quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - Avivamento e a Vida de Santidade - Juvenis.

Lição 10

Avivamento e a vida de Santidade
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. UMA VIDA DE SANTIDADE DISCERNE O MUNDANISMO
2. UM CHAMADO PARA SER SANTO
3. O COMPROMISSO PARA VIVER UMA VIDA SANTA NO MUNDO
OBJETIVOSExplicar a tensão entre o Mundo e a Igreja;
Mostrar o valor da santidade;
Destacar o chamado a ser santo.
    Querido (a) professor (a), estamos nos aproximando do final de um trimestre rico e abençoado. Procure fazer uma recapitulação das lições dadas até aqui e com base nelas, peça para que os alunos apontem quais são as principais características de um verdadeiro avivamento.

    Nesta aula, especificamente, falaremos sobre a vida de santidade. Um tema muitas vezes considerado esquecido por esta geração. Mas tão crucial para um relacionamento com Deus e uma vida abundante nEle, como sempre o foi. Ouça a opinião de seus juvenis sobre o que pensam deste tema, o que significa, suas aplicações e exemplos práticos no dia-a-dia de alguém da idade deles, etc. Debata com eles a profundidade da santidade genuína, dizendo-lhes que muitos podem ter uma aparente conduta impecável, mas o coração reprovável diante do Senhor. Outros tantos podem enganar a homens e até a si mesmos, mas nunca o Todo-Poderoso. Em seguida, ore com a classe pedindo ao Senhor que nos ajude a sermos genuinamente santos e agradável aos seus olhos.
Uma bênção esquecida. Foi assim que um teólogo denominou a doutrina da santificação. Se considerarmos, porém, a crise que vem assolando igrejas, dantes tão poderosas, seremos obrigados a considerar a santificação, e consequentemente a integridade, não apenas esquecida, mas fatalmente negligenciada. Porque embora todos os crentes saibam que ser santo não é uma opção, mas uma imposição divina, muitos são os que se conformam com este século, e entregam-se à iniqüidade e à ignomínia.

Só um avivamento poderá arrancar-nos a este torpor espiritual, e guindarmos à posição a que fomos chamados como povo especial, íntegro e comprovadamente santo.

Repassemos a história dos avivamentos, e vejamos como se comportavam os filhos de Deus nesses períodos de visitações celestes. Tão logo sentiam o sopro do Espírito Santo, abandonavam suas práticas pecaminosas, deixavam os vícios e os maus costumes, e passavam a andar como Cristo andou. Haja vista o que aconteceu no País de Gales. Bordéis e cassinos eram fechados; os donos de bares e adegas, constrangidos pela Palavra de Deus, não mais vendiam bebidas alcoólicas. E os crentes demonstravam não somente por palavras, mas principalmente por obras, ser uma nação santa, sacerdotal e profética.

[...] A santificação não significa apenas estar separado do mundo. Pois não são poucos os crentes que, apesar de não viverem no mundo, permitem que o mundo neles viva. A santificação leva o homem a separar-se do mundo, separando-se integralmente para Deus. Tem a santificação, por conseguinte, dois lados: um negativo e outro positivo. Separar-se do mundo até que não é difícil. Assim agem aqueles monges do Tibet. Alienam-se de tudo até da própria vida, alienam-se. Entretanto, são incapazes de se entregarem a Deus.

Quanto ao segundo aspecto da santificação, somente o Espírito Santo pode operá-lo. Tratando do duplo aspecto desta tão sublime doutrina, afirmou Eleanor L. Doan: “A comunhão com um Deus santo produz a santidade entre os homens”. Portanto, quando alguém se entrega totalmente à santificação, conforme a Bíblia no-lo requer, sua influência torna-se indisfarçável.

1. O que é a santificação. Assim podemos defini-la: “Separação do mal e do pecado, e dedicação ao serviço do Reino de Deus. É a forma pela qual o filho de Deus aperfeiçoa-se à semelhança do Pai Celeste” (Dicionário Teológico da CPAD). Isto significa que, de acordo com Emery H. Bancroft, “a santidade de Deus se manifesta em seu ódio contra o pecado e em seu deleite na retidão, e na separação entre ele e os que vivem no pecado”. (ANDRADE, Claudionor de. Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp. 87-89).
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - O Perigo do Materialismo - Jovens.

