quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Lição 4 - 4º Trimestre 2017 - Será que é? - Juniores.

Lição 4

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                Será que é? — Mateus 13.24-30.
4° Trimestre de 2017
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Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão a discernir a diferença entre aqueles que servem a Deus e os que não servem, porquanto a árvore se conhece pelos frutos (Lc 6.43,44). Na parábola do trigo e do joio é preciso entender o que Jesus quis ensinar aos seus discípulos quando afirmou que era necessário que ambas as sementes crescessem juntas.
Quando observamos as duas sementes podemos identificar que há várias semelhanças. As diferenças só podem ser notadas quando elas estão crescidas e amadurecidas. São aspectos da parábola que nos trazem muitas lições.

“A parábola do trigo e do joio salienta o fato de que há uma semeadura da má semente de Satanás paralela à da Palavra de Deus. O ‘campo’ é o mundo e a ‘boa semente’ são os fiéis do reino (v. 38). (1) O evangelho e os crentes verdadeiros serão plantados em todo o mundo (v. 38). Satanás também plantará os seus seguidores, ‘os filhos do Maligno’ (v. 38), entre o povo de Deus, para se contraporem à verdade divina (vv. 25, 38, 39). (2) A obra principal dos emissários de Satanás no reino dos céus na presente era é solapar a autoridade da Palavra de Deus (ver Gn 3.4), e promover a iniquidade e as falsas doutrinas (cf. At 20.29,30; 2 Ts 2.7,12). Cristo falou noutra ocasião, de um grande logro entre seu povo por causa desses que se apresentam como verdadeiro crentes, quando na realidade são falsos mestres (ver Mt 24.1). (3) Este fato da coexistência do povo de Satanás com o povo de Deus, na dimensão visível atual do reino dos céus (que é a igreja), terminará quando Deus destruir todos os ímpios, no fim da presente era (vv. 38-43). Para outras parábolas que enfatizam a atual condição da mistura de crentes e descrentes (ver Mt 22.1-14; 25.1-13,14-30; Lc 18.10-14)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1415).

É importante que seus alunos aprendam que há uma diferença notória entre aqueles que servem a Deus de todo o coração e os que não servem. Mostre aos seus alunos que o evangelho não é apenas ensino, mas, principalmente, um estilo de vida que louva e adora a Deus. Para que seus alunos aprendam a discernir melhor a diferença entre os que servem e os que não servem a Deus, sugerimos a seguinte atividade:

Prepare dois copos (é importante que os copos sejam transparentes de modo que seja possível identificar os elementos contidos neles), um deverá estar com água até a metade, no outro deve conter uma pequena porção de óleo. Derrame o óleo no copo com água e mexa com uma colher de modo que os elementos se misturem. Logo após isso seus alunos verão que a água e o óleo não se misturam, permanecendo o óleo na superfície da água. Esta dinâmica nos mostra que os verdadeiros filhos de Deus não permitem que o pecado domine suas vidas e permanecem puros na presença de Deus.
Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas lições da Revista Juniores. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 4 - 4º Trimestre 2017 - Enfrentando a Pressão - Pré Adolescentes.

Lição 4

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    Enfrentando a Pressão
4° Trimestre de 2017
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A lição de hoje encontra-se em: 1 Reis 12.1-24

Caro(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos aprenderão o que a Palavra de Deus ensina no tocante a lidar com as pressões. Obviamente ninguém se sente confortável quando está sendo pressionado por alguma circunstância ou por alguém. No caso dos seus alunos a situação acaba sendo um pouco mais difícil pelo fato deles ainda estarem aprendendo a lidar com as emoções.
Por conta disso, é tão importante que estudem a Palavra de Deus e aprendam a lidar com as frustrações, porquanto a vida cristã não é feita somente de vitórias, mas, também de muitas aflições (cf. Jo 16.33).
Há uma grande dificuldade que surge na mente de muitos pré-adolescentes pelo fato de serem criados em um ambiente onde há excesso de proteção. Muitos pais, por conta do controle demasiado ou mesmo preocupação com os filhos, acabam privando-os de passarem por alguma decepção ou frustração. Não sabem eles que, em vez de ajudá-los, estão prejudicando o amadurecimento de suas emoções. Crianças e adolescentes que não aprendem a lidar com as frustrações desde cedo acabam se tornando adultos sensíveis demais ou mesmo tímidos, despreparados para a vida. Estes, quando se deparam com algum infortúnio da vida ou quando não são reconhecidos por suas qualidades e habilidades, acabam entrando em depressão ou apresentam um comportamento agressivo para com os que estão ao seu redor.

O escritor aos Hebreus afirma que Deus nos corrige porque nos ama, porquanto, nos trata como filhos e não como bastardos (cf. Hb 12.5-8). A função da disciplina é fazer com que as pessoas se comportem de maneira adequada dentro de cada segmento onde está inserida, seja na escola, na empresa onde trabalha ou mesmo na igreja.
Este autor afirma ainda que os nossos pais nos corrigiam conforme o que bem lhes parecia a fim de que nos tornássemos pessoas de respeito e boa índole. Mas a disciplina do nosso Deus vai além, porquanto, seu intento é que tenhamos parte em sua santidade, isto é, plena comunhão com Ele (cf. 1 Pe 1.15,16). Deus sempre tem o melhor para cada um de nós e espera que entendamos o porquê dEle não nos conceder todas as bênçãos que pedimos ou almejamos. Além do mais, o tempo de Deus não é como o nosso tempo, Ele realiza o que quer e quando quer da Sua maneira.

