quinta-feira, 11 de maio de 2017

Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - Lidando Com as Emoções - Pre Adolescentes.

Lição 6

  
Lidando com as emoções
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Salmos 42.
Prezado professor,
Na aula desta semana seus alunos aprenderão a respeito de como lidar com as emoções. Eles estão num período de amadurecimento das emoções e muitas situações surgirão como desafios que eles terão de superar. Neste caso, é seu papel, professor, apresentar o conselho da Palavra de Deus aos seus alunos para que eles aprendam a lidar com esses momentos de adversidade.
Adolescentes são bem propensos a entrarem em depressão tendo em vista que ainda não possuem a maturidade de lidar com tantas situações. Ainda mais se considerarmos que estamos vivendo dias difíceis e trabalhosos como afirmou o apóstolo Paulo (cf. 2 Tm 3.1).
“Na adolescência há o desejo de ser diferente, os adolescentes precisam ser assim para que possam formar a própria identidade. O que acontece é que eles ainda não têm material psicológico para isso, portanto o resultado é um troca-troca de opinião, que reflete insegurança e leva os familiares e líderes a imaginar que eles não têm personalidade.
Quando está sozinho, ele expõe abertamente o desejo de ser bastante diferente dos adultos; a contestação é a sua maior arma de defesa, principalmente quando começa a se desviar das regras e orientações, que antes eram seguidas sem muita discussão. Essa tentativa de romper com os modelos dos pais e da igreja não significa, porém, que o adolescente esteja em busca de novas referências, ele está apenas tentando se conhecer melhor e se localizar dentro do mundo adulto. De qualquer forma, isso abala o ambiente familiar; os atritos são diários, às vezes sem motivo. O comportamento do adolescente pode-se tornar até mesmo agressivo, quando as reações são explosivas.
É fundamental que os líderes entendam que o adolescente está diante de uma crise, e que os conflitos são inevitáveis, embora contornáveis. Amenizar as tensões é tudo o que os líderes podem fazer, oferecendo tempo e espaço para que eles desabafem quando quiserem e sentirem necessidade. Nem sempre os adolescentes querem ouvir o que os adultos pensam, mas mesmo assim precisam ser contestados. É uma forma também de eles sentirem que os vínculos com os pais e líderes são sólidos e verem neles um porto seguro ao qual podem voltar, em caso de necessidade.
Os momentos de crise vêm acompanhados de algumas variações aqui, outras ali, além daquele emaranhado de estados de humor. É uma fase dura que, às vezes, leva os orientadores a tentar imaginar onde foi que erraram. Mas, nessas horas, carinho e paciência são fundamentais.
Nunca se deve abandonar os adolescentes quando estão aflitos; é bom estar sempre por perto e disponível para ouvir desabafos e opiniões (sem necessariamente ter de concordar ou discordar).
Estabelecer limites continua sendo fundamental. A vida em sociedade, em maior ou menor grau, exige muito dos adolescentes; principalmente a submissão aos seus valores. O líder deve estar atento como estes serão impostos e com quais regras.” (Texto extraído do livro de COSTA, Débora F. Os Maravilhosos Anos da Adolescência. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, pp. 69,70).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - Fui Escolhido - Adolescentes.

Lição 6

Fui Escolhido
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:A NECESSIDADE DE UM NOVO REI PARA ISRAELO MENOR DE SEUS IRMÃOS
A UNÇÃO DE DEUS NA VIDA DE DAVI
UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS
OBJETIVOSEstimular a comunhão e a intimidade com Deus;
Ensinar que Deus exalta os pequenos e desprezados;
Mostrar as formas que Deus tem de escolher seus servos.

A vida de Davi, na perspectiva de viver uma espiritualidade verdadeira, é um grande exemplo. Por isso, na lição desta semana veremos como é importante cultivar uma vida de comunhão e de intimidade com Deus, passando pelo fato de que Deus contempla a verdade de nossas ações. Davi cria tanto nisso que fez uma famosa oração: “Sonda-me, ó Deus”. A fim de ajudar o prezado professor e a prezada professora disponibilizamos o texto abaixo como referência de reflexão na preparação de sua aula. Sem dúvida, o Deus que sondou o coração de Davi, sondará o seu e o de seu aluno.

Boa aula!
“DEUS SONDA O CORAÇÃO

‘Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração’. Estas não são as palavras de um desafio orgulhoso; são a confissão de um homem ciente de que Deus descobrirá nele alguma coisa má, no entanto quer que tudo seja trazido à lume para então ser extirpado.