Lição 10

                                     O Perigo do Materialismo
3° Trimestre de 2017
jovens
INTRODUÇÃO
I - CONHECENDO O MATERIALISMO
II - ANALISANDO O MATERIALISMO
III - CONTRAPONDO O MATERIALISMO
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo principal levar o jovem a refletir a respeito da origem e consequências da cosmovisão chamada materialismo. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“O materialismo é uma filosofia da matéria, que não admite a existência do sobrenatural, nem de verdades absolutas, mas acredita que todos os fenômenos do Universo são explicados exclusivamente pelas condições concretas materiais. Essa cosmovisão defende que o átomo e seus movimentos explicam tudo, inclusive a existência do pensamento humano! Dessa forma, para um materialista não há que se falar em Deus, Diabo, céu, alma, anjos, pois tudo isso não passaria de imaginação.
Os materialistas afirmam que a matéria e o espaço simplesmente existem e sempre existiram, mas eles não sabem como tudo isso aconteceu, apenas defendem que a matéria surgiu de um acidente físico-químico, há bilhões de anos, o qual produziu tudo que se vê.
Em um momento posterior, dizem os materialistas, um corpo celeste teria se chocado contra o sol, produzindo os planetas. Numa chance infinitesimal, substâncias químicas se agruparam em determinado planeta e, tendo acontecido as condições adequadas de temperatura, depois de uma grande desordem inicial, por acaso, a matéria inorgânica ganhou vida própria. Em seguida, por uma série de coincidências estatisticamente inacreditáveis, o ser vivo unicelular se desenvolveu e, no fim de uma longa evolução, surgiram os seres inteligentes. Tudo isso por acaso! Como se percebe, o materialista precisa ter uma fé incrivelmente grande, maior até que a dos cristãos, para acreditar que a origem do Universo e da vida pode ser assim explicada.
Origens
O materialismo, enquanto pensamento filosófico esquematizado, teve sua origem no Século V a.C, com a teoria atomista de Demócrito, o qual defendia que o Universo e tudo que nele há apresenta-se constituído apenas por átomos (partículas invisíveis de matéria) que se movem no vazio, definindo assim toda a realidade, inclusive os pensamentos. Entretanto, importante mencionar que, no Século VII a.C, na Índia, a escola Charvaka já tratava sobre tal hipótese.
Ao longo dos séculos, a ideia atomista foi corroborada por alguns, como os epicureus e os estoicos, Lucrécio (99-55 a.C), Chang Tsai (Século XI), mas isso proliferou sobretudo a partir do Iluminismo (Thomas Hobbes, Meslier, Diderot, Priestly, dentre outros). No Século XIX, foi elaborada a tese do materialismo dialético, por Karl Marx e Friedrich Engels, que motivou inúmeras revoluções socialistas em vários lugares do mundo (Rússia, China, Cuba etc.), onde milhões de pessoas foram mortas por motivação ideológica.
A influência do materialismo no mundo cresce cada vez mais. Recentemente foram publicados números que mostram que 85% dos suecos, 80% dos dinamarqueses, 72% dos noruegueses, 60% dos finlandeses e 65% dos japoneses são materialistas. Pelo último censo do IBGE, o número de materialistas no Brasil é da ordem de 7,9% da população, no entanto, sem duvida, esse número tende a crescer. Não foi à toa que Jesus perguntou: "Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na Terra?" (Lc 18.8).
Consequências
Contemporaneamente, os materialistas valorizam bastante sua vertente biologista, capitaneada por Richard Dawkins, escritor dos livros "O gene egoísta" e "Deus, um delírio", dentre outros, porém cada vez mais o mundo continua destituído de propósito e sem rumo.
Conforme este autor narrou no livro "Eu e Minha Casa", o materialismo tem atingindo frontalmente as famílias contemporâneas, causando uma crise sem precedentes, pois incute a ideia de que os bens materiais são mais importantes que as riquezas espirituais, tirando a esperança das pessoas e desconsiderando as coisas da fé. Observe-se caso a seguir:
"Recentemente li uma reportagem muito triste de um inglês chamado Tom Attwater, de 32 anos, que tinha um tumor no cérebro, e faleceu dia 29/9/2015 após arrecadar cerca de R$ 3 milhões (£ 500 mil) para garantir o futuro de sua enteada Kelli, de seis anos, que já tinha tido um sério problema de saúde.
