlteros e adúlteras” os crentes que flertaram com o sistema do mundo. Mas
a qual sistema mundano o escritor da epístola se refere?
Olhando para o contexto anterior da passagem em apreço, veremos que
Tiago se refere às más atitudes (a inveja, a cobiça, o deleite carnal, as
pelejas e as guerras, isto é, o egoísmo do coração humano) que caracterizam o
sistema presente deste mundo. Os que flertaram com tal sistema fizeram-se
inimigos de Deus.
2. “Inimigos de Deus”. O líder da igreja de Jerusalém faz esta afirmação
baseado nas duas imagens linguísticas usadas por ele para configurar a amizade
dos crentes com o sistema mundano: “adúlteros e adúlteras”.
Quando Tiago usa essas duas imagens, ele quer mostrar que da mesma
forma que Israel procurou estabelecer acordos não só com o Deus de Abraão, mas
também com Baal, Asera e outras divindades de Canaã, os leitores de Tiago
também procuraram estabelecer tanto a amizade com o mundo, quanto com Deus.
Todavia, Tiago mostra que a amizade com Deus e com o mundo,
transformará as pessoas em “inimigas de Deus”.
3. O Espírito tem “ciúmes” (Tg 4.5).O Espírito
Santo que em nós habita é zeloso. Ele é o selo que marca-nos como propriedade
exclusiva de Deus (2Co 1.21,22; 1Pe 2.9). No versículo cinco do capítulo
quatro, os leitores de Tiago aparecem como o objeto dos “ciúmes do Espírito”.
Por isso, o autor sagrado os confronta chamando-os de “adúlteros e
adúlteras”. Tal advertência é a admoestação de Deus para o seu povo.
Aqui, também cabe lembrar-nos de uma promessa registrada na Primeira
Epístola Universal de João: temos um advogado à destra de Deus (2.1,2).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Os crentes que estão divididos entre a igreja e o mundo são
denominados por Tiago de “adúlteros e adúlteras”. O crente jamais deve flertar
com o sistema do mundo.
III. A BUSCA DA AUTORREALIZAÇÃO (Tg 4.6-10)
1. Humilhando-se perante Deus (Tg 4.6-7). Uma vez
admoestados pelo Espírito Santo, temos a promessa de que Ele nos dará “maior
graça”.
Tal maior graça é o fato de que “Deus resiste aos soberbos”, mas “dá,
porém, graça aos humildes”. Se acolhermos a advertência do Senhor, a tão
almejada realização humana acontecerá de maneira completa em Deus.
Humilharmo-nos diante do Senhor é reconhecermos quem somos à luz da
sua admoestação. É acolher com humildade o confronto do Senhor. O arrogante, o soberbo e o ganancioso nunca
terão esta atitude e, por isso, serão abatidos.
E ainda, à luz do ensino de Tiago, resistir ao Diabo significa não
desejar as mesmas coisas que a falsa sabedoria nos oferece: egoísmo, orgulho,
soberba etc. É não almejarmos a posição dos mestres orgulhosos e soberbos, mas
contentarmo-nos com a vocação de servirmos ao Senhor, voluntária e
espontaneamente, em espírito e em verdade (Jo 4.23).
2. Convertendo a soberba em humildade (Tg 4.8,9). Se o
orgulhoso e o soberbo decidirem-se por se achegarem a Deus, o Senhor lhes será
propício.
A mão de Deus “não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido,
agravado, para não poder ouvir” (Is
59.1). O que precisa acontecer é um verdadeiro arrependimento!
A exortação bíblica de Tiago a
essas pessoas é que o “riso” e a “aparente felicidade” delas, produzidos pela
amizade do mundo, convertam-se em “choro”, “lamento” e “miséria” (v.9; cf. 2Co
7.10), assim que elas perceberem-se como “inimigas de Deus”. Esta é a atitude
genuína de um verdadeiro arrependimento.
3. “Humilhai-vos perante o Senhor” (Tg 4.10). Ao abrir mão
de nossa autorrealização sob as perspectivas mundanas do egoísmo, do
individualismo, da soberba e da inveja, seremos pessoas satisfeitas e
realizadas com o Dono da vida.
Como
poderemos ser felizes sem a presença do Doador da vida (Jo 12.25)?
A exaltação
do Senhor ser-nos-á dada mediante a sua graça e bondade infinitas.
Humilhemo-nos,
portanto, debaixo da potente mão de Deus (1Pe 5.6)!
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Como criatura, precisamos humilhar diante do nosso Criador,
reconhecendo que sem Ele nada somos e nada podemos fazer.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos ensinamentos do Senhor Jesus, desfrutaremos da verdadeira
felicidade em Deus. Que venhamos atentar para o ensinamento desta lição,
humilhando-nos na presença de Deus através de Cristo Jesus.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testmaento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
ARRINGTON, French L.