Como você pode obter coragem para orar assim? Precisa ter o ponto de vista certo quanto à natureza de Deus, e assim terá confiança. Se você pensa que Deus é um investigador severo e um juiz austero, é provável que você se encolha diante dEle como certas plantas sensíveis, na tentativa de esconder dEle os seus pecados. Mas se você reconhece que Deus é um Pai gracioso e amoroso, pode abrir a Ele o seu coração com confiança e júbilo, sabendo que Ele o contempla com olhar de misericórdia. Pedro tendo aprendido a não confiar demasiadamente em si mesmo, dependia totalmente do conhecimento e amor de Cristo quando disse: ‘Senhor, tu sabes todas as cousas, tu sabes que eu te amo’ (Jo 21.17).

Já que Deus conhece de antemão o nosso coração, por que orar a Ele? Porque a oração do versículo 23, convidando Deus a sondar o coração, visa ao propósito de nos limpar do pecado, e Deus somente faz isso quando recebe nosso consentimento. Esta oração deve ser proferida tendo em mente a promessa: ‘E o sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado’.” (Texto extraído da obra Salmos: Orando com os Filhos de Israel, editada pela CPAD).
Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - A Crucificação de Cristo - Juvenis.

Lição 6

A Crucificação de Cristo
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. A SEMANA DA CRUCIFICAÇÃO
2. AS ÚLTIMAS PALAVRAS DE ALGUÉM PENDURADO EM UMA CRUZ3. ...PELAS SUAS PISADURAS, FOMOS SARADOS
4. SIM, EU AMO A MENSAGEM DA CRUZ...
OBJETIVOSDescrever a semana da crucificação;
Explicar o porquê de Cristo ser o Cordeiro;
Propor aos alunos um compromisso com a mensagem da cruz.
Prezado professor, prezada professora,
A lição desta semana fala sobre um dos fatos mais importante para a fé cristã: a crucificação de Jesus. Nessa lição estudaremos a semana da crucificação, o porquê de Cristo ser chamado o Cordeiro de Deus e o compromisso que cada crente tem de ter com a mensagem da cruz. A crucificação de Cristo trouxe salvação para o ser humano pecador. Para ajudar você a preparar a aula desta semana que disponibilizamos o texto abaixo, a fim de conceder-lhe subsídios na preparação da aula 6:
“Jesus foi condenado pelos homens
Como foi possível condenar alguém a morte apenas por falar de amor, pregar sobre a verdade da hipocrisia religiosa e de se auto-revelar o Deus Encarnado? Os homens do tempo de Jesus fizeram isso com Ele ― parece-nos que, enquanto cegos em relação às coisas de Deus, faríamos a mesma maldade também. A condenação de Jesus foi sórdida, falsa e covarde. Os líderes religiosos, após de praticarem toda perversidade que fizeram com Jesus, foram celebrar a Páscoa no Templo de Jerusalém como se nada tivesse acontecido, pois era o sábado da Páscoa (Lc 23.54; cf. Mt 27.62-66).
Que Deus guarde o seu e o meu coração de não sermos achados na mesma condição de algozes de pessoas, ainda que pensemos está fazendo a vontade de Deus (Jo 16.1,2; cf. Mt 21.33-46 ). Não, não estamos! A vontade de Deus não comunga com a farsa, a maldade e a injustiça. Que o nosso coração seja o lugar do bem, do amor e da justiça!
Crucificado e Morto.
Chicotada nas costas! Carne rasgada! Pés traspassados e pregados na cruz! Mãos cravadas no madeiro! Lança atravessada no seu lado direito! Sangue e água saíram dele! Ele expirou! Morreu!
Você já deve ter assistido a filmes sobre a crucificação de Jesus e, talvez, tenha se impressionado com tamanha violência e dor que se abarcaram sobre o nosso Senhor. O que aconteceu com Jesus foi profetizado há muito pelo profeta Isaias, lá no Antigo Testamento: “Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca” (Is 53.7). Jesus morreu pelos nossos pecados e transgressões. Por isso é que falamos em justificação, regeneração, nova criatura, pois na verdade quem deveria está no lugar de Jesus era eu e você. Nós éramos dignos de sermos mortos devido a nossa má natureza, perversa e imoral. Ele não! Nosso Senhor jamais pecou! Nós merecíamos, Ele não!” (OLIVEIRA, Marcelo Oliveira de. Revista Discipulando: Conhecendo as doutrina da fé cristã. Ciclo 2 - Aluno. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.31).
Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - O Pai-Nosso - Jovens.

Lição 6

O Pai-Nosso
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I - A FILIAÇÃO DIVINA, RECONHECIMENTO DA SANTIDADE E A VINDA DO REINO
II - O ALIMENTO, O PERDÃO MÚTUO E O LIVRAMENTO
III - A GLORIFICAÇÃO DO PAI NO FINAL DA ORAÇÃO
CONCLUSÃO 


Prezado professor, a Paz do Senhor!

Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte pergunta: “Você conhece e já orou o Pai-Nosso?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, juntos, leiam o Texto Bíblico. Depois, explique que no judaísmo a oração era uma prática (At 3.1). A novidade estava no fato de chamarem a Deus de Pai nosso. Ao ensinar o Pai-Nosso, Jesus estava mostrando que a oração precisa brotar de um coração que anseia por ter e manter um relacionamento pessoal com Deus.
“Pai nosso, que estás nos céus” (Mt 6.9) – “Não era incomum os judeus considerarem Deus como Pai de Israel, mas como Pai de indivíduos numa relação especial era bastante inusitada. Esta experiência pai/filho era característica da relação de Jesus com Deus. Jesus chama Deus de ‘meu Pai’ treze vezes em Mateus. Até este ponto ao longo do Sermão da Montanha, Jesus fala aos seus que eles compartilharam uma experiência de família com Deus como Pai celestial, e com os outros como irmãos (Mt 5.9,16,22,23,45,47,48). Embora seja palavra de cunho familiar, a expressão de Mateus: ‘Nosso Pai, que estás nos céus’ é mais respeitável que o simples ‘Pai’ de Lucas”.

“Santificado seja o teu nome” (Mt 6.9) – “A força da palavra ‘santificado’ em hebraico, aramaico e grego é ‘ser santo’ ou ‘ser santificado’. Santidade significa primariamente ser posto de lado para propósito especial. No caso de Deus Ele é ‘o completamente outro’. Isto expressa o respeito hebraico pelo nome de Deus que apareceu na sarça ardente, quando Moisés perguntou o nome de Deus e recebeu a resposta: ‘Eu sou o que sou’ (Êx 3.14). Não foi dado a Moisés um nome que ele pudesse usar magicamente para manipular Deus na concessão de pedidos. Deus respondeu afirmando sua existência. Os judeus dos dias de Jesus tremiam diante do nome de Javé e reverentemente usavam Adonai (Senhor). O nome de Deus e a pessoa de Deus são inseparáveis no pensamento hebraico. Profanar o nome de Deus era profanar sua pessoa. Tal temeridade de semelhança pagã foi expressamente proibida no Decálogo (Êx 20.7).

Embora os cristãos tenham recebido o direito íntimo e familiar de se dirigirem a Deus por Aba, eles não o fizeram atrevidamente, pois até este nome familiar é sagrado. Ele não é pai excessivamente tolerante; como já se disse: ‘Deus é Pai, e não avô!’ Na igreja primitiva só depois de a pessoa ter se submetido a extenso período de instrução, oração, jejum e batismo, era-lhe permitido fazer a oração sagrada na primeira comunhão e dizer: ‘Pai’.

“Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu” (Mt 6.10) – “Esta estrutura paralela é o que se esperaria de um mestre judeu habituado com a poesia hebraica. No paralelismo sinônimo, a primeira linha é repetida na segunda, mas a segunda acrescenta reflexão e insight ao pensamento original. É o que ocorre neste versículo. Esta petição também tem paralelo no kadish (oração judaica) citada acima. Como visto na estrutura paralela das bem-aventuranças, este versículo provém da petição paralela que a antecede. Deus santifica seu nome arquitetando seu Reino em atos salvadores na história, de forma que os habitantes de terra digam: ‘Ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até ao fim’ (Dn 6.26).

A expressão: ‘Venha o teu Reino’ fixa o tom claramente escatológico, orientando os ouvintes ao cumprimento do tempo do fim no estabelecimento final do reinado de Deus no mundo. Requer o fim de toda instituição humana que não esteja em conformidade com a vontade de Deus. Este era o princípio grandemente revolucionário para ser proferido no Império Romano do século I. Subsequentemente seus seguidores desafiaram os grandes césares romanos. O mesmo se dá hoje se esta oração for dita e vivenciada com seriedade, pois ela lança o cristão contra as instituições e estilos de vida comumente aceitos.
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11) – A primeira metade da oração aborda a glória e vontade de Deus, ao passo que as outras petições concernem às necessidades físicas e bem-estar espiritual dos discípulos. Certamente Jesus quer que esta oração seja modelo de toda oração cristã não só em conteúdo, mas também em forma e ordem. É apropriado que o louvor a Deus e o reconhecimento de sua soberania no mundo venham em primeiro lugar na oração. Sem a primeira metade, ela se assemelha a simples lista de compras, e para algumas pessoas Deus é reduzido a moço de recados, obrigado a suprir todo capricho humano. Com toda a familiaridade da Oração do Senhor, ela não compromete a norma universal de Deus. Súplicas, pedidos pessoais e intercessões devem ser acompanhadas pelo espírito de ação de graças (1 Tm 2.1).

