quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Lição 2 - 4º Trimestre 2017 - Os Mandamentos do Livro de Deus - Jardim de Infância.

Lição 2

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                   Os mandamentos do livro de Deus
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Os alunos deverão reconhecer que na Bíblia estão as regras que Deus estabeleceu para a nossa vida; e entender que devemos obedecer aos mandamentos que o Senhor deixou para nós em sua Palavra.
É HORA DO VERSÍCULO: “[...] Nós faremos tudo o que o Senhor ordenou [...]” (Êx 19.8).

Nesta lição, as crianças irão reconhecer que na Bíblia estão as regras que Deus estabeleceu para a nossa vida; e entender que devemos obedecer aos mandamentos que o Senhor deixou para nós em sua Palavra.

Como atividade complementar, após a realização das atividades propostas na revista do aluno e do professor, e caso haja tempo, sugerimos que você imprima a folha abaixo, entregue uma para cada aluno e peça que escrevam a seguinte frase dentro do coração: EU AMO A BÍBLIA PORQUE ELA É A PALAVRA DE DEUS.
licao2.coracao.bercario
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Jardim de Infância. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 4º Trimestre 2017 - Saul, o Primeiro Rei - Primários.

Primários

Lição 2

                                Saul, o Primeiro Rei
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que o aluno compreenda que precisamos fazer a vontade de Deus para sermos felizes.
PONTO CENTRAL: A vontade de Deus nos torna felizes.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Feliz aquele que confia em Deus” (Sl 40.4a)
     Querido(a) professor(a), o conceito geral de “felicidade” em nossa sociedade atual está muito distorcido da genuína alegria e satisfação plena, da felicidade segundo os padrões espirituais. Nesta geração, imersa no capitalismo e nas aparências, até mesmo as crianças associam felicidade a bens materiais, ao status, ao ter e não ao ser. Por isso, antes de iniciar esta aula, sugerimos um bate-papo sobre o assunto com os pequeninos para esclarecer possíveis dúvidas ou reparar algumas distorções.
      Convide a turma para sentar-se ao seu lado, em círculo, e pergunte: “O que é felicidade?” Deixe que falem e se expressem livremente. Como este pode ser um conceito muito abstrato, se for preciso, faça uma brincadeira de completarem a sua frase: “Eu sou feliz por que...” Neste momento esteja bastante atenta ao que cada aluno falará. Esta é uma valiosa oportunidade de conhecer melhor suas vidas, rotina, personalidade, contexto familiar, etc.

     Após todos falarem, explique que a verdadeira felicidade não depende dos brinquedos que temos ou de qualquer outra coisa material que possamos ganhar, mas está relacionada à presença de Deus morando em nós, a tudo que Ele é e faz por nós porque nos ama tanto. “O Senhor nos criou e quer que sejamos muito felizes, por isso Ele nos ensina em sua Palavra tudo o que precisamos fazer para termos a verdadeira felicidade. Se o obedecermos, seremos muito felizes”.
O rei (Davi) havia encontrado o segredo para ter a verdadeira alegria, que é muito mais profunda que a ventura. Podemos ficar alegres apesar das mais sérias dificuldades. A ventura é temporária, porque é baseada em circunstâncias externas, mas a alegria é duradoura quando decorre da presença de Deus dentro de nós. À medida que contemplamos a presença de Deus diariamente, encontramos a satisfação. À medida que entendemos o futuro que Ele planejou para nós, experimentamos a alegria. Não baseie sua vida em circunstâncias, e sim em Deus. (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 748).
      O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Primários. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 4º Trimestre 2017 - Uma História sobre a Bondade - Juniores.

Lição 2

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                 Uma História sobre a Bondade 
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos terão mais uma oportunidade de aprender a respeito da bondade de Deus. Deus é bom e esta é uma característica inerente ao caráter de Deus. Quando Ele se revela aos homens, manifesta a sua graça e misericórdia a fim de que todos tenham a oportunidade de reconciliação com o Criador.