O Senhor afirma em sua Palavra que Ele é quem sabe o que pensa a nosso respeito, pensamentos de paz e não de mal, para nos dar o fim que desejamos (cf. Is 29.11). Tais pensamentos de Deus a nosso respeito refletem aspectos da natureza divina pelos quais o Senhor se revela a nós, e que devemos conhecer, pois são fundamentais para que aprendamos a obedecê-Lo com total submissão. Dentre eles está a onisciência e presciência de Deus.
Saber que Deus conhece todas as nossas necessidades assim como o nosso futuro (se porventura fizermos escolhas erradas), nos leva a refletir que somente o Senhor sabe realmente o que é melhor para cada um de nós.

O exemplo da lição de hoje revela a história de um jovem que não soube lidar com a pressão de outros à sua volta. Roboão, filho de Salomão, não tinha seu coração perfeito para com Deus, e por que deu ouvidos aos maus conselhos de seus amigos o Senhor permitiu que ele sofresse com as consequências das suas escolhas erradas (cf. 1 Rs 12.1-24).

Converse com seus alunos a respeito da educação que receberam. Ensine que mesmo que seus pais não sejam cristãos (se for o caso) eles devem obedecê-los com a mesma disposição. Informe que a disciplina dos pais é o preparo para a vida. Mostre-lhes que é preciso aprender lidar com as pressões do mundo como os apelos para iniciar um namoro prematuro, frequentar certas festas, seguir modismos e outros. Somente conhecendo e aplicando a Palavra de Deus podemos distinguir a maneira correta como devemos nos comportar frente aos apelos do mundo.
Boa aula!
Por Thiago SantosEducação Cristã - Publicações CPAD
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Pré-Adolescentes. Nossos subsídios estarão à disposição toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não é uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

Lição 4 - 4º Trimestre 2017 - O Cristão Diante da Pobreza e da Desigualdade Social - Jovens.

Lição 4

                       O Cristão Diante da Pobreza e da Desigualdade Social
4° Trimestre de 2017
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INTRODUÇÃO
I - A ASCENSÃO ECONÔMICA E O CUIDADO COM O POBRE
II - JUSTIÇA SOCIAL E PROFETISMO
III - A POLÍTICA ECONÔMICA E A DESIGUALDADE SOCIAL NO BRASIL
CONCLUSÃO
Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivo central ajudar os jovens a refletirem a respeito da relação entre justiça social e profetismo bíblico. Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, leia o subsídio abaixo:
“Existem vários tipos de pobreza, mas o que temos em mente aqui é a pobreza no seu sentido material. Nesse aspecto, pobre é a pessoa cuja renda anual é insuficiente para arcar com as despesas básicas de sua família, vivendo abaixo da linha da pobreza. Esta é a pobreza extrema, a situação de miséria. O Banco Mundial estima que tal condição existe quando se recebe menos de US$ 1,9 dólares por dia. Mas a pobreza também pode se referir às pessoas de classe social inferior que, por causa da vulnerabilidade, sofrem vários tipos de opressão.

No Antigo Testamento, encontramos as palavras ãnî, ebyôn e rãs para se referir à pessoa pobre, fraca, necessitada ou desamparada em termos financeiros. O ãnî vive do ganho de cada dia e é socialmente indefeso, estando sujeito à opressão 1. Outra palavra empregada é dal, referindo-se a alguém empobrecido ou de meios reduzidos; descreve aqueles que são as contrapartes dos grandes (Lv 19.15; Am 2.7). Dal sugere algum tipo de aflição, ebyôn enfatiza necessidade e rãs indica destituição 2. Em o Novo Testamento, a palavra ptõchos tem o sentido amplo de pobre, miserável ou impotente (Mt 11.5; 26.9,11; Lc 23.1).

Como vimos no capítulo anterior, a raiz primária da escassez foi a maldição decretada por Deus no Éden. A pobreza, igualmente, veio à existência após este evento. Aaron Armstrong observa que ‘a Queda fez da pobreza a configuração padrão, uma atração gravitacional com a intenção de nos arrastar para baixo. Isso é assim não só porque agora é mais difícil produzir riqueza material, mas também porque a Queda provocou uma cascata constante de desafios relacionais, caracterizada por desculpas e transferência de culpa pelo nosso pecado, bem como por um desejo contínuo em cada um de atuar como Deus uns sobre os outros’ 3. Biblicamente, portanto, devemos compreender que vivemos em um mundo caído, e a pobreza, assim como a doença e a morte, resulta da rebelião do homem contra o Criador.