A segunda metade constata que os discípulos são um povo necessitado, totalmente dependente da provisão graciosa de Deus. Uma vez mais, esta parte do Sermão da Montanha remonta à bem-aventurança inicial: ‘Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus’ (Mt 5.3). O discípulo verdadeiramente humilde reconhece que está moral e espiritualmente arruinado, à parte do exemplo e recursos de Deus para o viver santo.

O pão simboliza todas as necessidades materiais. Em Mateus 6.24-34 Jesus explica a necessidade de depender de Deus para as necessidades básicas. A despeito do intento original da palavra epiousios (diariamente/amanhã), tanto a aplicação escatológica quanto a vigente estão evidentes no contexto de Mateus.

“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (6.12,14,15) – Esta parte da oração explana algumas das bem-aventuranças. Exprime a mensagem inicial de João Batista e Jesus na seção anterior do Evangelho (Mt 3.8; 4.17). Confissão e arrependimento de pecados são marcas do verdadeiro discípulo; farisaísmo e presunção espiritual são severamente criticados. A penetrabilidade do pecado conforme exposta por Jesus, faz o leitor lembrar a bem-aventurança dos ‘pobres de espírito’, porque eles cometeram pecado e estão em necessidade de perdão diário. Esta oração penitencial também sugere tristeza pelo pecado bem como admissão de culpa: da mesma forma está evidente a segunda característica do discipulado apresenta nas bem-aventuranças: ‘Bem-aventurado os que choram’ (Mt 5.4).

A palavra ‘dívidas’ é tradução literal de opheilema, palavra grega que se refere a obrigações financeiras, mas a palavra semítica original por trás dela usava a palavra ‘dívida’ como expressão referente a pecado. ‘Transgressões’ é tradução melhor. A oração registrada por Lucas diz: ‘Perdoa-nos os nossos pecados’ (Lc 11.4), exprimindo o intento original. Mateus 6.14,15 indica que Jesus tinha em mente pecados, e não simples dívidas financeiras. As Dezoito Bênçãos do judaísmo também pedem o perdão de Deus, mas não menciona o perdão dos outros.

“E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal” (6.13) – Este pedido tem paralelo na oração matinal talmúdica, mas se já existia e era usada por Jesus não podemos ter certeza. Como no relato da tentação (Mt 4.1-11), o verbo ‘tentar’ (peirazo) pode significar ‘testar, provar’ em sentido neutro, bem como ‘induzir para o mal’. A primeira acepção é mais apropriada aqui. No sentido de provar a fé, a prova é iniciada por Deus. Provar também resulta em instrução, edificação e temperamento, que produz caráter e redunda em recompensa. Não obstante, a origem da prova nem sempre é de Deus, mas dos desejos maus, dos inimigos da fé e do Diabo. Entretanto, Deus pode usar tudo para o bem.

“Porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!” (6.13) – A doxologia final não é achada nas cópias mais antigas e melhores de Mateus, nem se encontra na maioria dos manuscritos paralelo em Lucas. Aparece depois da Oração do Senhor no Didaquê 8.2 (escrito em c. 100 d.C.). A doxologia era provavelmente uma resposta cristã de louvor e afirmação que seguia a Oração do Senhor na adoração. Sua forma litúrgica apareceu nas cópias gregas mais tardias de Mateus, sendo incorporada em nossas versões.

Extraído de Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 50-55.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Se desejar, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para mostrar aos alunos as cinco partes do Pai-Nosso adaptado de Dwigt Pentecost.
1. O desejo de estar com Deus: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome.”

2. O desejo de estar no programa de Deus: “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como no céu.”

3. O desejo da provisão de Deus: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.”

4. O desejo da pureza pessoal: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.”

5. O desejo pela proteção de Deus: “Não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Jovens. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra).  Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 6 - 2º Trimestre 2017 - Jônatas, Um Exemplo de Lealdade - Adultos.