Na parábola do Bom Samaritano, contada por Jesus, podemos perceber que aquele homem que parou para ajudar o seu próximo que estava ferido não considerou a religião, a etnia ou mesmo a condição financeira do necessitado. O seu critério era o simples fato de preocupar-se em estender a mão para aquele que precisa. Não era a religião que impediria ou determinaria o comportamento do samaritano, mas sim a boa vontade em ajudar o seu próximo.
Jesus contou essa história aos doutores da lei que haviam o interrogado a respeito do que deveriam fazer para herdar a vida eterna. Algumas lições podem ser adquiridas aqui:

“A parábola do Bom Samaritano destaca a verdade de que a compaixão e cuidado são coisas intrínsecas à fé salvadora e à obediência a Cristo. Amar a Deus deve ser também amar o próximo.

(1) A vida e a graça que Cristo transmite aos que o aceitam produzem amor, misericórdia e compaixão pelos necessitados e aflitos. Esse amor é um dom da graça de Deus através de Cristo. O crente tem a responsabilidade de viver à altura do amor do Espírito Santo tendo, dentro dele, um coração não endurecido.

(2) Quem afirma ser cristão, mas tem o coração insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não tem em si a vida eterna (vv. 25-28; 31-37; cf. Mt 25.41-46; 1 Jo 3.16-20)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1527).

Aproveite o assunto da lição e ensine aos seus alunos que, como filhos de Deus, o nosso comportamento em relação às pessoas deve ser diferente. Não devemos tratar o próximo considerando o que as pessoas podem nos oferecer em troca. Além disso, também não amamos as pessoas levando em consideração aquilo que elas possuem ou posição que ocupam. Antes, alcançar o coração das pessoas e levá-las a Cristo deve ser a nossa maior intenção. Aproveite e peça aos seus alunos que escrevam em uma tira de papel o nome de um amiguinho ou parente que gostaria de convidar para visitar a Casa de Deus. Explique que eles deverão orar durante a semana, pedindo ao Senhor que lhes conceda uma palavra sábia para que os seus ouvintes possam se converter. Distribua tiras de papel e um lápis para cada aluno.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 4º Trimestre 2017 - Agindo como Jesus - Pré Adolescentes.

Lição 2

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            Agindo como Jesus
4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: Lucas 2.39-52

Caro(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão que ser discípulo de Jesus Cristo não se resume a somente conhecer intelectualmente as Escrituras Sagradas, mas principalmente a seguir o mesmo estilo de Jesus. Talvez você já tenha ouvido algum pregador ou professor fazer a seguinte pergunta: o que Jesus faria em seu lugar? A Palavra de Deus nos revela que, se dissermos que estamos em Cristo, também devemos andar como Ele andou (cf. 1 Jo 2.6). Isso significa que seguir a Cristo é apresentar o mesmo comportamento que o nosso Senhor e fazer as mesmas escolhas que Ele faria se estivesse em nosso lugar nos dias atuais.
O comportamento do cristão é regido pela ética encontrada na Palavra de Deus. Somente conhecendo as Sagradas Escrituras é possível ter o entendimento da boa, perfeita e agradável vontade de Deus. E somente conhecendo ao Senhor e pertencendo a Ele é possível agradá-lo.

“Como você pode estar certo de que pertence a Cristo? Esta passagem [1 Jo 2.3-6] aponta dois caminhos para sabê-lo: se você faz o que Cristo diz e se vive de acordo com a vontade dEle. O que Cristo diz que devemos fazer? João responde em Jo 3.23: ‘Que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros’. A verdadeira fé cristã resulta no comportamento amoroso; é por isso que João diz que o modo como agimos pode nos dar a garantia de que pertencemos a Cristo.

Viver como Jesus viveu não significa escolher 12 discípulos, realizar grandes milagres e ser crucificado. Não podemos apenas copiar a vida de Cristo; muito do que Jesus fez estava relacionado à sua identidade de Filho de Deus, ao cumprimento de seu papel especial ao morrer pelo pecado, e ao contexto cultural do primeiro século do mundo romano. Para andarmos como Cristo, hoje, devemos obedecer aos seus ensinamentos, seguir seu exemplo de total obediência a Deus e servir às pessoas com amor” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp. 1782-83).