Uma vez que a Queda é a raiz mais profunda da pobreza, a sua causa primária, as demais causas responsáveis pela miséria e má distribuição de renda são simples galhos que surgem daquela raiz, as quais podemos chamar de fatores externos da pobreza. 
Existem vários fatores econômicos e sociais que podem levar alguém a essa condição, tais como opressão e sistema judiciário favorável aos poderosos (Lv 19.15), juros altos (Êx 22.25-27), salários baixos injustificáveis (Jr 22.13), dívidas (2Rs 4.7; Pv 22.26), falta de emprego, política econômica inadequada e até mesmo preguiça (Pv 19.15; Ec 10.18).
A permanência da pobreza
Em decorrência desses fatores, a Bíblia declara a constância da pobreza sobre a face da terra (Mc 14.7). Contudo, longe de indicar uma postura de conformismo e indiferença, e servir como desculpa contra a ação social, tal afirmação tem o propósito de nos conduzir ao cuidado permanente dos necessitados, enquanto eles existirem (Rm 15.25, 26; Gl 2.10; 1Jo 3.17).

É preciso observar o contexto em que tal afirmação foi dita pelo Senhor Jesus (Mc 14.7). Os discípulos estavam repreendendo a mulher que havia acabado de despejar um vaso de alabastro repleto de unguento nos pés do Mestre, como sinal de adoração. Para eles, tal ação era um verdadeiro desperdício. Na opinião dos discípulos, a mulher deveria vender o unguento e distribuir o dinheiro entre os pobres. Jesus, então, afirma: “Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. Porque sempre tendes os pobres convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes” (Mc 14.6,7).
O que Jesus está afirmando é que aquela era uma oportunidade única, momentânea, que a mulher não poderia deixar passar. Enquanto o cuidado com os pobres poderia ser realizado a qualquer momento, ante a permanência da pobreza (cf Dt 15.11). Adolf Pohl capta o ensino subjacente da afirmação de Cristo ao dizer: “Para fazer o bem não é preciso só ter dinheiro, mas também o tempo e a oportunidade certa. O bem não se pode fazer seguindo um princípio rígido, mas submetendo-se ao tempo e ao plano de Deus” 4.
O pobre e o amor ao próximo
Portanto, Jesus não estava a menosprezar o cuidado com os pobres, tanto que destaca que os discípulos poderiam fazer-lhes o bem quando quisessem. Afinal, o amor pelo pobre e o cuidado pelos vulneráveis foram dimensões importantes do ministério terreno de Cristo, tendo Ele próprio estabelecido o mandamento de amarmos o próximo como a nós mesmos (Mt 22.39).

Os evangelhos retratam com fidelidade que Jesus de fato conviveu com os carentes. Ele andou entre os pobres e marginalizados (Mt 9.13). Anunciou a chegada do Reino, efetuou milagres e ensinou o plano de Deus aos menos favorecidos. Incitou os seus discípulos a ajudarem os pobres, ao mesmo tempo em que elogiava a generosidade dos menos afortunados (Mc 12.42,43). Em Lucas 14 vemos o Nazareno aconselhando as pessoas a abrirem suas casas e carteiras aos pobres, aos cegos e aos aleijados. Quando deres um jantar, disse o Mestre, não convides teus amigos, nem teus irmãos, tem teus parentes, nem os vizinhos ricos, para que não aconteça que eles também te convidem, e recebas isso como retribuição. Mas, quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos (Lc 14.12,13).
Segundo Timothy Keller, o conselho de Jesus parecia mais um suicídio econômico. Pois ele estava mandando que os discípulos fizessem amizade não com as pessoas da classe alta, as quais poderiam trazer-lhes benefícios, e sim com os pobres, que não poderiam retribuir a mesma gentileza. Em outras palavras, afirma Keller, “Ele está dizendo que devemos gastar muito mais dinheiro e bens com os pobres do que com nosso próprio divertimento, seja em férias, seja em restaurantes, seja em reuniões com gente importante”5.

Ao interpretamos tais palavras, não é adequado olharmos para o povo daquela época como se tivessem sido uma massa homogênea que vivia apenas da religião 6, como bem lembrou David Fiensy ao citar H. Kreissing. De acordo com Fiensy, é necessário apreciar a história bíblica, nesse caso o Novo Testamento, também pelo prisma socioeconômico. Nesse aspecto, é importante ter em conta que Jesus viveu em condições típicas das antigas sociedades agrárias e interagiu com diversas classes econômicas. Fiensy rememora que as parábolas de Cristo “não eram apenas imbuídas de ideias teológicas, mas também de conteúdo econômico. Seu estilo de vida não refletia simplesmente as necessidades da pregação itinerante; resultou também de escolhas socioeconômicas conscientes” 7.