Lição 6

Jônatas, um exemplo de lealdade
2° Trimestre de 2017
capaadultos
INTRODUÇÃOI - CIRCUNSTÂNCIAS QUE UNIRAM JÔNATAS E DAVI
II – UMA AMIZADE APROVADA POR DEUS
III – O CARÁTER DE JÔNATAS E SUA LIÇÕES
CONCLUSÃO 
OBJETIVO GERAL
Mostrar que o cristão deve ser exemplo de lealdade a Deus, aos familiares e aos amigos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Apresentar as circunstâncias que uniram Jônatas a Davi;
II – Mostrar que a amizade de Jônatas e Davi foi aprovada por Deus;
III – Refletir a respeito das lições do caráter de Jônatas.
Prezado professor, prezada professora,
Amizade. Lealdade. Duas palavras que revelam singeleza e compromisso com o próximo. Como precisamos repeti-las, mas mais que repeti-las, vivê-las!
A história de amizade entre Jônatas e Davi nos mostra esses valores tão importantes para a vida. Essa história é o assunto da lição desta semana. Provavelmente, você conhece bem a biografia de Davi, o homem segundo o coração de Deus. Entretanto, Jônatas não é muito conhecido, nem sua biografia tanto explorada. Por isso, sugerimos que você estude o máximo a biografia dessa personagem tão terna que as Escrituras Sagradas testemunham.

JÔNATAS Esse nome ocorre frequentemente na literatura bíblica − [pois além do filho de Saul, há o filho de Gérson e neto de Manassés (Jz 18.30); e o filho de Abiatar e sumo sacerdote do conselho de Davi (2 Sm 15.27,36; 17.15.22); filho de Simeia, irmão de Davi ... e muitos outros ao longo do Antigo Testamento].
2. Filho mais velho do rei Saul de Israel.
Sua bravura militar. Depois da decisiva vitória sobre os amonitas (1 Sm 11), o rei Saul separou o seu exército em duas divisões: cerca de 2000 homens ficaram estacionados em Micmás sob as suas ordens, e cerca de 1000 ficaram acampados sob as ordens de seu filho Jônatas, a aprox. 8 quilômetros aos sul de Gibeá. Entre esses dois acampamentos militares fica um posto avançado dos filisteus em Geba. Jônatas matou o chefe (ou governador) local, o que os filisteus interpretaram como uma revolta das forças israelitas (1 Sm 13.3). Decidiram atacar imediatamente, obrigando Saul abandonar a abandonar Micmás. O rei se retirou para Gilgal para recuperar as forças e, em seguida, retornou à região montanhosa para estabelecer base em Geba (1 Sm 13.16). Jônatas realizou um ataque surpresa contra os filisteus que estavam guardando a passagem ao sul de Micmás e, sozinho, matou a todos (1 Sm 14.6-14). Deus acompanhou o feito de Jônatas com um terremoto e os filisteus fugiram tomados de pânico. Os israelitas, que dispunham apenas de rudes instrumentos agrícolas (1 Sm 13.20), perseguiram o inimigo até derrotá-lo de forma completa.
Essa vitória foi maculada pelo rei Saul que, tomado de superstição religiosa, ordenou a todos os guerreiros que jejuassem até o anoitecer (1 Sm 14.24). Quando Jônatas, de forma desavisada, deixou de cumprir essa ordem, o rei ordenou que o príncipe fosse executado. Mas o povo, lembrando sua bravura militar, interveio e salvou sua vida (1 Sm 14.25-45).
[...] Sua história final. Durante os dias em que Saul perseguiu Davi, Jônatas permaneceu na retaguarda – evidentemente, ele se recusava tomar parte nessa fútil caçada. A atividade dos filisteus obrigou Saul a encerrar a perseguição a Davi e dirigir suas energias à batalha contra o perpétuo inimigo de Israel. Essa batalha foi curta e decisiva – Saul perdeu! E Jônatas, Saul e seus outros filhos Abinadabe e Malquisua foram mortos.
[...] Quando as tristes informações sobre o desastre chegaram a Davi, ele pronunciou uma emocionante elegia lamentando a morte de Saul e a perda de seu verdadeiro amigo Jônatas (2 Sm 1). Mais tarde, Davi transferiu os restos de Saul e de seus filhos para a sepultura de Quis, pai de Saul, em Zela, no território de Benjamim (2 Sm 21.12-14)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.1082,83).
SUGESTÃO DIDÁTICA
Como sugestão, propomos uma discussão organizada em torno do seguinte tema: A Amizade e a Lealdade: vale a pena vivê-las?
Você pode conduzir a discussão de duas maneiras:
· Exposição livre dos participantes.
· Por intermédio da organização de pequenos grupos, em seguida, a apresentação do resultado de cada grupo.
Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor responsável pela Revista Lições Bíblica Adultos
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Lição 5 - 2º Trimestre 2017 - Domínio Próprio - Pre Adolescentes.