Certamente, qualquer professor deve se sentir confuso na hora de ensinar as verdades bíblicas para a classe de pré-adolescentes, pois em muitos casos parece que os alunos não demonstram tanto interesse quanto a conhecer a vontade de Deus e praticá-la. Entretanto, você deve considerar que seus alunos ainda estão amadurecendo a capacidade de reflexão sobre assuntos mais complexos. Por esse motivo, professor, explore recursos visuais ou exemplos de situações que seus alunos se deparam no dia a dia e quais atitudes devem praticar diante delas.

Aproveite a ocasião e converse com eles sobre a prática de ajudar o próximo; mostre que todos têm limitações que devem ser trabalhadas e qualidades louváveis que devem ser aperfeiçoadas. Ninguém é tão perfeito que não precise aprender com o seu próximo. Mostre com isso que devemos estimular o companheirismo e a união. Estimule seus alunos a condenar qualquer iniciativa de chacota ou humilhação dentro do grupo. Ensine que juntos eles são mais fortes. Aproveite para agendar uma atividade ao ar livre, um passeio ou lanche que gere um intercâmbio e comunhão entre os alunos.
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 4º Trimestre 2017 - A Bíblia é a Inspirada Palavra de Deus - Adolescentes.

Lição 2

A Bíblia é a inspirada Palavra de Deus
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO:O QUE É A INSPIRAÇÃO PLENA DA BÍBLIA
HOMENS QUE ELABORARAM O MANUAL DO FABRICANTE (O LADO HUMANO)
O ESPÍRITO SANTO INSPIROU ESSES HOMENS (O LADO DIVINO)
OBJETIVOS
Ensinar
 o conceito da inspiração divina das Escrituras;
Mostrar qual a participação humana na escritura da Bíblia;
Explicar os alunos da importância de obedecer a Bíblia;
SIGNIFICADO E FORMAS LITERÁRIAS
Robert H. Stein
É obvio que a nossa escolha de certas palavras pode, às vezes, ser motivada menos pelo desejo de informar e esclarecer do que pela vontade de despertar e afetar as emoções do leitor. Os escritores bíblicos, naturalmente, estavam cônscios disso, de modo que escolheram as palavras e as formas literárias que melhor poderiam transmitir o significado pretendido. Em algumas oportunidades, como acontece em Lucas 1.4, a intenção do autor era transmitir uma informação segura. Assim, preferia lançar mão da linguagem referencial, pois tratava-se da melhor forma de transmitir uma informação segura. Assim, preferia lançar mão da linguagem referencial, pois tratava-se da melhor forma de transmitir o que deseja naquele momento. Quando pretendia registrar informações sobre as leis divinas, usava formas legais, como encontradas nos livros de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Às vezes, a melhor forma era através de cartas ou epístolas. Assim, encontramos várias na Bíblia, como, por exemplo, as de Paulo, Pedro e João. Em outros momentos, quando o propósito era compartilhar informações de natureza histórica, a melhor forma era narrativa. Vários livros da Bíblia empregaram este gênero (de Gênesis à Ester e de Mateus à Atos). Até mesmo na linguagem profética encontramos narrativa, como por exemplo, em Jeremias 26―29; 32―45; 52; Ageu 1―2; Daniel 1―6.

Outras formas literárias tendem a estar mais próximas da linguagem não-referencial. Nesta categoria encontram-se os livros de Salmos e Cantares de Salomão. Vale, ainda, ressaltar que em muitas narrativas há, também, poesia (Êx 15; Jz 5; 1 Sm 2) e declarações emocionais. Em alguns casos, no entanto, os textos contêm elementos de ambos os tipos. Provérbios e os livros proféticos são exemplos disso.

Está claro, portanto, que existem várias formas literárias na Bíblia, cada uma com as suas próprias regras de interpretação. Ao lançar mão de cada gênero os autores submeteram-se conscientemente às suas regras com o propósito de transmitir o significado pretendido. Eles tinham também em mente que seus leitores interpretariam os textos segundo as mesmas regras. Se não estivermos cônscios disso, correremos o risco de quase sempre fazer uma interpretação incorreta.
Texto extraído da obra “Guia Básico para a Interpretação da Bíblia”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de OliveiraRedator do Setor de Educação Cristã da CPAD
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Lição 2 - 4º Trimestre 2017 - O Fundamento da Igreja - Juvenis.