De Gênesis a Apocalipse é nítida a preocupação de Deus com as pessoas carentes e necessitadas, que se encontram em situação de opressão e desigualdade:
  • Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito. (Pv 22.22)
  • O que dá ao pobre não terá necessidade, mas o que esconde os seus olhos terá muitas maldições. (Pv 28.27)
  •  Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício. (Pv 19.17)
  •  O que oprime o pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o. (Pv 14.31)
  •  Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda. (Êx 23.6).
  •  Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam? (Tg 2.5)
  •  Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. (1Jo 3.17,18)
Essa última passagem bíblica é contundente. A pergunta do apóstolo João nos leva a perceber que a ajuda ao necessitado é um teste da genuína fé cristã. Como podemos dizer que temos o amor de Deus em nossas vidas se, tendo condições, não ajudamos aqueles que precisam? João afirma, então, que não podemos amar de palavras, mas por obras e em verdade.

A declaração do apóstolo é importante para desfazer certa desconfiança evangélica em torno da palavra “obras”. Isso se deve em grande medida à interpretação equivocada de Gálatas 2.16: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada”. Obviamente, nenhuma pessoa é salva pelas obras da Lei, afinal, pela graça somos salvos, por meio da fé (Ef. 2.8). Contudo, é crucial perceber que Paulo está se referido às obras da Lei, e não às obras de caridade. Tanto uma quanto outra não são capazes de levar o homem a se restabelecer espiritualmente diante de Deus. Todavia, as obras de caridade refletem os frutos da salvação. Em outras palavras: a fé se manifesta em obras. Por esse motivo a declaração de Tiago: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma” (Tg 2.17). A esse respeito, Alexandre Coelho afirma: “A fé sem obras é igualmente passível de ser extinta, de ser apenas um movimento intelectual. Pode haver teologia, mas sem prática da fé cristã demonstrada nas obras, a teologia será apenas um pensamento distante, mesmo que ortodoxo 8.
Apesar do cuidado com o pobre, não encontramos nas Escrituras respaldo para a Teologia da Libertação, corrente teológica de origem católica que centraliza na pobreza a ênfase do Evangelho, e interpreta as Escrituras com base no sofrimento do oprimido. Trata-se de uma doutrina revolucionária e humanista que interpreta as Escrituras a partir da ideologia marxista, dando ênfase exagerada à justiça social. Tal teologia não coaduna com perspectiva da ortodoxia cristã, uma vez que compreende o Reino de Deus como sendo um governo eminentemente político no tempo atual, que deve ser conquistado por meio da luta dos pobres contra a opressão. 
A Teologia da Libertação trata o pecado em termos de coletividade, e não como rebelião individual. A mensagem básica dos seus defensores “é a condenação dos ricos e dos opressores e a libertação dos pobres e dos oprimidos”, com se estes não pudessem pecar, contrariando assim o princípio bíblico da universalidade do pecado (Rm 3.23; 5.12).

Se a pobreza não é por si só uma virtude espiritual, como sinal de ausência de pecado, a riqueza também não corporifica em si a iniquidade. Ainda que sejamos advertidos para não ajuntarmos tesouros na terra (Mt 6.19), e também sobre os perigos do amor ao dinheiro (1Tm 6.7-10), não se pressupõe que os ricos tenham conquistado sua riqueza por meio desonesto.

Tanto o rico quanto o pobre carecem da graça de Deus (Pv 22.2), e devem igualmente ser tratados com equidade (Êx 23.3,6). Não obstante, os pobres precisam de maior proteção, porquanto se encontram em situação de maior vulnerabilidade econômica. Daí porque as Escrituras vão reiteradamente alertar para os perigos da opressão sobre aqueles que se encontram em situação de pobreza e contra a injustiça.
JUSTIÇA SOCIAL E O PROFETISMO
No Antigo Testamento, justiça — ao lado da Lei — é um dos temas centrais no relacionamento entre Jeová e seu povo, e significa de forma geral a virtude pela qual se age com retidão, justeza e integridade, de acordo com o padrão divino (Êx 9.27). Aqueles que assim procedem são chamados de justos (Jó 22.19, Sl 1.6; 14.5). Um dos termos hebraicos usados para justiça, sedhaqah, “descreve a postura e as ações que Deus possui e que espera que seu povo também preserve. Ele é inequivocamente justo; a justiça é inteiramente sua prerrogativa. Seu povo deve semear justiça e, como recompensa, receberá justiça (Os 10.12). Ele trata com seu povo segundo a irrepreensibilidade que eles demonstram (2Sm 22.21; Ez 3.20)”9. O termo refere-se ainda à punição do erro e à condição daqueles que foram justificados, isto é, considerados inocentes (Jó 11.2; Is 50.8).

Além desse aspecto, a justiça para Israel também possuía um aspecto social, envolvendo o cuidado com os pobres e vulneráveis (Mq 6.8; Zc 7.9; Sl 146.7). Nessas passagens bíblicas, justiça (hb. mishpat) denota a necessidade de tratamento igualitário aos menos afortunados, aos órfãos, às viúvas e aos estrangeiros (Jr 22.3). Enquanto povo escolhido, Israel deveria implantar uma cultura de justiça e paz, agindo com generosidade em relação ao próximo.

Em termos bíblicos, portanto, a justiça social parte do pressuposto que todas as pessoas devem ser tratadas com igual respeito e dignidade, observadas as suas diferenças. Nesse sentido, afirma-se que justiça é tratar de maneira igual os iguais e de modo desigual os desiguais, na medida de duas desigualdades. Uma vez que o homem foi criado à imagem de Deus (Gn 1.26), a injustiça (Sl 92.15) e a acepção de pessoas (Rm 2.11) são rejeitadas por Ele.