Lição 5

  
Domínio Próprio
2° Trimestre de 2017
capapreadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: Tiago 1.19-21.
Caro professor,
Na lição desta semana seus alunos aprenderão um pouco mais a respeito de um aspecto do Fruto do Espírito que é importantíssimo para a vida cristã: o domínio próprio. O conselho de Tiago sobre a prática da Palavra de Deus exorta a sermos pacientes para ouvir, mas não ansiosos para falar. O exercício de ouvir deve ser estimulado aos alunos para possam aprender o que realmente pode trazer edificação para a vida deles.
O autor de Provérbios ensina que “se você não quer ser meter em dificuldades, tome cuidado com o que diz” (21.23). Controlar as palavras assim como as ações deve ser os dois maiores desafios do cristão e seus alunos devem aprender para que se tornem crentes maduros na fé em Cristo. Seus alunos devem contar com a ação do Espírito Santo agindo sobre suas vidas para que possam andar conforme a vontade de Deus, e não de acordo com a carne.
“Todos nós temos desejos pecaminosos e não podemos ignorá-los. A fim de podermos seguir a orientação do Espírito Santo, devemos, decididamente, enfrentá-los (crucificá-los — Gl 5.24). Esses desejos incluem pecados evidentes como a imoralidade sexual e atividades demoníacas. Incluem, também, outros que são menos óbvios, como hostilidade, ciúme e ambição egoísta. Aqueles que ignoram esses pecados, ou se recusam a enfrentá-los, mostram que não receberam o dom do Espírito que leva a uma vida transformada.
O Fruto do Espírito é a obra espontânea do Espírito Santo dentro de nós. O Espírito produz certos traços de caráter que são encontrados na natureza de Cristo. São os subprodutos de seu controle sobre a nossa vida — não conseguiremos obtê-los se tentarmos alcançá-los sem sua ajuda. Se quisermos que o Fruto do Espírito cresça em nós, devemos unir nossa vida à dEle (Jo 15.4,5). Devemos conhecê-lo, amá-lo, lembrá-lo e imitá-lo. Como resultado, cumpriremos o propósito da lei — amar a Deus e aos nossos semelhantes. Qual dessas qualidades você gostaria que o Espírito produzisse em você?
[...] Deus está interessado em cada área de nossa vida, não apenas em nosso lado espiritual. Como vivemos pelo poder do Espírito Santo, devemos submeter cada aspecto de nossa vida a Deus: emocional, físico, social, intelectual e vocacional. Paulo diz que, porque fomos salvos, devemos viver de acordo com essa salvação! O Espírito Santo é a fonte de nossa vida, portanto, submetamo-nos à sua liderança. Não deixe que nada ou ninguém determine os valores e padrões de qualquer área de sua vida.”
(Texto extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1640-41).
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 5 - 2º Trimestre 2017 - Ouvi o Teu Chamado - Adolescentes.

Lição 5

Ouvi o Teu Chamado
2° Trimestre de 2017
capaadolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:DEUS APARECE A SAMUEL
FALA, Ó SENHOR, QUE O TEU SERVO ESTÁ ESCUTANDO!
SAMUEL, UM PROFETA RESPEITADO EM ISRAEL
OBJETIVOSCompreender que Deus tem um chamado especial para cada um de seus servos;
Refletir a respeito da responsabilidade de ser um profeta de Deus;
Adquirir intimidade com Deus.

O PROFETA E O SEU MINISTÉRIO
O termo profeta é derivado do grego prophetes, “aquele que fala sobre aquilo que está porvir, um proclamador ou intérprete da revelação divina. Esse termo refere-se àquele que age como porta-voz de um superior. Pode, também, ser utilizado como sinônimo de “vidente” ou “pessoa inspirada” (Os 9.7; 1 Sm 9.9). O termo hebraico para profeta é nabi’ cujo o significado etimológico mostra uma força de autoridade representativa . Em Deuteronômio 1.18b Deus afirma que o profeta [nabi’] declarará tudo  que Ele ordenar. Em Êxodo 7.1 nabi’ [profeta] tem o mesmo valor semântico de representação de autoridade. Em outras passagens como Êxodo 4.15,16; Jeremias 1.17a; 15.19; a palavra nabi’ [profeta] aparece no contexto de um mensageiro que fala em nome de um superior.

O ministério de profeta tem seu início em Moisés com a manifestação clara do exercício profético no arraial israelita (Nm 11.25,26). A concepção da instituição divina de ministério profético é ratificada em Deuteronômio 18.9-22, onde a contraposição entre profeta e prognosticadores (encantadores, mágico, etc.) é feita com a promessa do surgimento do grande profeta em Israel (vv. 15-22): Jesus Cristo (At 7.37,38).

No período monárquico, em Israel, aparecia a primeira escola de profetas (1 Sm 10.5,10). Isso introduz o papel importante que o profeta exerceria no período monárquico. Ele seria consultado pelos os reis como representantes de Deus para com o povo. Este profeta falaria ao rei através dos oráculos. Esse período para os profetas, em Israel, é marcado por respeito e reverência por parte da nobreza e do povo (1 Sm 16.4,5).