Lição 2

O Fundamento da Igreja
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃO1. CRISTO FUNDOU A IGREJA
2. O NASCIMENTO DA IGREJA
3. A PROMESSA DA VOLTA DO SENHOR

OBJETIVOSApresentar a Cristo como o fundamento da Igreja;
Discutir a ação do Espírito Santo sobre a Igreja e o seu papel na fundação dela;
Refletir sobre a fundação da Igreja e a promessa da volta do Senhor.
      Querido (a) professor (a), é crucial que seus alunos percebam seus ensinamentos refletidos em sua postura, impregnados na sua maneira de viver. Ao longo deste trimestre estaremos abordando o tema “Igreja, o Corpo de Cristo”. Como está sua relação com sua igreja? Com os membros deste Corpo? E com respeito à sua vida, enquanto Igreja do Senhor em pessoa nesta terra? 
     Independente do tempo que temos de caminhada cristã, estas questões precisam ser levantadas e analisadas com o mesmo zelo e fervor de outrora, no primeiro amor. Até porque muitas vezes as suas atitudes falam mais alto aos seus juvenis do que os seus discursos, por mais bem preparada que seja sua aula. Por isso, antes de transmiti-los esta lição, se for o caso, conserte-se com sua comunidade, reconcilie-se com algum irmão, caso seja necessário. Faça isso em prol de si mesma, de sua comunhão com Cristo, e também em prol do Corpo, da instituição que o próprio Jesus fundou e instituiu sobre si mesmo, sendo sua pedra angular.
Jesus se referia a si mesmo como a si mesmo como “a pedra que os edificadores rejeitaram”. Embora fosse rejeitado pela maioria dos líderes religiosos judaicos, Ele se transformara na coluna fundamental de um edifício espiritual, a Igreja (At 4.11,12). A pedra fundamental era usada como base para assegurar que as outras que formavam um edifício estivessem niveladas a prumo. Da mesma forma a vida e os ensinamentos de Jesus são o fundamento da Igreja (...)

A pedra angular une duas paredes no canto de um edifício, mantendo-o estável. Pedro disse que os judeus rejeitaram Jesus, mas Ele era a Pedra angular da Igreja (Sl 118.22; Mc 12.10; 1Pe 2.7) Sem Jesus a Igreja não existiria; não seria capaz de resistir às pressões (externas e também internas). (Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1319, 1484).
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável da Revista Juvenis
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Juvenis. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 2 - 4º Trimestre 2017 - A Cosmovisão Cristã em um Mundo de Vãs Ideologias - Jovens.

Lição 2

                                     A Cosmovisão Cristã em um Mundo de Vãs Ideologias
4° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - UM MUNDO MOVIDO POR IDEAIS E IDEAS
II - CARACTERÍSTICAS DAS IDEOLOGIDAS CONTRÁRIAS AO EVANGELHO
III - MENTES RENOVADAS PARA UM MUNDO CHEIO DE IDEOLOGIAS
CONCLUSÃO


Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo central ajudar os jovens a refletirem a respeito das ideologias contrárias ao Evangelho. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:

“Em uma época carregada de ideologias, tanto antigas quanto novas, como o cristão pode escutar a serena voz de Deus e discernir a sua perfeita vontade quando tantas vozes humanas invadem o nosso espaço e tentam nos convencer de que são elas — e não o Evangelho — a resposta para os problemas do mundo?
Sabendo que a sociedade atual é dominada por sistemas de pensamentos incompatíveis com a fé cristã, iremos refletir a respeito do conceito de ideologia e como formar uma mentalidade essencialmente cristã, uma visão de mundo abrangente, pela qual possamos discernir as vozes do nosso tempo e refutar os sistemas de ideias incompatíveis com as Escrituras.
UM MUNDO MOVIDO POR IDEIAS E IDEAIS
Com o fim da Guerra Fria e o colapso do comunismo, muitos pensadores chegaram a declarar o fim das ideologias. O cientista político, nipo-americano, Francis Fukuyama foi um dos principais profetas dessa decadência ideológica. Fukuyama acreditava que o capitalismo e a democracia liberal representavam o último estágio da história humana e, após o esgotamento do comunismo e do fascismo, não haveria mais espaço para novas lutas ideológicas. Tal prognóstico, porém, não foi confirmado pela realidade. Embora todas as ideologias e promessas históricas que marcaram o século XX, baseadas na autonomia do indivíduo, tenham falido, caindo uma após a outra como soldadinhos de brinquedo1, outras ideologias se apresentaram para preencher o vácuo deixado 2, porquanto a mente caída do homem é habilidosa para inventar (Ec 7.19) sistemas sociais e políticos que visam dar sentido ao mundo e resolver os problemas decorrentes da Queda no pecado. Porém, quando tal idealização se firma em fundamentos secularizados, que partem da premissa da inexistência de Deus, então o desmoronamento ideológico é inevitável.