Por esse motivo, Timothy Keller chama de justiça generosa a justiça que nasce da graça de Deus. Fazer justiça, diz ele, “inclui não apenas o conserto do que está errado, mas também generosidade e interesse social, especialmente em relação aos pobres e vulneráveis. Esse tipo de vida reflete o caráter de Deus”10.
Profetizado contra as injustiças
Vemos o interesse de Deus com a implantação da justiça por meio das mensagens proféticas do Antigo Testamento. Isaías bradou contra os príncipes da sua época por não fazerem justiça ao órfão e não se importarem com a causa das viúvas (Is 1.23). Obedecendo a ordem de Deus, Jeremias disse para o rei de Judá exercer o juízo e a justiça, livrar o espoliado da mão do opressor; não oprimir ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva (Jr 22.3). Cheio do poder do Espírito do Senhor Miquéias alçou a voz contra a corrupção dos poderosos e a subjugação do povo (Mq 3). Zacarias disse para o povo mostrar piedade e misericórdia para com os vulneráveis (Zc 7.9). Em um contexto difícil, Amós condenou o desprezo e a opressão dos ricos em relação aos pobres, que eram pisados (Am 5.11) e vendidos ao preço de sandálias (2.6). Contra essa situação desumana e degradante, o profeta saiu em defesa das pessoas carentes (4.2).

Como vemos, a função profética sobrepuja a tarefa de transmitir mensagens de bênçãos da parte de Deus. Ela envolve também a denúncia do erro e a exortação contra as injustiças. Em outras palavras, o profetismo bíblico é abrangente, pois compreende, além do aspecto eminentemente religioso, as esferas econômicas e política.
Conclusão
A igreja cristã brasileira tem diante de si um enorme desafio social. Afinal, o país em que vivemos é marcado pela desigualdade social. Enquanto existe enorme concentração de renda entre as pessoas mais ricas, milhares de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza, em condições de miséria. Apesar dos avanços nas últimas décadas, o Brasil ainda é um país que apresenta diferença abissal entre ricos e pobres.

Vários fatores são responsáveis pela desigualdade social, um deles é a adoção de visões econômicas distorcidas. O termo economia origina-se das palavras gregas oikos (casa) e nomos (normas). Na Grécia antiga, Economia significava a arte de bem administrar o lar, levando-se em conta a renda familiar e os gastos efetuados durante um período. Modernamente, define-se Economia como a ciência que estuda o emprego de recursos escassos, entre usos alternativos, com o fim de obter os melhores resultados, seja na produção de bens ou na prestação de serviços 11. Em outras palavras, trata-se da “ciência humana que analisa os comportamentos individuais (micro) e coletivos (macro) na medida em que estes últimos se defrontam com o problema da escassez, da falta e, da frustração humana”12.

É papel da política econômica de uma nação avaliar os fatores que provocam as distorções sociais, e criar leis e mecanismos que possibilitem uma sociedade mais produtiva e justa. A economia, portanto, é um elemento importante para a vida das pessoas e das instituições públicas. Por essa razão, considerando que os princípios que norteiam a economia são vitais para o desenvolvimento sustentável da comunidade, adotar uma visão econômica coerente e que considere adequadamente a natureza humana (especialmente o seu estado decaído) é essencial para a redução da pobreza. 
R. W. Mackey explica que, além da eficiência produtiva, por meio do equilíbrio dos fatores de produção (território, trabalho e equipamento), ‘uma economia equilibrada produz emprego para todos aqueles que necessitam trabalhar e oferece treinamento adequado para desempenhar a contento a sua função’ 13 . Tal aspecto é importante, afinal, a melhor maneira de reduzir a pobreza e a desigualdade social é tratando das raízes sociais e econômicas do problema. A cultura de ajuda ao necessitado, embora tenha a sua importância, pode perpetuar a condição da pobreza, enquanto a adoção de uma política econômica adequada pode estancar o problema na sua raiz”.
*Este subsídio foi adaptado de NASCIMENTO, Valmir. Seguidores de Cristo: Testemunhando numa Sociedade em Ruínas. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017, pp. 50-58.
Que Deus o(a) abençoe.
Telma Bueno
Editora Responsável pela Revista Lições Bíblicas Jovens