Sabendo de sua morte iminente, ele escreveu uma carta de despedida para Kelli, na qual aborda diversos assuntos. Ele disse lamentar que não pudesse vê-la crescer e arremata: "Por favor, não culpe as pessoas ou o mundo por isso". (Não mencionou sequer Deus!) Ele continuou a aconselhando sobre assuntos como a escola, meninos, casamento, família, amigos, carreira profissional, além de pedir para que ela aprendesse a dirigir e que fosse feliz em primeiro lugar"1.
Sem sombra de dúvida, o materialismo apequenou a vida de Tom Attwater, o qual não soube falar à sua enteada sobre o real sentido da vida, bem como acerca da esperança de um futuro na presença de Deus. O materialismo roubou-lhe os sonhos mais caros, deixando apenas palavras que retratam algumas agruras desta efêmera existência.
A futilidade do materialismo
A característica de ser fútil, sem valor, cai bem ao materialismo, pois essa cosmovisão destrona da vida tudo o que é duradouro e significativo, - as coisas que são importantes para a eternidade, deixando somente aquilo que é passageiro, pequeno, vão. A vida é muito mais que a ideia materialista. Benjamim Disraeli, escritor e político inglês do Século XIX, dizia que "a vida é muito curta para ser pequena".
As riquezas do Céu, que estarão disponíveis àqueles que são fiéis, não podem ser excluídas da percepção deste lado da vida. Abraão, Moisés, e muitos outros, moldaram suas vidas terrenas por aguardarem os tesouros celestiais (Hb 11.8-10, 26). O próprio Jesus mandou que seus discípulos juntassem tesouros no Céu. O materialismo, por outro lado, estimula uma desesperança profunda, ocasionando desespero existencial, já que a vida se resume somente aos poucos anos vividos sobre a Terra e nada mais. Que grande futilidade, sob esse prisma, seria a vida!
Conclusão
Além de ser fútil, o materialismo é desarrazoado, uma loucura (1 Co 1.20). Aliás, é a própria Bíblia que chama o materialista de louco (Sl 14.1). E isso pode ser demonstrado por alguns fatos históricos. O nazismo, por exemplo, teve seu grande trunfo por causa do pensamento materialista. O filósofo Olavo de Carvalho, nesse diapasão, faz uma citação de Viktor Franklin, um psiquiatra judeu, que com lucidez ímpar, abordou a questão:
"Não foram apenas alguns ministérios de Berlim que inventaram as câmaras de gás de Maidanek, Auschwitz, Treblinka: elas foram preparadas nos escritórios e nas salas de aula de cientistas e filósofos niilistas, entre os quais se contavam e contam alguns pensadores anglo-saxônicos laureados com o Prêmio Nobel. É que, se vida humana não passa do insignificante produto acidental de umas partículas de proteínas, pouco importa que um psicopata seja eliminado como inútil e que ao psicopata se acrescentem mais uns quantos povos inferiores: tudo isto não é senão raciocínio lógico e consequente".2
O materialismo, assim, apresenta-se como uma loucura, não no aspecto da perda do senso crítico, mas pela irrefletida postura intelectual, que atenta contra as evidências e vai de encontro ao bem maior do homem: o dom da vida eterna. O homem rico, de uma parábola contada por Jesus (Lc 12.19,20) foi chamado de louco exatamente por isso.
Jesus contou a história sobre um homem que focava exclusivamente as coisas materiais e não atentava para o que era sobrenatural, o qual possuía muitos bens, mas quando morreu foi para o inferno (Lc 16.25, 26, 31). No lugar de tormento, o materialista tentou resolver seu grande problema, mas a resposta de Deus foi que ele se lembrasse de que tinha recebido os seus bens durante a vida, e obviamente não tinha ajuntado tesouro no céu.
O materialismo nunca outorgou a ninguém a verdadeira riqueza! Billy Graham falou sobre isso: "a morte não é o fim da vida; é apenas um portão para a eternidade. (...) A única questão é onde iremos passar a eternidade..."3. Sem dúvida, esta é a única questão relevante na vida. Em viver sob essa perspectiva, o homem achará a verdadeira riqueza. O homem da história era um materialista rico, porém pobre, porque não tinha tesouros no Céu.
*Este subsídio foi adaptado de ODILO, Reynaldo. Tempo Para Todas as Coisas: Aproveitando as oportunidades que Deus nos dá. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 115-122.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens

1 SOARES, Reynaldo Odilo Martins. Eu e Minha Casa. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 149.
2 CARVALHO, Olavo de. O Mínimo que Você Precisa Saber Para Não Ser um Idiota. 12ª ed., Rio de Janeiro: Editora Record, 2014, p. 52.
3 GRAHAM, Billy. A Jornada. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007, p. 299.
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Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - O Contínuo Avivamento para a Igreja de Cristo - Juvenis.

Lição 9

O contínuo Avivamento para a Igreja de Cristo
3° Trimestre de 2017
juvenis1
ESBOÇO DA LIÇÃO1. O CONTÍNUO AVIVAMENTO MOLDA O NOSSO CARÁTER
2. O CONTÍNUO AVIVAMENTO TORNA-NOS INCONFORMADOS COM O MUNDO
3. UM CONTÍNUO AVIVAMENTO É UM TEMPO DE RENOVAÇÃO, MAS TAMBÉM DE DISCERNIMENTO ESPIRITUAL
OBJETIVOS
Apresentar
 a necessidade de viver conforme o caráter de Cristo;
Destacar uma vida inconformada com o mundo;
Estimular um tempo de renovação espiritual.
      Querido (a) professor (a), em um momento histórico de tamanho hedonismo e inversão de valores é primordial pregar o retorno ao Evangelho, à prática das primeiras obras, ao caráter e ações diárias de Cristo. Nesta próxima aula abordaremos este assunto. Já que um genuíno avivamento requer o retorno à prática das Sagradas Escrituras, com zelo e fervor. E isto implica em uma vida de santidade, oração e boas obras de amor ao próximo. Ao andar na contramão do caráter mundano, com esse amor transbordante de Cristo, vamos ganhando a muitos para Jesus.

      Sugerimos que ao final da lição, você leia e discuta com sua classe a passagem bíblica abaixo:

     “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.

      Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. (Tiago 1.22-27).

    Frise junto à turma que nesta passagem Paulo anuncia um elemento crucial para a felicidade, para a bem-aventurança, liberdade e para ser bem-sucedido no quer que faça. Pergunte à classe qual seria esse elemento; qual a verdadeira religião para Deus, etc. Deixe que comentem e se expressem livremente acerca desta passagem. Ao final pergunte quem deseja se comprometer a sair da igreja hoje com este foco – de não ser apenas um religioso, um tolo ouvinte da Palavra.
Sejamos bem claros. A Bíblia não é acidental no que tange a avivamento. Sendo a Palavra eterna de Deus, ela é a autoridade objetiva em tudo quanto cremos e praticamos. Não fosse sua verdade imutável, os padrões de justiça e santidade acabariam degenerado em pouco mais que caprichos de opinião pública. Até nosso conhecimento de Cristo, a Palavra viva de Deus estaria perdida em confusão e incertezas, não fosse o testemunho firme das Escrituras. A Bíblia, e somente a Bíblia, é a nossa base para determinar aquilo em que devemos crer. Ela é o instrumento de toda bênção divina, o meio pelo qual o Espírito Santo ministra a graça de Deus aos nossos corações sedentos.

A submissão à autoridade de Bíblia é a primeira condição para o avivamento. Deus nos enviou a sua Palavra. Diante dEle, todo joelho deve dobrar-se (Is 45.23). Quando Deus fala, temos de ouvir. Não nos cabe mudar ou desconsiderar a mensagem. Nem somos chamados para defender o que Deus diz. A Bíblia não está sendo julgada; nós estamos. Nosso dever é apenas crer e obedecer (COLEMAN, Robert. A Chegada do Avivamento Mundial. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 39).
       O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
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Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - Sociedade e Missão Social - Adolescentes.