Mas, afinal, que é uma ideologia?
Em linhas gerais, os dicionários a definem como o conjunto de ideias, convicções e princípios filosóficos, sociais, políticos que caracterizam o pensamento de um indivíduo ou grupo social. Seu propósito básico é estabelecer um conjunto de premissas e pressupostos que sirvam como norte para a conduta pessoal ou coletiva. 
A ideologia pode ser vista como uma falsa consciência, utilizada com o intuito de justificar uma determinada ordem social; uma suposta leitura verdadeira da realidade 3. Nesse sentido, ideologia é um elemento básico em qualquer visão de mundo, pois fornece as crenças básicas e estabelece os ideais de vida de uma pessoa 4. Pense por exemplo no socialismo. Aqueles que acreditam nessa ideologia vivem de acordo as suas declarações básicas, pois acreditam serem elas verdadeiras. A ideologia molda as opiniões e o comportamento das pessoas, instigando-as a agirem dessa ou daquela outra maneira.
Ideias e consequências

Considerando que as ideologias não são simples modelos teóricos, elas têm repercussões. Afinal, ideias tem consequências! Thomas Sowell diz que “políticas baseadas em uma determinada visão de mundo têm consequências que se espalham pela sociedade e reverberam durante anos, ou mesmo por gerações, ou séculos”5 .

Para ilustrar o poder das “meras ideias”, Dallas Willard relembra o livro de 1889 do romancista francês Paul Bourget, intitulado O discípulo. O livro narra a história de um importante filósofo e psicólogo, que vivia basicamente absorto em coisas “meramente” acadêmicas. Ele morava em seu apartamento e a sua rotina consistia basicamente em refeições, passeios, cafés e aulas e, três vezes por semana recebia visitas de professores e aluno das quatro às seis, depois jantava, fazia uma curta caminhada. Depois, trabalhava um pouco mais e ia se deitar pontualmente às dez horas. Era a existência de um erudito inofensivo que, nas palavras de sua empregada, “não machucaria uma mosca”. Um dia, entretanto, ele foi chamado a prestar depoimento num inquérito policial sobre um de seus ex-alunos, um rapaz brilhante que costumava ir à casa de seu mestre para aprender e embriagar-se em discussões iluminadoras e libertadoras. E, na prisão, enquanto aguardava o julgamento por homicídio, o jovem rapaz escreveu ao seu mestre falando sobre aquilo que havia feito e sobre como todas as teorias aprendidas e discutidas em sala de aula foram colocadas em prática por ele. Ao final, Willard diz que “só raramente as consequências envolvem assassinato, mas os acontecimentos do mundo e da vida das pessoas navegam sobre as águas de um mar ideológico. As matanças no Camboja procedem de discussões filosóficas em Paris 6” .
Outro exemplo marcante dos efeitos negativos de ideias distorcidas está em um dos maiores assassinos da história mundial: Adolf Hitler. Suas concepções sobre a superioridade da raça ariana e as suas teses racistas e antissemitas foram responsáveis pelo genocídio de milhares de pessoas, desencadeando a 2ª Guerra Mundial. Hitler simplesmente aplicou os conceitos teóricos de sua ideologia de seleção natural aos seres humanos. Prova disso foi Auschwitz, campo de concentração e símbolo do holocausto provocado pelo nazismo.
Jesus afirmou que uma árvore é conhecida pelos seus frutos (Mt 7.15-20). Assim como árvores ruins não podem dar bons frutos, ideologias maléficas, portadoras de visões distorcidas acerca da humanidade e da moralidade, não podem dar bons resultados; ao contrário, elas trazem prejuízos e levam ao caos social. Por esse motivo, devemos ter cautela e discernimento para não nos tornarmos presas de ideologias desvirtuadas, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo (Cl 2.8).
Conclusão
Conceitualmente, vimos que ideologia corresponde a um sistema específico de ideias, uma visão totalizante da vida. Enquanto tal, ela busca resolver os problemas sociais, econômicos e políticos do mundo, apresentando-se como uma ‘tábua de salvação’. Em certo sentido, todos os sistemas de ideias possuem uma dimensão religiosa, ao prometer ao ser humano libertação de certos males que afligem a sociedade. O que distingue uma ideologia da outra é a ênfase dada a algum aspecto ou elemento presente no mundo. Com efeito, o ponto comum a todas as ideologias é a veneração excessiva a algum aspecto da criação, o que faz surgir um tipo de idolatria” (Êx 20.3; Rm 1.25; 1Co 10.7). Geralmente, pensamos em idolatria exclusivamente como o culto de imagens e esculturas feitas por mãos humanas. Mas a idolatria envolve muito mais. É o pecado que tenta substituir o Deus verdadeiro por falsos deuses criados pelo homem, sejam eles físicos ou não, tanto em forma material quanto teórica (Sl 96.5). Em sentido mais amplo, portanto, “a idolatria em formas teóricas pode incluir as vãs filosofias dos homens, pois ela tira parte da glória de Deus (Rm 1.23) e confere honras divinas a outrem. Assim, o naturalismo, o humanismo e o racionalismo são tipos de idolatria 7” .