1 VINE. W. E.; UNGER, M. F.; WHITE JR.; W. Dicionário Vine: o significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 232.
2 VINE; UNGER; WHITE JR., p. 233.
3 ARMSTRONG, 2015, p. 31-32.
4 POHL, A. O Evangelho de Marcos: Rio de Janeiro: Editora Esperança, 1998, p. 332.
5 KELLER, T. Justiça Generosa: a graça de Deus e a justiça social. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 64.
FIENSY, D. A. Christian Origins and the Ancient Economy. Oregon: Cascade Books, 2014, p. 5.
7 FIENSY, 2014, p. 6.
8 COELHO, A.; DANIEL, S. Fé e obras: ensinos de Tiago para uma vida crista autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014, p. 92.
9 BENTHO, E. C. (Coord.). Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. 3a ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013, 1883.
10 KELLER, 2006, p. 36.
11RAMBALDUCCI, M. Fundamentos da economia. Disponível em http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/nilson/materiais/FUNDAMENTOS_DE_ECONOMIA.pdf. Acesso em 13/ago/2012.
12 VERVIER, J. Economia e ética: uma reflexão sobre as quatro últimas décadas no Brasil. Revista Eclesiástica Brasileira, número 247. 2002, p. 605.
13 MACARTHUR, 2005, p. 471.
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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Lição 4 - 4º Trimestre 2017 - Salvação - o Amor e a Misericórdia de Deus - Adultos.

Lição 4

                         Salvação - o Amor e a Misericórdia de Deus
4° Trimestre de 2017
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ESBOÇO DA LIÇÃOINTRODUÇÃO
I – O MARAVILHOSO AMOR DE DEUS
II – UM DEUS MISERICORDIOSO
III – AMOR, BONDADE E COMPAIXÃO NA VIDA DO SALVO
CONCLUSÃO

OBJETIVO GERAL 
Mostrar que a salvação é resultado do amor misericordioso de Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
I – Apresentar o maravilhoso amor de Deus;
II – Explicar a misericórdia de Deus no plano da salvação;
III – Analisar o amor, a bondade e a compaixão na vida do salvo.
PONTO CENTRALA salvação é resultado do amor e da misericórdia de Deus.

          Prezado(o) professor(a), o amor e a misericórdia de Deus, por si só, são temas que poderiam ser tratados em separado, ou seja, um por lição. Como aprendemos ao estudar os atributos de Deus, o amor e a misericórdia podem ser classificados nos atributos denominados de comunicáveis ao ser humano − o que significa que a Bíblia revela atributos de Deus que não podem ser manifestar na pessoa (atributos incomunicáveis) −, ou seja, atributos que podem ser manifestos na vida do ser humano. Nessa categoria, além da bondade, da justiça, da verdade, o amor e misericórdia são atributos que os seres humanos podem manifestar em vida.O plano de salvação de Deus tem como fundamento o seu amor e misericórdia.
        Amor. A Bíblia declara que o próprio Deus é amor (1Jo 4.8,16). Isso significa que o amor é essência de Deus, a moral de o seu próprio ser. Ele justificou isso ao oferecer o seu Filho para nos salvar (Jo 3.16). Só o amor de Deus justifica seu caráter compassivo. Infelizmente, nossa sociedade está acostumada com a perspectiva fantasiosa do amor, pois este nos moldes modernos, na maioria das vezes, está baseado em palavras, subjetividades e romantismos baratos. Entretanto, o amor que se revela nas Escrituras Sagradas demonstra ação, atos de doar-se ou doar alguma coisa. É isso que caracteriza o amor de Deus. Por isso, encontramos nas Bíblias, principalmente nas antigas, o termo “caridade” no lugar do “amor”. Diferentemente de nossa cultura, na Bíblia, o amor é inimaginável sem o sê-lo por uma ação concreta. A prova do amor de Deus para com a humanidade foi o ato de enviar o seu único Filho para nos salvar.
        Misericórdia. No Antigo Testamento, de acordo com os termos hebraicos rehem e hesed, a palavra misericórdia pode significar “compaixão materna”, “mútua obrigação ou solidariedade”. Já em o Novo Testamento, a palavra tem a conotação de piedade e compaixão, bem como pode expressar a ideia de “companheirismo em meio ao sofrimento”. Os textos de Lucas 10.37; Hebreus 4.16; Filipenses 2.1; Colossenses 3.12;Hebreus 10.28 ilustram respectivamente essas conotações e ideias. Logo, a salvação que o Deus Pai proveu a todos os seres humanos por meio de seu Filho, Jesus Cristo, é a prova cabal do amor e misericórdia de um Deus solidário ao ser humano, da pessoa que se arrepende de seus pecados para encontrar uma novidade de vida. Assim, vemos que a misericórdia de Deus dura para sempre!
Texto extraído da “Revista Ensinador Cristão”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Redator do Setor de Educação Cristão (CPAD)
Prezado professor, aqui você pode contar com mais um recurso no preparo de suas Lições Bíblicas de Adultos. Nossos subsídios estarão disponíveis toda semana. Porém, é importante ressaltar que os subsídios são mais um recurso para ajudá-lo na sua tarefa de ensinar a Palavra de Deus. Eles não vão esgotar todo o assunto e não se trata de uma nova lição (uma lição extra). Você não pode substituir o seu estudo pessoal e o seu plano de aula, pois o nosso objetivo é fazer um resumo das lições. Sabemos que ensinar não é uma tarefa fácil, pois exige dedicação, estudo, planejamento e reflexão, por isso, estamos preparando esse material com o objetivo de ajudá-lo.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - Miriã e suas amigas Louvam a Deus - Maternal.