No período da monarquia dividida, surge o então conhecido movimento de profetas em Israel que tecnicamente, em Teologia, é chamado de Profetismo. Esse movimento tinha o objetivo de restaurar o monoteísmo hebreu. Os profetas desse período combatiam a idolatria, denunciavam as injustiças sociais, proclamavam o Dia do Senhor com o objetivo de reacender a esperança messiânica no povo. Esse movimento iniciou em Amós encerrando, cronologicamente com Malaquias. Esse período, diferentemente do anterior, caracterizado pelo sofrimento e marginalização que os profetas eram condicionados a passar. De homens dignos de reverência passaram, os profetas, a homens “dignos” de tratamentos mais baixos possíveis. Isso porque a mensagem de tais profetas ia de encontro aos interesses escusos das lideranças religiosas e políticas de Israel e Judá (Hb 11.36-38).
Professor, faça esse mapeamento a fim de introduzir os dados essenciais para compreender o início e o propósito do ministério profético em Israel no período do Antigo Testamento. Assim, será bem mais eficiente compreender o papel do profeta Samuel na nação de Israel.
Boa Aula!
Referência Bibliográfica
Dicionário Wycliffe. Rio de Janeiro, CPAD.
ANDRADE, Claudionor de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro, CPAD.

Por Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável pela revista Adolescentes Vencedores
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições da Revista Adolescentes Vencedores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 5 - 2º Trimestre 2017 - Ame a Deus e ame o Próximo - Juvenis.

Lição 5

Ame a Deus e ame o próximo 
2° Trimestre de 2017
capajuvenis
ESBOÇO DA LIÇÃO1. JESUS E A LEI DE DEUS2. O AMOR DE DEUS
3. O AMOR AO PRÓXIMO
4. UM GRANDE DESAFIO: AMAR COMO CRISTO NOS AMOU!
OBJETIVOSApontar a centralidade do amor no Evangelho;Relacionar a Lei, Cristo e o novo mandamento;
Expressar a importância do amor ao próximo.

Prezado professor, prezada professora,
O tema da lição desta semana é sobre o amor a Deus e o amor ao próximo. O amor é principal tema do ensinamento de Jesus. Nesse aspecto, a presente lição busca apontar a centralidade do amor no Evangelho, relacionar a Lei, Cristo e o novo mandamento e expressar a importância do amor ao próximo. São temáticas muito caras ao longo de todo evangelho de Jesus expostos pelos santos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, bem como os santos apóstolos.

Nesta lição, o professor, a professora, pode desenvolver uma reflexão com o objetivo de fundamentar biblicamente a realização de ações que tenham como por base o amor ao próximo como uma das prioridades na igreja local. Refutando, portanto, a ideia de que essas ações concretas em relação ao próximo seja algo secundário na igreja local.

Explique a classe que, de acordo com os mandamentos do Senhor, realizar obras de misericórdia na igreja local é uma ação embasada no maior mandamento que o Senhor Jesus nos deixou: Amai o teu próximo como a ti mesmo (Mc 12.31). Portanto, não pode haver uma prática dualista na Igreja de Cristo acerca desse mister.

O teólogo e pastor inglês John Stott, em sua obra “Cristianismo Equilibrado”, editado pela CPAD, explica bem essa questão da legitimidade de a Igreja pensar em ações concretas em relação ao próximo a partir de uma perspectiva inteira do Evangelho de Cristo:

O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. [...] É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo (STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, p. 60,61.).
Prezado professor, prezada professora, aproveite o tema desta semana para promover uma conscientização dos alunos em relação a nossa responsabilidade com os menos favorecidos, tanto com os da igreja quanto com os de fora. Essa deve ser uma característica pública da igreja local que proclama o nome de Cristo. Fazendo isso, o Senhor acrescentará mais almas que hão de ser salvas.

Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraEditor Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 5 - 2º Trimestre 2017 - As Exigências da Justiça Sob a Ótica de Jesus - Jovens.

Lição 5

As Exigências Básicas da Justiça sob a Ótica de Jesus 
2° Trimestre de 2017
capajovens
INTRODUÇÃO
I -PRIMEIRO ATO DE JUSTIÇA - A ESMOLA
II - SEGUNDO ATO DE JUSTIÇA - A ORAÇÃO
III  - TERCEIRO ATO DE JUSTIÇA - O JEJUM
CONCLUSÃO


Prezado professor, a Paz do Senhor!