*Este subsídio foi adaptado de NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: Testemunhando numa Sociedade em Ruínas. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 13-26.


1 COLSON, C.; PEARCEY, N. E agora, como viveremos. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, p. 360.
2 KOYZIS, D. T. Visões e ilusões políticas: uma análise e crítica cristã das ideologias contemporâneas. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 17.
3 RAMOS, L. Os ídolos do nosso tempo: a cosmovisão cristã em um mundo de esquerdas e direitas. In: RAMOS, L; CAMARGO, M; AMORIM, R. Fé cristã e cultura contemporânea: cosmovisão cristã, igreja local e transformação integral. Viçosa/MG: Ultimato, 2009, p. 138.
4 PALMER, 2001, p. 26.
5 SOWELL, T. Conflito de visões: origens ideológicas das lutas políticas. São Paulo: É Realização, 2011, p. 20, 21.
6 WILLARD, 2001, p. 27.
7 PFEIFER; VOS; REA, 2000, p. 946.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma BuenoEditora responsável pela Revista Lições Bíblica Jovens
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Lição 2 - 4º Trimestre 2017 - A Salvação na Páscoa Judaica - Adultos.

Lição 2

                                     A Salvação na Páscoa Judaica
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
II – O CORDEIRO DA PÁSCOA
III – O SANGUE DO CORDEIRO
CONCLUSÃO
OBJETIVO GERAL 
Saber que libertação dos israelitas vislumbrava um plano divino maior: libertar e salvar a humanidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
I – Mostrar como se deu a instituição da Páscoa;
II – Explicar a importância e o significado do cordeiro da Páscoa;
III – Tratar a respeito da relevância e do significado do sangue do cordeiro.
PONTO CENTRALA libertação do povo israelita vislumbrava um plano divino maior para judeus e gentios.