Lição 9

Sociedade e Missão Social
3° Trimestre de 2017
adolescentes
ESBOÇO DA LIÇÃO:A JUSTIÇA SOCIAL DIVINA
JUSTIÇA SOCIAL NO NOVO TESTAMENTO
A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IGREJA NO PRIMEIRO SÉCULO
AVIVAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIAL
OBJETIVOS
Conscientizar
 a respeito de missão social como Igreja do Senhor;
Mostrar que, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, há uma preocupação com os necessitados;
Ensinar que, como Filhos de Deus, temos um compromisso com Ele e com o nosso próximo.
Prezado professor,
Prezada professora,
A paz do Senhor!
A lição desta semana versa sobre a relação binária entre sociedade e missão social da Igreja. Um assunto muito importante para a vida cotidiana de qualquer igreja local. Por isso, considere as quatro perguntas abaixo antes de inicial o preparo de tua aula:
O que a igreja local pode fazer no sentido social em relação à sociedade?
Segundo a perspectiva bíblica, há algum fundamento nas Escrituras da missão social para o Corpo de Cristo?
Como a igreja cristã primitiva encarou essa missão social?
Há uma missão social da Igreja?

Assim, para ajudar você na reflexão da lição desta semana, e das perguntas acima, consideremos o seguinte: (1) A ideia de que a atividade social ser secundária na Igreja não se sustenta biblicamente. De acordo com os mandamentos do Senhor, a Missão Social da igreja local está embasada no maior mandamento que o Senhor Jesus nos deixou: Amai o teu próximo com a ti mesmo (Mc 12.31); (2) Não pode haver uma prática dualista entre evangelização e missão social.
Para explicar esse segundo ponto, e consequentemente, ajudar a responder as perguntas estabelecidas acima, disponibilizamos um trecho da obra do saudoso pastor e teólogo, John Stott, onde o douto teólogo versa sobre a legitimidade de a igreja local pensar sua atividade social a partir da perspectiva inteira da salvação proposta no Evangelho de Cristo:
O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. [...] É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo (STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado.Rio de Janeiro, CPAD, p. 60,61.).
Sugestão Pedagógica

Aproveite o tema dessa semana para promover uma conscientização dos alunos em relação a nossa responsabilidade social com os menos favorecidos, tanto com os da igreja quanto com os de fora. Essa deve ser uma característica especial da Igreja de Jesus Cristo. Fazendo assim, o Senhor acrescentará mais almas que hão de ser salvas à classe (At 2.46,47).

Boa aula!
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 10 - 3º Trimestre 2017 - As Manifestações do Espírito Santo - Adultos.

Lição 10

                                   As Manifestações do Espírito Santo      3° Trimestre de 2017
adultos
ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – DEFININDO OS TERMOS
II – A NECESSIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA
III – A POSSIBILIDADE DE TERMOS UMA VIDA SANTA
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERALMostrar que o batismo no Espírito Santo e os dons espirituais estão disponíveis a todo crente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Apontar as implicações doutrinárias da descida do Espírito Santo;
II – Explicar a natureza das línguas;
III – Mostrar o significado e o propósito do batismo no Espírito Santo;
IV – Afirmar a atualidade dos dons espirituais.
PONTO CENTRAL
As manifestações do Espírito Santo são atuais.

AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO
Marcelo Oliveira de Oliveira
O batismo no Espírito Santo está disponível hoje? Sim, o batismo no Espírito Santo está disponível para você e para qualquer pessoa que o Senhor nosso Deus chamar, embora alguns estudiosos afirmem que tal acontecimento não está disponível para os crentes de hoje. Eles dizem que o fenômeno só ocorreu naquele tempo quando a Igreja estava nascendo. Mas milhares de experiências ao longo da história da Igreja desmentem tal ideia. Na Bíblia, não há nenhum versículo que embase a tese de que o batismo no Espírito Santo cessou, pois as Escrituras afirmam o alcance passado, presente e futuro dessa maravilhosa promessa do Pai: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar.” (At 2.39).
Logo, o batismo no Espírito Santo é uma promessa de Deus para todos: homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos. Uma promessa que abarca “todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2.39). Não estando limitada aos tempos e denominações, mas a corações sinceros e quebrantados, desejosos em mergulhar nas “águas do Espírito”. O batismo no Espírito é uma segunda e extraordinária experiência com Deus através do seu Filho Jesus Cristo ― a primeira trata-se da salvação operada por meio de Cristo.
Como receber o Batismo com o Espírito Santo?
Não há uma resposta exata para isso. Primeiro, porque não podemos agendar o derramamento do Espírito Santo ― Ele sopra onde quer (Jo 3.8). Segundo, porque temos de estar vigilantes para não enganarmos a nós mesmos com falsas experiências espirituais.

Nesse aspecto, poderíamos dizer que para receber o batismo no Espírito não há uma “receita”, mas segundo o que nos orientam as Escrituras, em primeiro lugar, devemos crer na promessa do batismo no Espírito Santo por intermédio da Palavra de Deus, isto é, aguardar e confiar em Deus que Ele poderá fazer isso em nossa vida (At 1.4). Em segundo, perseverar em oração e súplicas a Deus. Os nossos irmãos do passado oraram ao Senhor com todo fervor em busca dessa promessa (At 1.14). E depois, amar a exposição da Palavra de Deus. No livro de Atos, após as pessoas ouvirem a exposição da Palavra, o Espírito Santo foi derramado (At 10.44). A exposição do Evangelho gera fé em nosso coração, confiança em Deus e desejo de nos aproximarmos mais dos seus desígnios.
(Texto extraído da revista Ensinador Cristão, nº 71, editora CPAD, 2017)
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do setor de Educação Cristã (CPAD)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - Uma Torre Muito Alta - Maternal.

Lição 9

Avaliação do Usuário
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                Uma Torre Muito Alta
3° Trimestre de 2017
maternal1
Objetivo da lição: Mostrar à criança que precisamos fugir do orgulho.
Para guardar no coração: “[...] O orgulho é pecado [...].” (1 Sm  15.23)
Mensagem ao professor
“Não sabemos quanto tempo se havia passado desde que Noé saíra da arca até a construção da torre de Babel. De qualquer forma, seus filhos, Sem e Jafé, não puderam impedir seus descendentes de caírem na apostasia de Cam.

Naquele tempo, a humanidade ainda era monolíngue; todos falavam uma só língua (Gn 11.1). Sobre o idioma original da humanidade, há muita especulação. Alguns sugerem o hebraico. Nada mais ilógico. Pois Abraão, ao deixar a sua terra natal, falava o arameu (Dt 26.5) que, nos lábios de seus descendentes, sofreria sucessivas mudanças até transformar-se na belíssima língua hebreia. O interessante é que, depois do cativeiro babilônico, os israelitas voltariam a usar o aramaico, inclusive Jesus (Mc 15.34).

Se por um lado, o monolinguismo facultava a rápida disseminação do conhecimento, por outro, propagava, com a mesma rapidez, as apostasias da nova civilização. E, assim, não demorou para que a revolta, misturada ao medo, se tornasse incontrolável. Por isso, revoltam-se os descendentes de Noé contra Deus: “Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra” (Gn 11.4).

Se Deus não tivesse intervindo, como estaria humanidade hoje? Certamente, não haveria nem gente nem história para ser contada, pois aquela concentração acabaria por destruir a todos em poucas gerações. A situação ficaria mais insustentável do que no período anterior ao Dilúvio.
Apesar das garantias divinas de que não haveria outro dilúvio, os filhos de Noé buscavam, agora, concentrar-se num lugar alto e forte. Entregando-se ao medo, acabaram por erguer um momento à soberba e à rebelião.