Lição 3

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                Miriã e suas amigas louvam a Deus

4° Trimestre de 2017
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Objetivo da lição: Conscientizar a criança de que o louvor a Deus deve ser feito com alegria e pode ser expresso em todo o tempo.
Para guardar no coração: 
“Louvem a Deus, o Senhor, com danças e, em seu louvor, toquem pandeiros [...]” (Salmos 149.3).
Subsídio Professor
De Gênesis a Apocalipse, a Bíblia conclama o povo de Deus a louvá-lo. E o Salmo 149.6 exige que em nossas gargantas estejam sempre os altos louvores de Deus.

Os motivos para louvarmos ao Senhor são inúmeros e acham-se registrados em sua Palavra. ‘Uma das evidentes razões vem do esplendor, glória e majestade do nosso Deus, aquEle que criou os céus e a terra (96.4-6; 145.3; 148.13), aquEle a quem devemos exaltar na sua santidade (99.3; Is 6.3). A nossa experiência dos atos poderosos de Deus, especialmente dos seus atos de salvação e de redenção, é uma razão extraordinária para louvarmos ao seu nome (96.1-3; 106.1,2; 148.14; 150.2; Lc 1.68-75; 2.14, 20). Louvamos a Deus pela sua misericórdia, graça e amor imutáveis (57.9, 10; 89.1,2; 117; 145.8-10; Ef 1.6). Também devemos louvar a Deus por todos os seus atos de livramento em nossa vida, e cura de enfermidades (9.1-5; 40.1-3; 59.16; 124; Jr 20.13; Lc 13.13; At 3.7-9). Finalmente, o cuidado providente de Deus para conosco, dia após dia, tanto material como espiritualmente, é uma grandiosa razão para louvarmos e bendizermos o seu nome’ (Bíblia de Estudos Pentecostal).

E como não louvamos a Deus somente com a voz, mas com todo o nosso ser, o nosso pensar, sentir e agir, faça de seu trabalho com os pequeninos um altíssimo louvor a Deus!

Oficina de Ideias 1
Como um pandeiro de chapinhas seria difícil de confeccionar, as crianças poderão fazer um chocalho. É só pôr um punhado de arroz dentro de um copo descartável, e debruçar sobre ele outro copo igual. Uma as bordas dos copos com fita crepe, dando umas duas voltas, e está pronto. Poderão enfeitá-lo colando figuras, ou desenhando neles com cola colorida.

Diga-lhes que Miriam louvou a Deus pela vitória, tocando um pandeiro, mas elas o louvarão com um chocalho. Deus ficará contente da mesma forma, se elas o louvarem com o coraçãozinho.

Oficina de Ideias 2
Estenda no chão dois lençóis (ou plásticos) azuis, unidos um ao outro. As crianças farão a ‘Travessia do Mar Vermelho’. Um menino usará um cabo de vassoura como cajado, e fingirá ser Moisés, estendendo-o sobre o mar. Você e seus ajudantes puxarão as abas dos lençóis, ‘abrindo’ o mar. As crianças passarão entre os dois lençóis, cantando, tocando os chocalhos que fizeram, e louvando a Deus.

Até Logo
Depois de repetir o versículo e o cântico do dia, encerre a aula com uma oração. Recomende às crianças que peçam aos pais para lerem a história de Miriã que se encontra em Êxodo 15.20,21.
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!

*Este subsídio foi extraído de Lições Bíblicas do Maternal Mestre 7/8, Marta Doreto, CPAD.
Telma BuenoEditora Responsável pela Revista Maternal da CPAD
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Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - O Livro de Deus Dura para Sempre - Jardim de Infância.

Lição 3

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                     O Livro de Deus Dura para Sempre
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Conscientizar a criança de que a Palavra de Deus não pode ser destruída, pois é eterna.
É HORA DO VERSÍCULO: “[...] A Palavra do Senhor dura para sempre” (1 Pedro 1.25).

A Criança do Jardim de Infância
“Duas características espirituais importantes da criança do jardim: Desenvolvem uma consciência sensível. Quando ensinadas a respeito do pecado, inquietam-se com ele e temem ofender a Deus, pois desejam agradá-lo em tudo. O professor deve ensinar sobre o perdão divino e as maneiras de se agradar ao Papai do Céu.
Aceitam a Jesus como Salvador pessoal. Procure sempre introduzir na lição o ensino sobre o pecado, que nos separa de Deus, e o meio que Ele providenciou para nos salvar do pecado e unir-nos a Si: a morte e a ressurreição de seu Filho Jesus. Em seguida, faça o apelo” (Marta Doreto).
Subsídio Professor
“Anos antes, ao ouvir a leitura do livro da Lei encontrado durante a reforma do Templo, o rei Josias rasgara as vestes em sinal de arrependimento, e promovera em Israel um retorno à santa Lei (2 Rs 22.11-23.25). Mas Jeoaquim, seu filho, preferiu cortar o livro profético de Jeremias e atirá-lo ao fogo. Irritado com as profecias condenatórias, esse rei, que esperava palavras mais otimistas, ainda que falsas, tentou, com esse gesto, apagar e anular a mensagem do Senhor. Vã tentativa! A palavra proferida por Deus é infalível, e sempre haverá de cumprir o seu propósito, seja concedendo vida a quem a recebe, ou condenado quem a rejeita. Mas a passagem serve de alerta aos professores de crianças. Ao transmitir aos pequeninos os ensinamentos divinos, esteja ciente de que o Inimigo tudo fará, ao longo de suas vidas, para anular em seus corações e mentes a Palavra semeada. Se ele pudesse, cortá-la-ia com o canivete da perversidade e a atiraria ao fogo das provações, buscando destruí-la. Empenhe-se, portanto, em não apenas ensinar ao intelecto de seus alunos, mas em plantar bem fundo em suas almas a Palavra do Senhor. Isto se consegue com dedicação de tempo e talento ao preparo das aulas, e com oração e jejum” (Marta Doreto).
Oficina de Ideias
“Corte vários palitos de churrasco ao meio (se for do tipo pontiagudo, elimine a ponta para evitar acidentes). Dê a cada aluno dois palitos e uma tira de papel ofício de 18 x 5 cm, com o versículo escrito nela. Mostre-lhes como colar as extremidades, uma em cada ‘cabinho’, e depois enrolar, fazendo o ‘rolo’ (Marta Doreto).