A INSTITUIÇÃO DA PÁSCOA
Pastor Claiton Ivan Pommerening
Diante do clamor do povo escravizado, a reação de Deus foi libertar seu povo e conduzi-lo a uma nova terra, dando independência política, identidade nacional e liberdade para servirem ao verdadeiro e único Deus. Em seu grandioso poder, o Senhor ouviu “o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios escravizavam” (Êx 6.5) e lembrou-se da sua aliança com eles. O clamor do povo diante do sofrimento da escravidão chegou até Deus, e Ele enviou livramento a Israel. O Senhor libertou seu povo dos dois sentidos da escravidão: (1) a escravidão humana diante de outro povo e (2) a escravidão espiritual, que faz o ser humano adorar falsos deuses que dominam e cegam o entendimento das pessoas. O povo israelita experimentou a dominação, escravidão e humilhação por um período aproximado de 430 anos (Êx 12.40). Ser escravo no Antigo Oriente era ser dependente política, econômica e socialmente de outro povo. A religião que o povo escravo professava era a religião dos seus senhores; portanto, não existia uma dignidade nacional para o povo que era escravo. Em Cristo Jesus, somos igualmente livres da escravidão de servirmos falsos deuses e de associarmo-nos a ídolos e espíritos opressores das trevas (1 Co 10.20).

O nome hebraico para referir-se à Páscoa é Pesah, que pode significar pular, passar por cima, saltar por cima ou também passar de largo, no sentido de poupar a vida, pois o anjo destruidor passou de largo e poupou os primogênitos das casas onde fora aplicado o sangue nas ombreiras e na verga das portas (Êx 12.7). Essa determinação havia sido dada por Deus diante da teimosia de Faraó, para que o povo de Israel não fosse atingido pela última praga lançada sobre o Egito, que era a praga da morte dos primogênitos de homens e animais. Portanto, a mortandade não sobreviria à casa dos israelitas onde um cordeiro fosse sacrificado e seu sangue fosse aspergido nos locais indicados. Assim sendo, trata-se do misericordioso cuidado de Deus em preservar os filhos de Israel quando um poder destruidor “passou por cima” deles sem causar-lhes dano.
A morte dos primogênitos e a Páscoa representam a vitória do Deus verdadeiro sobre todas as divindades egípcias, algumas delas representadas nas pragas anteriores, pois tinham semelhanças na sua feição com esses animais e agora estavam religiosamente em desvantagem diante da soberania de Deus. Como os primogênitos de todos os animais morreram, também morreram os primogênitos dos touros (o deus touro egípcio chamava-se Ápis), que eram sagrados, e a morte dos primogênitos dos touros também foi um duro golpe no deus Osíris (representado pelo sol), o principal deus do panteão egípcio. O próprio Faraó era venerado como filho de Rá (outro nome para o sol). Assim, a morte do primogênito do próprio Faraó mostraria a impotência dos deuses egípcios, bem como a impotência de Faraó.

Na véspera da última praga sobre os egípcios, Deus mandou o povo preparar um cordeiro para ser sacrificado em cada família (Êx 12.3-6). Quando o Senhor passasse para ferir os primogênitos dos egípcios, o sangue sobre as portas seria o sinal de que lá estaria algum israelita e ninguém morreria naquela casa (Êx 12.13). Essa orientação protegeu os primogênitos israelitas da morte. Foi dessa forma que o sangue do cordeiro pascal tornou-se símbolo de proteção diante da morte. Igualmente, o sangue de Jesus como o verdadeiro cordeiro protege-nos da morte eterna, da maldição originada pelo pecado e da escravidão que o pecado gera na vida humana (1 Jo 1.7).

Além de os primogênitos dos israelitas não morrerem na noite deste sacrifício, a Páscoa também significa o livramento da escravidão do Egito, pois, diante da mortandade, o Faraó ordenou que o povo saísse do Egito, temendo maiores consequências. A Páscoa tornou-se o primeiro dia do ano religioso dos hebreus e também o começo de sua vida nacional. Ela ocorreu dia 14 do mês de Abibe (chamado de Nisã na história posterior de Israel), que pode corresponder aos nossos meses de março e abril.

A salvação dos primogênitos de Israel através do sangue de um animal e a morte dos primogênitos do Egito demonstra um paralelo do alcance da expiação de Cristo, que “é ilimitada, mas é limitada àqueles que creem verdadeiramente”; que “Ele é o salvador em potencial de todos os homens, mas efetivamente só dos crentes”.