A ordem do Senhor tanto àquela gente, quanto à Igreja, era clara e indubitável: espalhar-se até aos confins da terra (Gn 9.7; Mt 28.19,20). Quando não a obedecemos, edificamos dispendiosas torres, onde a confusão é inevitável. Cada um fala a sua língua, e ninguém se entende mais” (Claudionor de Andrade).
Perfil da criança
“No aspecto emocional, as crianças desta idade são notadamente sensíveis. Mostram-se afetuosas, desejosas de agradar as pessoas e de receber carinho. Quando não recebem a atenção de que carecem, procuram obtê-la sendo demasiadamente boas, ou rebeldes. É por isto que às vezes choram, gritam, fazem pirraça. Pais e professores devem ter o cuidado de premiar as boas atitudes, e não as más. Se um pequenino atira-se ao chão, gritando e esperneando porque lhe negaram um determinado objeto com que desejava brincar, e os adultos, para verem-se livres do aborrecimento, cedem, estão comunicando a esta criança que ela sempre conseguirá o que quiser, comportando-se deploravelmente.
A melhor atitude, neste caso, é ignorá-la. Quando vir que nada conseguiu, e se cansar de chorar, ela interromperá a ‘crise’. Entretanto, numa sala de aula com outras crianças, não dá para ignorar o barulho e o transtorno que ela estará criando. Na medida do possível, um auxiliar deve carregá-la para um canto à parte, ou para fora da classe, e dizer-lhe firmemente, mas sem perder a calma, que ela está atrapalhando os coleguinhas, e só poderá voltar para junto deles depois que parar de fazer barulho. Em geral, isto funciona” (Marta Doreto).
Até logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para que leiam (em uma bíblia infantil) a história de Noé que se encontra em Gênesis 11.1-9.

Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Maternal. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - A Escolha dos Ajudantes - Juniores.

Lição 9

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                     A Escolha dos Ajudantes – Mateus 4.18-22; Lucas 6.12-16.
3° Trimestre de 2017
juniores
Prezado(a) Professor(a),

Na lição de hoje seus alunos aprenderão de que forma Jesus escolheu os discípulos para cumprir a honrada missão de anunciar o evangelho a todas as pessoas. É importante saber que os critérios utilizados por Jesus para escolher os homens que cumpririam o chamado de anunciar o evangelho são totalmente diferentes daqueles que utilizaríamos se estivéssemos no lugar do Mestre. Como o próprio Criador revelou ao profeta Samuel no passado, os homens veem o que está na aparência, mas o Senhor vê o que está dentro dos corações (cf. 1 Sm 16.7).
Jesus sabia o que havia no coração de seus discípulos. Ele conhecia suas potencialidades e, também, suas vulnerabilidades e fraquezas. E, portanto, observou que havia a possibilidade de moldar o caráter daqueles homens e fazê-los instrumentos nas mãos de Deus para salvar milhares.

“[...] Depois de ter deixado Nazaré, Ele [Jesus] se estabeleceu em Cafarnaum, que está junto ao mar da Galilleia (Mt 4.13). Enquanto estava lá, Ele se encontrou com vários pescadores, o quais Ele chamou para segui-lo. Estes homens não eram pobres, visto que tinham negócio próprio e empregados (Mc 1.20). Os nomes dos discípulos expressam o caráter multicultural da Galileia: Simão, João e Tiago são nomes judaicos, ao passo que o nome de André é grego. Mateus também dá o apelido de Simão, Pedro (pedra), dado a ele por Jesus em Mateus 16.17-19.[...] É extraordinário que após serem chamados, eles ‘imediatamente’ (ou ‘logo’, Mt 4.20,22) deixam o trabalho, no qual estavam engajados, e a família para seguir Jesus. [...]” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 33).

É perceptível que Jesus não observou como critério o grau de instrução ou mesmo o poder aquisitivo das famílias dos discípulos. Porém o Mestre sabia que para exercer o chamado ministerial na igreja que havia de se formar era necessário o mínimo de conhecimento a respeito das verdades encontradas no Antigo Testamento. Além disso, era necessário ter a capacidade de compreensão acerca da dinâmica do Reino espiritual de Cristo que se desenvolveria no contexto da Igreja Primitiva.