STRONSTD (Eds.). Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4ª ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Guerras e
Pelejas”
Essas ‘guerras e pelejas’ dentro do indivíduo, que levam à ‘guerras e
pelejas’ dentro da comunidade, poderiam ser evitados se as pessoas simplesmente
pedissem a Deus as coisas que necessitam, particularmente a ‘sabedoria’ ou a
‘palavra’, que conformaria seus desejos à vontade de Deus. Pois, mesmo quando
realmente pedem, seus motivos divinos e pecaminosos (manifestado aqui pelo
desejo de ‘gastar em vossos deleites’) representam a certeza de que não ‘receberão
do Senhor alguma coisa’.
Existem entre os comentaristas uma acentuada tendência para
interpretar a exortação de Tiago ‘combateis e guerreais’ (4.2), como uma
simples figura de retórica. De acordo com estes estudiosos, Tiago está
acompanhando a precedência de Jesus quando se referiu ao ódio como assassinato
(veja Mt 5.21,22). “Porém, pode existir um aspecto pelo qual Tiago acredita que
essa alegação seja apropriada dentro de um sentido mais literal” (Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2. 4ª Edição. RJ, CPAD: 2009, p.
877).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“A expressão que Tiago usa para
chamar a audiência de ‘adúlteros e adúlteras’ (v.4), provavelmente se originou
não só de uma anterior associação com os mandamentos que condenam o assassinato
e o adultério (2.11), como também da associação usual de ‘deleites’ (4.3) com o
desejo sexual. Isso lembra duas poderosas imagens do Antigo Testamento: uma
delas é a descrição do ‘caminho da mulher adúltera’ que ‘come’ (um eufemismo
para as relações sexuais) e depois diz, ‘não cometi maldade’ (Pv 30.20). Sua
declaração está de acordo com aquela atitude de impunidade e de vulgaridade, à
qual Tiago acusa de levar seus leitores a cometer pecados.
Outra imagem é a tradição profética que considerava Israel como a
esposa infiel de Deus (Jr 3.20; Ez 16; Os 2.2-5; 3.1). Da mesma forma como
Israel procurou estabelecer acordos não só com o Deus de Abraão, mas também com
Baal, Asera e outras divindades de Canaã, os leitores de Tiago também
procuraram estabelecer tanto a ‘amizade com o mundo’, quanto com Deus. Mas tão
certo como o adultério destrói o relacionamento entre os casais, o desejo
ambivalente pelo bem e pelo mal — amizade com Deus e com o mundo — ao final
transformará as pessoas em ‘inimigos de Deus’” (ARRINGTON, French L; STRONSTD
(Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Volume 2. 4ª Edição.
RJ, CPAD: 2009, p.877).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O perigo da busca pela Autorrealização
Humana
Por que existem conflitos, discórdias e males entre as pessoas
cristãs? Tiago, o meio-irmão do Senhor, retoricamente, pergunta: “Porventura,
não vêm disto, a saber, dos vossos deleites que nos vossos membros guerreiam?”
(v.1). Esta é a origem dos conflitos e das discórdias que o autor da epístola
descreve na seção bíblica 3.1-3. Quão enganoso e destrutivo é o coração humano!
No terceiro capítulo, Tiago demonstra que a maioria das nossas
desavenças e tramas perversas é fruto da ambição, ignomínia e sede de vermos o
nosso desejo realizado. E qual o objetivo desta realização? O deleite! O líder
da igreja de Jerusalém expõe a nudez da alma humana. Daí é que surgem muitas
frustrações espirituais e da própria alma. O indivíduo tem uma relação com Deus
não segundo a vontade divina, mas a sua própria, pois colocaram em sua cabeça
que as bênçãos de Deus são para os seus deleites e prazeres. Neste ponto, Tiago
é taxativo: “Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis
alcançar; combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis. Pedis e não
recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites” (4.2,3).
“Porque não pedis”, Tiago destaca esta expressão para compará-la, logo
em seguida, com a outra posterior: “Pedis e não recebeis”. Porque alguém pede a
Deus e não recebe, já que o nosso Senhor prometeu dar-nos tudo o que pedíssemos
em seu nome? Esta é uma pergunta que só pode ser respondida à luz de um
autoexame sincero, pois a Palavra responde com clareza: “Pedis e não recebeis,
porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Temos de ter o cuidado,
para não confundirmos a vontade de Deus com a nossa própria. Não podemos usar o
nome de Deus para realizar as vontades e os prazeres particulares. Deus não se
usa!
Portanto, desafie a classe para um autoexame honesto, sincero e
transparente à luz da Palavra de Deus. Nada é melhor que o homem desnudar-se na
presença do Altíssimo. O nosso Pai sabe o que está em nosso coração e qual a
nossa verdadeira motivação de vida diante dEle. Num tempo dominado pelas
ambições e prazeres humanos, a palavra ensinada por Tiago chega a uma ótima
hora e desafia-nos a olharmos para nós e perguntarmo-nos: o que há em meu
coração? FONTE: www.professoralberto.com.br