Além do cordeiro da Páscoa de um ano, os elementos centrais dessa festa também eram o pão sem fermento, chamado de pão asmo — que representava a saída rápida, pois não havia tempo de deixar a massa crescer — e as ervas amargas que simbolizavam o tempo de amargura, sofrimento, opressão e dor da escravidão durante os 430 anos. Essa refeição deveria ser feita apressadamente, com as pessoas em pé, com vestimentas e sandálias nos pés, prontas para saírem e com um bordão (cajado) na mão, simbolizando a pressa com que saíram do Egito. Essa festa deveria ser celebrada continuamente para relembrar que Deus os havia libertado do Egito.

Mais tarde, a festa passou a ser celebrada de maneira mais alegre e, na primeira noite do Seder (ordem ou liturgia), a família israelita festejava a liberdade que Deus dera ao povo. Trata-se de uma festa parecida com o Natal, com a diferença de que o Seder tem uma longa e antiga liturgia acompanhada por vários rituais simbólicos importantes.3 No final, entoavam-se cânticos de alegria. O cântico final era alegre (Sl 136), uma alegria que expressava gratidão a Deus pelos seus feitos. Assim, somos desafiados a celebrar a nossa salvação em Cristo Jesus todos os dias com muita alegria, com cânticos de louvor e gratidão, tal como os judeus celebravam durante a sua páscoa. Jesus, na última Ceia com os discípulos, repartiu o pão e o vinho, o cálice da nova aliança e, depois de ter realizado a Ceia, cantou um hino (Mt 26.30).
Com a Páscoa, Deus dava início ao cumprimento da promessa da terra e da constituição de uma nação feita a Abraão (Gn 12.3). Israel estava sendo liberto do domínio de um povo e estava sendo levado em direção à sua própria terra para construir sua identidade. A Páscoa era o símbolo de que, agora, os israelitas não eram mais escravos condenados a viverem sem uma terra. Dessa vez, eles estavam sendo convocados por Deus a seguirem seu próprio caminho, serem uma verdadeira nação e servirem seu Deus e não mais correrem riscos de adorarem os deuses egípcios. De igual forma, a salvação em Cristo Jesus conduziu o ser humano a uma nova identidade e conduz a Igreja em direção a uma nova terra (a nova Jerusalém) onde veremos a plena glória de Deus. O Novo Testamento afirma que, mediante a salvação de Jesus, ganhamos uma nova identidade — a de sermos filhos de Deus (Gl 3.26; 1 Jo 3.2); temos uma nova vida — pois não somos nós que vivemos, mas é Cristo que vive em nós (Gl 2.20), e, igualmente, ganhamos a liberdade de servirmos ao verdadeiro Deus e anunciarmos as suas virtudes ao mundo (1 Pe 2.9-10).

A Páscoa representa a verdadeira libertação que uma nação pode experimentar: a liberdade espiritual para servir ao Criador (Êx 12.1-13.16). O último juízo sobre o Egito e a provisão do sacrifício pascal possibilitaram o livramento da escravidão e a peregrinação do povo para a Terra Prometida. Os israelitas passavam oito dias comendo pães sem fermento semelhantes ao matzá, isto é, fatias achatadas e crocantes de pães asmos insossos. Tudo em memória da grande fuga do Egito, tão rápida que não houve tempo para deixar o pão caseiro crescer (Êx 12.39-40).

A Páscoa judaica aponta e encontra seu propósito principal e seu fim (de finalidade e término) na vida, na morte e na ressurreição de Cristo. Assim, tanto a Páscoa quanto a Ceia do Senhor apontam para o mesmo simbolismo: o sacrifício de Cristo. Ambos apontam o antes e o depois do maior evento da história: a obra de Cristo.
Texto extraído do livro “A Obra de Salvação”, editada pela CPAD, 2017.

1 DUFFIELD, Guy P.; CLEAVE, Nathanaiel M. Van. Fundamentos da Teologia Pentecostal. Vol. 1. São Paulo: Quadrangular, 1991, p.259.
2 Quando entraram na Terra Prometida, a Páscoa sofreu algumas pequenas modificações em sua maneira de ser celebrada.
3 O ritual de tomar os quatro cálices de vinho foi um acréscimo posterior, cada um deles simbolizando o que estava escrito em Êx 6.6-7: “vos tirarei [...], vos livrarei [...], vos resgatarei [...],vos tomarei por meu povo”.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristão (CPAD)
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