terça-feira, 22 de agosto de 2017

Lição 9 - 3º Trimestre 2017 - A Escolha dos Ajudantes - Juniores.

Lição 9

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                     A Escolha dos Ajudantes – Mateus 4.18-22; Lucas 6.12-16.
3° Trimestre de 2017
juniores
Prezado(a) Professor(a),

Na lição de hoje seus alunos aprenderão de que forma Jesus escolheu os discípulos para cumprir a honrada missão de anunciar o evangelho a todas as pessoas. É importante saber que os critérios utilizados por Jesus para escolher os homens que cumpririam o chamado de anunciar o evangelho são totalmente diferentes daqueles que utilizaríamos se estivéssemos no lugar do Mestre. Como o próprio Criador revelou ao profeta Samuel no passado, os homens veem o que está na aparência, mas o Senhor vê o que está dentro dos corações (cf. 1 Sm 16.7).
Jesus sabia o que havia no coração de seus discípulos. Ele conhecia suas potencialidades e, também, suas vulnerabilidades e fraquezas. E, portanto, observou que havia a possibilidade de moldar o caráter daqueles homens e fazê-los instrumentos nas mãos de Deus para salvar milhares.

“[...] Depois de ter deixado Nazaré, Ele [Jesus] se estabeleceu em Cafarnaum, que está junto ao mar da Galilleia (Mt 4.13). Enquanto estava lá, Ele se encontrou com vários pescadores, o quais Ele chamou para segui-lo. Estes homens não eram pobres, visto que tinham negócio próprio e empregados (Mc 1.20). Os nomes dos discípulos expressam o caráter multicultural da Galileia: Simão, João e Tiago são nomes judaicos, ao passo que o nome de André é grego. Mateus também dá o apelido de Simão, Pedro (pedra), dado a ele por Jesus em Mateus 16.17-19.[...] É extraordinário que após serem chamados, eles ‘imediatamente’ (ou ‘logo’, Mt 4.20,22) deixam o trabalho, no qual estavam engajados, e a família para seguir Jesus. [...]” (Comentário Bíblico Pentecostal do Novo testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p. 33).

É perceptível que Jesus não observou como critério o grau de instrução ou mesmo o poder aquisitivo das famílias dos discípulos. Porém o Mestre sabia que para exercer o chamado ministerial na igreja que havia de se formar era necessário o mínimo de conhecimento a respeito das verdades encontradas no Antigo Testamento. Além disso, era necessário ter a capacidade de compreensão acerca da dinâmica do Reino espiritual de Cristo que se desenvolveria no contexto da Igreja Primitiva.

É importante que seus alunos tenham em mente que o Reino de Deus não funciona na mesma ordem que o reino terreno. Muitas vezes, as verdades do Reino de Deus são opostas aos costumes e comportamentos deste mundo. O próprio Jesus afirmou que o seu Reino não é deste mundo (cf. Jo 18.36).
A fim de reforçar o ensinamento da lição de hoje, prepare a seguinte atividade com seus alunos:

Prepare cartões e escreva características dos discípulos (insira características boas e ruins). Coloque os cartões em uma caixa, escolha um aluno por vez para tirar um cartão da caixa. Leia o cartão e pergunte se a tal característica poderia comprometer ou não o chamado dos discípulos de Jesus. Separe a parte os cartões selecionados pelos alunos. Ao final, após acabarem os cartões, explique que as características dos discípulos, sejam boas ou ruins, poderiam até mesmo comprometer a fé dos discípulos, mas não seriam motivos para impedir o chamado de Deus para pregar a mensagem do evangelho. Jesus não escolheu seus discípulos tendo por critério a quantidade de aspectos observados na lei de forma religiosa. Afinal de contas, a teor da mensagem de Cristo era: “Os que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes” (cf. Mt 9.12). Sendo assim, os discípulos também precisavam ser alcançados pela mesma mensagem que estavam anunciando.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
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