É importante que seus alunos tenham em mente que o Reino de Deus não funciona na mesma ordem que o reino terreno. Muitas vezes, as verdades do Reino de Deus são opostas aos costumes e comportamentos deste mundo. O próprio Jesus afirmou que o seu Reino não é deste mundo (cf. Jo 18.36).
A fim de reforçar o ensinamento da lição de hoje, prepare a seguinte atividade com seus alunos:

Prepare cartões e escreva características dos discípulos (insira características boas e ruins). Coloque os cartões em uma caixa, escolha um aluno por vez para tirar um cartão da caixa. Leia o cartão e pergunte se a tal característica poderia comprometer ou não o chamado dos discípulos de Jesus. Separe a parte os cartões selecionados pelos alunos. Ao final, após acabarem os cartões, explique que as características dos discípulos, sejam boas ou ruins, poderiam até mesmo comprometer a fé dos discípulos, mas não seriam motivos para impedir o chamado de Deus para pregar a mensagem do evangelho. Jesus não escolheu seus discípulos tendo por critério a quantidade de aspectos observados na lei de forma religiosa. Afinal de contas, a teor da mensagem de Cristo era: “Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes” (cf. Mt 9.12). Sendo assim, os discípulos também precisavam ser alcançados pela mesma mensagem que estavam anunciando.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - Jesus - A Única Ponte com o Pai - Pré Adolescentes.

Lição 9

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             Jesus: A Única Ponte com o Pai
3° Trimestre de 2017
preadolescentes
A lição de hoje encontra-se em: João 14.1-7; 1 Timóteo 2.5,6.

Prezado(a) professor(a)
A lição desta semana aborda a respeito de uma verdade que todos os seus alunos devem dominar: Jesus Cristo é o único Caminho que leva o ser humano à presença de Deus. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar até o Pai a não ser por intermédio dEle (cf. Jo 14.6). Essas verdades devem estar bem esclarecidas na mente de seus alunos. Ainda assim, há alguns que podem manifestar alguma dúvida a respeito do assunto, e você, professor, deve estar preparado para ouvir seus alunos e responder de acordo com os ensinamentos da Palavra de Deus.
Em 1 Timóteo, capítulo 2, versículos 5 e 6, o apóstolo Paulo argumenta que há somente um “mediador”. Esse é um termo de natureza jurídica que assume nos escritos de Paulo uma conotação espiritual. De acordo com o dicionário Houaiss, mediador é um termo atribuído àquele que se incumbe de encontrar soluções para desacordos entre cidadãos e o Estado, quando todos os demais recursos fracassaram; conciliador.

E, para nós, Jesus é o Conciliador, pois quando todos os recursos se esgotam o Senhor intercede por nós perante o Pai para que não sejamos rejeitados, antes aceitos pela graça de Deus. É importante que seus alunos entendam que não há, nem em cima no céu nem embaixo na terra, outro nome dado entre os homens pelo qual possamos ser salvos, a não ser pelo nome de Jesus (cf. At 4.12). Ele é o único meio pelo qual é possível alcançar a reconciliação com o Criador.

“Paulo parece estar novamente fazendo citações. O texto original de 2.5,6 foi reconhecido como poético, sendo certificado como tal no Novo Testamento grego. Estes versos eram provavelmente um primitivo hino cristão de cinco linhas: Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens [ou humanidade, anthropon], Jesus cristo, homem [antropos], o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos [o termo ‘homens’ não está presente no texto grego], para servir de testemunho a seu tempo.

Este hino afirma a singularidade e a unidade de Deus como sustenta a revelação cristã de Jesus Cristo como mediador ou intermediário. Tal mediação foi possível pela encarnação e culminou na crucificação de Cristo, quando sua vida foi oferecida como o preço pago pela libertação daqueles que estavam escravizados. Tudo isso aconteceu no tempo ordenado por Deus.” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 1450).

Reforce o ensinamento da lição de hoje para os seus alunos. Para ajudá-los na compreensão da lição, faça perguntas sobre o assunto e, à medida que eles forem respondendo, escreva as respostas no quadro. Construa no quadro um mapa de palavras e frases de acordo com as respostas. É importante que todas as respostas sejam aproveitadas, pois isso servirá de estímulo para que seus alunos deixem de lado a timidez e participem da aula. Ao final, construa a explicação do assunto aproveitando as ideias dos alunos registradas no quadro.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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