 Até Logo
“Pergunte quem deseja recitar sozinho o versículo aprendido no início da aula. Dê um pirulito a cada criança que o recitar. A primeira que se dispuser a fazê-lo ganhará, além do pirulito, outro brinde (lápis, adesivo, etc)” (Marta Doreto).
Deus abençoe a sua aula e os seus alunos!
Verônica Araujo
Editora Responsável pela Revista Jardim de Infância da CPAD
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Lição 3 - 4º Trimestre 2017 - O Erro de Saul - Primários.

Primários

Lição 3

                                     O Erro de Saul
4° Trimestre de 2017
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OBJETIVO: Que os alunos compreendam que não devemos nos precipitar (agir sem pensar).
PONTO CENTRAL: O precipitado prejudica a si e aos outros.
MEMÓRIA EM AÇÃO: “Agir sem pensar não é bom; quem se apressa erra o caminho” (Pv 19.2)

    Querido(a) professor(a), na próxima aula explicaremos aos pequeninos o conceito de precipitação e pecado, ambos determinantes para toda a vida. Ao explicá-los é muito importante utilizar exemplos práticos de suas rotinas que ilustrem o que estas palavras significam.

    Diferente dos adultos, as crianças ainda não são capazes de reconhecer seus medos e ansiedade como exagerados ou irracionais dosar seus impulsos e espontaneidade. Elas ainda estão desenvolvendo a capacidade de esperar e de ponderar antes de agirem. Por isso mesmo esta conversa é tão importante.

   Após a lição, sugerimos que você utilize os visuais desta e da aula anterior para que de forma lúdica exemplifiquemos que a pressa pode causar grandes erros. Posicione cada visual em ordem diferente e um aluno por vez terá a chance de olhar as figuras, muito rapidamente, por apenas alguns segundos, antes que você as embaralhe. Em seguida, o aluno terá que posicioná-las na ordem exata que viram apressadamente. Conforme eles errarem as posições, explique que precisamos refletir por mais tempo para tomarmos decisões assertivas. Em seguida, vá permitindo que eles tenham mais tempo para olharem e memorizarem as posições até que acertem a ordem exposta inicialmente.


O significado de pecado. Há quem afirme que o pecado é algo fragmentado. Ele acontece acidentalmente. Com efeito, porém, a realidade das Escrituras aponta outro ensino com respeito ao pecado. Ele surgiu no universo e depois no mundo humano, através da desobediência. O Diabo não foi enganado quando cometeu o primeiro pecado. Da mesma forma Adão não foi enganado (1 Tm 2.14). Tanto o Diabo como Adão pecaram de olhos abertos. De igual modo, o pecado não é apenas um ato de debilidade ou fraqueza, por que ele foi concebido por seres fortes e capazes (Ez 28.12-16; 2 Pe 2.4). O pecado em qualquer sentido – pensado, planejado e praticado – fere a santidade de Deus [...]

Definição da natureza do pecado. Por natureza, o pecado, segundo se diz, se entende como sendo “qualquer falta que fere a santidade de Deus”, quem em ato, atitude, estado, ou natureza. As Escrituras põem em relevo dois pontos principais ou qualidades morais: a santidade e seu antagonista, o pecado. Pode-se dizer que, na esfera moral, o primeiro corresponde ao Bem e o segundo ao Mal. Todos os demais princípios e qualidades morais podem ser classificados de maneira a se identificar com um desses dois grupos. E por isso mesmo o pecado, como sua “antítese”, recebe na Bíblia atenção ampla e adequada. Em seu escopo geral, sem nenhuma exceção, as Escrituras descrevem o pecado como sendo de natureza má em todos os seus aspectos, e como algo áspero, mau e nocivo. (PEDRO, Severino. A Doutrina do Pecado. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 12,18)
    O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata SantosEditora Responsável pela Revista Primários da CPAD
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