Inicie o estudo da lição fazendo a seguinte pergunta: “Quais os atos de justiça de Jesus que encontramos no ‘Texto Bíblico’ da lição?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, juntos, leiam o Texto Bíblico. Depois, explique que segundo o autor da lição, Pr. César Moisés, a esmola, a oração e o jejum eram os pilares do judaísmo, porém Jesus mostrou que a justiça do Reino vai muito além deles. É o que estudaremos nesta lição.
Esmolas – “Quando... deres esmolas (Mt 6.2)”. “No judaísmo, dar aos pobres era um dever religioso e não um ato de filantropia (Dt 15.7-11; Sl 112.9). Ninguém, na época de Jesus, ao ver uma pessoa dando aos pobres, pensaria: ‘ele não é generoso?’ Jesus não critica este ponto de vista, que está enraizado em mandamentos bíblicos. O que Jesus critica é que as pessoas deem aos pobres para fazer com que os demais pensem que elas são devotas. As pessoas que são verdadeiramente devotas fazem o que é certo simplesmente para agradar a Deus, a quem elas amam.

“Como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens” (Mt 6.2). A palavra hypokrites é a palavra grega para alguém que interpreta num palco, ou um ator. “E teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.4). A expressão ‘em secreto’, ou ‘em oculto’ (to krupto) é significativa neste contexto, sendo repetida em 6.6 e 6.8. É o relacionamento pessoal invisível do crente com Deus que deve ter prioridade em nossas vidas. Duas coisas são repetidas em cada contexto. Deus é uma realidade invisível. E Deus recompensará aqueles que ajam motivados pelo amor e pela lealdade para com Ele.

Não seja motivado pela popularidade e pelo aplauso vazio da multidão. Procure agradar a Deus, deseje fervorosamente sua aprovação. E você certamente receberá tesouros no céu.

Oração – “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios” (Mt 6.7). A ideia pode não enfatizar tanto a natureza repetitiva da oração pagã quanto do valor atribuído ao ritual. A adoração oficial em Roma exigia a repetição de fórmulas religiosas memorizadas. Se o sacerdote cometesse um único engano, todo o culto deveria ser repetido. Em contraste, Jesus nos lembra de que a oração é a expressão de um relacionamento pessoal, e não um rito religioso. Os pagãos confiam no ritual; o povo de Deus entra espontaneamente na presença daquEle a quem conhecem como Pai Celestial.

“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11). A maioria das pessoas na Palestina na época de Jesus trabalhava nas suas próprias plantações ou trabalhava servindo a outras pessoas. Um trabalhador recebia um denário no final de cada dia. Com isto ele comprava comida para a sua família, óleo para a lâmpada e outras coisas. Aquele denário, que era o típico salário de um dia de trabalho, mal era suficiente para cobrir estas despesas diárias.

Assim, a oração que Jesus ensinou a seus seguidores era realmente comovente. Os cristãos devem confiar em Deus, diariamente, para o suprimento de seu pão. O relacionamento com Deus não promete que ganharemos na loteria, nem que teremos uma grande conta de poupança. Na verdade, o que devemos pedir é o pão cotidiano, numa oração que nos lembre de que, separados de Deus, não podemos confiar em nada deste mundo, mas que com Ele como Pai nós realmente temos tudo o que necessitamos.
Jejum – “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados” (Mt 6.16). Somente um dia de jejum é ordenado no Antigo Testamento, o Dia da Expiação (Lv 16.29-31; 23.27-32). Ainda assim, o jejum fazia parte da vida social e religiosa de Israel. Os indivíduos e grupos jejuavam como um sinal de humildade e confissão (Sl 35.13; Is 58.3,5), ou como indicação de desespero na oração (2 Sm 1.12; Ed 8.21-23). Depois do exílio na Babilônia, foram introduzidos jejuns comemorativos (Zc 7.3-5; 8.19).

Na época de Jesus, os fariseus jejuavam voluntariamente duas vezes por semana (Lc 18.12), todas as segundas-feiras e quintas-feiras. No entanto, muitos dos que jejuavam asseguravam-se de que os demais soubessem que eles estavam realizando este ato devoto, assumindo uma atitude abatida, pulverizando cinzas sobre as suas cabeças ou deixando de lavar e de ungir os cabelos.

É interessante ver que na igreja pós-apostólicas aqueles que decidissem jejuar eram encorajados não seguir o procedimento judaico — mas a jejuar somente nas terças e quartas-feiras. Mas tudo isto é inútil. Jesus não está nem encorajando nem desencorajando o jejum. Ele simplesmente está nos lembrando de que quando uma pessoa jejua, ela deve fazer isso como um ato de adoração e não para sua autopromoção. Este é um bom princípio para aplicar em todas as nossas atividades ‘religiosas’. O que quer que façamos, deve ser motivado por um desejo de agradar a Deus e não pela preocupação com o que os outros pensarão de nós” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento.7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 31,32).
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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